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dos capitalistas e dos comunistas eram inconciliáveis por natureza. E a guerra era
improvável porque o poder de destruição das superpotências era tão grande que um
confronto generalizado seria com certeza, o último.
Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram
implantar noutros países os seus sistemas políticos e económicos.
A Europa foi o “palco” da guerra fria e a Alemanha foi o símbolo, uma vez
que esta foi divida em dois estados que pertenciam a blocos diferentes, nem a
cidade de Berlim escapou à fragmentação. No final da década de 1940 é levantado
Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra
socialista. É a vergonhosa “cortina de ferro”.
A Europa ficou divida em blocos antagónicos: o Ocidental e o de Leste.
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objectivo era defender os
interesses militares dos países membros:
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços
espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objectivos significativos nesta área. Isso
ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objectivo de mostrar
para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o
foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos
depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a
lua, com a missão espacial norte-americana.
Após a forte tensão do inicio da Guerra Fria, com a desenfreada corrida nuclear,
os “dois grandes” temiam-se mutuamente, pelo que se instaurou uma falsa trégua –
Coexistência Pacífica: os EUA e a URSS resignavam-se a viver um com o outro, tendo
sido levadas a cabo várias cimeiras.