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Pe ast eae Iniciaremos nossa abordagem com grande detalhe, observando um grio de areia de praia, ¢ tentando con- tar ou filmar a sua histéria, Com isso, tentaremos responder as perpuntas mais urgentes deste inicio de capitulo. © que é, afinal, um sedimento € o que € um, processo sedimentar? E qual a diferenea entre os pro- cetsor sedimentares que ocorrem hoje, por exemplo, ‘na serra do Mar, aqueles que ocorrem nos pantanais nas planicies litoraneas? A opeio por um geio de cia Ue praia vome nosse personagem central deve- se apenas a uma questio de universalidade do exemplo, isto 20s fatos de o Oceano ser o destino final da maioria dos sedimentos, o que facilita a reconstituigio| de um ciclo sedimentar completo, ¢ de a praia set a parte mais acessivel dos oceanos. Do ponto de vista dos conceitos que se quer introduzir, nao ha diferenga porém entre este geo de arcia e o seixo de uma plani- ie aluvial ou a particula de argila presente no mangue ou numa laguna. Antes de passarmos 4 historia do gro, portanto, é conveniente conhecer o significado dos termos arcia, seixo ¢ argila, @PBomo Formas ¢ Processos se Relacionam? Cada forma de relevo deposicional corresponde a uma série de processos modeladores, No nosso exem- plo da duna, estes processos ineluem o transporte € deposicio da através de nuvens de gros em suspensio, seja através de avalanchas na frente da duna, seja pela migragio de marcas onduladas em sua super ficie (Fig 9.1), Incluem, a mais longo prazo (eem escala espacial proporcionalmente maior) 0 fornecimento de arcia pelas praias adjacentes e, em tiltima instincia, a propria dindmica das ondas © marés responsivel pelo cexcesso de areia existente na costa, disponivel para a agio do vento. Tipos de formas sedimentares e tipos de processos sio interdependentes: se, por um lado, a forma da duna’ celica determina a ocorréneia de avalanchas (fluxos ripidos de massas de grios de arcia) ou de auvens de gtios (movimento de grios soltos em suspensio) a partir da acao do vento sobre sua potcio mais ala © cexposta (a erista da duna), por outro lado, a repetida sucessio de fendmenos de avalancha e queda livre de fase pein exe grail oe aie pas ange. vento. A intensidade e fregiiéneia com que cada um destes dois mecanismos de transporte sedimentar ocor- rem, em fungio de condigSes como energia do vento, 4 ntidade de areia disponivel, presenca de vegeta- ‘40, umidade ¢ tamanho do geo, influenciam al as dimensdes da duna (Cap. 12). Havendo interacdo entre formas © processos sediment estabelecimento da escala de observacio da implica uma eseala compativel de processo. Assim podemos explicar todo 0 campo de dunas do deste brasileira apenas com hage nne mecaniemat evocados de queda ¢ avalancha de grios, pois pprocessos dizem respeito a uma eseala muito bis instantinca de analise do processo de tangy sedimentar edlico. Ser preciso utilizar conheci sobre processos ¢ variiveis mais duradouros € nis, responsiveis pela formagio do estoque de nna costa a energia das ondas, 2 morfodinimica praia, as correntes de deriva litorinea e a decl da plataforma continental interna (porgio da forma caracterizada pela interagio das ondas fundo; Cap. 13) @B intemperismo da rocha-m gestagio © nascimento do grio Como se pode definit 0 rermo sedimento? Ai dlo termo, sud, vem do latin, que tlgnifica aster deposigio, Assim, sedimento, numa trad ctimol6gica literal, seria aquilo que se deposita, que dlepositou ou que ¢ passivel de se deposit. Pur lo, deve-se entender, no caso, material si Deposigio pressupse movimento, transporte, Poe tensio, a formagao do sedimento implica algum de transporte fisico (mecinico) ¢/ou quimica, transporte mecanico, o sedimento, enquanto slid, jd comega a existit durante o transporte transporte quimico, Aeposigie a partir de fons matéria Em geologia sedimentar, 0 termo gro, por Glo, denota transporte meciinico. Se admitirmos io de arcia de praia, que escolhemos como & € constituido de guartzo (por se teatar do mineral comum nos sedimentos), ¢ considerando que o 20 no pode precipitar-se quimicamente nem na nica nem na planicie litorinea, concluimos le softeu transporte mecinico desde a area d adjacente & costa (@ serra do Mar, num exemplo ti do Sul-Sudeste brasileiro). Sua “biograia” ini portanto nesta serra onde passou muitos milhares milhées de anos no que podria ser chamado de: CC eset nc mena prégrda, Se adotarmos, para exerci- 140 periodo em que 0 cristal de quarto derivou foi sendo gradualmente libe ‘gama de processos de desintegragio pposicio quimica da rocha exposta em rtanto sujita 20 intemperismo Cap. 8). se opera este periodo de gestagio do foi denominada rocha inalterada) ida como rocha-mae ou rocha-matri § io muito apropriados a esta biografia do izem slusio direta a ideia de yestago. inte ressaltar que os processos envolvem transporte mecinico sig- modo que o resultado mastum manto de alteragao a ste, no qual it camacia superior de solo. A rigor, no "em gros de solo, mas apenas em part Actimologia, o termo particulas significa mas, 0 que Se pode traduvir geologica- ;Partes menores de um todo, neste caso ‘0 propsio solo. A partir do momento atticula omega a softer transporte me- { superficie, ela passa a constituir uma fimentar, sindnimo de grio. € ainda um move 0 griio? ‘implica deposicio. Deposicio pressu idade. Em funcio disto, a forga d: “vatlave fisica bésiea em todos os fend- nentacio. Trata-se de uma forca de corpo, ga que age sobre o volume ou a massa forces atvontes sobre grdos livres em movimento: 0 pariculos, -forga oscendente (A), introdvside devide 6 turbuléncie gerada no fide pele presenco de um otsdculo encil (7 exercido pelo fuido sobre 0 grao (e vice-versa) do sedimento e que depend da sua densidade. O flui- do que envolve © grio exerce sobre seu centro de massa uma forga de reagao, conhecida como empuso de Arquiimedes. A magnitude do empurxo & diretamen te proporcional 4 densidade do fuido que envolve 0 rio ou que este desloca, A forga resultante entre peso c empuxo é a tensio interna atuante no gro, a qual depende de sua densidade efetiva (diferenea de densi dade entre grio e fluido). Quando a densidade efetiva E negativa (Nuido mais denso que o gro), 0 empuxo sobrepuja a forga-peso e ovorre flutuagio. de atwar nos sedimen- tos agem mais sobre sua érea superficial do que sobre As demais forcas passfv ‘ou volume, Em razio disso, sfio denomina das forcas de superficie. Destacam-se entre clas 2 friegio (resultance do attito entre prios), a coesio (re sultance da atragio eletrostitica ou eletroquimica superficial entre grios), a forga ascendente produzida por turbuléncia eas forgas de agio ¢ reagio na interface gri0/Mluido. Entse estas iltimas, incluem-se pelo me- nos dois pares de forcas importantes. O primeiro par é formado pelo esforco tangencial (forga que desloca massa no sentido de sua agio, como a que separa as cartas de um baralho sobre uma mesa) exercida pelo uido em movimento sobre um gel, esua forca oposta (a resistencia oferecida pelo grio). O segundo par é formado pelo esforgo tangencial imposto pelo prio em movimento sobre um fluido estacionsio e a resis- téncia do fluido a este cisalhamento (Fig, 9.3) As forcas de superficie dependem da raziio area superficial / volume (forma) nos griios, ¢ da viseosi- dade do fuido, A viscosidade corresponde & tensio nccessiria para produzis determinada deformagio no fluiclo e mede a resisténcia do fluido ao cisalhamento. forco-peso (P) © sua reacSo, 0 empuxo (E], b - forge de ewe Taste ry ‘Como a intensificacio da viscosidade e das forcas de superficie diffculta movimento auténomo do grio, oferecendo, por exemplo, resisténcia a sua decantacio, forcas sio conhecidas também como forcas de Encia, Por outro lado, as forcas de superficie ow resisténeia, quando intensas (isto é, em fluidos muito podem constituir uma forma de transporte de grios contra a agio de seu peso individual. Por exemplo, um bloco (dimensio maior que 6,4 cm) im- passivel 4 pascagem cla gna ou do vento, pede sce facilmente transportado por uma corrente de lama de mesma velocidade (porém mais viscos). AAs consideragdes acima sugerem que, fisicamente, hd dliferengas substanciais entre o transporte sedimentar pelas dguas de um rio e pela massa viscosa que des- morona numa encosta. A diferenga reside no modo tipos de forgas, de corpo e de super ci, atuam nos sedimentos. Reconhecem-se assim dois tipos de transporte sedimentar meciinico. Quando for cas de compo ¢ de superficie atuam sobre cada grio) individualmente é porque as grins apresentam snfci- cnte liberdade de movimento em um fluide pouco viseoso: é 0 transporte de grios livres. Quando a forga-peso age mais sobre a massa de grios do que sobre grios individuals, & porque os gtdos estio muito como os doi préximos uns dos outros, em alta concentragio em relaclo ay fluido: € © transporte gravitacional vu fluxo denso. Neste ikimo tipo de transporte mecinico, 4 grande proximidade entre grios vizinhos favorece a forte interagio entre eles. Como consequénesa, acentu- tam-se as forcas de superficie dentro da massa, como coesio, ftcgio ou tensio cisalhante (esta liada & capaci dade de transportar massa), Outro efito posstvel & a mistura entre fuido e sedimentos finos eriar uma massa pscudofluidal viscosa © densa, capaz de exercer forte empuso e resisténcia viscosa sobre os gros maiores € anular 0 efeito da forea-peso. GGT re cecimentar: a maturagio do grio AApés © transporte inci por torrentes pluviais e/ou movimentos gravitacionais nas encostas da serra, © gro € incorporido i eargn dos rios © corredeins da eocampa, através das quais ating os tios de mais baixo gradicnte (pa maioria das vezes,com morfologia meandrante; Cap 10) (que exracterizan a plaice © transporte do grito da serra ao mar comesponde um periodo de intenso amadurecimento ou maturacio em sua hiografia, O grio pode softer mudangas quimi cas (mineraligicas) ou fisieas (testurais), em respost aaglo dos agentes de intemperismo e transport. Am nitude destas mudang proceso de maturacio, mas depende também do} de sensibilidade do mineral que 0 constitu AS por exemplo, 0 quartzo & muito menos propenso 6 feldspato a tais modificagdes. Dentre as muda quimicas, pode-se citar desde alteragdes ténues € uma manifestacio das superficies de fiaeura ¢ elivagem até a completa te formacio ou mesmo a dissolugio do mineral (Ca Estas mudangas no sio raras em feldspatos € et nerais feeromagnesianos como piroxénios e antibil mas podem ser consideradas desprezivels em g quarizo, As mudangas fisieas incluem a redue tamanho ¢ 6 aumento de grau de arredondame do grio, devido abrasio (dlesgaste) e comin (quebra). A comparacio entre 0 transporte sediment maturagio de gros de origem fisica encontra exp dimentar. A matur Sho no coneeito de matvridade representa a experiéncia de um sedimento, no seat de quio intensa e prolongada foi a histria dt porte a que cle se submeteu. Entre os parime nimiens de avaliagies da man lagio entre minerais estiveis ¢ instiveis, como a «quartzo/feldspato. Entre 0s fisicos, destacamsea rminagio de mateia pelites, a sslegio granulo idacle, destara-se (grau de homogeneidade dos geios quanto a0, ho) co arredondamento. (@BMBApcipais cenarios da existéncia do grdo: conceitos de atea-fonte, bacia sedimentar e nivel de base Um resumo das informagées acumuladas até 3 permite abandonar o oan de detalhe € retotnar ‘mais abrangente ¢ sintética possivel da histéria do gl Ness visio, podem-se reconhecer trés rand esti fases maiores de sua biografia, comespondentes 4 cenatios geogrit tal € 0 oceano, Podem-se também destacar qu processos geolégicos maiores: 0 intemperismo, a ea o transporte ea deposigio (Fig, 9.4). Com que intensidade atuam estes processosm resem cada um daqueles cenérios? A atuagio intemperismo € diretamente proporcional 20 residéncia em superficie do grio ¢ da matériag geoligica em geral. Assim, o intemperismo atuante nas partes mais ingremes da escarpa, ond dos prodtos de ale COUT) Sao mere) do exstincia de um gréo sedimeniar, com quontificagio relative dos texas de ereséo (E, inlemperismo (I) jamendo como exemplo © caso atyol do leste do Porond, Fonte: Jodo José Bigarella,A Serra do Mar @ 0 Porgio pela intensa aco da gravidade. F.é mais po da serra cna planicie ltorinea, onde o ce a longa manutenciio, em super- depésitos sedimentares ¢ sedimentos 9.4). domina onde cria um saldo negative sexi da remobilizacao sistemitiea de tribuigao geognifica reciproea a do fa serra como na planicie, o transporte ercariter intermitente c, assim, alternar e transporte ripido com periodos -agtasto lento, ou mesmo retencio em dda margem temposariamente ex- fntensidade e importincia relativa regimes hidrodinamicos de transporte dem do pradiente de relevo e das jcas. A influéneia do clima, conforme B, reside em especial na intensidade entes intempéricos. Climas quentes € desintegragio e decomposigio mais, frios on dridos. principal influen- tino tempo de acio dos agentes ge de desgaste mecinico durante 0 trans- porte, Relevos muito acidentados e abruptos favore ‘ecm curtas distincias de transporte, a base de Fluxos torrentes episédicos e de alta viscosidade, bem como © soterramento rapido, que reduz 0 contato dos sedi ‘mentos com os agentes intempéricos. Relevos suaves propiciam transporte continuo € prolongado, atuante sobre gros livres, com longo tempo de agio dos agen- tes de intemperismo (Fig, 94). A deposigio ocorre preferencialmente em algumas porgdes da planicie litorinea ¢ em grande parte do ‘ocenno, embora possam existir pequenos depdsitos tem. poririos também nas drenagens que descem a escarpa Gig. 9.4), ‘Tém-se, assim, quanto a relagio intemperismo /ero- sio/deposigio, trés tipos de dominios geogrifieos: no) primciso tipo, o intemperismo predomina francamente sobre a erosio e a deposic¢zo. Corresponde, em nosso exemplo, 20 interior da serra, Num lapso de tempo ‘menor, inclui também a planicie ltordnea. Deve-se lem- bear, porém, que por volta de 120.000 anos atris, a maior parte das atuais planicies litorineas brasileiras encontrava-se submersa, ¢, portanto, com predominio de processos deposicionais marinhos (Cap.13). No se~ gundo tipo de dominio, a erosio prevalece francamente 174 DeciFRANDO A TERRA sobre o intemperismo ¢ a deposigio. Este dominio en- contra-se hoje na escarpa da serra, 1, por exceléncia, © dominio do transporte sedimentar. O conjunto for- mado por estes dois primeiros dominios ¢ responsivel pelo fornecimento de sedimentos para o mar. Por esta tazio, costuma-se denominé-lo drea-fonte e as rochas rele cxistentes, rochas-fontes (Fig. 9.4). Nesse do, rocha-fonte pode ser considerado um termo sindnimo para rocha-mie. No terccito tipo de domi- nio,a deposicio predomina sobre os demais processos. Eo que ocorre hoje na bacia ocednica submersa e na praia, © que, hi 120.000 anos, estendia-se também a atual planicie litorinea, Piste do de bacia sedimentar (Fig. 9.4). E importante ressal- tar que o dominio da deposigio sobre os processos intempéticos e erosivos pode ocorrer também em rios, lagos, lagunas € campos de dunas existentes no con- tinente, Desse modo, bacia sedimentar nfo implica inio recehe 0 nome ‘obirigatoriamente bacia marinba. nivel horizontal imaginiio abaixo do qual a de- posicio predomina sobre crosio € intemperismo © cima do qual erosao e intemperismo predominam so- bre deposicio recebe © nome de nivel de base de 914), Fsta denominagio expressao fato de que a erosio nao pode atuae signifieativamente além (abaixo) deste nivel. ED também que a eros ria a arrasé-la, no maximo, até este nivel. Nos casos de bacias marinhas e naquelas com conexio ao mar (0 aque incl erosia, om simpleemente, afvel de hase (Fi continusda da deea fonte vende planivies Tituriines, placafunine subuserse, phinicies abissais, golfos, lagunas, deltas ¢ estuatios), 0 nivel de base confunde-se com o nivel do mar. Mas, cm bacias sedimentares continentais, ele pode encon trar-se sobrelevado em diferentes altitudes em relagio ao nivel do mat. Deve-se ressaltar que 0 nivel de bas varia no tempo, em funcio de mudangas do nivel rela- tivo do mar (nivel observivel do mar, resultante do feito combinado da variagio do volume de égua no estado liquido e da tectOnica; Cap.13). Hi 120.000 anos, por exemplo, o nivel relative do mar no Brasil estaria 8.10 macima do atual. 20 passo que hi 17.000 anos, cstaria a cerca de 110 m abaixo, Assim, o nivel de bas para a bacia oceanic do Atlanticn adjacente ao territé- to beatieieo, nos cihkimos 120000 anos, teria varias dentro de uma faisa entre as cotas-110.¢ +10 m, Nes se intervalo de tempo, as poredes atualmente emersis| ¢ submersas da plataforma continental ora atuneam como firea-fonte ora como bacia, Este fato nada mais € que uma evidéneia de seu cariter de borda de bacia sedimentar, No entanto, se considersrmos apenas 0 tempo atual, o nivel de base é uma linha melhor rida, Nessa eseala de analise, a planicie tite torna-se drea-fonte. Eos sedimentos de praia a possuiriam dois dominios de dreas-fontes: ui pa fio, situado na serra e na escarpa, € outro secund localizado na planicie litorinen. 9.3 Sedimentos que Nao Sao Griost¢ Transporte Quimico (iénico) No inicio, abordamos a histéria de um sedimentar de quartzo, desde a frea-fonte até 2 No entanto, em sua trajetdria de grio. sedimenta quartzo pode ser acompanhado no apenas por de varios outros minetais € rochas, como ta fons transportados em solugio. Este soluto tert origem ¢ historia bastante parecida com a dos mentos, com a diferenga de que seu transport quimico, portanto nao eavolve carreamento dem tial s6lido, O destino final do soluto € igual bacia cedimentar, onde parte dot fons pode ag se, adquirir a forma de composto sélide transformar-se assim em sedimento, A trans cio do solu eur sediuienty, dentco da bi sedimentar, pode ocorrer por pelo menos trés dos diferentes: pela precipitagio quimiea, pore ‘em um evaposito (sais formados mum mar testi no solo devido A taxa de evaporacio maior que dl precipitacio; Cap. 13); pela acio direta de organi ‘vivos, por exemplo em uma carapaca de mouse em um recife de comais; ou pela precipitacio quit induzida pelo metabolismo de seres vivos, por ex plo em um earbonato precipitado devido a de concentragio de gas carbénico na égua, abso tna forossintese de algas verde-azuis (cianobactei © limite entre jon e pusticula sold ¢, por ex tum ¢ outro, existe uma categona intermedia dep cua ou complexo inico, grnssa e pesada demais ter o comportamento de fon, ¢ fina e Teve demas respeitar as formulas fisicas de tensio interna peso © empuxo). Em lugar de decantar segundo as da Fisica classic, este tipo de particula realiza no fl tum movimento aparentemente aleatétio, denon movimento browniano, que seria melhor descito roving da Ficiea edo Cans. Fstas partienlas que eM comportamentos intermeditios ou discrepances lidos ¢ fons recebem o nome de coldides, e const spécie de estado da matéria important

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