Introdução
De acordo com Lima et al (2013), O HIV pode ser transmitido por via sexual, sanguínea,
transmissão vertical, aleitamento materno, pérfuro-cortantes, transfusão sanguínea, agulhas
injectáveis que estão contaminados pelo vírus. Existem formas de prevenção contra essa
infecção, que são uso de preservativos, uso de agulhas descartáveis, exames periódicos entre
parceiros sexuais para saber se há contaminação, se houver, começar com o uso de medicamentos
que farão com que a actividade do vírus no corpo humano diminua, fazendo com que os danos ao
sistema imunológico diminuam também.
Comorbidades e co-infecções são comuns em indivíduos que possuem o vírus HIV, chamadas de
doenças oportunistas. Por razão dessas doenças faz-se necessário o uso de terapias anti-retrovirais
para poder combater a disseminação do vírus pelo organismo, podendo assim diminuir o índice
de doenças oportunistas como Tuberculose, Hepatite C, doenças sexualmente transmissíveis e
alterações em dados laboratoriais (Righetto, 2014).
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Para a realização do trabalho foi aplicado o método de consulta bibliográfica, e quanto a
organização o trabalho apresenta a seguinte estrutura: capa, contracapa, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
Doenças oportunistas são infecções que acometem organismo humano devido à alguma falha no
sistema imunológico, sistema este que é responsável por liberar células de defesa que irão
combater antígenos, ou seja, destruir algum corpo estranho que se adentrar ao corpo humano que
não faça parte do mesmo, necessitando assim de ser expulso do local que ele estiver. Com a falha
do sistema imunológico as infecções são favorecidas, pelo fato de não haver células capazes de
destruir antígenos das diferentes doenças oportunistas, por estas estarem infectadas pelo vírus
HIV e serem destruídas (Camargo; Miranda & Bonafé, 2013 apud Santana et al, 2019).
Diversas são as doenças oportunistas encontradas em indivíduos com HIV, sendo as principais
dessas doenças a Tuberculose, a Criptococose, a Hepatite C, e entre outras e doenças sexualmente
transmissíveis como principalmente a sífilis, HPV e a herpes genital (Righetto, 2014).
1.1. Tuberculose
O M. tuberculosis penetra nos macrófagos e faz a sua replicação, proliferando nos alvéolos
pulmonares e espaços aéreos, podem também migrar para ossos, o que resulta em bacteremia.
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As primeiras células infectadas são os macrófagos, onde os bacilos se multiplicam
incontrolavelmente, já que a resposta celular é dada tardiamente para os macrófagos conterem a
proliferação da bactéria. São formados os granulomas, que irão restringir o crescimento do
microorganismo. Como os macrófagos irão destruir os bacilos, ocorre também a destruição
tecidual onde os mesmos se encontram. (McADAM & Sharpe, 2010 apud Santana et al, 2019).
Quadro clinico
Tuberculose primária é aquela que os indivíduos não tiveram contacto com a bactéria,
onde irão atingir os alvéolos ocasionando um processo inflamatório. Após o processo
inflamatório se a infecção persistir, ocorrerá a formação do granuloma, que onde os
macrófagos se aglomeram ao redor dos bacilos transformando-os em células epitelióides
que se agrupam originando células gigantes multinucleadas que é o granuloma (Bombarda
et al, 2001 apud Santana et al, 2019).
Sintomas: a febre é um achado frequente (cerca de 70% dos casos), acompanhado de tosse
produtiva, perda ponderal e dor pleurítica.
Sintomas:
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Diagnóstico
Uma vez que se trata da principal causa de óbito por doença infecciosa em PVHA, a tuberculose
deve ser pesquisada em todas as consultas, mediante o questionamento sobre a presença de
sintomas como tosse, febre, emagrecimento e/ou sudorese nocturna. A presença de qualquer um
dos sintomas citados deve desencadear a investigação da TB (OMS).
As hemoculturas para micobácterias e fungos devem ser realizadas como parte da rotina de
investigação, bem como a punção aspirativa e a biopsia de medula óssea, nos casos de suspeita de
TB disseminada.
Sempre que forem realizadas biopsias de tecido, devem ser feitos exame directo do fragmento,
cultivo para bactérias, fungos e micobácterias e exame histopatológico para estabelecer o
diagnóstico de certeza. Não é incomum a presença concomitante de outra condição definidora de
aids, o que justifica a insistência para identificar o M. tuberculosis e excluir outros diagnósticos.
1.2.Criptococose
Diagnóstico
A HIC é responsável por aproximadamente 90% das mortes por meningite criptocócica nas duas
primeiras semanas após inicio do tratamento. Portanto, na ausência de contra-indicação a PL,
deve-se avaliar a pressão de abertura liquórica para o diagnóstico de HIC.
A toxoplasmose é a causa mais comum de lesões neurológicas focais com efeito de massa em
pacientes infectados pelo HIV e LT-CD4+ inferior a 200 células/mm3.
Quadro clínico
A apresentação clínica varia de acordo com a topografia e quantidade de lesões cerebrais, bem
como com a presença de hipertensão intracraniana. Assim, pacientes com NTX usualmente
apresentam cefaleia e evolução insidiosa de sinais focais (geralmente dias ou semanas). Febre,
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convulsões e alteração do estado mental podem estar presentes. Sinais focais como hemiparesia,
disfasia e outras alterações motoras são comuns, uma vez que as lesões envolvem tipicamente
gânglios da base (MISAU, 2013).
Diagnóstico
Recomenda-se, portanto, que todas as PVHA que apresentem sinais clínicos compatíveis e exame
de imagem sugestivo de NTX sejam tratadas empiricamente para essa infecção.
Tipicamente, os pacientes com NTX apresentam lesões cerebrais múltiplas, hipodensas, com
reforço anelar de contraste e edema perilesional, localizando-se preferencialmente em gânglios da
base. A tomografia computadorizada (TC) de crânio com e sem contraste endovenoso e o exame
de imagem preferencial para o diagnóstico de NTX em razão da sua maior disponibilidade na
rede. A ressonância nuclear magnética é mais sensível para identificar lesões, especialmente
quando localizadas em fossa posterior. Sua utilização para diagnóstico de NTX e reservada para
casos que apresentem manifestações clinicas de lesões focais, porem com TC de crânio normal
(MISAU, 2013).
Pneumonia por Pneumocystis jirovecii é a causa mais comum de doença pulmonar oportunista
em imunodeprimidos pelo HIV, ocorrendo na grande maioria dos casos em pacientes com
contagem de LT-CD4+ inferior a 200 células/mm3. (MISAU, 2013).
Quadro clínico
O início dos sintomas é tipicamente insidioso, sendo as manifestações clínicas mais comuns:
febre (mais de 80% dos casos), tosse seca e dispneia progressiva. Fadiga e perda de peso também
são sintomas frequentes. Tosse com expectoração purulenta e uma manifestação rara de PCP e,
portanto, sua presença deve levantar suspeita de infecção bacteriana secundária (MISAU, 2013).
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Os principais achados ao exame físico incluem taquipneia, taquicardia e ausculta pulmonar
normal ou com estertores finos ao final da expiração. Sibilos, sinais de condensação pulmonar ou
derrame pleural são raramente encontrados. O exame físico e normal em até 50% dos casos.
Diagnóstico
Não há características clínicas ou imagem radiológica especificas de PCP, sendo seu diagnóstico
geralmente presuntivo, baseado em dados clínicos, laboratoriais e de imagem compatíveis.
O diagnóstico definitivo é realizado pela identificação do agente por meio das colorações de
azul de toluidina, Grocott, Giemsa ou técnica de imunofluorescência a partir de espécimes
respiratórios. A pesquisa directa do agente oportunista em amostras de escarro espontâneo ou
induzido geralmente é pouco sensível para PCP. Amostras biológicas obtidas por broncoscopia
com lavado broncoalveolar e biópsia pulmonar transbrônquica elevam a precisão do diagnóstico
etiológico (MISAU, 2013).
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1.5. Doença citomegálica
De acordo com MISAU (2013), o citomegalovírus (CMV), assim como outros vírus da família
Herpes vírus, permanece em estado latente após a infecção primária. No contexto da infecção
pelo HIV, o risco de reactivação da doença se eleva quando o LT-CD4+ atinge níveis inferiores a
100 células/mm3, sendo que aproximadamente 80% dos casos são observados em pacientes com
LT-CD4+ inferiores a 50 células/mm3. Assim, o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e
adesão à TARV são importantes factores para prevenção da reactivação da doença citomegálica.
Os principais sítios de infecção são retina e aparelho digestivo, podendo acometer também
pulmões, fígado, vias biliares e sistema nervoso central.
Permanece como uma causa importante de morbidade ocular e um dos principais agentes
causadores de cegueira em pacientes com aids.
O diagnóstico é clinico e baseia-se no aspecto da lesão retiniana, bem como em dados clínicos e
laboratoriais de imunodepressão avançada. Recomenda-se fundoscopia sob dilatação pupilar para
a detecção de lesões periféricas.
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O diagnóstico é sugerido pelo aspecto endoscópico de ulceração clássica da mucosa mediante
biopsia identificando células com inclusão intranuclear (“olhos de coruja”) bem como dados
clínicos e laboratoriais de imunodepressão avançada. Testes para detectar viremia (PCR ou
antigenemia) não são bons proditores de doença activa ou recorrência em PVHA. Não se
recomenda tratar viremia na ausência de evidência de lesão orgânica (MISAU, 2013).
A candidíase é a infecção mais comum em pacientes com imunodepressão pelo HIV, ocorrendo
em mais de 80% na era pré-TARV.
Quadro clínico
Diagnóstico
O diagnóstico de candidíase oral e/ou esofágica é clinico, sendo a cultura de material dessas
regiões pouco útil em razão da presença do fungo como comensal dessas mucosas. A endoscopia
digestiva alta (EDA) e indicada para casos que apresentam persistência de sintomas após
tratamento antifúngico, para investigação de outras causas de esofagite.
1.7. Histoplasmose
A histoplasmose é causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, cuja infecção se dá por inalação
de esporos presentes no solo, particularmente em ambientes ricos em fezes de aves e morcegos. A
doença pode ocorrer por infecção primária ou por reactivação endógena e sua apresentação
clínica varia de acordo com o grau de comprometimento imunológico (Ferreira & Borges, 2009).
Quadro clínico
Diagnóstico
1.8. Sífilis
A Sífilis, doença venérea crónica, tem como agente etiológico o Treponema pallidum, que foi
descoberto no ano de 1905. Possui a forma de espiral e baixa resistência ao meio ambiente,
podendo ressecar com muita facilidade, sensível ao uso de sabão, podendo sobreviver por até dez
horas em locais húmidos (Brasil, 2010).
Assim como outras coinfecções ou doenças oportunistas, a sífilis pode cursar com alterações
imunovirológicas representadas por queda de LT-CD4+ e elevação da carga viral do HIV. No
entanto, essas alterações tendem a ser transitórias e parecem não afectar a progressão para aids.
A sífilis é dividida em três estágios que possuem manifestações clinicas e patológicas diferentes,
sendo eles a sífilis primária, secundária e terciária (McADAM & Sharpe, 2010 apud Santana et
al, 2019).
Quadro clínico
A Sífilis primária possui como característica uma ferida única de onde se adentrou o T.
pallidum, lesão conhecida como cancro duro, sendo indolor para o indivíduo, contém uma
secreção serosa com treponemas, esse estágio ocorre aproximadamente 3 semanas após ao
indivíduo ser infectado (Santana et al, 2019).
A Sífilis secundária é consequência da primária que não foi tratada, ocorrendo a disseminação e
proliferação das espiroquetas no pelo e mucosa dos indivíduos infectados. As lesões ocorrem
principalmente nas regiões da boca, faringe, e na genitália. Essas lesões são infecciosas, pois
nelas estão contidas as espiroquetas (Avelleira & Bottino, 2006).
A Sífilis terciária pode demorar anos para se manifestar, podendo destruir tecidos e ossos, onde
se formam gomas sifilíticas e tumorações amolecidas que são vistas na pele e mucosa, e tecido
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ósseo, podendo acarretar a sífilis cardiovascular, onde causará insuficiência da válvula aórtica,
neurossífilis, que causará doença meningovascular crónica, tabes dorsal e paresia geral e também
a sífilis terciária benigna que é a formação de gomas que são lesões nodulares em diversos locais.
(McADAM & Sharpe, 2010 apud Santana et al, 2019).
Diagnóstico
A sífilis pode ser diagnosticada de forma precisa por testes sorológicos que são classificados em
testes treponemicos (hemaglutinação e FTA-ABS) e não treponemicos (VDRL e RPR).
Em pacientes infectados pelo HIV, é mais frequente a presença de altos títulos de marcadores
sorológicos ao diagnostico, assim como de resultados falso-negativos. Portanto, na suspeita de
sífilis e presença de testes sorológicos não reagentes ou com interpretação não clara, é importante
considerar o efeito prozona ou formas alternativas de diagnóstico, como a biópsia de lesão. Por
outro lado, coinfectados podem apresentar testes sorológicos não treponemicos falso-positivos
em até 11% casos.
Quadro clínico
Diagnóstico
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1.10. Herpes zóster ou Zona
O Herpes Zoster é uma doença causada pela reactivação do herpes vírus varicela-Zoster, do
inglês VZV. A reactivação do VVZ em um nervo craniano ou no gânglio dorsal da raiz, com
propagação ao longo do nervo sensorial para o dermátomo, leva a manifestações cutâneas
dolorosas, condição essa denominada herpes-zóster (Coelho et al, 2014).
Quadro clínico
Diagnóstico
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Tabela 1. Doenças que devem ser consideradas no diagnóstico diferencial do herpes-zóster.
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genital, sem a distribuição em dermátomo.
Eventualmente podem ter uma distribuição
mais extensa, lembrando o herpeszóster.
Deve-se considerar essa hipótese em casos
recorrentes de herpes-zóster, devendo ser feita
a diferenciação por meio de exames
complementares.
Embora o diagnóstico geralmente seja clínico, para casos com maior dificuldade diagnóstica
podem ser úteis exames complementares (imunofluorescência directa para o antígeno do VVZ ou
reacção em cadeia da polimerase – PCR – para o DNA do VVZ, em células colectadas na base da
lesão).
1.11. Hepatite C
A Hepatite C transmitida pelo vírus HCV, e o vírus HIV possuem o mesmo mecanismo de
transmissão quando se fala de agulhas injectáveis e transmissão sexual, por isso é alta a
frequência de coinfecções pelos dois vírus, tornando ainda mais difícil a sobrevida do indivíduo,
pois serão duas doenças a serem tratadas e o uso de terapias anti-retrovirais pode causar uma
toxicidade hepática, podendo progredir para uma cirrose (Silva & Barone, 2006).
Hepatite C aguda em 80% dos casos é assintomática. Suas manifestações clínicas são
icterícia, anorexia, astenia, mal-estar e dores abdominais. Ao apresentar esses
sintomas, é necessário fazer teste rápido ou sorológicos para o diagnóstico da doença. Os
seus sintomas podem começar entre seis e vinte semanas após o contágio da doença,
podendo esta fase durar até seis meses, onde em exames laboratoriais encontra-se as
aminotransferases Aspartato Aminotransferase e Alanina Aminotransferase (AST e ALT)
elevadas, podendo indicar necrose dos hepatócitos, onde se observa sintomas como
icterícia, náuseas, dor abdominal, fadiga, febre baixa, cefaleia e prurido (Santana et al,
2019).
A Hepatite C crónica evolui durante décadas sem ser diagnosticada, e o seu diagnóstico
é difícil pelo facto dos sintomas serem escassos e inespecíficos. Seu diagnóstico ocorre
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após teste sorológico de rotina. Em casos graves ocorre a evolução para cirrose e
descompensação hepática, causando ascite e encefalopatia hepática. É necessário o
diagnóstico precoce para tratamento dos pacientes para assim não evoluir para a cirrose
hepática, diminuindo o índice de morbidade. (Brasil, 2017 apud Santana et al, 2019).
A realização da biópsia hepática e opcional para pacientes coinfectados pelo HIV. Se estes forem
biopsiados e apresentarem classificação histológica ≤ F1 (Metavir), recomenda-se monitora-los, e
a decisão de início de tratamento para hepatite C poderá ser opcionalmente postergada. Para
aqueles com fibrose hepática ≥ F2 (Metavir), incluindo pacientes com cirrose compensada,
recomenda-se o tratamento da hepatite crónica C.
Pacientes com cirrose hepática devem ser acompanhados por especialistas, preferencialmente em
centros de referência para esses casos.
A transmissão do VIH ocorre quando o vírus passa de uma pessoa para outra. Quando ocorre de
mãe para feto durante a gravidez, parto ou amamentação, designa-se por transmissão mãe filho
(TMF), perinatal ou vertical (GAT, 2012).
As crianças seropositivas para o VIH através deste meio de transmissão são designadas por
crianças “infectadas verticalmente”.
O HIV pode ser transmitido dentro do útero pelo transporte celular transplacentário, por meio de
uma infecção progressiva dos trofoblastos da placenta até que o vírus atinja a circulação fetal, ou
devido a rupturas na barreira placentária seguidas de microtransfusões da mãe para o feto. A
transmissão durante o parto ocorre pelo contacto do bebé com as secreções infectadas da mãe
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ao passar pelo canal vaginal, por meio de uma infecção ascendente da vagina para as membranas
fetais e para o líquido amniótico ou por meio da absorção no aparelho digestivo do RN. No
período após o parto, a principal forma de transmissão é a amamentação, os primeiros dias de
vida são especialmente susceptíveis devido à ausência do suco gástrico, capaz de inactivar o
vírus, e pela ingestão de macrófagos infectados pelo HIV presentes no colostro materno. Este
risco aumenta para 30-50% de toda a TV com o prolongamento da amamentação após os 12
meses de vida (Friedrich et al, 2016).
4. AZT+ 3TC+ABC: para os casos de tratamento para TB ou intolerância à NVP Grau III ou
IV.
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2.2.Tratamentos amtiretroviral de prevenção da transmissão vertical de HIV
Não foi realizada NVP: 1 comp (dose durante 7 dias após o aleitamento materno: AZT
única) se não tiver parto. (4mg/kg de peso) desde o
tomado em casa. nascimento até 6 semanas
Se o AZT + 3TC e a AZT + 3TC (Duovir): 1 de vida.
dose única de NVP comp de 12/12 horas,
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NIVERAPINA Idade Gestacional ≥ 28 semanas: NVP: 1 comp (dose Se está a receber
(mono-terapia): só NVP (200mg) - entrega de 1 única) durante o Aleitamento materno: fazer
deve ser usada em comp para tomar só quando trabalho de parto, pelo NVP diária (2mg/Kg de
casos onde ainda iniciar o trabalho de parto. menos 2 horas antes da peso) desde o nascimento
não é possível Fase Expulsiva, se não ___________ até 1 semana após ter
fazer tri-terapia tiver tomado em casa. terminado toda e qualquer
intra-parto. exposição ao leite materno.
Se não estiver em
Aleitamento materno: AZT
(4mg/kg de peso) desde o
nascimento até 6 semanas
de vida.
TARV – TARV independentemente da Se não estiver em
prescrição feita Idade Gestacional, caso o aleitamento, dar NVP diária
segundo critérios beneficio seja maior que o risco, Continuar com TARV Continuar com TARV (2mg/kg de peso) desde o
de elegibilidade ou a partir da 14ª semana de nascimento até 6 semanas
gestação. de vida.
Se não estiver em
aleitamento materno: AZT
(4mg/kg de peso) desde o
nascimento até 6 semanas
de vida.
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Considerações finais
Com o culminar do trabalho, compreende-se que o Vírus do HIV tem se disseminado no mundo
inteiro de forma progressiva e esse vírus através da sua acção de diminuir a imunidade das
pessoas, que acaba tornando pessoas HIV seropositivas susceptíveis às novas infecções/doenças.
Diante disso, percebe-se o quão importante é prevenir a infecção pelo vírus HIV, se infectado
tratar com medicamentos que irão inibir a acção do vírus, diminuindo a predisposição dos
indivíduos HIV positivo a serem infectados pelas doenças oportunistas, aumentando assim, a
sobrevida do paciente infectado.
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controle. Anais Brasileiros de Dermatologia. V.81, n.2, p. 111-126. Disponível em:
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infecção pelo HIV: tuberculose. VIII Encontro Internacional de Produção Científica. Maringá.
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