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Cadernos Musicais Brasileiros

vol. 9

Carmen Sylvia Vieira


de Vasconcellos
Carmen Vasconcellos

Canções de Carmen Vasconcellos


para canto e piano
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Reitora: Sandra Regina Goulart Almeida
Vice-Reitor: Alessandro Fernandes Moreira

ESCOLA DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE FERAL DE MINAS GERAIS


Diretor: Renato Tocantins Sampaio
Vice-Diretor: Carlos Aleixo dos Reis

Programa de Pós-graduação em Música da UFMG


     Coordenador: Flavio Barbeitas
     Subcoordenadora: Luciana Monteiro de Castro
     Secretária: Geralda Martins Moreira
     Secretário: Alan Antunes Gomes

SELO DE GRAVAÇÃO E EDIÇÃO MINAS DE SOM


Coordenação geral: Luciana Monteiro de Castro
Conselho Editorial: Carlos Aleixo dos Reis
    Fausto Borém de Oliveira
    Flavio Terrigno Barbeitas
    Luciana Monteiro de Castro
    Margarida Maria Borghoff
    Mauro Camilo Chantal Santos
    Mônica Pedrosa de Paula

Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais


Av. Antônio Carlos, 6.627, Campus Pampulha
CEP 31.270-901 – Belo Horizonte, MG, Brasil
Tel. (31) 3409 4700 – Geral
(31) 3409 4719 – Laboratório da Canção Brasileira
Carmen Vasconcellos

Canções de Carmen Vasconcellos


para canto e piano

Editores:
Luciana Monteiro de Castro
Mauro Chantal

Belo Horizonte
Escola de Música da UFMG
2020
Título: Canções de Carmen Vasconcellos para canto e piano
Autor: Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos
Edição: Luciana Monteiro de Castro
Mauro Chantal
Editoração de partituras: Marcus de Lima e Mello
Luciana Monteiro de Castro
Thiago Diniz Gonzaga de Lima
Rodrigo Olivárez
Luan Mateus Silveira Soares
Transcrição fonética: Flávio Carvalho
Adriana Giarola Kayama
Luciana Monteiro de Castro
Revisão final de textos: Luíza Araújo
Revisão musical: Maria Inêz Lucas Machado
Mauro Chantal
Luciana Monteiro de Castro
Diagramação: Roberta Ferreira Etrusco
Arte da capa: Hermano Monteiro de Castro
Ficha catalográfica: Biblioteca da Escola de Música da UFMG
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão da UFMG
Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da UFMG
Diretoria da Escola de Música da UFMG
Biblioteca da Escola de Música da UFMG
Impressão e acabamento: Imprensa Universitária - UFMG
Av. Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha, Belo Horizonte
CEP. 31270-901- MG, Brasil

V331c Vasconcellos, Carmen

Canções de Carmen Vasconcellos para canto e piano [recurso eletrônico] / Carmen Vasconcellos ; editores
Luciana Monteiro de Castro, Mauro Chantal. - Belo Horizonte : Escola de Música da UFMG, 2020.

1 recurso on-line (Cadernos Musicais Brasileiros, v.9)

ISBN: 9786588804094

1. Vasconcellos, Carmen - Partituras. 2. Música para canto e piano - Partituras. 3. Música Brasileira -
Partituras. I. Monteiro de Castro, Luciana. II. Chantal, Mauro. III. Título. IV. Série

CDD: 784
SUMÁRIO

Apresentação.............................................................................................................................................07
Apresentação............................................................................................................................................. 07
1. “Carmen
1. “Carmen Vasconcellos:
Vasconcellos: passado passadopresentepresentena naEscola
Escolade deMúsica
MúsicadadaUFMG”........................
UFMG”......................09 09
2.
2. Consideraçõeseditoriais.................................................................................................................
Considerações editoriais................................................................................................................13
13
3.
3. Transcrições fonéticas....................................................................................................................
Transcrições fonéticas....................................................................................................................15
15
4.
4. Aparato crítico.................................................................................................................................
Aparato crítico................................................................................................................................23 23
5.
5. As canções........................................................................................................................................
As canções.......................................................................................................................................3131
Canção...........................................................................................................................................32
Canção............................................................................................................................................ 32
CantigaIII......................................................................................................................................
Cantiga III.....................................................................................................................................3434
Diagonal.........................................................................................................................................37
Diagonal......................................................................................................................................... 37
Ismália...........................................................................................................................................40
Ismália............................................................................................................................................ 40
Istoé émeu........................................................................................................................................
Isto meu.......................................................................................................................................44
44
Osoinho
Os oinhodela...................................................................................................................................
dela..................................................................................................................................4747
Presença..........................................................................................................................................51
Presença........................................................................................................................................... 51
Saudade.........................................................................................................................................54
Saudade........................................................................................................................................... 54
Solidão..........................................................................................................................................57
Solidão............................................................................................................................................ 57
Sombrasuave...................................................................................................................................
Sombra suave.................................................................................................................................60 60
Vidadedeminha
Vida minha vida.........................................................................................................................
vida........................................................................................................................63
63
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO

O Selo “Minas de Som” lança neste volume uma edição de canções da compositora mineira
O Selo “Minas de Som” lança neste volume uma edição de canções da compositora mineira
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos (1918 - 2001). As canções de Dona Carmen, como era conhecida
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos (1918 - 2001). As canções de Dona Carmen, como era conhecida
no Conservatório Mineiro de Música - instituição na qual trabalhou por muitos anos e que deu origem à
no Conservatório Mineiro de Música - instituição na qual trabalhou por muitos anos e que deu origem à
nossa atual Escola de Música da UFMG, têm sido cantadas há anos em nossos recitais. Dona Carmen,
nossa atual Escola de Música da UFMG, têm sido cantadas há anos em nossos recitais. Dona Carmen,
contudo, não as publicou, com exceção de Vida de minha vida, fato que nos levou ao convívio com as
contudo, não as publicou, com exceção de Vida de minha vida, fato que nos levou ao convívio com as
fotocópias de suas obras, com cópias de cópias de manuscritos autógrafos ou de outros copistas. Sua
fotocópias de suas obras, com cópias de cópias de manuscritos autógrafos ou de outros copistas. Sua
caligrafia clara e marcante tornou-se também nossa velha conhecida. Hoje desejamos, mais que
caligrafia clara e marcante tornou-se também nossa velha conhecida. Hoje desejamos, mais que
interpretar sua obra, que essa possa ser difundida para além dos limites de nossa escola, de nossa
interpretar sua obra, que essa possa ser difundida para além dos limites de nossa escola, de nossa
cidade, de nosso país.
cidade, de nosso país.
Se Carmen Vasconcellos não publicou suas canções, deixou-nos diversos volumes impressos
Se Carmen Vasconcellos não publicou suas canções, deixou-nos diversos volumes impressos
com exercícios de solfejos, harmonizações de canções folclóricas para coro, canções infantis e peças
com exercícios de solfejos, harmonizações de canções folclóricas para coro, canções infantis e peças
para piano, obras reveladoras da compositora inspirada, conhecedora de seu ofício, e da pedagoga
para piano, obras reveladoras da compositora inspirada, conhecedora de seu ofício, e da pedagoga
incansável. Sentimo-nos, pois, honrados ao reunir nesta edição inédita aquela que consideramos ser
incansável. Sentimo-nos, pois, honrados ao reunir nesta edição inédita aquela que consideramos ser
uma das mais expressivas vertentes de seu conjunto composicional, o seu cancioneiro.
uma das mais expressivas vertentes de seu conjunto composicional, o seu cancioneiro.
Este trabalho teve origens em um projeto de iniciação científica, realizado pelo bolsista e
Este trabalho teve origens em um projeto de iniciação científica, realizado pelo bolsista e
aluno de canto Endrigo de Freitas, em 2005. Como resultado de suas pesquisas, desenvolvidas segundo
aluno de canto Endrigo de Freitas, em 2005. Como resultado de suas pesquisas, desenvolvidas segundo
estratégias propostas pelo grupo de pesquisa Resgate da Canção Brasileira, Endrigo elaborou uma
estratégias propostas pelo grupo de pesquisa Resgate da Canção Brasileira, Endrigo elaborou uma
monografia em que constam um catálogo de obras da compositora, cópias digitalizadas de 9 de suas
monografia em que constam um catálogo de obras da compositora, cópias digitalizadas de 9 de suas
canções, localizadas e reunidas à época, e comentários analítico-interpretativos de cada uma delas. As
canções, localizadas e reunidas à época, e comentários analítico-interpretativos de cada uma delas. As
canções foram copiadas naquela ocasião, visando a digitalização das obras por meio dos então novos
canções foram copiadas naquela ocasião, visando a digitalização das obras por meio dos então novos
programas computacionais de edição musical que chegavam às nossas escolas. Mantivemos, contudo,
programas computacionais de edição musical que chegavam às nossas escolas. Mantivemos, contudo,
ao longo destes anos, a intenção de editar e publicar as canções de Carmen Vasconcellos. Revisitando
ao longo destes anos, a intenção de editar e publicar as canções de Carmen Vasconcellos. Revisitando
os documentos encontrados e estendendo buscas por outras fontes documentais, localizamos o
os documentos encontrados e estendendo buscas por outras fontes documentais, localizamos o
manuscrito autógrafo de mais uma canção, Ismália, além de outras cópias não-autorais de outras obras,
manuscrito autógrafo de mais uma canção, Ismália, além de outras cópias não-autorais de outras obras,
o que nos estimulou à realização de uma edição comentada do conjunto de canções.
o que nos estimulou à realização de uma edição comentada do conjunto de canções.
Segundo uma perspectiva editorial criteriosa, tomando como base, prioritariamente, os
manuscritos autógrafos e manuscritos que tiveram o aval da compositora, partimos para a elaboração
de uma edição e de apontamentos relacionados às escolhas editoriais, apresentadas no aparato crítico.
Incluímos também neste volume um texto biográfico de Carmen Vasconcellos com
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informações interessantes. A autora do texto, ex-aluna e também ex-professora da Escola de Música da
Segundo uma perspectiva editorial criteriosa, tomando como base, prioritariamente, os
manuscritos autógrafos e manuscritos que tiveram o aval da compositora, partimos para a elaboração
de uma edição e de apontamentos relacionados às escolhas editoriais, apresentadas no aparato crítico.
Incluímos também neste volume um texto biográfico de Carmen Vasconcellos com
informações interessantes. A autora do texto, ex-aluna e também ex-professora da Escola de Música da
UFMG, Maria Inêz Lucas Machado, não esconde o carinho pela mestra. O texto, cuja elaboração ficou
a seu cargo em razão de um projeto de resgate biográfico de professores de realce na UFMG, nos
revela a musicista de talento precoce, a mulher firme e de extraordinária disposição criativa. Revela-nos,
sobretudo, seu grande amor pela música e pelo ensino.
Lembramos que esta edição foi possível graças à colaboração da família de Carmen
Vasconcellos, a quem muito agradecemos, e ao interesse de seus ex-alunos, intérpretes e admiradores
que nos forneceram, ao longo destes anos de pesquisa, documentos e informações fundamentais à
realização do trabalho. Agradecemos, sobretudo, às professoras Marilene Gangana, Maria Amélia
Martins, Elza do Val Gomes, Maria Inêz Lucas Machado e Lígia Souza Lima. Os mestres Amin Feres,
Luiz Aguiar e Sandra Loureiro de Freitas Reis, que já nos deixaram, também muito contribuíram com
nossas pesquisas. Apresentamos nossos agradecimentos também aos professores Flávio Carvalho, da
Universidade Federal de Uberlândia, e Adriana Giarola Kayama, da Universidade Estadual de
Campinas, nossos parceiros nos estudos e na valorização da canção brasileira de câmara, por nos
auxiliarem com as transcrições fonéticas das letras das canções editadas.
Finalizamos esta apresentação atribuindo os créditos também àqueles que permitiram esta
publicação: à Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, pelo apoio ao programa Selo de gravação e edição
“Minas de Som”, à Diretora da Escola de Música da UFMG - gestão 2014/2018, Profa. Mônica
Pedrosa e à coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música da UFMG - gestão 2016/2017,
Profa. Ana Cláudia Assis, pelo apoio à produção impressa. Agradecemos à Raquel Mariana e Aline
Almeida pelas fichas catalográficas, à Roberta Etrusco pelo trabalho de diagramação, ao Hermano
Monteiro de Castro pela arte da capa e aos discentes pesquisadores Luan Mateus, Rodrigo Olivárez e
Andréa Peliccioni pelos auxílios técnicos prestados.
Desejamos que esta edição contribua para que as canções de Carmen Vasconcellos sejam cada
vez mais difundidas e interpretadas.

Luciana Monteiro de Castro


Mauro Chantal

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1. “Carmen Vasconcellos: passado presente da Escola de Música da UFMG”
1. “Carmen Vasconcellos: passado presente da Escola de Música da UFMG”

Cabe à universidade pública promover competências e assegurar a liberdade de pensamento, para


Cabe à universidade pública promover competências e assegurar a liberdade de pensamento, para
a produção, a transmissão e a divulgação do conhecimento. Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão
a produção, a transmissão e a divulgação do conhecimento. Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão
possibilita a integração e a evolução das artes e das ciências, em interlocução com a sociedade. Para o
possibilita a integração e a evolução das artes e das ciências, em interlocução com a sociedade. Para o
trabalho individual ou em equipe, o professor necessita de clareza acerca da abrangência de suas
trabalho individual ou em equipe, o professor necessita de clareza acerca da abrangência de suas
responsabilidades e compromissos, pois a consolidação de suas ações tem impactos no presente e no futuro.
responsabilidades e compromissos, pois a consolidação de suas ações tem impactos no presente e no futuro.
O desenvolvimento institucional sustenta-se ainda no conhecimento e compreensão do seu passado, na
O desenvolvimento institucional sustenta-se ainda no conhecimento e compreensão do seu passado, na
história escrita por inúmeros colaboradores precedentes no pensamento e na ação.
história escrita por inúmeros colaboradores precedentes no pensamento e na ação.
A Escola de Música da UFMG investe na renovação de suas propostas de ensino, pesquisa e
A Escola de Música da UFMG investe na renovação de suas propostas de ensino, pesquisa e
extensão. Nos processos em que busca o alargamento de seus horizontes, parece-nos importante a
extensão. Nos processos em que busca o alargamento de seus horizontes, parece-nos importante a
preservação e o resgate de sua memória. Os professores atuantes em décadas anteriores participaram com
preservação e o resgate de sua memória. Os professores atuantes em décadas anteriores participaram com
idealismo do processo de construção da nossa identidade e viveram, como nós ainda o fazemos, períodos
idealismo do processo de construção da nossa identidade e viveram, como nós ainda o fazemos, períodos
de convergências, conflitos e crescimento. Somos a nossa memória e avançamos também impulsionados
de convergências, conflitos e crescimento. Somos a nossa memória e avançamos também impulsionados
por ela. Portanto, a tarefa de contar um pouco sobre a Professora Emérita da Escola de Música da UFMG,
por ela. Portanto, a tarefa de contar um pouco sobre a Professora Emérita da Escola de Música da UFMG,
Carmen Vasconcellos (1918-2001), é um desafio e, sobretudo, oportunidade de divulgar uma personalidade
Carmen Vasconcellos (1918-2001), é um desafio e, sobretudo, oportunidade de divulgar uma personalidade
singular e exemplo de profissionalismo, aliados a uma rara sensibilidade.
singular e exemplo de profissionalismo, aliados a uma rara sensibilidade.
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos nasceu em Alvinópolis, Minas Gerais, em 20 de fevereiro de
Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos nasceu em Alvinópolis, Minas Gerais, em 20 de fevereiro de
1918. Veio viver com a família em Belo Horizonte ainda criança, com dois anos de idade. O vasto mundo
1918. Veio viver com a família em Belo Horizonte ainda criança, com dois anos de idade. O vasto mundo
dos sons já estava incorporado aos seus interesses infantis. Com uma curiosidade natural, passou a sondar
dos sons já estava incorporado aos seus interesses infantis. Com uma curiosidade natural, passou a sondar
toda a riqueza e variedade existentes neste mundo. Como ela mesma nos dizia, ele costuma recrutar seus
toda a riqueza e variedade existentes neste mundo. Como ela mesma nos dizia, ele costuma recrutar seus
adeptos desde cedo e poucos são os que conseguem viver afastados de seus domínios, após descobri-lo. A
adeptos desde cedo e poucos são os que conseguem viver afastados de seus domínios, após descobri-lo. A
menina Carmen construiu seu próprio trajeto, disposta a crescer com seus sonhos, a transformar suas
menina Carmen construiu seu próprio trajeto, disposta a crescer com seus sonhos, a transformar suas
impressões em frases musicais, a estabelecer devagar e com firmeza o seu mais convincente diálogo com a
impressões em frases musicais, a estabelecer devagar e com firmeza o seu mais convincente diálogo com a
vida. Sua linguagem maior foi sempre o seu maior tesouro: a Música.
vida. Sua linguagem maior foi sempre o seu maior tesouro: a Música.
Suas raízes estão na história de uma família de fazendeiros, que tiveram muitos filhos e a eles
Suas raízes estão na história de uma família de fazendeiros, que tiveram muitos filhos e a eles
ensinaram o amor pela natureza, pela poesia e pela música. O avô materno, Manoel Vieira de Souza,
ensinaram o amor pela natureza, pela poesia e pela música. O avô materno, Manoel Vieira de Souza,
cultivou o interesse pela arte, como parte do seu cotidiano, na Usina de Pontal, região de Ponte Nova.
cultivou o interesse pela arte, como parte do seu cotidiano, na Usina de Pontal, região de Ponte Nova.
Contratou, inclusive, um professor de música vindo da Alemanha, para morar e ensinar em sua fazenda.
Contratou, inclusive, um professor de música vindo da Alemanha, para morar e ensinar em sua fazenda.
Seus filhos aprenderam a cantar juntos e conheceram o violino, o violão, o piano e o bandolim. Lá, de fato,
Seus filhos aprenderam a cantar juntos e conheceram o violino, o violão, o piano e o bandolim. Lá, de fato,
aconteceram grandes saraus. Dona Francisca Vieira de Vasconcellos, mãe de Carmen, cresceu neste
aconteceram grandes saraus. Dona Francisca Vieira de Vasconcellos, mãe de Carmen, cresceu neste
ambiente e aprendeu a tocar o bandolim e o piano. Em âmbito familiar, os seus filhos também tocaram,
ambiente e aprendeu a tocar o bandolim e o piano. Em âmbito familiar, os seus filhos também tocaram,
cantaram e encenaram pequenas peças teatrais, estimulados e acompanhados por ela. O pai de Carmen,
cantaram e encenaram pequenas peças teatrais, estimulados e acompanhados por ela. O pai de Carmen,
Caetano de Vasconcellos, era filho de José de Vasconcellos Monteiro, compositor e poeta que dedicou
Caetano de Vasconcellos, era filho de José de Vasconcellos Monteiro, compositor e poeta que dedicou
muitos versos à sua esposa, Maria Valentina Magalhães Vasconcellos. Em idade bem avançada, D. Maria
muitos versos à sua esposa, Maria Valentina Magalhães Vasconcellos. Em idade bem avançada, D. Maria
Valentina ouviu de um médico que os seus olhos não estavam muito bons e necessitavam de cuidados
Valentina ouviu de um médico que os seus olhos não estavam muito bons e necessitavam de cuidados
especiais. Ela de pronto argumentou: “É, Doutor, mas estes olhos já inspiraram muitos versos...”
especiais. Ela de pronto argumentou: “É, Doutor, mas estes olhos já inspiraram muitos versos...”

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Esteve assim constituído o meio familiar no qual nasceu e frutificou um especial talento musical.
Os pais de Carmen tiveram quinze filhos, dos quais dois vieram a falecer com poucos meses de vida. Os
demais, sete homens - dois destes, padres - e seis mulheres, conviveram sempre com a música. Nas reuniões
familiares, compartilhavam a alegria de tocar, cantar e ouvir muita música. Era um divertimento fazer letras
para as melodias que Carmen compunha e que, orgulhosamente, hoje fazem parte do patrimônio familiar.
Em um encontro, Aparecida, a Didinha, irmã e admiradora, nos contou que, aos oitenta anos, Carmen ainda
passava horas a cantar e tocar piano, todos os dias: sua voz e o instrumento completavam-se, inseparáveis.
Isto nos remeteu a uma declaração solene de D. Carmen (à época em que ingressamos no corpo docente da
Escola de Música), feita com gosto de confidência: “Eu me casei com a música”.
Esse especial caso de amor começou muito cedo, antes da fase escolar. Aos quatro anos de idade,
já se acompanhava ao piano, cantarolava melodias nascidas “da sua cabeça”, ou outras que memorizava
facilmente e descobria o percurso no teclado, nota por nota. Um pouco depois, em idade escolar, bastava
uma sessão de cinema mudo para que o mais interessante da trilha sonora musical fosse memorizado. O
próximo passo era cantar no caminho de casa, encontrar o tom exato e depois escrever. Prazer maior era
elaborar o arranjo depois, ao piano... A infância e juventude em Belo Horizonte transcorreram com
experiências nos Grupos Escolares Bueno Brandão e Barão do Rio Branco e, a seguir, na Escola Normal, o
atual Instituto de Educação de Minas Gerais. Viveu intensamente esta época, solicitada nas festividades e
sempre requisitada a participar nas apresentações musicais. Anos mais tarde, compôs para esses
educandários hinos comemorativos de datas importantes.
Como não poderia deixar de estar registrado em sua trajetória, ingressou muito jovem no
Conservatório Mineiro de Música, onde estudou piano com o renomado professor Fernando Coelho. Antes
mesmo de se formar já era professora de musicalização infantil no tradicional Jardim da Infância Delfim
Moreira. Em 1942, diplomou-se como Professora de Música e em 1943 como Professora de Piano, ambas
as habilitações concluídas no Conservatório. Em janeiro de 1946, assumiu, nesta escola, a cadeira de Teoria
Musical e Solfejo e, após a federalização do Conservatório Mineiro de Música, em dezembro de 1950,
tornou-se catedrática da disciplina. Foram 38 anos de dedicação e de renovação constante do seu
compromisso com a docência e com a música. Em seu currículo no Conservatório Mineiro de Música, mais
tarde Escola de Música da UFMG (EMUFMG), estão registradas várias formas de seu envolvimento
institucional. Foi membro da Comissão Coordenadora de Estudos dos Problemas Educacionais no Ensino
da Música, a convite do Ministro da Educação e Cultura, Professor Clóvis Salgado, em 1956. Em 1967
assumiu a vice-diretoria do Conservatório Mineiro de Música e em 1969 foi coordenadora do seu Colegiado
de Cursos. Atuou como representante da Unidade nos Conselhos de Pós-Graduação (1969-1970),
Graduação (1970-1973), e Pesquisa (1974-1977), do qual foi diretora em 1975. Coordenou o Curso de
Formação Musical da EM - extensão em caráter permanente -, desde a sua implantação em 1976, até
outubro de 1982. As provas específicas de música, nos Vestibulares/UFMG de 1977 a 1982, tiveram os
testes de Percepção Musical sob a sua responsabilidade, tanto na elaboração quanto na orientação da equipe
de professores aplicadores. Integrou as bancas examinadoras dos concursos públicos para professor da
disciplina Percepção Musical em 1977 (Professor Colaborador) e em 1982 (Professor Auxiliar). O Centro
Pedagógico da UFMG também contou com sua participação na banca do concurso para professor de
Educação Artística, em 1977. Carmen Vasconcellos assumiu a chefia do Departamento de Teoria Geral da
10 Música no biênio 1981-1982 e a Diretoria da Escola de Música, no período de agosto a outubro de 1982.
Aposentou-se no cargo de Professor Titular em 16 de setembro de 1983. Em novembro do mesmo ano, foi
Pedagógico da UFMG também contou com sua participação na banca do concurso para professor de
Educação Artística, em 1977. Carmen Vasconcellos assumiu a chefia do Departamento de Teoria Geral da
Música no biênio 1981-1982 e a Diretoria da Escola de Música, no período de agosto a outubro de 1982.
Aposentou-se no cargo de Professor Titular em 16 de setembro de 1983. Em novembro do mesmo ano, foi
homenageada com o título de Professora Emérita da Escola de Música da UFMG.
Paralelamente, sua energia de musicista se fez sentir também em ambiente não acadêmico ou
escolar. Foi coralista da Catedral da Boa Viagem de 1937 até 1944, ano em que assumiu a regência do coro
Pró-Hóstia. Este outro compromisso - e prazer musical - foi vivido até o ano de 1989. Na atividade coral,
uniu-se às vozes no seu cantar, e também ao conduzi-las e acompanhá-las ao piano. Dividiu e multiplicou
seus sonhos sonoros e seu gosto pela música. Composições e arranjos seus, e de outros compositores,
ganharam corpo e vida, por meio do seu empenho e sob a sua sensível orientação.
Como compositora, Carmen Vasconcellos publicou uma obra expressiva, onde estão refletidos o
seu perfil de educadora e o seu talento criativo. Livros didáticos para a Percepção Musical abrangem
volumes de Solfejos, (tonais, com instabilidade tonal e com incursões no modalismo) nos quais há uma rica
abordagem de aspectos diferenciados, em nível gradativo. Também nesta categoria, estão livros de Ditados
Musicais, Melodias Para Memorização e Exercícios Rítmicos Progressivos. Em todo o trabalho há sugestões para o
emprego do material didático e comentários sobre a forma adotada de catalogação e agrupamento. Compôs
várias peças para piano, inclusive para dois pianos, e também para canto e piano, com letra e música de sua
autoria. Para o canto, especialmente, escreveu inúmeras peças e musicou poetas brasileiros, como
Alphonsus Guimaraens, João Etienne Filho, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, dentre
outros. Contribuiu ainda para a literatura coral com peças para duas e três vozes iguais e para solo e três
vozes iguais. Criou arranjos para coro misto e adaptações a partir de peças de outros compositores, tais
como Waldemar Henrique, Jayme Ovalle, Guerra Peixe e Osvaldo de Souza.
Com grande visão de educadora e convicção da importância da música nas escolas, dedicou-se a
obras para utilização no ensino regular de I e II graus (hoje, Fundamental e Médio). D. Carmen defendeu a
necessidade da musicalização, com perspectivas de promover o pleno afloramento do potencial criativo e
expressivo do aluno, além de contribuir para o seu crescimento como indivíduo. Em sua obra coral, os
Cancioneiros Infantis, os Corais Brasileiros e as Canções com Cheiro de Brasil, são exemplos de possibilidades da
vivência musical coletiva, aliadas às experiências e descobertas sonoro-afetivas que, certamente, viabilizam o
prazer e a alegria.
Sua obra musical tem realmente um cheiro de Brasil. Revela um saber bem mineiro, um jeito
especial de ler o mundo e contá-lo, mais adiante, numa linguagem que avança e comunica, além do limite
das palavras. Esta característica já foi mostrada a ouvintes em terras distantes. Suas peças para piano Batuque
Triste e Pica-pau (para dois pianos) foram interpretadas na Holanda, pelos pianistas Frédéric Meinders e Louis
Van Dijk, dois dos seis pianistas participantes do Festival de Piano da Sala Doelen, em Roterdam. O evento
aconteceu em novembro de 1977, com sucesso, e resultou numa gravação em vinil e, mais tarde, em CD. A
embaixada do Brasil, na ocasião, recebeu visitas de vários músicos, que se mostraram interessados em outras
obras da compositora brasileira. No Concurso Internacional de Canto Infantil Zecchino Doro, realizado de 26 a 29
de novembro de 1992, na cidade de Bologna, Itália, a menina Carmem Pereira Guerra, representando as
vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em
português, além da versão em italiano, e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida
participação de crianças de inúmeros países.
Escrever sobre Carmen Vasconcellos é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua 11
presença singular na trajetória de muitos músicos, de várias gerações, que a tiveram como professora ou
vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em
vozes mineiras,
português, além da versão emSamba,
interpretou canção
italiano, com
e trazer paraletra e música
o Brasil da compositora.
o prêmio A proezapela
do 4º lugar, valorizado foi concorrida
cantar em
português,
participaçãoalém da versão
de crianças deem italiano,países.
inúmeros e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida
vozes mineiras, interpretou Samba, canção com letra e música da compositora. A proeza foi cantar em
participação de crianças
Escrever sobredeCarmen
inúmerosVasconcellos
países. é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua
português, além da versão em italiano, e trazer para o Brasil o prêmio do 4º lugar, valorizado pela concorrida
presença Escrever
singular nasobre Carmen
trajetória Vasconcellos
de muitos músicos, é uma
de váriasresponsabilidade
gerações, quedas maiores.
a tiveram Contar
como sobre sua
professora ou
participação de crianças de inúmeros países.
presença singularnão
colega, também na étrajetória de muitos
fácil. Porém, é ummúsicos,
exercíciode várias gerações,
saudável de reviverque a tiveram
o tempo como professora
de convivência com seu ou
Escrever sobre Carmen Vasconcellos é uma responsabilidade das maiores. Contar sobre sua
colega,
talento, também
sua forçanão e suaé fácil.
crença. Porém, é um exercício
É revigorante saudável de
recordarmo-nos dereviver o tempo
uma época em quede convivência
nosso entusiasmo com seu de
presença singular na trajetória de muitos músicos, de várias gerações, que a tiveram como professora ou
talento,alunos
jovens sua força e sua crença.
encontrava É revigorante
ressonância recordarmo-nos
na sua energia de uma época em
criativa, conduzindo-nos que reflexão
a uma nosso entusiasmo
sobre nossos de
colega, também não é fácil. Porém, é um exercício saudável de reviver o tempo de convivência com seu
jovens alunos
percursos. Com encontrava
o transcorrer ressonância
do tempo, na tornam-se
sua energiaevidentes
criativa, os conduzindo-nos
caminhos pelosa quais
uma reflexão
passamos sobre
comnossos
maior
talento, sua força e sua crença. É revigorante recordarmo-nos de uma época em que nosso entusiasmo de
percursos.Concluímos
proveito. Com o transcorrer que, por do tempo,
muitas tornam-se
vezes, nãoevidentesforam os os caminhos pelos quais
atalhos aqueles passamos
que mais nos com maior
trouxeram
jovens alunos encontrava ressonância na sua energia criativa, conduzindo-nos a uma reflexão sobre nossos
proveito. Concluímos
benefícios. Ser aluno de que,Carmen
por muitas vezes, não
Vasconcellos foram os
significava atalhos
tanto aqueleso que
sobrevoar mais em
caminho nos toda
trouxeram
a sua
percursos. Com o transcorrer do tempo, tornam-se evidentes os caminhos pelos quais passamos com maior
benefícios.vislumbrando
extensão, Ser aluno deosCarmen Vasconcellos
seus contornos significava
e surpresas, quantotanto sobrevoar
rastrear, passo a opassocaminho em toda a sua
e minuciosamente, as
proveito. Concluímos que, por muitas vezes, não foram os atalhos aqueles que mais nos trouxeram
extensão, vislumbrando
ocorrências de qualquer os seusmusical.
trajeto contornos e surpresas,
A visão do altoquanto rastrear, passo
e o conhecimento dosadetalhes
passo e minuciosamente,
nos transformavam as
benefícios. Ser aluno de Carmen Vasconcellos significava tanto sobrevoar o caminho em toda a sua
ocorrências
em viajantesdeprivilegiados,
qualquer trajeto musical.de
ao término A qualquer
visão do alto e o conhecimento
roteiro. dos detalhesnesta
Depois de mergulharmos nos transformavam
tarefa, éramos
extensão, vislumbrando os seus contornos e surpresas, quanto rastrear, passo a passo e minuciosamente, as
em viajantes privilegiados,
conquistados para o melhor:aoa términobusca dode quequalquer roteiro. mas
não é evidente, Depois de mergulharmos
sugerido, do que não senesta mede,tarefa,
mas éramos
se vive,
ocorrências de qualquer trajeto musical. A visão do alto e o conhecimento dos detalhes nos transformavam
conquistados
do que não separa o melhor:
ensina, mas que a busca do que não
se incentiva é evidente,
a descobrir. Todamasasugerido,
experiênciado sequeenriquecia
não se mede,commas se vive,
o estímulo
em viajantes privilegiados, ao término de qualquer roteiro. Depois de mergulharmos nesta tarefa, éramos
do que não
constante se ensina,emas
à expressão que se incentiva a descobrir. Toda a experiência se enriquecia com o estímulo
à criação.
conquistados para o melhor: a busca do que não é evidente, mas sugerido, do que não se mede, mas se vive,
constanteHoje,
à expressão
muitose colegas,
à criação.professores da Escola de Música e ex-alunos de Carmen Vasconcellos, se
do que não se ensina, mas que se incentiva a descobrir. Toda a experiência se enriquecia com o estímulo
referem aHoje,
ela com muitos colegas,especial
o carinho professores
reservadoda Escola de Música
às pessoas e ex-alunos
que souberam de Carmen
ensinar porqueVasconcellos,
o fizeram com se
constante à expressão e à criação.
referem a ela criatividade
competência, com o carinho e amor.especial reservado
É possível colher às depoimentos
pessoas que souberam
carregadosensinar
de saudadeporque o fizeramcomo:
e admiração com
Hoje, muitos colegas, professores da Escola de Música e ex-alunos de Carmen Vasconcellos, se
competência,
“D. criatividade
Carmen transpirava e amor.
música!” É possível
ou, “Tudo o que colher
ela traziadepoimentos
às aulas era bem carregados de saudade
pensado para e admiração
ensinar com como:
clareza e conquistar
referem a ela com o carinho especial reservado às pessoas que souberam ensinar porque o fizeram com
“D. Carmen
para transpirava
outros desafios.” Hámúsica!”
tambémou, “Tudo
quem o queque
conte ela trazia
costumavaàs aulasaparecer
era bem pensado para ensinar
para assistir às suascom clareza
aulas e conquistar
de Percepção
competência, criatividade e amor. É possível colher depoimentos carregados de saudade e admiração como:
para outrosmesmo
Musical, desafios.”após
Há também quem oconte
ter concluído númeroque costumava
de períodosaparecer para assistir
regulamentares da às suas aulas“Eu
disciplina: de Percepção
ia por puro
“D. Carmen transpirava música!” ou, “Tudo o que ela trazia às aulas era bem pensado para ensinar com clareza e conquistar
Musical, mesmo
prazer. Pedia licença,após
entravatere ficava”.
concluídoMuitoso número
de nós adetivemosperíodos como regulamentares
professora e,da disciplina:
mais tarde, como“Euuma ia por puro
colega
para outros desafios.” Há também quem conte que costumava aparecer para assistir às suas aulas de Percepção
prazer.
semprePedia licença,a entrava
disposta auxiliar,e ficava”.
orientar,Muitos de nós aqualquer
compartilhar tivemos como novidade professora e, mais
em material tarde, como
didático, discutiruma colega
sobre te-
Musical, mesmo após ter concluído o número de períodos regulamentares da disciplina: “Eu ia por puro
sempre disposta a dar
mas pedagógicos, auxiliar, orientar,
sugestões compartilhar qualquer
e encorajamento. Além denovidadeguardarmosem material didático,
as melhores discutir esobre
lembranças te-
ensina-
prazer. Pedia licença, entrava e ficava”. Muitos de nós a tivemos como professora e, mais tarde, como uma colega
mas pedagógicos,
mentos, a ela rendemosdar sugestões e encorajamento.
a justa homenagem que merecemAlém de os guardarmos
que foram fiéis as melhores lembranças
aos seus ideais e ensina-
e entusiastas no
sempre disposta a auxiliar, orientar, compartilhar qualquer novidade em material didático, discutir sobre te-
mentos,
exercícioado elamagistério.
rendemos aCarmen justa homenagem
Vasconcellos queacreditava
merecemno os que fazia
forame fiéis
este aos
seu seus ideaisconstituiu-se
privilégio e entusiastas em no
mas pedagógicos, dar sugestões e encorajamento. Além de guardarmos as melhores lembranças e ensina-
exercício do magistério.
estímulo constante Carmen de
no ambiente Vasconcellos
trabalho. Diz acreditava no que fazia
Khalil Gibram em suae este seu privilégio
reflexão constituiu-se
sobre o Ensino 1
em
:“O mestre
mentos, a ela rendemos a justa homenagem que merecem os que foram fiéis aos seus ideais e entusiastas no
estímulo constante
não dá de sua sabedoria,nomasambiente
sim de sua defétrabalho. Diz Khalil
e de sua ternura (...). SeGibram em sua reflexão
ele for verdadeiramente sábio,sobre
não vosoconvidará
Ensino a:“O
1
mestre
entrar na
exercício do magistério. Carmen Vasconcellos acreditava no que fazia e este seu privilégio constituiu-se em
não dá dedesua
mansão seusabedoria,
saber, masmas simvosdeconduzirá
antes sua fé e deaosualimiar
ternura (...). Seprópria
de vossa ele formente.”
verdadeiramente sábio, não vos
E complementa: “Aconvidará
visão de aumentrar
homem na
estímulo constante no ambiente de trabalho. Diz Khalil Gibram em sua reflexão sobre o Ensino1:“O mestre
mansão de seusuas
não empresta saber,
asasmas antes homem”.
a outro vos conduzirá ao limiarMas,
É verdade. de vossa própriaperceptível
o prazer mente.” E complementa:
e contagiante do “Aseu
visãovoo
de um homem
é sempre
não dá de sua sabedoria, mas sim de sua fé e de sua ternura (...). Se ele for verdadeiramente sábio, não vos convidará a entrar na
não
um empresta
convite suas
paraasas
queaoutros
outro homem”. É verdade.
pés se soltem Mas, o prazer
do estagnado e outrosperceptível
olhos se elancem
contagiante
à busca dodeseu voo destinos.
novos é sempre
mansão de seu saber, mas antes vos conduzirá ao limiar de vossa própria mente.” E complementa: “A visão de um homem
um convite A para
Escola quedeoutros
Música pésdaseUFMG
soltem tem do estagnado
o privilégio e outros olhos na
de registrar se lancem à busca
sua história de novos
a presença dedestinos.
Carmen
não empresta suas asas a outro homem”. É verdade. Mas, o prazer perceptível e contagiante do seu voo é sempre
A Escola
Vasconcellos, ao ladode de
Música
outros dagrandes
UFMG nomes tem o privilégio
de seu corpo de registrar
docente.naElasuanoshistória
deixou a presença de Carmen
imensa contribuição
um convite para que outros pés se soltem do estagnado e outros olhos se lancem à busca de novos destinos.
Vasconcellos,
para o ensino ao dalado de outros
música grandes nomes de
e o desenvolvimento seu corpo Sua
institucional. docente. Ela enos
atuação deixou
talento imensa
foram contribuição
marcantes para
A Escola de Música da UFMG tem o privilégio de registrar na sua história a presença de Carmen
para o musical
cultura ensino da emmúsica e o desenvolvimento institucional. Sua atuação e talento foram marcantes para
Belo Horizonte.
Vasconcellos, ao lado de outros grandes nomes de seu corpo docente. Ela nos deixou imensa contribuição
cultura musical em Belo Horizonte. Maria Inês Lucas Machado
para o ensino da música e o desenvolvimento institucional. Sua atuação e talento foram marcantes para
Maria Inês Lucas Machado
cultura musical em Belo Horizonte.
1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976
Maria Inês Lucas Machado
1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976

1GIBRAN, Gibran Khalil, O Profeta; Mansour Challita, RJ: 1976

12
2.
2. Considerações
Considerações editoriais
editoriais
2. Considerações editoriais

Foram
Foram localizadas
localizadas na
na pesquisa
pesquisa realizada
realizada para
para aa elaboração
elaboração desta
desta edição
edição as
as partituras
partituras de de 11
11
Foram localizadas na pesquisa realizada para a elaboração desta edição as partituras de 11
canções,
canções, obras
obras para
para canto
canto ee piano
piano sobre
sobre textos
textos dede diferentes
diferentes poetas,
poetas, em
em diferentes
diferentes documentos-fonte.
documentos-fonte.
canções, obras para canto e piano sobre textos de diferentes poetas, em diferentes documentos-fonte.
Estes
Estes documentos
documentos disponíveis,
disponíveis, legíveis
legíveis ee sem
sem interferências
interferências gráficas
gráficas perceptíveis,
perceptíveis, foram:
foram: cinco
cinco canções
canções
Estes documentos disponíveis, legíveis e sem interferências gráficas perceptíveis, foram: cinco canções
em
em fotocópias
fotocópias de de manuscritos
manuscritos autógrafos,
autógrafos, quatro
quatro canções
canções em em fotocópias
fotocópias dede manuscrito
manuscrito de de copista
copista comcom
em fotocópias de manuscritos autógrafos, quatro canções em fotocópias de manuscrito de copista com
participação
participação da da compositora,
compositora, umauma canção
canção em em fotocópia
fotocópia de de manuscrito
manuscrito de de copistas
copistas ee uma
uma canção
canção
participação da compositora, uma canção em fotocópia de manuscrito de copistas e uma canção
impressa.
impressa. Para
Para esta
esta edição,
edição, optou-se
optou-se basicamente
basicamente pela pela utilização
utilização de
de um
um documento-fonte
documento-fonte para para aa edição
edição
impressa. Para esta edição, optou-se basicamente pela utilização de um documento-fonte para a edição
de
de cada
cada canção,
canção, com com ênfase
ênfase no
no manuscrito
manuscrito autógrafo,
autógrafo, exceto
exceto para canção Cantiga
para aa canção Cantiga III,
III, em
em que
que aa fonte
fonte
de cada canção, com ênfase no manuscrito autógrafo, exceto para a canção Cantiga III, em que a fonte
secundária
secundária auxiliou
auxiliou na
na elucidação
elucidação dede uma
uma lição
lição com
com erro
erro possível
possível ee para canção Os
para aa canção Os oinho
oinho dela,
dela, da
da qual
qual
secundária auxiliou na elucidação de uma lição com erro possível e para a canção Os oinho dela, da qual
não
não foi
foi localizado
localizado manuscrito
manuscrito autógrafo,
autógrafo, tendo
tendo sido
sido utilizado
utilizado umum manuscrito
manuscrito dede copista.
copista. Apesar
Apesar de de
não foi localizado manuscrito autógrafo, tendo sido utilizado um manuscrito de copista. Apesar de
terem
terem sido
sido localizadas
localizadas outras
outras cópias
cópias dede manuscritos
manuscritos não não autorais,
autorais, sem
sem interferência/participação
interferência/participação da da
terem sido localizadas outras cópias de manuscritos não autorais, sem interferência/participação da
compositora
compositora comprovadas,
comprovadas, estas
estas não
não foram
foram utilizadas
utilizadas nesta
nesta edição,
edição, considerando-se
considerando-se aa legibilidade
legibilidade ee
compositora comprovadas, estas não foram utilizadas nesta edição, considerando-se a legibilidade e
confiabilidade
confiabilidade dosdos manuscritos
manuscritos autógrafos
autógrafos ee dos
dos manuscritos
manuscritos de de copista
copista atestados
atestados pela
pela compositora
compositora no no
confiabilidade dos manuscritos autógrafos e dos manuscritos de copista atestados pela compositora no
próprio
próprio documento.
documento. O O quadro
quadro abaixo
abaixo relaciona
relaciona os os documentos-fonte
documentos-fonte utilizados
utilizados ee identifica
identifica oo título,
título,
próprio documento. O quadro abaixo relaciona os documentos-fonte utilizados e identifica o título,
autor
autor da
da letra
letra musicada,
musicada, data
data de
de cópia
cópia dada obra,
obra, situação
situação dodo documento-fonte
documento-fonte ee observações
observações sobre
sobre ele.
ele.
autor da letra musicada, data de cópia da obra, situação do documento-fonte e observações sobre ele.

Título
Títuloda
da Autoria
Autoriadodo Observações
Observaçõesno no
Data
Data Documento-fonte
Documento-fonte
canção
canção
Título da poema
poemado
Autoria documento-fonte
documento-fonte
Observações no
Canção
Canção João
João Etienne
Etienne Data
30/04/1962
30/04/1962 Manuscrito Documento-fonte
Manuscritoautógrafo,
autógrafo,com com Folha
Folhade derosto
rosto com
comuma umaflorflordesenhada
desenhadaee
canção poema documento-fonte
Canção Filho
FilhoEtienne
João 30/04/1962 assinatura
assinaturada
Manuscrito autora
autoraao
daautógrafo, final
aocom
final colada. Título
colada.de
Folha rostoeecom
Título autoria
autoria
uma na capa
naflor
capa com
com
desenhada e
Filho assinatura da autora ao final caligrafia
caligrafia
colada. de
deCarmen
Título Carmen
e autoriaVasconcellos
Vasconcellos
na capa com
Cantiga
CantigaIII
III Edison
Edison 1973
1973 Manuscrito
Manuscritode deAfonso
Afonsode dePaula,
Paula, Sem
Semfolha
folhade
caligrafia de rosto.
rosto.Título
deCarmen Título eetexto
texto
Vasconcellos
Cantiga III Moreira
Moreira
Edison 1973 com
Manuscrito de Afonso de ao
com assinatura
assinatura do
do copista
copista aofinal
final
Paula, musicado
musicado na
na caligrafia
caligrafia de
de
Sem folha de rosto. Título e textoCarmen
Carmen
Moreira com assinatura do copista ao final Vasconcellos
Vasconcellos
musicado na caligrafia de Carmen
Diagonal
Diagonal Waldick
Waldick 18/05/1968
18/05/1968 Manuscrito
Manuscritode deAfonso
Afonsode dePaula
Paula Folha
Folhade derosto
Vasconcellosrostocomcomflorflordesenhada
desenhadaee
Diagonal Pereira
Pereira
Waldick 18/05/1968 com
comas
Manuscrito de csvv
asiniciais
iniciais csvvna
nacaligrafia
Afonso de Paulada
caligrafia da colada.
colada.deTítulo
Folha rostoeecom
Título autoria
florna
autoria na capa
capacom
desenhada com e
Pereira autora
autora
com asno
no final
final csvv na caligrafia da
iniciais caligrafia de Carmen
caligrafiaTítulo
colada. de Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
e autoria na capa com
Ismália
Ismália Alphonsus
Alphonsus s/d
s/d Manuscrito
Manuscrito
autora de
deAfonso
no final Afonsode dePaula
Paula Sem
Semfolha
folhade
caligrafia de rosto.
rosto.Flor
deCarmen Flor desenhada
desenhadaee
Vasconcellos
Ismália de
de
Alphonsus s/d com
comcarimbo
carimbo
Manuscrito decom
com iniciais
de de
iniciais
Afonso de
Paula colada
colada
Sem no
nocabeçalho
folha cabeçalho
de rosto. Florda
daobra.
obra. Título,
Título,e
desenhada
Guimararaes
Guimararaes
de Carmen
Carmen
com Vasconcellos
Vasconcellos
carimbo no
noinício
com iniciais de ee
início autoria eetexto
autoriano
colada texto musical
musical
cabeçalho danotados
notados em
em
obra. Título,
Guimararaes final
final
Carmen Vasconcellos no início e máquina
máquinaedatilográfica.
autoria datilográfica.
texto musical notados em
Isto
Istoéémeu
meu João
JoãoEtienne
Etienne 13/08/1970
13/08/1970 Manuscrito
Manuscritoautógrafo
final autógrafo Sem
Semfolha de
derosto
folhadatilográfica.
máquina rosto
Isto é meu Filho
FilhoEtienne
João 13/08/1970 Manuscrito autógrafo Sem folha de rosto
Os
Osoinho
oinho Luiz
LuizPeixoto
FilhoPeixoto 04/1958
04/1958 Manuscrito
Manuscritode deAfonso
Afonsode dePaula
Paulaee No
Nomanuscrito
manuscritode deAfonso
Afonsode dePaula,
Paula, háhá
dela
delaoinho
Os Luiz Peixoto 04/1958 Manuscrito
Manuscrito de de Isolda
IsoldaGarcia
Afonso Garcia de
de Paulade e dedicatória
dedicatória
No na
manuscritonafolha
folha de
derosto
de Afonso rostodeassinada
assinada
Paula, há por
por
dela Paiva
Paiva
Manuscrito de Isolda Garcia de Carmen Vasconcellos:
Carmen Vasconcellos:
dedicatória “Maura,
na folha de “Maura, você
você por
rosto assinada
Paiva saberá
saberáinterpretar
Carmen interpretar
Vasconcellos: como ninguém
como“Maura,
ninguém essa
vocêessa
composição
composição
saberá tipicamente
tipicamente
interpretar brasileira.
brasileira.essa
como ninguém
Abraços
Abraçossaudosos
composição saudosos da
daautora.”
tipicamente autora.” Datado
Datado
brasileira.
pela compositora
pela compositora
Abraços saudosos da autora.” Datado
Presença
Presença João
JoãoEtienne
Etienne 25/08/1965
25/08/1965 Manuscrito
Manuscritoautógrafo
autógrafo pela compositora
Presença Filho
FilhoEtienne
João 25/08/1965 Manuscrito autógrafo
Saudade
Saudade Bastos
BastosTigre
Filho Tigre 21/06/1966
21/06/1966 Manuscrito
Manuscritoautógrafo
autógrafo Manuscrito
Manuscritoassinado
assinadopela
pelacompositora
compositora
Solidão
Solidão
Saudade Emílio
Emílio Tigre
Bastos s/d
s/d
21/06/1966 Manuscrito
Manuscrito de deAfonso
Afonsode
autógrafo dePaula
Paulaee Manuscrito assinado pela compositora
Solidão Moura
Moura
Emílio s/d título
título ee observações
observações com
com caligrafia
caligrafia
Manuscrito de Afonso de Paula e
Moura de
deCarmen
Carmen
título Vasconcellos
Vasconcellos
e observações com caligrafia
Sombra
Sombra Tasso
Tassoda da 04/1970
04/1970 Manuscrito
Carmen autógrafo,
Manuscrito
de autógrafo,com
Vasconcelloscom Dedicatória:
Dedicatória:“À
“Àquerida
queridaMaura,
Maura,com
comaa
suave
suave
Sombra Silveira
Silveirada
Tasso 04/1970 assinatura
assinaturada
Manuscrito autora
autoraao
daautógrafo, final
aocom
final amizade
amizade––sempre
sempre
Dedicatória: em
emtom
“À queridatom maior,
maior,
Maura, da
da a
com
suave Silveira assinatura da autora ao final Carmen.”
Carmen.”– sempre em tom maior, da
amizade
Manuscrito
Manuscritoassinado
Carmen.” assinadopela
pelacompositora.
compositora.
Vida
Vidade
de Belmiro
Belmiro s/d
s/d Partitura
Partituraimpressa,
impressa,edição
ediçãoda
da Propriedade reservada
Propriedadeassinado
Manuscrito reservadapela compositora.
minha
minhadevida
Vida vida Braga
Braga
Belmiro s/d autora
autora
Partitura impressa, edição da Propriedade reservada
minha vida Braga autora

13
Buscou-se nesta edição preservar a escrita dos documentos-fonte, naturalmente com
manutenção de notas em suas alturas e figurações rítmicas, pausas, indicações de agógica, dinâmica,
andamento, sinais de articulação e fraseado. Intervenções realizadas, indicadas no aparato crítico,
referem-se, sobretudo, às modernizações na notação e na escrita ortográfica, correção de erro claro de
grafia e adequação do posicionamento de algumas indicações de andamento, caráter ou dinâmica ao
formato da série, tendo-se buscado padronização e coerência destes elementos no conjunto da obra
editada. Não houve qualquer acréscimo de sugestão interpretativa, tendo sido mantidas as indicações
presentes nos documentos-fonte. As intervenções relacionadas aos textos (letras das canções) aparecem
no aparato crítico, junto das observações referentes à escrita musical, canção a canção, segundo sua
ordem de inserção na edição. Observe-se que de modo geral não foram feitas comparações dos textos
das partituras com os textos fonte (textos dos poemas publicados em livros ou jornais), com exceção da
canção Ismália, na qual alterações na pontuação e no uso de maiúsculas realizadas na edição foram feitas
e apontadas no aparato crítico.
Como relatado anteriormente, tomamos como documentos-fonte fotocópias de manuscritos
autógrafos e de manuscritos feitos por copistas com o conhecimento e aval da compositora Carmen
Vasconcellos. Pudemos constatar que alguns destes manuscritos apresentam a cópia da parte musical
feita pelo copista e a parte textual pela compositora, denotando seu contato direto com o documento
em seu processo de realização. Estes casos, descritos na tabela anterior e no aparato crítico, ocorreram
com as cópias produzidas por Isolda Garcia de Paiva e Afonso de Paula Silva, musicistas conhecidos da
compositora e respeitados no ambiente musical mineiro, atuantes entre as décadas de 60 a 90 do século
XX.
Sobre as modernizações referidas, todas as canções editadas passaram por uma atualização da
escrita no que se concerne à figuração rítmica de colcheias e semicolcheias na parte do canto: optou-se
por unir bandeirolas de notas a cada tempo do compasso, considerando-se que a compositora
empregou esta notação em boa parte de seus manuscritos. A decisão baseou-se ainda no propósito de
atualização da notação musical desta edição. Realizou-se também a atualização ortográfica dos textos
poéticos, com observância das normas estabelecidas a partir de 2012.
Outras intervenções realizadas nestas edições tiveram por finalidades a facilitação nas mudanças
de página pelo pianista e as correções de erros claros, justificados no aparato. Houve adequação da
escrita aos padrões formais da série de cadernos musicais, levando à alteração nos posicionamentos de
título e autoria, dimensão de páginas, número de sistemas por página e de compassos por sistema,
indicação da instrumentação no início da peça à esquerda do primeiro sistema (Canto e Piano) e
inserção de número de compasso a cada início de sistema, a partir do segundo sistema.
Todos os documentos-fonte utilizados nesta edição, assim como outras fontes consultadas,
podem ser consultados na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.

14
3. Transcrições fonéticas
3. Transcrições fonéticas
1. Canção
1.
[kɐ᷉ Canção
.ˈsɐ᷉:ʊ]

[kɐ᷉ .ˈsɐ᷉:ʊ]
Sobre a terra neutra lançarei meu pranto
[ˈso.bɾɪaa terra
Sobre ˈtɛ.rɐ neutra
ˈne:ʊ.tɾɐlançarei
la᷉. sa.ˈɾe:ɪ
meu me:ʊ ˈpɾa᷉.tʊ]
pranto
Qual semente
[ˈso.bɾɪ triste há
a ˈtɛ.rɐ ˈne:ʊ.tɾɐ la᷉. de apodrecer
sa.ˈɾe:ɪ me:ʊ ˈpɾa᷉.tʊ]
[kwɐ:ʊsemente
Qual se.ˈme᷉ .tʃɪ triste
ˈtɾis-tʃɪháa de
dʒjɐ. po.dɾe.ˈser]
apodrecer
Mas passado
[kwɐ:ʊ se.ˈme᷉ .tʃɪo tempo
ˈtɾis-tʃɪ há de florescer
a dʒjɐ. em sorriso franco
po.dɾe.ˈser]
[mas passado
Mas pa.ˈas.dʊ oˈte᷉tempo
. pʊ ahádʒɪdeflo.ɾe.ˈser
florescere᷉em:ɪ so.ˈri.zʊ
sorrisoˈfra ᷉ .kʊ]
franco
Não pa.ˈas.dʊ
[mas serei eu ˈte᷉mais
. pʊ quem
a dʒɪ o vai colher.
flo.ɾe.ˈser e᷉ :ɪ so.ˈri.zʊ ˈfra᷉.kʊ]
[nɐ᷉:ʊ serei
Não se.ˈɾe:ɪeu
e:ʊ mais
ma:ɪs quem
kẽ:ɪ ʊ ova:ɪ
vai ko.ˈλer]
colher.
[nɐ᷉:ʊ se.ˈɾe:ɪ e:ʊ ma:ɪs kẽ:ɪ ʊ va:ɪ ko.ˈλer]
2. Cantiga III
2.
[kɐ᷉ Cantiga
ˈtʃigɐ tɾes] III

[kɐ᷉ ˈtʃigɐ tɾes]


Amor puro quando incide
[a.ˈmorpuro
Amor ˈpu-ɾʊquando
ˈkwɐ᷉.dwi᷉ .ˈsi.dʒɪ]
incide
No coração
[a.ˈmor ˈpu-ɾʊ que
ˈkwɐdeseja
᷉ .dwi᷉ .ˈsi.dʒɪ]
[nʊ ko.ɾaˈsɐ
No coração ᷉ :ʊ que
kɪ deˈze ʒɐ]
deseja
É como
[nʊ o ᷉ :ʊ
ko.ɾaˈsɐ solkɪmatutino
deˈze ʒɐ]
[ɛ como
É koˈmʊ o
sɔ:ʊ
solma.tuˈtʃi.nʊ]
matutino
Contra o vitral de uma igreja.
[ɛ koˈmʊ sɔ:ʊ ma.tuˈtʃi.nʊ]
[ˈco᷉.tɾɐʊovɪ.ˈtɾa:ʊ
Contra vitral dedʒju:mɐi:ˈgɾe.ʒɐ]
uma igreja.
[ˈco᷉.tɾɐʊ vɪ.ˈtɾa:ʊ dʒju:mɐi:ˈgɾe.ʒɐ]
Sublima-se de tal modo
[Suˈbli.ma.sɪ dʒɪ
Sublima-se ta:ʊmodo
de tal ˈmɔ.dʊ]
Que emboradʒɪ
[Suˈbli.ma.sɪ a gente não queira,
ta:ʊ ˈmɔ.dʊ]
[kɪ᷉ . ˈbɔ.ɾa
Que ˈge᷉ .tʒɪ
embora nɐ᷉:ʊ ke:ɪ.ɾɐ]
a gente não queira,
Ele,
[kɪ᷉ vazado
. ˈbɔ.ɾa entre
ˈge᷉ .tʒɪ as ke:ɪ.ɾɐ]
nɐ᷉:ʊ cores
[ˈe-lɪ vazado
Ele, va.ˈzaˈdwẽ.trjas
entre as ˈko.ɾɪz]
cores
De uma
[ˈe-lɪ afeição verdadeira,
va.ˈzaˈdwẽ.trjas ˈko.ɾɪz]
[dʒjuuma
De .ma afeição
.feiˈsɐ᷉:ʊ ver.daˈde:ɪ.ɾɐ]
verdadeira,
[dʒju .ma .feiˈsɐ᷉:ʊ ver.daˈde:ɪ.ɾɐ]
Ilumina o fundo d’alma
[i.luˈmi. nɐʊ
Ilumina ˈfu᷉.dʊ d’alma
o fundo ˈda:ʊ.mɐ]
De umanɐʊ
[i.luˈmi. luzˈfutão
᷉ .dʊ benfazeja
ˈda:ʊ.mɐ]
[dʒju.mɐ
De lus tão
uma luz tɐ᷉:ʊ benfazeja
be᷉ .faˈze.ʒɐ]
Como a do
[dʒju.mɐ lus sol
tɐ᷉:ʊmatutino
be᷉ .faˈze.ʒɐ]
[koˈmwa
Como a dʊ sɔ:ʊ matutino
do sol ma.tuˈtʃi.nʊ]
Contra odʊvitral
[koˈmwa sɔ:ʊ de uma igreja.
ma.tuˈtʃi.nʊ]
[ˈko᷉.tɾɐʊ:o vi.ˈtɾa:ʊ
Contra vitral de dʒiu.mɐ:iˈgɾe.ʒɐ]
uma igreja.
[ˈko᷉.tɾɐʊ: vi.ˈtɾa:ʊ dʒiu.mɐ:iˈgɾe.ʒɐ]

15
3. Diagonal
[dia.goˈna:ʊ]

Minha amada é miragem do deserto!


[mi᷉ .ɲa.ˈma.dɐ ɛ mi.ˈɾa.ʒe᷉ :ɪ dʊ de.ˈzɛr.tʊ]
Sempre foi e sempre será uma miragem!
[ˈse᷉ . pɾɪ fo:ɪ ɪ se᷉ .pɾɪ se.ˈɾa ˈu.mɐ mi.ˈɾa.ʒe᷉ :ɪ]
Perdida a sensação de que está perto
[peɾ.ˈdʒi.dɐ se᷉ .saˈsɐ᷉:ʊ dʒɪ kɪs.ˈta ˈpɛr.tʊ]
não consigo esquecer a sua imagem.
[nɐ᷉:ʊ ko᷉.ˈsi.gwɪs.keˈser a ˈsu.ɐi:ˈma.ʒe᷉ :ɪ]

Querê-la é ter o coração aberto às ilusões


[keˈɾe .lɐɛ ter ʊ ko.ɾaˈsɐ᷉:ʊ aˈbɛɾ.twaz i.luˈzo᷉:ɪs]
que ferem e que reagem...
[kɪ ˈfɛ.ɾe᷉ :ɪ kɪ ɾeˈa.ʒe᷉ :ɪ]
Como às mãos descuidadas, descoberto,
[ˈko.mwaz mɐ᷉:ʊz dɪs.ku:iˈda.dɐz dɪs.koˈbɛɾ.tʊ]
se rebela um vespeiro na folhagem.
[sɪ ɾeˈbɛ.lɐ u᷉ vêsˈpe:i.ɾʊ na foˈλa.ʒe᷉ :ɪ]

Mas tentar esquecê-la não me atrevo,


[mas te᷉ ˈtar ɪs.keˈse.lɐ nɐ᷉:ʊ mjɐˈtɾe.vʊ]
ela foi pra mim o bem, o enlevo
[ˈɛ.lɐ fo:i ˈpɾɐ mi᷉ ʊ be᷉ :ɪ w e᷉ ˈle.vʊ]
que restou da distante mocidade
[kɪ ɾes.ˈto:ʊ da disˈtɐ᷉. tʃɪ mo.siˈda.dʒɪ]

Hoje ela vive além. Muito distante.


[o.ʒɪ ˈɛ.lɐ ˈvi.vjɐˈle᷉ :ɪ mu:ɪ.tʊ dʒisˈtɐ᷉.tʃɪ]
Sem saber pelo menos que constante
[se᷉ :ɪ saˈber peˈlʊ me.nʊs kɪ ko᷉sˈta᷉.tʃɪ]
seus olhos me acompanham na saudade.
[se:ʊz ˈɔ.λʊz mjɐ.ko᷉ˈpa᷉. ɲɐ᷉:ʊ na sa:ʊˈda.dʒɪ]

16
4. Ismália
[izˈma.ljɐ]

Quando Ismália enlouqueceu,


[ˈkwɐ᷉.dwizˈma.ljɐ e.᷉lo:ʊ.keˈse:ʊ]
Pôs-se na torre a sonhar...
[ˈpo.sɪ na torjɐ so᷉ˈɲar]
Viu uma lua no céu,
[vi:ʊ ˈu.mɐ ˈlu:ɐ nʊ sɛ:ʊ]
Viu outra lua no mar.
[vi:ʊ ˈo:ʊtɾɐ ˈlu:ɐ nʊ mar]

No sonho em que se perdeu,


[nʊ ˈso.᷉ɲʊ e᷉ :ɪ kɪ sɪ perˈde:ʊ]
Banhou-se toda em luar...
[bɐ᷉ˈɲo:ʊsɪ ˈto.dɐ e᷉ :ɪ luˈar]
Queria subir ao céu,
[keˈɾiɐ suˈbir a:ʊ sɛ:ʊ]
Queria descer ao mar...
[keˈɾiɐ deˈser a:ʊ mar]

E, no desvario seu,
[ɪ nʊ d᷉ʒɪz.vaˈɾi:ʊ se:ʊ]
Na torre pôs-se a cantar...
[na ˈtorɪ ˈposja kɐ᷉ˈtar]
Estava perto do céu,
[ɪsˈta.vɐ ˈpɛr.tʊ dʊ sɛ:ʊ]
Estava longe do mar...
[ɪsˈta.vɐ ˈlo.᷉ʒɪ dʊ mar]

E como um anjo pendeu


[ɪ ˈko᷉.mũˈɐ.᷉ʒʊ pẽˈde:ʊ]
As asas para voar...
[az ˈa.zɐs ˈpa.ɾɐ voˈar]
Queria a lua do céu,
[keˈɾi:a a ˈlu:ɐ dʊ sɛ:ʊ]
Queria a lua do mar...
[keˈɾi:a a ˈlu:a dʊ mar]

As asas que Deus lhe deu


[az ˈa.zɐs kɪ ˈde:ʊz ɪ de:ʊ]
Ruflaram de par em par...
[ruˈfla.ɾɐ᷉:ʊ dʒɪ par e᷉ :ɪ par]
Sua alma subiu ao céu,
[ˈsuˈa:ʊ.mɐ suˈbi:ʊ a:ʊ sɛ:ʊ]
Seu corpo desceu ao mar...
[se:ʊ ˈkor.pʊ deˈse:ʊ a:ʊ mar]

17
5. Isto é meu
[is-ˈtwɛ me:ʊ]

O ideal de beleza que eu persigo


[w:i.deˈa:ʊ dʒɪ beˈle.zɐ kje:ʊ peɾˈsi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]
O que houve, o que há e o que haverá
[ʊ kjoʊ.vɪ ʊ kɪ a j:ʊ kja.veˈɾa]

De mim para contigo


[dʒɪ mi᷉ ˈpa.ɾɐ ko᷉.ˈtʒi. gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]

O remorso de ser joio entre o trigo


[ʊ reˈmɔr.sʊ dʒɪ seɾ ˈʒo:ɪ.ʊ e᷉ .tɾjʊ ˈtɾi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]

A mágoa que não conto ao mais dileto amigo


[a ˈma.gwɐ kɪ nɐ᷉:ʊ ˈko᷉.tʊ a:ʊ ma:iz dʒiˈlɛ.twaˈmi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]

O que me dilacera e finjo que não ligo


[ʊ kɪ mɪ dʒi-laˈsɛ.ɾɐ ɪ ˈfi᷉ .ʒʊ kɪ nɐ᷉:ʊ ˈli.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]

O que hei de levar ao derradeiro abrigo


[ʊ kɪ e:i dʒɪ le.ˈvar a:ʊ de.raˈde:i.rwaˈbɾi.gʊ]
Isto é meu e morrerá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]

E o que eu quero que se inscreva em meu jazigo


[jʊ kje:ʊ ˈkɛ.ɾʊ kɪ sĩsˈkɾe.ve᷉ :ɪ me:ʊ ʒaˈzi.gʊ]
Isto é meu e viverá comigo.
[isˈtwɛ me:ʊ ɪ mo.reˈɾa koˈmi.gʊ]

18
6. Os oinho dela
[ʊz ɔˈi᷉ .ɲʊ ˈdɛ.lɐ]

Num sei pruquê seus óio vévi a mi oiá


[nu᷉ sei pɾuˈke se:ʊz ˈɔ.jʊ ˈvɛ.vja mɪ o.ˈjá]
Inté parece a luz que pinga do luá
[i᷉ .tɛ paˈɾɛ.sja lus kɪ ˈpi᷉ .gɐ dʊ luˈa]
Se os meus tombém pega a lhe oiá como há de sê?
[sjʊz me:ʊ to᷉ ˈbɛ᷉:ɪ pega λjoˈjá koˈmwa dʒɪ se]
Nós temo então que combiná pra eu não sofrê...
[nɔ:ɪz ˈte-mʊ:ɪ᷉ ˈtɐ᷉:ʊ kɪ ko᷉.biˈna ˈpɾae:ʊ nɐ᷉:ʊ soˈfɾe]

Juro por Deus que nunca vi no mundo iguá


[ˈʒu.ɾʊ pʊɾ de:ʊs kɪ ˈnu᷉.kɐ vi nʊ ˈmu᷉.dwiˈgwa]
Uns óio assim nem os pintô sabe pintá
[u᷉z ˈɔ.jwaˈsi᷉ ne᷉ :ɪ ʊs pi ᷉ˈto sa.bɪ pi ᷉ˈta]
Esses oinho cum’essa força que eles têm
[ˈe-sɪz ɔˈi᷉ .ɲʊ ˈku᷉ɛ.sɐ ˈfor.sɐ ˈke.lɪs te᷉ :ɪ]
Se fosse meus, tu num oiava mais ninguém...
[sɪ ˈfo.sɪ me:ʊs tu nu᷉:oˈjá.vɐ ma:ɪz ni᷉ ˈge᷉ :ɪ ]

7. Presença
[preˈze᷉ .sɐ]

Eu quisera não ver o seu perfil se projetando em todos os planos


[e:ʊ kiˈzɛ.rɐ nɐ᷉:ʊ ver ʊ se:ʊ perˈfi:ʊ sɪ pro.ʒeˈtɐ᷉.dwe᷉ :ɪ ˈto.dʊz ʊs ˈplɐ᷉.nʊs]
Eu quisera não ouvir a sua voz vibrando em todos os sons
[e:ʊ kiˈzɛ.ɾɐ nɐ᷉:ʊ o:ʊˈvir su:ɐ vɔz .viˈbɾɐ᷉.dwe᷉ :ɪ ˈtodʊz ʊs so᷉s]
Eu quisera não sentir o seu perfume inebriando todos os ventos
[e:ʊ kiˈzɛ.ɾɐ nɐ᷉:ʊ .sɪ᷉ ˈtir ʊ se:ʊ perˈfu.mɪ i.ne.bɾiˈɐ᷉dʊ ˈto.dʊs .ʊz ˈve.᷉tʊs]
Tantas coisas eu queria, se pudesse
[tɐ᷉ˈtɐs ko:ɪ.zɐs e:ʊ keˈɾi:ɐ sɪ puˈdɛ.sɪ]
E não tivesse você uma existência real e profunda
[ɪ nɐ᷉:ʊ tiˈvɛ.sɪ voˈse ‘u.mɐe.zisˈte᷉ .sjɐ reˈa:ʊ ɪ proˈfu᷉.dɐ]
Que não depende de planos, de ventos e de sons.
[kɪ nɐ᷉:ʊ deˈpe᷉ .dʒɪ dʒɪ ˈplɐ᷉.nʊs dʒɪ vê.᷉tʊz ɪ dʒɪ so᷉s]
Mas que está dentro de mim inapagavelmente... inapagavelmente...
[mas kɪsˈta ˈde᷉ .tɾʊ dʒɪ mi᷉ i.na.pa.ga.ve:ʊˈme.᷉tʃɪ i.na.pa.ga.ve:ʊˈme.᷉tʃɪ]

19
8. Saudade
[sa:ʊˈda.dʒɪ]

Saudade, palavra doce


[sa:ʊˈda.dʒɪ paˈla.vɾɐ ˈdo.sɪ]
Que traduz tanto amargor
[kɪ tɾaˈdus ta᷉.twa.mɐr ˈgoɾ]
Saudade é como se fosse
[sa:ʊˈda.dʒjɛ ˈko.mʊ sɪ ˈfo.sɪ]
Espinho cheirando a flor.
[ɪsˈpi.ɲʊ ʃe:ɪˈɾa᷉dwa flor]

Saudade, ventura ausente


[sa:ʊˈda.dʒɪ ven.tu.ɾa:ʊˈze᷉ .tʃɪ]
Um bem que longe se vê
[u᷉ be᷉ :ɪ kɪ ˈlo᷉.ʒɪ sɪˈve]
Uma dor que o peito sente
[ˈu.᷉mɐ dor kjʊ ˈpe:ɪ.tʊ ˈse.᷉tʃɪ]
Sem saber como e porque.
[se᷉ :ɪ saˈbeɾ ˈco.mwɪ porˈke]

Um desejo de estar perto


[u᷉ deˈze.ʒʊ dʒɪsˈtar ˈpɛr.tʊ]
De quem está longe de nós
[dʒɪ ˈ ke᷉ :ɪ esˈta ˈlo᷉.ʒɪ dʒɪ nɔz]
Um ai que não sei ao certo
[u᷉ a:ɪ kɪ nɐ᷉:ʊ se:ɪ a:ʊ ˈsɛr.tʊ]
Se é um suspiro, ou uma voz!
[siɛu᷉ susˈpi.ɾʊ o:ʊ ˈu᷉.mɐ vɔs]

20
9. Solidão
[so.liˈdɐ᷉:ʊ]

Que fazer comigo,


[kɪ.faˈzeɾ koˈmi.gʊ]
Com tanto sonho, tanto
[ko᷉ ˈtɐ᷉.tʊ soˈɲʊ ˈtɐ᷉.tʊ]
Se há lágrima e espanto
[sɪ a ˈla.gɾi.mɐ ɪ esˈpɐ᷉.tʊ]
Na noite sem ti.
[na ˈno:ɪ.tʃɪ se᷉ :ɪ tɪ]

Que fazer comigo,


[kɪ.faˈzeɾ koˈmi.gʊ]
Com tanta esperança
[ko᷉ ˈta.᷉tɐes.peˈɾɐ.᷉sɐ]
Se a noite tão mansa
[sja ˈno:ɪ.tʒɪ ˈtɐ᷉:ʊ ˈmɐ᷉.sɐ]
Não te traz a mim?
[nɐ᷉:ʊ tɪ tɾaz a mi᷉ ]

Que fazer comigo


[kɪ.faˈzeɾ koˈmi.gʊ]
Se a estrela mais linda desta noite
[sɪ a esˈtɾe.lɐma:ɪz ˈli᷉ .dɐ ˈdɛs.tɐ no:ɪ.tʃɪ]
Ainda não brilhou no céu?
[aˈi᷉ .dɐ nɐ᷉:ʊ bɾiˈo:ʊ nʊ sɛ:ʊ]

Que fazer com tanta vida


[kɪ.faˈzer ko᷉ ˈtɐ᷉.tɐ ˈvi.dɐ]
Neste instante,
[ˈnes.tɪ i᷉ sˈtɐ᷉.tʃɪ]
Se estás tão distante que anoiteceu.
[sjesˈtas tɐ᷉:ʊ dʒisˈta.᷉tʃɪ kɪ a.no:ɪ.teˈse:ʊ]

21
10.
10. Sombra suave
10. Sombra
Sombra suave
suave
[ˈsõ.bɾɐ suˈa.vɪ]
suˈa.vɪ]
[ˈsõ.bɾɐ suˈa.vɪ]
[ˈsõ.bɾɐ suˈa.vɪ]

Não
Não foste apenas a mais querida
Não foste
Não foste apenas
foste apenas aaa mais
apenas mais querida
mais querida
querida
[nɐ
[nɐ ᷉ :ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz a maɪs keˈɾi.dɐ]
[nɐ᷉᷉᷉ :ʊ
[nɐ :ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz
:ʊ ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz aaa maɪs
ˈfos.tʃɪaˈpe.nɐz maɪs keˈɾi.dɐ]
maɪs keˈɾi.dɐ]
keˈɾi.dɐ]
Ou
Ou a que mais me surpreendeu,
Ou aaa que
Ou que mais
que mais me
mais me surpreendeu,
me surpreendeu,
surpreendeu,
[o:ʊa
[o:ʊa kɪ ma:ɪs
kɪ ma:ɪs mɪ
ma:ɪs mɪ sur.pɾjẽˈde:ʊ]
mɪ sur.pɾjẽˈde:ʊ]
sur.pɾjẽˈde:ʊ]
[o:ʊa kɪ
[o:ʊa
Foste
Foste a que veio para ser na minha vida
Foste aaa que
Foste que veio
que veio para
veio para ser
para
na minha
ser na
ser
minha vida
vida
[ˈfos.tʃɪ
[ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
[ˈfos.tʃɪ aa kɪ
[ˈfos.tʃɪ
kɪ ˈve.jʊ
ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ
ˈpa.ɾɐ ser
ser na
na ˈmi.ɲɐ
ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
ˈvi.dɐ]
A
A sombra suave,
suave, aaa grande
sombra suave, grande sombra
grande sombra recolhida
sombra recolhida
recolhida
A sombra
A
[a
[a ˈso
ˈso᷉᷉᷉ .bɾɐ
.bɾɐ suˈa.vɪ
suˈa.vɪ aaa ˈgɾɐ
ˈgɾɐ .dʒɪ
ˈgɾɐ᷉᷉ .dʒɪ ˈso.᷉
ˈso.᷉bbbɾɐ
.dʒɪ ˈso.᷉ ɾɐ re.koˈi.dɐ]
ɾɐ re.koˈi.dɐ]
re.koˈi.dɐ]
[a ˈso
[a .bɾɐ suˈa.vɪ
.bɾɐ ᷉
Dentro
Dentro da qual meu coração adormeceu.
Dentro da
Dentro
qual meu
da qual
da
meu coração
coração adormeceu.
adormeceu.
ˈde.᷉
ˈde.᷉ tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ
ko.ɾaˈsɐ:̃::ʊ
ʊ
ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
ˈde.᷉tttɾʊ
ˈde.᷉
da kwa:ʊ
ɾʊ da
ɾʊ
kwa:ʊ me:ʊ
me:ʊ ko.ɾaˈsɐ a.dor.meˈse:ʊ]
̃ a.dor.meˈse:ʊ]

Foste
Foste a que veio para ser na minha vida
Foste aaa que
Foste que veio
que veio para
veio para ser
para ser na
ser na minha
na minha vida
minha vida
vida
[ˈfos.tʃɪ
[ˈfos.tʃɪ a kɪ ˈve.jʊ
ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ ser na ˈmi.ɲɐ
ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
[ˈfos.tʃɪ aaa kɪ
[ˈfos.tʃɪ
kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ
ˈpa.ɾɐ ser
kɪ ˈve.jʊ ˈpa.ɾɐ
na ˈmi.ɲɐ
ser na
ser
ˈvi.dɐ]
na ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
ˈvi.dɐ]
A
A sombra suave, a grande sombra recolhida
A sombra
A sombra suave,
sombra suave, aaa grande
suave, grande sombra
grande sombra recolhida
sombra recolhida
recolhida
[a
[a ˈso
ˈso᷉᷉᷉ .bɾɐ
.bɾɐ suˈa.vɪ
suˈa.vɪ aaa ˈgɾɐ
ˈgɾɐ
ˈgɾɐ᷉᷉ .dʒɪ ˈso.᷉
ˈso.᷉bbɾɐ
.dʒɪ ˈso.᷉ re.koˈi.dɐ]
ɾɐ re.koˈi.dɐ]
re.koˈi.dɐ]
[a ˈso
[a .bɾɐ suˈa.vɪ
ˈso᷉.bɾɐ suˈa.vɪ a ˈgɾɐ᷉᷉ .dʒɪ
.dʒɪ ˈso.᷉bbɾɐ
ɾɐ re.koˈi.dɐ]
Dentro
Dentro da qual meu coração adormeceu.
Dentro da
Dentro da qual
da qual meu
qual meu coração
meu coração adormeceu.
coração adormeceu.
adormeceu.
ˈde.᷉
ˈde.᷉ tɾʊ da kwa:ʊ me:ʊ ko.ɾaˈsɐ
ko.ɾaˈsɐ̃::ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
ˈde.᷉tttɾʊ
ˈde.᷉ ɾʊ da
ɾʊ da kwa:ʊ
da
me:ʊ ko.ɾaˈsɐ
kwa:ʊ me:ʊ
kwa:ʊ
ʊ a.dor.meˈse:ʊ]
me:ʊ ko.ɾaˈsɐ̃:̃:ʊ
a.dor.meˈse:ʊ]
ʊ a.dor.meˈse:ʊ]

11.
11. Vida
11. Vida de
Vida de minha
de minha vida
minha vida
vida
11. Vida de minha vida
[ˈvi.dɐdʒɪ
[ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.᷉ɲɲɐɐ ˈvi.dɐ]
ˈvi.dɐ]
[ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.᷉
[ˈvi.dɐdʒɪ ˈmi.᷉ɲɲɐɐ ˈvi.dɐ]
ˈmi.᷉ ˈvi.dɐ]

Quando
Quando subo aa encosta agreste
Quando subo
Quando subo aa encosta
subo encosta agreste
encosta agreste
agreste
[kwa
[kwa ᷉ .dʊ ˈsu.bʊ a e᷉ ˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
[kwa᷉᷉᷉ .dʊ
[kwa .dʊ ˈsu.bʊ
.dʊ ˈsu.bʊ aaa e᷉e᷉e᷉ ˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
ˈsu.bʊ ˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
ˈkɔs.taˈgɾɛs.tʃɪ]
Por
Por ver-te em ânsias morrendo
Por ver-te
Por ver-te em
ver-te em ânsias
em ânsias morrendo
ânsias morrendo
morrendo
[pʊɾ
[pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e᷉e᷉ :ɪ ˈɐ᷉᷉ sjɐs mo.re᷉ .dʊ]
[pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ
[pʊɾ ˈveɾ.tʃɪ e᷉e᷉ :ɪ
ˈveɾ.tʃɪ :ɪ ˈɐ
:ɪ ˈɐ᷉ sjɐs
ˈɐ sjɐs mo.re᷉
sjɐs mo.re᷉ .dʊ]
mo.re᷉ .dʊ]
.dʊ]
A
A subida éé tão suave
A subida
A subida éé tão
subida tão suave
tão suave
[a
[a suˈbi.dɐ ɛɛ tɐ ᷉᷉ :ʊ
:ʊ suˈa.vɪ]
[a suˈbi.dɐ
[a suˈbi.dɐ ɛɛ tɐ
suˈbi.dɐ tɐ
tɐ᷉ :ʊ
suˈa.vɪ]
suˈa.vɪ]
:ʊ suˈa.vɪ]
Ó
Ó vida de minha vida
Ó vida
Ó vida de
vida de minha
de minha vida
minha vida

[ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
[ɔ ˈvi.dɐ
[ɔ ˈvi.dɐ dʒɪ
ˈvi.dɐ dʒɪ ˈmi.ɲɐ
dʒɪ ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
ˈmi.ɲɐ ˈvi.dɐ]
ˈvi.dɐ]
A
A subida éé tão suave
A subida
A subida éé tão
subida tão suave
tão suave
[a
[a suˈbi.dɐ ɛɛ tɐ ᷉᷉ :ʊ
:ʊ suˈa.vɪ]
[a suˈbi.dɐ
[a suˈbi.dɐ ɛɛ tɐ
suˈbi.dɐ tɐ
tɐ᷉ :ʊ
suˈa.vɪ]
suˈa.vɪ]
:ʊ suˈa.vɪ]
Que
Que penso que estou descendo.
Que penso
Que penso que
penso que estou
que estou descendo.
estou descendo.
descendo.
[kɪ
[kɪ ˈpe᷉ .sʊ kɪesˈto᷉᷉ :ʊ deˈse᷉ .dʊ]
[kɪ ˈpe᷉
[kɪ ˈpe᷉ .sʊ
ˈpe᷉ .sʊ kɪesˈto
.sʊ kɪesˈto᷉:ʊ:ʊ deˈse᷉
:ʊ deˈse᷉ .dʊ]
deˈse᷉ .dʊ]
.dʊ]

Mas
Mas quando volto saudoso
saudoso
Mas quando
Mas quando volto
quando volto saudoso
volto
[mas
[mas ˈkwa᷉᷉ .dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
[mas ˈkwa
[mas ˈkwa᷉᷉ .dʊ
ˈkwa .dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ
.dʊ ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
ˈvɔ:ʊ.tʊ sa:ʊˈdo.zʊ]
sa:ʊˈdo.zʊ]
Deste
Deste teu olhar infindo
Deste teu
Deste teu olhar
teu olhar infindo
olhar infindo
[ˈdes.tʃɪ
[ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar i᷉ ˈf i᷉i᷉ .dʊ]
[ˈdes.tʃɪ te:ʊ
[ˈdes.tʃɪ te:ʊ oˈar
te:ʊ oˈar i᷉i᷉ ˈf
oˈar ˈf i᷉i᷉ .dʊ]
ˈf .dʊ]
.dʊ]
A
A descida éé tão penosa
A descida
A descida éé tão
descida tão penosa
tão penosa
penosa
[a
[a deˈsi.dɐ ɛɛ tɐ᷉᷉ :ʊ
:ʊ peˈnɔ.zɐ]
[a deˈsi.dɐ
[a deˈsi.dɐ ɛɛ tɐ
deˈsi.dɐ tɐ
tɐ᷉ :ʊ
peˈnɔ.zɐ]
peˈnɔ.zɐ]
:ʊ peˈnɔ.zɐ]
Que
Que penso que estou subindo.
Que penso
Que penso que
penso que estou
que estou subindo.
estou subindo.
subindo.
[kɪ
[kɪ ˈpe᷉ .sʊ
.sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi᷉ .dʊ]
[kɪ ˈpe᷉
[kɪ ˈpe᷉ .sʊ kɪesˈto:ʊ
ˈpe᷉ .sʊ kɪesˈto:ʊ suˈbi᷉
suˈbi᷉ .dʊ]
suˈbi᷉ .dʊ]
.dʊ]
22
4. Aparato Crítico
4. Aparato
4. Aparato Crítico
Crítico

Neste aparato são descritos, para cada canção em processo editorial, o documento-fonte e,
Neste aparato
Neste
quando utilizada, aparato são
a fontesão descritos, São
descritos,
secundária. paradescritas
para cada canção
cada canção em processo
em processo
as intervenções editorial,relacionadas
editorial,
realizadas, o documento-fonte
o documento-fonte e,
e,
respectiva-
quando
quandoà utilizada,
mente utilizada,
música e ao aa fonte
texto secundária.
fonte secundária.
musicado, comSão descritas
São as
descritas as intervenções
as indicações:
seguintes intervenções realizadas,
a músicarelacionadas
realizadas,
para - número dorespectiva-
relacionadas respectiva-
compasso
mente
mente
ou àà música
música
intervalo de eecompassos,
ao
ao texto
texto musicado,
musicado,
tempo nocom
com as
as seguintes
seguintes
compasso, indicações:
indicações:e para
interferência para aa música
música -- número
sua localização na pautado
número compasso
domusical
compasso
(se
ou
ou intervalo
linha inferior de
intervalo docompassos,
de piano, linhatempo
compassos, tempo no compasso,
no do
superior piano ouinterferência
compasso, interferência ee sua
linha do canto) localização
suae situação na na
localização na pauta
pauta
fonte; musical
o texto(se
musical
para (se-
linha
linha inferior
númeroinferior do
do piano,
ou linha
piano,
do compasso linha superior
superior
intervalo do
do piano ou
ou linha
piano tempo
de compassos, nodo
linha do canto)
canto) ee interferência
compasso, situação
situação na
na fonte;
fonte; para
paranao
e situação texto
texto --
ofonte.
número
número dodo compasso
citadoou
compasso
Como intervalo
intervalo de
de compassos,
ouanteriormente, compassos, tempo
tempo no
foram utilizados no compasso,
compasso,
como interferência
interferência eefotocópias
documentos-fonte situação
situação na
nadefonte.
fonte.
parti-
Como
Como citado
turas manuscritas citado anteriormente,
anteriormente,
autógrafas de Carmen foram
foram utilizados
utilizadose como
Vasconcellos como documentos-fonte
documentos-fonte
do copista Afonso de Paula fotocópias
fotocópias de
de parti-
parti-a
Silva. Mediante
turas
turas manuscritas
manuscritas
observação autógrafas de
de Carmen
autógrafas prévia
e a identificação Carmen Vasconcellos
musicaisee de
Vasconcellos
das grafias do copista
copista eAfonso
do Afonso Afonso de Paula
Paula Silva.
Silva. Mediante
de observou-se
Carmen, que algunsaa
Mediante
observação
observação eetiveram
documentos aa identificação
identificação prévia
prévia das
a parte musical das grafias musicais
grafiaspor
copiada Afonsode
musicais dee aAfonso
Afonso ee Carmen,
Carmen,
parte textual observou-se
observou-se
escrita por Carmen,que
queoalguns
alguns
que é
documentos
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explicitado seguir. aa parte
tiveram parte musical
musical copiada
copiada por
por Afonso
Afonso ee aa parte
parte textual
textual escrita
escrita por
por Carmen,
Carmen, o
o que
que éé
explicitado
explicitado aa seguir.
seguir.
1. Canção
1.
1. Canção
Canção
Documento-fonte:
Documento-fonte:
-Documento-fonte:
Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, com data de 30 de março 1962. O
-- Fotocópia
documento-fonteFotocópia de manuscrito
de
apresentamanuscrito autógrafo
folha de autógrafo da compositora,
da
rosto em papel compositora,
pautado e nela comestão
com data ode
data dedesenho
30 de
30 de março
março 1962.
de uma1962. O
flor, O
o
documento-fonte
documento-fonte
título apresenta
da obra e as apresenta folha
inscriçõesfolha de de
de
“Música rosto
rosto em Sylvia
em
Carmen papel Vieira
papel pautado
pautado ee nela
nela estão
estão “letra
de Vasconcellos”, o desenho
o desenho de
de Joãode uma Filho”,
uma
Etienne flor, o
flor, o
título
título
na da obra
da
grafia obra ee as
as inscrições
de Carmen inscrições “Música
“Música
Vasconcellos. de
O de Carmen Sylvia
Carmen Sylvia Vieira
documento-fonte Vieira de Vasconcellos”,
de
utilizadoVasconcellos”, “letra de
na de
“letra
foi localizado João Etienne
João Etienne
Biblioteca Filho”,
Filho”,
da Escola
na grafia
grafia de
na Música
de dedaCarmen
UFMG,Vasconcellos.
Carmen Vasconcellos. O
O documento-fonte
onde se encontradocumento-fonte utilizado
utilizado foi
disponível para consulta. foi localizado
localizado na
na Biblioteca
Biblioteca da
da Escola
Escola
de
de Música
Música dada UFMG,
UFMG, onde
onde se
se encontra
encontra disponível
disponível para
para consulta.
consulta.
Na música:
-Na
Na música:
música:
Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes ou
próximo --àsNormalização
Normalização dos entre
dos
barras de ligação sinais colcheias
sinais de quiálteras
de quiálteras de
de 3,
3, com
com inserção
e não do
inserção
ou semicolcheias, maisnúmero
do junto a33 segmentos
número entre
entre colchetes
colchetes ou
ou
de arco,
próximo
no às
próximo
como às barras
barras de
documento ligação
ligação entre
de fonte; entre colcheias
colcheias ou
ou semicolcheias,
semicolcheias, ee não
não mais
mais junto
junto aa segmentos
segmentos dede arco,
arco,
como no
como no -documento
documento fonte;de pauta do canto com pausas na introdução instrumental, ausente na fonte;
fonte;
c. 1- 4: inserção
--- c.
c. 1-
c. 1- 4:c.15,
12,4: inserção
inserção de
c.17:de pauta do
pauta
inserção do canto
de canto com
barrascom pausas
pausas
duplas na introdução
na introdução
indicativas instrumental,
instrumental,
de mudança ausente
ausente
de compasso na
aona fonte;
fonte;
longo da
-- c.
obra, como c.aparece
12, c.15,
12, c.15, c.17:
noc.17: inserção de
inserção de barras
documento-fonte barras duplas
no c.duplas indicativas
3 e emindicativas de mudança
de mudança
outros manuscritos de compasso
de compasso
autógrafos ao longo
ao longo da
da compositora;da
obra, como
obra, como aparece
- c.aparece no
17, 1ºt: no documento-fonte
documento-fonte
inserção nosobre
no
de acento (>) c. 33 eeaem
c. em outros
outros
nota manuscritos
Ré5, manuscritos autógrafos
linha superiorautógrafos da
do piano,da compositora;
compositora;
como aparece no
- c. 17, 1ºt:
- c. 17, 1ºt:
documento-fonte inserção
eminserção de acento (>) sobre
de acento (>)indicando
figuras semelhantes, a nota
sobre a nota Ré , linha superior
Ré55, linha nos
padronização superior do piano,
do piano,
compassos como
13 acomo aparece no
21. aparece no
documento-fonte
documento-fonte
- c. 18, 3ºt:emsupressão
em figuras semelhantes,
figuras semelhantes, indicandona
indicando
de sinal de sustenido padronização
padronização nos
nota Sol de nos compassos
compassos
aviso, 13 aado
13
linha inferior 21.piano.
21.
-- c.
c. 18,
18, 3ºt:
3ºt: supressão
supressão dede sinal
sinal de
de sustenido
sustenido na
na nota
nota Sol
Sol de
de aviso,
aviso, linha
linha inferior
inferior do
do piano.
piano.
No texto:
No
-No texto:
texto:
c. 5, 2ºt: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra sôbre por sobre;
--- c.
c. 23,
c. 5, 2ºt:
5, 2ºt: atualização
3ºt:atualização ortográfica
atualizaçãoortográfica do
ortográficado português,
doportuguês, com
português,com substituição
comsubstituição dadapalavra
substituiçãoda palavra sôbre
palavrasôbre por sobre;
porsobre;
côlherpor colher.
-- c.
c. 23,
23, 3ºt:
3ºt: atualização
atualização ortográfica
ortográfica do
do português,
português, com
com substituição
substituição da
da palavra côlher por
palavra côlher colher.
por colher.

23
2. Cantiga III
Documento-fonte:
- Fotocópia do manuscrito assinada por Afonso de Paula Silva (parte musical), em que se
identificou a grafia de Carmen Vasconcellos nas escritas do título, subtítulo e texto poético. Ao final do
texto, junto com a assinatura do copista, estão a abreviatura da localização - BH, e a data 1973. O
documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se
encontra disponível para consulta.

Fonte secundária:
- Manuscrito original de Isolda Garcia de Paiva, assinado pela pianista e copista, datado de
1991. A partitura está em Si M, um tom acima do empregado no documento-fonte. Observa-se neste
manuscrito a grafia de Isolda na parte musical e a grafia de Carmen Vasconcellos na escrita do título e
do texto poético (letra da música). O manuscrito apresenta rasuras feitas com tinta corretiva branca nos
c.1 e c.27, e um recorte de papel cortado e colado sobre os c.21 e c.24, com correções do trecho, que
substanciam decisões editoriais nesse trecho. Este documento foi localizado no acervo da Profa.
Marilene Gangana.

Na música:
- Normalização dos sinais de quiálteras de 3, com inserção do número 3 entre colchetes;
- c.1, 1ºt: alteração de Mi bequadro para Mi bemol na linha inferior do piano, por erro,
segundo confirmado na correção feita na fonte secundária;
- c.2, 1ºt: supressão do sustenido no Dó de aviso na linha superior do piano;
- c.7, 2ºt: deslocamento do sinal de crescendo para o centro da pauta do piano;
- c.18, 1ºt: supressão do sustenido no Dó de aviso na linha superior do piano;
- c.20, 1ºt: supressão do sustenido no Fá de aviso, linha inferior do piano;
- c.22, 1ºt: alteração de Mi bequadro para Mi bemol na linha superior do piano, por erro claro,
e segundo confirmado em correção feita na fonte secundária;
- c.23, 1º e 2ºt: supressão de ligadura entre notas Sol3 na linha do canto;
- c.31, 1º e 2ºt: supressão da ligadura entre semínimas na linha do canto, por erro;
- c.31: supressão da indicação de crescendo por extenso;
- c.34 - 35: deslocamento do sinal de dim. do c.34 para o c.35 entre as linhas do piano;
- c.36, 1ºt: alteração de Mi bequadro para Mi bemol na linha superior do piano, por erro;
- c.37, 1ºt: supressão do sinal # (sustenido) de aviso na nota Dó, na linha superior do piano.

No texto:
- Sem interferências.

24
3. Diagonal
Documento-fonte:
- Fotocópia do manuscrito, possivelmente de Afonso de Paula Silva (parte musical), sem
assinatura do copista, mas com identificação da grafia de Carmen Vasconcellos na escrita do texto
poético, do título e subtítulo e da assinatura abreviada csvv com a data 18-5-1968 inseridas no final do
texto. Esses fatos levam à hipótese de que Afonso copiou a música e a compositora realizou revisão,
assim como nas fontes de Cantiga III e Ismália. Este documento-fonte apresenta folha de rosto em papel
pautado, com o as inscrições “Música de Carmen Sylvia Vieira de Vasconcellos” e “letra de Waldick
Pereira”, com grafia de Carmen Vasconcellos, além do desenho de uma flor, à maneira do que também
ocorre nos documentos-fonte de Canção III e Ismália. O documento-fonte utilizado foi localizado na
Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.

Na música:
-c.9, 3ºt: inserção de bequadro no Lá, linha superior do piano, por erro;
-c.22, 1ºt: inserção de pausa de colcheia, linha superior do piano, completando a linha da voz,
por falta;
-c.25, 3ºt: inserção de bequadro no Lá, linha superior do piano, por erro;

No texto:
- Sem interferências.

4. Ismália
Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito sem assinatura de copista. A grafia da música assemelha-se à do
copista Afonso de Paulo Silva, sendo possivelmente de sua autoria. O texto poético, o título e a
identificação do nome do poeta e da compositora foram escritos em máquina datilográfica. No
cabeçalho e no final do texto, contudo, há um signo ou carimbo com iniciais da compositora, bastante
utilizado por Carmen Vasconcellos na identificação de suas edições. O documento apresenta também a
grafia provável de Carmen Vasconcellos em uma indicação de cresc. no c.23 e na inscrição de ruído de um
corpo que cai, ao final da música. Tais elementos indicam possível revisão deste documento pela
compositora. O manuscrito não está datado. Este documento-fonte apresenta entre o título
datilografado e os nomes de poeta e compositora o desenho de uma flor, à maneira de outras partituras
observadas. A cópia foi feita em papel pautado, sem folha de rosto. O documento utilizado foi
localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, antes do tratamento arquivístico. Atualmente
está catalogado e se encontra disponível para consulta.

25
Na música:
- c.1- 3: inserção de pauta do canto com pausas sobre a pauta do piano na introdução
instrumental;
- c.10, 1º a 3º t: substituição de mínima ligada a semínima por mínima pontuada, na linha do
canto, como nos compassos 6, 8, 12, 14, 16, 20, 22, 32, 38, 41, 43 e 45;
- c.24, 3ºt: inserção de sustenido no Fá, linha inferior do piano, por falta, considerando-se
harmonia do trecho;
- c.32, 1ºt: inserção de ponto na semínima, nota Si, linha do canto, por erro.

No texto:
- Alterações no texto, segundo poema publicado (domínio público), com emprego nesta
edição, de maiúsculas a cada início de verso;
- c.16: alteração de sinal de exclamação para reticências, conforme poema publicado.

5. Isto é meu...
Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo da compositora, na tonalidade de Sol Maior, assinado e
datado de 13 de agosto de 1970, com indicação da localidade - Belo Horizonte.
- Fonte Secundária: autógrafo da compositora, na tonalidade de Mi Maior, assinada e datada
de 28-29 de maio de 1972, provável cópia transposta uma terça abaixo do tom original. O documento-
fonte utilizado foi localizado no acervo pessoal da Profa. Marilene Gangana, estando uma cópia
disponível para consulta na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.

Na música:
- c.2: correção de ligadura de expressão, na linha do canto, passando a iniciar-se no 3º t, e não
na pausa, como no documento-fonte;
- c.5-6: transposição do sinal de decrescendo, da linha superior da linha do canto para o
espaço entre pauta do canto e do piano;
- c.10-11: transposição do sinal de decrescendo da linha superior da pauta do canto para o
espaço entre pauta do canto e do piano;
- c.16, 3ºt: substituição de semínima por duas colcheias sob as sílabas mi - go, para articulação
das sílabas finais da palavra a-mi-go;
- c.32, 1ºt: substituição de semínima pontuada na nota Lá por mínima, linha superior do piano,
por erro.
- c.33: substituição da indicação quasi por quase, linha superior do piano.

No texto:
- Sem interferências.

26
6. Os oinho dela...
Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito de Afonso de Paulo Silva, com grafia do copista identificada na
música e no texto. O documento é assinado pelo copista, que informa a localidade, BH, sem datação.
Há, entretanto, na folha de rosto anexa à partitura, na caligrafia de Carmen Vasconcellos, data e loca-
lização - Belo Horizonte, março de 1958 - , juntamente com título, autoria e dedicatória à cantora Maura
Moreira, mezzo-soprano mineira radicada na Alemanha, com os seguintes dizeres: “Você saberá interpretar
como ninguém esta composição tipicamente brasileira. Abraços saudosos da autora.”, também na caligrafia da com-
positora. Estas informações levam à hipótese de tratar-se de partitura revisada por Carmen Vasconcellos,
corroborada por informações de outros intérpretes de que se trata de uma transposição da tonalidade
original, encomendada pela compositora em atendimento ao registro vocal da cantora a quem a cópia foi
presenteada. O documento-fonte utilizado foi localizado no acervo pessoal da Profa. Marilene Gangana,
estando uma cópia disponível para consulta na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.

Na música:
- c.1-3: inserção de pauta do canto com pausas sobre a pauta do piano na introdução
instrumental, ausente na fonte;
- c.1, 3, 21, 22, 23, 25, 26 e 27, 1ºt: substituição de pausa de colcheia com pausa de
semicolcheia por pausa de colcheia pontuada, na linha superior do piano;
- c.3, 7 e 23, 1º e 2ºt: supressão de bemóis de aviso nas notas Si e Ré nas linhas do piano;
- c.7, 9, 10 e 11: inserção de sinais de acento nos respectivos compassos, considerando-se a
indicação inicial nos c. 5, 6 e 7, para continuidade do efeito padrão;
- c.19: inserção de rall. na linha do piano, em acompanhamento à da linha do canto;
- c.27, 2ºt: alteração da nota Mi bemol para Sol bemol, na linha superior do piano, como
indicado na fonte secundária, por adequação harmônica;
- c.32, 1ºt: substituição de semínima por colcheia, na linha inferior do piano, por erro;
- c.34: supressão de sinal de ritornello, substituído por sinal de casa 1 no c.34 e casa 2 no c.51;
- c.38, 1ºt: transferência da nota Fá da pauta superior para a pauta inferior do piano;
- c.42, 1ºt: transferência da nota Mi da pauta superior para a pauta inferior do piano;
- c.46, 1ºt: transferência da nota Ré da pauta superior para a pauta inferior do piano;
- c.46, 1ºt: substituição de semínima por colcheia e inserção de pausa de colcheia, na linha
inferior do piano, para manutenção do padrão ritmo, como nos c.41-42 e 49-50;
- c.50, 2ºt: supressão de colcheias opcionais Ré bequadro e Ré bemol na linha do canto;
- c.52, 1ºt: supressão do bemol de aviso na nota Mi, linha superior do piano;
- c.53: recuo do sinal de rall. para o início do compasso.

27
No texto:
- c.29: retirada de sinal de ligação entre sílabas cum e essa, evitando a sonorização com sentido
errôneo, cumessa = começa, quando o sentido correto é cum essa = com essa;
- Atualização ortográfica do português, com substituição da palavra êles por eles.

7. Presença
Documento-fonte:
- Fotocópia do manuscrito autógrafo da compositora, assinado e com localização - Belo
Horizonte -, datado de 25 de agosto de 1965, indicações essas inseridas ao final do texto. A autora
escreve: “Cópia Carmen Sylvia V. de Vasconcellos”. O documento-fonte utilizado foi localizado na
Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.

Na música:
- c.12-13: transferência da indicação de decrescendo, do espaço entre a pauta do canto e a do
piano para o espaço superior à linha do canto;
- c.13: transferência da indicação “cantado” do 4º t. para o 1º t. onde se inicia a voz a que se
refere a indicação, entre pautas do piano;
- c.17, 1º e 2ºt: supressão da ligadura entre mínima e colcheia em que se articulam as sílabas
ven – tos (ventos);
- c.17, 4ºt: inserção de bequadro no Dó, indicativo do movimento cromático descendente na
linha inferior do piano.
- c.23, 1º e 2ºt: substituição de semínima pontuada por semínima e colcheia, visando
articulação das sílabas pla – nos (planos), na linha do canto;
- c.25, 1ºt: supressão das ligaduras após as notas Si bemol e Mi bemol na linha superior do
piano;
- c.26, 1ºt: supressão da ligadura após a nota Lá bemol na linha superior do piano;
- c.27, 1ºt: supressão da ligadura após a nota Sol bemol na linha superior do piano;
- c.29, 1ºt: inserção da nota em oitava, como observado nos c. 22, 23, 24, 25, 26 e 27, na linha
inferior do piano.

No texto:
- c.24, 1º t: deslocamento da sílaba “tos”, da palavra “ventos”, para baixo da colcheia em
tercina do 2º t, conforme a ligadura explicita, na parte textual do canto;

28
8. Saudade
Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo de Carmen Vasconcellos, que contém, ao final do
documento, a transcrição dos versos em suas três estrofes, a assinatura da compositora e a data, 21 de
junho de 1966. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da
UFMG, onde se encontra disponível para consulta.

Na música:
- c.13, 1º e 2ºt: substituição de acorde em colcheias pontuadas e acorde em semicolcheias por
acorde em semínimas pontuadas e acorde em colcheias, na linha inferior do piano, por erro;
- c.13, 1º e 2ºt: substituição de pausa de semicolcheia, acorde em colcheias e acorde em
semicolcheias por pausa de colcheia, acorde em semínimas e acorde em colcheias, na linha superior do
piano, por erro;
- c.14 e 18, 1ºt.: inserção da nota Fá, em semibreve, como oitava, ao invés da indicação “c/8ª
”, na linha inferior do piano;
- c.30, 2ºt: inserção de bequadro na nota Ré na linha superior do piano, por erro;
- c.30, 3ºt: inserção de bemol na nota Ré na linha superior do piano, por erro.

No texto:
- c.22-23: Inserção de acento circunflexo na palavra “porquê”.
-c.30: Inserção de vírgula após a palavra “suspiro”.

9. Solidão
Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito, possivelmente do copista Afonso de Paula (parte musical), como
em outras canções editadas, sem assinatura do copista, sem data e sem localização, mas com
identificação da grafia de Carmen Vasconcellos na escrita do texto poético, do título e dos nomes de
autor da letra e da compositora. O documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de
Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.

Na música:
- c.8, 1ºt: supressão do ponto de aumento na mínima na linha superior do piano, por erro;
- c.11, 1ºt: alteração de Si bemol para Sol na linha inferior do piano, perfazendo a 8ª em
colcheias no baixo, como nas figuras semelhantes em c.1, 3, 5, 13 e 15;
- c.16: supressão da indicação de piano, por excesso.

29
No texto:
- Sem interferências.

10. Sombra suave


Documento-fonte:
- Fotocópia de manuscrito autógrafo, com grafia de Carmen Vasconcellos na música e no
texto. O título e as indicações de autorias de texto e música estão escritos em caracteres de máquina
datilográfica. O documento apresenta, acima do título, no cabeçalho da obra, dedicatória na caligrafia
da compositora com os seguintes dizeres: “À querida Maura, com a amizade - sempre em tom maior - da
Carmen”. Ao final do texto estão inseridas as indicações na caligrafia da compositora: “Cópia - Carmen
Sylvia V. de Vasconcellos - Abril, 1970 - Belo Horizonte, Minas Gerais”. O documento-fonte utilizado foi
localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se encontra disponível para consulta.

Na música:
- c.1-7: inserção de pauta do canto com pausas sobre a linha do piano na introdução
instrumental, ausente na fonte;
- c.8: supressão da indicação Canto;
- c.9: inserção de sinal de barra dupla no início do compasso com indicação de ritornello;

No texto:
- c.8, 12, 20, 21, 31: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra fôste por foste;
- c.13 e 22: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra veiu por veio.

11. Vida de minha vida


Documento-fonte:
- Versão impressa, edição da autora, s/d., apresentando carimbo da compositora (CV). O
documento-fonte utilizado foi localizado na Biblioteca da Escola de Música da UFMG, onde se
encontra disponível para consulta.

Na música:
- c.1-4: inserção de pauta do canto com pausas sobre a pauta do piano na introdução instrumental;
- c.6: supressão da indicação Canto;
- c.6, 3ºt: supressão do sinal de f na pauta do piano;
- c.16, 1º e 2ºt: alteração de figuração rítmica, passando de semifusas para fusas, por erro;
- c.25, 1ºt: inserção de ligadura na linha inferior do piano entre notas Dó e Lá e Fá e Mi, por falta.

No texto:
- c.20: atualização ortográfica do português, com substituição da palavra dêste por deste.

30
As canções
Canção
Canção
Canção
Poema: João Etienne Filho Música: Carmen Vasconcellos
Poema: João Etienne
(1918 - 1997)Filho Música: Carmen
(1918 Vasconcellos
- 2001)
Poema: João Etienne Filho
(1918 - 1997) Música: Carmen
(1918 - 2001)Vasconcellos
(1918 - 1997) (1918 - 2001)

Andante sostenuto

b4b 4444 ∑ ∑∑ 3 4343


Andante sostenuto

∑ ∑∑ ∑ ∑∑ ∑ ∑∑
Andante sostenuto
Canto
Canto
Canto
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Cantiga
Cantiga III
CantigaIII
III
Poema:Edison
Poema: EdisonMoreira
Moreira Música:
Música: Carmen
Música:Carmen Vasconcellos
CarmenVasconcellos
Vasconcellos
Poema: Edison Moreira
(1918
(1918 - -
2001
(1918 - 2001) ))
2001

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Moderato cantabile
Moderatocantabile
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Moderato cantabile
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Canto

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é co -- moIo
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traIo vi
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tral deIu
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ja.

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Andante
Andante quase
Andante quase recitado
quase recitado
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Andante quase recitado

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36
Diagonal
Diagonal
Diagonal
Diagonal
Poema:
Poema:
Poema: Waldick
Waldick
Waldick
Poema: Pereira
Pereira
Pereira
Waldick Pereira Música:
Música:
Música:
Música: Carmen
Carmen
Carmen
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
(1928
(1928
(1928 - -1983)
(1928 -1983)
1983)
- 1983) (1918
(1918
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Canto
Canto
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-daIa sen
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- sa sa
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- ção
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de queIes
queIes
queIes --tátá per
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per- --tototo Não
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Não con goIes
goIes
con- -si- sisi- --goIes --que
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Poema:
Poema:
Poema:Alphonsus
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de Guimaraens
Guimaraens Música:
Música: Carmen
Música: Carmen Vasconcellos
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Poema: Alphonsus
(1870
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(1918Vasconcellos
(1918 --- 2001)
Poema: Alphonsus
(1870 -1921)
de Guimaraens
1921) Música: Carmen
(1918 2001)
Vasconcellos
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Viu u - ma lu - a no céu, Viu ou - tra lu - a no

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Ba - nhou - se to - daIem lu - ar... Que - ri - a su - bir ao

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céu, Que - ri - a des - cer ao mar...

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E, no des - va - rí - o seu, Na tor - re pôs - seIa can -

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céu, Que - ri - aIa lu - a do mar...

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As a - sas que Deus lhe deu

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Ru - fla - ram de par em par... Su - aIal - ma su - biu ao

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céu, Seu cor - po des - ceu ao mar...

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ruído de

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um corpo
que tomba

43
Isto
Isto
Isto émeu...
meu...
éémeu...
Poema:
Poema:
Poema:João João
João Etienne
Etienne
Etienne Filho
Filho
Filho Música:
Música:
Música:
Música: CarmenVasconcellos
Carmen
Carmen
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
Poema: João Etienne
(1918 - 1997)Filho (1918 - 2001)
(1918 - 1997)
(1918
(1918 -- 1997)
1997) (1918 - 2001)
(1918
(1918 -- 2001)
2001)

Andanteexpressivo
expressivo

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Andante
Andante expressivo
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Andante expressivo
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Canto
Canto
Canto

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Calmo

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Calmo
Calmo
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Piano
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Piano leve

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mi - -- go...
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ve
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meu mor go... queIhou eIo queIha

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rá,rá,
rá, dede
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mim pa- ra racon
-- ra con- -ti
con - titi - -- gogo
go IsIs
Is- toIé
toIé meu
-- toIé meu
meu e ee mor
mor
mor- re rá coco
re- --rárá
-- re co- --

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14

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meu e mor - re - rá co - mi - go... O que me di - la - ce - ra e

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23

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23

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mor -- so
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jo -- io
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en -- treIo
treIo tri
tri -- go
go Is
Is -- toIé
toIé meu
meu ee mor
mor -- re
re -- rá
rá co
co --
mor - so de ser jo - io en - treIo tri - go Is - toIé meu e mor - re - rá co -

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go... O que hei de le - var
que hei de le - var ao der - ra - dei - roIa - bri - go Is - toIé
ao der - ra - dei - roIa - bri - go Is - toIé
mi - go... O que hei de le - var ao der - ra - dei - roIa - bri - go Is - toIé

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cantado

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29
cresc.
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29

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mor -- re
re -- rá
rá co
co -- mi
mi -- go... EIo
EIo queIeu
queIeu que
que -- ro
ro que
que seIins
seIins -- cre
cre -- vaIem
vaIem meu
meu ja
meu go... ja --

>> >>
meu e mor - re - rá co - mi - go... EIo queIeu que - ro que seIins - cre - vaIem meu ja -

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32

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ve -- rá
rá co
co -- mi
mi -- go...
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go Is - toIé meu... go...

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zi - go Is - toIé meu... e vi - ve - rá co - mi - go...

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46
OsOs
Os oinho
oinho
oinho dela...
dela...
dela...
Poema:
Poema:
Poema:
Poema: Luiz
Luiz
Luiz
Luiz Peixoto
Peixoto
Peixoto
Peixoto Música:Carmen
Música:
Música:
Música: CarmenVasconcellos
Carmen
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
(1889
(1889 ---1973)
(1889
(1889 1973)
- 1973)
1973) (1918----2001)
(1918
(1918
(1918 2001)
2001)
2001)

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Andante expressivo

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Andante
Andante
Andante expressivo
expressivo
expressivo
Canto
Canto
Canto
Canto & ∑∑∑ ∑∑∑ ∑∑

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47
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affret. leve e brejeiro

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SeIos meus tom
SeIos meus tom - bém pe - gaIa lheIo - iá co - moIhá de sê?...
SeIos meus tom - bém pe - gaIa lheIo - iá co - moIhá de sê?...

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Nós te - moIen - tão que com - bi - ná praIeu não so - frê...
Nós te - moIen - tão que com - bi - ná praIeu não so - frê...

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Ju - ro por Deus que nun - ca vi no mun - doIi - guá...

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uns ó - ioIas - sim nem os pin - tô sa - be pin - tá
uns ó - ioIas - sim nem os pin - tô sa - be pin - tá

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Es - ses o - í - nho cumIes - sa for - ça queIe - les têm
Es - ses o - í - nho cumIes - sa for - ça queIe - les têm

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Presença
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Poema:
Poema:João
Poema:João
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Filho Música:
Música:Carmen
Música: CarmenVasconcellos
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
(1918 ---1997)
(1918 -1997)
1997)
(1918
(1918---2001)
(1918 2001)
2001)
2001)
(1918
(1918 1997)

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53
Saudade
Saudade
Poema:
Poema:
Poema:Bastos
Bastos
BastosTigre
Tigre
Tigre Música:
Música:Carmen
Música: CarmenVasconcellos
Carmen Vasconcellos
(1882
(1882--1957)
(1882 -1957)
1957) (1918
(1918--2001)
(1918 2001)

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se - jo deIes - tar per - to de quem es - tá lon - ge de

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nós Um ai que não sei ao cer - to SeIéIum sus -

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Solidão
Solidão
Solidão
Solidão
Poema:
Poema:
Poema: Emílio
Poema:Emílio
Emílio Moura
EmílioMoura
Moura Moura Música:
Música:
Música:
Música: Carmen
Carmen
Carmen
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
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(1902 -
(1902
-1971)
- 1971)
1971)
(1902 - 1971) (1918
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(1918 --2001)
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23
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dim. um pouco . . .

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3
3

Que fa - zer com tan - ta vi - da nes - teIins - tan - - - te,

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Que
Que fa -- zer
fa zer com
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tan ta vi -- da
vi da nes -- teIins
nes teIins -- tan
tan -- -- -- te,
te,

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29 dim.
dim.

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seIes
seIes -- tás
tás tão
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te -- ceu.
ceu.
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dim. sempre . . .
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Sombra
Sombra suave
suave
Sombra suave
Sombra suave
Poema:
Poema:Tasso
TassodadaSilveira
Silveira Música:
Música:Carmen
CarmenVasconcellos
Vasconcellos
Poema: Tasso
(1895
(1895 da
--1968)
1968) Silveira
Poema: Tasso da Silveira Música: Carmen
(1913
(1913 Vasconcellos
--2001)
2001)
Música: Carmen Vasconcellos
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(1895 - 1968)

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(1913 - 2001)

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(1895 - 1968) (1913 - 2001)
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Canto
Canto

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cantado
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Não fos - teIa - pe a mais que - ri da ouIa que

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20 Para seguir

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Fos - teIa que vei - o pa - ra ser na mi-nha

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Não fos - teIa deu. Fos - teIa que

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vei - o pa - ra ser na mi-nha
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Para seguir

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qual meu co - ra - ção - me- ceu.
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qual meu co - ra a - dor - me - ceu.
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62 J
Vida
Vida de
Vida de minha
de minha vida
minha vida
vida
Poema: Belmiro Braga Música: Carmen Vasconcellos
Poema:
Poema:
Poema:Belmiro
Belmiro
Belmiro
(1872 Braga
Braga
- 1937) Braga Música:
Música: Carmen
Música: Carmen
Carmen Vasconcellos
Vasconcellos
Vasconcellos
(1918- 2001)
(1872
(1872 -- 1937)
(1872 -1937)
1937) (1918-
(1918- 2001)
(1918- 2001)
2001)

bbb 3 Andante
Andante con fuoco
bb ∑ ∑∑∑∑ ∑∑∑ ∑∑∑
Andante con
Andantecon fuoco
confuoco

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&
fuoco
Canto
Canto
Canto
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65
Sobre os editores:

Luciana Monteiro de Castro


Formada em Canto pelo Conservatório Nacional de Lisboa e bacharel em Música/Canto pela UFMG na classe de
Marilene Gangana. Possui Mestrado em Performance e Doutorado em Literatura Comparada pela UFMG, com
enfoque na semiótica da canção. Solista em diversas obras sinfônicas e óperas, dedica-se a um repertório variado,
que inclui também a música de câmera nacional e internacional. Lecionou na UEMG de 1996 a 2001 e desde 2002
é professora na UFMG, atuando na graduação e na pós-graduação. Integra o grupo de pesquisa “Resgate da canção
brasileira” e coordena o Programa de Extensão “Selo Minas de Som” da UFMG, voltado para a gravação
fonográfica e a edição de partituras de música brasileira de concerto.

Mauro Chantal
Doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, onde desenvolveu pesquisa sobre a vida
e a obra de Arthur Ibêre de Lemos, orientado pela Profa. Dra. Adriana Giarola Kayama. Mestre em música pela
UFMG, graduou-se em piano, classe do Prof. Dr. Lucas Bretas, e em canto, classe da Profa. Dra. Mônica Pedrosa.
Atua como docente na Escola de Música da UFMG nas áreas de canto e técnica vocal, atuando na graduação e
pós-graduação. Integra o grupo de pesquisa “Resgate da Canção Brasileira”. Possui mais de 100 títulos como
compositor, todos relacionados à música vocal. Desenvolve intensas atividades como baixo solista, tendo atuado
em diversas óperas e como solista em obras sinfônicas em diferentes salas no Brasil, além de atuar amplamente
como pianista acompanhador.
Realização

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