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MANUAL DE INFORMAÇÕES
MUSICAIS PARA CANDIDATAS
A ORGANISTAS

Candidata: ____________________________________________________

Comum: _______________________________________

Setor Pinheiros – Curitiba/Paraná

Março / 2016
VL - Setor Pinheiros - Curitiba/Pr
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Í N DI C E pág.
Ingresso no Grupo de Estudo Musical para Organistas - CCB ------------------------------------------------------------ 03
Termo de Compromisso da Organista - Constante na Ficha de Ingresso ---------------------------------------------- 03
Fatores Fundamentais no Estudo Musical ------------------------------------------------------------------------------------- 04
Recursos Necessários - Sequência Didática para o Aprendizado ------------------------------------------------------- 04
Programa 2014 para Organistas: Estudos dos Métodos - Escalas - Hinário 5 ---------------------------------------- 05
Programa Mínimo Para Testes e Exames de Organistas - OUT/2014 -------------------------------------------------- 06
Avaliação (Teoria e Prática) nos Testes e Exames - Recomendações ------------------------------------------------- 06
Órgão Eletrônico e sua Importância na CCB - Conhecendo o Órgão Eletrônico ------------------------------------- 07
Registração do Órgão Eletrônico - Equilíbrio Sonoro - Pedal de Expressão - Pedaleira ---------------------------- 08
Afinação - Diapasão da Igreja - Opção para Afinação do Naipe de Cordas ------------------------------------------- 18
Postura: Postura da Organista - Crianças - Importância da boa Postura ---------------------------------------------- 20
Recursos de Dedilhado - Articulação: Toques Básicos (Legato, Non Legato, Stacatto) ---------------------------- 23
Hinário 5: Meia Hora/Andamento (hinos apropriados) - Introduções/Andamento - Dedilhado -------------------- 25
Exemplos de Execução: Passagens 5/5 - Exclusão de Fermatas - Introdução Reduzida/Ampliada -
Indicação de Acentuação - Respirações -------------------------------------------------------------------------------------- 27
Exepressão Musical - Relação dos Hinos com as Expressões ----------------------------------------------------------- 31
Metrônomo e seu uso - Andamento - Tipos de Metrônomo ---------------------------------------------------------------- 33
Interpretação da Velocidade Metronômica indicada nos Hinos (Compassos Simples e Compostos) ------------ 34
Poco Rall (Agógica) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37
Hinário 5: Indicações de Andamento dos Hinos pela U.T. ou Subdivisão (Figura de Movimento) ---------------- 37
Metrônomo Eletrônico como Diapasão (Afinador) ou Sintonizador ------------------------------------------------------ 38
Método de Teoria e Solfejo (MTS) - Principais Conceitos ----------------------------------------------------------------- 41
M T S: Linguagem Rítmica: Postura – Gestual (Elipse) -------------------------------------------- 41
M T S: Prática de Linguagem Rítmica (Lições e Hinos) --------------------------------------------------------------------- 42
Classificação dos Grupos Rítmicos (Compassos Simples e Compostos) ---------------------------------------------- 46
HINÁRIO 5: Linguagem Rítmica (Compassos Simples e Compostos) --------------------------------------------------- 47
HINÁRIO 5: Fecho final na Linguagem Rítmica (Compassos Simples e Compostos) -------------------------------- 53
M T S: SOLFEJO (Modo Universal) --------------------------------------------------------------------------------------------- 53

Memórias a Armazenamento - Registro de Dados USB --------------------------------------------------------------------- 54


Instalação do Órgão Eletrônico no Sistema de Som -------------------------------------------------------------------------- 55
História do Órgão - Evolução - Aperfeiçoamento ----------------------------------------------------------------------------- 56

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INGRESSO NO GRUPO DE ESTUDO MUSICAL PARA ORGANISTAS – CCB


A candidata que deseja estudar o órgão para louvar a Deus na Congregação, deve dirigir-se ao
Enc. de orquestra, acompanhada de seus pais ou esposo, o qual a encaminhará ao
Cooperador para as instruções referentes à doutrina e parte musical.
O encaminhamento da candidata ao GEM será através da “Ficha de Ingresso no Grupo de
Estudo Musical (Organistas)”, devidamente preenchida e assinada pelo Cooperador, Enc. de
orquestra, candidata, pais ou esposo da candidata. Depende de ter vaga no rodízio de
organistas de sua comum congregação e no GEM da CCB.

TERMO DE COMPROMISSO DA ORGANISTA - CONSTANTE NA FICHA DE INGRESSO


I - Parte Espiritual ou Doutrinária – Responsabilidade
1. Menina menor de 12 anos de idade não será admitida para ingressar no Grupo de Estudo
Musical da Congregação Cristã no Brasil (CCB), por questões técnicas e imaturidade na
parte doutrinária.
2. Aluna que estudar no GEM da CCB, deverá se portar com bom testemunho em todo o
tempo, para garantir o direito ao Teste/Exame para tocar na Congregação, quando estiver
preparada com o programa musical exigido. Porém, somente será encaminhada para
Teste/Exame após liberação pelo Ministério Espiritual (Ancião e Cooperador do Ofício
Ministerial). A salvação da alma é responsabilidade pessoal e não depende da parte musical.
3. Testemunho exigido da aluna no GEM e depois como organista na CCB:
a) Usar sempre roupas honestas e modestas, mão imitando os costumes mundanos;
b) Não usar saias curtas ou abertas, vestidos justos e decotados, blusas sem mangas ou
com mangas curtas, roupas transparentes, modelos inadequados e indecorosos, trajes
exagerados e extravagantes;
c) Não cortar ou tingir os cabelos, nem usar pinturas, nem usar esmalte nas unhas, nem
depilar as sobrancelhas, nem usar joias e outros adereços;
d) Não namorar com moço estranho à nossa fé. Se namorar com moço crente, evitar sair a
sós com ele, principalmente de carro, para não abrir porta para o pecado e manchar seu
testemunho, denegrindo a boa imagem do povo de Deus.
e) Manter um bom relacionamento de amor Cristão e Espiritual não só com a irmandade e
o Ministério da Congregação local, mas também com toda a região; Ser sempre
consagrada a Deus e buscar cada vez mais a consagração.
II - Parte Musical – Responsabilidade
1. Será excluída do Grupo de Estudo Musical da Congregação (GEM) a aluna com baixo nível
de aproveitamento, que não estudar em casa nem realizar as tarefas e que não tiver no
mínimo 80% de frequência nas aulas, ou que manchar o seu testemunho na parte
doutrinária. O GEM aplicará periodicamente testes de avaliação do aprendizado.
2. Somente será encaminhada para Teste/Exame para tocar na Congregação a aluna que
estudar no GEM da CCB, quando estiver preparada com o programa musical exigido,
sendo certo que poderá até estudar com professora particular como reforço. Toda aluna
assídua e dedicada que, por dificuldade, ainda não conseguiu se preparar com o
programa musical exigido para Teste/Exame, poderá continuar seu estudo no GEM da
CCB, com bom ânimo, pelo tempo necessário até alcançar o devido preparo.
3. O preparo e encaminhamento da aluna para Teste/Exame compete ao GEM da CCB na
comunhão com o Ministério Espiritual cumprindo regras internas da Congregação, não
devendo prevalecer a posição da professora particular ou da escola particular, nem pressão
alguma de ninguém, até mesmo da família. O GEM da CCB, no exercício de suas
atribuições, não responderá pelo desânimo e enfraquecimento na fé, caso ocorra, de aluna
despreparada não ser encaminhada para Teste/Exame ou ser excluída do GEM.

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FATORES FUNDAMENTAIS NO ESTUDO MUSICAL


O início do estudo musical é a fase mais importante do aprendizado, pois os conhecimentos
adquiridos nessa etapa formarão a base para o prosseguimento do estudo até se alcançar um
maior aprimoramento.
Desde as primeiras lições é fundamental que a candidata compreenda bem os conceitos
teóricos e práticos da linguagem musical, ao invés de decorá-los, propiciando o
desenvolvimento do seu raciocínio, do ouvido musical e do senso rítmico e perceptivo.
Recursos necessários e sequência didática para o aprendizado:
1. Iniciar o estudo pelo Método de Teoria e Solfejo - MTS-2014 - Módulos 1 ao 12;
2. Possuir um hinário de música em Dó para pesquisas, estudos e anotações; Um conjunto de
Métodos do Programa; Um hinário 5 para Órgão; Um Órgão para estudo em casa.
3. A critério da Instrutora, após o estudo do módulo 6º, a candidata poderá iniciar o estudo do
instrumento. Antes é necessário conhecer os componentes do órgão (teclados, registros,
pedaleira, pedal de expressão, etc), bem como a postura correta e posição adequada dos
pés, braços, ombros, coluna, cotovelos, pulsos, mãos, dedos, distância da banqueta, bem
como a leitura correta de notas, contagem dos tempos, dedilhado correto, execução ligada,
respiração, fraseado e andamento, tanto nos métodos como no hinário.
4. Programa de Métodos:
Programa de 1978: Incluindo apenas três métodos considerados básicos para as
organistas: Köhler, 1º Schmoll e 2º Schmol.
Programa de 1986: Com a inclusão de mais quatro métodos, propiciando melhor preparo
das candidatas e Instrutoras:
1) G. Bull - Op. 90 - 25 Estudos;
2) Czerny Barrozo Neto Vol. 1 - 60 Pequenos Estudos;
3) F. Burgmüller - Op. 100 - 1º Volume - 25 Estudos e
4) Bach - O Pequeno Livro de Anna Magdalena - 20 Peças Fáceis.
Programa de 2010: Apresenta os métodos Bull, Burgmüller e Bach adaptados para
órgão com pedaleira como preparação para a execução do hinário 5 para organistas com
pauta para a pedaleira (2012), sendo excluídos o Köhler e o 1º Schmoll do programa para
o teste para RJM, devendo estes continuar sendo estudados apenas como preparação para
o estudo do 2º Schmoll, conforme sugestões abaixo:
Köhler: Sugestão de 23 lições: Estudar as lições 1 a 12, 14, 17 a 24, 29 e 31 como
preparação para o estudo do 2º Schmoll.
1º Schmoll: Sugestão de 10 lições: Estudar as lições 1, 2, 3 e as 7 recreações (A FLORISTA,
ALEGRE PRIMAVERA, A TODO VAPOR, O LENÇO, AS PEQUENAS, ELENA e NO MANANCIAL) como
preparação para o estudo do 2º Schmoll.
Obs: A lição 6 do 1º Schmoll é muito importante por explicar a evolução da mão saindo de
sua posição natural, dando um ou mais graus além. Indica com letras, evoluções como
alargamento dos dedos, contração da mão, mudança ou substituição dos dedos na mesma
nota e várias passagens, evitando, assim, que a candidata procure muito longe as notas que
se acham debaixo de seus dedos.
É aconselhável o estudo do Köhler Op. 189 junto ao 1º Schmoll, já que este tem 30 lições
somente na clave de sol, enquanto que o Köhler dá exercícios fáceis da clave de fá na mão
esquerda, acostumando a candidata para melhor executar lições mais difíceis do 2º
Schmoll.
Programa de 2014: É o mesmo de 2010, porém com a exclusão do Teste para Cultos
Oficiais e substituição do Bona pelo MTS-2014.
Programa Infantil para crianças muito pequenas - com apenas dois métodos:
a) Alice Botelho - Meu Piano é divertido - 1º Volume: Sugestão de 30 lições: 1, 3, 5, 12,
13 a 15, 17 a 21, 23, 24, 26, 32, 34, 36, 37, 39 a 41, 44, 46, 49, 57, 58, 64, 75 e 77.
b) Leila Fletcher - Curso de Piano - 1º Volume: Sugestão de 10 lições: 1 a 6, 9 a 12.
Após concluir esta iniciação musical, a candidata poderá estudar o Köhler e o 1º Schmoll,
como preparação para o estudo do 2º Schmoll do programa oficial.

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PROGRAMA 2014 – PARA ORGANISTAS

A) ESTUDO DOS MÉTODOS


1) 2º Schmoll: Pode ser estudado sem as lições 46, 56, 57 e 58. Em lições onde houver
ritmos mais complexos, a contagem pode ser facilitada utilizando-se um recurso da
subdivisão das fórmulas de compasso. Basta duplicar a fórmula.
Ex: 2/4 pode ser contado em 4/8, facilitando a divisão. Ver lições 33 e 34. No entanto,
após o estudo inicial a candidata deve contar os tempos também pela fórmula de
compasso original (mais difícil).
2) Georges Bull - op. 90 - 25 Estudos - Adaptado para órgão com pedaleira.
3) Czerny - Barrozo Neto Vol. 1 - Sugestão de 30 lições: 1 a 13, 15 a 21, 28, 31, 33, 35, 36,
38, 42, 43, 46 e 47. Pode-se iniciar o estudo pelas lições mais fáceis.
4) Burgmüller op. 100 - Vol. 1 - 25 Estudos - Adaptado para órgão com pedaleira.
5) Bach (Anna Magdalena) - 12 Estudos - Adaptado para órgão com pedaleira.
a) Adotar a Revisão Moura Lacerda que já vem com a resolução dos ornamentos.
b) O staccato não deve ser “seco”, como em outros métodos, pois foge ao estilo do
compositor. Deve ser executado como portamento, apenas soltando (desligando) a nota.
c) Observar que em Bach as apogiaturas são longas. Ex: lição nº 1.
6) O Bull, o Burgmüller e o Bach (Anna Magdalena) não são métodos progressivos,
podendo-se iniciar o estudo pelas lições mais fáceis, sem seguir a ordem numérica.
7) Repassar os métodos mais de uma vez para adquirir maior firmeza, agilidade e
andamento.

B) ESTUDO DAS ESCALAS


1) O estudo das escalas com os arpejos deve ser iniciado desde cedo, porém de maneira
bem gradativa, pois proporciona mais desembaraço, agilidade e dedilhado.
2) Deve-se iniciar pelas escalas Maiores em sustenidos, pois quase todas seguem o mesmo
dedilhado, e depois as Maiores em bemóis.
3) Após estar bem preparada nas escalas Maiores, estudar a escala cromática e depois
iniciar o estudo das escalas Menores.
4) As escalas devem ser estudadas em duas oitavas como se pede no programa, não sendo
uma exigência estudá-las inicialmente em uma oitava.
5) Pode-se também estudar o acorde, porém não é obrigatório.

C) E S T U D O D O H I N Á R I O 5
1) A candidata poderá iniciar o estudo do hinário quando estiver na lição 45 do 2º Schmoll.
Não é uma regra.
2) Conhecer as vozes de soprano, contralto, tenor e baixo. Executar apenas o soprano,
tenor e baixo. Iniciar pelos hinos mais fáceis, tais como 23, 81, 112, 158, 165, 215, 271, 272,
274, 287, 332, 345, 351, 371, 399, 437, 438, 443, 458, 461, 468.
3) Desde os primeiros hinos, além da contagem, observar o dedilhado, ter cuidado com a
mão esquerda que deve ter um dedilhado ligado, evitando destacar notas do baixo e usar
consecutivamente o polegar em duas ou mais notas. Logo obterá desembaraço se fizer a
leitura correta das notas, tocando bem ligado com o dedilhado correto, respeitando a
contagem dos tempos, respirando nos pontos marcados e no andamento certo. Tocar
com mais suavidade os hinos de súplica conforme a dinâmica estabelecida no MTS-2014.

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CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL


PROGRAMA MÍNIMO - SUGESTÕES DE MÉTODOS PARA ORGANISTAS - OUT 2014

REUNIÕES DE JOVENS E MENORES EXAME PARA OFICIALIZAÇÃO

2º Schmoll - completo (ou similar) + Métodos da Reunião de Jovens e Menores +

MÉTODOS G. Bull op. 90 (ou similar) + Burgmuller op. 100 (ou similar) +
Czerny - Barrozo Neto - Vol. 1, Bach - O pequeno Livro de Anna
30 lições a escolher (ou similar) + Magdalena (ou similar) +

ESCALAS Maiores e Cromática - 1 oitava + Maiores e Menores (harm) e Cromática - 2 oitavas +

ARPEJOS
Maiores - posição fundamental 1 oitava + Maiores e Menores harmônicas 2 oitavas +

MTS-2014 Até o Módulo 10 + Completo (não incluir o Apêndice) +

HINÁRIO
431 a 480, com pedaleira Completo, com pedaleira e coros a 4 vozes

Observações:
1) As indicações são métodos de referência para órgão. Podem ser utilizados quaisquer outros métodos
similares, desde que esses outros métodos também capacitem à execução dos hinos com perfeição
(conteúdo).
Obs: Métodos de curso de órgão popular não são adequados para substituir os do Programa
para Organistas. Não se enquadram entre os similares.
2) A Instrutora deve orientar a escolha dos métodos que serão utilizados nas aulas. Devem ser
escolhidos aqueles que a Instrutora tiver o melhor domínio técnico, obtendo-se assim grande
aproveitamento nas aulas.
3) Nos testes (Reunião de Jovens e Menores ou Exame para Oficialização) devem ser
utilizados os métodos que a candidata usou nos seus estudos, sempre observando que as
lições exigidas demonstrem que a candidata tem condições de executar os hinos com
perfeição.
4) O Método de Teoria e Solfejo (MTS) da CCB é suficiente para o aprendizado da teoria
musical. Não é obrigatório que algum método complementar seja utilizado. Nos testes e
exames de oficialização, a teoria musical será cobrada baseada apenas nos exercícios do
MTS - 2014.

TESTE E EXAME: AVALIAÇÃO DE TEORIA E PRÁTICA DE ÓRGÃO


A partir de 2016, poderá ser exigido nos testes:
 Linguagem Rítmica e Solfejo das lições do MTS-2014;
 Linguagem Rítmica e Solfejo dos hinos do Hinário 5;
 Teste de RJM: soprano e contralto;
 Exame de Oficialização: as quatro vozes;
 Avaliação de Teoria escrita com base no MTS (Teste objetivo com 20
questões);
 Um hino tocado acompanhando o Metrônomo;
 Um hino para meia hora.

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RECOMENDAÇÕES:
 Não ter pressa em ser organista. Fazer um estudo persistente e consistente
com a melhor qualidade;
 Estabelecer uma rotina diária de estudo, aproveitando bem o tempo, realizar as
tarefas em tempo hábil e sem atraso.
 Saber que o bom desempenho no aprendizado depende do esforço conjunto
da candidata e Instrutora.

ÓRGÃO ELETRÔNICO E SUA IMPORTÂNCIA NA CCB


No princípio desta OBRA não havia orquestras formadas, porém, algumas
salas de oração possuíam Harmônio.
Com o progresso e crescimento da OBRA viu-se a necessidade da formação
de um conjunto musical com o objetivo de auxiliar a irmandade no cantar dos
hinos.
Em maio do ano de 1932, o saudoso irmão ancião Louis Francescon sentiu
da parte de Deus de convocar uma reunião com a participação de alguns
anciães, diáconos e um grupo de jovens a fim de se apresentar em oração a
necessidade da formação desse conjunto musical. Com a confirmação de Deus
muitos se interessaram em iniciar os estudos musicais formando-se, assim, as
primeiras orquestras. (Histórico Musical e Instruções Regulamentares para as
Orquestras - Edição 2006)

CONHECENDO O ÓRGÃO ELETRÔNICO


O órgão eletrônico é um instrumento que tocamos com as duas mãos e com os
dois pés. Órgãos modernos oferecem vasta gama de sons que imitam não só os
instrumentos de uma orquestra, mas também o piano e outros instrumentos.
TECLADO: É um conjunto de teclas adjacentes pretas e brancas, que quando
pressionadas produzem os sons.
A maioria dos órgãos eletrônicos tem normalmente dois teclados, porém há
órgãos com três ou mais teclados.

FORMATO E EXTENSÃO DOS TECLADOS:

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REGISTROS - REGISTRAÇÃO
Registro é a divisão do grave, médio ou agudo nos instrumentos.
Registração é a arte de combinar os registros do órgão eletrônico.
A registração depende do conhecimento de cada um dos registros que o
instrumento oferece.
Como há vários modelos de órgãos, a nomenclatura dos registros pode
variar, embora as funções sejam as mesmas. Há órgãos com Tabletes, com
Linguetas de Drawbar, Registros Deslizantes e outros com Chaves.
Os registros do Teclado Superior estão no conjunto chamado em inglês
Upper Keyboard ou Upper Manual.
Os registros do Teclado Inferior estão no Lower Keyboard ou Lower Manual.
Portanto: Upper = Superior; Lower = Inferior; Keyboard = Teclado.

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SIGNIFICADOS DOS REGISTROS COMUNS ( 16’, 8’, 4’, 2’, 1’ )


O número seguido do sinal (’) representa o tamanho do tubo em pés (1 pé = 22
cm) que produz o som no antigo “órgão de tubos”. Quanto maior o tubo, mais
grave é o som. O tubo de 8 pés (8’) representa o som na região natural (as notas
soam realmente como estão escritas), como no piano. Assim, se o órgão for
registrado usando-se apenas os registros com o nº 8, tocaremos como no piano.
Optando-se pelos registros de nº 16’ e tocando as mesmas teclas, ouviremos o
som uma oitava abaixo do que ouviríamos com o registro 8’. Isso acontece porque
o tubo de 16 pés de altura tem o dobro do de 8’, produzindo assim, o som uma
oitava abaixo. Da mesma forma, se utilizarmos o registro 4’, o som será uma oitava
acima.
Assim, independente da região onde a mão está colocada, podemos ter um som
agudo ou grave. Se, por exemplo, tocarmos com a mão na região central usando o
registro 4’, ouviremos o som mais agudo do que se tocássemos com a mão uma
oitava acima utilizando o registro 16’. Podemos dizer que o “tocar oitavado”
depende mais da registração do que da posição da mão no teclado.

SIGNIFICADOS DOS REGISTROS HARMÔNICOS ( 5 1/3’, 2 2/3’, 1 3/5’, 1 1/3’ )


Registros harmônicos são os representados por números acompanhados de
frações.
O registro com o número 5 1/3’ (cinco pés e um terço), por exemplo, produz o
som uma quinta acima do som do registro 8’. Ou seja, se com o registro 8’
tocarmos a nota Dó, ao trocar o registro para 5 1/3’ ouviremos a nota Sol acima,
embora continuemos na tecla Dó. Por isso, esses registros não podem ser
usados como base da registração, pois o som produzido não será o da tecla que
está sendo tocada.
Resumindo, temos:
16’ ------------- 1 oitava abaixo
8’ --------------- oitava natural (altura da nota escrita)
4’ --------------- 1 oitava acima
2’ --------------- 2 oitavas acima
1’ --------------- 3 oitavas acima
5 1/3’ ---------- uma quinta acima
2 2/3’ ---------- uma quinta acima na oitava superior
1 3/5’ ---------- uma terça duas oitavas acima
1 1/3’ ---------- uma quinta duas oitavas acima

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SIGNIFICADOS DOS REGISTROS COMUNS ( 16’, 8’, 4’, 2’, 1’ )


16’ (1 oitava abaixo); 8’ (oitava natural); 4’ (1 oitava acima); 2’ (2 oitavas acima).

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SIGNIFICADOS DOS REGISTROS HARMÔNICOS ( 5 1/3’, 2 2/3’, 1 3/5’, 1 1/3’ )


5 1/3’ (uma quinta acima); 2 2/3’ (uma quinta acima na oitava superior);
1 3/5’ (uma terça duas oitavas acima); 1 1/3’ (uma quinta duas oitavas acima).

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BALANCE
Recurso para dar mais intensidade para o teclado superior ou
inferior. Em nossos hinos, dosá-lo de maneira que o teclado
inferior seja mais suave que o superior.
REGISTROS PARA O TECLADO INFERIOR
Há menor quantidade de registros para o teclado inferior,
devendo sempre ser usados registros mais graves e com
intensidade menor do que a registração do teclado superior.
Devemos sempre utilizar as flautas para o teclado inferior,
lembrando que embora a mão esquerda esteja posicionada em
uma região mais grave do que a mão direita, o som poderá ser
agudo se forem utilizados os registros 4’ ou 2’.
REGISTROS PARA A PEDALEIRA
Para a pedaleira não há muitas opções de registração. Deve-se optar
pelo registro Bass 8’, já que o Bass 16’ deixa o som muito grave. Não
usar o Bass Guitar, Cymbal ou Eletric Bass que são percutidos e o
som morre rapidamente. Se o órgão oferecer o efeito Sustain para a
pedaleira, podemos utilizá-lo, é um recurso válido, pois nem sempre é
possível tocar a pedaleira ligada.

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SIGNIFICADO DAS CORES


As cores dos registros representam famílias de timbres:
Cor branca - Flute (Flautas) - Flauta transversal, Flauta doce
Cor amarela - String (Cordas) - Violino, Viola, Violoncelo
Cor vermelha - Wood (Madeiras) - Oboé, Clarinete, Fagote, Saxofone
Cor vermelha - Horn (Metais) - Trompete, Trompa, Trombone, Tuba
Cor não definida para Cravo, Piano, Harpa, Violão, cavaquinho

VIBRATO E REGISTROS DE CONTROLE


O Vibrato é recurso muito importante na registração do órgão, que
varia a frequência, semitonando o som.
Há três controles para o Vibrato:
1. Depht - (profundidade) - Controla a intensidade da oscilação do
som.
2. Speed - (velocidade) - Controla a velocidade da oscilação do som.
3. Delay - (atraso) - Atrasa o efeito do vibrato se fazendo ouvir
somente em notas longas. Este recurso não deve ser usado na
Congregação.

EFEITOS QUE NÃO DEVEM SER USADOS NA CONGREGAÇÃO


Tremolo (Leslie) - Sustain - Slow Attack - Portamento - Reverb - Glide
No órgão Roland para a afinação desligar o Rotary Sound
Tremolo (Leslie): É um recurso que faz oscilação do som em
sentido rotativo e não em ondas. Não usar na Congregação.
Sustain: É um recurso que faz com que o som se prolongue mesmo
quando já soltamos a tecla.
Esse recurso deve ser evitado, pois faz com que o som das notas se
misture, dificultando a compreensão da melodia. Devemos executar
os hinos ligando as notas através do dedilhado correto, sem o
recurso adicional do sustain.

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Slow attack (Ataque lento): É um efeito que retarda a intensidade


total do som, e serve para melhor simular um instrumento de sopro.
Esse efeito não deverá ser usado na Congregação.
Portamento (deslizamento): É um efeito que faz o som deslizar de
uma nota para outra como se fosse um glissando. Também não
deverá ser usado na Congregação.
Reverberação (Reverb): É um recurso que prolonga o som por efeito
do eco, podendo ser distribuído entre Teclado Superior e Inferior, por
meio do Manual Balance. Não deverá ser usado na Congregação.

EQUILÍBRIO SONORO NA REGISTRAÇÃO


Ao registrar o órgão, cuidar para que haja um equilíbrio sonoro entre
teclado superior, teclado inferior e pedaleira. No teclado superior, fica
a parte melódica, e no teclado inferior o acompanhamento (harmonia:
tenor e baixo) completado pela pedaleira (baixo).
Volume de som: Pedaleira, mais suave que os teclados. Teclado
inferior, mais suave que o teclado superior, onde fica a importante
parte melódica que deve ser realçada.
Na Congregação, tomar como base as flautas para ambos os
teclados, dosando-as de maneira que o soprano sobressaia-se ao
tenor e baixo, de tal forma que o resultado seja semelhante à
execução da orquestra. O som não deve ficar muito grave, nem muito
agudo. As cordas acrescentam brilho, e os metais deixam o som mais
robusto. Não se deve, entretanto, utilizar todos os registros em sua
totalidade. No teclado superior para enriquecer o timbre das flautas
pode-se usar registros com som de oboé, trombone, cordas etc.

PEDAL DE EXPRESSÃO (PEDAL DE VOLUME)


Controla o volume de som para se obter a dinâmica da música. É
pressionado com o pé direito, não sendo necessário ferir as teclas com força.

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PEDALEIRA
É um conjunto de 13 ou mais pedais na mesma ordem das notas
naturais e acidentadas dos teclados. É tocada “semiligado” com a
ponta do pé esquerdo. Reproduz normalmente a voz do baixo na
extensão Dó1 a Dó2. É uma base harmônica com notas mais graves,
valores mais longos, divisão mais simples, um importante apoio rítmico.
A pedaleira pode ser simples com a extensão de Uma oitava-13 pedais;
Uma oitava e meia-20 pedais; Duas oitavas-25 pedais; Duas oitavas e
meia-32 pedais (completa).

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DICIONÁRIO
On - ligado Off - desligado Bass - baixo Eletric Bass - baixo elétrico

MD - mão direita ME - mão esquerda Flute - flautas String - cordas

Slow - lento Fast - rápido Wood - madeiras Horn - metais


(sopros)

Upper - superior Lower – inferior Reed - palhetas Guitar - guitarra

Start - começar (acionar a bateria) Symbal - prato Foot - pé = 22 cm

Stop - parar (desligar a bateria) Slow attack - ataque lento

Fill-in ou break - repique da bateria Touché - maneira de pressionar as teclas.

Speed - velocidade (velocidade da bateria) Keyboard - teclado (portátil ou não)

Vibrato - efeito que varia a frequência, Tremolo - oscilação rápida do som em


semitonando o som. (como “ondas”) sentido rotativo. (não em ondas)

Depth - (profundidade) - efeito que permite Chorus - efeito do alto falante rotativo em
dosar a intensidade da oscilação do som. velocidade lenta.

Speed - (velocidade) - controla a Leslie - alto falante rotativo que produz o


quantidade de vezes que a oscilação do efeito tremolo.
som se repete.

Delay - (atraso) - faz a nota soar primeiro Sustain - sustenta o som mesmo depois
sem o vibrato, ouvindo-se o vibrato logo em de ter soltado a tecla.
seguida.

UM ou TS - teclado superior (manual Portamento - efeito que faz o som deslizar


superior) de uma nota para outra como se fosse um
glissando.
LM ou TI - teclado inferior (manual inferior)

Balance - recurso que permite dar mais Chave - seletor de registro com três ou
intensidade para o teclado superior ou mais estágios para regular a intensidade do
inferior. som e uma posição desligada (off).

Lingueta de Drawbar - seletor de registro Reverberação - (Reverb) - é um recurso


dividido em oito estágios de intensidade que prolonga o som por efeito do eco,
(volume) e uma posição desligada (off). podendo ser distribuído entre Teclado
Superior e Inferior, por meio do Manual
Balance.

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18

AFINAÇÃO
Afinação: É o ajuste de altura dos sons dos instrumentos musicais ou
vozes com base no Lá3 de 440 Hertz do diapasão.
Diapasão/Afinador: É um instrumento com um padrão de altura
absoluta, utilizado para a afinação dos sons dos instrumentos musicais
ou vozes através do Lá3 de 440 Hertz (440 vibrações por segundo).
Diapasão = Afinador = Aferidor de altura
Diapasão/Afinador de forquilha: reproduz apenas o Lá3 de 440 Hertz. É
apropriado para uso individual, junto do ouvido.
Diapasão/Afinador eletrônico (integrado com metrônomo): É apropriado
para uso individual ou em grupo (tem controle de volume).
Reproduz sons da Escala Cromática do Lá1 ao Lá5 na numeração
francesa de 8ªs. O aparelho mostra a numeração inglesa de 8ªs
indicando A2 a A6 = A1 a A5 na numeração francesa usada no Brasil.
Nomenclatura correspondente: A2 = Lá1, A3 = Lá2, A4 = Lá3, etc.
Indica os sons por pelas 7 primeiras letras do alfabeto (cifras):
A = Lá; B = Si; C = Dó; D = Ré; E = Mi; F = Fá; G = Sol.
Sintonizador eletrônico (integrado com metrônomo):
Identifica a frequência dos sons pelo índice acústico (ex: G#3, A3)
variando até mais ou menos meio Hertz. Permite afinar os sons dos
instrumentos ou vozes com precisão indicando, por meio de luzes, se o
som está afinado, baixo ou alto.
No estudo, utilizar preferencialmente o Metrônomo/Afinador/Sintonizador
eletrônico que apresenta mais recursos.

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O DIAPASÃO DA IGREJA É O ÓRGÃO ELETRÔNICO


Nos cultos, a afinação é feita pelo órgão através do Lá3 de 440 Hz,
sem vibrato, para todos os instrumentos de forma geral e, nos ensaios,
por categoria de instrumentos.
Nos ensaios, para afinação do naipe das cordas, o regente poderá
solicitar à organista outras notas, além do Lá3:
1) Dó grave da pedaleira (Dó1) para afinar a corda grave dos Violoncelos
2) Dó grave (Dó2) do teclado inferior para afinar a corda grave das Violas
3) Sol2, Ré3, Lá3, Mi4 no teclado superior, para afinar os violinos e demais
cordas do Celo e Viola.
Finalmente, o Lá3 para afinação geral de toda a orquestra, o Lá2 (Lá
grave do teclado superior) para Trombones e Eufônios, o Lá1 (Lá grave
do teclado inferior) para as Tubas, facilitando a afinação desses
instrumentos.

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RECURSOS DE DEDILHADO (com as evoluções da


mão saindo de sua posição natural):
São acomodações feitas para facilitar o trabalho da
organista, pelo fato de que o teclado possui mais teclas
do que a mão possui dedos. São utilizados para
solucionar os casos onde não é possível manter-se a
mão na posição natural. A mão está na posição natural
quando os cinco dedos estão sobre cinco teclas
consecutivas.
1. Alargamento(A): É quando a mão “estica” para
alcançar notas que estão longe;
2. Contração(C): É quando a mão se contrai. É o
contrário do alargamento;

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3. Deslocamento(D): É quando a mão se desloca no


teclado;
4. Mudança de dedos(M): É o ato de tocar notas
repetidas com dedos diferentes;
5. Substituição de dedos(S): É o ato de substituir dedos
na mesma nota (nota presa);
6. Passagem do Polegar(P): É quando o polegar passa
por baixo de outro dedo ou quando um dedo passa
por cima do polegar;
7. Deslizamento(D): É quando o dedo desliza de uma
tecla para outra próxima.

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ARTICULAÇÃO
É a maneira de tocar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato
ou Non Legato, Tenuto, Martelato). A pronúncia clara de grupos
rítmicos e melódicos torna a música inteligível.
Os três toques básicos são:
LEGATO: indica a execução de notas bem unidas, sem silêncio entre
elas. As notas se emendam dando um caráter doce ou expressivo à
musica. Utilizar nas ligaduras de valor e de portamento.
O Legato é aplicado em todas as notas nos hinos de súplica
(Veneração, Submissão, Humildade), mesmo não aparecendo a
ligadura na escrita. Isto é válido para Orquestra e Órgão.
Método A. Schmoll, 9ª lição: Execução levemente ligada, sem interrupção entre as notas. Levantar o dedo da tecla
ao mesmo tempo que abaixa a tecla seguinte.

NON LEGATO: indica a execução de notas no seu valor integral, mas


não ligadas e nem tão separadas. É a execução semiligada, dando às
notas com 3/4 do seu valor, o restante é pausa (stacatto brando).
O Non Legato é aplicado em todos os hinos de Louvor (Solene,
Majestoso, Júbilo). Válido somente para Orquestra, não para o Órgão.
Interpretação dos hinos pelo Órgão: Consta no Hinário 5 para
Órgão que a organista deve executar todos os hinos (Louvor e Súplica)
o mais ligado possível. A pedaleira é semiligada por ser tocada apenas
com a ponta do pé esquerdo. Variar apenas o volume de som usando o
pedal de expressão, conforme a dinâmica estabelecida para cada hino.

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STACATTO: indica a execução de notas destacadas com a ½ do seu


valor, a outra ½ é pausa (stacatto simples). Não é utilizado na
execução dos hinos.

HINÁRIO 5
MEIA HORA
 Elevar por meio do órgão, suaves hinos de louvores a Deus, tocados
de maneira sentimental, proporcionando alegria e conforto à
irmandade, enquanto espera o início do serviço de Culto,
permanecendo numa perfeita comunhão com Deus.
 Pode haver variação de registração nos hinos da meia hora
mudando-se apenas a intensidade das flautas, voltando-se no final à
registração padronizada para o Culto. Utilizar apenas o vibrato. Evitar
o uso do sustain que mistura os sons, prejudicando a execução de
notas repetidas e os pontos de respiração.
 Tocar suavemente, porém de maneira clara para se entender a
melodia do hino, transmitindo comunhão à igreja. Andamento
próximo da velocidade mínima indicada no hinário.
 Sugestão de hinos para meia hora:

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SANTA CEIA: MEIA HORA E HINO DO SILÊNCIO


 Durante a meia hora do serviço de Santa Ceia a organista deve
executar os hinos que constam do índice do hinário específicos para
esse serviço, excetuando-se aqueles assinalados com asterisco. O
mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.

INTRODUÇÕES
 Executar sem pedaleira e somente a 3 vozes: Soprano, tenor e baixo.
 Andamento próximo da velocidade máxima indicada no hino.
 Atenção ao Dedilhado, Respirações, Intensidade, Expressão.
 Os coros da contracapa são executados com introdução.

DEDILHADO PARA ÓRGÃO – HINÁRIO 5


No hinário 5 para órgão, foi adicionada a escrita do baixo específica
para a pedaleira. Dessa forma, os sistemas dos hinos agora contêm três
pautas correspondentes à mão direita, à mão esquerda e à pedaleira.
O dedilhado indicado neste hinário consiste em um sistema de
dedilhação numérica para a execução dos hinos a três vozes. Os
números inseridos na pauta da mão direita correspondem à execução
da voz do soprano e na pauta da mão esquerda indicam a dedilhação
das vozes do tenor e do baixo, respectivamente. Somente os coros
apresentam dedilhação para 4 vozes.
O dedilhado indicado é uma sugestão para a execução dos hinos,
lembrando que essa execução deve ser a mais ligada possível.
Obs: O dedilhado pode ser alterado pela organista desde que ela
consiga o mesmo resultado.
O hinário para órgão é diferente dos demais tipos de hinários
(orquestra) não só quanto à posição das notas da harmonia, devido
acomodações para o alcance das mãos, mas também, quanto à forma
de execução do contralto, tenor e baixo, juntando-se as notas repetidas
na maioria dos casos, além de inversões entre contralto e tenor.

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28

HINOS COM INTRODUÇÃO REDUZIDA: 97, 160, 184, 247, 268, 278, 289, 305, 377, 403, 454, 459

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HINOS COM INTRODUÇÃO AMPLIADA: 208, 315, 321.

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RESPIRAÇÕES
O Órgão deve obedecer aos sinais de respiração.

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É o conjunto de características da música que podem variar com a


interpretação. Engloba: variações de andamento (agógica), variações
de intensidade (dinâmica) e variações na forma de tocar as notas
(articulação). Uma boa interpretação é aquela que transmite as
emoções desejadas pelo compositor e pelo próprio intérprete.
No hinário 5, temos apenas 16 hinos com indicação interpretativa
com base na inspiração da poesia, porém todos os hinos têm a
sua expressão.

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HINÁRIO Nº 5 - EXPRESSÃO, DINÂMICA E ARTICULAÇÃO - BASE NA INSPIRAÇÃO DA POESIA


LOUVOR: Solene (mf - f), Majestoso (mf - f) e Júbilo (p - f). Execução: Non legato (semiligado).
Non Legato é a forma de articulação em que as notas são tocadas no seu valor integral, mas não ligadas
e nem tão separadas. A nota tem um pequeno decrescendo e termina um pouco antes. (Ver Caderno de
Regência - Mônica Giardini - pág. 18). É aplicado em todos os hinos de Louvor (ORQUESTRA)
SÚPLICA: Veneração (p - f), Submissão (pp - mf), Humildade (pp - mf). Execução: Legato (bem ligado).
Legato é a forma de articulação em que as notas se emendam dando um caráter doce ou expressivo à música.
(Ver Caderno de Regência - Mônica Giardini - pág. 17). É aplicado pela ORQUESTRA nos hinos de súplica.
ÓRGÃO ELETRÔNICO: deve executar todos os hinos (Louvor e Súplica) o mais ligado possível, exceto a pedaleira
que é semiligada, variando apenas o volume do som (pedal de expressão) conforme a dinâmica estabelecida para
cada hino. Andamento na Meia Hora: deve ser próximo à velocidade mínima indicada no hino.
Andamento nas Introduções: deve ser próximo à velocidade máxima indicada no hino.
RELAÇÃO DOS HINOS COM AS EXPRESSÕES:
SOLENE – entre mf e f – semiligado (Total: 277)
Hinos: 3 – 6 – 10 – 11 – 13 – 18 – 19 – 26 – 28 – 35 – 41 – 42 – 48 – 51 – 52 – 53 – 55 – 56 – 57 – 58 – 60
63 – 64 – 66 – 67 – 68 – 69 – 70 – 74 – 75 – 76 – 80 – 81 – 82 – 83 – 85 – 87 – 89 – 90 – 91 – 93 – 94 – 96
97 – 98 – 99 – 102 – 104 – 105 – 107 – 110 – 112 – 113 – 114 – 116 – 119 – 120 – 121 – 124 – 125 – 126
129 – 131 – 133 – 141 – 144 – 146 – 148 – 151 – 153 – 154 – 155 – 156 – 157 – 158 – 160 – 161 – 163 – 165
167 – 168 – 170 – 173 – 174 – 175 – 178 – 180 – 181 – 182 – 183 – 184 – 187 – 188 – 189 – 192 – 193 – 194
195 – 196 – 197 – 198 – 200 – 201 – 204 – 206 – 207 – 208 – 210 – 211 – 212 – 216 – 220 – 221 – 222 – 223
224 – 225 – 226 – 227 – 228 – 231 – 232 – 233 – 235 – 236 – 237 – 239 – 241 – 244 – 246 – 247 – 249 – 250
251 – 256 – 259 – 262 – 263 – 264 – 266 – 269 – 272 – 275 – 278 – 279 – 280 – 283 – 284 – 285 – 287 – 288
289 – 290 – 291 – 292 – 295 – 299 – 300 – 301 – 303 – 304 – 305 – 307 – 308 – 309 – 310 – 314 – 315 – 316
317 – 318 – 321 – 322 – 323 – 324 – 325 – 326 – 327 – 329 – 331 – 332 – 333 – 334 – 336 – 337 – 338 – 339
340 – 341 – 342 – 344 – 348 – 349 – 350 – 352 – 353 – 354 – 356 – 357 – 358 – 359 – 360 – 361 – 364 – 366
368 – 369 – 370 – 372 – 373 – 375 – 376 – 377 – 380 – 381 – 382 – 383 – 384 – 385 – 386 – 387 – 388 – 389
391 – 392 – 393 – 396 – 397 – 398 – 399 – 400 – 401 – 403 – 404 – 405 – 406 – 407 – 408 – 410 – 411 – 415
416 – 418 – 420 – 422 – 425 – 426 – 427 – 428 – 429 – 430 – 431 – 432 – 433 – 438 – 439 – 440 – 441 – 442
445 – 447 – 449 – 450 – 451 – 453 – 454 – 461 – 464 – 465 – 466 – 468 – 470 – 471 – 476 – 478 – 479 – coro 3.

MAJESTOSO - entre mf e f – semiligado (Total: 57)


Hinos: 2 – 12 – 22 – 24 – 29 – 31 – 40 – 43 – 44 – 46 – 72 – 73 – 78 – 79 – 84 – 86 – 92 – 95 – 103 – 108
111 – 135 – 150 – 159 – 166 – 185 – 186 – 190 – 199 – 209 – 213 – 214 – 242 – 243 – 254 – 255 – 257 – 267
311 – 320 – 328 – 347 – 367 – 378 – 390 – 395 – 424 – 437 – 443 – 448 – 462 – 463 – 473 – 477 – 480 – coros 2 e 5.

JÚBILO - entre p e f – semiligado (Total: 81)


Hinos: 5 – 7 – 8 – 9 – 21 – 25 – 50 – 54 – 77 – 100 – 101 – 115 – 117 – 118 – 122 – 134 – 136 – 138 – 140
143 – 147 – 149 – 152 – 162 – 164 – 171 – 172 – 179 – 202 – 203 – 205 – 215 – 217 – 218 – 219 – 229 – 230
240 – 245 – 248 – 253 – 258 – 270 – 273 – 277 – 281 – 286 – 294 – 298 – 302 – 306 – 312 – 313 – 319 – 330
335 – 343 – 345 – 346 – 362 – 379 – 394 – 409 – 421 – 423 – 434 – 436 – 444 – 446 – 455 – 456 – 457 – 458
459 – 460 – 467 – 472 – 474 – coros 1, 4 e 6.

VENERAÇÃO - entre p e f - bem ligado (Total: 42)


Hinos: 1 – 4 – 14 – 16 – 17 – 20 – 23 – 27 – 30 – 32 – 33 – 36 – 38 – 45 – 49 – 62 – 65 – 123 – 127 – 128
139 – 169 – 176 – 191 – 252 – 261 – 265 – 268 – 271 – 274 – 276 – 296 – 355 – 374 – 412 – 413 – 414 – 417
419 – 435 – 452 – 469.

SUBMISSÃO - entre pp e mf - bem ligado (Total: 14)


Hinos: 15 – 37 – 59 – 61 – 71 – 88 – 130 – 132 – 177 – 234 – 282 – 293 – 371 – 475.
HUMILDADE - entre pp e mf - bem ligado (Total: 15)
Hinos: 34 – 39 – 47 – 106 – 109 – 137 – 142 – 145 – 238 – 260 – 297 – 351 – 363 – 365 – 402.

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M E T R Ô N O M O
Metrônomo (Padrão de Medida):
É um relógio que mede o tempo ou andamento musical através de
batidas por minuto (bpm). É um marcador que produz pulsações de
duração regular, sendo utilizado para fins de estudo.

METRÔNOMO ELETRÔNICO (DIGITAL)


Apresenta o recurso de 1 a 4 “clicks” por batida ou pulso e varia de 30
a 250 bpm. Produz som indicando as batidas ou clicks, e flash de luz
indicando as batidas, num certo padrão de velocidade.

Figuras ou células rítmicas mostradas no visor


Correspondem à semínima e sua subdivisão em 1, 2, 3 ou 4 clicks por batida.

 A semínima (1 click por batida): É a figura padrão que representa a


batida de qualquer figura simples ou pontuada.
 As 2 colcheias (2 clicks por batida): Representam a subdivisão binária
do tempo simples.
 As 3 colcheias (3 clicks por batida): Representam a subdivsão ternária
do tempo simples (tercina) ou composto.
 As 4 semicolcheias (4 clicks por pulso): Representam a bi-subdivsão
binária do tempo simples.

Metrônomo indicando apenas a velocidade das batidas


Com a semínima no visor, o beat (batida) no zero, posição neutra,
cada batida (mesmo som) representa qualquer figura simples ou
pontuada, qualquer tempo ou subdivisão do tempo simples ou
composto.
Ao passar de uma fórmula de compasso para outra, basta mudar
apenas a velocidade.

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ANDAMENTO
 É a velocidade da música, que regula a duração dos sons e a
expressão. A velocidade é medida em unidades de tempo por
minuto (bpm). Pode ser lento, moderado e rápido.
 No hinário 5, o andamento vem indicado por um valor numérico. Ex:

 Na meia hora, o andamento deve ficar próximo à velocidade mínima


indicada no hino.
 Nas introduções, o andamento deve ficar próximo da velocidade
máxima indicada no hino.

USO DO METRÔNOMO
 M T S: O metrônomo deverá ser utilizado em todos os exercícios de
Linguagem Rítmica e Solfejo a partir do 3º módulo, observando-se as
marcações de velocidade indicadas. Pode também ser utilizado desde
as primeiras lições.
 Hinário 5: A velocidade metronômica vem indicada no início dos
hinos, sendo recomendável que o andamento fique na média entre as
velocidades mínima e máxima indicadas.
 Todo musicista deve ter o Metrônomo como ferramenta de trabalho,
quanto às marcações de velocidade, para o desenvolvimento técnico
do instrumento, quando do estudo dos métodos e hinos no que se
refere a andamentos.
 A indicação do andamento em valor numérico (frações de
segundos), expressa a velocidade exata em que a música dever ser
executada.
 O uso correto do metrônomo é fundamental para se obter boa
pulsação e precisão rítmica, além de auxiliar nos diversos
andamentos. Evitar utilizar células rítmicas com mais de um “click”
por pulso.

Interpretação da velocidade metronômica indicada nos hinos


Exemplo 1: Hinos 4, 7, 16, 36, 49, etc.
No hino 4, Semínima = 112 - 138, o andamento está marcado para a
subdivisão da U.T., ou seja, para cada U.T. temos 3 “clicks”. A figura
utilizada no metrônomo deve ser a semínima e a velocidade deve ficar
entre 112 e 138.

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Exemplo 2: Hinos 5, 8, 14, 27, 35, 46, etc.


No hino 5, Colcheia = 112 - 138, o andamento está marcado para a
subdivisão da U.T., ou seja, para cada U.T. temos 3 “clicks”. A figura
utilizada no metrônomo deve ser a semínima e a velocidade deve ficar
entre 112 e 138.
Exemplo 3: Hinos 1, 2, 3, 12, 17, 96, 368, etc.
No hino 17, Semínima = 69 - 76, o andamento está marcado para a U.T.,
ou seja, um “click” por unidade de tempo. A figura utilizada no metrônomo
deve ser a semínima e a velocidade deve ficar entre 69 e 76.
No caso do hino 17, podemos utilizar também a célula rítmica = 2
colcheias no metrônomo, com o mesmo andamento, devido a colcheia
ser uma figura predominante no hino, a utilização desta célula rítmica
irá facilitar a execução correta das colcheias.
Exemplo 4: Hino 12
No hino 12, Semínima = 58 - 76, o andamento está marcado para a
U.T., ou seja, um “click” por unidade de tempo. A figura a ser utilizada
no metrônomo deve ser a Semínima e a velocidade deverá ficar entre
58 e 76.
No caso do hino 12, podemos utilizar também a célula rítmica = tercina
de colcheia com o mesmo andamento, para entender a execução
correta das quiálteras.
Exemplo 5: Hino 31, 224, 261, 375, 398, etc.
No hino 31, Mínima = 60 - 76, o andamento está marcado para a U.T., ou
seja, um “click” por unidade de tempo. A figura a ser utilizada no
metrônomo deve ser a Semínima e a velocidade deverá ficar entre 60 e 76.
Exemplo 6: Hino 42, 208, 224, 261, etc.
No hino 42, Semínima pontuada = 50 – 60, o andamento está marcado
para a unidade de tempo, ou seja, um “click” para cada 3 colcheias. A
figura a ser utilizada no metrônomo deve ser a Semínima e a
velocidade deverá ficar entre 50 e 60.
No caso do hino 42, também podemos utilizar a célula rítmica =
tercina de colcheias com o mesmo andamento, para conseguirmos
uma melhor execução da subdivisão da unidade de tempo.
Exemplo 7: Hino 419.
No hino 419, Semínima = 69 - 88, o andamento está marcado para a
subdivisão da U.T., ou seja, para cada unidade de tempo temos 2
“clicks”. A figura a ser utilizada no metrônomo eletrônico deve ser a
Semínima e a velocidade deverá ficar entre 69 e 88.

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Exemplo 8: Hinos 37, 57, 168, 185, 187, 190, 382, etc.
No hino 382, podemos utilizar a célula rítmica = colcheia pontuada +
semicolcheia no metrônomo, com o mesmo andamento, para
entendimento de uma boa execução das colcheias pontuadas e
semicolcheias.

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37

Poco Rall (agógica): Variação momentânea de andamento.


Poco Rall (poco rallentando): É uma pequena redução gradativa de
velocidade começando a partir da letra “p”. Esta redução quase não é
sentida na 1ª nota do poco rall. Temos três hinos com poco rall. no
hinário: 15, 157 e 378.

HINÁRIO 5 – INDICAÇÃO DE ANDAMENTO


Compasso Simples: No H5, a velocidade dos hinos está indicada
normalmente pela figura da U.T. O metrônomo pulsa 1 batida por
tempo, com a semínima mostrada no visor.
Exceção: No hino 419, em compasso 2/2, por ser o mais lento, a
velocidade está indicada em semínima (figura da subdivisão), ficando as
batidas mais próximas, facilitando a compreensão do ritmo e a
contagem, e não pela mínima (figura da U.T.), neste caso o metrônomo
pulsa a subdivisão com 2 batidas por tempo (duplicação de 2/2 para 4/4,
recurso teórico, ver livro Samuel Archanjo).
Compasso composto: No H5, a velocidade dos hinos está
indicada normalmente pela figura de movimento (subdivisão, terço de
tempo, 1 batida para cada movimento, 3 clicks por U.T.).
Apenas em 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215,
219, 272 e 316), a velocidade está indicada pela figura da Unidade
de Tempo (semínima pontuada em 6/8, 9/8 ou 12/8). Neste caso, o
metrônomo pode pulsar de duas formas (o que achar melhor):
1. Pela figura da Unidade de Tempo, sendo 1 batida por tempo (a
semínima do visor representa a semínima pontuada), ficando as
batidas mais espaçadas.
2. Pela figura de movimento (unidade de movimento), sendo 3 batidas
por tempo (colocar no visor uma tercina de colcheias representando
a subdivisão ternária, terço de tempo), ficando as batidas mais
próximas, facilitando a compreensão do ritmo e a contagem.

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Metrônomo indicando velocidade e Acento Métrico


Com o Beat na posição 2, 3 ou 4, indica a velocidade e o Acento
Métrico (AM) dos compassos binário, ternário ou quaternário simples
ou composto, respectivamente. Neste caso, o click do tempo forte ou
parte forte do tempo tem som diferenciado.
Na posição 6 ou 9, indica os terços de tempo dos compassos binário e
ternário compostos.

Metrônomo na função Diapasão ou Afinador


Reproduz sons da Escala Cromática de Lá1 a Lá5 na numeração
francesa de oitavas (8ªs). O aparelho mostra a numeração inglesa de 8ªs
indicando A2 a A6 = A1 a A5 na numeração francesa usada no Brasil.
Nomenclatura correspondente: A2 = Lá1, A3 = Lá2, A4 = Lá3, etc.
Representa os sons pelas 7 primeiras letras do alfabeto (a-b-c-d-f-g),
que são as cifras: A = Lá; B = Si; C = Dó; D = Ré; E = Mi;
F = Fá; G = Sol.
O Diapasão/Afinador determina a altura absoluta dos sons e sua
frequência, sendo usado para a afinação de instrumentos musicais e
vozes. A base de afinação é o Lá3 de 440 Hertz (diapasão normal).
Afinação é o ajuste de altura dos sons dos instrumentos com base no
diapasão normal (Lá3).
Metrônomo na função Sintonizador
Identifica a frequência dos sons pelo índice acústico (ex: G#3, A3)
variando até + ou – 50 centésimos de Hertz (+ ou – meio Hertz) .
Permite afinar instrumentos ou vozes com precisão indicando, por
meio de luzes, se o som está afinado, baixo ou alto.
 luz verde - indica som afinado, na frequência normal;
 luz vermelha à esquerda - indica som desafinado, baixo, abaixo da
frequência normal;
 luz vermelha à direita - indica som desafinado, alto, acima da
frequência normal.
As pilhas alcalinas duram cerca 290 horas. Pilha fraca afeta a
precisão do aparelho.

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METRÔNOMO PARA ANDROID

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MÉTODO DE TEORIA E SOLFEJO – MTS-2014


Principais Conceitos
 Linguagem Rítmica - Elipse (gesto arredondado)
 Uso do Metrônomo
 Solfejo - Modo Universal (gesto arredondado) - Levare
 Estudo por módulo
 Respiração
 Fermata - Fecho em laço (sentido anti-horário)
 Endecagrama
 Fraseologia
 Expressão
LINGUAGEM RÍTMICA
 É o estudo da divisão musical trabalhando figuras rítmicas, não notas.
 Prosódia (pronúncia): Usa fonemas (sílaba Tá e variantes)
 Gestual: Usa a Elipse Vertical (gesto arredondado) na pulsação dos
tempos no mesmo lugar, com a mão direita em sentido horário.
 Pulso completo: O tempo inicia e termina embaixo no mesmo ponto.
 Trabalha figuras rítmicas com valor completo. Numerar pausas ou não.
 Considera: Ponto de Aumento, Ligadura de Valor e Acentuação
Métrica.
 Não considera:
a) Levare (só respiração); Entoação (trabalha figuras rítmicas, não notas);
b) Fermata (dar só o valor da figura);
c) Ligadura de Portamento (falar o Tá para cada figura);
d) Poco Rall - Agógica (manter o andamento, não retardar);
e) Articulação (dar o valor completo da figura, não destacar);
f) Dinâmica Artificial (sem crescendo ou diminuendo).

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POSTURA NA LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO


(Corpo, cabeça, braço, mão, pulso, dedos)
1. Sentado: manter o corpo na posição vertical e pernas descruzadas.
Em pé: manter o corpo ereto apoiado igualmente sobre as duas pernas;
2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as
costas;
3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto
com o antebraço);
4. Polegar em linha reta com o antebraço;
5. Movimentar a mão direita dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros
nem abaixo da cintura;
6. Mão à direita do centro do corpo, em forma de concha, polegar unido ao
indicador (ou não), palma voltada para baixo, dedos arredondados e unidos
(não colados);
7. Pulso (mão) com leve flexão na indicação do tempo;
8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura
da cintura e o peito (externo).

GESTUAL NA LINGUAGEM RÍTMICA


Preparação (P) – Entrada (E) – Fecho (F)
Preparação: É a posição da mão na parte de um tempo ou no tempo anterior ao
da Entrada. Respirar com a mão parada, no andamento indicado, e Entrar.
Entrada: É o início da música, com gesto ativo na base da Elipse ou parte dela,
no andamento indicado.
Fecho: É o final da música, com pulso completo terminando no início da próxima
elipse ou parte dela, com corte imediato do som, sem resíduo sonoro.
P E F Respirar com a mão parada e Entrar.
Linguagem Rítmica: I I I Fecho imediato no início da próxima elipse ou
parte dela.

MTS – PRÁTICA DE LINGUAGEM RÍTMICA


1º MÓDULO: NOÇÕES DE RITMO
Ritmo: É o elemento que divide ordenadamente o tempo combinando sons
curtos, longos e silêncios.
Ritmo uniforme: É uma série de batidas (pulsos) iguais e constantes. Ex: batida do
coração. A batida dos tempos do compasso é em ritmo uniforme.
Página 7: O exercício é executado com movimento vertical (para baixo e para
cima), apenas tocando a mão numa superfície para romper o silêncio pela batida,
formando unidades de tempo. Não usar a voz nem a elipse.
Página 8: O exercício 1 é semelhante ao da pág. 7, realizado também em silêncio,
porém com gesto elíptico.
Os pulsos (batidas) são representados por traços.

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O Traço Vertical isolado representa a batida (ritmo) em silêncio.


O Traço Horizontal liga as batidas prolongando o som (sílaba “TÁAA”) por dois ou
mais pulsos/tempos.
A partir do exercício 2, a pronúncia da sílaba TÁ deverá ser constante e sem acentuar
o “A” a cada batida/pulso/tempo. Exemplo: No Táaaa, não acentuar o “aaa”.
2º Módulo: Aqui os pulsos/batidas/tempos são representados por figuras,
comumente a mínima, semínima ou colcheia.
Nos Módulos 1 e 2 são trabalhadas as 4 propriedades do som (Altura, Duração
Intensidade e Timbre). A partir do Módulo 2 é necessário o uso do Hinário em Dó.
3º Módulo: Exercícios em compassos binário, ternário e quaternário: 2/4, 2/2, 2/8,
3/4, 3/2, 4/4. Aplicação da Acentuação métrica dos compassos. Uso do Metrônomo
a 60 bpm.
Unidade de Tempo (TÁ): É trabalhada do 1º ao 6º módulo.
O TÁ = 1 tempo ou pulso = 1 Elipse completa.
O TÁ fica sempre na base da elipse (tempo/pulso).
O Tá fecha sobre outro Tá, com corte imediato do som na base da próxima elipse.
4º Módulo: Na página 25, nos exercícios 7 a 10, fazer a Leitura Métrica com o
nome das notas utilizando a elipse em cada tempo no mesmo lugar (sem
posicionar os tempos no compasso italiano), respirar a cada dois compassos
(aqui ainda não temos instruções sobre respiração).
5º Módulo: Obedecer às fases de respiração: Inspiração, Suspensão, Expiração.
Realizar os exercícios da página 29 do MTS. Aplicar o Levare (gesto preparatório)
no tempo das lições e hinos até o final do MTS. O fecho da nota final sem fermata
das lições e hinos deve ser com movimento do pulso no início do próximo tempo,
mas na base da esfera do último tempo da nota.
7º Módulo: Subdivisão Binária: É a divisão do tempo em duas parte iguais (Tá-ti).
O “Tá” é forte; o “ti” é fraco.

Síncopa: Desloca um acento natural, antecipando-o para o início do som. A nota


sincopada (final do som) perde o acento forte do prolongamento. O ritmo sincopado
contém acentuações que estão em desacordo com o acento métrico normal do
compasso. Na síncopa, não acentuar ou subdividir a pronúncia Ti-i.
A síncopa considera só notas, não pausas. No MTS temos síncopa de 1 tempo, 1/2
tempo e 1/4 de tempo. No hinário não temos síncopa de 1/4 de tempo.
Síncopa Regular: valores iguais. Síncopa Irregular: valores diferentes.

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8º Módulo: É trabalhada a Bi-subdivisão Binária (Tá-fa - Ti-fi): F - f - mF - f

O correto é pronunciar “ti” e não “Tchi” (com chiado, acentuando a parte fraca).
Subdivisão Binária: o “Tá” fecha no “ti”; o “ti” fecha no “Tá”. (sequência)
Bi-subdivisão Binária: o “Tá” fecha no “fa”; o “fa” no “Ti”; o “Ti” no “fi”; o “fi” no “Tá”.
Não acentuar final de som, seja um valor simples, pontuado, ligado ou sincopado.

10º Módulo: Subdivisão Ternária, Bi-subdivisão ternária e tercinas.


Subdivisão Ternária: É a divisão do tempo em três parte iguais (Tá-te-ti). O “Tá” é
forte, o “te” e o “ti” são fracos.
Subdivisão Ternária: o “Tá” fecha no “te”; o “te” no “ti; o “ti” no “Tá”. (sequência)
Bi-subdivisão Ternária: o “Tá” fecha no “fa”; o “fa” no “Te”; o “Te” no “fe”; o “fe”
no “Ti”; o “Ti” no “fi”; o “fi” no “Tá”. (sequência)

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TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA: É a divisão da bi-subdivisão. (Ver grupos rítmicos 7 e


8, pág. 68 - MTS)

Dos módulos 7 ao 10 são trabalhados todos o grupos rítmicos encontrados em


nossos hinos, em compassos simples e compostos.

CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS RÍTMICOS


Grupos Rítmicos Simples (1 a 10) aplicados nos estudos do MTS e Hinos,
tendo a semínima como Unidade de Tempo (U.T.) – Páginas 40 e 50 – MTS:

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1. Aplicação direta em Compassos Simples 2/4, 3/4 e 4/4.


2. Aplicação indireta em 2/2 e 3/2 (trocar cada figura pela anterior. Ex: semínima por mínima)
3. Aplicação indireta em 3/8 (trocar cada figura pela seguinte. Ex: semínima por colcheia).
Grupos 1 e 2: Tratam da Unidade de Tempo (Divisão).
Grupos 3, 4 e 5: Tratam da Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.
Grupos 6, 7, 8, 9 e 10: Tratam da Bi-Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.

Grupos Rítmicos Compostos (1 a 10) aplicados nos estudos do MTS e Hinos,


tendo a semínima pontuada como Unidade de Tempo (U.T.) – Página 68 – MTS:
1. Aplicação direta em compassos compostos 6/8, 9/8 e 12/8.
2. Aplicação indireta em 6/4 e 9/4 (trocar cada figura pela anterior. Ex: semínima por mínima).
Grupo 1: Trata da Unidade de Tempo (Divisão).
Grupos 2, 4 e 5: Tratam da Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.
Grupos 3, 6, 9 e 10: Tratam da Bi-Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.
Grupos 7 e 8: Tratam da Tri-Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

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HINÁRIO 5 – LINGUAGEM RÍTMICA


Os hinos foram considerados nos grupos rítmicos, considerando-se
somente a voz do SOPRANO.
HINOS EM COMPASSOS SIMPLES
Indicação do Acento Métrico na escrita da Linguagem Rítmica:
Tempo forte (em geral): sílaba “Tá” em negrito, com T maiúsculo e acento no “ á “.
Tempo meio-forte (compasso quaternário): “Ta” com T maiúsculo, sem acento no “a”.
Tempo fraco (tempo inteiro): “ta” com letra minúscula.
Subdivisão: “Ta” com T maiúsculo (parte forte), “ti” com letra minúscula (parte fraca).
Assim: Tá – ti.
Bi-subdivisão (com 2 valores no movimento): o T maiúsculo representa a parte
forte do movimento. Assim: Tá-fa, Ti-fi.

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Som prolongado (2 ou mais tempos ou movimentos): indicado por vogal repetida


ou tracinhos. Assim: “Tá a a” ou “Tá - -”.
Síncopa: o T é maiúsculo. (o acento é deslocado para o tempo fraco ou movimento
fraco anterior). Assim: Tá ti i ti fica Tá Ti i ti.
Exemplos:

Outros hinos com os grupos 1 e 2: 75, 123, 131, 133, 144, 160, 164, 184, etc.

Outros hinos com o grupo 3: 1, 17, 25, 28, 38, 48, 58, 64, 66, 69, 82, 84, etc.

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Outros hinos com o grupo 4: 20, 159, 178, 181, 188, 203, 208, 253, 261, etc.

Outros hinos com os grupos 5 e 9: 9, 32, 34, 40, 43, 54, 70, 71, 79, 90, 93, etc

Outros hinos com tercina: 110, 157, 182, 211, 233, 304, 320, 348, 356, 462, etc.

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Outros hinos com o grupo 8: 398, 419.

HINOS EM COMPASSOS COMPOSTOS


Indicação do Acento Métrico na escrita da Linguagem Rítmica:
Tempo forte (em geral): sílaba “Tá” em negrito, com T maiúsculo e acento no “ á “.
Tempo meio-forte (compasso quaternário): “Ta” com T maiúsculo, sem acento no “a”.
Tempo fraco (tempo inteiro): “ta” com letra minúscula.
Subdivisão: “Ta” com T maiúsculo (parte forte), “te” e “ti” com letra minúscula
(partes fracas). Assim: Tá - te - ti.
Bi-subdivisão (com 2 valores no movimento): o T maiúsculo representa a parte
forte do movimento. Assim: Tá-fa, Te-fe, Ti-fi.
Som prolongado (2 ou mais tempos ou movimentos): indicado por vogal repetida
ou tracinhos. Assim: “Tá a a” ou “Tá - -”
Síncopa: o T é maiúsculo. (o acento é deslocado para o tempo ou movimento
anterior). Assim: Tá - te - ti i fica Tá - te - Ti i.
Tei-fi: com T maiúsculo, pois o Ti do Ti-fi é deslocado para o movimento anterior.

Eliminando a indicação de tercina (3 figuras no lugar de 2), obtém-se o


tempo composto com 3 figuras iguais. A tercina e o tempo composto
subdividido têm a mesma pronúncia: Tá - te - ti.

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Outros hinos com os grupos 1 e 2: 15, 44, 63, 77, 162, 177, 183, 215, 238, 265, 269, etc.

Outros hinos com o grupo 4: 4, 5, 8, 23, 27, 39, 42, 47, 49, 55, 61, 65, 78, 91, 97, etc.

Outros hinos com o grupo 5: 45, 46, 91, 117, 231.

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Outros hinos com o grupo 6: 76, 91, 118, 191, 192, 216, 294, 306, 326, 342, 372, 415, etc.

Outros hinos com o grupo 9: 52, 83, 124, 125, 154, 163, 237, 240, 257, 282, 288, etc.

Outros hinos com o grupo 10: 16, 50, 60, 98, 124, 125, 166, 223, 231, 240, etc.

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HINÁRIO 5: FECHO FINAL NA LINGUAGEM RÍTMICA (última nota)


Pulso completo: O tempo inicia e termina embaixo no mesmo ponto (base da elipse). O movimento
termina no início do próximo movimento. Elipse = 1 tempo simples ou composto.
TEMPO SIMPLES:
Unidade de tempo: o Tá fecha sobre outro Tá, com corte imediato do som no início da próxima elipse.
Hinos: 58, 87, 95, 101, 168, 187, 226, 249, 250, 255, 292, 348, 354, 360, 370, 384, 394, 400, 409, 410, 416, 419, 478, etc.
Subdivisão Binária: o “Tá” fecha no “ti”; o “ti” fecha no “Tá”. (sequência)
Hinos fechando no “ti” (na metade da elipse): 25, 66, 88, 148, 172, 208, 227, 236, 273, 274, 283, 289, 318, 324,
349, 353, 357, 375, 378, 391, 441, 467, 471, 475 e 476.

Bi-subdivisão Binária: o “Tá” fecha no “fa”; o “fa” no “Ti”; o “Ti” no “fi”; o “fi” no “Tá”. (sequência)
No hinário 5 não temos exemplos de fecho final com bi-subdivisão binária.
TEMPO COMPOSTO:
Unidade de tempo: o Tá fecha sobre outro Tá, com corte imediato do som no início da próxima elipse.

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Hinos: 5, 8, 15, 22, 23, 44, 46, 50, 52, 55, 61, 63, 65, 77, 78, 97, 98, 109, 116, 121, 130, 137, 163, etc.
Subdivisão Ternária: o “Tá” fecha no “te”; o “te” no “ti; o “ti” no “Tá”. (sequência)
1) Hinos fechano no “te” (na 2ª parte da elipse): 27, 342, 417.
2) Hinos fechando no “ti” (na 3ª parte da elipse): 7, 16, 21, 24, 35, 36, 42, 47, 60, 76, 81, 83, 102, 107, 112, 117, 118,
132, 138, 141, 191, 192, 197, 202, 231, 237, 240, 246, 280, 294, 306, 315, 325, 326, 340, 341, 351, 372, 421, 438, 448, 453, 457.

Bi-subdivisão Ternária: o “Tá” fecha no “fa”; o “fa” no “Te”; o “Te” no “fe”; o “fe” no “Ti”; o “Ti” no
“fi”; o “fi” no “Tá”. (sequência)
No hinário 5 não temos exemplos de fecho final com bi-subdivisão ternária.

M T S - S O L F E J O (Modo Universal)
Consiste em falar (ou cantar) o nome das notas musicais, marcando o ritmo com
a mão, obedecendo seus valores (e altura).
Sofejo Métrico (Leitura Métrica): consiste em falar o nome das notas.
Solfejo Melódico (Solmização): consiste em entoar com o nome das notas.

POSTURA NO SOLFEJO
(Corpo, cabeça, braço, pernas, mão, pulso, dedos,)
1. Sentado: manter o corpo na posição vertical e pernas descruzadas.
Em pé: manter o corpo ereto apoiado igualmente sobre as duas pernas;
2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as
costas;
3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto
com o antebraço);
4. Polegar em linha reta com o antebraço;
5. Movimentar a mão direita dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros
nem abaixo da cintura;
6. Mão à direita do centro do corpo, em forma de concha, polegar unido ao
indicador (ou não), palma voltada para baixo, dedos arredondados e unidos
(não colados);
7. Pulso (mão) com leve flexão na indicação do tempo;
8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura
da cintura e o peito (externo).
G E S T U A L N O S O L F E J O (Modo Francês)
A marcação dos compassos para indicar os tempos segue um padrão universal
(modo francês) aos que regem coro, orquestra ou banda, e aos músicos ao
solfejar. (Ver MTS – pág. 27)
Os compassos são desenhados no espaço pela mão direita posicionada à direita
do centro do corpo, com gestos arredondados e leves, fazendo as curvas no
apoio dos tempos. A leveza dos gestos favorece a dinâmica/interpretação
musical.
Os tempos são marcados de baixo para cima em 3 planos horizontais, em
posição definida no espaço conforme suas medidas de movimento.
No apoio de cada tempo há um declive, uma curva (em sentido oposto) e um
reflexo (salto para o plano mais alto) na direção do próximo tempo, seguindo a

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sequência dos tempos num ligado contínuo. Exceção feita ao 2º tempo (pouco
reflexivo) do compasso quaternário que está no mesmo plano do 3º tempo.
Cada tempo é realizado em sua esfera (área de ação) onde é feita a subdivisão
no sentido vertical (1e, 2e, 3e, 4e), embora o gestual seja arredondado/liso.
Apenas o 1º tempo é vertical para baixo (plano vertical), os demais são laterais
(plano horizontal - leve) e o último lateral para dentro na direção do 1º tempo e
para cima (leve).
Posição da mão para marcar o 1º tempo:
Compasso Quaternário: mão na direção do ombro, deixando espaço ao 2º tempo
que é lateral para dentro, para o centro do corpo;
Ternário e Binário: mão na direção do peito (mais próxima do centro do corpo).
Fazer os movimentos com flexibilidade e molejamento do braço, evitando tensão
e rigidez.

Principais Gestos: Preparação (P) - Levare (L) - Entrada (E) - Fecho (F)

MTS – PRÁTICA DE SOLFEJO

HINÁRIO 5 – F E C H O F I N A L N O S O L F E J O
Fecho Final (sem fermata): É sem laço, com corte imediato no início do próximo tempo ou
movimento (subdivisão). É mais estético fechar dentro da esfera do tempo final.
1. COMPASSOS SIMPLES:
a) Tempos inteiros:

b) Tempos fracionados:

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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE ESTUDO DE ÓRGÃO DO HINÁRIO Nº 5


BRÁS – SP – JANEIRO/2013

1. SOLFEJAR os hinos antes de tocar, sem cantar. Iniciar pelos hinos novos e reformados com nova melodia,
depois os demais reformados.
2. As sugestões abaixo seguem ordem numérica, não estão em ordem progressiva de dificuldade.

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3. Os números marcados em negrito são hinos novos.

INTRODUÇÕES: Iniciar os estudos pelas introduções mais fáceis, depois as de média dificuldade e, por último, as
mais difíceis.
a. Introduções mais fáceis (197): 1 2 3 4 8 10 12 13 14 15 18 20 22 23 27 30 38 39 47 49 55 60 62 64 65 66 69 73
75 77 78 80 81 83 85 91 96 97 98 100 102 103 105 107 109 112 113 116 117 118 120 121 123 126 127 128 131
132 133 135 137 139 147 150 151 153 154 158 164 165 169 170 178 184 189 191 193 194 199 201 207 208
211 213 216 220 221 230 233 234 235 237 238 239 243 246 247 248 249 251 252 256 258 260 261 263 264
265 266 267 268 271 272 274 276 278 280 281 283 284 288 292 293 294 296 297 305 308 310 313 314 315
316 317 325 326 327 329 330 331 332 333 336 338 340 341 344 345 346 347 349 351 354 357 358 360 362
363 365 367 369 371 373 374 378 379 382 383 385 387 388 389 390 391 392 393 396 397 399 400 401 405
406 408 410 411 412 414 416 418 421 423 425 426 428 429 430
RJM (24): 431 432 437 438 439 442 443 444 445 447 449 450 451 454 457 458 460 461 464 466 471 473
474 480
b. Média dificuldade (158): 5 7 9 11 17 19 21 28 29 31 32 34 35 36 40 42 44 46 48 50 51 52 53 56 57 58 59 61
63 68 70 72 79 82 86 87 90 92 93 101 104 106 108 114 115 122 124 125 129 130 134 136 141 143 144 145
146 148 152 155 156 157 159 160 161 162 163 166 167 172 174 175 176 179 183 186 187 188 190 192 195
196 203 204 209 210 212 214 218 219 222 223 224 227 228 231 232 236 240 242 244 245 250 253 254 255
257 262 269 270 273 277 285 289 290 291 295 298 299 301 302 303 304 306 307 311 319 321 322 323 324
328 335 339 343 348 352 353 361 368 370 372 375 376 380 381 386 394 395 402 403 413 417 419 420 422
424 427
RJM (26): 433 434 435 436 440 441 446 448 452 453 455 456 459 462 463 465 467 468 469 470 472 475
476 477 478 479
c. Mais difíceis (75): 6 16 24 25 26 33 37 41 43 45 54 67 71 74 76 84 88 89 94 95 99 110 111 119 138 140 142
149 168 171 173 177 180 181 182 185 197 198 200 202 205 206 215 217 225 226 229 241 259 275 279 282
286 287 300 309 312 318 320 334 337 342 350 355 356 359 364 366 377 384 398 404 407 409 415
RJM: Não há introduções difíceis para RJM
d. Dedilhado com passagem de 5 para 5 na mão esquerda: 4 – 24 – 37 – 121 – 130 – 207 – 255 – 393 – 422
e. Exclusão de Fermata: 341
f. Diminuição no tamanho da Introdução (13): 97, 160, 184, 247, 268, 278, 289, 305, 342, 377, 403, 454, 459
g. Aumento no tamanho da Introdução (03): 208, 315, 321
h. Indicação de Acentuação - Acento Métrico (06): 274, 349, 378, 391, 471, 476

HINOS INTEIROS: Iniciar os estudos pelos hinos mais fáceis, depois os de média dificuldade e, por último, os mais
difíceis.
a. Sugestão de hinos para meia-hora (200): 1 2 4 8 14 15 16 17 20 22 23 27 30 32 34 36 38 39 42 44 47 48 49 52
58 60 61 62 64 65 66 69 75 76 77 78 80 81 82 83 85 89 90 91 92 96 97 98 101 102 104 106 107 109 112 115
116 117 119 120 121 123 124 128 130 131 132 133 137 144 145 146 147 148 150 153 160 162 163 164 165
169 170 176 177 184 186 189 191 193 194 195 199 202 205 207 208 210 213 215 216 221 232 234 235 238
240 242 246 247 248 252 254 256 258 260 261 262 263 264 268 269 271 272 274 276 278 280 284 287 288
291 293 297 299 305 308 310 312 314 315 316 321 325 332 333 336 338 339 340 341 344 346 352 353 357
358 360 361 362 365 367 368 369 373 374 375 383 385 386 387 389 391 393 395 397 399 400 401 402 406
410 411 414 416 418 424 443 445 447 451 454 456 457 458 459 460 461 464 478

b. Hinos completos mais fáceis (127): 1 2 3 4 8 10 15 20 22 23 27 30 38 39 40 49 55 61 62 65 69 75 83 90 96 97


103 109 112 113 116 117 118 120 121 128 131 132 135 150 153 154 158 164 165 189 193 195 199 207 208 211
213 216 221 234 235 238 239 242 246 247 248 252 256 258 260 262 263 265 266 268 272 274 276 278 280 288
293 294 305 308 310 314 316 317 325 326 327 341 346 347 349 351 354 358 365 367 369 371 373 374 382 383
385 386 387 388 389 393 395 397 399 400 408 410 411 412 414 416 418 421 425 426 427 428 430
RJM (22): 432 438 439 444 445 447 448 449 450 454 457 458 459 460 461 466 468 473 474 476 477 478

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c. Hinos completos com média dificuldade (210): 5 7 9 10 11 12 13 14 16 17 18 21 28 29 32 34 35 36 44 46 48


51 52 53 56 57 59 60 63 64 66 68 70 71 72 73 77 78 80 81 82 84 85 87 89 91 92 93 98 100 101 102 104 105
106 107 108 110 114 119 122 124 125 126 127 129 130 133 134 137 139 140 141 143 144 145 147 148 151
152 155 156 157 160 161 162 163 166 169 171 172 174 175 176 178 179 183 184 186 191 192 194 196 201
204 205 209 210 212 214 218 219 220 222 223 224 228 230 231 236 237 240 243 244 245 250 251 253 254
255 261 264 269 271 273 277 281 284 285 287 290 291 292 295 296 297 298 299 301 302 303 304 306 307
311 312 313 315 319 321 323 324 328 329 330 332 333 334 336 338 339 340 342 343 344 345 352 353 355
357 360 361 362 363 368 370 372 375 376 378 379 380 381 390 391 392 394 396 401 402 405 413 415 417
419 420 422 423 424 429
RJM (24): 431 433 434 435 437 441 442 443 451 452 453 455 456 463 464 465 467 469 470 471 472 475
479 480
d. Hinos completos mais difíceis (93): 6 19 24 25 26 31 33 37 41 42 43 45 47 50 54 58 67 74 76 79 86 88 94 95
99 111 115 136 138 142 146 149 159 167 168 170 173 177 180 181 182 185 187 188 190 197 198 200 202
203 206 215 217 225 226 227 229 232 233 241 249 257 259 267 270 275 279 282 286 287 300 309 312 318
320 322 331 335 337 348 350 356 359 364 366 377 384 398 403 404 406 407 409
RJM (04): 436 440 446 462
e. Hinos com mudança de tonalidade (62): 7 33 40 61 88 99 100 104 115 117 119 124 129 130 131 143 144
145 152 158 169 172 174 177 185 198 201 203 205 212 218 229 236 241 243 250 253 284 290 292 301 308
316 323 324 331 337 343 352 358 369 389 393 396 398 424 436 440 446 459 463 472
f. Hinos com mudança de fórmula de compasso (23): 7 25 31 45 53 89 115 119 124 133 160 169 172 174 196
271 305 312 315 353 410 432 459
g. Hinos com alteração na escrita musical (03): 281 414 419
h. Dedilhado com passagem de 5 para 5 na mão esquerda (16): 17 33 50 55 117 218 223 224 250 267 302
329 333 360 406 451
i. Hinos com indicação de acentuação (15): 66 70 148 172 227 232 274 283 349 357 362 378 391 471 476
j. Hinos com alterações rítmicas (11): 17 20 83 88 152 219 249 329 378 432 447
k. Hinos com exclusão de fermatas (08): 5 11 13 83 145 174 180 341
l. Hinos com chamada de atenção ao dedilhado (13): 2 24 33 84 198 240 250 275 318 350 356 384 394

ESCRITA DA PEDALEIRA:
a. Hinos com eliminação de semicolcheia na pedadeira (36): 56 71 93 111 151 166 167 197 201 212 216 220
222 227 270 289 290 307 308 311 325 348 359 379 381 390 403 404 407 420 446 463 465 469 472 479
b. Hinos com movimentação diferente entre mão esquerda e pedaleira: hino 288 (introdução)
c. Hinos com pedaleira simplificada não acompanhando toda movimentação da mão esquerda (40):
9 12 19 26 29 36 51 84 87 95 104 110 125 127 130 134 136 138 178 200 203 210 214 229 236 253 255 267
275 279 283 336 337 359 370 384 389 434 440 478
d. Hinos com exemplos de padrão na escrita da pedaleira (03): 18, 228, 362
e. Hinos com notas diferentes entre mão esquerda e pedaleira (47): 12 14 24 26 41 44 45 46 50 65 79 94
115 117 122 133 146 157 159 194 196 202 213 215 230 270 274 282 284 288 297 319 322 325 330 343 344
350 355 357 361 364 384 390 398 401 478

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Ó R G Ã O E L E T R Ô N I C O : É um instrumento musical de teclado em que sinais


elétricos criados por osciladores eletrônicos são ampliados e convertidos em som por um
amplificador. Órgãos modernos oferecem vasta gama de sons que imitam não só os
instrumentos de uma orquestra, mas também o piano e outros instrumentos usados na
música ligeira. Possui computadores e harmonizadores internos que podem também
proporcionar um acompanhamento rítmico harmonizado em uma variedade de
andamentos para uma melodia captada no teclado com um dedo.

É um instrumento para ser tocado com as duas mãos e com os dois pés.

NOMENCLATURA
1. Teclado Superior (Upper Manual) – Extensão Fá2 a Dó6
É executado com a Mão Direita, onde quase sempre é tocado o solo (melodia).
Conforme o arranjo toca-se com as duas mãos no Teclado Superior.

2. Teclado Inferior (Lower Manual) – Extensão Fá1 a Dó5


É executado com a Mão Esquerda, onde quase sempre é tocado o acompanhamento (harmonia).
Conforme o arranjo toca-se com as duas mãos no Teclado Inferior.

3. Pedaleira (Bass Pedal) – Extensão Dó1 a Dó2 ou Dó1 a Dó3 (completa)


É executada com a ponta do Pé Esquerdo onde normalmente é tocado o baixo.

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O calcanhar também é empregado para peças de maior dificuldade e quando há necessidade de


executar sons ligados. A Pedaleira de uma oitava (13 notas) chama-se Meia Pedaleira.
Às vezes, no caso de Pedaleira Completa com duas oitavas (25 notas), emprega-se também o Pé
Direito, como auxílio na execução.

4. Pedal de Expressão (Pedal de Volume)


É pressionado com o Pé Direito para se obter o volume de som para a dinâmica da música. Portanto,
não há necessidade de ferir as teclas com força.
Nos órgãos de gabinete o Pedal de Expressão já vem embutido e nos teclados ele é uma peça à
parte que pode ser conectada. A saída para pedal, geralmente fica ao lado do fio da fonte.

5. Registros
Os seletores de registros são independentes para o Teclado Superior, Teclado Inferior e Pedaleira.
São acionados pelas duas mãos para a escolha de sons (timbres). São padronizados de acordo
com a marca e o modelo do instrumento.

6. Bateria (Ritmos de Percussão)


É acionada pelas mãos ou pelo pé direito, para a entrada (start) ou retirada (stop) da percussão
durante a música.

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P O S I Ç Ã O D A M Ã O NO T E C L A D O
1. Unir os pulsos e as pontas dos dedos como se estivesse segurando uma esfera. Nesta condição a
mão fica oca e os dedos, ligeiramente arredondados.
a. Os braços devem cair naturalmente e os cotovelos, um pouco separados do corpo, nunca devem
ficar abaixo do nível do teclado.
b. Com a mão oca e relaxada, colocar os dedos arredondados (arqueados) sobre o teclado.
c. Cada dedo deve pousar sobre uma tecla, bem no centro da mesma. Não dobrar as falanges. O 5º
dedo não deve se dobrar.
d. Tocar as teclas somente com a ponta dos dedos. O polegar nunca deve estar fora do teclado.

MÃO SOBRE O TECLADO NÚMERO DOS DEDOS

CERTO
Dedos naturalmente curvos

A mudança de registração na execução da meia-hora pode ser feita apenas mudando a intensidade das
flautas. Ou seja, até os órgãos mais simples, que oferecem apenas os registros de flautas, podem proporcionar
efeitos que enriquecem a execução. Podemos, por exemplo, fazer as seguintes mudanças:

11. HISTÓRICO MUSICAL E INSTRUÇÕES REGULAMENTARES P/ AS ORQUESTRAS – EDIÇÃO 2006


Louvai ao Senhor (...) Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo. (Salmos, 33:3)
No princípio desta Obra não havia orquestras formadas, porém, algumas salas de oração possuíam harmônio.
Com o progresso e crescimento da Obra viu-se a necessidade da formação de um conjunto musical com o objetivo de
auxiliar a irmandade no cantar dos hinos.
Em maio do ano de 1932, o saudoso irmão ancião Louis Francescon sentiu-se da parte de Deus de convocar uma
reunião com a participação de alguns irmãos anciães, diáconos e um grupo de jovens a fim de se apresentar em oração a
necessidade da formação desse conjunto musical. Com a confirmação de Deus muitos se interessaram em iniciar os
estudos musicais formando-se, assim, as primeiras orquestras.
A partir de então houve um grande progresso da parte musical na Obra de Deus. Hoje contamos com orquestras em,
praticamente, todas as Congregações, com um número cada vez mais crescente de músicos e organistas.
São constituídos irmãos encarregados regionais e locais de orquestras e examinadoras de organistas que, junto ao
ministério espiritual, trabalham para o bom andamento das orquestras. Nas localidades onde há necessidade é permitida a
indicação de auxiliar do encarregado local.

1 – DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE DAS ORQUESTRAS


a) As orquestras na Congregação Cristã no Brasil têm como objetivo auxiliar a irmandade no cantar dos hinos.
b) Poderão fazer parte do conjunto musical todos quantos professam a fé e a doutrina da Congregação Cristã no
Brasil, nos termos destas instruções regulamentares e em conformidade com o nosso Estatuto.
c) A participação dos membros, bem como dos que exercem quaisquer cargos ou responsabilidades nas orquestras da
Congregação Cristã no Brasil, é voluntária, não fazendo jus a nenhuma forma de remuneração ou compensação
financeira (art. 8º, § 1º do Estatuto).
d) Aqueles que desejarem fazer parte do conjunto musical deverão ter bom testemunho e vir com o mesmo sentimento dos
primitivos que se dispuserem, com seus instrumentos, a auxiliar o canto nas congregações: com toda humildade,
sinceridade e submissão, e comprometer-se a servir a Deus tão-somente nas orquestras da Congregação Cristã no
Brasil, ficando cientes de que se optarem, posteriormente, por participar de outros conjuntos musicais,
profissionalmente ou não, não poderão participar de nossas orquestras. Aos que já estão nessa profissão e são nossos
músicos não impedimos que continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um outro meio de
vida.

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e) O conjunto musical é composto pelas vozes do soprano, contralto, tenor e baixo em execução simultânea, dando-se
prioridade ao soprano, que é a voz com que a irmandade canta os hinos. As demais vozes seguem, gradativamente
mais suaves.
f) Para o bom andamento e aperfeiçoamento das orquestras são estabelecidos ensaios locais em cada congregação e
ensaios regionais em cada região, conforme calendário anual previamente deliberado em reunião regional do conselho
de anciães.

2 – DOS GRUPOS DE ESTUDOS E PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM MUSICAL


a) Conforme a necessidade, cada encarregado em comunhão com o ministério local de sua congregação, poderá
organizar e manter um grupo de estudo musical para preparação dos candidatos, sem objetivo profissionalizante.
b) O atendimento dos grupos de estudos musicais é da responsabilidade do encarregado local de orquestra e, na sua
ausência, do seu auxiliar.
c) Os Programas de Aprendizagem Musical deverão obedecer aos critérios básicos suficientes para desenvolver um
conhecimento mínimo de aprendizado e capacitação para ingresso na orquestra. Na medida do possível, é conveniente
que haja uma padronização de ensino em todos os grupos de estudos musicais. O aprendizado musical deverá abranger
estudo de teoria musical, de divisão e solfejo (Bona), de métodos para instrumentos e do hinário.

3 – DAS CONDIÇÕES PARA INGRESSO NO GRUPO DE ESTUDOS MUSICAIS E ORQUESTRA


a) O estudo musical poderá ser feito com irmãos na Congregação ou com outras pessoas em escolas particulares ou
conservatórios.
b) Antes de iniciar o aprendizado o candidato deverá ser apresentado pelo encarregado de orquestra ao ministério local
para receber as instruções e os conselhos concernentes à parte musical e doutrinária.
c) Visando o interesse do conjunto musical é conveniente que o candidato, antes de optar por um determinado
instrumento, consulte o encarregado local sobre a necessidade da orquestra. Todavia, na medida do possível, deve ser
considerado o desejo e a inclinação do candidato.
d) O encaminhamento do candidato para se submeter ao exame de oficialização (e teste para organistas) se dará
através de ficha de apresentação assinada pelo encarregado e pelo ministério local (ancião e cooperador do ofício
ministerial).

4 – DAS FASES DE INGRESSO NA ORQUESTRA


O músico e a organista iniciarão sua participação na orquestra desde que tenham bom testemunho, obedecendo
às seguintes fases:
a) Ensaio Local: Todos os candidatos, batizados ou não, que estejam em fase adiantada de estudo dos métodos e dos
hinos, mediante avaliação do encarregado de orquestra.
b) Ensaios Regionais e Reuniões de Jovens e Menores da comum congregação: Todos os candidatos, batizados ou
não, desde que já tenham sido aprovados no teste correspondente a essa fase.
c) Cultos Oficiais da comum congregação e Reunião para Mocidade da sua região: Todos os candidatos batizados,
desde que já tenham sido aprovados no teste correspondente a essa fase.
d) Oficialização: Todos os candidatos batizados, desde que já tenham sido aprovados no respectivo exame. Depois de
oficializados, poderão tocar em qualquer congregação.

5 – DA PARTICIPAÇÃO NA ORQUESTRA
O músico e a organista, ao ingressar no conjunto musical, deverão ser constantes aos cultos, ensaios locais de sua
comum congregação e ensaios regionais da sua região. Eventual necessidade de estar ausente em diversos cultos
é conveniente comunicar ao encarregado.

6 – DA DISCIPLINA E ORDEM NA ORQUESTRA


O músico e a organista deverão:
a) Sempre que possível, chegar à congregação com tempo suficiente para orar e afinar o instrumento.
b) Cumprir o rodízio de organistas, devendo ser observado o limite estabelecido nos ensinamentos. No caso de
eventual falta, a própria organista deverá providenciar quem a substitua.

7 – DA EXECUÇÃO DOS HINOS PELA ORQUESTRA


Os encarregados deverão orientar os músicos a:

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a) Obedecer aos ensinamentos e orientações para aperfeiçoamento na execução dos hinos, quanto à expressão,
intensidade de som e andamento. As orquestras devem executar os hinos em andamentos moderados (nem muito
rápidos, nem muito lentos) e evitar exageros como sons excessivamente estridentes ou inexpressivos.
É conveniente que todas as orquestras observem a tabela de velocidade dos hinos.
b) Executar os hinos somente na voz que compete ao seu instrumento, salvo se houver solicitação do encarregado de
orquestra para a execução de outra voz.
c) Não executar os hinos chamados “da meia hora” juntamente com a organista.
d) Tocar o hino chamado “do silêncio” pelo menos cinco minutos antes do início do culto. Quanto ao hino após o
encerramento, só será tocada uma estrofe e o coro, se houver. Idêntico procedimento haverá nos demais serviços.

8 – DAS ATRIBUIÇÕES
a) Encarregados Regionais de Orquestras: Atendimentos de ensaios regionais e locais, testes musicais, exames de
oficialização e acompanhamento dos grupos de estudo musical.
b) Encarregados Locais de Orquestra: Atendimentos de ensaios locais, grupos de estudos musicais e, na ausência do
encarregado regional, testes musicais na sua comum congregação.
c) Examinadoras de Organistas: Atendimentos de testes musicais e exames de oficialização para organistas, em
concordância com os encarregados. Nas regiões onde não houver examinadora, ficará a cargo do encarregado
regional.

Não são atribuições dos encarregados regionais, locais e examinadoras de organistas:


a) Aplicar medidas disciplinares a músicos ou organistas.
b) Dar mandamentos ou envolver-se com problemas de testemunho de músicos ou organistas.
c) Tomar atitudes ou decisões com referência à orquestra ou ao grupo de estudo musical, sem estar de comum acordo
com o ministério local ou regional.
Eventuais casos da parte musical que não puderem ser resolvidos pelo ministério local serão encaminhados ao conselho de
anciães da região.

9 – DA FINALIDADE E PROCEDIMENTOS NOS ENSAIOS E REGÊNCIAS


a) Finalidade dos Ensaios: A finalidade principal dos ensaios é a correção de problemas e dificuldades observados na
orquestra durante a execução dos hinos nos cultos. Não se deve desvirtuar a finalidade dos ensaios com
procedimentos não inerentes à parte musical, como exortações, relatos de testemunhos, profecias, etc., dando-se
prioridade ao aperfeiçoamento do conjunto musical no que diz respeito à intensidade de som, andamentos, expressões,
divisão, etc. Outrossim, não deverá haver exageros que possam distorcer o caráter sacro dos hinos. Não é conveniente
que num mesmo ensaio muitos encarregados rejam, devendo ser observado o limite estabelecido nos ensinamentos.
b) Ensaios regionais: O ensaio regional será presidido por um ancião ou, em caso excepcional, por um cooperador do
ofício ministerial. Deverão ser observados os seguintes procedimentos: inicia-se cantando um hino, eleva-se a Deus
uma oração e em seguida procede-se à exortação da Palavra. Após a afinação dos instrumentos por categoria, ensaiam-se
os hinos. A regência dos hinos ficará sob a responsabilidade do encarregado regional designado para o atendimento do
referido ensaio.
c) Ensaios Locais Estando presente um ancião, cooperador ou encarregado regional de orquestra, um deles presidirá o
ensaio; o encarregado local fará isto na ausência deles. Deverão ser observados os seguintes procedimentos: inicia-se
cantando um hino e eleva-se a Deus uma oração. Após, procede-se à afinação dos instrumentos por categoria e, na
seqüência, ensaiam-se os hinos.
d) Regências: Haverá regência somente nos ensaios e nos grupos de estudos musicais. Nos cultos e demais serviços
divinos fica suprimida a regência, salvo se houver algum desencontro momentâneo na orquestra. Nos hinos do
silêncio e despedida da irmandade não há regência.

10 – DAS EXPRESSÕES MUSICAIS E DIREITOS AUTORAIS


a) Introdução de expressões musicais: Deus revelou aos irmãos anciães que não se deve acrescentar ou omitir notas dos
nossos hinos, fazer acordes, arpejos, floreados ou qualquer inovação que possa tirar-lhes o sentido sacro, tanto nas
congregações, assim como em qualquer outro recinto, pois as coisas de Deus são santas e por isso devem ser honradas.
b) Execução de hinos em eventos: Os Hinos de Louvores e Súplicas a Deus não deverão ser tocados em festas de
casamentos, aniversários, confraternizações ou em qualquer outra modalidade de evento estranho aos santos cultos.

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c) Reprodução de hinos em gravações: A Congregação não autoriza gravações de seus Hinos de Louvores e Súplicas a
Deus, nem sua comercialização ou distribuição gratuita., e aconselha a que não se faça. As poesias de nossos hinos
estão devidamente registradas no Registro de Direitos Autorais no Ministério da Educação e
Cultura (Fls. 452 L. 16 Nº 22.558 24/08/1977).

11 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


A) Troca de instrumento: Mudanças de categoria de instrumento só podem ser aprovadas em casos especiais, após a
consideração do ministério de anciães. Havendo a necessidade, o encarregado levará o caso para apreciação do
ministério. Sendo a deliberação favorável, o músico deve preparar-se para um exame com o encarregado regional, no
instrumento que irá tocar. Não há necessidade de nova oficialização. O músico deve participar da orquestra
somente com o instrumento em que foi oficializado, mesmo quando congregar em outras localidades.
b) Mudança de localidade: Os irmãos músicos e organistas que mudarem de localidade deverão levar carta de
apresentação assinada pelo ancião ou pelo cooperador de onde residiam, na qual deve constar sua condição de
participação na orquestra (ensaios, reunião de jovens e menores, cultos oficiais e se são oficializados) especificando o
instrumento que tocam na Congregação. Na localidade onde irão residir devem integrar-se à orquestra, observando as
condições necessárias para uma perfeita adaptação ao conjunto musical.
c) Casos omissos nestas Instruções Regulamentares serão apreciados e deliberados em reunião geral anual de
ensinamentos.

A DEUS, POR JESUS CRISTO, SEJAM A HONRA, O LOUVOR E A GLÓRIA PARA SEMPRE. AMÉM.

-------------------- *** --------------------

Histórico e Instruções aprovados em Reunião Geral Anual de Ensinamentos realizada no Brás, em São Paulo,
nos dias 14 e 15 de Abril de 2006.

12. I N S T R U Ç Õ E S P A R A C A N D I D A T A S A O R G A N I S T A S
PARTE DOUTRINÁRIA (ENSINAMENTOS)
1. Oganistas - Disciplina:
Consta no Histórico Musical da Congregação Cristã no Brasil, que os músicos e organistas devem possuir três
qualidades básicas: humildade, submissão e sinceridade. Devem obedecer ao Ministério e frequentar
regularmente os Cultos e ensaios em suas comuns congregações.
2. Trajes e comportamento das organistas (Brás 1962, tópico 3):
Trajes: As irmãs organistas procurem se vestir com modéstia, com moderação, como santas de Deus. Não
devem ceder às modas e às novidades que surgem. Não devem imitar os costumes mundanos. Saias curtas,
vestidos justos, cabelos cortados, tudo isso não é agradável perante os santos olhos de Deus. As irmãs podem
perfeitamente se vestir com moderação. Não é necessário também usar vestidos demasiadamente compridos, e
mangas até os pulsos. Não devemos andar no rigor da moda, mas também não andar como freiras. Convém que
todas as irmãs organistas obedeçam à Palavra e à Doutrina.
Namoro com pessoas estranhas à nossa Fé (Brás 1962, tópico 5): Todas as irmãs organistas são advertidas, Em
Nome do Senhor Jesus, a não namorar com pessoas estranhas à nossa Fé. As irmãs organistas que incidirem
nesta falta serão destituídas do Ministério. E isto servirá de exemplo às demais para que tenham temor. Todas as
organistas, como servas de Deus, participantes do Ministério musical, são responsáveis perante o Senhor e a
irmandade.
As irmãs que se unirem em matrimônio com um servo de Deus, perseverando ambos em servir ao Senhor,
encontrarão as bênçãos do Alto, que, como chuvas, cairão sobre suas cabeças, enchendo de alegria o seu lar, os
seus filhinhos, e tudo quanto fizerem prosperará. Queira o Senhor gravar estes conselhos em nossos corações.
3. Organistas que cortam os cabelos – ficarão suspensas (Brás ASS 1986/22):

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Organistas que cortam o cabelo serão chamadas à ordem e ficarão suspensas, até que seus cabelos cresçam
novamente. Então, voltarão a tocar. As candidatas não serão admitidas para exame se tiverem cabelos cortados.
Também se requererá que não usem pintura, nem esmalte nas unhas, nem vestidos inadequados. As irmãs recém
batizadas irão vendo o porte de nossas irmãs mais velhas e aprenderão os bons costumes, pelo exemplo destas e
pela Palavra pregada na Congregação, a seu tempo.
4. Organistas – Advertência sobre vaidades e costumes mundanos (Brás ASS 1982/31 e ASS 1986/23):
Vaidade no Ministério de organistas: Organistas que tingem os cabelos são admoestadas a respeito disso.
Organista com cabelo cortado, roupas justas, blusas sem mangas. Este mal deve desaparecer. Temos, em primeiro
lugar, que pôr em ordem quem pertença ao Ministério e depois recomendar obediência à irmandade. As faltosas
que não se puserem de acordo serão tiradas do Ministério. Quanto ao uso de jóias, vem mencionado na 1ª
Epístola de São Pedro, 3 verso 3: “O enfeite delas não seja no exterior, no frisado dos cabelos e no uso de jóias de
ouro”.
Ultimamente, vem se observando que a vaidade e os costumes mundanos estão se alastrando no meio do povo de
Deus. A irmandade, em geral, tem responsabilidade perante Deus de se enquadrar na doutrina. Mas,
principalmente, quem tem cargo ministerial. Os servos de Deus, como atalaias, têm a incumbência de alertar a
irmandade a respeito do avanço desse mal. As irmãs devem evitar apresentar-se com trajes exagerados. Nas
festas de casamento, apresentem-se trajando roupas modestas.
As santas do Senhor não devem usar pinturas, nem depilar as sobrancelhas, cortar ou tingir os cabelos, ou darem-
se à exibição de jóias. Vestidos decotados, sem mangas, saias curtas ou abertas, roupas transparentes ou modelos
indecorosos, não podem fazer parte dos costumes das servas de Deus.
Organistas, irmãs da piedade e esposas de servos, devem ser exemplo de obediência à Sã Doutrina. Os trajes de
banho devem ser decentes.
5. Organistas – Mangas dos vestidos e blusas (Brás ASS 1997, tópico 11):
As mangas dos vestidos e blusas das organistas devem ser de meia manga para 3/4 de manga, ou manga
comprida, para tocarem nas congregações. Nunca deverão usar mangas curtas.
6. Véus – Novidades (Brás 2003, tópico 2):
Em muitas localidades estão surgindo véus especiais para organistas. Deve-se parar imediatamente com essas
novidades e permanecer na simplicidade que sempre tivemos, desde o princípio da Obra de Deus.
7. Organistas – Frequentar Cultos e ensaios (Brás 1663, tópico 5):
Os irmãos e irmãs que frequentam podem testificar que Deus sempre tem uma “benção especial” para com os
presentes no ensaio local. É um conselho, ou um ensinamento, ou uma oração que o Senhor dá ao músico ou
organista, enfim, o Senhor preside ao serviço com sua presença. E na parte musical é também de grande
utilidade. Compete ao Encarregado de Orquestra demonstrar aos faltosos, que é necessário o ensaio. Quem
declara que não precisa de ensaio é porque pensa que já sabe tudo. E quem pensa ser qualquer coisa, não sendo
nada, engana-se a si próprio. Devemos orar pelos que não obedecem deixando-os nas mãos de Deus. Cada qual
responde por seus atos diante do Senhor.
O ensaio local é muito importante para melhorar o desempenho da orquestra e dar mais segurança aos músicos e
organistas.
Brás 1999, tópico 7 : A ausência das organistas nos ensaios locais e regionais faz com que as irmãs fiquem
despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos Cultos. As organistas devem compreender que
mesmo que não haja tempo suficiente para todas tocarem, poderão acompanhar os andamentos, as explicações e
tudo o que o Senhor preparar naquele ensaio.

PARTE MUSICAL

DETERMINAÇÕES PARA ORGANISTAS NA CONGREGAÇÃO (HISTÓRICO MUSICAL E ENSINAMENTOS)


1. Condições para ingresso na Escola de Organistas (Grupo de Estudo Musical):
a) O estudo musical poderá ser feito, em cada Setor, com as Instrutoras de Organistas da Congregação,
cumprindo-se o Programa Mínimo para Testes e Exames de Organistas na Congregação, abrangendo
divisão e solfejo do Bona, Métodos, Hinário e Teoria Musical, ou com outras pessoas em escolas
particulares ou Conservatórios.

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b) Apresentação ao ministério: Antes de iniciar o estudo do órgão a candidata que pretende tocar na
Congregação, deverá ser apresentada pelo Enc. de Orquestra ao Ministério local, para receber as
instruções e os conselhos referentes à parte musical e doutrinária. (Histórico Musical, item 3d)
Se for menor, a candidata deverá estar acompanhada de seu responsável.
c) Apresentação na escola: O ingresso da candidata na Escola de Organistas do Setor será através da
Ficha de Ingresso na Escola de Organistas, assinada pelo Enc. de Orquestra e Ministério local. Se for
menor, a candidata deverá estar acompanhada de seu responsável.
Adota-se o mesmo procedimento para candidata que estuda em escola particular ou Conservatório.

2. Escola de Organistas – Liberação e encaminhamento de candidatas em todas as fases de


ingresso na Orquestra:
A liberação e encaminhamento de candidatas ao Enc. Local, para Ensaio, RJM, Culto e Exame de
Oficialização, deve partir sempre da Escola de Organistas do Setor, mediante Ficha de Apresentação
assinada pelas Instrutoras e entregue pelas candidatas ao Enc. local.
Obs: As Instrutoras devem providenciar uma cópia para o Enc. Regional das Fichas de Apresentação das
candidatas, com antecedência de uma semana da data agendada para o teste, para preparo dos
documentos necessários para a realização dos Testes e Exames.

3. Avaliação de candidatas (pré-teste) com o Enc. Local (Brás 1994/9 e 1998/16):


Todas as candidatas devem passar por avaliação com o Enc. de Orquestra em todas as fases de ingresso na
orquestra (Ensaio, RJM, Culto e Exame de Oficialização).
Antes de assinar a Ficha de Apresentação para testes ou exames, o Enc. deve realizar o pré-teste com a
organista, no qual deverá solicitar apenas os hinos. O pré-teste é necessário para que o Enc. local tome
conhecimento do programa cumprido pela organista naquela fase. A avaliação completa e o resultado final
ficam sob responsabilidade da Examinadora.

4. Testes e Exames com a Examinadora:


a) O encaminhamento de candidatas para Testes e Exame de Oficialização com a Examinadora será através
de Ficha de Apresentação assinada pelas Instrutoras da Escola de Organistas do Setor, Encarregado de
Orquestra e Ministério local.
b) Adota-se o mesmo procedimento para candidata que estuda em escola particular ou Conservatório.
Esta deverá apresentar-se na Escola de Organistas do Setor com a Ficha de Ingresso na Escola de
Organistas, assinada pelo Cooperador e Enc. local, com 6 meses de antecedência da data do teste, para
avaliação e acompanhamento do processo de aprendizagem e adequação, se necessário, quanto aos
detalhes de ensino. Estando preparada, será encaminhada como as demais.

5. Fases de ingresso da organista na orquestra (Histórico Musical, item 4):


A organista iniciará sua participação na orquestra desde que tenha bom testemunho, obedecendo às
seguintes fases:
a) Ensaio Local: Todas as candidatas batizadas ou não, que estejam em fase adiantada de estudo dos
métodos e dos hinos, mediante avaliação do enc. de orquestra, que deverá solicitar apenas os hinos.
Obs: Tocarão no ensaio local primeiramente as organistas oficializadas e as que já fizeram teste para
Culto Oficial e depois as que tocam nas RJM e ensaios.
b) Ensaios Regionais e Reuniões de Jovens e Menores da comum congregação: Todas as candidatas
batizadas ou não, desde que já tenham sido aprovadas no teste correspondente a essa fase.
Obs: Se a organista for batizada poderá tocar a meia hora no Culto Oficial. Porém não deve afinar a
orquestra, pois isso pertence à organista de Culto Oficial. Não poderá tocar em Reunião para Mocidade.
c) Cultos Oficiais da comum congregação e Reuniões para Mocidade: Todas as candidatas batizadas,
desde que já tenham sido aprovadas no teste correspondente a essa fase.
Obs: Poderão tocar em Reunião para Mocidade, Santa Ceia e Batismo na sua comum congregação.
d) Exame de Oficialização: Todas as candidatas batizadas, desde que já tenham sido aprovadas no
respectivo exame. Depois de oficializadas, poderão tocar em outras congregações quando convidadas,
sabendo que cada congregação já tem normalmente o seu rodízio de organistas.

Observações:

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a) Não tocar sem o teste (Brás Examinadoras 1997/1): As candidatas não devem aceitar a condição de tocar nos
ensaios, RJM e Cultos sem o teste, mesmo havendo necessidade. Sem o teste não se podem admitir organistas.
A regra é para todas.
b) Intervalo entre testes (Brás 1998, tópico 13): Não serão encaminhadas candidatas com pouco tempo de
estudo. O intervalo entre testes e exames de organistas continua sendo de um ano. Havendo casos de
necessidade, esse prazo poderá ser reduzido, sempre em comum acordo com o Ministério.
c) Fazer os testes no mesmo Setor (Brás 1990, tópico 9): Recomenda-se que as candidatas façam os testes e
o exame de oficialização no mesmo Setor para dar sequência à ficha de controle.
d) Aprovação nos testes: Serão aprovadas nos testes e exames somente as candidatas que estiverem
preparadas, independente de estarem pagando ou não para estudar.
e) Candidatas casadas devem fazer o teste para culto oficial e não para RJM (Brás 1999, tópico 6).
f) Candidatas que tocam em RJM passam a tocar também, na meia-hora do culto oficial, se forem
batizadas (Brás 1999, tópico 6).
g) Fazer teste para culto somente quando houver vaga comprovada (Brás 2004, tópico 5):
Organista de RJM será avisada que só deve fazer o teste para culto quando houver vaga em sua
congregação, ou se assumir um compromisso de tocar em outra localidade onde haja necessidade. Tocará
nessa outra congregação até que haja vaga no culto de sua comum.
h) Preencher vaga no culto: Havendo vaga no culto e mudando para o local organista de culto ou
oficializada, a candidata do local que estiver preparada deve fazer o teste para ocupar a vaga, devendo a
organista novata aguardar outra vaga. Não havendo candidata do local preparada para o teste, a novata
preenche a vaga. O Enc. local tem de checar isso. Não convém deixar vaga aberta por muito tempo
esperando que uma candidata se prepare. Neste caso, a organista novata deve ocupar a vaga existente.
6. Participação das organistas na orquestra (Histórico Musical, item 5):
A organista ao ingressar na orquestra, deverá ser constante aos Cultos, ensaios locais da sua comum
congregação e ensaios regionais da sua região. Eventual necessidade de estar ausente em diversos Cultos é
conveniente comunicar ao encarregado de orquestra.
7. Ordem e disciplina na orquestra (Histórico Musical, itens 6 a e 6b):
Sempre que possível, a organista deverá chegar à congregação com tempo suficiente para orar, para
depois tocar. Deverá cumprir regularmente o rodízio de organistas na sua comum congregação.
No caso de eventual falta, a própria organista deverá providenciar quem a substitua, não na última hora, mas
com tempo suficiente para garantir sua substituição.

8. Função e comportamento das organistas nos Cultos e ensaios:


a) Responsabilidade da organista: Nos cultos a organista aparece sozinha na execução dos hinos da
meia-hora e nas introduções, devendo caprichar para tocar com qualidade aceitável.
b) Meia-hora:
Horário: Vai das 19:00 h às 19:20 h (duração: 20 minutos).
Chegando atrasada, a organista não deve tocar a meia-hora. Havendo atrasos constantes, deve ser
aconselhada a chegar com tempo suficiente para orar e tocar. A organista que estiver no horário deve tocar
a meia-hora até o fim. Os Cultos não devem ficar sem os hinos da meia-hora.
Andamento: Durante a meia-hora, tocar os hinos um pouco mais lentos, sem pedaleira e sem contralto.
Tocar de maneira clara para se entender a melodia do hino, transmitindo comunhão à igreja. Tocar os
teclados o mais ligado possível.
Volume: Tocar com volume de som suficiente para que todos possam ouvir dentro da congregação, porém
mais suave que as introduções.
Contagem: Fazer contagem mental, manter proporção no valor das notas, e não interromper o andamento
com uma paradinha (fermata) no final de cada frase ou semi-frase. A organista não deve cantar os hinos da
meia-hora.
Registração: Pode haver variação de registração nos hinos da meia-hora mudando apenas a intensidade
das flautas, voltando-se no final à registração padronizada para o Culto.
Havendo condições, pode-se tocar a meia-hora também nas Reuniões de Jovens e Menores.

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Finalidade da meia-hora: Elevar por meio do órgão, suaves hinos de louvores a Deus, tocados de
maneira sentimental, proporcionando alegria e conforto à irmandade, enquanto espera o início do serviço
de Culto, permanecendo numa perfeita comunhão com Deus. E também para que a irmandade fique em
silêncio e não conversando.
Como tocar a meia-hora: Tocar só o que está escrito, fazendo-se sobressair o soprano ao tenor e baixo,
usando o recurso da registração.
Nas igrejas a meia-hora deve ser tocada somente pelas organistas.
200 hinos do hinário 5 mais adequados para a meia-hora:
SUGESTÃO DE 200 HINOS PARA MEIA-HORA
1 - 2 - 4 - 8 - 14 - 15 - 16 - 17 - 20 - 22 - 23 - 27 - 30 - 32 - 34 - 36 - 38 - 39 - 42 - 44 - 47 - 48 - 49 - 52 - 58 - 60
- 61 - 62 - 64 - 65 - 66 - 69 - 75 - 76 - 77 - 78 - 80 - 81 - 82 - 83 - 85 - 89 - 90 - 91 - 92 - 96 - 97 - 98 - 101 - 102 -
104 - 106 107 - 109 - 112 - 115 - 116 - 117 - 119 - 120 - 121 - 123 - 124 - 128 - 130 - 131 - 132 - 133 - 137 -
144 145 - 146 - 147 - 148 - 150 - 153 - 160 - 162 - 163 - 164 - 165 - 169 - 170 - 176 - 177 - 184 - 186 - 189 - 191 -
193 - 194 - 195 - 199 - 202 - 205 - 207 - 208 - 210 - 213 - 215 - 216 - 221 - 232 - 234 - 235 - 238 - 240 - 242 -
246 - 247 - 248 - 252 - 254 - 256 - 258 - 260 - 261 - 262 - 263 - 264 - 268 - 269 - 271 - 272 - 274 - 276 - 278 -
280 - 284 - 287 - 288 - 291 - 293 - 297 - 299 - 305 - 308 - 310 - 312 - 314 - 315 - 316 - 321 - 325 - 332 - 333 -
336 - 338 - 339 - 340 - 341 - 344 - 346 - 352 - 353 - 357 - 358 - 360 - 361 - 362 - 365 - 367 - 368 - 369 - 373 -
374 - 375 - 383 - 385 - 386 - 387 - 389 - 391 - 393 - 395 - 397 - 399 - 400 - 401 - 402 - 406 - 410 - 411 - 414 -
416 - 418 - 424 - 443 - 445 - 447 - 451 - 454 - 456 - 457 - 458 - 459 - 460 - 461 - 464 - 478
c) Registração do órgão:
A registração compete às organistas. É aconselhável que haja uma registração padronizada para as
introduções dos hinos. Se não estiver agradável, o encarregado pode dar uma sugestão para melhorar.
Usar registração média (nem muito aguda nem muito grave), agradável e adequada para música sacra.
Conforme consta no hinário com dedilhado assinalado, devem-se tomar por base as flautas em ambos os
teclados.
Podem-se usar também no teclado superior, para enriquecimento do timbre das flautas, registros que
reproduzem sons de oboé, trombone, cordas, etc. O soprano deve sobressair-se ao tenor e baixo, e a
pedaleira deve ser mais suave do que os teclados.
Vibrato: Pode-se usar apenas o vibrato normal, mas não na afinação da orquestra.
Sustain: Esse recurso deve ser evitado, pois mistura o som das notas, principalmente notas repetidas, e
deixa resíduo de som nos pontos de respiração, dificultando a compreensão da melodia. Executar os hinos
ligando as notas através do dedilhado correto, e não pelo sustain que é um recurso adicional.
Efeitos como TREMOLO (LESLIE) e ATTACK também devem ser evitados.
d) Afinação da orquestra nos Cultos:
Às 19:20 h, após o término da meia hora, a organista do rodízio deve dar o Lá médio (Lá3), sem vibrato,
para afinação da orquestra. A organista não deve aguardar sinal do encarregado para dar a afinação.
Nos ensaios, dar a afinação para a orquestra quando o encarregado solicitar, sem vibrato.
e) Hino do Silêncio:
Às 19:25h, a organista toca o hino do silêncio inteiro com toda a orquestra em andamento normal. Neste
hino a organista pode tocar a pedaleira, sempre semi-ligado.
A afinação da orquestra e execução do hino do silêncio pertencem à organista de Culto Oficial, não
devendo ser executados por organistas de Reunião de Jovens e Menores.
Não havendo músicos, ou se chegarem atrasados, a organista deve tocar o hino do silêncio.
O Enc. Local deve dar liberdade a todos os músicos e organistas para chamar o hino do silêncio e o último
hino da orquestra.
f) Introdução dos hinos nos Cultos (Brás 1984/4):
A organista não necessita aguardar sinal algum do Enc. de orquestra para dar a introdução. Basta apenas
observar um determinado tempo, suficiente para que os músicos localizem o hino e se preparem.
No momento da introdução (Examinadoras Brás 1978):
A organista deverá, em alguns segundos antes, ler e cantar mentalmente a introdução, observar a posição
da mão e alguma eventual passagem de dedilhado, tanto da mão direita como da esquerda; observar a
armadura da clave, algum acidente ocorrente, respostas.
Vozes (Brás 1992/16, 1995/16, 1997/16):
Na introdução deve-se tocar apenas o soprano, tenor e baixo, sem contralto e sem pedaleira. A organista
deve executar a introdução até a indicação do asterisco(*), prolongando a última nota como uma fermata e
terminar diminuindo aos poucos o som, para que em seguida a orquestra inicie a tocar. Tocar só o que está
escrito no hinário.
Vibrato: Pode-se usar o vibrato normal nas introduções dos hinos, e nunca o sustain.

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Volume (Brás 1997/16):


A introdução deve ser executada de maneira clara e com volume de som suficiente para que toda a
irmandade possa ouvi-la, e com mais intensidade que o volume da meia hora.
Andamento (Brás 2004, tópico 6):
Quando a organista toca a introdução dos hinos que são chamados nos Cultos, a irmandade,
automaticamente irá cantar naquele andamento, quer seja mais lento, quer seja mais rápido. Portanto, é
grande a responsabilidade da organista no que diz respeito ao andamento que, de certa forma, fica pré-
estabelecido pela introdução. Já existe uma relação de todos os hinos com a marcação das respectivas
velocidades. Os encarregados devem fazer exercícios nos ensaios locais com todas as organistas, para que
as introduções sejam executadas no andamento adequado.
Andamento dos hinos na Santa Ceia (ASS 1983/5):
Durante o culto de Santa Ceia, o andamento dos hinos deve ser um pouco mais lento, dada a solenidade do
ato. Não muito lento, pois isso cansa a irmandade que canta.
Não havendo organista, a orquestra fará a introdução dos hinos (Brás, junho de 1994).
g) Introdução em todos os hinos (Brás - ASS 2008, tópico 1)
Cultos: Para todos os hinos que cantamos nos cultos deverá haver introdução. Também no hino de
encerramento, que às vezes cantamos só uma estrofe e o coro, deve haver introdução. Porém, sempre que
possível devemos cantar o hino inteiro, pois o tempo despendido não passa de um ou dois minutos.
Batismos: Nos batismos também deve haver introdução em todos os hinos cantados quando o servo de
Deus está no tanque. Nessa hora deve ser cantado o hino inteiro.
Santas Ceias: Nas Santas Ceias continua como está, lembrando que nas rodadas canta-se uma estrofe
inteira e, na outra rodada, o coro. O hino 395 também deve ter introdução.
Os hinos do silêncio e o que é tocado pela orquestra após o encerramento do culto não devem ter
introdução, pois não são cantados pela irmandade. (Brás 2008, tópico 5)
h) Uso da pedaleira nos Cultos
A organista só deve usar a pedaleira quando tocar com a orquestra. No Culto, tocar a pedaleira sempre
semi-ligado e com volume mais suave que os teclados. Não forte, tentando imitar as Tubas.
Toda organista deve, aos poucos, habilitar-se para tocar os hinos com pedaleira na Congregação.
i) União das organistas com a orquestra (Brás 1996, tópico 3):
As organistas fazem parte do conjunto da orquestra. Tocam as introduções para que a irmandade e a
orquestra possam saber qual a melodia, tonalidade e andamento do hino que será cantado. Em seguida,
executam os hinos tocando em conjunto com a orquestra. Portanto, deve haver muita união entre
organistas e orquestra.
j) Hinos específicos – assinalados com asterisco(*) (Brás 1998, tópico 15):
Não tocar na meia hora, no silêncio e após o encerramento os hinos assinalados com asterisco(*), tanto em
Cultos normais como em Batismo e Santa Ceia.

k) Rodízio de organistas - Substituição:


Brás ASS 1981/22: Nenhum servo deve se envolver com o rodízio de organistas. O importante é que haja
alguma irmã organista tocando. Há organistas que somente se congregam nos seus dias de tocar. Convém
que estejam presentes, se possível, em todos os dias de Culto e, havendo lugar, sentarem-se juntas
próximo ao órgão, pois isto é sinal e união.
Brás 1998/3: Pode haver revezamento de organistas nos ensaios, durante o serviço das águas nos batismos
e durante as rodadas de distribuição da Santa Ceia. Nos Cultos normais não deve haver revezamento de
organistas, salvo em caso justificável.
Faltando a organista do rodízio, outra organista de Culto Oficial que estiver presente poderá substituí-la.
Cumprir o rodízio é dever de todas.
Substituição (Brás 2004, tópico 9): A organista não podendo tocar no dia escalado, deverá providenciar
substituta. Não na última hora, mas com tempo de poder encontrar a quem possa substituí-la.
Fazer parte do Rodízio de apenas uma congregação: (Braz 1995/19 e 2000/16):
A organista deve fazer parte do rodízio de apenas uma congregação. Porém, havendo necessidade e
estando de acordo com o Ministério do Setor, uma organista poderá ser incluída no rodízio de outra
congregação, desde que não falte aos Cultos e ensaios de sua comum. Tocará na outra congregação apenas
enquanto houver necessidade, ou seja, provisoriamente.
l) Revezamento de organistas em Santa Ceia:
Brás 1992/17 e 1995/10: Tocará na Santa Ceia a organista do rodízio até o hino 395 e, também no final,
após as rodadas. Durante as rodadas de Santa Ceia, poderão tocar se revezando as organistas oficializadas
e as que já fizeram teste para Culto Oficial. Cuidar com o volume do som.

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Cuidar para que em cada ano toque uma organista diferente na Santa Ceia.
Meia hora e hino do silêncio da Santa Ceia (Brás 1998, tópico 15):
Durante a meia-hora nos serviços de Santa Ceia, a organista deve executar os hinos que constam no índice
do Hinário como hinos específicos para esse serviço, com exceção daqueles assinalados com asterisco. O
mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.
m) Revezamento de organistas em Batismo:
Brás 1998/3: Tocará no Batismo a organista do rodízio até o início do serviço das águas e, também no final,
após o serviço das águas. Durante o serviço das águas poderão tocar se revezando as organistas
oficializadas e as que já fizeram teste para Culto Oficial.
n) Comportamento das organistas nos Cultos e ensaios:
Não conversar durante os Cultos e ensaios. Evitar o hábito de sair da congregação durante os Cultos e
ensaios, salvo se houver necessidade. Ao tocar, não fazer gestos com o corpo.
o) Execução dos hinos fora dos Cultos):
Brás 1997/17: Nos lares e em toda parte onde tocarem, além dos cultos, os Enc. regionais, locais e as
examinadoras devem se manter dentro da disciplina de só executar o que está escrito em nosso hinário, dando
assim, bom exemplo aos músicos e organistas.
Evitar tocatas e reuniões particulares (Brás 1996/9 e 1998/11):
Alertar músicos novos que estão ingressando na orquestra para que evitem participar de reuniões particulares e
em residências que são feitas para tocar os hinos. Essas tocatas não têm trazido bons resultados.
Brás 1999/5: Nossos hinos são sacros e não devem ser cantados ou tocados com ritmo alterado, acordes,
passagens, arpejos, floreados ou qualquer inovação que não constam de nosso hinário.
Não tocar os hinos em tom menor, nem com ritmo eletrônico do órgão. Não fazer portamento ao cantar ou
tocar.
p) Limite de organistas por dia de Culto da semana – Ampliar o limite se necessário (Brás 2004, tópico 8):
O número de irmãs estipulado em 1989, para compor os rodízios, é de três organistas por dia de Culto da
semana. Porém, em localidades onde houver necessidade, esse número poderá ser acrescido, conforme
deliberação dos Anciães, submetendo-se o assunto previamente à consideração da reunião regional.
Havendo organistas preparadas, convém deixar ingressar. Adapta-se o rodízio.
Congregações com grande número de organistas (Brás 2004, tópico 5):
Em algumas localidades já há grande número de organistas. Porém, chega o dia em que todas se casam e a
Reunião de Jovens e Menores fica sem organista solteira. Há deliberação que, nesses casos, pode-se
admitir que uma irmã jovem comece a tocar nas Reuniões para Jovens e Menores, sendo avisada de que
quando contrair matrimônio deverá aguardar até que surja uma vaga nos Cultos Oficiais, tocando apenas
a meia hora nos Cultos. Caso surja uma vaga em outra congregação ela poderá fazer o teste para tocar
nessa outra localidade. A candidata só deve fazer o teste quando houver vaga comprovada.
Falta de vagas (Brás 2000, tópico 12):
É conveniente que a irmandade seja comunicada quanto à falta de vagas para organistas, evitando assim
que as irmãs estudem sem saber se poderão tocar naquela congregação.
Admitir para tocar organista oficializada que se muda (Brás 1973, tópico 7):
Organistas oficializadas que se mudam de uma localidade para outra, convém que sejam admitidas para
tocar na congregação da localidade onde passam a residir.
Organista oficializada quando visita outra congregação deverá tocar apenas se for convidada (Brás
1994/8).
Tocar duas organistas em cada culto (Brás ASS 2008, tópico 12):
Onde houver necessidade e possibilidade, poderão tocar duas irmãs organistas em um mesmo culto, ou
seja: uma tocará os três primeiros hinos e a outra tocará os outros três.
Este procedimento poderá ser adotado, também nas reuniões da mocidade, batismos etc. Em cada regional
o ministério será responsável pelas necessidades de sua respectiva região.
Neste caso, deduz-se que numa congregação com três cultos por semana, e com muitas organistas, o
rodízio poderá ser composto com até 18 organistas.
q) Ensaio regional coincidindo com Reunião de Jovens e Menores ou Culto:
Brás 1989/2 e 2004/13: Quando houver ensaio regional no mesmo horário de culto ou reunião de jovens e
menores, uma organista deverá ficar para ajudar a irmandade a cantar, devendo as demais organistas e os
músicos comparecer ao ensaio.
r) Esclarecimento prévio quanto a aprovação e reprovação:
Brás 1973/1: Antes de iniciar o teste ou exame, convém o encarregado regional ou a examinadora
tranquilizar as candidatas quanto à aprovação ou reprovação. Quem não estiver bem preparada e não

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conseguir aprovação, não se sinta humilhada. Prossiga nos estudos, preparando-se para o próximo teste ou
exame.
Brás 1995/17: Candidatas não aprovadas – incentivar a estudar: As organistas que não forem aprovadas
deverão ser incentivadas para continuar estudando, preparando-se para um novo exame. Há casos de
irmãs que não querem mais estudar e algumas até mesmo param de congregar.
Brás 1996/11: Precauções ao realizar exames: As examinadoras não devem exigir demais das irmãs idosas
e das que apresentam dificuldades para tocar, levando-se em conta o desejo que possuem de louvar a Deus
com seu instrumento. Há localidades onde existe apenas uma organista para ajudar a irmandade a cantar,
sem que a mesma tenha cumprido o programa mínimo. Nos casos onde não há condições de aprovação, a
examinadora e o regional, juntamente com o ancião, devem aconselhar a candidata a apresentar-se em
outra oportunidade, quando estiver melhor preparada.
Brás 1994/3 e 5: Nos lugares distantes onde houver poucas irmãs que ensinam, a examinadora aceitará o
que a candidata apresentar, dando prioridade aos hinos, que devem ser executados com bastante firmeza
para ajudar a irmandade a cantar. Essa tolerância é somente para esses casos.
s) Hinos do Hinário 5 mais requeridos nos testes para organistas:
3, 13, 22, 26, 31, 33, 34, 35, 41, 43, 45, 46, 50, 54, 64, 70, 86, 89, 94, 95, 99, 101, 106, 111, 119, 120, 127, 129,
138, 143, 157, 160, 167, 168, 171, 173, 177, 188, 197, 200, 202, 205, 206, 212, 217, 223, 226, 227, 229, 231,
236, 237, 241, 257, 259, 267, 275, 281, 282, 283, 289, 291, 298, 305, 309, 320, 322, 328, 337, 343, 356, 359, 366,
370, 372, 377, 384, 392, 397, 398, 409, 413, 415, 417, 419, 420, 436, 440, 445, 450, 452, 465, 470, 475.
6. O Hinário para Órgão contém instruções sobre:
a) Dedilhado;
b) Pauta para execução do baixo na pedaleira;
c) Indicação do andamento dos hinos.
D Indicação interpretativa de 16 hinos.

F U N Ç Ã O D A S O R G A N I S T A S NOS C UL T O S
M E I A – H O R A:
Elevar por meio do órgão, suaves hinos de louvores a Deus, tocados de maneira sentimental, proporcionando
alegria e conforto à irmandade, enquanto espera o início do serviço de Culto, permanecendo numa perfeita
comunhão com Deus. E também para que a irmandade fique em silêncio e não conversando.
Pode haver variação de registração nos hinos da meia-hora mudando apenas a intensidade das flautas, voltando-
se no final à registração padronizada para o Culto. Utilizar apenas o vibrato. Evitar o uso do Sustain.
 Vai das 19:00 h às 19:20 h (duração: 20 minutos).
 Chegando atrasada, a organista não deve tocar a meia-hora.
 A organista que estiver no horário deve tocar a meia-hora.
 Os Cultos não devem ficar sem os hinos da meia-hora.
 Durante a meia-hora, tocar os hinos um pouco mais lentos, sem pedaleira e sem contralto.
 Tocar suavemente, porém de maneira clara para se entender a melodia do hino, transmitindo comunhão à
igreja. Tocar em volume para se ouvir dentro da congregação, mas não forte.
 Fazer contagem mental, manter proporção no valor das notas, e NÃO interromper o andamento com uma
paradinha (fermata) no final de cada frase ou semifrase.
 A organista não deve cantar os hinos da meia-hora.
 Pode-se tocar a meia-hora também nas Reuniões de Jovens e Menores.
 200 hinos do hinário 5 mais adequados para a meia-hora:
1 - 2 - 4 - 8 - 14 - 15 - 16 - 17 - 20 - 22 - 23 - 27 - 30 - 32 - 34 - 36 - 38 - 39 - 42 - 44 - 47 - 48 - 49 - 52 - 58 - 60 - 61 -
62 64 - 65 - 66 - 69 - 75 - 76 - 77 - 78 - 80 - 81 - 82 - 83 - 85 - 89 - 90 - 91 - 92 - 96 - 97 - 98 - 101 - 102 - 104 - 106 -
107 - 109 - 112 - 115 - 116 - 117 - 119 - 120 - 121 - 123 - 124 - 128 - 130 - 131 - 132 - 133 - 137 - 144 - 145 - 146 -

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147 - 148 - 150 - 153 - 160 - 162 - 163 - 164 - 165 - 169 - 170 - 176 - 177 - 184 - 186 - 189 - 191 - 193 - 194 - 195 -
199 - 202 - 205 - 207 - 208 - 210 - 213 - 215 - 216 - 221 - 232 - 234 - 235 - 238 - 240 - 242 - 246 - 247 - 248 - 252 -
254 - 256 - 258 - 260 - 261 - 262 - 263 - 264 - 268 - 269 - 271 - 272 - 274 - 276 - 278 - 280 - 284 - 287 - 288 - 291 -
293 - 297 - 299 - 305 - 308 - 310 - 312 - 314 - 315 - 316 - 321 - 325 - 332 - 333 - 336 - 338 - 339 - 340 - 341 - 344 -
346 - 352 - 353 - 357 - 358 - 360 - 361 - 362 - 365 - 367 - 368 - 369 - 373 - 374 - 375 - 383 - 385 - 386 - 387 - 389 -
391 - 393 - 395 - 397 - 399 - 400 - 401 - 402 - 406 - 410 - 411 - 414 - 416 - 418 - 424 - 443 - 445 - 447 - 451 - 454 -
456 - 457 - 458 - 459 - 460 - 461 - 464 - 478
A F I N A Ç Ã O D A O R Q U E S T R A:
 Às 19:20 h, após o término da meia-hora, a organista do rodízio deve dar o Lá médio (Lá3) para afinar a
orquestra. Este Lá não deve ser grave. Não se deve aguardar sinal do encarregado para dar a afinação.
H I N O D O S I L Ê N C I O:
 Às 19:25 h, a organista toca o hino do silêncio inteiro com toda a orquestra em andamento normal. Neste hino
a organista pode usar a pedaleira.
 A afinação da orquestra e execução do hino do silêncio pertence à organista de Culto Oficial, não devendo ser
executados por organistas de Reunião de Jovens e Menores.
 Não havendo músicos, ou se chegarem atrasados, a organista deve tocar o hino do silêncio.
I N T R O D U Ç Ã O D O S H I N O S: ( N Ã O C O R R E R )
A organista não necessita aguardar sinal do encarregado para dar a introdução. Basta apenas observar o tempo
suficiente para que os músicos localizem o hino e se preparem.
 Tocar apenas o soprano, tenor e baixo, sem contralto e sem pedaleira.
 Usar apenas o vibrato normal, nunca o sustain.
 Tocar em andamento médio, sem pedaleira e sem contralto e com volume mais forte que a meia-hora.
 Dar fermata na nota do asterisco (*) e terminar diminuindo aos poucos o som, para que em seguida a orquestra
inicie a tocar.
 Não têm introdução os hinos da meia-hora, do silêncio, de após o encerramento e das rodadas na Santa Ceia.
R E G I S T R A Ç Ã O:
 Compete às organistas. O Encarregado pode dar sugestão para melhorar se não estiver agradável.
 Usar registração média, agradável e bem adequada para música sacra.
 Conforme consta no hinário 4 com dedilhado assinalado, devem-se tomar por base as flautas em ambos os
teclados.
 O soprano deve sobressair-se ao tenor e baixo, com resultado semelhante ao da orquestra.
 Usar apenas o vibrato normal.
 O sustain não deve ser usado porque mistura o som prejudicando a execução de notas repetidas e os pontos de
respiração.
TECLADOS:
 Tocar os teclados o mais ligado possível.
PEDALEIRA:
 Usar a pedaleira somente quando tocar com a orquestra, não nos hinos da meia-hora e nas introduções.
 Habilitar-se para tocar os hinos com pedaleira na congregação.
 Tocar a pedaleira mais suave que os teclados. Não tocar forte tentando imitar as Tubas.
 Tocar a pedaleira semi-ligado.

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APÊNDICE
ATUALIZAÇÃO DA NUMERAÇÃO DO HINÁRIO

H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5
1 86 51 180 101 80 151 159 201 217 251 94
2 46 52 356 102 189 152 386 202 418 252 87
3 122 53 116 103 60 153 59 203 316 253 204
4 378 54 97 104 168 154 175 204 48 254 102
5 147 55 371 105 310 155 287 205 403 255 367
6 113 56 319 106 361 156 348 206 32 256 42
7 135 57 125 107 382 157 362 207 183 257 75
8 103 58 134 108 155 158 112 208 228 258 270
9 61 59 274 109 285 159 5 209 126 259 64
10 117 60 18 110 265 160 169 210 151 260 148
11 131 61 231 111 9 161 405 211 92 261 17
12 307 62 283 112 118 162 178 212 182 262 107
13 242 63 187 113 299 163 29 213 333 263 119
14 253 64 186 114 27 164 262 214 163 264 50
15 38 65 211 115 141 165 279 215 127 265 292
16 202 66 261 116 54 166 233 216 240 266 160
17 339 67 158 117 388 167 74 217 384 267 355
18 226 68 229 118 10 168 106 218 93 268 45
19 149 69 447 119 247 169 222 219 218 269 392
20 271 70 432 120 304 170 288 220 176 270 278
21 263 71 83 121 360 171 243 221 65 271 24
22 208 72 302 122 277 172 289 222 464 272 25
23 23 73 34 123 363 173 156 223 100 273 398
24 212 74 105 124 56 174 194 224 30 274 145
25 129 75 267 125 88 175 257 225 390 275 410
26 72 76 143 126 209 176 416 226 62 276 415
27 406 77 461 127 192 177 170 227 221 277 172
28 379 78 380 128 349 178 78 228 422 278 140
29 309 79 15 129 57 179 8 229 381 279 383
30 133 80 462 130 303 180 166 230 21 280 111
31 469 81 154 131 181 181 344 231 164 281 266
32 4 82 73 132 336 182 280 232 152 282 372
33 324 83 354 133 423 183 195 233 14 283 295
34 26 84 84 134 39 184 370 234 230 284 275
35 321 85 109 135 352 185 47 235 402 285 256
36 284 86 394 136 297 186 161 236 249 286 223
37 308 87 144 137 16 187 290 237 376 287 77
38 272 88 345 138 248 188 325 238 269 288 305
39 396 89 273 139 81 189 251 239 185 289 68
40 332 90 124 140 334 190 203 240 224 290 76
41 342 91 91 141 250 191 215 241 281 291 239
42 132 92 238 142 326 192 351 242 6 292 227
43 137 93 318 143 331 193 264 243 11 293 216
44 37 94 393 144 353 194 417 244 196 294 425
45 293 95 43 145 70 195 85 245 197 295 165

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75

46 369 96 214 146 246 196 258 246 343 296 255
47 315 97 28 147 399 197 SAIU 247 98 297 22
48 335 98 188 148 157 198 391 248 138 298 424
49 66 99 219 149 174 199 162 249 177 299 213
50 346 100 338 150 110 200 173 250 108 300 142
ATUALIZAÇÃO DA NUMERAÇÃO DO HINÁRIO

H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5
301 358 331 317 361 347 391 329 421 477
302 19 332 41 362 171 392 58 422 465
303 201 333 244 363 123 393 420 423 397
304 259 334 237 364 320 394 408 424 467
305 89 335 40 365 184 395 419 425 456
306 327 336 198 366 200 396 412 426 452
307 236 337 104 367 12 397 426 427 479
308 328 338 115 368 322 398 427 428 460
309 153 339 286 369 414 399 430 429 434
310 311 340 82 370 451 400 429 430 139
311 20 341 79 371 377 401 442 431 433
312 179 342 33 372 298 402 7 432 466
313 340 343 101 373 373 403 449 433 454
314 51 344 291 374 282 404 446 434 439
315 421 345 341 375 330 405 478 435 431
316 300 346 55 376 95 406 471 436 470
317 323 347 366 377 191 407 409 437 450
318 52 348 167 378 205 408 437 438 459
319 90 349 337 379 220 409 440 439 458
320 136 350 313 380 67 410 453 440 455
321 130 351 241 381 31 411 468 441 441
322 374 352 254 382 301 412 476 442 457
323 114 353 296 383 364 413 435 443 438
324 120 354 234 384 121 414 475 444 448
325 69 355 294 385 206 415 444 445 473
326 350 356 150 386 71 416 443 446 463
327 276 357 63 387 359 417 474 447 472
328 268 358 199 388 3 418 225 448 13
329 128 359 413 389 245 419 99 449 389
330 53 360 2 390 35 420 436 450 445

COROS

H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5
1 1 2 4 3 2 4 Hino 312

H4 H5 H4 H5 H4 H5
5 3 6 5 7 6

VL - Setor Pinheiros - Curitiba/Pr


76

ATUALIZAÇÃO DA NUMERAÇÃO DO HINÁRIO

H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4
1 - 51 314 101 343 151 210 201 303 251 189
2 360 52 318 102 254 152 232 202 16 252 -
3 388 53 330 103 8 153 309 203 190 253 14
4 32 54 116 104 337 154 81 204 253 254 352
5 159 55 346 105 74 155 108 205 378 255 296
6 242 56 124 106 168 156 173 206 385 256 285
7 402 57 129 107 262 157 148 207 - 257 175
8 179 58 392 108 250 158 67 208 22 258 196
9 111 59 153 109 85 159 151 209 126 259 304
10 118 60 103 110 150 160 266 210 - 260 -
11 243 61 9 111 280 161 186 211 65 261 66
12 367 62 226 112 158 162 199 212 24 262 164
13 448 63 357 113 6 163 214 213 299 263 21
14 233 64 259 114 323 164 231 214 96 264 193
15 79 65 221 115 338 165 295 215 191 265 110
16 137 66 49 116 53 166 180 216 293 266 281
17 261 67 380 117 10 167 348 217 201 267 75
18 60 68 289 118 112 168 104 218 219 268 328
19 302 69 325 119 263 169 160 219 99 269 238
20 311 70 145 120 324 170 177 220 379 270 258
21 230 71 386 121 384 171 362 221 227 271 20
22 297 72 26 122 3 172 277 222 169 272 38
23 23 73 82 123 363 173 200 223 286 273 89
24 271 74 167 124 90 174 149 224 240 274 59
25 272 75 257 125 57 175 154 225 418 275 284
26 34 76 290 126 209 176 220 226 18 276 327
27 114 77 287 127 215 177 249 227 292 277 122
28 97 78 178 128 329 178 162 228 208 278 270
29 163 79 341 129 25 179 312 229 68 279 165
30 224 80 101 130 321 180 51 230 234 280 182
31 381 81 139 131 11 181 131 231 61 281 241
32 206 82 340 132 42 182 212 232 - 282 374
33 342 83 71 133 30 183 207 233 166 283 62
34 73 84 84 134 58 184 365 234 354 284 36
35 390 85 195 135 7 185 239 235 - 285 109
36 - 86 1 136 320 186 64 236 307 286 339
37 44 87 252 137 43 187 63 237 334 287 155
38 15 88 125 138 248 188 98 238 92 288 170
39 134 89 305 139 430 189 102 239 291 289 172
40 335 90 319 140 278 190 - 240 216 290 187
41 332 91 91 141 115 191 377 241 351 291 344
42 256 92 211 142 300 192 127 242 13 292 265
43 95 93 218 143 76 193 - 243 171 293 45
44 - 94 251 144 87 194 174 244 333 294 355
45 268 95 376 145 274 195 183 245 389 295 283

VL - Setor Pinheiros - Curitiba/Pr


77

46 2 96 - 146 - 196 244 246 146 296 353


47 185 97 54 147 5 197 245 247 119 297 136
48 204 98 247 148 260 198 336 248 138 298 372
49 - 99 419 149 19 199 358 249 236 299 113
50 264 100 223 150 356 200 366 250 141 300 316
ATUALIZAÇÃO DA NUMERAÇÃO DO HINÁRIO

H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4
301 382 331 143 361 106 391 198 421 315 451 370
302 72 332 40 362 157 392 269 422 228 452 426
303 130 333 213 363 123 393 94 423 133 453 410
304 120 334 140 364 383 394 86 424 298 454 433
305 288 335 48 365 - 395 - 425 294 455 440
306 - 336 132 366 347 396 39 426 397 456 425
307 12 337 349 367 255 397 423 427 398 457 442
308 37 338 100 368 - 398 273 428 - 458 439
309 29 339 17 369 46 399 147 429 400 459 438
310 105 340 313 370 184 400 - 430 399 460 428
311 310 341 345 371 55 401 - 431 435 461 77
312 - 342 41 372 282 402 235 432 70 462 80
313 350 343 246 373 373 403 205 433 431 463 446
314 - 344 181 374 322 404 - 434 429 464 222
315 47 345 88 375 - 405 161 435 413 465 422
316 203 346 50 376 237 406 27 436 420 466 432
317 331 347 361 377 371 407 - 437 408 467 424
318 93 348 156 378 4 408 394 438 443 468 411
319 56 349 128 379 28 409 407 439 434 469 31
320 364 350 326 380 78 410 275 440 409 470 436
321 35 351 192 381 229 411 - 441 441 471 406
322 368 352 135 382 107 412 396 442 401 472 447
323 317 353 144 383 279 413 359 443 416 473 445
324 33 354 83 384 217 414 369 444 415 474 417
325 188 355 267 385 - 415 276 445 450 475 414
326 142 356 52 386 152 416 176 446 404 476 412
327 306 357 - 387 - 417 194 447 69 477 421
328 308 358 301 388 117 418 202 448 444 478 405
329 391 359 387 389 449 419 395 449 403 479 427
330 375 360 121 390 225 420 393 450 437 480 -

COROS

H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4 H5 H4
1 1 2 3 3 5 4 2 5 6 6 7

VL - Setor Pinheiros - Curitiba/Pr


78

HINÁRIO Nº 5 – VELOCIDADE DOS HINOS E DURAÇÃO DAS INTRODUÇÕES


VELOCIDADE: A velocidade está definida em figuras por minuto. Conforme o caso, a figura pode representar um tempo, meio
tempo ou um terço de tempo do compasso. Estes índices representam a velocidade (mínima, média e máxima) de cada
hino. Estas indicações servem apenas como referência.
INTRODUÇÃO: A duração (mínima, média e máxima) da introdução de cada hino está definida em segundos com base nos
índices de velocidade e no número de figuras, sem incluir o prolongamento, fermata e pausa junto à última nota (até o *).
Os valores foram definidos matematicamente por regra de três simples e arredondados.
Para cronometrar, basta contar os segundos usando-se relógio ou cronômetro.

Nº VEL INT Nº VEL INT Nº VEL INT


1 56 - 61 - 66 17 - 16 - 15 51 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 101 60 - 66 - 72 16 - 15 - 13
2 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 52 108 -126 -144 13 - 11 - 10 102 116 -130 -144 12 - 11 - 10
3 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13 53 72 - 82 - 92 13 - 12 - 10 103 72 - 80 - 88 13 - 11 - 10
4 112 -125 -138 13 - 12 - 10 54 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 104 69 - 77 - 84 10 - 9 - 9
5 112 -128 -144 13 - 11 - 10 55 112 -122 -132 12 - 11 - 10 105 44 - 52 - 60 22 - 18 - 16
6 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 56 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11 106 58 - 65 - 72 22 - 19 - 18
7 80 - 90 - 100 17 - 15 - 14 57 69 - 77 - 84 13 - 12 - 11 107 40 - 45 - 50 12 - 11 - 10
8 112 -125 -138 12 - 11 - 10 58 69 - 81 - 92 14 - 12 - 10 108 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
9 63 - 68 - 72 11 - 11 - 10 59 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 109 112 -122 -132 13 - 12 - 11
10 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 60 116 -124 -132 12 - 12 - 11 110 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11
11 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11 61 132 -138 -144 16 - 16 - 15 111 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9
12 58 - 67 - 76 12 - 11 - 9 62 63 - 72 - 80 20 - 18 - 16 112 112 -125 -138 13 - 12 - 10
13 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11 63 46 - 51 - 56 16 - 14 - 13 113 66 - 73 - 80 14 - 12 - 11
14 112 -128 -144 13 - 11 - 10 64 69 - 79 - 88 21 - 18 - 16 114 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
15 108 -120 -132 13 - 12 - 11 65 42 - 48 - 54 23 - 20 - 18 115 88 - 100 - 112 16 - 14 - 12
16 100 -110 -120 14 - 13 - 12 66 60 - 66 - 72 12 - 11 - 10 116 108 -123 -138 13 - 11 - 10
17 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 67 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9 117 132 -142 -152 11 - 10 - 9
18 76 - 84 - 92 9 - 9 - 8 68 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 118 100 -110 -120 14 - 13 - 12
19 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 69 63 - 74 - 84 15 - 13 11 119 88 - 100 - 112 22 - 19 - 17
20 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11 70 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 120 76 - 84 - 92 13 - 11 - 10
21 116 -127 -138 12 - 11 - 10 71 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 121 120 -132 -144 18 - 16 - 15
22 104 -118 -132 13 - 12 - 10 72 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 122 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11
23 96 - 108 - 120 15 - 13 - 12 73 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 123 63 - 74 - 84 23 - 20 - 17
24 88 - 94 - 100 16 - 15 - 14 74 72 - 80 - 88 13 - 11 - 10 124 80 - 88 - 96 18 - 16 - 15
25 54 - 63 - 72 13 - 11 - 10 75 69 - 77 - 84 18 - 16 - 15 125 96 -108 -120 15 - 13 - 12
26 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11 76 100 -113 -126 14 - 12 - 11 126 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
27 116 -130 -144 11 - 11 - 10 77 112 -125 -138 13 - 12 - 10 127 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
28 69 - 75 - 80 14 - 13 - 12 78 112 -122 -132 13 - 12 - 11 128 108 -120 -132 13 - 12 - 11
29 66 - 75 - 84 14 - 12 - 11 79 60 - 70 - 80 12 - 10 - 9 129 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
30 100 -116 -132 14 - 12 - 11 80 60 - 70 - 80 16 - 10 - 9 130 112 -128 -144 11 - 10 - 9
31 60 - 68 - 76 20 - 18 - 16 81 108 -114 -120 13 - 13 - 12 131 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
32 52 - 62 - 72 18 - 15 - 13 82 54 - 63 - 72 14 - 12 - 11 132 108 -120 -132 13 - 12 - 10
33 112 -122 -132 13 - 12 - 11 83 88 -100 -112 16 - 14 - 12 133 88 - 100 - 112 11 - 10 - 9
34 50 - 58 - 66 14 - 12 - 11 84 69 - 77 - 84 13 - 12 - 11 134 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
35 108 -114 -120 13 - 13 - 12 85 66 - 79 - 92 15 - 12 - 10 135 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11
36 84 - 92 - 100 15 - 14 - 13 86 80 - 94 - 108 18 - 15 - 13 136 112 -128 -144 11 - 10 - 9
37 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11 87 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 137 112 -125 -138 13 - 12 - 10
38 56 - 64 - 72 17 - 15 - 13 88 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 138 104 -124 -144 14 - 12 - 10
39 60 - 66 - 72 21 - 19 - 18 89 80 - 88 - 96 12 - 11 - 10 139 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9
40 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11 90 63 - 70 - 76 11 - 10 - 9 140 66 - 75 - 84 14 - 12 - 11
41 120 -132 -144 18 - 16 - 15 91 92 - 106 - 120 16 - 14 - 12 141 100 -110 -120 14 - 13 - 12
42 50 - 55 - 60 19 - 17 - 16 92 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 142 88 - 100 - 112 16 - 14 - 13
43 60 - 70 - 80 12 - 10 - 9 93 60 - 66 - 72 12 - 11 - 10 143 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
44 112 -128 -144 19 - 17 - 15 94 56 - 66 - 76 17 - 15 - 13 144 66 - 73 - 80 22 - 20 - 18

VL - Setor Pinheiros - Curitiba/Pr


79

45 96 - 108 -120 23 - 20 - 18 95 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11 145 108 -123 -138 13 - 12 - 10


46 92 - 109 -126 15 - 13 - 11 96 72 - 82 - 92 15 - 13 - 12 146 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9
47 120 -136 -152 12 - 11 - 9 97 42 - 47 - 52 11 - 10 - 9 147 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11
48 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 98 88 - 107 - 126 16 - 13 - 11 148 56 - 64 - 72 13 - 11 - 10
49 108 -120 -132 13 - 12 - 11 99 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11 149 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11
50 108 -126 -144 12 - 10 - 9 100 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 150 54 - 62 - 69 18 - 16 - 14

Nº VEL INT Nº VEL INT Nº VEL INT


151 66 - 77 - 84 14 - 12 - 11 201 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 251 72 - 82 - 92 13 - 11 - 10
152 72 - 82 - 92 13 - 12 - 10 202 112 -122 -132 13 - 12 - 11 252 80 - 90 -100 12 - 11 - 10
153 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 203 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 253 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11
154 108 -117 -126 13 - 12 - 11 204 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 254 52 - 59 - 66 18 - 16 - 15
155 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13 205 42 - 49 - 56 22 - 19 - 16 255 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
156 63 - 76 - 88 15 - 13 - 11 206 100 -119 -138 14 - 12 - 10 256 100 -110 -120 14 - 13 - 12
157 60 - 66 - 72 12 - 11 - 10 207 69 - 81 - 92 13 - 11 - 10 257 116 -130 -144 12 - 11 - 10
158 60 - 66 - 72 8 - 7 - 7 208 44 - 49 - 54 22 - 20 - 18 258 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
159 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13 209 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11 259 72 - 82 - 92 13 - 11 - 10
160 88 -100 -112 11 - 10 - 9 210 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 260 108 -117 -126 13 - 12 - 11
161 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 211 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 261 50 - 58 - 66 18 - 16 - 14
162 40 - 44 - 48 18 - 16 - 15 212 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11 262 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
163 112 -125 -138 13 - 12 - 10 213 104 -118 -132 14 - 12 - 11 263 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11
164 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11 214 66 - 71 - 76 15 - 14 - 13 264 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
165 112 -128 -144 13 - 11 - 10 215 44 - 52 - 60 22 - 18 - 16 265 120 -132 -144 12 - 11 - 10
166 96 - 111 -126 15 - 13 - 11 216 100 -116 -132 14 - 12 - 11 266 54 - 62 - 69 18 - 16 - 14
167 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11 217 112 -128 -144 13 - 11 - 10 267 80 - 86 - 92 12 - 11 - 10
168 69 - 75 - 80 14 - 13 - 12 218 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13 268 126 -139 -152 11 - 10 - 9
169 100 -113 -126 14 - 13 - 11 219 40 - 45 - 50 12 - 10 - 9 269 104 -118 -132 21 - 18 - 16
170 112 -128 -144 19 - 17 - 15 220 56 - 66 - 76 17 - 15 - 13 270 69 - 81 - 92 14 - 12 - 10
171 56 - 66 - 76 17 - 15 - 13 221 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 271 80 - 88 - 96 18 - 16 - 15
172 54 - 59 - 63 13 - 12 - 11 222 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 272 42 - 47 - 52 11 - 10 - 9
173 66 - 75 - 84 14 - 12 - 11 223 104 -118 -132 14 - 12 - 11 273 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11
174 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 224 54 - 60 - 66 17 - 16 - 14 274 56 - 61 - 66 13 - 12 - 11
175 63 - 72 - 80 14 - 13 - 11 225 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11 275 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11
176 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13 226 69 - 73 - 76 14 - 13 - 13 276 58 - 65 - 72 17 - 15 - 13
177 40 - 45 - 50 17 - 15 - 13 227 56 - 66 - 76 13 - 11 - 9 277 120 -132 -144 12 - 11 - 10
178 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 228 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9 278 112 -122 -132 13 - 12 - 11
179 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 229 69 - 81 - 92 14 - 12 - 10 279 69 - 81 - 92 14 - 12 - 10
180 76 - 82 - 88 13 - 12 - 11 230 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 280 116 -130 -144 12 - 11 - 10
181 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 231 104 -118 -132 14 - 12 - 11 281 88 - 94 -100 11 - 10 - 10
182 56 - 61 - 66 13 - 12 - 11 232 60 - 72 - 84 12 - 10 - 9 282 92 - 109 -126 16 - 13 - 11
183 112 -125 -138 13 - 12 - 10 233 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 283 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11
184 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 234 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 284 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
185 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 235 84 - 94 - 104 11 - 10 - 9 285 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11
186 66 - 73 - 80 22 - 20 - 18 236 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13 286 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13
187 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 237 100 -113 -126 14 - 12 - 11 287 120 -132 -144 18 - 16 - 15
188 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 238 108 -120 -132 19 - 18 - 16 288 108 -114 -120 13 - 13 - 12
189 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 239 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 289 63 - 74 - 84 8 - 7 - 6
190 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 240 112 -122 -132 13 - 12 - 11 290 72 - 82 - 92 13 - 12 - 10
191 100 -113 -126 14 - 13 - 11 241 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 291 76 - 84 - 92 13 - 11 - 10
192 108 -117 -126 13 - 12 - 11 242 63 - 70 - 76 11 - 10 - 9 292 63 - 76 - 88 15 - 13 - 11
193 120 -132 -144 18 - 16 - 15 243 72 - 82 - 92 13 - 12 - 10 293 92 - 109 -126 23 - 20 - 17
194 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13 244 66 - 75 - 84 14 - 12 - 11 294 104 -118 -132 13 - 11 - 10
195 69 - 79 - 88 10 - 9 - 8 245 63 - 74 - 84 11 - 10 - 9 295 54 - 62 - 69 13 - 12 - 10
196 88 - 100 -112 16 - 14 - 13 246 116 -124 -132 12 - 12 - 11 296 63 - 74 - 84 11 - 10 - 9

VL - Setor Pinheiros - Curitiba/Pr


80

197 84 - 94 - 104 17 - 15 - 14 247 100 -116 -132 14 - 12 - 11 297 100 -113 -126 14 - 13 - 11
198 76 - 88 - 100 13 - 11 - 10 248 112 -125 -138 19 - 17 - 16 298 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11
199 88 - 104 -120 16 - 14 - 12 249 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 299 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12
200 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 250 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 300 63 - 76 - 88 15 - 13 - 11

Nº VEL INT Nº VEL INT Nº VEL INT


301 66 - 77 - 88 15 - 12 - 11 351 100 -108 -116 14 - 13 - 12 401 63 - 76 - 88 11 - 10 - 8
302 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9 352 66 - 73 - 80 11 - 10 - 9 402 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
303 60 - 70 - 80 12 - 10 - 9 353 58 - 64 - 69 17 - 15 - 14 403 63 - 72 - 80 9 - 8 - 7
304 63 - 70 - 76 11 - 10 - 9 354 69 - 75 - 80 10 - 10 - 9 404 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
305 88 -100 -112 11 - 10 - 9 355 60 - 72 - 80 15 - 13 - 11 405 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13
306 92 - 104 -116 16 - 14 - 12 356 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 406 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11
307 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11 357 56 - 64 - 72 13 - 11 - 10 407 66 - 77 - 88 15 - 12 - 11
308 108 -117 -126 13 - 12 - 11 358 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 408 46 - 50 - 54 16 - 14 - 13
309 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 359 56 - 66 - 76 13 - 11 - 9 409 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
310 58 - 65 - 72 17 - 15 - 13 360 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 410 40 - 50 - 60 12 - 10 - 8
311 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 361 108 -117 -126 13 - 12 - 11 411 54 - 62 - 69 13 - 12 - 10
312 80 - 92 - 104 12 - 10 - 9 362 112 -132 -152 19 - 16 - 14 412 46 - 52 - 58 23 - 21 - 19
313 112 -122 -132 13 - 12 - 11 363 54 - 63 - 72 13 - 11 - 10 413 50 - 60 - 69 19 - 16 - 14
314 84 - 92 - 100 11 - 10 - 10 364 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 414 54 - 62 - 69 18 - 16 - 14
315 80 - 90 - 100 18 - 16 - 14 365 56 - 66 - 76 13 - 11 - 9 415 80 - 90 -100 23 - 20 - 18
316 44 - 50 - 56 22 - 19 - 17 366 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11 416 52 - 58 - 63 20 - 18 - 16
317 92 - 112 -132 15 - 12 - 10 367 60 - 70 - 80 12 - 10 - 9 417 84 - 96 -108 16 - 14 - 13
318 60 - 68 - 76 16 - 14 - 12 368 66 - 75 - 84 13 - 11 - 10 418 112 -125 -138 19 - 17 - 16
319 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 369 120 -129 -138 12 - 11 - 10 419 69 - 79 - 88 10 - 9 - 8
320 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 370 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11 420 50 - 58 - 66 19 - 17 - 15
321 58 - 64 - 69 17 - 15 - 14 371 60 - 68 - 76 12 - 11 - 10 421 80 - 96 - 112 18 - 15 - 13
322 104 -118 -132 14 - 12 - 11 372 88 -104 -120 16 - 14 - 12 422 80 - 90 -100 18 - 16 - 14
323 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 373 63 - 72 - 80 20 - 18 - 16 423 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13
324 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13 374 56 - 66 - 76 17 - 15 - 13 424 58 - 69 - 80 17 - 14 - 12
325 112 -125 -138 13 - 12 - 10 375 40 - 47 - 54 21 - 18 - 16 425 108 -117 -126 19 - 18 - 17
326 100 -110 -120 14 - 13 - 12 376 66 - 73 - 80 14 - 13 - 12 426 44 - 52 - 60 16 - 14 - 12
327 76 - 84 - 92 13 - 11 - 10 377 54 - 63 - 72 8 - 7 - 6 427 44 - 51 - 58 22 - 19 - 17
328 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 378 56 - 64 - 72 17 - 15 - 13 428 56 - 58 - 60 13 - 12 - 12
329 96 -117 -138 15 - 12 - 10 379 76 - 80 - 84 13 - 12 - 11 429 50 - 55 - 60 19 - 17 - 16
330 66 - 77 - 88 15 - 12 - 11 380 66 - 73 - 80 15 - 13 - 12 430 96 - 104 -112 30 - 28 - 26
331 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11 381 100 -113 -126 14 - 13 - 11 431 63 - 76 - 88 15 - 13 - 11
332 116 -124 -132 12 - 12 - 11 382 72 - 78 - 84 13 - 12 - 11 432 84 - 96 - 108 11 - 10 - 9
333 60 - 70 - 80 12 - 10 - 9 383 104 -118 -132 14 - 12 - 11 433 63 - 74 - 84 11 - 10 - 9
334 69 - 75 - 80 14 - 13 - 12 384 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13 434 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11
335 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12 385 66 - 77 - 88 22 - 19 - 16 435 63 - 70 - 76 11 - 10 - 9
336 66 - 77 - 88 14 - 12 - 10 386 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 436 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11
337 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 387 104 -115 -126 18 - 17 - 15 437 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
338 66 - 77 - 88 15 - 12 - 11 388 63 - 74 - 84 14 - 12 - 11 438 100 -119 -138 14 - 12 - 10
339 112 -122 -132 13 - 12 - 11 389 100 -119 -138 14 - 12 - 10 439 66 - 79 - 92 15 - 12 - 10
340 108 -120 -132 13 - 12 - 10 390 60 - 68 - 76 12 - 11 - 9 440 63 - 78 - 92 14 - 12 - 10
341 92 - 112 -132 16 - 13 - 11 391 58 - 65 - 72 12 - 11 - 10 441 52 - 61 - 69 9 - 8 - 7
342 88 - 100 -112 10 - 9 - 8 392 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11 442 63 - 74 - 84 14 - 12 - 11
343 72 - 80 - 88 13 - 12 - 11 393 108 -117 -126 13 - 12 - 11 443 60 - 74 - 88 16 - 13 - 11
344 96 - 111 -126 15 - 13 - 11 394 69 - 75 - 80 14 - 13 - 12 444 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9
345 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 395 92 - 102 -112 21 - 19 - 17 445 72 - 82 - 92 13 - 12 - 10
346 96 - 106 -116 15 - 14 - 12 396 63 - 70 - 76 15 - 14 - 13 446 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11

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347 116 -127 -138 12 - 11 - 10 397 66 - 73 - 80 22 - 20 - 18 447 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11


348 63 - 70 - 76 11 - 10 - 9 398 50 - 57 - 63 10 - 9 - 7 448 92 - 109 -126 16 - 13 - 11
349 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 399 120 -132 -144 18 - 16 - 15 449 66 - 79 - 92 11 - 9 - 8
350 76 - 84 - 92 19 - 17 - 16 400 56 - 66 - 76 13 - 11 - 9 450 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11

Nº VEL INT Nº VEL INT Nº VEL INT


451 104 -118 -132 14 - 12 - 11 461 69 - 77 - 84 14 - 13 - 11 471 58 - 67 - 76 16 - 14 - 12
452 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 462 69 - 77 - 84 10 - 9 - 9 472 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
453 88 - 102 -116 15 - 13 - 11 463 66 - 77 - 88 15 - 12 - 11 473 66 - 75 - 84 15 - 13 - 11
454 104 -115 -126 14 - 13 - 11 464 60 - 66 - 72 12 - 11 - 10 474 60 - 72 - 84 16 - 13 - 11
455 63 -74 - 84 15 - 13 - 11 465 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 475 60 - 72 - 84 16 - 13 - 11
456 60 - 70 - 80 12 - 10 - 9 466 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9 476 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
457 104 -124 -144 14 - 12 - 10 467 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 477 63 - 74 - 84 15 - 13 - 11
458 56 - 66 - 76 9 - 7 - 6 468 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12 478 63 - 72 - 80 15 - 13 - 12
459 112 -128 -144 13 - 11 - 10 469 76 - 80 - 84 13 - 12 - 11 479 63 - 72 - 80 11 - 10 - 9
460 69 - 79 - 88 14 - 12 - 11 470 69 - 81 - 92 14 - 12 - 10 480 108 -123 -138 13 - 12 - 10

COROS
Nº VEL INT
1 60 - 70 - 80 16 - 14 - 12
2 54 - 60 - 66 18 - 16 - 15
3 58 - 67 - 76 17 - 14 - 13
4 60 - 72 - 84 14 - 12 - 10
5 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13
6 60 - 68 - 76 16 - 14 - 13

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RECURSOS DE DEDILHADO – com as evoluções da mão saindo de sua posição natural:


São acomodações feitas para facilitar o trabalho da organista, pelo fato de que o teclado possui mais teclas do
que a mão possui dedos. São utilizados para solucionar os casos onde não é possível manter-se a mão na
posição natural. A mão está na posição natural quando os cinco dedos estão sobre cinco teclas consecutivas.
1. Alargamento (A): É quando a mão “estica” para alcançar notas que estão longe;
2. Contração (C): É quando a mão se contrai. É o contrário do alargamento;
3. Deslocamento (D): É quando a mão se desloca no teclado;
4. Mudança de dedos (M): É o ato de tocar notas repetidas com dedos diferentes;
5. Substituição de dedos (S): É o ato de substituir dedos na mesma nota (nota presa);
6. Passagem do Polegar (P): É quando o polegar passa por baixo de outro dedo ou quando um dedo passa
por cima do polegar;
7. Deslizamento (D): É quando o dedo desliza de uma tecla para outra próxima.
Exemplos:

ALARGAMENTO A : hinos 117, 240, 251, 357.

CONTRAÇÃO C : hinos 25, 41, 141, 404.

MUDANÇA M : hinos 9, 13, 172, 295.

SUBSTITUIÇÃO S : hinos 1, 50, 54, 294.

PASSAGEM P : hinos 56, 372, 409, 418.

DESLIZAMENTO 1-1 : hinos 17, 21, 59, 343, 373.

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ATENÇÃO AO VALOR EXATO DA FIGURA : hinos 65, 95, 153, 163, 260, 284, 292, 349, 364, 387 etc.

CONTAGEM DOS TEMPOS 1 e 2 e : hinos 1, 2, 22, 47, 59, 73, 91, 98, 112, 115, 198, 208, 229, 342, 349.
É indicada com números e a letra “e” abaixo da pauta da clave de sol. Os números indicam a base dos
tempos, a letra “e” indica a subdivisão.

NOTAS REPETIDAS DO TENOR NAS RESPOSTAS AO SOPRANO  : hinos 74, 77, 167.
Aplica-se o mesmo critério da pedaleira (ver exemplo na página 31).

Sugere-se executar também as notas repetidas do contralto.

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SINALIZAÇÃO: Sinais indicativos convencionados:

CRITÉRIOS PARA USO DA PEDALEIRA:


A maioria dos órgãos eletrônicos usados na Congregação possui meia-pedaleira com extensão de uma oitava
(Dó1 a Dó2) e poucos órgãos são dotados de pedaleira completa com extensão de duas oitavas (Dó1 a Dó3).
No hinário, a voz do baixo abrange duas oitavas (Mib1 a Mib3).
Extensão da pedaleira e voz do baixo no hinário:

São executadas, na pedaleira, as notas do baixo.


Pelas extensões acima, vemos que certas notas do baixo são executadas com acomodação de altura (mudança
de 8ª), principalmente na meia-pedaleira.

REGISTRAÇÃO: Devem-se tomar como base as flautas para ambos os teclados, dosando-as de maneira
que o soprano sobressaia-se ao tenor e baixo, de tal forma que o resultado seja semelhante à execução da
orquestra.
Efeitos como LESLIE, TREMOLO, SUSTAIN e ATTACK devem ser evitados, utilizando-se apenas VIBRATO.
Registros que reproduzem sons de outros instrumentos (oboé, trombone, cordas etc) podem ser usados no
teclado superior para enriquecimento do timbre de flautas.

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CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

REGIONAL DE CURITIBA

PROGRAMA PARA TESTES E EXAMES DE MÚSICOS E ORGANISTAS – OUT 2014

1. Aplicar Teste Objetivo de Teoria Musical com 20 questões baseadas apenas no


conteúdo teórico e exercícios do MTS-2014. (não incluir o Apêndice)

2. Cobrar Linguagem Rítmica e Solfejo de lições e hinos citados no MTS-2014, dando


prioridade aos hinos.
Lições: Em claves de Sol e Fá, e no caso da Viola também a clave de Dó na 3ª linha.
Hinos: Soprano e qualquer outra voz.

3. Teste no Instrumento:
a) Hinos: Cobrar a voz principal do Instrumento e a voz do soprano. No caso do
soprano, apresentar também a voz do contralto. Ficando assim: soprano e
contralto, contralto e soprano, tenor e soprano, baixo e soprano.
Violino: Cobrar também a voz do soprano 8ª acima, conforme orientação no Hinário
para as Cordas.
b) Método: Cobrar apenas o método estudado, desde que este capacite à execução
dos hinos com a perfeição esperada.

4. Reunião de Jovens e Menores: MTS-2014 até o Módulo 10; Hinário: 431 a 480.
Órgão: Hinos 431 a 480 com pedaleira, Escalas Maiores e Cromática - 1 oitava, Arpejos
Maiores (posição fundamental) - 1 oitava.

5. Oficialização: MTS-2014 completo (até o Módulo 12); Hinário completo.


Órgão: Hinário completo com pedaleira e coros a 4 vozes, Escalas Maiores e Menores
(harm) - 2 oitavas, Arpejos Maiores e Menores (harm) - 2 oitavas.

REFERÊNCIAS (BIBLIOGRAFIA)

1. Fatores Fundamentais para o Ensino das Organistas ( CCB ) – 1996

2. Método de Teoria e Solfejo ( Bona CCB ) – out/2008 – Revisão jan/2010

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3. Curso preparatório de Solfejo e Ditado Musical – Osvaldo Lacerda – 9ª Edição – 1987

4. Folheto explicativo sobre o Novo Bona CCB – Atualização 2010

5. Método A. Schmoll – 1ª Parte – Revisão 1979

6. Método de Órgão Eletrônico – Mario Mascarenhas, 7ª Edição – 1981

7. Sugestões para Registração de Órgão ( CCB ) – 2000

8. Hinário Nº 4 com dedilhado assinalado para Organistas ( CCB ) – 1992

9. Hinário Nº 5 Exclusivo para Organistas – com pauta para a pedaleira ( CCB ) – 2012

10. Dicionário de Música ZAHAR – 1985

11. Histórico Musical e Instruções Regulamentares para as Orquestras CCB – Edição 2006

12. Ensinamentos da parte musical e doutrinária ( CCB )

ÍNDICE
1. Apresentação ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
-
2. Requisitos da Instrutora de Organistas – CCB ----------------------------------------------------------------- 5
-
3. Programa de Aprendizagem Musical – CCB -------------------------------------------------------------------- 5
-
4. Sugestão de Programa para Organistas – Out/2010 --------------------------------------------------------- 6
-
5. Fatores Fundamentais para o Ensino de Organistas – CCB ------------------------------------------------- 8
-
6. Método de Teoria e Solfejo (Bona CCB) ------------------------------------------------------------------------- 10
-
a. Sugestões para estudo do Novo Bona ------------------------------------------------------------------------ 10
-
b. Fatores importantes no Solfejo (Marcação de compasso, Leitura, Pronúncia, Contagem e Respiração) -- 11
-
c. Folheto explicativo sobre o Novo Bona CCB ---------------------------------------------------------------- 15
-
d. Formas de Solfejo (envolvendo ritmo e entoação) -------------------------------------------------------------- 23

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-
7. Programa de Métodos para Organistas ------------------------------------------------------------------------- 24
-
8. Hinário nº 5 para Orgão – Com Pauta para a Pedaleira ----------------------------------------------------- 25
-
9. Noções Gerais sobre o Órgão Eletrônico (teclado, pedaleira, pedal de expressão, registros) --------------- 27
-
10. Sugestões para Registração ----------------------------------------------------------------------------------------- 31
-
11. Histórico Musical e Instruções Regulamentares para as Orquestras CCB – Edição 2006 ----------- 36
12. Instruções para Candidatas a Organistas – Ensinamentos da parte musical e doutrinária – CCB 39
13. Apêndice ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47
-
1. Relação de documentos utilizados no processo de ensino de organistas com descrição de
procedimentos e acompanhamento nas fases de ingresso na Orquestra.
a. Ficha de Ingresso no Grupo de Estudo (Escola de Organistas) ------------------------------------ 48
- 49
b. Ficha para Grupo de Estudo (folhas 1 e 2 – frente e verso) ---------------------------------------- 53
c. Ficha de Apresentação para Ensaio Local --------------------------------------------------------------- 54
- 55
d. Ficha de Apresentação para Testes/Exames ----------------------------------------------------------- 56
- 57
e. Ficha de Realização de Testes ou Exames ---------------------------------------------------------------
f. Cartas de Aprovação em Testes e Exames de Oficialização ----------------------------------------
57
2. Escola de Organistas – Setor Pinheiros ----------------------------------------------------------------------
- 57
Local – Funcionamento – Quadro de Instrutoras ---------------------------------------------------------
-
3. Condições para ingresso no Grupo de Estudo (Escola de Organistas) -------------------------------
4. Quadro completo de organistas no rodízio por congregação -----------------------------------------
-
Congregações do Setor Pinheiros com o limite de organistas -----------------------------------------
14. Adendo – Apanhado de conceitos -------------------------------------------------------------------------------- 58
-
15. Atualização da numeração do hinário nº 4 para o hinário nº 5 e vice-versa ------------------------ 59
- 63
Velocidade dos hinos e Duração das Introduções – Hinário nº 5 -----------------------------------------
-
16. Hinário nº 4 com Dedilhado Assinalado (capa cinza) para Organistas (Instruções) -------------------- 67
-

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1. A P R E S E N T A Ç Ã O
Este Manual contém instruções técnicas básicas, didática de ensino e ensinamentos da parte musical e
doutrinária para orientação de Instrutoras da CCB para o ensino de organistas.

2. REQUISITOS DA INSTRUTORA DE ORGANISTAS – CCB


a) PERFIL
Obediência à sã doutrina, espiritualidade, firmeza e dedicação no ministério.
Ter prazer e boa disposição para o ensino. Ter humildade, sinceridade e submissão. Ser bondosa, dedicada,
paciente, compreensiva, enérgica, comunicável e delicada no trato com todos.
b) FORMAÇÃO
Ter bom nível de conhecimento musical, ser referência como organista tocando bem, ensinar com domínio
e transparência o Programa para Organistas, quanto ao Solfejo do Bona, Teoria Musical, Métodos e Hinário
CCB. Saber demonstrar o que ensina. Buscar constante aperfeiçoamento na metodologia de ensino.

3. Respiração (física ou sonora)


Inspirar o ar, elevar as costelas, abaixar o diafragma e soltar o ar aos poucos.
Manter o corpo em posição vertical, para possibilitar respiração sem ruído, passagem livre da coluna de ar
e livre expansão do tórax.
A respiração pelo nariz é correta e higiênica, pois purifica e aquece o ar.
Respiração no Bona
Respirar nas pausas ou a cada 2 ou 3 compassos, conforme o número de tempos do compasso, sem cortar
notas.
Respiração no Hinário (Canto)
Tomar respiração sem ruído e a tempo, não cortar palavras ou notas, respeitar o fraseado.
Respirar nas pausas e finais de frases e semifrases.
A respiração pode ser física (inspirando o ar) ou sonora (sem inspirar o ar).
A respiração correta evita contra-sensos no fraseado.

d. FORMAS DE SOLFEJO: (envolvem ritmo e entoação)


SOLFEJO: É a entoação rítmica de uma melodia, falando os nomes das notas.
Ao solfejar, deve-se ao mesmo tempo:
1. marcar o compasso com a mão;
2. obedecer ao ritmo (valor das notas e pausas);
3. falar os nomes das notas;

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4. e entoá-las.

Eis algumas formas de solfejo:


1. Solfejo Falado (Leitura Rítmica ou Leitura Métrica):
Consiste em falar o nome das notas sem entoá-las.
Esta é a forma usada nos Grupos de Estudos Musicais da CCB.
É a preparação para tocar e cantar.
2. Solfejo Rítmico (com sílaba neutra):
Consiste em falar a sílaba Dá, Lá ou Tá em cada nota, sem entoação.
É o domínio da divisão rítmica sem leitura de notas.
3. Solfejo Entoado/Melódico (Solmização ou simplesmente Solfejo):
Consiste em entoar os sons falando os nomes das notas.
É o domínio completo do solfejo.
4. Solfejo Rítmico Entoado (com sílaba neutra):
Consiste em entoar os sons falando a sílaba Dá, Lá ou Tá.
É o domínio do solfejo sem leitura de notas.
5. Solfejo com contagem dos tempos (com números e letras):
Consiste em entoar os sons numerando os tempos inteiros e falando “e” onde há subdivisão.
A contagem das pausas é, logicamente, sem entoação.
É o domínio do solfejo com contagem dos tempos.
6. Solfejo Vocalizado ou Vocalise (com vogais):
Consiste em entoar os sons modulando a voz sobre uma vogal (a, e, o), sem articular palavras ou nomear
notas.
Usado para aquecer as cordas vocais e disciplinar a voz no exercício do canto.

Canto: Consiste em entoar os sons com as palavras da poesia.


É a manifestação dos afetos da alma, louvor à Pátria, louvor a Deus etc.

Exemplo de aplicação das formas de solfejo e canto:

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