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A reflexão filosófico-benjaminiana aponta de forma crítica para a tendência do
marxismo - a concepção marxista materialista da história busca controlar as leis do
processo do desenvolvimento histórico; controlar a ordem dos eventos – em
privilegiar o binômio racionalidade-futuro. Noutras palavras, o pensamento
marxiano, dando vazão a que conceitos importantes adquirissem sentidos vagos ou
ambíguos, cedeu, desse modo, a interpretações e a apropriações posteriores de
caráter simplistas, inadequadas, cujo resultado promoveu sobremaneira a
integração do materialismo histórico ao historicismo (grosso modo: a história
universal nos leva conhecer todos os pontos do “continuum” histórico) e ao
positivismo (grosso modo: trata-se da aplicação do modelo mecanicista da física e
da linguagem matemática na interpretação da realidade humana). Com efeito,
Walter Benjamin é contra o “casamento” da história com a técnica, defendido pelas
indevidas apropriações do pensamento marxista, cujo resultado se expressa no
conhecido “marxismo vulgar”. Contra tal estado de coisas, Benjamin insurge-se,
afirmando:
Já foi dito que sem ser poeta, Walter Benjamin pensava o mundo poeticamente
(Arendt, 1987). Assim, na teoria benjaminiana da modernidade, o herói moderno é
representado pela figura do flâneur – do poeta, isto é, do “gauche”, do deslocado
nas grandes metrópoles:
E DA ESTETIZAÇÃO DA POLÍTICA
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: