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No caso da divisão em dois períodos, a lei exigia que os períodos não fossem
menores a 10 dias. Além disso, por ser uma possibilidade excepcional dada à
empresa e ao empregador, a lei exigia que a empresa comprovasse a real
necessidade da divisão das férias em dois períodos.
- Os demais períodos não podem ser inferiores a 5 dias consecutivos, cada um;
- Todos os períodos devem ser concedidos dentro dos 12 meses subsequentes
ao direito adquirido.
Neste caso, a nova lei passa a dar o direito ao trabalhador de gozar de 30 dias
de férias por ano e permite a ele usufruir das normas que estão previstas no
artigo 130 da CLT para os colaboradores de tempo integral.
Outro ponto de mudança da lei após a Reforma Trabalhista é que agora a lei
não demonstra nenhuma restrição quanto a idade do empregado.
Anteriormente, a CLT exigia que os menores de 18 anos e os funcionários
maiores de 50 anos tivessem suas férias de 30 dias consecutivos sem nenhum
tipo de parcelamento em períodos.
-
E no caso de vender as férias ao empregador?
Neste caso, a lei permite que o trabalhador possa escolher pelo conhecido
abono pecuniário e “vender” até um terço de suas férias. Sendo assim, ele
poderá negociar com a empresa o máximo de 10 dias de suas férias. Como é
claro e notório em toda a lei, essa negociação deve ser acordada entre ambas
as partes e jamais imposta de maneira rígida pela empresa, visto que é o
empregado que deve fazer a escolha de forma autônoma.
Para finalizar esta aula, também vale lembrar que a lei posterior a Reforma
Trabalhista também faz menção a impossibilidade de iniciar as férias no período
de dois dias que antecedem feriados ou aos dias que são concedidos de
repouso semanal remunerado, como são os casos dos sábados e domingos.
Esta lei permite que o funcionário não seja prejudicado por ter dias de descanso
excluídos por conta das férias.