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RESUMO

O presente trabalho discorre sobre os impactos que a pandemia do COVID-19 trouxe aos
trabalhadores de saúde. O Covid é um vírus de alta transmissão e que apresenta
sintomas e quadros diferentes, variando de cada indivíduo para outro. No entanto, de
maneira geral, o mesmo tem como sintomas febre, dores na garganta, desconforto
abdominais, e, em quadro mais graves, desconforto respiratório e outros sintomas. O
COVID, por ser uma doença nova, acabou gerando medo, ansiedade e insegurança não
só para a população, mas também para os trabalhadores de saúde. Ao longo do último
ano, percebe-se um aumento de problemas psicológicos nas equipes de profissionais
que atuam na linha de frente. Pesquisas, apontam inúmeros gatilhos que tem
contribuindo para o adoecimento psíquico, sendo eles: a sobrecarga, a falta de
valorização e reconhecimento, a falta de equipamento e o medo de se contaminar e
contaminar os seus familiares. Diante disso, percebe-se que muitos profissionais têm
desenvolvido ansiedade, insônia e depressão. Sendo assim, percebe-se a importância de
um profissional em saúde mental, para dar suporte psicológico e oferecer um espaço de
escuta e acolhimento, para que, esse cenário atual seja compreendido e atravessado da
forma mais leve possível.

Palavras-chave: Covid-19. Saúde mental. Trabalhadores da saúde.


1. INTRODUÇÃO

1.1 SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA LINHA DE FRENTE DA


COVID-19

O presente trabalho se justifica com base no atual cenário


pandêmico, com o aumento de demandas de problemas mentais de
profissionais que estão na linha de frente ao covid-19. A pandemia
nomeada com Covid-19 (Coronavírus Disease 2019), provoca a Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2), teve início com um surto na
China na capital da província de Hubei em dezembro de 2019 (Wang et al.,
2020). Com a sua disseminação mundial incontrolável rápida, com os
inúmeros casos graves em pouco tempo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), declarou o surto com uma pandemia (WHO, 2020a).
O Coranavírus ou Covid-19, vem causando danos financeiros,
sociais e de saúde pública, no qual vem impactando a saúde mental da
população e principalmente do profissionais que atuam diretamente nos
cuidados de paciente contaminados com o Covid-19, segundo estudos
realizados em Wuham na China no ano de 2020, com 994 pessoas sendo
esses médicos e enfermeiros, 36,9% apontou distúrbios de saúde mental
abaixo do limiar, 34,4% apontou distúrbios leves, 22,4% apontou
distúrbios moderados e 6,2% distúrbios graves (Kang, et al., 2019). Pode-
se percebe que os trabalhadores que atuam nos cuidados foram afetados
negativamente. O medo de ser infectado e de infectar os seus familiares, o
aumento de sobrecarga no seu local de trabalho, alta demanda, a falta de
recursos e de equipamentos de proteção individual. Com isso, este
trabalho pretender entender; Como o período pandêmico afetou a saúde
mental dos profissionais atuando na linha de frente da Covid 19?
Com a disseminação acelerada do Coronavírus, acontece também
um crescimento nos serviços de saúde aumentando a atuação dos
profissionais, que exige estratégias diferenciadas e intensas. A exposição
desses profissionais nos cuidados apresentamAs exposições desses
profissionais nos cuidados apresentam um risco maior de infecção ao vírus,
a falta de recursos para cuidados como os equipamentos de proteção
individual, ressaltando também a falta de recursos sejam esses humanos
ou material para o tratamento dos paciente ou até mesmo decidir qual
paciente terá o direito de ser assistindo com aquele recurso, porque os
serviços públicos não dispõem para todos e ainda com a alta demanda
(Dantas, 2020).
De acordo com o estudo realizado por Xiao et al., 2020, a atuação
na linha de frente em cuidados na pandemia um nível elevado de
sintomas de estresse e ansiedade, além dos fatores negativos na
influência do sono. Neste sentido, os servidores da saúde vivenciam
diariamente a pressão psicológica e social, o desgaste físico e mental.
A definição de saúde conforme a Organização Mundial de Saúde
(WHO, 1946), “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental
e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de
enfermidade”. Em relação a saúde mental a OMS, descreve como “Um
estado de bem-estar no qual um indivíduo percebe suas próprias
habilidades, pode lidar com os estresses cotidianos, pode trabalhar
produtivamente e é capaz de contribuir para sua comunidade” (WHO,
2013, p. 38). Quando falamos de saúde mental englobamos sobre
aspectos sociais, culturais, econômicos, ambientais, emocionais e
psicológicos.
 Por esse motivo, o trabalho tem como objetivo geral analisar, a
partir de uma pesquisa da literatura, a identificar os impactos de que dforma
a pandemia do COVID-19 19 paraprejudicou a saúde mental dos
profissionais que atuam na linha de frente., que vem sofrendo com aumento
da sobrecarga em seu trabalho por conta da pandemia do Covid-19.
PE para compreender o objetivo geral, se faz necessário elencar os
seguintes objetivos específicos: 1. Entender a pandemia do Coronavírus,
como se deu, a sua propagação mundial, os planos para prevenção e
possíveis intervenções no Brasil; 2. Identificar quais foram os fatores de
risco que afetou a saúde mental dos profissionais que estão na linha de
frente do COVID-19, 3. Discorrer sobre a saúde mental desses
profissionais a partir da análise bibliográfica.
Portanto, o presente trabalho está dividido em três seções. A
primeira destaca o surgimento do covid-19 no mundo e seu significado,
enfatizando o covid mundialmente e compreendendo como se deu os
números de cidadãos contaminados no mundo.
Na segunda seção, foi evidenciado o coronavírus no Brasil, desde
os primeiros casos de contaminados confirmados e como as medidas
preventivas que foram tomadas pelos setores de saúde e governantes do
país, o levantamento de óbitos e casos confirmando, ressaltando a
redução de casos.
A terceira seção sinaliza o adoecimento de profissional que atua na
linha de frente de cuidados aos contaminados com o vírus do covid-19, o
crescimento de atribuições desses profissionais e os protocolos que
causam o esgotamento mental, psicológico e físico.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.
2 .1 Covid-19:
O Coronavírus pelo mundo

Como foi explanado acima a anomalia que este vírus fabrica é


descrita enquanto COVID-19, no qual é compreendido pela sigla “CO”
significa corona, “VI” é usado a fim de caracterizar um vírus e a letra “D”
está ligada a doença, anteriormente foi denominada de “2019 novo
Coronavírus” ou ainda, de “2019-nCoV”, Coronavirus Study Group of the
International Virus Taxonomy Committee (Grupo de Estudos de
Coronavírus do Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus) propôs que
o vírus se fosse nomeado de SARS-Cov-2. (Ruan, 2020).
O significado da palavra Coronavírus vem da “Família de vírus (Cov)
que provoca variadas doenças em animais e pessoas, especialmente
infecções respiratórias, sendo a sua manifestação mais severa conhecida
como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-Cov)”, (DICIO, 2020).
Em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan na China, surgiu os
primeiros caos de covid-19, Singhal (2020), mencionou que os primeiros
infectados mantinham contatos com um mercado de frutos do mar, no
qual lá também comercializa animais vivos. Ainda em dezembro foi
notificado a OMS de um surto na China, no dia posterior o mercado foi
fechado, a China em apenas 30 dias foi notificado 11.821 casos
confirmado e 259 óbitos (Wang, Tang e Wei, 2020). No dia 07 de janeiro de
2020 o surto foi reconhecido com epidemia, em 11 de março de 2020,
decretou a pandemia do covid-19 com mais de 110 mil casos confirmados
em 114 países (OMS, 2020).
A OMS, em março publicou um relatório de 120 páginas,
elaborado por Cientistas da China e em outros países, confirmou que o
início da epidemia, a teórica que foi mais aceita expõe que o vírus foi do
morcego para um mamífero intermédio e dele passou para o ser humano.
A infecção do morcego de modo direto para o ser humano sendo
assinalada em teoria plausível, foi salientado no relatório que é provável a
transmissão do vírus para o sujeito através de alimentos (Butantã, 2021).
De acordo, com um boletim publicado pela OMS no dia 01 de junho
de 2021, o número de casos confirmados e de óbitos vem reduzindo
mundialmente (WHO, 2021). Conforme o Google Notícias, no dia 07 de
junho no mundo já foram registrados 185.078.882 casos e 4.001.791
mortes decorrentes do novo coronavírus e 3.321.279.848 doses de vacina
aplicadas no mundo.

2.2 Coronavírus no brasil e seu método de enfrentamento

As primeiras medidas no Brasil foi, o Centro de Operações de


Emergência em Saúde Pública (COE), foi fundado no dia 22 de janeiro de
2020 e no dia 03 de fevereiro o Ministério da Saúde publicou uma Portaria
de nº 188, 03 de fevereiro de 2020, no qual declarou emergência em saúde
pública estabelecendo que o COE, como a gestão responsável pela
Secretaria de Vigilância em Saúde, responsáveis pelo planejamento e
articular ações e aquisições de recursos sejam esses profissionais ou
materiais (BRASIL, 2020a).
Antes do primeiro caso confirmado de Covid no Brasil, foi aprovado
pela Câmera de Deputados a lei de nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020,
dispondo de ações de enfrentamento em decorrência do coranavírus, a
saber no Art. 2º, (p. 01)

Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:


I - isolamento: separação de pessoas doentes ou contaminadas,
ou de bagagens, meios de transporte, mercadorias ou
encomendas postais afetadas, de outros, de maneira a evitar a
contaminação ou a propagação do coronavírus; e
II - quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas
suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam
doentes, ou de bagagens, contêineres, animais, meios de
transporte ou mercadorias suspeitos de contaminação, de
maneira a evitar a possível contaminação ou a propagação do
coronavírus.

Ainda em Fevereiro de 2020 foi publicado um Plano de


Contingência para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19,
com o objetivo de orientação a população Brasileira como se dariam as
práticas de suporte a saúde pública, e também com classificações sendo
três níveis de Nível de Alerta, Nível de Perigo Iminente e Nível Emergência
de Saúde Pública (BRASIL, 2020b).
No dia 24 de fevereiro, o ministério expandiu as orientações para
descrição de sintomas do vírus do Covid-19 como tosse, falta de ar e
febre. O primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil foi dia 26 de
fevereiro, um homem de 61 anos, com o histórico de chegado de viagem
da Itália da região de Lombardia, foi atendido na unidade hospitalar
Israelita Albert Einstein, após a confirmação a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), pediu a lista de passageiros do voo que foi
encaminhado para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância
em Saúde (CIEVS), a fim da investigação e identificação de novos casos e
aumentaram os critérios de fiscalização de voos internacionais de países
com casos comprovados da doença (BRASIL, 2020c).
Na data de 28 de fevereiro de 2020 foi lançado a campanha para
prevenção ao Covid, divulgada nos meios de comunicação sociais, com o
objetivo de informar a população sobre os casos de Covid-19 no mundo e
no Brasil, e também para orientação de métodos de prevenção, como
higienização das mãos, o uso de álcool em gel, manter hábitos saudáveis
e não compartilha utensílios de uso pessoal. Destacando a compra de
insumos de proteção individual para o Sistema Único de Saúde (SUS) e
inclusive a expansão dos Laboratórios Centrais (LACEN) receberam kits
para capacitação a fim de realizar testes específicos para o coranavírus
(Brasil, 2020d).
No site do Ministério da Saúde foi publicado no dia 29 de fevereiro a
confirmação do segundo caso importado do coranavírus, o paciente é um
homem de 32 anos, que também chegou de um voo da região de
Lombardia em Milão na Itália, onde iniciou os primeiros sintomas, durante
a viagem fazer o uso de máscara e no dia 28 foi atendido no Hospital
Israelita Albert Einstein em São Paulo onde reside. O mesmo relatou ter
febre, dores de cabeça na musculatura e na garganta, febre e tosse, ainda
nessa publicação do dia 29 de fevereiro de 2020 do MS, é destacado que
no Brasil havia 182 casos suspeitos e 71 descartados e 02 casos de
infecções na Itália, ambos residentes em São Paulo os quais foram
confirmados no serviço de saúde privada (Brasil, 2020d).
O Ministério da Saúde (MS), publicou no site oficial no dia 17 de
julho de 2020, informando que o primeiro caso de Covid-19 no Brasil
permanecia o que foi registrado no dia 26 de fevereiro de 2020 (Brasil,
2020e).
De acordo com Werneck e Carvalho (2020), no Brasil uma das
modificações diárias, e principal foi o isolamento social horizontal. Essa
estratégia indica a moderação e até proibição de atividades sociais em
espaços públicos e privados (WHO, 2020b), com o distanciamento social
e gradativamente o fechamento do comércio, bares, creches, escolas e
universidades e sendo proibido qualquer tipo de aglomeração, o
restringimento do uso dos transportes públicos para evitar o uso em
massa no mesmo horário, além do controle de viagens em pontos
turísticos, tudo isso para evitar a disseminação acelerada do vírus
(Aquino et al., 2020), os autores ainda ressaltam dos estímulos para o uso
de máscaras para a proteção e diminuição da transmissão do vírus e a
importância da higienização das mãos.
Foi realizado por Ganem et al., 2020, um estudo na região
metropolitana de São Paulo, para avaliação das restrições aplicadas em
relação ao distanciamento social e sem utilizar essas medidas a taxa de
ocupação das Unidades de Terapias Intensivas (UTI), seriam superior a
130% só no primeiro mês e 14 vezes no segundo, com esse conjunto de
ações elaboradas e com sua manutenção reduzindo a sobrecarga nos
serviços de saúde.
A Datafolha realizou uma pesquisa com 1.511 brasileiros, entre as
datas 01 e 03 de abril, desses 76% são a favor da continuidade do
distanciamento social com a finalidade de monitorar a pandemia mesmo
que cause perdas financeiras, essa aceitação foi maior na região
Nordeste com 80% e menor na Região Sul 70%, porém desses um quarto
relataram que precisam sair para realizem atividades cotidianas
(Datafolha, 2020). Nesse estudo percebe-se a compreensão da população
sobre a manutenção do distanciamento social a fim da não propagação
do vírus.
Contudo, pode-se aponta que inúmeras orientações para cuidados
e manejos com a pandemia do Covid-19, que teve uma disseminação
muito rápida e incontrolável, além das variantes e mutações que agravam
a pandemia e essas diretrizes são alteradas. A pandemia do Covid-19
trouxe novos desafios e a alteração da rotina da população mundial. É
importante enfatiza que todas as orientações e restrições estão sendo
alterada de acordo com o avanço ou redução dos números de casos em
decorrência do coronavírus.
Em 2021 a região Norte do Brasil mais impacta pela primeira e
segunda onda do covid, pela cepa nomeada de P1 (Farias, 2021). De
acordo Ximenes, (2021), a região Nordeste em 448 dias (31/03/2021),
representou 22,9 de casos de covid somando 2.922.126 e 21,5%
calculando 69.009 óbitos.
Em 07 de julho de 2021 às 18 h e 10 min, foi atualizado os números
de casos 18.909.03 e 54.022 novos, 528.540 óbitos e 1.648 novos óbitos, o
Sudeste é região com o maior números de pessoas contaminadas e de
óbitos e o Nordeste é a segunda maior região (BRASIL, 2021).
Foi publicado um boletim pela Fundação Oswaldo Cruz no dia 08 de
julho, sobre a diminuição do número de casos da doença, porém a taxa
de ocorrência da SRAG até o momento está alta em vários estados
brasileiros, e na maior parte os casos estão sendo graves, contudo,
redução da taxa de mortes não é acompanhada pela taxa de ocorrência,
esse é o resultado da campanha de vacina que vem avançado e priorizou
os grupos de risco (FIOCRUZ, 2021).

2.3 Aa saúde mental dos profissionais de saúde

Como descrito anteriormente o surto do Covid-19 é um problema de


saúde pública mundial, no Brasil contamos com o Sistema único de
Saúde (SUS), que anteriormente a pandemia já sofriam e apresentavam
sinais de adoecimento 56% desses profissionais adoeceram nos últimos
ano, com alta demanda e a falta de recursos esses trabalhadores
apresentavam sinais de esgotamento físico, psicológico e emocional
(Silva e Machado, 2020), com o covid-19 o número acelerado de contágio
e a busca pelos serviços de saúde exigem uma jornada intensa de
trabalho, com poucas horas de descanso, longo a sobrecarga de
responsabilidades, emocional, física e psicológica (Duarte, Glanzner e
Pereira, 2018).
Oliveira et al., (2020), frisa que esses profissionais são capacitados
para o lidar diariamente com o falecimento de sujeitos, no entanto não
nesse cenário avassalador de mortes diárias, e com a ausência de
mecanismos tecnológicos para cuidados nos casos graves da doença.
Nesse cenário pandêmico exigir muita atenção e cuidados causando
muita exaustão aos trabalhadores que atuam na linha de frente aos
contaminados (Miranda et al., 2021).
O afastamento social e familiar essa alteração no modo de vida
influenciam também no sofrimento, (Cluver et al., 2020), principalmente os
profissionais de saúde, que mantem contato direito com o vírus. Esses e
outros fatores é destacado por Taylor (2019), a exposição maior com o
vírus, a frustação em não salva vidas e o contato direto com a morte, o
cansaço, a pressão da equipe e da familiar dos pacientes.
Outro aspecto que pode ser um fator de adoecimento é o
bombardeamento de informações angustiadora e falsas que causam
disfunções na saúde mental principalmente do profissional de saúde que
atuam nos cuidados e combate a pandemia (Jung e Jun, 2020).
Pode-se ainda salienta, que esses profissionais que estão
trabalhando na linha de frente precisam seguir protocolos ainda mais
rígidos por conta da exposição direta ao vírus, se isolando e distanciando
dos seus familiares e amigos e também o uso excessivo de equipamento
de proteção individual (Zhang et al., 2020).
No estudo produzido por Liu et al., (2020), apuraram que os
trabalhadores de saúde que estava com suspeita do coronavírus,
manifestavam um índice maior de risco de ansiedade que os profissionais
que não estavam suspeitos.
Foi realizado um estudo em Beijing, com 56 dias do início do surto
a predominância de 73,4% sintomas de estresse, 50,7% de sintomas de
depressão e 44,7% de ansiedade. A saúde mental de profissionais que
atuam em grandes epidemias e pandemias é instigada por conta dessa
carga excessiva de trabalho, estudos realizados desde o início da
pandemia, mostra o aumento dos níveis alto e moderado de estresse e a
maior parte está ligado a quem atuar na linha de frente (Xião et al., 2020).
Como foi identificado a partir da análise literária, a saúde mental
dos profissionais que atuam diretamente nos cuidados a pacientes
contaminados com coronavírus foi afetada, sejam por fatores de
sobrecarga de trabalho, a pressão psicológica entre outros, pouco se
falou na promoção de saúde mental para esses profissionais, o
investimento em técnicas de identificação das necessidades psicológicas
e sociais destes é importante e necessária (Miranda et al., 2021). E a
promoção de cuidados como a prática de atividade física,
acompanhamento psicológico, alimentação balanceada entre outros,
ajudam no equilíbrio emocional e psíquico, além de melhora a imunidade
(Nelson et al., 2021).

4. MARCO METODOLÓGICO
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa na abordagem
qualitativa, como é enfatizado por Silva (2008, p. 30), a pesquisa
qualitativa é o produto de entendimento que ocorre de modo mútua,
interligado entre o pesquisador e pesquisado, acontecendo um processo
de percepção e compreensão circular, Silva ainda frisa que a pesquisa
qualitativa é ligada com a contribuição e análise dos materiais que
estando ligada diretamente com o comportamento.
O estudo de pesquisa de bibliográfica, como destaca Lima e Mioto
(2007), a leitura expõe de modo essencial ao método, já que é no decorrer
dela que compreende as ideias e informações integradas nos livros,
artigos e etc, e dessa forma investigar as ligações presente dentre eles
explorar a sua constância e relevância. Os autores ainda ressaltam, que é
fundamental continuar por direções não eventuais, porque esse tipo de
método de pesquisa exige uma atenção maior de analisar, observação e
cautela na escolha técnica e da metodologia.
Gil (2019, p. 34), ressalta que a pesquisa bibliográfica é
desenvolvida com apoio de conteúdos já lançados e publicados, contudo
esse presente artigo foi elaborado com o suporte de artigos, livros
matérias e outros materiais, para confirmação de dados e hipóteses
evidenciadas neste texto.
Foi realizado pesquisa através do Lilacs com perguntas
norteadoras: “Covid-19”, “Covi-19 no Brasil”, “Saúde mental dos
profissionais de saúde” e pelo site do Ministério da Saúde, com a busca
de dados dos primeiros casos, o números de casos e etc.
A seguir, foram aplicados alguns critérios de inclusão e exclusão
para triagem final, os artigos, livros, matérias e entre outros materiais
incluídos nesse artigo foram publicações atualizadas do Covid-19 e que
atestam dados sobre, os artigos excluídos foram aqueles que não tinham
informações suficientes para embasar este trabalho.

5. RESULTADOS
O objetivo desse estudo foi apresentar e discutir achados da literatura
referente ao adoecimento psíquico dos trabalhadores em saúde, bem como,
identificar de que forma a COVID-19 prejudicou a saúde mental dos mesmos.
Para isso, foram selecionados cinco dos artigos pesquisados. Para analise,
foram estabelecidos os seguintes critérios: entender o conceito de saúde
mental; compreender os impactos da saúde mental nos trabalhadores de
saúde; identificar os fatores de riscos ao adoecimento psíquico.
De acordo com Gaiano, et al., (2018) para compreender saúde mental
faz-se necessário entender o conceito de saúde estabelecido pela OMS. A
OMS estabelece saúde como ausência de doença, ou seja, o completo bem-
estar físico, psicológico e social, entretanto, esse conceito vem sendo
discutindo ao longo dos anos, uma vez que, ter saúde vai para além da
condição do sujeito, mas como o mesmo entende e lida com o processo de
adoecimento. Como ressalta Canguilhem (2002) no livro “normal e patológico”
saúde não significa ausência de doença, mas a capacidade do sujeito de
ressiginificar e atravessar o problema.
Canguilhem propõe então que o estado patológico não é a ausência
de uma norma, pois não existe vida sem normas de vida, e o estado
patológico também é uma forma de se viver. O que é patológico então
é uma "norma que não tolera nenhum desvio das condições na qual é
válida, pois é incapaz de se tornar outra norma" (p.145). Assim o
doente o é por ser incapaz de ser normativo. A saúde seria, portanto,
mais do que ser normal, é ser capaz de estar adaptado às exigências
do meio, e ser capaz de criar e seguir novas normas de vida, já que
"o normal é viver num meio onde flutuações e novos acontecimentos
são possíveis" (p.188). A saúde pode por fim ser concebida como um
sentimento de segurança na vida, um sentimento de que o ser por si
mesmo não se impõe nenhum limite (CANGUILHEM, 2002, apud,
SILVA; BRUNNET; LIDERN; PIZINATO, p.1, 2010).

Sendo assim, ter saúde mental é buscar sua própria capacidade para
lidar com os desafios e com o novo. O COVID-19 foi um problema de saúde
mundial, algo novo e com poucas explicações e compreensões, sendo gerador
de angústia e sofrimento. Diante disso, ao pensar o conceito de saúde
discutido por Canguilhem, percebe-se que para os profissionais de saúde que
trabalham na linha de frente ter saúde mental d é necessário criar estratégias
para lidar com o medo, com as incertezas, é buscar maneiras de se conectar
consigo e entender suas fragilidades, para assim, ter capacidade de atravessar
esse momento.
Como enfatizam os profissionais de saúde entrevistados na pesquisa
realizada por Gaiano et al., (2018) a compreensão de saúde mental vai muito
além do conceito de doença, tem que avaliar o todo do ser humano (unidade
de urgência e emergência). Com considerações aproximadas os entrevistados
do centro especializado em saúde mental, trouxeram a seguinte fala:
Eu acho que é muito relativa, a definição leva a padrões de
normalidade da sociedade em geral. Isto tem a ver com os valores e a
educação que cada pessoa tem (Psicóloga, CAPS). [Saúde] não
apenas a ausência de doença [...]. Saúde mental é conseguir conciliar
os desejos e dificuldades, ter fé no futuro, apesar das adversidades
[...] E procurar ajuda quando não se sentir bem (Terapeuta
Ocupacional, CAPS). Saúde mental é você ter vínculo social com
amigos, família, conseguir expressar o que sente, se sentir bem
consigo mesmo (Psicólogo, Ambulatório de Saúde Mental) (GAIANO,
ET AL, p.112, 2018).

Sendo assim, muitos profissionais vêm adoecendo,


pois não estão conseguindo se adaptar as exigências do
meio, como, por exemplo: a sobrecarga, a perda, o medo
da contaminação, a falta da presença e do vínculo familiar
e entre outros. Como apontam,
Este estudo objetivou identificar de qual forma a pandemia do covid-19
prejudicou a saúde mental dos profissionais na linha de frente aos cuidados, a
partir da revisão bibliográfica, percebeu que os mesmos estão adoecendo
como frisa Miranda et al., (2020), os trabalhadores da saúde demonstram
esgotamento mental, físico e emocional, devido à sobrecarga, pressão e
poucos recursos de proteção, o que geram uma alta transmissão entre os
profissionais. Os principais sinais de adoecimento psíquico foi o aumento de
ansiedade e depressão no grupo de profissionais da saúde.
Com considerações similares, . Oliveira et al., (2020) enfatiza que
epidemias e pandemias elevam a insônia, estresse, ansiedade e
depressão ddentre os trabalhadores que atuam na de linha de frente, aos
cuidados dos enfermosuma vez que, os mesmos estão vivenciando situações
estressoras, além, de lidar com o novo e as incertezas, estas, que acaba
intensificando os sintomas da ansiedade.. Como aponta Torales et al., (2020),
trabalhar diariamente com o vírus e com poucos equipamentos de proteção
são fatores que acabam prejudicando o bem estar dos profissionais.
Contudo, compreende-se que os profissionais que estão atuando
na linha de frente ao covid-19 estão adoecendo não somente devido aoa
partir do aumento de atendimentos e procedimentos realizados, mais
também pela pouca qualidade de vida e reconhecimento dentro do trabalho.o
impacto que a pandemia vem causando a esses profissionais, como aponta
Torales et al., (2020), trabalhar com uma ligação direita com o vírus e o manejo
com equipamentos de proteção. Além, do distanciamentos para com os seus
familiares e amigos, a perda de entes queridos entre outros fatores (Humerez e
Silva, 2020). Portanto, os objetivos descritos neste artigo foram alçandos.

6. CONCLUSÃO

O presente trabalho teve como objetivo discutir os impactos da saúde


mental nos trabalhadores de saúde. Desde 2019 o novo coronavírus vem
alterando a formato de vida, de estudo e trabalho, contudo o bem-estar físico,
psíquico e emocional foram modificados, assim, causando um adoecimento na
população, principalmente em trabalhadores que atuam na linha de frente,
como foi retratado acima.
Diante das pesquisas bibliográficas analisadas, ficou evidente que o
adoecimento ele vem crescendo cada dia mais, devido à pouca qualidade de
vida e segurança ofertada aos trabalhadores de saúde, uma vez que, além da
sobrecarga, os mesmos acabam não tendo equipamentos necessário para
trabalhar com seguranças. A falta de equipamentos acaba aumentando o
medo, a insegurança do retorno para os lares, pois, os profissionais têm receio
que ao voltar eles possam estar contaminando um familiar.
Diante disso, percebe-se há necessidade em desenvolver estratégias de
prevenção e promoção a saúde para os trabalhadores que atuam na linha de
frente, uma vez que, os mesmos necessitam de um espaço de fala e
acolhimento.
Sendo assim, é pertinente a atuação de profissionais qualificados
(Psicólogos), estes, que possam desenvolver um trabalho de escuta qualificada
e empática, que proporcionem um espaço de acolhimento, no qual, os
profissionais possam falar sobre seus medos e suas angustias.
Entretanto, percebe-se pouca valorização do serviço público, uma vez
que, são poucas as unidades de COVID que conta com o suporte de
profissionais em saúde mental. Desta forma, percebe-se que esse estudo é
uma contribuição relevante para a literatura, pois, ainda necessitam de estudos
e pesquisam para evidenciar os prejuízos que a pandemia acarretou aos
trabalhares, e, que a partir desses estudos, os poderes públicos possam
pensar em ofertar um serviço de qualidade para os profissionais e os usuários
do sistema único de saúde (SUS).

Desde 2019 o novo coronavírus vem alterando a formato de vida, de estudo e


trabalho, contudo o bem-estar físico, psíquico e emocional foi modificado,
assim causando um adoecendo na população, principalmente em
trabalhadores que atuam na linha de frente, como foi retratado acima.
Dessa forma, é importante estratégias de prevenção e promoção a
saúde, escuta qualificada, atendimento psicológico, redução da carga horária,
qualificações e entre outras ações que podem ser feitas para amenizar o
adoecimento dos trabalhadores da saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COVID-19: potenciais impactos e desafios no Brasil. Cienc Saude
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