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Formulário de Física – Professor Panosso

MECÂNICA
MECÂNICA Movimento Uniformemente variado 𝐯 = 𝐠𝐭
(M.U.V): taxa constante de variação da
CINEMÁTICA velocidade, aceleração constante (a = cte). 𝐠𝐭 𝟐 𝑉0𝑦 𝑉0
vx = v0 cos ∝
∆𝐒 =
Velocidade escalar média: variação 𝐯 = 𝐯𝟎 + 𝐚𝐭 𝟐 v0y = v0 sen ∝
temporal da posição. 𝟐 α
𝐚𝐭 𝟐 𝐯 = 𝟐𝐠∆𝐬
𝐒 = 𝐒𝟎 + 𝐯𝟎 𝐭 +
𝐕𝐌 =
∆𝐒 𝟐 Lançamento vertical para baixo: o corpo é 𝑉𝑥
𝟐 𝟐
∆𝐭 𝐯 = 𝐯𝟎 + 𝟐𝐚∆𝐒 lançado para baixo (V0 ≠0).
(Direção x: é M.U.) ∆𝐒𝐲 = 𝐯𝐱 . 𝐭
𝐯 = 𝒗𝟎 + 𝐠𝐭 (Direção y: é lançamento vertical para cima.
Aceleração escalar média: variação 𝐠𝐭 𝟐 No ponto mais alto da trajetória vY = 0.
temporal da velocidade. ∆𝐒 = 𝒗𝟎 𝐭 + 𝐯𝐲 = 𝐯𝟎𝐲 − 𝐠𝐭
∆𝐕 𝟐
𝐚𝐌 = 𝟐 𝟐
𝐯 = 𝒗𝟎 + 𝟐𝐠∆𝐬 𝐠𝐭 𝟐
∆𝐭 𝐒𝐲 = 𝐒𝟎𝐲 + 𝐯𝟎𝐲 −
Gráficos: Lançamento vertical para cima: 𝟐
𝟐 𝟐
Movimento Uniforme (M. U. ) : espaços axt movimento retardado na subida e 𝐯𝐲 = 𝐯𝟎𝐲 − 𝟐𝐠∆𝐒𝐲
iguais em tempos iguais (v = cte). acelerado na descida. ⃗
d
𝐯 = 𝐯𝟎 − 𝐠𝐭 Velocidade vetorial: ⃗𝐌 =
𝐕
∆𝐭
𝐒 = 𝐒𝟎 + 𝐯𝐭
𝐠𝐭 𝟐
𝐯+: 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 vxt ∆𝐒 = 𝐯𝟎 𝐭 − Aceleração vetorial: mudar módulo e ou
𝐯−: 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐫𝐞𝐭𝐫ó𝐠𝐫𝐚𝐝𝐨
𝟐 sentido do vetor velocidade (aceleração
𝟐 𝟐
𝐯 = 𝐯𝟎 − 𝟐𝐠∆𝐒 tangencial) e ou mudar direção do vetor
Gráficos: Lançamento horizontal: composição de 2 velocidade (aceleração centrípeta).
Vxt movimentos. (x : MU e y: MUV) 𝐚⃗𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝐚⃗𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫í𝐩𝐞𝐭𝐚 + 𝐚⃗𝐭𝐚𝐧𝐠𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥
(vx é constante)∆𝐒𝐱 = 𝐯𝐱 𝐭 v2
(v0y é nula) 𝐯𝐲 = 𝐠𝐭 𝐚𝐜𝐩 =
Sxt s x t: reta tangente é 𝐑
a velocidade instantânea 𝐠𝐭 𝟐 Composição de movimento:
∆𝐒𝐲 =
𝟐 𝐯⃗𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 = 𝐯⃗𝐫𝐞𝐥𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨 + 𝐯⃗𝐚𝐫𝐫𝐚𝐬𝐭𝐨
Queda livre: MUV, vertical para baixo, o Lançamento oblíquo: composição de 2 Movimento circular uniforme (M.C.U.):
corpo é solto a partir do repouso (V0 = 0). movimentos. Decompor v0 nos eixos x e y. Velocidade linear e angular constantes

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Frequência e período. resultante), vai produzir uma aceleração, é Associação de molas


inversamente proporcional a massa desse
f = 𝐧º 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐬
∆𝐭
ou f = T1 corpo.
Série: constante elástica equivalente
diminui.
Velocidade angular. ⃗FR = ma⃗
∆𝛗 2π 3º Lei (ação e reação): a toda ação vai
ω= = = 2πf corresponder uma outra força de mesmo 𝟏 1 1
∆𝐭 T = +
módulo, mesma direção, mas sentido
Velocidade linear. oposto. Uma força em cada corpo, logo
𝐤 𝐞𝐪 k1 k 2
∆𝐒 2πR ação não anula reação.
Paralelo: constante elástica equivalente
v= = = 2πRf
∆𝐭 T Força Peso (P): resultado da interação aumenta.
K1
gravitacional entre duas massas. Massa de
v = ωR um corpo é um invariante.
Acoplamentos do Movimento circular:
transmitir movimento de ponto para
⃗P = mg⃗ K2
outro. Três tipos:
Força Elástica: retornar à posição natural k eq = k1 + k 2
(chamada de força restauradora), onde x é
Força de atrito: aspereza das superfícies,
a deformação, k é a constante elástica.
surge do movimento ou tentativa de
movimento entre superfícies, 2 tipos:
FEL = kx
DINÂMICA Força de atrito estático: quando não há
Leis de Newton
movimento, é variável (igual ao valor da
1º Lei (lei da inércia) : todo corpo tende a
permanecer em repouso (equilíbrio força de solicitação) até um limite.
estático ) ou em MRU (equilíbrio Festático = μe N
dinâmico), até que uma força o retire
desse estado. Maior massa, maior inércia.
Força de atrito dinâmico: é constante, em
2º Lei (princípio fundamental da geral menor do que a fat estática, seu
dinâmica): a soma vetorial de todas as módulo não depende da força de
forças que atuam em um corpo(força solicitação.

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Fdinâmico = μd N perpendicular à velocidade. Produz uma mv 2


aceleração centrípeta (mudar apenas a EC =
direção do vetor velocidade). 2
T.E.C. (teorema da energia cinética) : o
trabalho da força resultante (ou soma do
Trabalho da força peso (τ) : + na descida e trabalho de todas as forças) é igual a
– na subida, não depende da trajetória. variação da energia cinética.

τP = ±mgh ∑ τ = EFinal − EInicial


Trabalho da força de atrito (τ) : é sempre
resistente.
mv 2 mv02
τ FR = −
Em geral 𝜇𝐸 ≥ 𝜇𝐷 , ou seja é mais difícil τFat = −Fat. d 2 2
arrancar do repouso do que manter o Energia potencial (EP): associação a
movimento (freio ABS). Trabalho da força elástica (τ) : + se ela posição, 2 tipos:

Plano inclinado: é uma máquina simples,


voltar para a posição natural, - se estiver (gravitacional) EPOT = mgh
sendo deformada.
pois vai dividir a força peso, facilitando o 2
Trabalho e Energias kx kx2
deslocamento na vertical, rampas de Trabalho (τ) : força provocando um τel = ± (elástica) EPOT =
2
aceso. deslocamento. 2
τF = F. d. cosα Potência mecânica (P) : trabalho realizado
Sistema mecânico conservativo: livre de
forças dissipativas.
num certo tempo.
𝐹 τ EMECFINAL = EMECINICIAL
α P= = F. v
𝑑 ∆t Sistema mecânico dissipativo: perde
Rendimento (n)
parte da energia mecânica devido a forças
Se F for variável, o trabalho é obtido Pútil dissipativas, a diferença das energias é a
através da área do gráfico F x d. n= quantidade dissipada.
PTotal
Energia: capacidade de realizar trabalho. EMECINICIAL > EMECFINAL
0º ≤ α < 90º : trabalho motor. associação a posição ou a velocidade de
α = 90º : não há trabalho. um sistema.
EMinicial − EMfinal = Edissip
Força centrípeta: é a resultante para 90º < α ≤ 180º : trabalho resistente. Energia cinética (EC): associação ao
ocorrer movimento curvilíneo, aponta
movimento de um corpo.
para o centro da circunferência e é

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Gravitação 3ª Lei (lei dos períodos): O quadrado do


Geocentrismo x heliocentrismo: período de revolução dividido pelo cubo
Geocentrismo (Aristóteles e Cláudio do raio médio da órbita é uma constante
Ptolomeu), Terra no centro, durou 1500 para os planetas de que giram em torno
anos, defendido pela Igreja Católica. do sol. Válido para qualquer corpo
orbitando um outro de massa maior.
Heliocentrismo (Nicolau Copérnico, 𝑇12 𝑇22 𝑇32
Galileu e Kepler), sol no centro, datado do = = = cte
século XVI, modelo atual. 𝑅13 𝑅23 𝑅33 ⃗M
⃗⃗ = 𝐹 . b
Força gravitacional: massa atrai massa, Equilíbrio de corpo extenso: 2 condições
Leis de Kepler
varia com o inverso do quadrado da para ocorrer: não pode haver translação,
1ª Lei (lei das órbitas): todo planeta
distância entre as duas massas. nem poder haver rotação.
executa uma órbita elíptica com o sol em
um dos focos. GMm ∑F ⃗ = 0 (não transladar)
2ª Lei (lei das áreas): o vetor posição, que
FGr = 2
d
liga o centro do sol ao centro do planeta, Campo gravitacional: varia com a ∑ ⃗M
⃗⃗ = 0 (não rotacionar)
varre áreas iguais em tempos iguais. A distância ao centro do corpo. Alavancas: máquinas simples, existem 3
velocidade de translação de um planeta é
variável, mas a velocidade areolar é
GM tipos possíveis.
g=
constante. d2
𝐴1 𝐴2 Velocidade de órbita do satélite: não
𝑉𝐴𝑅𝐸𝑂𝐿𝐴𝑅 = = = cte depende da massa m do satélite.
𝑡1 𝑡2
A velocidade linear de translação de um 𝐆𝐌
𝐯=√
planeta é maior no periélio e menor no 𝑹
afélio. (vPvA). Estática
Equilíbrio de ponto material: soma
vetorial de todas as forças deve ser nula,
não deve haver translação.

∑ ⃗F = 0
Momento de uma força (M): também
chamado de torque, é a capacidade de
uma força em rotacionar um corpo.

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Dinâmica impulsiva Densidade : 𝐅𝟏 𝐅𝟐


Impulso de uma força (I): empurrão 𝐦 =
produzido por uma força. 𝐝= 𝐀𝟏 𝐀𝟐
𝐕
(p/ força constante) I = ⃗F∆t Empuxo( E ): força exercida pelo líquido,
Para a água: 1g/cm3=1kg/l = 103kg/m3.
vertical para cima, para tentar retirar um
Propriedade gráfica (força variável) corpo de seu interior. Depende do volume
Pressão (P) : força aplicada em um certa
de líquido deslocado (parte submersa do
área, válido para sólidos (depende da área
corpo).
de contato).
Colisões (ou choques mecânicos): 𝐄 = 𝐝𝐥í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 . 𝐕𝐝𝐞𝐬𝐥𝐨𝐜𝐚𝐝𝐨 . 𝐠
conservar quantidade de movimento,
𝐅
𝐩=
classificação de acordo com o coeficiente 𝐀
de restituição (e).
Pressão da coluna de líquido : pressão
Quantidade de movimento (Q): ou hidrostática, depende da profundidade da
momento linear.
⃗Q antes = ⃗Q depois coluna e da densidade do líquido (não TERMOFÍSICA
⃗Q = mv depende da área).
⃗ Coeficiente de restituição (e): velocidades
𝐩 = 𝐝𝐥í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 . 𝐠. 𝐡 Termometria
relativas: classificar o tipo de colisão.
Teorema do impulso: o impulso de uma Conversão de escalas termométricas:
força é igual a variação da quantidade de Pressão absoluta (total) : contar a
|Vafastamento |
movimento (equação vetorial). e= pressão existente na superfície do líquido. θC θF − 32 θK − 273
|Vaproximação | 𝐩𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝐩𝐚𝐭𝐦 + 𝐝𝐥í𝐪𝐮𝐢𝐝𝐨 . 𝐠. 𝐡 = =
5 9 5
I = ⃗Q Final − ⃗Q Inicial e = 1 → choque perfeitamente elástico, Calorimetria
Vasos comunicantes: Calor sensível (Q): variar a temperatura
vai conservar a energia cinética do
Sistema mecânico isolado: livre de forças Pontos na mesma de um corpo (C = capacidade térmica do
sistema.
horizontal em um corpo; c = calor específico da substância;
externas (I = 0), vai conservar quantidade 0  e  1 →choque parcialmente
mesmo líquido, em C = m.c).
de movimento. Ex: canhão e a bala (maior elástico, vai dissipar parte da energia
equilíbrio vão ter a
massa, terá menor velocidade). cinética.
mesma pressão.
(para um corpo) 𝐐 = 𝐂. ∆𝛉
e = 0 → choque inelástico, maior
dissipação possível de energia cinética,
(para substância) 𝐐 = 𝐦. 𝐜. ∆𝛉
⃗ antes = Q
Q ⃗ depois Princípio de Pascal: o acréscimo de
os corpos ficam unidos (juntos) depois
pressão em um líquido em equilíbrio, é Calor latente (Q): mudar estado físico de
da colisão.
integralmente distribuído por todos os um corpo (L = calor latente de transição).
pontos. Exemplo: prensa hidráulica. 𝐐 = 𝐦. 𝐋
Hidrostática

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Potência térmica (P): quantidade de calor Importante: quanto maior o valor do Comportamento anômalo da água: Convecção : ocorre em líquido e gases,
num certo intervalo de tempo. coeficiente de dilatação de um material, dilatação num resfriamento de 4ºC até surgem as correntes de convecção,
Q maior será a variação de suas dimensões. 0ºC. diferença de densidade (quente sobe e
P= Existem 3 tipos de dilatação de sólidos:
frio desce). Brisas marítima e terrestre.
∆t Dilatação linear:
Sistema termicamente isolado: a soma
algébrica dos calores trocados entre os ∆𝐋 = 𝐋𝟎. 𝛂. ∆𝛉 Irradiação (ou radiação): o calor é
corpos é sempre nula. transferido através das ondas
Dilatação superficial:
infravermelho (ondas de calor), único que
∑Q = 0 ∆𝐀 = 𝐀𝟎. 𝛃. ∆𝛉 ocorre no vácuo. Todo corpo acima de
𝐐𝟏 +𝐐𝟐 + 𝐐𝟑 + ⋯ = 𝟎 zero kelvin emite ondas de infravermelho
Dilatação volumétrica:
(ondas de calor).
∆𝐕 = 𝐕𝟎. 𝛄. ∆𝛉 Transferência de Calor
Curva de aquecimento: para uma Condução: ocorre em sólido, o calor vai Estudo dos gases
Relação dos coeficientes: se propagando de uma molécula para
substância pura e cristalina ocorre Equação de Clapeyron: descrever o
variação de temperatura ou mudança de 𝛂 𝛃 𝛄 outra. estado do gás (R: constante universal dos
estado. = = Lei de Fourier: cálculo do fluxo de calor
𝟏 𝟐 𝟑 gases).
() através de um corpo sólido, onde k é a
Dilatação de líquido: só possui dilatação
𝐩. 𝐕 = 𝐧. 𝐑. 𝐓
condutividade térmica do material.
volumétrica, se estiver em um recipiente Equação de geral: descrever uma
deve – se considerar a dilatação dos 2, transformação (mudança) gasosa, no
(a parte do líquido que derrama é 𝐐 𝒌. 𝐀. (𝛉𝒒 − 𝛉𝒇 ) mínimo 2 grandezas devem mudar.
chamada de dilatação aparente). 𝚽= =
∆𝐭 𝐋
p1 V1 p2 V2
=
(n1 )T1 (n2 )T2
Termodinâmica
Trabalho do gás (τ): ocorre quando gás
Dilatação térmica
Dilatação de sólido: variação das ∆𝐕𝐋𝐈𝐐 = 𝐕𝟎. 𝛄𝐋𝐈𝐐 . ∆𝛉 variar seu volume, cálculo do trabalho a
dimensões do corpo em função da partir da área do
variação da temperatura.
∆𝐕𝐋𝐈𝐐 = ∆𝐕𝐑𝐄𝐂𝐈𝐏. + ∆𝐕𝐀𝐏𝐀𝐑.
diagrama P x V.

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τ + : o gás se expandiu; Importante: UCICLO =0. Ciclo de Carnot: teórico, ciclo motor de
τ = 0 : transformação isovolumétrica; 𝐐𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 = 𝛕𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 maior rendimento possível, formado 2
τ - : o gás foi comprimido. isotermas e 2 adiabáticas.
𝐐𝟐 𝐓𝐟𝐫𝐢𝐚
𝐧= 𝟏− =𝟏−
Energia interna do gás (U): está 2 tipos de ciclo 𝐐𝟏 𝐓𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐞
relacionada com a temperatura do gás, C. horário (motor)→ trabalho positivo.
(energia potencial = “energia guardada”). C. anti-horário (refrigerador)→ trabalho 2ª Lei da termodinâmica:
Para gás ideal e monoatômico, temos: negativo. É impossível a construção de uma
𝟑 Máquina térmica: opera em ciclos
máquina que, operando em um ciclo
𝐔 = 𝐧. 𝐑. 𝐓 (horário) convertendo calor em trabalho,
termodinâmico, converta toda a
𝟐 quantidade de calor recebido em trabalho,
Variação da energia interna do gás (U): motor a explosão.
em outras palavras uma máquina térmica
ocorre quando variar a temperatura. nunca vai apresentar um rendimento de
𝛕 = 𝐐𝟏 − 𝐐𝟐
𝟑 100%. Eficiência térmica(e): expressa pela
∆𝐔 = 𝐧. 𝐑. ∆𝐓 Q1 : calor recebido da fonte quente; relação entre a quantidade de calor
𝟐 Q2 : calor rejeitado para a fonte fria; Máquina frigorífica: opera em ciclos (anti- retirada da fonte fria (Q2) e o trabalho
U + : o gás foi aquecido; τ : trabalho realizado em cada ciclo. horário), sofrendo trabalho do meio externo () envolvido nessa transferência.
externo para retirar calor da fonte fria e 𝑸𝟐
U =0: transformação isotérmica ou
transformação cíclica;
jogar na fonte quente. 𝐞=
𝝉
U - : o gás foi resfriado.
1º lei da termodinâmica: relação das
𝐐𝟏 = 𝛕 + 𝐐𝟐 ÓPTICA GEOMÉTRICA
formas de energia de um gás. Q1 : calor jogado para a fonte quente;
Q2 : calor retirado da fonte fria; Luz
𝐐 = 𝛕 + ∆𝐔 τ : trabalho externo realizado sobre o gás Onda eletromagnética cuja velocidade de
em cada ciclo. propagação depende do meio onde esta.
Q + : o gás recebeu calor do meio; No vácuo (maior valor) sua velocidade é
Q = 0 : transformação adiabática; de v = c  300.000 km/s.
Q - : o gás cedeu calor para o meio. Ano - luz: distância percorrida pela luz em
um ano no vácuo.
𝟏𝟓
Ciclo termodinâmico: diagrama p x V é
Rendimento(n): 𝐝 = 𝐜. 𝐭 ≅ 𝟗, 𝟓𝐱𝟏𝟎 𝐦
uma figura fechada, estado inicial coincide
com o estado final. O trabalho do ciclo é a
𝛕 𝐐𝟐 Princípios de óptica geométrica:
𝐧= = 𝟏−
área da figura fechada. 𝐐𝟏 𝐐𝟏 1º - princípio da propagação retilínea da
luz: a luz se propaga em linha reta em um

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meio homogêneo, isotrópico e 2º: o ângulo de incidência e o ângulo de Importante: espelho plano não deforma a 1º: todo raio que incidir paralelo ao eixo
transparente. reflexão são igual (medidos sempre em imagem conjugada! principal vai refletir na direção do foco e
2º - princípio da independência da luz: os relação a reta normal) i = r. vice e versa (reversibilidade).
raios de luz se cruzam e não se interferem, Campo visual de espelho plano: depende 2º: todo raio que incidir no centro de
independência da luz. da posição do observador, da posição e do curvatura vai refletir sobre si mesmo.
3º - princípio da reversibilidade da luz: tamanho do espelho. 3º: todo raio que incidir no vértice vai
trajetória do raio de luz não depende do refletir simétrico em relação ao eixo
sentido de propagação (reversibilidade). principal.

Câmara escura de orifício: máquina Formação de Imagens


fotográfica rudimentar, semelhança de Espelho plano: sistema óptico refletor Espelho Côncavo: 5 casos possíveis.
triângulos. (reflexão especular). 2 propriedades:
Estigmatismo (1 objeto conjuga apenas 1
imagem)
Simetria (distância entre o objeto e o
espelho plano é igual a distância entre a
imagem e o espelho).
Translação do espelho:
Produz imagens virtuais direitas e iguais
para objetos reais. ∆𝐒𝐢𝐦𝐚𝐠𝐞𝐦 = 𝟐. ∆𝐒𝐞𝐬𝐩𝐞𝐥𝐡𝐨
Rotação de espelho plano: espelho varia
um ângulo , o raio refletido varia um
ângulo .
𝑖 𝑝′ ∆ = 𝟐. 
=
𝑜 𝑝 Associação de 2 espelhos planos com um
vértice em comum, formando um ângulo
Reflexão da luz: luz atinge um obstáculo
α, N é o número de imagens formadas:
bate e volta. 2 tipos de reflexão: difusa
Reversão de objetos extensos (lado direito 𝟎
(espalhar luz) e especular (luz organizada) 𝟑𝟔𝟎
vira lado esquerdo). 𝐍= −𝟏
2 leis: 𝛂
1º: o raio incidente, a reta normal Espelho esférico: espelhamento de uma
(imaginária) e o raio refletido são calota esférica. 2 tipos de espelho,
coplanares. côncavo e convexo.
Postulados de Gauss (raios notáveis)

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𝟏 𝟏 𝟏 𝐩. 𝐩′ 𝐧𝐀 𝐯𝐁
= + ′ 𝒐𝒖 𝐟 = 𝐧𝐀,𝐁 = =
𝐧𝐁 𝐯𝐀
𝐟 𝐩 𝐩 𝐩 + 𝐩′
Leis da refração:
Equação do aumento linear:
1º: o raio incidente, a reta normal e o raio

𝐢 𝐩 𝐟 refratado são coplanares.
𝐀= =− = 2º: Lei de Snell – Descartes.
𝐨 𝐩 𝐟−𝐩 𝐧𝐀 𝐬𝐞𝐧𝐢 = 𝐧𝐁 𝐬𝐞𝐧𝐫
Estudo dos sinais: 𝒔𝒆𝒏(𝒊 − 𝒓)
Objeto: i e r: medidos 𝐃 = 𝐋.
p+ e o + para todos os casos; a partir da reta 𝒄𝒐𝒔𝒓
normal.
Prisma refrator: formato triangular, 2
Imagem:
refrações. A : ângulo de refringência ou de
p’+ (imagem real) vai ter sempre i- abertura.
(imagem invertida);
p’- (imagem virtual) vai ter sempre i+
(imagem direita); Ângulo limite (L): só quando a luz se
Espelho Convexo: caso único, imagem
propaga do meio + refringente para o
não depende da posição do objeto.
meio – refringente.
Sinal do espelho esférico
𝐧𝐦𝐞𝐧𝐨𝐫
f+: e.e. côncavo, f-: e.e. convexo. 𝐬𝐞𝐧𝐋 =
𝐧𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫
Refração da luz: troca de meio de
propagação, mudança na velocidade de Elevação aparente da imagem: objeto e
propagação da luz e desvio para uma observador em meios ópticos diferentes. 1º refração:
incidência oblíqua. 𝐝𝐢 𝐧𝐨𝐛𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐧𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐢𝟏 = 𝐧𝐩𝐫𝐢𝐬𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐫𝟏
=
Índice de refração absoluto do meio (n):
𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐨
A: ângulo de refringência do prisma ( ou
Estudo analítico : obter as características medir a refringência do meio.
Lâminas de faces paralelas: desvio lateral ângulo refrator, ou abertura)
da imagem formada através de contas.
𝐜
𝐧𝐦𝐞𝐢𝐨 = da luz.
𝐯𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐀 = 𝐫𝟏 + 𝐫𝟐
Equação de Gauss: 2º refração:
Índice de refração relativo (nA,B):
comparar 2 meios ópticos.
𝐧𝐩𝐫𝐢𝐬𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐫𝟐 = 𝐧𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐢𝟐

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Desvio total: Lente divergente: caso único, imagem f+: lente convergente, f-: lente divergente.
𝐃𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝐢𝟏 + 𝐢𝟐 − 𝐀 não depende da posição do objeto.
Vergência da lente (V): popularmente
Desvio mínimo: ocorre quando i = A/2, chamada de grau de uma lente, f só pode
logo i1 = i2 = i e r1 = r2 = r. em ser metros. Vergência é medida em
dioptrias (di).
𝐃𝐦𝐢𝐧𝐢𝐦𝐨 = 𝟐(𝐢 − 𝐫) 𝟏
𝐕=
Lentes esféricas: 2 tipos de lentes,
𝐟
Equação de Halley (V): também chamada
convergente e divergente.
de equação dos fabricantes de lentes.
Determinar a vergência da lente através
Postulados de Gauss (raios notáveis) Estudo analítico : obter as características do seu formato (raios das superfícies)
1º: todo raio que incidir paralelo ao eixo da imagem formada através de contas.
principal vai refratar na direção do foco 𝟏 𝒏𝒍𝒆𝒏𝒕𝒆 𝟏 𝟏
imagem. Equação de Gauss: 𝐕= =( − 𝟏) . ( + )
2º todo raio que incidir pelo foco objeto 𝐟 𝒏𝒎𝒆𝒊𝒐 𝑹𝟏 𝑹𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝐩. 𝐩′
vai refratar paralelo ao eixo principal. = + ′ 𝒐𝒖 𝐟 =
3º: todo raio que incidir no centro óptico 𝐟 𝐩 𝐩 𝐩 + 𝐩′ Superfície convexa  R: positivo
vai refratar sem sofrer desvio. Superfície côncava  R: negativo
4º: todo raio que incidir na direção do
Equação do aumento linear: Superfície plana  R: infinito
ponto anti principal objeto vai refratar na
direção do ponto anti principal imagem.
𝐢 𝐩′ 𝐟 Associação de lentes: 2 tipos.
Formação de Imagens 𝐀= =− =
𝐨 𝐩 𝐟−𝐩 Justaposição de lentes
Lente convergente: 5 casos possíveis.
Estudo dos sinais:
Objeto:
p+ e o + : para todos os casos;
Imagem:
Sinal da lente

p’+ (imagem real) vai ter sempre i-


(imagem invertida);
p’- (imagem virtual) vai ter sempre i+
(imagem direita);

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Eixo comum

Correção com lentes convergentes!


(dPPH : distância do ponto próximo do
hipermetrope)
Óptica da visão
Olho Humano: formação de imagens 𝟏
reais, invertidas e sobre a retina, como em
𝐕=𝟒−
𝒅𝑷𝑷𝑯
uma máquina fotográfica simples. O A ampliação total é dado por:
Correção com lentes divergentes!
cristalino é uma lente natural convergente
(dPRM : distância do ponto remoto do
Astigmatismo: é uma necessidade de 𝐀 = 𝑨𝐨𝐛 . 𝑨𝐨𝐜
do olho. correção visual comum que pode resultar
míope). Telescópio refrator: formado por duas
em visão borrada ou distorcida em todas
𝟏 as distâncias. A correção é feita com lente lentes convergentes afastadas por uma
𝐕=− distância menor que a soma dos focos.
𝒅𝑷𝑹𝑴 cilíndrica.
Presbiopia (vista cansada): é uma
Hipermetropia: dificuldade de enxergar condição relacionada à idade que afeta a
objetos perto do olho, a imagem vai se maioria das pessoas. À medida que
formar depois da retina, o ponto próximo ficamos mais velhos, podemos ter
Visão emétrope (olho sem defeito): Pode
não está localizado a 25 cm do olho. dificuldade em focalizar objetos mais
enxergar objeto localizados desde 25cm
(ponto próximo: pp) até o infinito (ponto próximos, especialmente com pouca luz. O aumento visual (ou angular) é dado por:
remoto: pr). A correção é feita com uso de lentes
convergentes como na hipermetropia. 𝒇𝒐𝒃
Ametropias da Visão (defeitos) 𝐆=
Miopia: dificuldade de enxergar objetos Instrumentos ópticos 𝒇𝒐𝒄
Microscópio composto: formado por duas
longe do olho, a imagem vai se formar
lentes convergentes afastadas por uma
antes da retina, o ponto remoto não está
distância maior que a soma dos focos.
no infinito.

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qdo o tamanho da onda é próximo do 𝐏𝐨𝐭 (n é a ordem do harmônico). Maior n,


ONDULATÓRIA tamanho do obstáculo. 𝐈= menor  e maior f.
Interferência: superposição de duas 𝐀𝐫𝐞𝐚 𝐯
Onda ondas, podem existem dois efeitos: 𝒇𝒏 = 𝐧 = 𝒏𝒇𝟏
Onda: variação de uma grandeza física que interferência construtiva ou destrutiva.
Nível sonoro: (I0 = 10-12W/m2, menor 𝟐𝐋
nível audível pelo ser humano), é medido
se propaga para as regiões vizinhas, não Polarização: é quando uma onda é
em deciBell (B).
transporta matéria nem arrasta o meio. forçada a oscilar num determinado plano
Uma onda será classificada em mecânica escolhido. O polarizador óptico só permite 𝐈
(precisa de um meio para se propagar) ou a passagem de uma frequência.
𝐍 = 𝟏𝟎𝐥𝐨𝐠
𝐈𝟎
eletromagnética (não precisa de um meio Ressonância: a tendência de um sistema a
para se propaga). Quanto ao modo de oscilar em máxima amplitude em certas Timbre: formato da onda sonora, mesma
vibração, pode ser longitudinal ou frequências, conhecido como 'frequências frequência, mas de fontes diferentes.
transversal. ressonantes'.
Onda estacionária: formada pela
Efeito Dopler: movimento entre fonte
Frequência e período. superposição de 2 ondas idênticas se sonora e ouvinte. A frequência emitida
propagando no mesmo meio em sentidos
𝐟 = 𝐧º 𝐨𝐧𝐝𝐚𝐬
∆𝐭 𝐨𝐮 𝐟 = 𝐓𝟏 opostos. Formação de harmônicos.
(freal) é diferente da ouvida (faparente).

Aproximação: som agudo. Tubos sonoros: só emite sons harmônicos,


Equação fundamental de onda:
Afastamento: som grave. 2 tipos de tubo.
𝛌
𝐯 = 𝛌. 𝐟 = 𝐯𝐬𝐨𝐦 ± 𝐯𝐨𝐮𝐯𝐢𝐧𝐭𝐞 Tubo aberto: aberto em ambos os lados,
𝐓 𝐟𝐚𝐩 = 𝐟𝐫𝐞𝐚𝐥 ( ) em cada abertura tem um ventre. Mesma
Fenômenos Ondulatórios 𝐯𝐬𝐨𝐦 ± 𝐯𝐟𝐨𝐧𝐭𝐞 análise da corda vibrante.
A velocidade de uma onda depende do Acústica Corda Vibrante: só emite sons harmônicos 𝐯
meio, enquanto a frequência só depende Altura do som: expressa a frequência do Velocidade do som na corda: (equação de 𝒇𝒏 = 𝐧 = 𝒏𝒇𝟏
da fonte. som. Audição humana: 20hz a 20Khz. Taylor) 𝟐𝐋
Reflexão: a onda bate em um obstáculo e Som baixo: baixa frequência (grave) 𝐅𝐭𝐫𝐚çã𝐨
volta (não muda velocidade). Som alto: alta frequência (agudo). 𝐯=√
Refração: a onda troca de meio de 𝛒
Intensidade do som: expressa o volume
propagação. Mudança na velocidade de do som: som muito intenso: volume alto
propagação e no comprimento de onda. (grande amplitude) som pouco intenso: onde  é a densidade linear de massa da
(Frequência não muda). volume baixo (pequena amplitude). corda:  = m/L. ( = kg/m)
Difração: capacidade de uma onda em
contornar um obstáculo, ou fenda. Ocorre Intensidade sonora: Frequência dos harmônicos na corda:

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Tubo fechado: um lado aberto e outro No MHS, a aceleração depende da 𝐤|𝐐||𝐪|


fechado, na abertura tem um ventre, na posição. 𝐅𝐄𝐋 =
parte fechada tem um nó, só pode n 𝐚 = −𝛚 𝐱 𝟐 𝐝𝟐
ímpar.

𝐯
𝒇𝒏 = 𝐧 = 𝒏𝒇𝟏 ELETRICIDADE
𝟒𝐋
Eletrostática
Carga de um corpo(Q): múltiplo da carga
elementar (e = 1,6 x 10-19C). Ganhar
elétrons usar sinal negativo, perder usar
positivo. Grandeza vetorial.
𝐐 = ±𝐧. 𝐞 Q+ : produz campo de afastamento;
Força elétrica devido à várias cargas:
Processos de eletrização: soma vetorial das forças que agem sobre
Atrito: eletrização mútua, ocorre com uma carga elétrica (o número de forças
MHS corpos isolantes. No final, corpos sobre essa carga equivale ao número de
carregados com a mesma quantidade de Q-: produz campo de aproximação.
Movimento oscilatório e periódico. cargas menos 1).
Pêndulo simples: carga, mas de sinais opostos.

𝐋 Contato: ocorre com corpos condutores, 𝐅𝐑 = 𝐅𝟏 + 𝐅𝟐 + 𝐅𝟑 + ⋯


𝐓 = 𝟐𝛑√ distribuir carga proporcional ao tamanho
𝐠 de cada corpo. No final, corpos carregados Campo elétrico: região de atuação, ou
influência de uma carga geratriz (Q : O campo pode ser estudado a partir da
Sistema massa mola: cargas de mesmo sinal.
produz o campo elétrico). carga de prova (q: sofre a ação do campo).
𝐦 Indução: ocorre com corpos condutores, 𝐤|𝐐| 𝐅𝐄𝐋 = |𝐪|𝐄
𝐓 = 𝟐𝛑√ polarização do induzido, não há contato 𝐄= 𝟐
𝐊 𝐝 q+: E⃗ e⃗⃗FEL tem a mesma direção e
Elongação (x): entre os corpos, no final, corpos
sentido.
carregados com cargas de sinais opostos.
𝐱 = 𝐀𝐜𝐨𝐬(𝛗𝟎 + 𝛚𝐭) ⃗ e⃗⃗FEL tem a mesma direção mas
q-: E
velocidade (v): Força elétrica: age a distância. Grandeza sentidos opostos.
𝐯 = −𝛚𝐀𝐬𝐞𝐧(𝛗𝟎 + 𝛚𝐭) vetorial, constante eletrostática para o
aceleração (a): vácuo ( ar) vale k = 9x 109Nm2/C2. Linhas de força: descrição geral do campo
𝐚 = −𝛚𝟐 𝐀𝐜𝐨𝐬(𝛗𝟎 + 𝛚𝐭) elétrico, devem seguir 3 regras:

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1º: as linhas de forças saem da geratriz Trabalho e energia potencial: o trabalho 𝐤. 𝐐


positiva e chegam na geratriz negativa. da fel equivale a - EPOT 𝐕𝐢𝐧𝐭 = 𝐕𝐬𝐮𝐩. =
2º: a intensidade do campo é proporcional 𝐑
𝛕𝐀 𝐁 = 𝐄𝐏𝐎𝐓𝐀 − 𝐄𝐏𝐎𝐓𝐁 Capacitância de um condutor:
a densidade de LF (proximidade ou
quantidade).
𝐐
Potencial elétrico (V) : grandeza escalar. 𝐂=
3º: o vetor campo elétrico é sempre
Capacidade de entregar EPOT a uma carga 𝐕
tangente a uma LF e no mesmo sentido Para um condutor esférico:
de prova. Q+ produz volt positivo e Q-
dela.
produz volt negativo. 𝐑
𝐂=
Carga 𝐤. 𝐐 𝐤
𝐕=
geratriz 𝐝 Uma carga q fica sujeita a uma Fel Capacitor: dispositivo para armazenar
constante, movimento da carga é M.U.V. energia elétrica, guardando cargas
Carga de 𝑬𝒑𝒐𝒕 (acelerador de partículas). elétricas, formado por 2 placas metálicas
prova 𝐕= paralelas (armaduras) com um isolante
𝐪 𝐄. 𝐝 = 𝐔𝐀𝐁 entre elas.
Capacitância (C): medida em Farad (F).
Superfície equipotencial: Condutor em equilíbrio eletrostático:
Mesmo potencial elétrico em todos os livre do movimento de cargas elétricas, as
𝐐
Campo devido à várias cargas: soma
pontos, é sempre perpendicular as linhas
𝐂=
vetorial dos campos gerados por cada cargas em excesso vão ficar na superfície. 𝐔
uma das cargas. de força. Energia armazenada:
⃗𝐑 =𝐄
𝐄 ⃗𝟏+𝐄
⃗ 𝟐 +𝐄
⃗𝟑+⋯ O potencial elétrico é o 𝐐𝐔 𝐐𝐔 𝟐
mesmo em todos os 𝐄𝐚𝐫𝐦 = =
pontos do condutor: 𝟐 𝟐
Trabalho da força elétrica (τ) : Fel é uma Trabalho e potencial elétrico: VINTERNO=VSUPERFÍCIE=VCONDUTOR
força conservativa, o trabalho não 𝛕𝐀 = 𝐪. (𝐕𝐀 − 𝐕𝐁 ) O campo elétrico interno é Capacitor plano ( : permissividade
depende da trajetória (grandeza escalar). 𝐁
nulo e na superfície é perpendicular a elétrica do meio)
𝟏 𝟏 onde VA − VB = UAB, chamado de todos os pontos.
𝛕𝐀 𝐁 = 𝐤. 𝐐. 𝐪 ( − ) diferencia de potencial ao tensão elétrica. Para um condutor esférico:
𝐝𝐀 𝐝𝐁 𝐄𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨 = 𝟎
Campo elétrico uniforme (C.E.U.): o vetor
Energia potencial elétrica : no infinito
campo é constante em todos os pontos. 𝟏 𝐤. 𝐐
temos E POT nula.
Ocorre entre duas placas paralelas e 𝐄𝐬𝐮𝐩𝐞𝐫𝐟í𝐜𝐢𝐞 =
𝐤. 𝐐. 𝐪 igualmente carregadas com cargas 𝟐 𝐑𝟐
𝐄𝐏𝐎𝐓 = opostas. 𝐤. 𝐐
𝐝 𝐄𝐩𝐫ó𝐱𝐢𝐦𝐨 = 𝟐
𝐑

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Associação de capacitores: Corrente elétrica (i): movimento Resistor: converter energia elétrica em 𝐑𝟏𝐑𝟐
Série: mesma carga para todos, diminui a ordenado de portadores de carga. energia térmica. 𝐑 𝐞𝐪 =
𝐑 𝟏 +𝐑 𝟐
capacitância. ∆𝐐
i𝐦é𝐝𝐢𝐚 = Associação de resistores:
Associação mista: possui resistores
∆𝐭 Série: mesma corrente para todos,
A quantidade de cargas transportada pode associados em série e em paralelo ao
quando o ccto é interrompido nenhum
ser dada por: Q = ne (e = 1,6 x 10-19C) elemento da série vai funcionar.
mesmo tempo. Valem as regras das duas
𝐐𝐓 = 𝐐𝟏 = 𝐐𝟐 = ⋯ = 𝐐𝐧 associações.

𝐔𝐓 = 𝐔 𝟏 + 𝐔𝟐 + ⋯ + 𝐔𝐧 Potência elétrica: relação da energia


elétrica consumida num certo tempo, num
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + … resistor vale:
𝐂𝐞𝐪 𝐂𝟏 𝐂𝟐 𝐂𝟑 𝐢𝐓 = 𝐢𝟏 = 𝐢𝟐 = ⋯ = 𝐢𝐧
𝟐
𝐔𝟐
Resistência elétrica: oposição a corrente
𝐔𝐓 = 𝐔𝟏 + 𝐔𝟐 + ⋯ + 𝐔𝐧 𝐏 = 𝐔. 𝐢 = 𝐑. 𝐢 =
Para 2 capacitores em série: causada pelo meio condutor. 𝐑
𝐂𝟏 𝐂𝟐 (1º lei de Ohm) 𝐑 𝐞𝐪 = 𝐑 𝟏 + 𝐑 𝟐 + ⋯ + 𝐑 𝐧 Energia elétrica : depende do tempo de
𝐂𝐞𝐪 =
𝐂𝟏 +𝐂𝟐
𝐔 = 𝐑. 𝐢 Paralela: mesma tensão (ddp) para todos,
funcionamento e da potência do
Condutor ôhmico tem R = constante, gráfico equipamento. Conta de luz vem em kWh.
U x i deve ser linear.
são cctos independentes, pois um não
Paralelo: mesma ddp para todos, interfere no funcionamento do outro. 𝛕 = 𝐏. ∆𝐭
aumento de capacitância. Gerador elétrico : converter em energia
elétrica uma forma qualquer de energia.
E: força eletromotriz (fem) e r: resistência
interna são constantes, U e i são variáveis
do ccto.
(2º lei de Ohm) : depende do formato do
condutor e do material.
𝛒𝐋
𝐑=
𝐀 𝐢𝐓 = 𝐢𝟏 + 𝐢𝟐 + ⋯ + 𝐢𝐧
𝐐𝐓 = 𝐐𝟏 + 𝐐𝟐 + ⋯ + 𝐐𝐧 Equação do gerador (E  U) e suas potências.
: resistividade elétrica do material que o 𝐔𝐓 = 𝐔𝟏 = 𝐔𝟐 = ⋯ = 𝐔𝐧
𝐔𝐓 = 𝐔𝟏 = 𝐔𝟐 = ⋯ = 𝐔𝐧 condutor é feito.
R e L: grandezas diretas.
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐂𝐞𝐪 = 𝐂𝟏 + 𝐂𝟐 + ⋯ + 𝐂𝐧 = + + …+
R e A: grandezas inversas. 𝐑 𝐞𝐪 𝐑 𝟏 𝐑 𝟐 𝐑 𝟑 𝐑𝐧
Eletrodinâmica
Para 2 resistores em paralelo:

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E: força contra eletromotriz (fcem) e r: 𝐄𝐠𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫 − 𝐄𝐫𝐞𝐜𝐞𝐩𝐭𝐨𝐫


resistência interna são constantes, U e i 𝐢=
são variáveis do ccto. ∑ 𝐫 + 𝐑 𝐞𝐪
Amperímetro: medir corrente elétrica,
ligar em série ao elemento medido.
Amperímetro ideal: tem R interna nula.

Galvanômetro: idem ao amperímetro, Quando iG = 0, a ponte está em equilíbrio:


medir pequenas correntes elétricas.
Rendimento (n) Equação do receptor (U  E) e suas potências. 𝐑 𝟏 . 𝐋𝟐 = 𝐑 𝟐 . 𝐋𝟏
𝐏ú𝐭𝐢𝐥 𝐔
𝐧= = Voltímetro: medir tensão elétrica (ddp)
𝐏𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐄 ligar em paralelo ao elemento medido. Leis de Kirchhoff
Voltímetro ideal: tem R interna infinita. 1º Lei (lei dos nós): a soma das correntes
Curva característica do gerador: elétricas que chega em um nó é igual a
Ponte de Wheatstone: medir um resistor soma das correntes que saem do nó
elétrico desconhecido. (princípio de conservação das cargas).

Rendimento (n) ∑ 𝐢𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚 = ∑ 𝐢𝐬𝐚𝐢


𝐏ú𝐭𝐢𝐥 𝐄
𝐧= =
𝐏𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐔 2º Lei (lei das malhas): a soma das quedas
M.T.P. (máxima transferência de Curva característica do receptor: de tensão em uma malha fechada é nula.
potência) um gerador opera em MTP, Para usar a 2º lei devemos escolher
quando r = Req (casamento de Quando iG = 0, a ponte está em equilíbrio: percurso(s) e corrente(s).
impedância), maior potência útil possível. 𝐑𝟏. 𝐑𝟑 = 𝐑𝟐. 𝐑𝐗
Ccto gerador e resistor (lei de Pouillet) Ponte de fio: resistor filiforme de ∑ 𝐔𝐦𝐚𝐥𝐡𝐚 𝐟𝐞𝐜𝐡𝐚𝐝𝐚 = 𝟎
𝐄 comprimento L. Usar a convenção de sinais abaixo:
𝐢=
𝐫 + 𝐑 𝐞𝐪 Ccto de malha única: gerador, receptor e
resistor formado um único caminho para a
Receptor elétrico : converter energia corrente.
elétrica em uma forma qualquer de
energia, que não seja só energia térmica.

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Eletromagnetismo
Fontes de campo magnético: corrente
elétrica produz campo magnético (4
fontes de campo eletromagnético).

Condutor retilíneo (fio):


Sentido do campo magnético: regra da
mão direita, o polegar indica a corrente,
todos os outros dedos abraçando.
Módulo do vetor campo no centro
geométrico da espira é dado por:
𝛍. 𝐢
𝐁𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚 =
𝟐𝐑
Magnetismo terrestre: polos magnéticos
invertidos em relação aos polos Bobina chata: formada por n espiras
geográficos, eixo magnético inclinado em Não tem polos norte e sul, as linhas são sobrepostas. Módulo do vetor campo no
relação ao eixo geográfico. Magnetosfera: circunferências fechadas. centro geométrico é dado por:
Magnetismo
proteção contra radiação do espaço. O vetor campo magnético (𝐵 ⃗ ) é sempre 𝛍. 𝐢
Imã (ou magneto): formado por dois tangente a uma linha de indução e no 𝐁𝐛𝐨𝐛𝐢𝐧𝐚 = 𝐧.
mesmo sentido dela, seu módulo é dado 𝟐𝐑
polos NORTE / SUL, (que não podem ser
separados, não existe monopolo por:
Solenóide (Bobina longa): formado por n
magnético), age à distância, campo 𝛍. 𝐢 espiras lado a lado, campo magnético
magnético (B), descrito pelas linhas de 𝐁𝐟𝐢𝐨 = uniforme em seu eixo (L : comprimento do
indução magnética (LI – comportamento 𝟐𝛑𝐑 solenoide).
geral do campo. Espira circular: concentrar o campo
IMPORTANTE: O vetor campo magnético magnético em seu centro geométrico. Só
(B) é sempre tangente a uma linha de calcular nesse ponto. Tem polos norte e
indução e no mesmo sentido dela. sul.
Equivale a posição de uma pequena
bússola quando colocada em um campo 𝛍. 𝐢
magnético. 𝐁𝐬𝐨𝐥𝐞𝐧ó𝐢𝐝𝐞 = 𝐧.
𝐋

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Força magnética em cargas elétrica: carga fem induzida em um condutor em


em movimento “cortando” as linhas do Movimento da carga em um campo. movimento num campo magnético: um
campo magnético, fica sujeita a uma  = 0° ou 180°→ FMAG= 0, o movimento condutor em movimento no interior de
força. da carga é MRU. um campo magnético “vira” uma pilha.
𝐅𝐦𝐚𝐠 = 𝐪. 𝐯. 𝐁. 𝐬𝐞𝐧𝛉 0°    90°→ o movimento é MHU. 𝐞 = 𝐁. 𝐋. 𝐯
 = 90° → FMAG é máxima, o movimento
Direção e sentido da FMAG é dado pela
da carga é MCU.
regra do “tapa” (mão direita).
Fluxo magnético (): é definido como
Força magnética em condutor retilíneo: sendo o número de linhas de indução
fio percorrido por corrente e imerso em magnética que atravessam a área de uma
um campo magnético externo fica sujeito espira. : ângulo entre o eixo imaginário
a força magnética. Só usar corrente da espira e as linhas de indução.
convencional.
𝐅𝐦𝐚𝐠 = 𝐁. 𝐢. 𝐋. 𝐬𝐞𝐧𝛉 𝛟 = 𝐁. 𝐀. 𝐜𝐨𝐬𝛉

Transformador elétrico: alterar a tensão


entre o primário e o secundário. Funciona
apenas corrente alternada, potência do
primário é igual a potência do secundário.

fem induzida (e): variação do fluxo


magnético induz ddp (força eletromotriz
induzida), a fem pode aparecer devido a
três fatores: a variação do campo (B), a
variação da área (A) ou a variação do
Força magnética entre 2 condutores
ângulo (rotação).
paralelos percorridos por correntes:
∆𝛟
𝐞=−
Quando  = 90º, a carga realiza um MCU, 𝛍. 𝐢𝟏 . 𝐢𝟐 . 𝐋 ∆𝐭
raio do movimento da carga q no campo 𝐅𝐦𝐚𝐠 =
magnético. 𝟐𝛑𝐝 Lei de Lenz: A corrente induzida vai
𝐦𝐯 provocar o surgimento de um campo
𝐑= magnético induzido que vai tentar anular
𝐪𝐁 a variação do campo inicial.

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