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LISTA 3 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 6 de Janeiro de 2004, às 13:27

Exercı́cios Resolvidos de Óptica Fı́sica


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a TERCEIRA prova. Numeração conforme a SEXTA edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo
37 Difração 2
37.1 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
37.2 Difração por uma fenda: posições dos mı́nimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
37.3 Determinação da intensidade da luz difratada por uma fenda — método quantitativo . . . . . . . . 3
37.4 Difração por uma abertura circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
37.5 Difração por duas fendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
37.6 Redes de difração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
37.7 Redes de difração: dispersão e resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
37.8 Difração de raios-X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

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37 Difração Por outro lado, sabemos que

sen ,@<,R e sen P35S43) ;


donde tiramos facilmente
U
37.1 Problemas e Exercı́cios  3@?  ,WV 
sen 3R? sen ,@G 3@? , T1 A 

37.2 Difração por uma fenda: posições
Comparando as duas expressões para 1 vemos que
dos mı́nimos
U U
1+  3@?  ,V  1 V 
 :   
E 37-1 (41-3/4 edição)
 Portanto
Um feixe de luz de comprimento de onda de nm in-
: U U U ** U*
cide em uma fenda estreita. O ângulo entre o primeiro   3)?  ,V ' V  "$#&X V ?  V
!  H*
mı́nimo de difração de um lado do máximo central e o 1 +
 Y
primeiro mı́nimo do outro lado é  
. Qual é a largura *
da fenda?   mm 

Basta usar a fórmula sen  , com  e (b) Para Z2  

 

. Portanto U U **
 
  V  "$#&X V
! sen A  * T$  " #[M ;
 "$#&%  $
    
  )
' ( m 
sen sen  e, portanto, o ângulo pedido é
, U
A sen # $  L #[M V   " #NM rad 

E 37-4 (41-5/4 edição)
A distância entre o primeiro e o quinto mı́nimo de uma P 37-6 (41-9/4  edição)
*
figura de difração de uma fenda é  mm, com a tela 
a ' cm de distância da fenda, quando é usada uma luz Ondas sonoras com uma freqüência de  Hz e uma
** 
com um comprimento de onda de  nm. (a) determine velocidade de ' m/s passam pela abertura retangular
a largura da fenda. (b) Calcule o ângulo do primeiro de uma caixa de som e se espalham por um grande au-
ditório. A abertura, que tem uma largura horizontal de
mı́nimo de difração. 
 cm, está voltada para uma parede que fica a " m
(a) Chamando de + a posição do primeiro mı́nimo de distância (Fig. 37.32). Em que ponto desta parede
(,-. ) na tela, e de +0/21+ a posição do quinto um ouvinte estará no primeiro mı́nimo de difração e,
*
mı́nimo (435 ), temos que portanto, terá dificuldade para ouvir o som? (Ignore as
6879 + 6879 +/=1+ reflexões.)
,  :<; 3  : 
Suponha que o primeiro mı́nimo esteja a uma
distância + a partir do eixo central, perpendicular ao
que nos fornecem
alto-falante. Neste caso, para Z temos
6>79 6879 1A+ + 4 
3@? ,  :  sen E \ : 3   
/=+ 3
Como +CBD1A+ , podemos aproximar
* Resolvendo esta equação para + obtemos
6879 +E/F1A+ 1+  * : :
3  : G :  IKJ L #NM 
'H + \ U  \ U
 V 3 ?  $]^`_a V 3 ? 
Este número pequeno nos informa que vale a aproxima- L
6879 6879 \ bU  U
ção 35G 3 e, como ,@O 3 , que ,@G , .   c
Nestas aproximações podemos escrever 
  V 
  V  ' 3 ? 

1+  '[  m 
6>79 6>79
P3 ? , G P3 ? ,)1  :Q

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37.3 Determinação da intensidade da luz difração e portanto que o critério de Rayleigh possa ser
difratada por uma fenda — método aplicado.
quantitativo
(a) Use o critério de Rayleigh, Eq. 37.14. Para resol-
ver duas fontes puntiformes o máximo central da figura
 de difração de um ponto deve cair sobre ou além do pri-
E 37-9 (41-13/4 edição)
meiro mı́nimo da figura de difração do outro ponto. Is-
Quando a largura de uma fenda é multiplicada por  , to significa que a separação angular das fontes deve ser
a intensidade do máximo central da figura de difração pelo menos Popq &Pr , onde  é o comprimento de
é multiplicada por ' , embora a energia que passa pela onda e r é o diâmetro da abertura. Portanto
fenda seja multiplicada por apenas  . Explique quanti- U **
   "$#&% V 
tativamente o que se passa. `os *! u ' L #NM rad 
L
  &
# t
(b) Sendo v a distância dos faróis ao olho quando: os
 faróis puderem ser pela primeira vez resolvidos, e a
E 37-10 (41-12/4 edição)
separação dos faróis, então
Uma luz monocromática com um comprimento de on- : 6879
* <v Posw<vx Po ;
da de I nm incide em uma fenda com uma largura de
*  *
  mm. A distância entre a fenda e a tela é  m.
Considere um ponto na tela a d cm do máximo cen- onde 6879
foi feita a aproximação de ângulos pequenos
tral. (a) Calcule o valor de neste ponto. (b) Calcule o P
o y w Po , válida se Po for medido em radianos.
valor de e . (c) Calcule a razão entre a intesidade neste Portanto
:
ponto e a intensidade no máximo central.  '
=
v    u"Y ' km 
(a) o  ' L #[M

,[f  d
 sen #  *hg d"I

 
E 37-19 (41-23/4 edição)
(b) Da Eq. 37.6 temos que
U * Estime a separação linear de dois objetos no planeta
fj j Y   H V Marte que mal podem ser resolvidos em condições ini-
ei g sen  * sen YkLI

 I ciais por um observador na Terra. (a) a olho nu e (b)


*
* usando o telescópio de  polegadas (= k m) do Mon-
  ' I rad 
te Palomar. Use os seguintes dados: distância entre Mar-
*
te e Terra = I Lz km; diâmetro da pupila = mm;
(c) Da Eq. 37.5 tiramos que **
comprimento de onda da luz =  nm.
l U 3 * 3
V f sen e f sen 
  ' I 
lWm  g  * g S n $ (a) Use o critério de Rayleigh, Eq. 37.14: dois ob-
e Y ' I jetos podem ser resolvidos se sua separação angular na
posição do observador for maior que o { &Pr ,
onde  é o comprimento de onda da luz e r é o diâmetro
37.4 Difração por uma abertura circular da abertura (do olho ou espelho). Se v for a distância do
observador aos objetos, então a menor separação + que
6>79
 eles podem ter e ainda ser resolvidos é +|Tv `opw
E 37-15 (41-18/4 edição) v} Po , onde Po é medido em radianos. Portanto,
U U **
L ,€ V
Os dois faróis de um automóvel que se aproxima de um
 v   I  "#N% V
observador estão separados por uma distância de  ' m. +~  *!
Qual é (a) a separação angular mı́nima e (b) a distância r " #Nt
máxima para que o olho do observador seja capaz de  d L z m ud " M km 
resolvê-los? Suponha que o diâmetro da pupila do ob-
*
servador seja mm e que use um comprimento de onda Esta distância é maior do que o diâmetro de Marte. Por-
**
de luz de  nm para a luz dos faróis. Suponha também tanto, não é possı́vel resolver-se totalmente a olho nu
que a resolução seja limitada apenas pelos efeitos da dois objetos diametralmente opostos sobre Marte.

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* :
(b) Agora r d m e onde é a distância entre o laser e o ônibus espacial.
6879
U ,‚€ V U * * Como ~BBƒ , podemos aproximar !w sen w
 v   I "  "#N% V o que nos fornece
+  *
r d
+Y 
 d " M m  km  : 2  ;
r
Esta é a separação mı́nima entre objetos para que pos- donde tiramos
sam ser perfeitamente resolvidos com o telescópio. :

r   
+Y
 U* U *
E 37-20 (41-25/4 edição)  "$#&% V ' Lt V
   S'YKJ cm 
O sistema de radar de um cruzador emite microondas Y
n k
 P
 
 

com um comprimento de onda de  cm, usando uma

antena circular com $ m de diâmetro. À distância de

  km, qual é a menor separação entre duas lanchas 37.5 Difração por duas fendas
para que sejam detectadas como objetos distintos pelo
radar? 
E 37-27 (41-35/4 edição)
A envoltória central de difração de uma figura de
f   difração por duas fendas contém  franjas claras e
+ min  v} o v g
r os primeiros mı́nimos de difração eliminam (coincidem
U !
U    L$# 3 V * com) franjas claras. Quantas franjas de interferência
   L  t V   m existem entre o primeiro e o segundo mı́nimos da en-

voltória?

Franjas claras de interferência ocorrem para ângulos

P 37-22 (41-29/4 edição) dados por sen -„4 , onde r é a separação das
fendas,  é o comprimento de onda, e  é um inteiro.
Em junho de 1985, a luz de um laser foi emitida da Para as fendas deste problema r2"  , de modo que
Estação Óptica da Força Aérea, em Maui, Havaı́, e re- sen ETP&… .
fletida pelo ônibus espacial Discovery, que estava em
H* O primeiro mı́nimo do padrão de difração ocorre num
órbita a uma altitude de ' km. De acordo com as ângulo , dado por sen , † e o segundo ocorre
notı́cias, o máximo central do feixe luminoso tinha um para um ângulo 3 dado por sen 3 ‡ , onde é a
diâmetro de nd m na posição do ônibus espacial e o
* largura da fenda.
comrpimento de onda da luz usada foi  nm. Qual Desejamos contar os valores de  para os quais , B
o diâmetro efetivo da abertura do laser na estação de Bˆ 3 ou, o que é a mesma coisa, os valores de  para
Maui? (Sugestão: O feixe de um laser só se espalha por os quais sen , B sen B sen 3 . Isto implica termos
causa da difração; suponha que a saı́da do laser tem uma
abertura circular.) 
‰B BD ;

A equação que o primeiro mı́nimo de difração para
aberturas circulares é que é satisfeita para

 Z ; J ; I ; n ; " ;
sen Au 
r
fornecendo-nos um total de cinco franjas claras.
onde  é o comprimento de onda da luz e r é o diâmetro
da abertura. 
A largura + do máximo central é definida como a P 37-31 (41-40/4 edição)
distância entre os dois primeiros mı́nimos. Portanto, te- (a) Quantas franjas claras aparecem entre os primeiros
mos mı́nimos da envoltória de difração à direita e à esquerda
6879 Y
+ 
  do máximo central em uma figura de difração de duas
A : ; ** * 
fendas se Š  nm, r!d mm e ~ )( m? (b)

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Qual é a razão entre as intensidades da terceira franja (b) a distância entre as fendas. (c) Calcule as intensida-
clara e da franja central? des das franjas de interferência com Œ— e ˜™ e
compare os resultados com os que aparecem na figura.
(a) A posição angular das franjas claras de inter-
ferência é dada por r sen D , onde r é a separação
das fendas,  é o comprimento de onda, e  é um intei- (a) Da figura vemos que o primeiro mı́nimo do pa-
*
ro. draão de difração ocorre para
, de modo que
O primeiro mı́nimo de difração ocorre para um ângulo
, dado por sen ,0 , onde é a largura da fen-  Y ''@( m * *
da. O pico de difração extende-se de ? , até /‹ , , de !  *   ( m
sen sen

modo que precisamos determinar o número de valores


de  para os quais ? ,SBŒ qB/‹ , ou, o que é a
(b) Da figura vemos também que a quarta franja clara
mesma coisa, o número de valores de  para os quais
está ausente e, portanto,
? sen , B sen ~BD/ sen , .
Esta última relação significa termos ? PP <B„ŽPrB U* *
` , ou seja, rS'H <'  ( m V T R( m 

r r *
? BˆB ; (c) Para a franja clara com š temos D 


(veja a figura), e a Eq. 37.18 nos diz que
onde
*! U* *
r d " $#&t * j j  V *
    e  sen A sen  
KJPIHJ rad ;
 " #NX   ''
U
Portanto, os valores possı́veis de  ” j r j    V *  
são  sen  sen  
 k"' rad 
  ''
 
Z ? ' ;? ;?  ;"?  ;  ; / ; /‰ ; / ; /‹' ;
U ‘’“ ” 3
NOTE: para máximos sempre teremos V u pois
perfazendo um total de nove franjas. ”
então r sen
U T
m Q
 
  , de modo que
U ‘’“ ” 3 Œ
  j , isto é,
(b) A intensidade na tela é dada por ‘’“ ”
 ?  V e, portanto, V ‡ qualquer que
l l m‘W’“ 3h”–•0f sen e 3 seja o valor U ‘W’H“ ” de3  . Na verdade, poderı́amos usar o fa-
 g ; to que V ˜ para determinar com precisão no
e
gráfico o valor de onde ocorrem os máximos de inten-
”  
onde sidade. Perceba que acima obtivemos  k"' em
”  * *
vez de  j  d'Y por havermos usado !q 

j ” j r
e sen ;  sen ; em vez do valor exato da posição do máximo no gráfico.
 
l m l m
e é a intensidade no centro do padrão. Da figura vemos que a intensidade do máximo cen-
l m 3 l
Para a terceira franja clara de interferência
 ”  W
‘ H
’ “ 3 ”
temos tral vale T
 J mW/cm , de modo que a intensidade
r sen 0  , de modo que   . da franja com Z é dada por
 j *
rad e
 
Analogamente, e— j 
P
 S
r  j  †
 
  j rad, de
modo que l l m U ‘’“ 3h” f sen e 3 U U f sen KJPI…J 3
l   V g  J V  V g
f sen e 3 f sen  j 3 ** e Y JIHJ
lWm  g   g <   *
e  j  KJ mW/cm3 ;

 que concorda com o que a Fig. 37.36 mostra.


P 37-32 (41-41/4 edição) Analogamente, para    a figura nos diz que
* *  ” 
q

Uma luz de comprimento de onda de ''H nm passa por ‘’“ ” ›
 $
 
, de modo que ˜
e œ
  J , [   nY ,
l  3
duas fendas, produzindo uma figura de difração cujo 
  ] e Œ
 
  I mW/cm , também de acordo
l
gráfico de intensidade em função da posição angular com a Fig. 37.36.
aparece na Fig. 37.36. Calcule (a) a largura das fendas e

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37.6 Redes de difração de onda, e  em inteiro. As duas linhas são adjacen-


tes, de modo que suas ordens diferem de uma unidade.
 Seja  a ordem da linha com sen Z  e Z/2 a
E 37-33 (41-43/4 edição) 
ordem daU linha com sen 4 . Então Y r4™ e

Uma rede de difração com  mm de largura possui Y r0 ¡/ƒ V  . Subtraindo ambas equações encon-
 
 d
 "r , ou
 ranhuras. (a) Calcule a distância r entre ranhu- tramos
ras vizinhas. (b) Para que ângulos ocorrerão máximos 
  " #&% 
de intensidade em uma tela de observação se a radiação r   ( m
d d
incidente na rede de difração tiver um comprimento de
*
onda de In nm? (b) Mı́nimos de um padrão de difração por fenda única
ocorrem para ângulos dados por sen ~T4 , onde
(a)
é a largura da fenda. Como o máximo de interferência
    de quarta ordem encontra-se ausente, ele deve cair num
r  S  mm   ( m destes ângulos.Se é a menor largura da fenda para a

qual esta ordem esta ausente, o ângulo deve ser dado
(b) Para determinar as posições dos máximos de in- por sen A , sendo também dada por r sen S'H ,
tensidade usamos a fórmula r sen F4 , determi- de modo que
nando   todos os valores de  que produzem valores de 
 Nr|BT . Explicitamente, encontramos r "$#&X *
  2 ( m 
' '
para Z!ž <

,~Ÿ  (c) Primeiro, coloque pZnH


para encontrar o maior
para Zu‰ž  sen # valor de  para o qual 4Bˆr sen . Esta é a maior or-
r *
,~Ÿ  In dem difratada naU tela. A condição U equivale a ŒBTr$
 sen #    Ÿ L 
0
e como …
r 
 -
  "
 $
 &
# X V  
  "#N% V ¢L , a or-
U * dem mais alta que se pode ver é œ
 yn . A quarta e
, Ÿ  Y In V
para ZTž  sen #    Ÿ KJ
a oitava ordem estão ausentes, de modo que as ordens
 U * observáveis são os ordens
 ~
, Ÿ Y In V 
para Z ž  sen #    Ÿ $ 
 * 
U * ¢< ;  ;  ; ; ; ; J ; n
,~Ÿ ' Y In V *
para Z<'ž  sen #    Ÿ '

* U * 
* , Ÿ Y In V 
para Z ž  sen #    Ÿ $ 
37.7 Redes de difração: dispersão e reso-

   lução
Para œ obtemos  &PrT ˜ , indicando que os
máximos acima são todos os possı́veis. 
E 37-47 (41-62/4 edição)

E 37-37 (41-49/4 edição) Uma fonte contendo uma mistura de átomos de hi-
 drogênio e deutério emite luz vermelha com dois com-
Uma luz de comprimento de onda de  nm incide H* 
primentos de onda cuja média é  nm e cuja
normalmente (perpendicularmente!!) em uma rede de
separação é d"I nm. Determine o número mı́nimo de
difração. Dois máximos de difração são observados em
 ranhuras necessárias para que uma rede de difração pos-
ângulos dados por sen S†  e sen D† . Os
sa resolver estas linhas em primeira ordem.
máximos de quarta ordem estão ausentes. (a) Qual é a

distância entre ranhuras vizinhas? (b) Qual é a menor Se a grade apenas consegue resolver dois comprimen-
largura possı́vel desta rede de difração? (c) Que ordens tos de onda cuja média é  e cuja separação é 1 , então
de máximos de intensidade são produzidas pela rede, seu poder de resolução é definido (veja Eq. 37.28) como
supondo que os parâmetros da rede sejam os calculados sendo £2&1 . Sabemos (Eq. 37.29) que £ƒ¤ ,
nos itens (a) e (b)? onde ¤ é a quantidade de ranhuras e  é a ordem das
linhas. Portanto N1C<¤Ž , donde tiramos
(a) Os máximos de um padrão de interferência de
H* 
duas fendas ocorrem para ângulos dados por r sen A   *
„
¤   U U   ranhuras 
 , onde r é a separação das fendas,  o comprimento 1  V d"I V

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A lei de Bragg fornece a condição de máximo,
 Eq. 37.31, como sendo
E 37-48 (41-61/4 edição)
 * r sen D ;
Uma rede de difração tem  ranhuras/mm e mm de
largura. (a) Qual é o menor intervalo de comprimentos
onde r é o espaçamento dos planos do cristal e  é o
de onda que a rede é capaz de resolver em terceira or-
* comprimento de onda. O ângulo é medido a partir da
dem para <  nm? (b) Quantas ordens acima da
normal aos planos. Para reflexão de segunda ordem usa-
terceira podem ser observadas?
mos Z , encontrando

(a) Usando o fato que &1C¤ , obtemos U U
*   V Yk` "#N% V 
  "$#&% ** * ,3 r  S  nm 
1!0  U U U*   L # m  sen  sen I

¤Ž V  V V
(b) A posição dos máximos numa rede de difração é de-
finida pela fórmula 
P 37-60 (41-80/4 edição)
r sen S4 ; Na Fig. 37.40, um feixe de raios X de comprimento de
* *
de onde obtemos que onda dL nm incide em um cristal de NaCl a '
com
a face superior do cristal e com uma famı́lia de planos
 refletores. O espaçamento entre os planos refletores é de
sen   *
r r02   nm. De que ângulo o cristal deve ser girado
em torno de um eixo perpendicularmente ao eixo do pa-
Não observarmos difração de ordem  equivale a dizer
pel para que estes planos refletores produzam máximos
que para tal  obtemos Sn
, ou seja, que temos
de intensidade em suas reflexões?
€  max 
sen n ‹w  Os ângulos de incidência que correspondem à in-
r
tesidade máxima do feixe de luz refletida satisfazem
Isolando-se  max , e substituindo os dados do problema r sen E< , ou
em questão encontramos que U *
   dL V 
r "$#&t"    sen 
  U *   
 max   *    r     V '[  
  " #N%  
Como é preciso ter sen Bu , vemos que os valores
Tal resultado nos diz que a maior ordem observável com
permitidos de  são
tal grade é a terceira, pois esta é a última ordem que pro-
duz um valor fisicamente significativo de . 
Zu ;  ; ; ' ;
Portanto, não se pode observar nenhuma ordem supe-
rior à terceira com tal grade.
aos quais correspondem os ângulos

A2"'Y '
; nKJ
; 'IYk
; I I

37.8 Difração de raios-X
Portanto o cristal deve ser girado no

E 37-53 (41-70/4 edição) * 
sentido anti-horário de ž 'IYk
? '
 d 
;
Raios X de comprimento de onda de dL nm sofrem * 
I I
? '
 J$ I
;
reflexão de segunda ordem em um cristal de fluoreto de
lı́tio para um ângulo de Bragg de I
. Qual é a distância *  
interplanar dos planos cristalinos responsáveis pela re- sentido horário de ž '
?  '[ '
 Y 
;
* * 
flexão? '
? nY J
 


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