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Reconhecer que existe algo que é mais capacitado do que nos para perceber a realidade, e
geramos esta devoção e humildade. Eu não sei qual é a realidade, só o que eu percebo, mas
sei que posso atingir a perfeição seguindo o caminho adequado.
Seeking out and practising the sacred Dharma (དམ་པའི་ཆོས་བཙལ་ཞིང་བསྒྲུབ་པ་, dam pa'i chos btsal
zhing bsgrub pa)
Importante cultivar ouvir, refletir e meditar antes de falar. Cuando entendes que o Dharma é
importante não permitas que nada se interponha entre ti e o Dharma, como a dedicação
duma mãe falcão. Objetivo de melhorar, de ser melhor pessoa, para assim poder melhorar a
sociedade.
Pensar nos sacrifícios que os nossos pais fizeram para nós estra vivos. Sem os nossos pais
não estaríamos aqui e não poderíamos experienciar nada de aquilo que vivemos. Devo aos
meus pais o facto de poder estar aqui, e ter um precioso corpo humano. Sentimento de
apreciação e gratidão.
Mesmo que minha mãe tivesse-me abondando a nascença, deu-me uma preciosa vida
humana. Retribuir a bondade dos nossos pais, especialmente a nossa mãe.
Não há maior bondade do que apresentar aos nossos pais o Dharma, seguindo o exemplo de
muitos grandes mestres e praticantes budistas.
“Se tu tiveres que andar com atua mãe as cavalitas, dá-lhes de comer enquanto estão as
cavalitas e defecar por cima de ti, ainda assim não estarás a pagar aquilo que eles fizeram
por ti.”
Os nossos pães cometem erros, mas isso não anula a bondade que tiveram connosco. Cuidar
dos nossos pais permitem acumular imenso mérito.
<<Digo-lhes, monges, há duas pessoas a quem não é fácil de retribuir. Que dois? A sua mãe
e o seu pai. Mesmo que carregasse a sua mãe num ombro e o seu pai no outro por 100 anos,
e cuidasse deles ungindo, massageando, dando banho e afagando os seus membros, e eles
defecassem e urinassem ali mesmo [sobre os seus ombros], você não pagaria ou retribuiria
dessa forma aos seus pais. Se você tivesse que estabelecer a sua mãe e o seu pai em
absoluta soberania sobre esta grande terra, abundante nos sete tesouros, você não pagaria
ou retribuiria dessa forma a seus pais.>> - Canon Pali, o Kataññu Sutta
Showing respect to the learned (ཡོན་ཏན་ཅན་ལ་ཞེ་མཐོང་ཡོད་པ་, yon tan can la zhe mthong yod pa)
Poder admitir que há pessoas mais qualificadas do que eu, é um processo de humildade.
Muitas vezes adotamos opiniões nossas, que na realidade não tem fundamento nenhuma
mais do que a nossa teimosia. Existe a falsa sensação de conhecimento baseado numa
“autoaprendizagem” de coisas que lei ou ouvi, mas que muitas vezes levam a uma falsa
sensação de conhecimento.
Muitas vezes as nossas fontes podem não ser confiáveis. Não é um critério valido o facto de
nos sentir mais ou menos confortáveis com alguns ensinamentos. Isso leva-nos a uma visão
dogmática e fechada.
Qualificação implica conhecimento e experiência. Uma pessoa orgulhosa não vai poder
usufruir de qualquer ensinamento, já que o conhecimento vai “escorregar” (o pico do
orgulho). No entanto a humildade leva-nos a aprendizagem (o vale da aprendizagem).
Há algum conhecimento que eu tenha que na realidade não venha de outra pessoa?
Conheço as qualificações das pessoas que estão a ensinar?
Reflexão pratica:
Pensa em alguém que vês regularmente e possa ter estudado um determinado assunto ou
ofício muito intensamente.
O que aprenderás com essa pessoa se arranjares algum tempo para fazer perguntas?
Como ouvires alguém que estudou um assunto seriamente pode dar-te uma perspetiva
diferente sobre algo sobre o qual tu não tens conhecimento?
Há alguém na tua vida que te ensinou algo valioso?
Como podes tu retribuir essa gentileza?
Being respectful to those of high status and one's elders (རིགས་མཐོ་བ་དང་རྒན་པར་བཀུར་སྟི་ཆེ་བ་, rigs
mtho ba dang rgan par bkur sti che ba)
Como é que em nome da igualdade, não existe o respeito? Eu respeito a ti, precisamente
porque somos iguais. Se todos somos iguais deveria respeitar aos outros da mesma forma
que respeito a mim próprio.
Estatuo elevado tem a ver com a cultura. Em sociedades bélicas podem ser grandes
guerreiros, em sociedades capitalistas podem ser pessoas que ganham muito dinheiro. Em
sociedades espirituais, são pessoas que ganham um certo logro espiritual. Olhar em
retrospectiva para uma pessoa e ver que qualidades tem que merece a nossa apreciação. O
respeito não é imposição, senão quando olhamos para uma pessoa e vemos as qualidades
que o fazem destacar. Há 2 tipos de respeito: um deles vem da admiração, apreciação, e
outro que vem do medo.
Como praticantes de Dharma o nosso principal objetivo e dissolver a egocentricidade. Se
alguém diz que está neste caminho, estará altamente interessado em mostrar respeito aos
outros. Quando conseguimos ver as qualidades dos outros, temos que respeitar essas
qualidades. A qualidade de humildade e fulcral no caminho espiritual. Respeito como a
base de relações harmoniosas (amizade, familiares, amorosas...), podemos discordar, mas
sempre com respeito.
Diferença entre respeito e subserviência. Posso expressar respeito e admiração sem ser
forçado a nada, como por exemplo fazendo prostrações. Prostrações como forma de
apreciação aos mestres. Ao contrário muitas vezes seguimos outros ditames da sociedade,
como por exemplo com as modas.
Não perder tempo em falar nas faltas dos outros, em vez disso melhora as tuas faltas e olha
para os outros para ver as referências e modelos que posso observar para melhorar.
Quando tenhas algum problema tenta falar com alguém com mais experiência na vida. Será
que isso ajuda-me de alguma forma? Como beneficiei da sua experiência? E se não
concordo, com outro ponto de vista posso abrir/flexibilizar a mente? Será que posso fazer o
exercício de perceber porque a pessoa vê as coisas diferentes? Ver os diferentes ângulos de
observação vai-me ajudar? Porque se eu não concordar tenho que ficar irritado?
Comunicação baseada em respeito. É uma opção querer olhar para os outros e ver as suas
qualidades e assim olhar com respeito.
Ser benéfico, útil, bondoso com os nossos vizinhos. O aumento do isolamento da sociedade
atual, produz uma sociedade mais fechada e egocêntrica. Como posso eu ser bondoso com
os meus vizinhos? Ser bom ser humano implica dar o primeiro passo, usando estratégias
para criar os vínculos.
Quem são os meus vizinhos? Como podemos aumentar a nossa qualidade social, bondade
para os outros? Expressar essa bondade é importante, por exemplo com um sorriso. Ser
atentos as necessidades das pessoas que moram perto de nós, cultivar a empatia.
Estar mais atentos aos vizinhos mais frágeis, e tenar mostrar que não são invisíveis, mesmo
seja acenando ou com um sorriso. Se vamos ao supermercado não custa nada dizer uma
coisa simpática ao caixa, deixando essa pessoa mais bem-disposta. Torna-nos proactivos
demonstrando que queremos o seu bem-estar, tanto com as pessoas “normais” ou com as
pessoas que podem estar a passar por dificuldades.
Não esperar nada em troca da nossa bondade, não é uma transação. Se existem expectativas
de ganhar alguma coisa de volta nunca vamos ficar desapontados, nem sequer esperar um
obrigado, só fazer porque está correto. Ser um ser humano decente, com prazer de ser um
ser humano decente. Cultivar o desapego ao fruto das nossas ações, que levam a relações
puramente humana.
Prática:
Durante um mês inteiro criar melhor relação com os nossos vizinhos. Identificar pessoas
mais vulneráveis e tentar ver como ajudar.
Ser honesto e modesto. Falar com justiça e ser humilde. Devemos pensar, falar e agir com
honestidade e sinceridade. Em segundo lugar temos que ser modestos e humildes. A
importância de sermos gentis, suaves e humildes.
Drang: honesto, justo. Ter uma mentalidade justa e equânime. Qualidade fundamental para
alguém que esta em posições de responsabilidade. Cultivar esse o equilíbrio no trato com as
pessoas.
Para ver qual é a nossa situação temos que fazer um diagnostico, uma autoanalise e
reflexão. Como é que eu trato pessoas diferentes? Trato diferente a uma pessoa que gosto e
alguém que não gosto?
Como reajo quando alguém que eu gosto faz uma coisa que não gosto?
Tenho a coragem de elogiar as coisas boas de alguém de que eu não gosto?
Os teus atos refletem as tuas palavras?
A nossa conduta reflete aquilo que exigimos aos outros?
Quando passas tempo com alguém que tem visões diferentes das tuas és capaz de ouvir
estas pessoas com atenção? Ou pelo contrário estás mais interessado em ganhar discussões?
Aceitas críticas que discordem contigo? Consegues parar, ouvir o ponto de vista do outro e
reavaliar o teu ponto de vista? Mesmo, se tiveres razão eres capaz de expressar os teus
argumentos duma forma logica e calma?
Cumpro na ação aquilo que falo?
Para alguém com uma posição de responsabilidade (mesmo um pai ou mãe) deveria ter esta
preocupação de ser honesto e justo. Falar honestamente não significa ser bruto. Tratar as
pessoas com honestidade e modéstia sem magoar ninguém. Ganhar a capacidade de ouvir
opiniões diferentes, mesmo quando achas que é incorreto.
Uma das características do Ocidente é uma certa pressão que existe para nós deixar a nossa
marca pessoal, demonstrar que eu sou alguém.
O que estamos a procura com esta competitividade?
Estarei à procura de colmatar inseguranças? Será que este meio vai dar confiança? Para
onde me leva?
Se calhar o cultivo de modéstia e humildade funciona melhor?
Se aprendemos a prestar atenção aos outros e valorizar, começamos a ficar mais humildes.
Reconhecemos as virtudes das outras pessoas e ficamos com menos pressão.
Qual é o problema de reconhecer que há pessoas com mais talentos do que eu?
Prática:
Pensa em todas as pessoas que conheces que tem boas qualidades e podes apreciar por
causa disso. Considera pessoas que são exemplos em muitos campos e tenta regozijar nisto.
Em vez de sentir inveja tentar pensar, qual maravilhoso é essa pessoa ser boa a fazer certas
coisas.
Ao entrar num sítio em vez de pensar como posso sobressair, tentar ter uma cultura mais
contemplativa, reconhecer as virtudes das pessoas a tua volta. Consegues reconhecer estas
virtudes? Consegues aprender alguma coisa das outras pessoas? Começar a ver a sabedoria
que existe nos outros.
Durante um mês tenta observar mais e ouvir mais. Tenta ver como afecta a tua perspetiva
dos outros.
Being loyal to close friends (ཉེ་དུ་མཛའ་བཤེས་ལ་གཞུང་རིང་བ་, nye du mdza' bshes la gzhung ring ba)
Ser leal a familiares e amigos próximos. Leal esta ligado a legalidade, alguém que é
honesto. Em certas profissões existem certos juramentos de lealdade. Uma boa forma de
lealdade, honestidade e compromisso, podem torna-nos em alguém fiável que cuida de
aqueles com tem laços. Ser confiável, com amigos, família e mesmo para com quem
trabalhamos.
Este princípio de lealdade faz com que nos queramos também proteger aqueles que cuidam
de nós. Ter uma gratidão básica para aqueles que co-habitam connosco, servir os outros. Se
servirmos aos outros por amor, seremos um apoio estável e confiável. Começar por
estabelecer estas qualidades com aqueles que estão mais pertos e depois ir alargando aos
outros.
Esta lealdade não implica abandonar ninguém. Ser 100% confiável não significa aceitar as
crenças ou pontos de vista de quem somos leais. Lealdade significa também ter a
frontalidade de com profunda bondade e compaixão discordar de quem faz algo que não é
correto. Precisamos de ser confiáveis e benéficos mesmo que não concordemos com as
pessoas. Alguém leal não abandona ninguém por ter perspetivas de vida diferentes. Abrir o
nosso coração até sentir lealdade com todos os seres, ser confiável para todos os seres.
Viver e ensinar as crianças que o melhor tipo de lealdade é ser interventivos para parar
aquilo que está errado, sempre alicerçado na bondade e amor. As vezes as melhores
amizades são forjadas quando a nossa lealdade é testada.
Na situação da pandemia podemos encontrar muitas pessoas com medo, o que é uma
excelente oportunidade de encontrar o melhor da nossa humanidade. Como posso ser um
apoio leal que não transmita ou alimente o medo? As vezes ser confiável nestes momentos
de crise pode-nos tornar melhores seres humanos. Como podemos ser verídicos, úteis e
benéficos?
Podemos reduzir os sentimos de solidão que ocorrem, ser um porto seguro. Podemos
refletir na nossa lealdade com a nossa família e amigos. As crises oferecem oportunidades
para reavaliar coisas, podemos ser um lembrete para o nosso círculo de amigos o que
significa ser confiável. Ajudar a baixar os níveis de ansiedade que podem ter as pessoas.
Mipham Rinpoche escreveu um tratado sobre ética para toda a gente. Num dos pontos
dedicados aos praticantes de Dharma:
“Ter qualidades éticas humanas básicas é a raiz do Dharma. Se nem sequer adquiriste uma
ética moral a nível mundano então é impossível estar no caminho do Dharma.
Pensa por ti, aquela pessoa beneficiou desta e daquela forma. Reconhece que os outros já
forma bondosos para ti e retribui esta bondade. Este é o portão de entrada para uma conduta
integre.”
Pensar em pessoas a nossa volta que foram benéficas no presente ou passado. Pensar nesta
pessoa que foi benéfica e sente gratidão, deseja que esta pessoa seja feliz.
Tentar levar a uma ação concreta que nos conecte com essas pessoas. Não é preciso ser
uma grande ação que escapa a nossa capacidade, as vezes uma coisa tão simples como
enviar uma mensagem ou uma chamada pode servir. Perguntar as pessoas que precisam.
Pensar num amigo, colega, familiar que ajudou no passado e agradecer com uma
mensagem, estabelecer uma ligação direta com estas pessoas.
Aprender a sorrir e a agradecer, expressar apreciação para as pessoas que nos servem.
Procura ganhar a habilidade para expressar a apreciação para sua lealdade para connosco,
como por exemplo com o pessoal médico.
Com coragem faz um esforço particular para ver alguém que não vês a muito tempo, que
não sabes muito há muito tempo.
Emulating those who are polite and decent (ཡ་རབས་ཀྱི་རྗེས་བསྙེག་ཅིང་ཕྱི་ཐག་རིང་བ་, ya rabs kyi rjes
bsnyeg cing phyi thag ring ba)
Having moderate food and wealth (ཟས་ནོར་ལ་ཚོད་འཛིན་པ་, zas nor la tshod 'dzin pa)
Repaying those who have previously shown kindness (སྔར་དྲིན་ཅན་གྱི་མི་རྩད་གཅད་པ་, sngar drin can
gyi mi rtsad gcad pa)
Speaking moderately and in a gentle way (ངག་འཇམ་ཞིང་སྨྲ་བ་ཉུང་བ་, ngag 'jam zhing smra ba
nyung ba)
Being patient and farsighted and enduring hardship (ཐེག་པ་ཆེ་ཞིང་བློ་ཁོག་ཡངས་པ་, theg pa che zhing
blo khog yangs pa)