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Índice

1.0 Introdução ............................................................................................................................................... 2


1 Representação gráfica das funções ....................................................................................................... 3
3. Representação por traços e análise da continuidade ................................................................................. 7
4. Limites .................................................................................................................................................. 8
5. Derivadas ............................................................................................................................................ 10
6. Equação e inequação trigonométricas ................................................................................................. 10
7.0 Conclusão.............................................................................................................................................. 12
8.0 Referência Bibliográfica ....................................................................................................................... 13

1
1.0 Introdução
Didáctica da Matemática é uma área da Educação Matemática, cujo objecto de estudo é a
elaboração de conceitos e teorias que sejam compatíveis com a especialidade educacional do
saber escolar matemático.
Para este trabalho consiste em resolver exercícios e mostrar passos didácticos durante a
resolução.
Objectivo geral
 Resolver os exercícios mostrando passos didácticos;
Objectivos específicos
 Representar as funções modulares no SCO;
 Determinar o valor da equação modular;
 Analisar a continuidade de funções definidas em sentenças;
 Determinar o valor de limite e uma função;
 Efectuar a derivadas das funções;
 Resolver equações e inequações trigonométrica.

2
1 Representação gráfica das funções
a) f ( x)  x  2

Pela definição de módulo, sabemos que: | | {

Para construir o gráfico de f , vamos transformá-la numa função dada por duas sentenças,
sabemos que:

| | { {
( )

Analisando cada sentença de f , temos:

1ª ( )

x f (x)
-2 0
-1 1
0 2

O grafico da f , para x  2
2ª ( )

x f (x)
-2 0
-3 1
-4 2

O gráfico de f , para

3
A reunião dos gráficos obtidos é o gráfico da função de f :

b) g ( x)  x 2  2 x  3 seja h  x 2  2 x  3

Para construiremos o gráfico da função g , executamos os seguintes passos:

1º Passo: Construímos o gráfico da função h :

4
Determinamos zeros da função, coordenadas de vértices e um ponto qualquer ou par ordenado:

a 1, b  2 e c  3

  b 2  4ac
  22  4  1 3
  4  12
  8

A função não admite zeros, já que o valor de “a” é positivo terá concavidade voltada para cima e
a função é sempre positiva em todo o seu domínio. Logo, h( x)  g ( x) .

2.

a) x  1  2  2

Propriedade das equações modulares:

x  a  x  a  x  a

Pela propriedade a cima teremos:

x  1  2  2  x  1  2  2

(I ) : x  1  2  2
x 1  2  2
x 1  4
Usamos de novo a mesma propriedade das equações modulares:

5
x  1  4  x  1  4
x  4  1  x  4  1
x  3  x  5

( II ) : x  1  0

Pela propriedade: x  0  x  0 . Se o módulo de um número igual a zero significa este número


deve ser igual a zero. Temos:

x  1  0  x  1

Solução: S={-5, -1, 3}

x4
b) 2
3x  1

De acordo com P1 : x  a  x  a  x  a

x4 x4
 2  2
3x  1 3x  1

6
x4 x4 x  4  2(3x  1) x4 x4
(I ) : 2 20 0 ( II ) :  2  20
3x  1 3x  1 3x  1 3x  1 3x  1
x  4  6x  2  5x  2 x  4  2(3x  1) x  4  6x  2
 0 0  0 0
3x  1 3x  1 3x  1 3x  1
Seja g ( x)  5 x  2 e h( x)  3x  1 7x  6
 0
Estudando os sinais das funções h(x) e g (x0 . Para tal 3x  1
temos que determinar as suas raízes: Seja t ( x)  7 x  6 e m( x)  3x  1
2 Estudando os sinais das funções t (x) e
g ( x)  0  5x  2  0  5x  2  5x  2  x  
5 m(x) . Para tal determinemos as suas raízes:
1 6
h( x)  0  3x  1  0  3x  1  x  t ( x)  0 : 7 x  6  0  x  7 x  6  x 
3 7
x 2 1 1
 m( x)  0 : 3x  1  0  3x  1  x 
5 3 3
 5x  2 + 0 - - x 1 6
3x  1 - - 0 + 3 7
 5x  2 - + _ 7x  6 - - 0 +
3x  1 3x  1 - 0 + +
 2 1
(I): x   ;  7x  6 + - +
 5 3
3x  1
1 6 
(II): x   ; 
3 7 

 2 1  1 6 
Logo, S   ;    ; 
 5 3 3 7 

3. Representação por traços e análise da continuidade

7
Continuidade de função

( )
( ) {

Dizemos que uma função é contínua no ponto “a” se forem satisfeitas as seguintes condições:

1. f(a) existe (a pertence ao domínio de f)


2. lim f ( x ) existe
x a

3. lim f ( x)  f (a)
x a

Resolução

a) f (2)  3 foi satisfeita a primeira condição;

lim  lim f ( x)  lim f ( x)


x2 x2 x2

lim f ( x)  lim f ( x)  f (2)


x2 x2

lim  x  2  1 lim 0,5 x  1


2
x 2  x2

 2  2  1
2  0,5  2  1
 11
 0 2  1
2
 0 1
0
Os limites laterais são diferentes, isto é: lim f ( x)  lim f ( x) . Logo, lim f ( x)  não existe,
x 2 x2 x 2

significa a segunda condição não foi satisfeita.

lim f ( x)  f (2) significa não foi satisfeita a terceira condição;


x 2

Portanto, a função f não é contínua no ponto x  2 .

4. Limites
x 3
a) lim
x3 x3

Para determinámos o valor do limite temos que substituir o valor de x pelo qual o x tende:

3 3 0
  é uma indeterminação. Mostra nos que o numerador e o denominador não têm
33 0
factores comuns. Entretanto, podemos criar um factor comum multiplicando o numerador e

8
denominador pela expressão conjugada x  3 , obtida pela mudança de sinal as raízes
quadradas.

x 3


x 3 x 3

     
x  3

2
x3
2

lim
x3 x3 ( x  3) x  3   
( x  3) x  3 ( x  3) x  3  
1
lim
x3 x 3
1

3 3
1

2 3

2n
 1 
b) lim 1  
n
 3n 
2
 1 
 1  
 3  

 1
 1  
 
 1  0 

 1
t
 1
Pelo limite fundamental exponencial lim 1    e . Então, este limite pode ser escrito de outra
n
 t
1 1
forma, fazendo a mudança de variável   t  3n , pois se n   , t  3   . Logo,
3n t
t
2
  3 2
 1 
2
t  1 3
t
 1  t
 3
t   . Assim, t  3n  n  temos: lim 1    lim 1    lim 1   
t  
 3   t  t 
3 t t  t 


 3 
2
  1 t  3
Quando aplicamos limite a uma expressão é para toda expressão: lim 1    pelo milite
  t  
t 

2
  1 t
3 2
fundamental, temos: lim 1     e3 .
 t   t  

9
5. Derivadas


a) y  cos x 2  2 x 

Resolução

Aplicando a regra da cadeia e a fórmula da derivada do co-seno, temos:

Seja u  x 2  2 x

y  (cos u )
y  cos u .u 
y   senu.u 
y   sen ( x 2  2 x)( x 2  2 x)
y   sen ( x 2  2 x)( 2 x  2)
y  (2 x  2) sen ( x 2  2)

b) y  log 2 (2 x  3)

Resolução

 u
Temos que aplicar a fórmula da derivada de logaritmos: y  log a u   y 
u ln a

Seja a  2 e u  2 x  3 :

(2 x  3) 2
y  
(2 x  3) ln 2 (2 x  3) ln 2

6. Equação e inequação trigonométricas


1
a) cos2 x 
2

1 1 1 2 2 2
cos x    cos x    cos x    cos x    cos x    cos x  
2 2 2 2 2 4 2

Para a s soluções faremos a demonstração pelo círculo trigonométrico a seguir:

2 
cos x   cos x  cos 450  x  450  x 
2 4

10

x
4
Ou
 4  3
x   x  x
4 4 4 4
Ou
 4  5
x   x  x
4 4 4 4
Ou
 8  7
x  2  x  x
4 4 4 4

Logo, { }

b) tgx  3

Devemos determinar os pontos da circunferência trigonométrica que possuem ordenadas maiores


que 3

   4 3 
Logo, S   x  R |  x   x 
 3 2 3 2

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7.0 Conclusão
A Educação Matemática hoje é um dos tópicos mais estudados, dentro do próprio estudo da
Matemática. Existem várias indagações de como ensinar a Matemática e quais meios e os
métodos que facilitariam o seu aprendizado.
Por sua vez, a Didáctica da Matemática é uma área da Educação Matemática, cujo objecto de
estudo é a elaboração de conceitos e teorias que sejam compatíveis com a especialidade
educacional do saber escolar matemático. Nesta perspectiva com ajuda da didáctica de
Matemática foi possível resolver os exercícios dados mostrando passos didácticos com fim
facilitar tanto o ensino tanto a aprendizagem.

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8.0 Referência Bibliográfica
DEIXA, Geraldo Vernijo. Manual de Didáctica de Matemática II-Modulo da UCM. Beira.

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