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Quando falamos a palavra “racismo”, nos lembramos dos negros automaticamente. Embora,
haja várias situações em que o racismo é enquadrado hoje em dia. Como surgiu o racismo?
Qual o argumento que fez os homens “brancos”, conforme conta a história popular de quem
escravizou quem, chegar no consenso de que os negros são inferiores aos brancos? Porque a
servidão era situação normal entre os povos da antiguidade? São muitas respostas para tais
perguntas. Muitos historiadores deduzem o que pode ter havido. Mas, algo está bem claro na
história, os hábitos de forçar alguém a trabalhar com intuito dela pagar por seus atos imorais,
tais como: roubar, matar, ou ainda, quaisquer ações em que iria de contra as regras daquela
sociedade, estão longe de serem realmente explicadas.
O relatório da ONU de 2005 deixa muito claro, sobre o racismo no Brasil ser herança dos
tempos de escravidão. A tentativa do Estado de buscar números, mapear os negros e
contabilizar as diferenças maciças com relação às outras “raças” é muito importante. O fato do
país aceitar que em nossa sociedade, há um tipo de racismo exacerbado, no que se refere não
somente à cor de pele, mas, também ao tipo de cabelos e suas origens. De modo geral, as
pessoas que crescem em meios onde existe o racismo, tende a camuflar esse sentimento
Desde a Antiguidade, vários reinos anos africanos contavam com escravos, principalmente
prisioneiros de guerras, mas também subjugados por dívidas, condenados por crimes ou
miseráveis. A dimensão da escravidão nessas sociedades, entretanto, era limitada.
Foram os árabes, durante a expansão pelo norte da África, a partir do século 7, que
estimularam o tráfico de negros, com a abertura de rotas pelo Deserto do Saara, Mar
Vermelho e Oceano Índico. No início, o interesse era por mulheres destinadas ao concubinato,
mas logo o negócio esquentou em busca de homens para compor exércitos e trabalhar em
lavouras e palácios do imenso império muçulmano. O controle desse comércio ficou nas mãos
árabes por 800 anos, período no qual escravos africanos foram vendidos em diversas partes do
mundo, inclusive na Europa