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RIBEIRÃO PRETO
2020
Versão 7 Atualizado em 03/12/2020
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
SECRETARIA DA SAÚDE
Gestão 2020
FICHA CATALOGRÁFICA
Vários autores
CDU: 614.21
ELABORAÇÃO
...................................................................................................................................................
Hipodermóclise..................................................................................................................... 251
Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos ....... 342
Punção arterial para coleta de sangue para análise laboratorial ........................................... 438
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos adequadamente pela via gástrica e entérica a
fim de proporcionar tratamento adequado de diversas patologias, em usuários
impossibilitados de deglutição.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
2.1 Prescrição médica
2.2 Bandeja
2.3 Medicamento
2.4 Recipiente descartável
2.5 2 seringas 20mL
2.6 Luvas de procedimentos
2.7 Estetoscópio
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Verificar a prescrição médica;
4.3 Explicar o procedimento ao usuário;
4.4 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez;
4.5 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo
e assinatura do prescritor;
4.6 É recomendado abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
4.7 Retirar cada medicamento(s) da embalagem para preparar em um copo descartável;
no caso de múltiplos medicamentos, triturá-los e diluí-los separadamente em água
devido ao risco de incompatibilidade físico-química;
4.8 Dissolver o medicamento em água, se necessário recomenda-se o uso de
macerador de vidro ou cerâmica;
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia
5 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
6 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, verificação de posicionamento da sonda/tubo,
aceitação ou recusa do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de
quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento Ambulatorial.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de
procedimentos: considerações sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de
Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011.
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP:144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Danielle Cristine Martins Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 94671 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Zigmar Borges Nunes
Enfermeira. COREN-SP: 72799
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos por SNG / SNE
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos adequadamente pela via gástrica e entérica a
fim de proporcionar tratamento adequado de diversas patologias, em usuários
impossibilitados de deglutição.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Prescrição médica
3.2 Bandeja
3.3 Medicamento
3.4 Recipiente descartável
3.5 2 seringas 20mL
3.6 Luvas de procedimentos
3.7 Estetoscópio
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Verificar a prescrição médica;
4.3 Explicar o procedimento ao usuário;
4.4 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez;
4.5 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo
e assinatura do prescritor;
4.6 É recomendado abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
4.7 Retirar cada medicamento(s) da embalagem para preparar em um copo descartável;
no caso de múltiplos medicamentos, triturá-los e diluí-los separadamente em água
devido ao risco de incompatibilidade físico-química;
4.8 Dissolver o medicamento em água, se necessário recomenda-se o uso de macerador
de vidro ou cerâmica;
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos por SNG / SNE
5 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
6 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, incluindo testes de verificação de posicionamento da
sonda, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e
assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento
Ambulatorial.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de
procedimentos: considerações sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de
Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011.
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos por SNG / SNE
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Danielle Cristine Martins Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 94671 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Zigmar Borges Nunes
Enfermeira. COREN-SP: 72799
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos tópicos
1 OBJETIVO
Administrar medicamentos de ação local ou sistêmica absorvíveis pela pele.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Medicamento (pós, cremes, óleos, loções, adesivos transdérmicos)
3.3 Luvas de procedimento
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
4.2 Verificar a prescrição;
4.3 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento;
4.4 Avaliar o histórico de alergias a medicamentos;
4.5 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez;
4.6 Conferir o nome do usuário data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo e
assinatura do prescritor;
4.7 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via
prescrita;
4.8 Somente abrir o medicamento diante do usuário;
4.9 Calçar luvas de procedimento ou luvas estéreis (avaliar o local de aplicação);
4.10 Verificar se o local de aplicação está limpo e proceder limpeza com Solução Fisiológica
0,9% ou água e sabão (se necessário);
4.11 Proceder a aplicação do de uma fina camada do medicamento no local prescrito de
maneira asséptica, espalhando-o uniformemente com auxílio de uma espátula,
aplicador e/ou gaze;
4.12 Quando se tratar de adesivos, proceder a aplicação conforme a orientação do
fabricante;
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos tópicos
5 OBSERVAÇÃO
Avaliar a necessidade de oclusão local, com gaze e/ou faixa, a fim de evitar que o contato
com roupas remova o medicamento;
Em caso de loções e cremes espalhe-os suavemente, pois a fricção pode causar
irritações;
Em caso de adesivos transcutâneos, remover o anterior antes de aplicar o novo.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIA
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via auricular
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar
tratamento adequado de diversas patologias.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Medicamento
3.3 Luvas de procedimento (se necessário)
3.4 Gaze estéril
3.5 Solução Fisiológica 0,9% 10 mL
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar aas mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Verificar a prescrição;
4.3 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento;
4.4 Avaliar o histórico de alergias a medicamentos;
4.5 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez;
4.6 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo
e assinatura do prescritor;
4.7 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via
prescrita;
4.8 Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador, se
possível;
4.9 Colocar luvas de procedimento (se houver secreção), e limpar a orelha externa com
gaze embebida com Solução Fisiológica 0,9%;
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via auricular
4.10 Colocar o usuário deitado sobre o lado não afetado ou sentado com a cabeça bem
inclinada para o lado, para que a orelha afetada fique em posição superior;
4.11 Deixar reto o canal auditivo, puxando a porção cartilagínea do pavilhão auditivo para
cima e para traz, no adulto, e para traz no caso de crianças em idade escolar. Puxar
para baixo e para traz no caso de bebês e crianças menores de 3 anos;
4.12 Instilar o medicamento sobre a lateral do canal auditivo, sem contaminar o conta-
gotas/frasco (fica desconfortável para o usuário se o medicamento cair diretamente
na membrana timpânica). Aguardar de dois a três minutos na posição para após
realizar o procedimento na outra orelha, se prescrito;
4.13 Com delicadeza, pressionar o trago (pequena saliência na entrada do ouvido
externo), algumas vezes para ajudar a movimentação do medicamento;
4.14 Se prescrito, inserir um chumaço de algodão na região mais externa do canal, sem
comprimir, deixar por 15 minutos e após retirá-lo;
4.15 Retirar as luvas;
4.16 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.17 Checar o medicamento na prescrição médica.
5 OBSERVAÇÃO
Não se aplica.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intradérmica
1 OBJETIVO
Geralmente é utilizada para realizar teste de hipersensibilidade, PPD (Derivado Proteico
Purificado), processo de dessensibilidade, imunização BCG e para administrações de
anestésicos locais.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Prescrição médica
3.2 Bandeja
3.3 Medicamento
3.4 Recipiente de material perfurocortante
3.5 Seringa 1mL
3.6 Agulha 13x0,45mm
3.7 Algodão
3.8 Álcool a 70%
3.9 Luvas de procedimento
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Identificar o usuário, perguntando seu nome completo;
4.3 Verificar a prescrição e certificar-se de que está completa: verificar o nome do
usuário, o medicamento, a dose, a via e o horário;
4.4 Questionar o usuário ou familiares sobre histórico de alergias;
4.5 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez, conferir a sua data de
validade, identificar a seringa com o medicamento, organizar o material na bandeja
e transportá-lo até o usuário;
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intradérmica
5 OBSERVAÇÕES
A via ID suporta um volume máximo de 0,5mL por injeção.
Lembrar-se da importância de identificar os nove certos para administração de
medicamentos: usuário certo, medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa,
registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa.
Não administrar a injeção se a pele do usuário não estiver completamente seca, pois
a presença de água, álcool ou umidade na pele pode inativar o antígeno. Não injetar
a solução até que o bisel tenha sido introduzido completamente, evitando possível
extravasamento.
Não é necessária a troca de agulhas no momento da aplicação.
A região superior do tórax, abaixo das escápulas, também pode ser utilizada como
alternativa de aplicação.
Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa
de Imunização.
Para realização de PPD seguir POP específico.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intradérmica
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção
relacionada à assistência à saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2017. (Série segurança do
usuário e qualidade em serviços de saúde).
ELLIOTT, M.; LIU, Y. The nine rights of medication administration: an overview. British
Journal of Nursing, London, v. 19, n. 5, p. 300-305, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem.
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
1 OBJETIVO
Administrar medicamentos por via intramuscular.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Prescrição médica
3.2 Álcool a 70%
3.3 Bandeja
3.4 Medicamento
3.5 Curativo bandagem s/n
3.6 Recipiente para descarte de material perfurocortante
3.7 Algodão
3.8 Seringa de 3 ou 5mL
3.9 Agulha para aspiração (40x1,2 / 30x0,8 / 25x0,8mm)
3.10 Agulha para aplicação (30x0,8 / 30x0,7 / 25x0,7 / 25x0,6 / 20x0,55mm)
3.11 Luvas de procedimento
4 PROCEDIMENTO
4.1 Acolher o usuário e se apresentar;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Verificar a prescrição e certificar-se que está completa: o nome do usuário, o
medicamento, a dose, a via e o horário;
4.4 Questionar o usuário e família sobre histórico de alergias;
4.5 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez, conferir sua data de validade;
4.6 Abrir a embalagem da seringa e colocar a agulha, mantendo os princípios de
assepsia;
4.7 Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola conforme procedimento
operacional;
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
Região Ventroglútea:
Posicionar o dedo médio da mão contrária ao lado selecionado (mão direita em região
ventroglútea esquerda e mão esquerda em região ventroglútea direita) sobre crista ilíaca,
deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o trocânter maior do fêmur, afastar o dedo
indicador apontando-o para a espinha ilíaca anterossuperior e fazer a aplicação no centro
do triângulo formado pelos dedos médio e indicador, com a agulha ligeiramente voltada à
crista ilíaca em um ângulo aproximado de 72º (volume máximo 4mL).
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
Artéria femoral
Trocânter maior
Vasto lateral
Reto femoral
Joelho
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
Região dorsoglútea:
Este local está associado a injeções inadvertidas, em muitas pessoas; injetar neste tecido
altera a absorção do fármaco e causa irritação tissular. Mais importante ainda, o local está
associado a lesão significativa, inclusive dor e paralisia temporária ou permanente,
causada por danos ao nervo ciático. Deverá ser usado como última escolha no adulto.
Traçar uma linha imaginária da espinha ilíaca póstero-superior ao trocânter do fêmur e
fazer a aplicação no ponto médio a 2,5 cm acima da linha imaginária, introduzindo a agulha
com ângulo de 90o em relação à superfície em que o usuário estiver deitado (volume
máximo 4mL).
4.19 Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, com
movimento firme, único e centrífugo (circular do centro para fora) e deixar secar
completamente;
4.20 Segurar o algodão seco entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante;
4.21 Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento direto;
4.22 Segurar a seringa, entre o polegar e o dedo indicador da mão dominante como um
dardo com a palma da mão para baixo;
4.23 Com a mão não dominante, estirar a pele e fixar o músculo;
4.24 Introduzir rapidamente a agulha em ângulo adequado para o músculo selecionado;
4.25 Com a mão não dominante, aspirar para verificar se a agulha está alcançando um
vaso sanguíneo e em caso negativo, injetar lentamente o medicamento (1mL/10s).
Caso retorne sangue, desprezar a seringa com o medicamento e recomeçar o
procedimento;
4.26 Colocar o algodão seco na pele próximo da inserção da agulha.
4.27 Esperar 10 segundos e então retirar a agulha no mesmo ângulo que foi inserida em
movimento rápido, único e firme e solte a pele;
4.28 Aplicar algodão seco sobre a região e não massagear;
31
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
5 OBSERVAÇÃO
VOLUME
VASTO
IDADE DELTOIDE VENTROGLÚTEO DORSOGLÚTEO
LATERAL
Prematuros - - - 0,5mL
Neonatos - - - 0,5mL
Lactentes - - - 1,0mL
CALIBRE DA AGULHA
32
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, local de aplicação, intercorrências (se houver), assinatura e horário de quem
realizou a técnica em prontuário ou Ficha de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao
processo de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
33
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Marisa Akiko Iwamoto
Enfermeira. COREN-SP: 0115839
34
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos pela via intramuscular, por meio da técnica em
Z, com a finalidade de reduzir a dor e minimizar a irritação cutânea local pela vedação do
medicamento no tecido muscular.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Prescrição médica;
3.2 Bandeja;
3.3 Medicamento;
3.4 Recipiente de material perfurocortante;
3.5 Seringa;
3.6 Agulha para aspiração (40x1,2 / 30x0,8 / 25x0,8mm);
3.7 Agulha para aplicação (30x0,8 / 30x0,7 / 25x0,7 / 25x0,6 / 20x0,55mm);
3.8 Algodão;
3.9 Álcool a 70%;
3.10 Luvas de procedimento;
3.11 Recipiente descartável ou seringa.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Acolher o usuário;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica
das mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Identificar o usuário (perguntando o nome completo), orientar o procedimento e
comunicar o início do mesmo;
4.4 Verificar a prescrição e certificar-se de que está completa: verificar o nome do
usuário, o medicamento, a dose, a via e o horário;
4.5 Questionar o usuário ou familiares sobre histórico de alergias;
4.6 Reunir o material;
35
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z
36
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z
4.17 Para utilizar o método do trajeto em Z, coloque a mão não dominante sobre o local e
tracione a pele e os tecidos subcutâneos suprajacentes por aproximadamente 2 a 3
cm lateralmente ou para baixo (Figura 3A).
Figura 2 - Tracionar a pele suprajacente durante a injeção intramuscular move o tecido para
evitar o trajeto posterior. O método de injeção com trajeto em Z impede a deposição de
medicamento no tecido sensível.
37
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z
4.23 Com a mão não dominante, aspirar para verificar se a agulha está alcançando um
vaso sanguíneo e em caso negativo, injetar lentamente o medicamento (1mL/10s).
Caso retorne sangue, desprezar a seringa com o medicamento e recomeçar o
procedimento;
4.24 Esperar 10 segundos para a retirada da agulha, para possibilitar que o medicamento
se disperse de modo uniforme em vez de percorrer o canal formado pelo trajeto da
agulha;
4.25 Colocar o algodão seco sobre o local e exercer uma pressão leve, retirando a agulha
no mesmo ângulo em que foi introduzida, em um movimento firme, único e rápido,
sem massagear;
4.26 Soltar a pele ao retirar a agulha (isto deixa uma trajetória em zig-zag que veda o
trajeto da agulha onde os planos teciduais deslizam um sobre o outro);
4.27 Desprezar os perfurocortantes em recipiente rígido e os demais materiais em local
adequado;
4.28 Retirar as luvas, em recipiente e local adequados;
4.29 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.30 Checar medicamento e registrar o procedimento.
5 OBSERVAÇÃO
O volume máximo a ser administrado na região ventroglútea é de 4mL.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Administração de
medicamentos por via intramuscular. São Paulo: COREN, 2010.
38
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z
HOPKINS, U.; ARIAS, C. Large volume IM injections: a review of best practices. Oncology
Nurse Advisor, New York, jan./feb., p. 32-37, 2013.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
39
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via ocular
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar
tratamento adequado de diversas patologias através de aplicação de pomada ou colírio na
conjuntiva ocular.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Medicamento
3.3 Luva de procedimento (se necessário)
3.4 Gaze estéril ou bola de algodão
3.5 Solução Fisiológica 0,9% 10 mL
3.6 Lenços de papel
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizaras mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Verificar a prescrição;
4.3 Identificar o usuário pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela
pulseira de identificação;
4.4 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento;
4.5 Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento;
4.6 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez;
4.7 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo
e assinatura do prescritor;
4.8 Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
4.9 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via
prescrita;
40
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via ocular
4.10 Inclinar a cabeça do usuário um pouco para trás, se estiver sentado, ou colocar sua
cabeça sobre um travesseiro, se estiver deitado;
4.11 Oferecer lenço de papel para o usuário retirar o medicamento e as lágrimas que
possam sair dos olhos durante o procedimento;
4.12 Colocar luvas de procedimento;
4.13 Limpar as pálpebras do usuário com gaze embebida em solução fisiológica 0,9%, em
movimento único, da porção interna para o canto externo, evitando o transporte de
resíduos para os dutos lacrimais;
4.14 Descartar a gaze e usar uma para cada limpeza;
4.15 Afastar a pálpebra inferior com o polegar, com o auxílio de uma gaze, apoiando a
mão na face do usuário, solicitando ao usuário para olhar para o teto;
4.16 Se medicamento em gotas, instilar o número de gotas no saco conjuntivo inferior, no
canto externo; sem tocar o conta-gotas na conjuntiva;
4.17 Se o medicamento for apresentado na forma de pomada, depositá-la ao longo de
toda a extensão do saco conjuntivo inferior, sem tocar o aplicador da pomada na
conjuntiva;
4.18 Soltar a pálpebra inferior após a instilação/aplicação e solicitar que o usuário feche
os olhos delicadamente;
4.19 Orientar o usuário a não esfregar o olho;
4.20 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.21 Checar o medicamento.
5 OBSERVAÇÃO
A solução deve ser direcionada ao saco conjuntivo inferior porque a córnea é sensível e
passível de lesão. Tal procedimento evita o reflexo de piscar.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
41
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via ocular
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
42
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via retal
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar
tratamento adequado de diversas patologias.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Supositório
3.3 Luva de procedimento
3.4 Gaze estéril
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Identificar o usuário pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela
pulseira de identificação;
4.3 Apresentar-se ao usuário. Explique o procedimento em relação ao posicionamento e
às sensações a esperar, como a de defecação;
4.4 Determinar se o usuário tem alergia a algum medicamento;
4.5 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez;
4.6 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo
e assinatura do prescritor;
4.7 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via
prescrita;
4.8 Cercar o leito com biombos, e fechar a porta quando possível, a fim de garantir a
privacidade;
4.9 Colocar luvas de procedimento. Caso o usuário informe alergia ao látex, utilize luvas
sem látex;
43
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via retal
5 OBSERVAÇÃO
Posição Sims*:
Fonte: http://enfcetep.blogspot.com/2010/11/posicao-de-sims.html
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
44
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via retal
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, resultado da evacuação (quantidade, aspecto e consistência das fezes),
carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de atendimento
ambulatorial
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
45
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via subcutânea
1 OBJETIVO
Administrar medicamentos pela via subcutânea.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Agulhas (13x0,45mm / 8x0,30mm)
3.2 Álcool a 70%
3.3 Bandeja S/N
3.4 Curativo bandagem
3.5 Medicamento
3.6 Seringa 1mL
3.7 Algodão
3.8 Luvas de procedimento
3.9 Prescrição do medicamento
3.10 Recipiente para descarte de material perfurocortante.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Acolher o usuário;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Verificar a prescrição
4.4 Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola conforme procedimento
operacional;
4.5 Identificar o usuário, orientar o procedimento e comunicar o início do mesmo;
4.6 Atentar-se para a privacidade do usuário fechando cortinas, colocando biombos e
fechando portas etc;
4.7 Escolher o local de aplicação realizando rodízio dos locais frequentemente;
46
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via subcutânea
4.8 Escolher o local de aplicação, verificando se o local escolhido está limpo, palpar o
local em busca de nódulos, rubor ou dor. Inspecione a superfície da pele verificando
a existência de equimose, inflamação ou edema. Evitar estes locais;
4.9 Posicionar o usuário de acordo com a área selecionada para aplicação;
4.10 Calçar as luvas de procedimento;
4.11 Realizar antissepsia da região com algodão embebido em álcool 70%. Posicionar o
chumaço no centro da região a ser limpa e faça movimento circular do centro para
bordas aproximadamente 5 cm;
4.12 Segurar a bola de algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão não dominante;
4.13 Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento direto;
4.14 Pinçar a pele com os dedos polegar e indicador da mão não dominante, mantendo
até o fim da aplicação;
4.15 Segurar a seringa (como um dardo) entre o polegar e indicador da mão dominante;
4.16 Inserir a agulha no ângulo de 45 a 90º; para usuário obeso ângulo de 90º;
4.17 Injetar o medicamento de forma lenta (1mL/10s);
4.18 Soltar a pele e colocar algodão seco na pele próximo da inserção da agulha;
4.19 Retirar a agulha no mesmo ângulo da inserção, aplicando algodão seco;
4.20 Não reencapar a agulha; colocar a seringa na bandeja ou acionar dispositivos
especiais de segurança que protegem a agulha;
4.21 Colocar curativo bandagem, se necessário;
4.22 Descartar a seringa na caixa de perfurocortante;
4.23 Retirar as luvas;
47
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via subcutânea
5 OBSERVAÇÃO
Volume máximo para essa via: 1,5mL;
Medicamentos anticoagulantes somente devem ser aplicados na região dos flancos;
Evitar região peri umbilical;
Para insulina diária alterne os locais de aplicação;
Perfurar um vaso sanguíneo nesta via é muito raro, por isso aspiração não é necessária.
Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa de
Imunização;
Para administração de insulina seguir orientações do protocolo do Programa de
Doenças Crônicas Não Transmissíveis;
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
48
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via subcutânea
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, local de aplicação,
intercorrências e providências tomadas, data e horário do procedimento, carimbo e
assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de atendimento ambulatorial.
No caso de não administrar o medicamento, anotar o motivo.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Guia de recomendações para registro de
enfermagem no prontuário do usuário ou outros documentos de enfermagem.
Brasília, DF: COFEN, 2015.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
49
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via sublingual
1 OBJETIVO
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar tratamento
adequado de diversas patologias.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Medicamento
3.3 Recipiente descartável
3.4 Espátula de madeira
3.5 Água
3.6 Luvas de Procedimento
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
4.2 Verificar a prescrição.
4.3 Identificar o usuário pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela
pulseira de identificação.
4.4 Avaliar o histórico de alergias a medicamentos.
4.5 Explicar o procedimento ao usuário.
4.6 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez.
4.7 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo
e assinatura do prescritor.
4.8 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via
prescrita.
4.9 Somente abrir o medicamento diante o usuário ou acompanhante/cuidador.
4.10 Colocar o(s) medicamento(s) embalado(s) em um copo descartável.
4.11 Calçar luvas de procedimento se necessário.
50
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Administração de medicamentos via sublingual
4.12 Colocar o medicamento sob a língua do usuário (com a mão enluvada ou com a
utilização de copo descartável). Se necessário, elevar a língua com auxílio da
espátula, caso necessário.
4.13 Orientar o usuário para que aguarde a absorção sem conversar, e sem deglutir a
saliva até dissolver o medicamento.
4.14 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.15 Checar o medicamento.
5 OBSERVAÇÃO
Oferecer os medicamentos em separado quando forem mais que um.
Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa de
Imunização.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIA
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
51
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de frequência respiratória
1 OBJETIVO
Realizar avaliação física do sistema respiratório, avaliando a frequência respiratória, ritmo
e a qualidade do movimento respiratório, obtendo valores fidedignos para embasamento
das ações de enfermagem e condutas médicas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento não estéril, se necessário
3.2 Biombo
3.3 Relógio com ponteiros de segundos
52
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de frequência respiratória
5 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
6 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados sem arredondamentos,
incluindo o membro utilizado para aferição; data e horário do procedimento, carimbo e
assinatura de quem realizou a técnica em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia e
lançar procedimento no sistema.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, R. G. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
53
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de saturação de oxigênio
1 OBJETIVO
Verificar a saturação parcial de oxigênio nos tecidos através de uma monitorização não
invasiva, obtendo valores fidedignos para embasamento das ações de enfermagem e
condutas médicas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento não estéril se necessário
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Algodão
3.5 Produto padronizado pela CCI - SMS
3.6 Oxímetro de pulso
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Identificar o usuário;
4.4 Explicar ao usuário sobre o procedimento;
4.5 Colocar o usuário sentado ou em decúbito dorsal, de forma confortável;
4.6 Promover privacidade do usuário;
4.7 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.8 Realizar a desinfecção do sensor do pulso oxímetro com algodão embebido em
produto padronizado pela CCI – SMS;
4.9 Instalar pulso oxímetro em extremidades (quirodáctilos, pododáctilos ou lóbulos
auriculares);
4.10 Realizar a leitura da saturação periférica de oxigênio;
54
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de saturação de oxigênio
5 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
6 OBSERVAÇÕES
A saturação de oxigênio aceitável varia de 95% a 100%; um valor de menos que 90% é
considerável hipoxemia; entretanto, os valores abaixo de 90% podem ser aceitáveis para
certas doenças crônicas.
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados; data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em ficha de atendimento
e/ou no Sistema Hygia e lançar procedimento no sistema.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, R. G. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
55
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de temperatura
Aferição de temperatura
1 OBJETIVO
Realizar avaliação física do sistema termorregulador, obtendo valores fidedignos para
embasamento das ações de enfermagem e condutas médicas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento não estéril se necessário
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Termômetro digital ou termômetro de infra vermelho
3.5 Algodão
3.6 Produto padronizado pela CCI - SMS
3.7 Papel toalha
3.8 Hastes flexíveis
4 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Identificar o usuário;
4.4 Explicar ao usuário sobre o procedimento;
4.5 Colocar o usuário sentado ou em decúbito dorsal, de forma confortável;
4.6 Promover privacidade do usuário;
4.7 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.8 Para termômetro digital: realizar a desinfecção do termômetro com algodão
embebido em produto padronizado pela CCI - SMS no sentido da haste para o bulbo;
4.9 Para termômetro de infra vermelho: limpar o termômetro usando uma haste flexível
com álcool a 70% para limpar o sensor. O restante do termômetro deve ser limpo
56
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de temperatura
com algodão umedecido com álcool a 70% e manter em contato por pelo menos um
minuto. Assegurar-se de que não entre qualquer líquido no interior do aparelho. Não
utilizar produtos de limpeza abrasivos ou diluentes para limpar o termômetro e nunca
o mergulhe em água ou em qualquer outro líquido.
TEMPERATURA AXILAR
Secar a região axilar do usuário se necessário, utilizando papel toalha;
Colocar o bulbo do termômetro na região axilar do usuário, dobrando seu braço sobre o
peito;
Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro, retirar o termômetro e realizar a
leitura;
Realizar a desinfecção do termômetro com ou solução padronizada pela CCI - SMS da
haste para o bulbo e guardá-lo em local adequado;
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.
TEMPERATURA ORAL
Conferir se o usuário não utilizou alimentos quentes ou frios;
Colocar bulbo do termômetro sob a língua ou no espaço entre os dentes e a bochecha;
Solicitar ao usuário que feche a boca, mas que não morda o termômetro;
Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro, retirar o termômetro e realizar a
leitura;
Realizar a desinfecção do termômetro com produto padronizado pela CCI - SMS da
haste para o bulbo e guardá-lo em local adequado.
Higienizar as mãos.
Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.
TEMPERATURA TEMPORAL
Verificar se a lente ou o sensor de infravermelho estão livres de detritos, sujeira ou
condensação que possam afetar a precisão da leitura. Usar haste flexível e álcool à
70% para limpá-lo com cuidado, se necessário. Evitar arranhar a lente ou o sensor;
Realizar a aferição nas condições ambientes (temperatura e umidade) especificadas
pelo fabricante;
57
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de temperatura
Certificar que o usuário não fez ingestão de alimentos ou bebidas e nem realizou
esforço físico. Caso tenha feito, deve-se aguardar no mínimo 5 minutos para que o
usuário possa repousar;
Ligar o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga;
Certificar que no visor que a aferição da temperatura esteja em <°C>;
Certificar que o usuário não esteja com a cabelo na testa e que a pele não esteja
úmida;
Posicionar o sensor conforme orientação do fabricante;
Certificar para distância conforme orientação do fabricante;
Assegurar de que a lente ou sensor de infravermelho estejam a um ângulo reto (90°)
da superfície, ou seja, perpendicular à testa. Quando a aferição estiver concluída, um
sinal sonoro será emitido;
Registrar a temperatura que aparece no visor e informe o resultado ao usuário;
Caso o termômetro não desligue automaticamente, desligar o termômetro
pressionando ligeiramente o botão Liga/Desliga;
Aguardar por pelo menos dois minutos para nova mensuração (obrigatoriamente o
termômetro deve ser desligado e ligado novamente entre medições consecutivas);
Limpar o termômetro usando uma haste flexível com álcool a 70% para limpar o
sensor. O restante do termômetro deve ser limpo com algodão umedecido com álcool
a 70% e manter em contato por pelo menos um minuto. Remover a bateria, caso não
vá utilizá-lo por longo período;
Armazenar o termômetro em lugar protegido de temperaturas altas e baixas, umidade,
luz direta e poeira.
TEMPERATURA ANAL
Calçar luvas de procedimento;
Lubrificar a ponta do termômetro que será inserida no reto;
Colocar o usuário deitado em decúbito lateral e com as pernas fletidas ou em posição
de Sims, expondo apenas o sulco interglúteo;
Lubrificar a ponta do termômetro;
Entreabrir o sulco interglúteo com a mão esquerda;
Introduzir o bulbo no ânus com a mão direita, cerca de 2,5 cm, cuidadosamente;
Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro;
Entreabrir o sulco interglúteo, removendo o termômetro;
Cobrir a área exposta do usuário;
58
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de temperatura
Realizar a leitura;
Colocar o termômetro na cuba-rim;
Colocar o usuário em posição confortável;
Recompor a unidade;
Lavar o termômetro com água e sabão;
Realizar a desinfecção do termômetro com produto padronizado pela CCI-SMS;
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.
Não usar temperatura retal em recém-nascidos ou em usuários submetidos a
intervenções cirúrgicas no reto e períneo, ou com processos inflamatórios presentes no
reto e períneo.
5 OBSERVAÇÃO
Na aferiação de temperatura temporal, seguir os mesmos valores de referência de
temperatura axilar.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Auxiliar odontológico (temperatura axiliar e temporal)
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
Dentista (temperatura axiliar e temporal)
59
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de temperatura
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados sem arredondamentos;
respectivas características, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem
realizou a técnica em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia e lançar procedimento
no sistema.
REFERÊNCIAS
BARROS, A. L. B. L. et al. (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 2 APROVAÇÃO – 2
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
60
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de pressão arterial
1 OBJETIVO
Obter o valor fidedigno da pressão arterial para subsidiar as ações de enfermagem e as
condutas médicas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento não estéril se indicado;
3.2 Bandeja;
3.3 Biombo;
3.4 Esfigmomanômetro;
3.5 Estetoscópio;
3.6 Algodão;
3.7 Produto padronizado pela CCI-SMS;
3.8 Equipamentos de Proteção Individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional padrão;
4.2 Identificar o usuário;
4.3 Explicar o procedimento ao usuário;
4.4 Certificar-se de que o usuário não: está com a bexiga cheia, praticou exercícios
físicos há pelo menos 60 minutos, ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos,
fumou nos 30 minutos anteriores;
4.5 Deixá-lo em repouso por, no mínimo, 5 minutos em ambiente calmo, se possível;
4.6 Instruir o usuário a não conversar durante a medida;
4.7 Calçar luvas, se necessário;
4.8 Posicionar o usuário corretamente: posição sentada, se possível, pernas
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado e relaxado. O braço deve estar
na altura do coração (nível médio do esterno ou 4º espaço intercostal), livre de
roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente
fletido;
61
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de pressão arterial
62
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de pressão arterial
4.22 Não reinflar o manguito assim que o ar estiver sendo liberado para novamente
verificar os dados da pressão sistólica;
4.23 Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons;
4.24 Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
4.25 Realizar pelo menos 2 medidas com intervalo de 1 minuto e considerar a média das
duas aferições;
4.26 No primeiro atendimento do usuário na Atenção Primária, realizar esse procedimento
nos dois braços e considerar o valor mais alto. Nas vezes subsequentes verificar
apenas em um dos braços;
4.27 Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o usuário;
4.28 Higienizar as mãos;
4.29 Realizar desinfecção do estetoscópio com algodão embebido em produto
padronizado pela CCI-SMS.
5 OBSERVAÇÃO
Normal ≤ 120 ≤ 80
5.1 Em usuários obesos, manguitos mais longos e largos são necessários para não
haver superestimação da pressão arterial. Em braços com circunferência superior a
50 cm, onde não houver manguito disponível, pode-se fazer a medição no antebraço,
devendo o pulso auscultado ser o radial. Há, entretanto, restrições quanto a essa
prática. Especial dificuldade ocorre em braços largos e curtos, em forma de cone,
onde manguitos de grandes dimensões não se adaptam.
63
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de pressão arterial
5.2 Em gestantes, a pressão arterial deve ser obtida com a mesma metodologia
recomendada para adultos, reforçando-se que ela também pode ser medida no braço
esquerdo na posição de decúbito lateral esquerdo em repouso, não devendo diferir
da obtida na posição sentada.
5.3 Coxa: Colocar o usuário em decúbito ventral, se possível. Se essa posição não for
possível, optar por decúbito dorsal, com o joelho levemente flexionado. Usar um
manguito que seja grande o suficiente para que se faça uma verificação precisa.
Colocar o manguito 2,5 cm acima da artéria poplítea com a bolsa de borracha acima
da porção posterior da parte média da coxa. Seguir o mesmo procedimento de
ausculta recomendado para a artéria braquial. Procurar manter-se relaxado, decúbito
ventral ou dorsal, perna ao nível do coração. A escala do manômetro deve manter-
se visível aos olhos. Local com luminosidade adequada localizar a artéria poplítea e
aferir colocando a campânula ou membrana sobre a artéria poplítea.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados sem arredondamentos,
incluindo o membro utilizado para aferição; data e horário do procedimento, carimbo e
assinatura de quem realizou a técnica em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia e
lançar procedimento no sistema.
64
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição de pressão arterial
REFERÊNCIAS
BARROS, A. L. B. L. et al. (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Zigmar Borges Nunes
Enfermeira. COREN-SP: 72799
65
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aferição do pulso
Aferição do pulso
1 OBJETIVO
Avaliar e monitorar as condições hemodinâmicas do usuário; detectar e monitorar arritmias
cardíacas; avaliar efeitos de medicamentos que alterem a frequência cardíaca e; verificar
a frequência, ritmo e amplitude do pulso, obtendo valores fidedignos para embasamento
das ações de enfermagem e condutas médicas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento não estéril se necessário;
3.2 Bandeja;
3.3 Biombo;
3.4 Estetoscópio;
3.5 Relógio com ponteiros de segundos;
3.6 Algodão;
3.7 Produto padronizado pela CCI - SMS
5 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
6 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados sem arredondamentos,
incluindo o membro utilizado para aferição; respectivas características, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em ficha de atendimento
e/ou no Sistema Hygia e lançar procedimento no sistema.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, R. G. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
68
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Alinhamento e estabilização manual da coluna cervical
1 OBJETIVO
Manter a coluna cervical alinhada em posição anatômica (neutra) sem a utilização de
equipamentos e materiais.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO,
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de
Assistência Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
Nenhum material em específico faz se necessário para a execução deste procedimento,
apenas a utilização do equipamento de proteção individual.
4 PROCEDIMENTO
Esse procedimento pode ser realizado em diversas abordagens pela frente do paciente
(figura 1), por trás (figura 2), pela lateral (figura 3) ou em posição supina (decúbito dorsal
horizontal – figura 4) e deve ser mantido até instalação do colar cervical em caso de trauma.
69
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Alinhamento e estabilização manual da coluna cervical
4.2 Utilizando as duas mãos para segurar a cabeça, posicione-as em ambos os lados,
na face do paciente, de forma que os dedos mínimos apoiem a parte posterior da
cabeça, os outros deverão estar posicionados ao longo da superfície da cabeça,
enquanto que a face hipotênar das mãos fique a frente e na altura das orelhas;
4.3 Exerça uma leve tensão no sentido axial e execute o alinhamento em posição neutra;
4.4 Mantenha o posicionamento da cabeça exercendo uma pressão que garanta sua
estabilidade;
4.5 Apoie seus braços (região do cotovelo) sob o tórax do paciente para obter apoio
adicional;
4.6 Mantenha a posição até que ocorra a instalação do colar cervical se indicado e
disponível.
70
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Alinhamento e estabilização manual da coluna cervical
4.11 Mantenha a posição até que ocorra a instalação do colar cervical se indicado e
disponível.
71
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Alinhamento e estabilização manual da coluna cervical
5 OBSERVAÇÔES:
5.1 Lembre-se de que para iniciar qualquer procedimento é necessário ter certeza que a
cena (local da ocorrência) está segura.
5.2 Em casos suspeitos de traumatismo cervical estar atento, quando possível, aos
seguintes fatos relatados pelo paciente:
Formigamento, paralisia ou perda de sensibilidade dos membros;
Dor espontânea e/ou a palpação local com resistência ao procedimento;
Presença de traumatismos graves acima da clavícula;
Inconsciência pós-trauma;
Piora das condições ventilatórias;
Ocorrência de espasmos musculares no pescoço.
Na presença de um desses sinais o socorrista deve manter o paciente na posição
inicial, evitando ou interrompendo o procedimento e relatando os achados na
ficha de registro da assistência executada.
6 RESPONSABILIDADE
Condutor
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico intervencionista
72
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Alinhamento e estabilização manual da coluna cervical
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento do paciente com assinatura e
carimbo constando nome e registro do conselho de classe de quem realizou a técnica.
REFERENCIAS
MARIANI, P. P.; PARANHOS, W. Y. Traumatismo cranioencefálico. In: ATUAÇÃO no
trauma: uma abordagem para enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2009.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Rosana Joaquim Fernandes Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira SAMU. COREN-SP: 42637 Enfermeira SAMU. COREN-SP: 42637
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 268146 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
73
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Anteriorização da mandíbula – abertura das vias aéreas
1 OBJETIVO
Utilizar a técnica de anteriorização da mandíbula em usuários traumatizados para
permeabilizar as vias aéreas, da boca, faringe e laringe permitindo que o ar passe pelas
cordas vocais e traqueia alcançando a via aérea baixa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de proteção individual (óculos, luvas e máscara facial).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Posicionar-se atrás da cabeça da vítima (figura 1);
4.3 Posicionar as duas mãos espalmadas uma de cada lado da face da vítima
mantendo o alinhamento da coluna cervical da mesma em posição neutra (figura 1);
4.4 Posicionar os dedos médios e indicadores no ângulo da mandíbula;
4.5 Projetar a mandíbula para frente enquanto os polegares deprimem o lábio inferior,
abrindo a boca (figura 2);
4.6 Pesquisar a presença de corpos estranhos, próteses dentárias ou sangramentos que
possam obstruir as vias aéreas superiores;
4.7 Após esta intervenção, caso necessário, proceda a aspiração de secreções
orofaríngeas e instale a cânula orofaríngea, conforme procedimento operacional
padrão;
74
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Anteriorização da mandíbula – abertura das vias aéreas
Figura 1 Figura 2
5 OBSERVAÇÔES
Mantenha o pescoço em posição neutra, para evitar trauma secundário de coluna
cervical.
6 RESPONSABILIDADES
Condutor dentro de suas atribuições
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do COREN de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
75
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Anteriorização da mandíbula – abertura das vias aéreas
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN SP: 51636 Enfermeira. COREN SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
76
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow
1 OBJETIVO
Aplicar a técnica de mensuração do nível de consciência em pacientes vítimas de uma
lesão cerebral aguda.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS),
Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA),
Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção biológica)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Para pacientes adultos, iniciar a avaliação pela Abertura Ocular e pontuar de acordo
com a melhor resposta obtida:
4.2.1 Observar se o paciente apresenta abertura ocular espontânea: 4 pontos;
4.2.2 Caso o paciente não abra espontaneamente os olhos, usar um comando verbal
“abra os olhos” e observar sua reação, se o paciente atender ao estímulo
verbal: 3 pontos;
4.2.3 Se o paciente não responde ao estímulo verbal, aplicar um estímulo físico:
aplicar pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária
e observar a reação, se o paciente abrir os olhos após o estímulo: 2 pontos;
4.2.4 Na ausência de abertura ocular: 1 ponto.
4.2.5 Caso não seja possível obter resposta do paciente por conta de alguma
limitação, marcar “NT” (não testável) na pontuação.
4.3 Avaliar a Resposta Verbal e pontuar de acordo com a melhor resposta obtida.
Formular questões simples, como “qual é o seu nome” ou “o que aconteceu com
você?”, e avaliar a qualidade da resposta;
4.3.1 Considerar “orientado” o paciente que responde coerentemente às perguntas:
5 pontos;
77
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow
78
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow
CRITÉRIO PONTUAÇÃO
4.6 Para crianças, utilizar a escala de Coma de Glasgow Pediátrica, aplicada de acordo
com o quadro abaixo:
Espontânea Espontânea 4
ABERTURA Ao estímulo verbal Ao estímulo verbal 3
OCULAR Ao estímulo físico Ao estímulo físico 2
Ausência de resposta Ausência de resposta 1
Palavras apropriadas, orientada Murmura ou balbucia 5
Confusa Inquieta, irritada, chorosa 4
MELHOR Palavras inapropriadas Chora em resposta à estímulo 3
RESPOSTA Palavras incompreensíveis ou Geme em resposta à estímulo 2
VERBAL sons Inespecíficos
Ausência de resposta Ausência de resposta 1
Obedece a comando verbal Move-se espontânea 6
simples intencionalmente
Localiza estímulos físicos Retira o membro ao toque 5
MELHOR Flexão normal à estímulo físico Flexão normal a estímulo físico 4
RESPOSTA Flexão anormal dos braços ao Flexão anormal dos braços ao 3
MOTORA estímulo físico estímulo físico
Extensão dos braços ao estímulo Extensão dos braços ao 2
físico estímulo físico
Ausência de resposta Ausência de resposta 1
Fonte: Brasil (2016 a, b)
79
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow
5 OBSERVAÇÃO
5.1 O escore máximo na Escala de Coma de Glasgow é 15, indicando um paciente sem
dano neurológico, e o menor escore é de 3, indicando um sinal de péssimo
prognóstico. Um escore menor que 8, indica lesão grave e necessidade de via aérea
definitiva. Escores entre 9 e 12, lesão moderada, e de 13 a 14, lesão leve.
6 RESPONSABILIDADES
Enfermeiro
Médico intervencionista
80
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com
assinatura e carimbo constando o número do Coren.
REFERENCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016a. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
GLASGOW Coma Scale. Glasgow: Institute of Neurological Sciences, 2015. Disponível em:
<https://www.glasgowcomascale.org/downloads/GCS-Assessment-Aid-Portuguese.pdf>.
Acesso em: 20 dez. 2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira SAMU. COREN-SP: 46149 Enfermeira Responsável Técnica SAMU
Regional Ribeirão Preto
COREN-SP: 42637
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
81
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Armazenamento, distribuição e inspiração de materiais
1 OBJETIVO
Armazenar materiais na Central de Material e Esterilização e distribuí-los para os devidos
setores na Unidade de Saúde.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Materiais reprocessados
3.2 Caixas rígidas para armazenamento de materiais (Bins) ou caixas organizadoras com
tampa
3.3 Caixas rígidas para transporte
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Após a esterilização, inspecionar todos os pacotes para avaliar a integridade das
embalagens, indicador de esterilização e datas de validade;
4.3 Armazenar os pacotes com artigos estéreis nas caixas rígidas (bins) ou
organizadoras com tampa de modo a não comprimi-los, não torcê-los, não perfurá-
los para não comprometer sua esterilidade;
4.4 Acomodar as caixas nas prateleiras mantendo-os longe da umidade, a uma distância
de 25 cm do piso, 45 cm do teto e 5 cm das paredes;
4.5 Efetuar a inspeção periódica dos itens estocados para verificação de qualquer
degradação, devendo ser considerados contaminados e reprocessados para
posterior utilização. Não utilizar artigos que apresentam as seguintes condições:
papel grau cirúrgico amassado ou rompidos;
umidade ou manchas;
desprendimento de partículas;
presença de sujidade;
suspeita de abertura do pacote.
82
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Armazenamento, distribuição e inspiração de materiais
5 OBSERVAÇÃO
A CME normalmente é responsável pelo armazenamento, transporte e distribuição dos
pacotes estéreis aos diversos setores da Unidade de Saúde, porém cada uma tem sua
peculiaridade, devendo-se adequar a realidade. O mais importante é o método utilizado
para garantir a integridade e esterilidade do artigo.
A estocagem deve ser feita de preferência em armário ou prateleira fechados para maior
segurança, os materias com data de esterilização mais antiga devem ser armazenados
na frente dos demais. A Central de Materiais Esterilizado (CME) deve ser utilizada para
estocagem, porém os diferentes setores (GO, sala de curativo, sala de urgência, sala de
medicação etc.) devem ser abastecidos diariamente com número de pacotes que
permita novo reabastecimento no próximo turno;
Prateleiras abertas podem ser utilizadas, devendo apenas merecer maior atenção ao
controle de fluxo de pessoal, à limpeza e ventilação.
Manusear os pacotes quando estiverem completamente frios antes de estocá-los.
O número de vezes que o pacote foi manuseado, prateleiras abertas ou fechadas,
condições da área de estocagem, podem interferir na continuidade da esterilidade dos
artigos.
Artigos estéreis não devem ser transportados junto com artigos contaminados ou sujos,
utilizar caixas de transporte exclusivas para cata tipo de artigo, de acordo com a
padronização de cores:
Caixa Cinza ou Azul: transporte interno na Unidade de material com sujidade;
Caixa Preta: transporte de material limpo a ser encaminhado para esterilização;
Caixa Branca: transporte de material esterilizado.
Realizar limpeza semanal da área de estoque e das caixas de transporte.
83
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Armazenamento, distribuição e inspiração de materiais
6 RESPONSABILIDADE
Equipe de enfermagem
Equipe de odontologia
7 REGISTRO
Qualquer intercorrência durante o processo deve ser registrada em livro ata de registro.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Aparecida de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP:0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
84
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração de vias aéreas
1 OBJETIVO
Remover secreções, vômito, sangue ou corpos estranhos e manter a permeabilidade das
vias aéreas em usuários que não são capazes de realizá-la de maneira eficiente.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, Unidades Básicas de Saúde
(UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidades de pronto Atendimento
(UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD),
Ambulatórios, Centros de Referência de Especialidades, Centros de Atenção Psicossocial.
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial óculos
de proteção, avental descartável)
3.2 Luvas estéreis
3.3 1 a 2 pacotes de gaze estéril
3.4 Algodão
3.5 Álcool a 70%
3.6 Solução fisiológica 0,9% frasco de 10 mL
3.7 Fonte de vácuo ou aspirador portátil
3.8 Sistema coletor de secreções descartável
3.9 Cateter de aspiração de tamanho apropriado ou cânula de ponta rígida se suspeita/ou
trauma
3.10 Recipiente para descarte de materiais
3.11 Oxímetro de pulso
3.12 Estetoscópio
3.13 Reaminador manual (Bolsa-Valva-Máscara)
3.14 Biombo, se necessário
3.15 Cadarço
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos de acordo com procedimento operacional padrão ou fricção
antisséptica das mãos, se não houver disponibilidade de local adequado para
higienização;
85
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração de vias aéreas
Aspiração oral:
Agravos clínicos:
Introduzir o cateter de aspiração na cavidade oral da vítima, com a extensão de PVC
pinçada;
86
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração de vias aéreas
Aspiração nasotraqueal
Introduzir o cateter por cerca de 20 cm no adulto, 16 a 20 cm em crianças e 8 a 14 cm
em bebês;
Soltar o polegar para aspirar, retirando o cateter enquanto aspira, em movimentos
circulares, realizando a sucção por 10 a 15 segundos;
Repetir o processo até a limpeza total, dando um intervalo entre uma aspiração e outra,
avaliando a condição respiratória do usuário e o padrão de saturação de oxigênio.
Com a mão não dominante, instilar Solução Fisiológica 0,9% nos orifícios do cateter de
aspiração para proceder a limpeza de seu lúmen.
5 OBSERVAÇÃO
Não aplicar sucção enquanto o cateter estiver sendo introduzido;
Mantenha o pescoço em posição neutra em vítimas de trauma, para evitar trauma
secundário na coluna cervical;
88
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração de vias aéreas
Art. 6º Nas hipóteses dos artigos 4º e 5º desta Resolução, deverá ser instituído protocolo
institucional prevendo a observação de sinais e sintomas do padrão respiratório durante
o procedimento, para comunicação imediata ao Enfermeiro.
89
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração de vias aéreas
6 RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem de acordo com Resolução COFEN Nº 0557/2017
(CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2017).
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com
assinatura e carimbo constando o número do COREN de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Gabriela Barbosa Pegoraro
Enfermeira. COREN-SP: 353393
90
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração endotraqueal – Sistema Fechado (Trach Care)
1 OBJETIVO
Remover secreções traqueais de usuários mecanicamente ventilados que não devem ser
desconectados do Ventilador Mecânico - VM, com precaução por aerossóis (COVID-19,
tuberculose, varicela, sarampo; pacientes soropositivos para HIV e hepatite por vírus C),
usuários com sangramento pulmonar ativo e excesso de secreções nas vias aéreas, através
da introdução de um dispositivo (cateter de aspiração próprio para sistema fechado - Trach
Care) conectado ao sistema de vácuo.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Unidades de Suporte Avançado (USA) do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1. Equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, máscara facial – N95
ou PFF2, óculos de proteção biológica, gorro, avental)
3.2. Fonte de vácuo
3.3. 2 ampolas de 10 mL de Solução Fisiológica 0,9%
3.4. 1 seringa de 20 mL de bico Luer Slip;
3.5. 1 agulha 40x12 para aspirar o Solução Fisiológica 0,9%
3.6. Recipiente para descarte de materiais
3.7. Oxímetro de pulso
3.8. Estetoscópio
3.9. Sonda de aspiração sistema fechada (Trach Care) no número compatível com a
sonda endotraqueal (Fig. 1)
91
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração endotraqueal – Sistema Fechado (Trach Care)
92
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração endotraqueal – Sistema Fechado (Trach Care)
4.12. Seguir o tutorial do uso do sistema de aspiração fechado, do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina de Botucatu:
https://www.youtube.com/watch?v=A4oQmOyLllY
4.13. Adaptar a seringa de 20 ml (solução fisiológica) no injetor;
4.14. Lavar a sonda do sistema injetando a solução fisiológica e sugando ao mesmo
tempo, entre as aspirações e ao final do procedimento. Realizar o procedimento,
quantas vezes for necessário;
4.15. Desconectar a seringa;
4.16. Travar a válvula de segurança do sistema de aspiração fechado;
4.17. Desconectar o vácuo do sistema de aspiração fechado;
4.18. Colocar a tampa protetora do sistema de aspiração fechado;
4.19. Desligar o sistema de vácuo e proteger sua ponta;
4.20. Avaliar saturação de O2 e realizar ausculta pulmonar;
4.21. Organizar o leito do usuário, descartar todo o material no recipiente para descarte
de resíduos apropriado;
4.22. Retirar as luvas e jogá-las no recipiente para descarte de resíduos apropriado;
4.23. Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.24. Registrar o procedimento.
5 OBSERVAÇÃO
Instalar o sistema de aspiração fechado e filtro HEPA, HMEF ou HME com especificação de
filtragem de vírus acoplado ao ventilador mecânico pulmonar, realizando o pinçamento ou oclusão
do TOT antes da desconexão e conexão aos dispositivos de ventilação e antes de desconectar
realizar a pausa no ventilador mecânico;
O sistema de aspiração fechado deverá ser trocado a cada 72 horas ou antes se apresentar
sujidade, a fim de evitar a contaminação do ambiente e dos profissionais de saúde devido à
desconexão do circuito, SEMPRE promovendo o clampeamento do tubo com uma pinça para que
não haja aerossolização do ambiente;
93
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração endotraqueal – Sistema Fechado (Trach Care)
6 RESPONSABILIDADE
Técnico de enfermagem, de acordo com resolução COFEN Nº 0557/2017
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura
de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento Ambulatorial.
REFERÊNCIAS
94
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Aspiração endotraqueal – Sistema Fechado (Trach Care)
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
95
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Assistência ao parto for do ambiente hospitalar SAMU
1 OBJETIVO
Prestar assistência a um parto normal fora do ambiente hospitalar, atuando de acordo com
sua responsabilidade técnica.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
- SAMU REGIONAL RIBEIRÃO PRETO.
3 MATERIAL
3.1 02 aventais descartáveis
3.2 02 máscaras faciais
3.3 02 pares de luvas estéreis
3.4 02 óculos de proteção biológica
3.5 Luvas de procedimento
3.6 02 lençóis de tecido
3.7 01campo de parto estéril
3.8 Compressas de gaze com algodão (Zobec)
3.9 Pacotes de gaze estéril
3.10 01 touca de algodão para o recém-nascido
3.11 02 mantas térmicas aluminizadas
3.12 03 cord-clamps
3.13 02 conjuntos de pulseiras para identificação (mãe e RN)
3.14 02 sondas para aspiração no. 06, 08 e 10
3.15 01 ambú neonatal com máscara
3.16 01 lâmina de bisturi ou tesoura estéril
3.17 Oxímetro de pulso com sensores adulto e neonatal
3.18 01 saco plástico para a placenta.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Acolher a gestante, identificando os sinais e sintomas do trabalho de parto iminente
(relato de contrações uterinas, perda de tampão vaginal, rompimento da bolsa com
saída de líquido aminiótico);
96
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Assistência ao parto for do ambiente hospitalar SAMU
4.19 Manter o apoio até a saída completa do bebê (após a saída da cabeça, esta começa
a rodar para facilitar o desprendimento dos ombros, após a saída destes ocorre o
desprendimento do corpo);
4.20 Manter o recém-nascido lateralizado, no mesmo nível da mãe, com cuidado para não
tracionar o cordão umbilical;
4.21 Prevenir a perda de calor, secando o recém-nascido com as compressas e
agasalhando com o campo seco, inclusive a cabeça com o auxílio da touca de
algodão;
4.22 Limpar o nariz e a boca com gaze, só aspirar vias aéreas se necessário;
4.23 Estimular o bebê a chorar;
4.24 Aguardar de 1 a 3 minutos, clampar o cordão umbilical, colocando o primeiro clamp
a 15 cm do abdome do bebê e o segundo 3 dedos acima do primeiro. Proteger com
gaze e cortar entre os dois clamps;
4.25 Mostrar o bebê para a mãe, indicando o sexo;
4.26 Identificar o Recém-nascido e a mãe, utilizando pulseiras de identificação com nome
da mãe, data, hora do nascimento e sexo de recém-nascido;
4.27 Manter mãe e bebê aquecidos;
4.28 Aguardar a dequitação da placenta massageando gentilmente o abdome da mãe
para favorecer a contratilidade uterina, monitorando a perda sanguínea vaginal;
4.29 Se houver dequitação, guarde a placenta em saco plástico identificado e leve-a para
o hospital;
4.30 Realizar novo contato com a Regulação Médica para receber as orientações do
médico regulador para o transporte para Hospital ou Unidade de Saúde;
4.31 Realizar o transporte posicionando a usuário em decúbito dorsal ou posição mais
confortável sob aquecimento. Avaliar as condições da mãe e RN durante o
transporte, instalar o oxímetro de pulso se necessário;
4.32 Passar o plantão no destino, realizar as anotações de enfermagem;
4.33 Realizar a limpeza e desinfecção e recompor a viatura.
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Manejo das intercorrências do trabalho de parto na Unidade de Suporte Básico
(USB):
- Parto Pélvico: conduta expectante, proteger o concepto com uma compressa para
prevenir da perda de calor, comunicar à Central de Regulações e aguardar
orientações sobre cuidados complementares e destino da usuária.
98
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Assistência ao parto for do ambiente hospitalar SAMU
6 RESPONSABILIDADES
Condutor
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com
assinatura e carimbo constando número do COREN.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília: Ministério da Saúde,
2016. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_suporte_avancado_vida.pdf >. Acesso
em: 21 fev. 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
99
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Autocateterismo vesical intermitente
1 OBJETIVO
Esvaziar/drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com disfunção vesico
esfincteriana.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Lavar bem as mãos com água corrente e sabão;
4.2 Colocar todo material que vai utilizar ao alcance das mãos;
4.3 Colocar luvas de procedimento (esse material só é usado quando é cateterismo por
terceiros - se cuidador/profissional);
4.4 Realizar limpeza local com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar na
retirada do sabão se houver);
4.5 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabão;
4.6 Conferir número do cateter e abrir a embalagem;
4.7 Colocar luva de procedimento (esse material só é usado quando é cateterismo por
terceiros - se cuidador/profissional);
4.8 Introduzir na uretra de 5 a 10 mL de gel lubrificante para introdução do cateter;
100
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Autocateterismo vesical intermitente
4.9 Passar o cateter como orientado pelo enfermeiro, conforme POP nº 15 ou 16,
massagear a região da bexiga para favorecer a saída da urina. Aguardar o
esvaziamento completo da bexiga (de 5 a10 minutos);
4.10 Retirar o cateter após;
4.11 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabão;
4.12 Descartar o material utilizado em lixo adequado.
5 OBSERVAÇÕES
Para realizar o procedimento é necessária prescrição médica, a equipe de saúde precisa
conhecer para orientar, prever e prover os materiais necessários para o usuário.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
Usuário e cuidador/ familiar
7 REGISTRO
Anotar no prontuário do serviço data e horário do procedimento, orientações e capacitação
do usuário e do usuário, aceitação ou recusa dos mesmos.
101
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Autocateterismo vesical intermitente
REFERÊNCIAS
ASSIS, G. M; FARO, A. C. M. Clean intermittent self catheterizationin spinal cord injury.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 282- 286, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
102
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Avaliação da reatividade pupilar
1 OBJETIVO
Avaliar a reatividade pupilar. Observar o diâmetro, a simetria, o reflexo ao estímulo
luminoso e a velocidade da resposta do estímulo a luz.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO,
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de
Atenção Domiciliar (SAD), Ambulatórios.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de proteção individual (óculos, luvas e máscara facial)
3.2 Lanterna
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Fechar o olho do usuário ou, se possível, pedir para que o usuário feche;
4.3 Aguardar alguns segundos;
4.4 Levantar rapidamente a pálpebra ou pedir para que abra os olhos, dirigindo o foco
de luz diretamente sobre a área da pupila;
4.5 Repetir no outro olho o mesmo procedimento;
4.6 Avaliar as pupilas quanto à simetria, diâmetro, fotorreatividade e velocidade da
resposta ao estímulo luminoso.
5 OBSERVAÇÔES
Na incidência da luz espera-se que a pupila apresente constricção e na retirada do foco
luminoso retorno à dilatação.
Quanto a velocidade da reação a luz devemos considerar constrição rápida como normal
(fotorreagente), a constrição lenta (bradirreagente) e arreativa ou fixa como dados de
avaliação de anormalidade.
Avalie as pupilas quanto à simetria, diâmetro, fotorreatividade e velocidade da resposta ao
estímulo luminoso – PERRL: Pupilas estão Equivalentes, Redondas e Reativas à Luz?
103
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Avaliação da reatividade pupilar
Ainda quanto à reação ao estímulo luminoso pupilar espera-se que ao incidir a luz em uma
das pupilas a outra produza um reflexo consensual àquela que recebe o foco de luz direto.
O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerada uma variação normal de 2 a 6
mm, com um diâmetro médio em torno de 3,5 mm.
Quanto à simetria elas serão isocóricas quando possuírem o mesmo diâmetro e
anisocóricas quando uma pupila for maior que a outra.
OBS: Quando anisocóricas, sempre anotar a pupila maior em relação à menor - pupilas
anisocóricas Ex. D>E.
104
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Avaliação da reatividade pupilar
Para realização das intervenções utilize sempre equipamentos de proteção individual (EPI),
como óculos, luvas e máscara facial.
Uma alteração pupilar significa uma situação de gravidade neurológica e, portanto o
médico regulador ou assistencialista deve ser comunicado imediatamente.
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
MARIANI, P. P., PARANHOS, W. Y. Traumatismo cranioencefálico. In: ATUAÇÃO no
trauma: uma abordagem para enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2009.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira SAMU. COREN-SP: 42637
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 268146 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
105
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Avaliação do enchimento capilar
1 OBJETIVO
Avaliar a perfusão periférica, sendo esta técnica um requisito da condição hemodinâmica
do usuário.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção biológica).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI);
4.2 Se possível, explicar o procedimento ao usuário;
4.3 Pressionar o leito ungueal do usuário por aproximadamente 20 segundos (figura 1) e
soltar (figura 2);
4.4 Mensurar em quantos segundos, a região pressionada retorna à coloração inicial.
106
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Avaliação do enchimento capilar
5 OBSERVAÇÃO
5.1 O tempo em segundos, para que o leito ungueal ou lábios retorne a coloração inicial,
é considerado o tempo de enchimento capilar.
5.2 Tempo de enchimento maior que 2 segundos é um sinal de perfusão inadequada
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com
assinatura e carimbo constando o número do Coren.
REFERÊNCIAS
OLSON, T. R. A.D.A.M. Atlas de Anatomia. São Paulo: Guanabara Koogan, 1988.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42637
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
107
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Calçar e retirar luvas estéreis
1 OBJETIVO
Prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao usuário durante a utilização de
materiais estéreis e realização de procedimentos invasivos.
Reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue e outros
fluidos corporais.
Reduzir o risco de disseminação de germes para o ambiente e de transmissão do
profissional de saúde para o usuário e vice-versa, bem como de um usuário para o outro.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL E PROCEDIMENTO
Embalagem de luva estéril com numeração adequada.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
4.2 Apoiar embalagem da luva sobre uma superfície limpa.
4.3 Abrir a embalagem de forma correta conforme indicado pelo fabricante verificando
data de validade da esterilização.
4.4 Pegar a embalagem interna e colocá-la sobre a superfície limpa, seca e plana, ao
nível dos punhos. Abrir a embalagem, mantendo as luvas na superfície interna do
invólucro.
108
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Calçar e retirar luvas estéreis
4.5 Identificar a luva direita e a esquerda. Cada luva tem um punho com cerca de 5cm
de largura. Calçar primeiro a luva da mão dominante.
4.6 Com o polegar e os dois primeiros dedos da mão não dominante, segurar a margem
do punho da luva para a mão dominante.
4.7 Puxar a luva sobre a mão dominante, deixando o punho e certificando-se de que ele
não enrole até o seu pulso. Assegurar que o polegar e os dedos estejam nos espaços
adequados.
4.8 Com a mão dominante enluvada, deslizar os dedos sob o punho da segunda luva e
puxar cuidadosamente sobre a mão não dominante.
109
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Calçar e retirar luvas estéreis
4.9 Após a colocação da segunda luva, entrelaçar as mãos acima do nível do punho. Os
punhos da luva costumam descer após a aplicação. Certificar se de tocar somente
os lados estéreis.
110
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Calçar e retirar luvas estéreis
5 OBSERVAÇÃO
Luvas de procedimentos devem ser utilizadas para:
proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais e contato
com mucosas e pele não íntegra de todos os usuários;
reduzir a possibilidade de transmissão de microrganismos de um usuário para outro
nas situações de precaução de contato;
Devem ser trocadas:
durante o contato com um mesmo usuário ao mudar de um sítio corporal contaminado
para outro, limpo;
quando estiverem danificadas;
sempre que o profissional entrar em contato com outro usuário;
O profissional, quando com luvas, não deve tocar desnecessariamente superfícies e
materiais (tais como telefones, maçanetas, portas);
O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.
111
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Calçar e retirar luvas estéreis
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
Dentista
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de
procedimentos: considerações sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de
Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Zigmar Borges Nunes Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 72799 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Danielle Cristine Martins
Enfermeira. COREN-SP: 94671
112
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio feminino
1 OBJETIVO
Promover o esvaziamento da bexiga impedindo a distensão abdominal e coleta de exames
livres de contaminação.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Cateter uretral de calibre compatível;
3.3 Gel hidrossolúvel lubrificante ou anestésico gel a 2%;
3.4 Kit de cateterismo vesical estéril contendo 1 cuba rim, 1 cuba redonda, 1 pinça;
3.5 Pacote de gaze estéril;
3.6 Solução antisséptica aquosa de PVPI tópico ou solução de clorexidina a 0,2%;
3.7 Comadre;
3.8 Sabonete neutro;
3.9 Luvas de procedimento;
3.10 Luvas estéreis;
3.11 Bacia com água;
3.12 Duas compressas ou toalha;
3.13 Campo fenestrado (vide observação);
3.14 Biombo;
3.15 Equipamentos de Proteção Individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Preparar o material;
4.3 Reunir todo o material necessário;
4.4 Separar o material necessário para higienização do períneo;
113
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio feminino
114
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio feminino
4.24 Limpar a prega labial mais distante, a prega labial mais próxima e diretamente sobre
o centro do meato uretral;
4.25 Lubrificar o cateter uretral cerca de 2 a 5cm no gel hidrossolúvel lubrificante ou
anestésico gel a 2%;
4.26 Pedir à usuária para fazer força para baixo de leve e introduzir lentamente o cateter
lubrificado no meato uretral da usuária até a saída da urina;
4.27 Liberar os lábios vaginais, mas manter o cateter seguro;
4.28 Verificar a saída de urina pelo cateter, deixando-a cair na cuba rim;
4.29 Realizar movimento de compressão da bexiga para auxiliar na saída da urina;
4.30 Após a saída completa da urina, clampar o cateter com a pinça e removê-lo da uretra;
4.31 Recolher todo o material;
4.32 Recompor a unidade;
4.33 Colocar a usuária em posição confortável;
4.34 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
Se disponível, pode ser colocado o campo fenestrado estéril ao redor da região genital da
usuária para manter a área mais protegida. O campo fenestrado será removido após a
finalização do procedimento.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
115
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio feminino
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, número do cateter, características da diurese e
quantidade, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a
técnica em prontuário e lançar procedimento no Sistema Hygia.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Valdirene Marta Salgueiro Santana Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 68785 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
116
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio masculino
1 OBJETIVO
Promover o esvaziamento da bexiga impedindo a distensão abdominal e coleta de exames
livres de contaminação.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU), Centros de Referência de Especialidades, Centros de Atenção Psicossocial.
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Cateter uretral de calibre compatível;
3.3 Gel hidrossolúvel lubrificante ou anestésico gel a 2%;
3.4 Kit de cateterismo vesical estéril contendo 1 cuba rim, 1 cuba redonda, 1 pinça;
3.5 Pacote de gaze estéril;
3.6 Solução antisséptica aquosa de PVPI tópico 10% ou solução de clorexidina a 0,2%;
3.7 Uma seringa de 20 mL;
3.8 Comadre;
3.9 Sabonete neutro;
3.10 Luvas de procedimento;
3.11 Luvas estéreis;
3.12 Bacia com água;
3.13 Duas compressas ou toalha;
3.14 Campo fenestrado (vide observação);
3.15 Biombo;
3.16 Equipamentos de Proteção Individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Preparar o material;
4.3 Reunir todo o material necessário;
4.4 Separar o material necessário para higienização do períneo;
117
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio masculino
118
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio masculino
4.26 Realizar a antissepsia da glande com outra gaze em movimento circular único;
4.27 Pegar a seringa com gel lubrificante;
4.28 Introduzir a seringa com gel lubrificante na uretra do usuário;
4.29 Introduzir o cateter na uretra do usuário até a saída de urina;
4.30 Verificar a saída de diurese pelo cateter, deixando-a cair na cuba rim;
4.31 Realizar movimento de compressão da bexiga para auxiliar na saída da diurese;
4.32 Após a saída completa da diurese, clampar o cateter com a pinça e removê-lo da
uretra;
4.33 Recolher todo o material;
4.34 Recompor a unidade;
4.35 Colocar o usuário em posição confortável;
4.36 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
Após o item 4.22, se disponível, pode ser colocado o campo fenestrado estéril ao redor da
região genital do usuário para manter a área mais protegida. O campo fenestrado será
removido após a finalização do procedimento.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
119
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de alívio masculino
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, número do cateter, características e quantidade da
diurese, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica
em prontuário ou Ficha de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier 2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Valdirene Marta Salgueiro Santana Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 68785 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
120
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora feminino
1 OBJETIVO
Realizar técnica asséptica de forma segura para a usuária e profissional, evitando
contaminações e prevenindo infecções urinárias. Tendo como finalidades, promover o
esvaziamento da bexiga, monitorar o débito urinário, preparar para cirurgias, realizar
irrigação vesical, tratar incontinências urinárias, retenções urinárias, distúrbios obstrutivos,
entre outras causas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Cateter uretral tipo Foley de 2 ou 3 vias, conforme prescrição médica
3.3 Bolsa coletora
3.4 Kit de cateterismo vesical estéril contendo: 1 cuba rim, 1 cuba redonda, 1 pinça pean
3.5 Pacote de gaze estéril
3.6 Solução antisséptica aquosa de PVPI tópico 10% ou solução de clorexidina a 0,2%;
3.7 Gel hidrossolúvel lubrificante ou anestésico gel a 2%;
3.8 02 seringas de 20 mL com bico Luer Slip
3.9 01 Agulha 40x 1,2 mm
3.10 Uma ou mais ampolas de água destilada frasco de 10 mL, usar a quantidade indicada
no cateter
3.11 Fita adesiva hipoalérgica
3.12 Luvas de procedimento
3.13 Luvas estéreis
3.14 Campo fenestrado estéril com fenda (opcional)
3.15 Biombo
3.16 Equipamentos de Proteção Individual.
121
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora feminino
4 PROCEDIMENTO
4.1 Revisar os registros da usuária, buscando a indicação do procedimento e a
prescrição médica;
4.2 Avaliar as condições da usuária, mobilidade, limitações físicas, nível de consciência,
capacidade de compreensão e cooperação, padrão e última eliminação urinária,
alterações geniturinárias, intercorrências ou alergias;
4.3 Quando possível use um cateter de menor calibre para reduzir ao máximo o trauma
e o desconforto (cateter de grosso calibre pode danificar a uretra e o meato uretral,
aumentar a irritabilidade da bexiga e fazer a urina vazar em torno do cateter devido
a um espasmo);
4.4 Conferir o nome completo da usuária data de nascimento, número do prontuário;
4.5 Checar a prescrição médica, indicação para o cateterismo, calibre do cateter tipo
foley;
4.6 Reunir todo o material necessário;
4.7 Explicar o procedimento e a finalidade do mesmo a usuária e ou acompanhante;
4.8 Promover ambiente iluminado e privativo; utilize o biombo ou foco de luz extra, se
necessário;
4.9 Obter ajuda para posicionar usuárias frágeis, debilitadas, mentalmente confusas;
4.10 Realizar a higiene perineal, caso necessário, utilizando luvas de procedimento,
recipiente com água e sabonete líquido, comadre, toalha ou compressas;
4.11 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.12 Posicionar a usuária em decúbito dorsal, joelhos flexionados e afastados, deixando
somente a genitália exposta;
4.13 Colocar uma toalha, lençol abaixo das nádegas e coxas da usuária;
4.14 Posição feminina alternativa: decúbito lateral (de Sims), com a parte superior da
perna flexionada no joelho e no quadril.
4.15 Assegurar que a área retal seja coberta para reduzir o risco de contaminação;
4.16 Abrir o pacote estéril de cateterismo, utilizando técnica asséptica, entre as pernas da
usuária, próximo à genitália, tomando o cuidado para não contaminar o material;
122
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora feminino
123
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora feminino
5 OBSERVAÇÃO
124
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora feminino
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar em prontuário o procedimento realizado anotando as características da diurese,
data e horário do procedimento, tamanho do cateter utilizado, volume injetado no balonete,
colocando o carimbo e assinatura de quem realizou a técnica. Lançar o procedimento no
sistema Hygia.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 450/2013, 11 de
dezembro 2013. Normatiza o procedimento de sondagem vesical no âmbito do sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Disponível em:
<http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html>. Acesso em: 15
mai 2019.
125
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora feminino
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cleuza Cunes Mestrinel Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0129987 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
126
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora masculino
1 OBJETIVO
Realizar técnica asséptica de forma segura para o usuário e profissional, evitando
contaminações e prevenindo infecções urinárias. Tendo como finalidades, promover o
esvaziamento da bexiga, monitorar o débito urinário, preparar para cirurgias, realizar
irrigação vesical, tratar incontinências urinárias, retenções urinárias, distúrbios obstrutivos,
entre outras causas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Cateter uretral tipo Foley de 2 ou 3 vias, conforme prescrição
3.3 Bolsa coletora sistema fechado
3.4 Kit de cateterismo vesical estéril contendo: 1 cuba rim, 1 cuba redonda, 1 pinça pean
3.5 Pacote de gaze estéril
3.6 Solução antisséptica aquosa de PVPI tópico ou solução de clorexidina a 0,2%
3.7 Gel hidrossolúvel lubrificante ou anestésico gel a 2%
3.8 02 seringas de 20 mL com bico Luer Slip
3.9 01 Agulha 40x 1,2 mm
3.10 Ampola de água destilada frasco de 10 mL, usar a quantidade indicada no cateter;
3.11 Fita adesiva hipoalergênica
3.12 Luvas estéreis
3.13 Biombo
3.14 Equipamentos de Proteção Individual
4 PROCEDIMENTO
4.1 Revisar os registros do usuário, buscando a indicação do procedimento, a prescrição
médica;
4.2 Avaliar as condições do usuário, mobilidade, limitações físicas, nível de consciência,
capacidade de compreensão e cooperação, padrão urinário, alterações
geniturinárias, intercorrências ou alergias;
4.3 Conferir o nome completo do usuário, data de nascimento, número do prontuário;
4.4 Checar o calibre do cateter. Quando possível, usar um cateter de menor calibre para
reduzir ao máximo o trauma e o desconforto. Cateter de maior calibre pode danificar
a uretra e o meato uretral, aumentar a irritabilidade da bexiga e fazer a urina vazar
em torno do cateter devido a um espasmo;
4.5 Promover ambiente iluminado e privativo. Utilizar o biombo e foco de luz extra, se
necessário;
4.6 Explicar o procedimento e a finalidade do mesmo ao usuário e/ou acompanhante;
4.7 Reunir todo o material necessário;
4.8 Obter ajuda de outro profissional para posicionar usuários frágeis, mentalmente
confusos, debilitados;
4.9 Realizar a higiene intima prévia, utilizando luvas de procedimento, recipiente com
água e sabonete líquido, comadre, toalha ou compressas;
4.10 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.11 Posicionar o usuário em decúbito dorsal, com as pernas estendidas e ligeiramente
afastadas;
4.12 Colocar uma toalha ou lençol embaixo das nádegas e coxas do usuário;
4.13 Utilizar técnica asséptica para abrir o pacote estéril de cateterismo, preferencialmente
entre as pernas, próximo à genitália do usuário;
4.14 Abrir o pacote de gazes estéril dentro da cuba redonda;
4.15 Umedecer as gazes na cuba redonda com a solução tópica antisséptica;
4.16 Abrir todo o material estéril colocando em cima do campo do pacote de cateterismo:
o cateter (mantê-lo na embalagem plástica), a bolsa coletora, as seringas e a agulha;
4.17 Calçar as luvas estéreis conforme procedimento operacional padrão;
4.18 Conectar a agulha à seringa;
4.19 Solicitar que o auxiliar que proceda com a desinfecção da ampola de água destilada
com álcool a 70% e a abra posicionando-a para a aspiração da mesma;
4.20 Retirar o ar da seringa, desconectar a agulha e conectar a seringa à via do balonete
do cateter;
128
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora masculino
4.21 Efetuar o teste do balonete do cateter, injetando o volume de água destilada indicada
pelo fabricante;
4.22 Desinsuflar o balonete após teste, mantendo a seringa conectada ao cateter;
4.23 Com a outra seringa de 20mL, retirar o êmbolo e solicitar que o auxiliar despeje cerca
de 10 a 15mL do gel hidrossolúvel lubrificante ou gel anestésico à 2% dentro da
mesma, desprezando a primeira gota, recolocar o êmbolo e retirar o ar da mesma,
reservar deixando em cima do campo;
4.24 Conectar o cateter à bolsa coletora, mantendo o sistema de drenagem fechado;
4.25 Verificar o clamp da extensão que deve permanecer aberto e o clamp da bolsa
coletora deve permanecer fechado;
4.26 Com a mão não dominante expor o prepúcio (caso não circuncidado) e segurar
cuidadosamente o pênis pelo eixo imediatamente abaixo da glande. Manter o eixo
do pênis em ângulo reto com o corpo. Esta mão permanece nesta posição pelo
restante do procedimento;
4.27 Usando uma pinça estéril na mão dominante, pegar uma gaze umedecida com
solução antisséptica e proceder à antissepsia do meato uretral em movimento circular
em direção externa num movimento em espiral. Repetir 3 vezes usando uma gaze
de cada vez;
4.28 Após a antissepsia, manter a pinça fora do campo estéril;
4.29 Pegar a seringa com gel hidrossolúvel lubrificante ou gel anestésico a 2%, injetando
lentamente 10 a 15 mL pelo meato uretral;
4.30 Manter o pênis posicionado a 90º; pedir para o usuário fazer força para baixo como
se fosse para urinar e introduzir o cateter lentamente pelo meato uretral;
4.31 Avançar com o cateter até sua bifurcação ou até que a urina flua pela extremidade
do cateter. Se houver resistência, não forçar, pedir para o usuário respirar fundo e
lentamente para promover um relaxamento do esfíncter e facilitar a entrada do
cateter;
4.32 Abaixar o pênis e segurar firmemente o cateter com a mão não dominante;
4.33 Injetar a água destilada que está na seringa na via do balonete;
4.34 Se o usuário se queixar de dor no momento da insuflação do balonete, desinsuflar o
balão, avançar um pouco mais com o cateter e reinflar o balão;
4.35 Tracionar o cateter delicadamente até obter resistência;
4.36 Reposicionar o prepúcio;
4.37 Fixar o cateter com a fita hipoalergênica, ao nível da bifurcação do cateter na região
suprapúbica, ou na face anterior da coxa, deixando uma folga, permitindo livre
movimentação dos membros inferiores;
129
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora masculino
4.38 Colocar a bolsa coletora na parte inferior da cama do usuário, do mesmo lado em
que foi fixado o cateter, sempre abaixo do nível da bexiga;
4.39 Observar o volume drenado e as características da urina;
4.40 Recolher todo o material usado e colocá-lo na bandeja;
4.41 Retirar as luvas;
4.42 Identificar a bolsa coletora com data, hora, volume injetado no balonete, número da
sonda, nome do executor da técnica;
4.43 Encaminhar o material para desprezo adequado;
4.44 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
4.45 Registrar a anotação de enfermagem.
5 OBSERVAÇÃO
Não existe recomendação embasada em pesquisa de padronização de tempo para troca
rotineira do cateter, a troca deve considerar a avaliação do usuário e o funcionamento do
cateter. Fatores que influenciam o tempo de permanência do cateter: ingestão hídrica e
alimentar, pH da urina, histórico de incrustações, ITU de repetição. Seguir as
recomendações da CCI-SMS e SAD.
Troca Imediata: Obstrução do cateter ou tubo coletor, sempre que houver violação do
sistema fechado, mal funcionamento do cateter, extravasamentos e presença de febre de
origem indeterminada.
Os cateteres de demora vêm em diversos tamanhos de balão, de 3 mL (para crianças) a
30 mL (para adultos). O tamanho do balão está geralmente impresso na escotilha do
cateter. O tamanho de balão recomendado para um adulto é 10 mL (o balão tem 5 mL e
requer 10 mL para se encher totalmente). O uso prolongado de balões maiores (30 mL) foi
associado a um maior desconforto do paciente, à irritação e ao trauma à uretra, a um risco
aumentado de expulsão do cateter e ao esvaziamento incompleto da bexiga.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado em prontuário, anotando as características da diurese,
data e horário do procedimento, nº do cateter utilizado, quantidade de água destilada
130
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora masculino
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 450/2013, 11 de
dezembro 2013. Normatiza o procedimento de sondagem vesical no âmbito do sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Disponível em:
<http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html>. Acesso em: 15
mai 2019.
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cleuza Cunes Mestrinel Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0129987 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
131
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora por cistostomia
1 OBJETIVO
Realizar cateterismo vesical de demora por cistostomia.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Sonda foley ou de silicone de duas vias com calibre adequado, conforme prescrição
3.3 Bolsa coletora sistema fechado
3.4 Kit de cateterismo estéril contendo 01 cuba rim, 1 cuba redonda, 1 pinça ( se for
coletar urina para exames)
3.5 Pacotes de gaze estéril
3.6 Sabonete neutro líquido/ álcool gel
3.7 Solução fisiológica a 0,9%
3.8 PVPI tópico ou solução aquosa clorexidina 0,2%
3.9 Duas seringas de 20 mL
3.10 Agulha 25x0,8 mm
3.11 Água destilada estéril – frasco de 20 mL
3.12 Fita hipoalergênica (micropore)
3.13 Luvas de procedimentos (1 par)
3.14 Luvas estéreis (1 par)
3.15 Equipamento proteção individual (avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Explicar o procedimento para o usuário e cuidador;
4.3 Paramentar-se com os EPIs;
4.4 Preparar o material necessário;
4.5 Promover a privacidade do usuário;
132
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora por cistostomia
5 OBSERVAÇÃO
Cateterismo vesical por cistostomia: drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com
obstrução do fluxo urinário normal. Cistostomia suprapúbica ou vesicostomia é uma
abertura cirúrgica feita acima do osso púbico até a bexiga urinária. Um cateter urinário é
introduzido na bexiga e mantido no lugar com um balão e/ou suturas;
Técnica estéril;
Respeitar a privacidade do usuário, mesmo que este esteja inconsciente;
Trocar a sonda a cada 30 dias, ou de acordo com orientação médica ou característica da
sonda ou do sistema fechado;
Existem sondas de calibre (6 a 12FR) para crianças e (14 a 24FR) para adultos;
Realizar o curativo do estoma a cada 24 horas;
Atentar aos cuidados preventivos de complicações, hidratação, estoma, dermatites;
Solicitar ao usuário ou responsável que assine o Termo de Consentimento para realização
do procedimento no domicílio que complementa as orientações da equipe e os riscos do
procedimento;
Cuidados com o resíduo de saúde.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, número da sonda, volume insuflado no balonete, carimbo e assinatura de
quem realizou a técnica em prontuário e documentar em prontuário domiciliar.
REFERÊNCIAS
ASSIS, G. M; FARO, A. C. M. Clean intermittent self catheterizationin spinal cord injury.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 282- 286, 2011.
134
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cateterismo vesical de demora por cistostomia
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
135
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de citologia
Coleta de citologia
1 OBJETIVO
Realizar coleta de citologia oncótica em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF).
3 MATERIAL
3.1 Camisola/Avental
3.2 Lençol
3.3 Escova endocervical
3.4 Espátula de Ayre
3.5 Espéculo descartável P, M ou G
3.6 Lâmina de vidro com uma extremidade fosca para identificação e bordas lapidadas
3.7 Lápis preto nº 2 para identificação da lâmina
3.8 Luvas de procedimento
3.9 Papel lençol
3.10 Caixa para acondicionar as lâminas
3.11 Fixador celular
3.12 Pinça Cheron, se necessário
3.13 Gaze, se necessário
3.14 Solução fisiológica 0,9%, se necessário
4 PROCEDIMENTO
3.1 Acolher a usuária. Ao fazer a identificação, checar nome, data de nascimento,
endereço. Observar que o nome que consta no Sistema Hygia deve ser idêntico ao
nome do Cartão Nacional de Saúde (CNS).
3.2 Realizar coleta de dados;
3.3 Orientar a usuária quanto ao procedimento;
3.4 Mostrar os materiais que serão utilizados;
3.5 Identificar, com lápis preto nº 2, a lâmina na extremidade fosca com iniciais do nome
da usuária (letra maiúscula de forma separada por ponto) e número Hygia. Verificar
se a lâmina está limpa. Se necessário, limpá-la com gaze seca antes de realizar a
identificação;
136
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de citologia
137
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de citologia
3.23 Introduzir delicadamente a escova endocervical até cobertura total das cerdas, no
canal cervical realizando movimento circular em 360º de duas a três vezes;
3.24 Estender o material ocupando o 1/3 restante da lâmina, rolando a escova de cima
para baixo, em sentido único, contrário ao sentido utilizado para coleta do material
endocervical.
138
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de citologia
3.25 Fixar o esfregaço imediatamente após a coleta com produto disponibilizado pela
farmácia;
3.26 Colocar cuidadosamente a lâmina no recipiente de acondicionamento;
3.27 Fechar, retirar o espéculo e desprezar no lixo apropriado;
3.28 Realizar o exame da vulva e períneo, inspecionando para identificar possíveis
alterações, verificar a presença de lesões, verrugas ou feridas e orientar sobre a
prevenção de ISTs;
3.29 Retirar as luvas;
3.30 Higienizar as mãos conforme procedimento padrão de fricção antisséptica das mãos
ou higienização simples das mãos;
3.31 Desligar o foco de luz;
3.32 Auxiliar a usuária a descer da mesa ginecológica, encaminhando-a para vestir-se;
3.33 Orientar a usuária a agendar retorno conforme a rotina da Unidade de Saúde;
3.34 Recompor a unidade;
3.35 Realizar a solicitação de exame no SISCAN. Preencher corretamente os dados nos
formulários para requisição de exame, pois dados incompletos ou ausentes podem
comprometer a análise do material e rejeição da lâmina pelo prestador;
3.36 Registrar o procedimento conforme processo de enfermagem e médico no Sistema
Hygia. Inserir em lançamentos de procedimento o Código 0201020033 (Coleta de
material para exame citopatológico de colo uterino).
5 OBSERVAÇÃO
Recomendações para as 48 horas que antecedem a coleta:
Não utilizar medicações intravaginais;
Não utilizar duchas vaginais;
Não manter relações sexuais, nem mesmo com uso de preservativo;
Não ter realizado exames como: USG TV, toque vaginal;
Não estar menstruada;
Aguardar o 5° dia após o término da menstruação para realização da coleta;
Essas recomendações não se enquadram àquelas usuárias identificadas em situação de
prioridade, ou seja, mulheres que coletaram o exame citopatológico há mais de 03 anos.
Nesses casos o procedimento deve ser realizado de forma oportunística (imediata), salvo
a condição de gestante e fora da faixa etária estipulada, que terão a coleta realizada pelo
profissional médico, após avaliação.
139
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de citologia
SITUAÇÕES ESPECIAIS
No caso de mulheres histerectomizadas, verificar se o colo foi mantido. Se houver colo,
o exame deve ser procedido regularmente, seguindo orientações do rastreamento
habitual;
Em mulheres histerectomizadas sem colo uterino, não será realizado o procedimento;
Na presença de pequeno sangramento não menstrual durante o procedimento, secar o
sangramento com gaze e proceder à coleta. Lembrar-se de avisar a usuária que isso
pode acontecer e que cessará sozinho.
Em mulheres idosas, com vagina ressecada recomenda-se molhar o espéculo com
solução salina (SF 0,9%);
Não lubrificar o espéculo com óleo, glicerina, creme, vaselina ou gel lubrificantes a base
de água;
O exame não deve ser realizado em usuárias virgens, em qualquer faixa etária.
Em mulheres com suspeita de gravidez realizar apenas coleta de material ectocervical.
Porém, cabe ao enfermeiro proceder ao teste rápido de gravidez, no caso de resultado
positivo, iniciar o pré-natal precocemente.
No caso de usuárias grávidas, a coleta não é contraindicada. Entretanto, deve ser
realizado pelo profissional médico, conforme protocolo do Programa Saúde da Mulher
da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar: data e hora da realização do procedimento, intercorrências e providências
adotadas; orientações efetuadas; nome completo e registro de classe do responsável pelo
procedimento.
140
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de citologia
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 13).
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP:126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Fátima Aparecida De Bonifácio Heck
Enfermeira. COREN-SP: 36492
141
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de escarro para Teste Molecular Rápido (TMR)
1 OBJETIVO
Realizar coleta adequada de material para exame de TMR, para diagnóstico da
tuberculose.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Ambulatórios Especializados, devem se
responsabilizar pela realização da busca ativa dos sintomáticos respiratórios, oferecendo
a coleta do escarro para TMR, para diagnóstico da Tuberculose.
3 MATERIAL
3.1 Solicitação de exame – SADT – preenchida pelo médico ou enfermeiro;
3.2 Pote de escarro
3.3 Luvas descartáveis
3.4 Lenço de papel ou papel toalha
3.5 Geladeira ou caixa de térmica para material biológico
3.6 Etiqueta com identificação
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Identificar o pote coletor com etiqueta na parte externa do lado oposto à graduação,
contendo às seguintes informações: nome completo, Hygia e data da coleta;
4.4 Identificar e acolher o usuário;
4.5 Explicar ao usuário sobre o procedimento:
4.5.1 Antes de iniciar, pedir que higienize a cavidade oral com água (não usar creme
dental ou solução anti-séptica) e que lave as mãos; caso use prótese dentária
deve removê-la antes da coleta, entregar o pote identificado e fechado.
4.5.2 Orientações para coleta: Inspirar profundamente pelo nariz, reter o ar por alguns
instantes e expirar, repetir o procedimento três vezes, inspirar profundamente e
expirar com esforço de tosse, após tossir, abrir o pote e expectorar a secreção
dentro dele, sem encostar os lábios no pote, repetir o procedimento até que o
volume mínimo seja alcançado, o volume ideal é de 5 a 10 mL de escarro;
142
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de escarro para Teste Molecular Rápido (TMR)
4.5.3 Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a
tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição;
4.5.4 Orientar o usuário a lavar as mãos após o procedimento;
4.5.5 As amostras devem ser coletadas em local aberto de preferência ao ar livre ou
em sala bem arejada;
4.5.6 Orientar o usuário sintomático respiratório a fazer uso de máscara cirúrgica.
5 OBSERVAÇÃO
Preferencialmente, as amostras devem ser enviadas ao laboratório imediatamente após
a coleta, em caixas térmicas com gelo reciclável;
Para aquelas amostras coletadas fora da rotina do transporte, conservá-la sob
refrigeração (geladeira ou caixa térmica com gelo) até que seja providenciado o
transporte. O material pode ficar acondicionado em geladeira por até 4 dias.
Para o transporte de amostras, deve-se considerar o acondicionamento adequado para
evitar derramamento. Nunca colocar a requisição de exame juntamente com o pote,
anexá-las fora da caixa térmica.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem: coleta e encaminhamento do exame, registro e notificação.
Técnico em Enfermagem: coleta encaminhamento do exame, registro e notificação.
Enfermeiro: Solicitação, coleta, encaminhamento do exame, registro e notificação.
7 REGISTRO
Registrar o procedimento no Sistema Hygia e anexar ao prontuário do usuário.
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose
na atenção básica: protocolo de enfermagem. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lis Aparecida de Souza Neves Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 40 985 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
143
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
1 OBJETIVO
Realizar coleta de swab naso-orofaríngeo para identificação de SARS-CoV 2 ou H1N1.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 2 unidades de Swabs estéreis, com haste de plástico, do tipo Rayon
(1 para nasofaringe direita e esquerda e 1 para orofaringe)
3.2 1 Tubo Falcon
3.3 Solução Fisiológica 0,9% (1 mL ou 3mL, a depender do laboratório)
3.4 Equipamentos de Proteção Individual (avental, máscara N95, óculos ou protetor
facial, gorro, luvas de procedimentos)
3.5 Etiqueta para identificação do tubo
3.6 Tesoura, se necessário
4 PROCEDIMENTO
4.23 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.24 Reunir o material;
4.25 Realizar identificação do tubo Falcon:
- para Laboratório Adolfo Lutz: utilizar com etiqueta contendo nome completo e Hygia do
usuário;
- para Laboratório Municipal: o pedido do exame é feito pelo Sistema Hygia. Acessar o
menu requisições. Requisitar o exame para Laboratório Municipal COVID. Gerar amostra
e lote. Imprimir a requisição e um par de etiquetas com código de barras. Colar uma das
etiquetas no tubo alinhada na posição vertical sem rugas, e outra etiqueta na guia do exame
impressa pelo Sistem Higya.
4.26 Realizar paramentação na seguinte sequência: avental, máscara N95, óculos ou
protetor facial, gorro, luvas de procedimentos;
144
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
5 OBSERVAÇÃO
A coleta deve ser realizada do 3° ao 7º dia de início dos sintomas.
O envio das amostras ao Laboratório Municipal deve seguir critérios estabelecidos no
“Protocolo de encaminhamento de amostras para diagnóstico de Covid-19 nas
Unidades da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto – Convênio FIPASE”.
As amostras devem permanecer em geladeira até o envio ao Laboratório e poderão ser
mantidas em geladeira até 72 horas.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem, se capacitado
Técnico de enfermagem, se capacitado
Enfermeiro
Médico
Cirugião-Dentista
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura
de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento Ambulatorial.
146
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
REFERÊNCIAS
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elaine Cristina Manini Minto Karina Domingues de Freitas
Farmacêutica. CRF: 15.217 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Camila Balsero Sales
Enfermeira. COREN-SP: 76434
ATUALIZAÇÃO 1 APROVAÇÃO -1
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO 2 APROVAÇÃO -2
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
147
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
1 OBJETIVO
Colher material para realização do teste do pezinho nos recém-nascidos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF)
3 MATERIAL
3.1 Caixa organizadora contendo
3.2 Papel filtro
3.3 Algodão ou gaze
3.4 Álcool a 70%
3.5 Luvas de procedimento
3.6 Lancetas
3.7 Dispositivo para contenção de sangramento
4 PROCEDIMENTO
4.1 Acolher o binômio mãe/bebê no local para coleta do teste do pezinho, que pode ser
realizada em qualquer ambiente, não exigindo sala específica para o procedimento;
Explicar o que é o teste do pezinho e quais suas finalidades;
4.2 Orientar a mãe a colocar o recém-nascido para amamentar alguns minutos antes do
procedimento (caso esteja em aleitamento materno), pois o procedimento poderá ser
realizado com a criança amamentando, o que diminui a sensação álgica no recém-
nascido;
4.3 Se o recém-nascido não estiver em aleitamento materno, o procedimento deve ser
realizado com a mãe segurando o bebê em posição de arroto;
4.4 Preencher corretamente com caneta azul ou preta todos os dados contidos no cartão
de coleta do teste do pezinho. Não deixar nenhum dado em branco.
4.5 Realizar higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.6 Calçar luvas de procedimentos após ter preenchido os dados do cartão de coleta;
4.7 Expor o calcâneo do recém-nascido que será realizado a punção;
4.8 Observar se o pé do recém-nascido está aquecido. Em épocas de frio, aconselha-se,
caso necessário, utilizar bolsa térmica ou imergir o pé do recém-nascido em cuba
148
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
com água morna para favorecer a vasodilatação e o fluxo sanguíneo; após, seque o
pé do recém-nascido;
4.9 Determinar o local a ser puncionado, observando o local ideal para a punção;
4.10 Fazer a assepsia do local usando algodão ou gaze embebida em álcool 70 %; retirar
o excesso de álcool 70% com o algodão ou gaze secos ou deixe o local secar
espontaneamente; puncionar o local com a lanceta estéril específica fornecida pelo
laboratório de screening do HCRP;
4.11 Encostar gentilmente o lado do papel filtro na gota de sangue, sem esfregar. Permita
que o sangue seja absorvido, preenchendo totalmente os círculos e fique
completamente visível ao outro lado do papel filtro; durante o procedimento evite
espremer o pé do recém-nascido o que pode ocasionar hemólise da amostra do
sangue e mistura com fluidos tissulares e inviabilizar a realização dos testes;
149
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
4.12 Terminada a coleta, pressione levemente o local puncionado com algodão ou gaze
para conter o sangramento e colocar o dispositivo de proteção local e contenção do
sangramento (discreto curativo);
4.13 Os materiais utilizados na coleta devem ser descartados seguindo-se as normas de
descarte de material biológico e resíduos infectocontagioso;
4.14 Entregar o comprovante de coleta do teste do pezinho aos pais e orientar sobre o
prazo para retirada do resultado do exame;
4.15 Colocar o cartão de coleta com o sangue coletado em local apropriado para secagem
por pelo menos duas horas, longe de fontes emissoras de calor como estufas,
aquecedores, ar condicionado ou Liz direta do sol;
4.16 Depois de secos, manter os cartões com sangue coletados na geladeira protegidos
da umidade, em sacos plásticos fechados e caixa plástica com tampa até serem
enviados ao laboratório de referência;
4.17 Antes de enviar os exames coletados para o laboratório de referência, preencher a
guia de envio de remessa, contendo o nome/dados de todos os exames enviados
(uma via desta guia deve ser enviada junto com os exames);
5 OBSERVAÇÃO
Todo o material necessário para a coleta do teste do pezinho fica armazenado na caixa
organizadora de plástico resistente com tampa, padronizada para todas as Unidades de
Saúde que realizam o procedimento. Esta caixa deve ser lavada com água e sabão neutro
e realizada a desinfecção com produto padronizado pela CCI-SMS a cada 30 dias.
150
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Coleta de teste do pezinho
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar anotação em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia, e lançar procedimento
no sistema.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília,
DF: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de atenção básica, n. 33).
BRASIL. Ministério da Saúde. Triagem neonatal biológica: manual técnico. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Waldomiro Roberto Tavares Karina Domingues de Freitas
Enfermeiro. COREN-SP: 70350 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
151
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
1 OBJETIVO
Padronizar a conferência do carro/ caixa de emergência a fim de garantir o funcionamento
adequado do monitor/desfibrilador e a manutenção do controle dos materiais e
medicamentos padronizados para o carro/ caixa de emergência.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Ambulatórios.
3 MATERIAL
3.1 Check list
3.2 Caneta
3.3 Lacre
3.4 Pasta
4 PROCEDIMENTO
4.1 O Enfermeiro deverá escalar um técnico/auxiliar de enfermagem para conferência
dos lacres diariamente das caixas/carro de emergência.
4.2 O Técnico ou Auxiliar de Enfermagem deverá conferir o número do lacre de
emergência diariamente e anotar no check list ANEXO 1 (Conferência de Lacre),
se o número do lacre for o mesmo que estiver anotado anteriormente no check list,
anotar novamente o número do lacre.
4.3 Se o número do lacre for diferente do que estiver anotado no check list anterior, o
técnico ou auxiliar de enfermagem deverá verificar se existe justificativa da troca do
lacre. Caso não tenha deverá conferir novamente e colocar novo lacre.
4.4 Mensalmente, a equipe de enfermagem, deverá realizar uma checagem geral,
romper o lacre e realizar a conferência sistemática do carro/caixa de emergência,
contando e checando todos os itens e repondo os necessários, verificando
principalmente QUANTIDADE E DATA DE VALIDADE (ANEXO 2 – 3)
4.5 Trimestralmente, a equipe da farmácia, deverá conferir sistematicamente todos os
itens, no que diz respeito à data de validade e lote, repondo os necessários (controle
qualitativo de materiais e medicamentos do Carro/caixa de emergência).
152
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
4.6 Nas UBS, USF e Centros de Referência uma vez por semana realizar o teste do
laringoscópio e demais equipamentos existentes (ANEXO 6) e conferência dos kits
de procedimento (ANEXO 4).
4.7 Nas UBDS e UPA uma vez por plantão testar o laringoscópio e todos os outros
equipamentos incluindo régua de gases, medicamentos, Kits de enfermagem que
compõem a sala de emergência. (ANEXO 5).
5 OBSERVAÇÃO
ATENÇÃO:
5.3 Quando utilizado em situação de emergência, deverá ser conferido, reposto e lacrado
logo após o uso.
5.4 Todos medicamentos com vencimento nos próximos 3 meses deverão ser
encaminhados à farmácia para a troca;
5.5 Na conferencia deverá ser testado o funcionamento do laringoscópio e do Ambú.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro: escalar técnico ou auxiliar de enfermagem para conferência dos lacres.
Controle rigoroso dos psicotrópicos e demais itens do carro de emergência. Teste dos
equipamentos da sala de emergência.
Técnico ou Auxiliar de Enfermagem: realizar a conferencia dos lacres, auxiliar na
conferencia mensal e reposição dos materiais e medicamentos necessários.
7 REGISTRO
Realizar todas as anotações nos referenciandos Check List e Anexos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Os Check List deverão ser arquivados na Unidade por um ano e depois encaminhados ao
Arquivo Central.
153
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÂO PAULO. Parecer COREN-SP CT
037/2013. PRCI nº 100.547, de 10 de julho de 2013. Ementa: carro de emergência:
composição, responsabilidade pela montagem, conferência e reposição. Disponível em:
<https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2013_37.pdf>. Acesso
em : 10 ago. 2015.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Maria de Fátima Paiva Brito Eliana Maria Fernandes de Aguiar Tonetto
Enfermeira. COREN-SP:44331 Chefe da Divisão de Enfermagem – SMS
COREN-SP: 39113
Anazilda Carvalho da Silva
Enfermeira. COREN-SP: 46149
ATUALZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Maria de Fátima Paiva Brito Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP:44331 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
154
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
ANEXO 1
7
8
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
LEGENDA
Tipos de Ocorrências
1 Atendimento 5 lacre encontrado rompido
2 Limpeza 6 Aguardando reposição de medicamento
3 Conferência 7 Aguardando reposição de material
4 Auditoria 8 Falta de lacre
155
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
ANEXO 2
CHECK LIST CONFERÊNCIA DOS CARROS/CAIXA URGÊNCIA UBS/USF/
CENTROS DE REFERÊNCIA
Ribeirão Preto – SP
Mês: Ano: Unidade:
QTD MATERIAL VALIDADE C NC OBS
Ambú adulto c/ máscara
Ambú infantil c/ máscara
Máscara p/ O2 adulto
Máscara p/ O2 infantil
GUEDEL 1
GUEDEL 2
GUEDEL 3
GUEDEL 4
ABOCATH 14
ABOCATH 16
ABOCATH 18
ABOCATH 20
ABOCATH 22
ABOCATH 24
AGULHA 40X16
AGULHA 25X0,8
EQUIPO
MACROGOTAS
EQUIPO
MICROGOTAS
ESPARADRAPO/
MICROPORE
GARROTE
SERINGA 5mL
SERINGA 10mL
SERINGA 20mL
TESOURA
TORNEIRINHA
CADARÇO DE ALGODÃO
ELETRODOS
LANTERNA
LARINGOSCÓPIO
AD E INF.
TOT 2,5
TOT 3,0
TOT 3,5
TOT 4,0
156
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
TOT 5,0
TOT 5,5
TOT 6,0
TOT 6,5
TOT 7,0
TOT 7,5
TOT 8,0
TOT 8,5
RESPONSÁVEL: NOME/COREN
157
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
ANEXO 3
CHECK LIST CONFERÊNCIA DOS MEDICAMENTOS E PSICOTRÓPICOS DO CARRO/CAIXA
EMERGÊNCIA UBS/USF/ CENTROS DE REFERÊNCIA - Ribeirão Preto – SP
Mês: Ano: UNIDADE:
15 ADRENALINA
01 AAS 100 MG
cartela
01 ATENSINA 0,10 mg (Clonidina)
cartela
08 ATROPINA
05 DEXAMETASONA (Decadron)
05 DOPAMINA
FUROSEMIDA
05
08 GLICOSE 50%
01 GLUCONATO DE CALCIO
04 HIDROCORTIZONA 500 MG(
Solucortef)
01 ISOSSORBIDA 5 MG (Isordil)
cartela
02 PROMETAZINA (Fernergan)
03 TERBUTALINA (Brycanil)
10 SF 0,9% AMP
02 S. RINGER C/ LACTATO
02 MANITOL
02 CLORPROMAZINA (Amplictil)
02 DIAZEPAM 10 mg injetável
03 FENITOÍNA (Hidantal)
02 FENOBARBITAL(Gardenal)
01 FLUMAZENIL
02 HALOPERIDOL (Haldol)
2 MIDAZOLAN (Dormonid)
2 MORFINA
4 TRAMADOL (Tramal)
10 DIAZEPAM 5 mg comp
10 DIAZEPAM 10 mg comp
NOME *Legenda:
COREN C = Conforme
NC = Não
Conforme
158
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
ANEXO 4
CHECK LIST CONFERÊNCIA DOS KITS E MATERIAIS SALA DE URGÊNCIA UBS/USF e Centros de
REFERÊNCIA - Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto - SP
SNG 10
SNG 12
SNG 14
SNG 16
SNG 18
SNG 20
CORDONÊ
LIDOCAÍNA GEL
SERINGA 20 mL
FRASCO COLETOR
S. URETRAL 06
S. URETRAL 08
S. URETRAL 10
S. URETRAL 12
S. URETRAL 14
S. URETRAL 16
GAZE ESTÉRIL
SF 0,9% AMP
159
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
BOLSA COLETORA
GAZE ESTÉRIL
LIDOCAÍNA GEL
SERINGA 20 mL
AGULHA 25X0,8
AD
LUVAS CIRÚRGICAS
AVENTAL DESC.
MÁSCARA CIR.
LUVAS CIRÚRGICAS
CAMPO PARTO
COMPRESSA ZOBEC
GAZE ESTÉRIL
TOUCA ALGODÃO
MANTA TÉRMICA
CORD-CLAMP
PULSEIRA IDENT.
S. URETRAL
AMBÚ NEONATAL
160
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
SOLUÇÕES
SF 0,9% 100 mL
SF 0,9% 500 mL
RINGER LACTATO
SG 5% 500 mL
MANITOL
BIC SÓDIO
COMPRESSAS E FAIXAS
GAZE ESTÉRIL
ZOBEC
FAIXA CREPON 15 cm
COLAR CERVICAL
TAMANHO PP
TAMANHO P
TAMANHO M
TAMANHO G
RESPONSÁVEL
NOME/COREN
161
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
162
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
163
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
164
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
165
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
166
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
167
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
168
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
169
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
170
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
ANEXO 6
PLANILHA DE CONFERÊNCIA DIÁRIA MATERIAL DE URGÊNCIA - CAPS 3
Carinho da sala de urgência
Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto Divisão de Enfermagem
FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO
Nº DO LACRE DO CARRINHO ASSINATURA E CARIMBO DO
DATA HORA DO ASPIRADOR DO DESFIBRILADOR OBSERVAÇÃO
DE URGÊNCIA RESPONSÁVEL
S (SIM) N (NÃO) S (SIM) N (NÃO)
171
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
ANEXO 7
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
172
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Conferência de carro/caixa de emergência
173
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cuidados com o corpo pós-morte: preparo e encaminhamento
1 OBJETIVO
Manter o corpo limpo e identificado. Evitar a saída de odores e secreções.
Dispor o corpo em posição adequada antes da rigidez cadavérica.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (máscara cirúrgica, óculos protetor, avental e
luvas de procedimento)
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Algodão e/ou gaze não esterilizada
3.5 Tesoura
3.6 Fita Crepe
3.7 Faixa crepe
3.8 Lençol
3.9 Fita adesiva ou esparadrapo com identificação do usuário (nome completo e Hygia)
ou pulseira de identificação
3.10 Hamper
3.11 Maca
4 PROCEDIMENTO DE ENCAMINHAMENTO
4.1 Médico constata o óbito;
4.2 Médico e/ou enfermeiro comunica o óbito para a família, solicita documento de
identificação com foto do usuário e orienta familiares a providenciar a funerária;
4.3 Médico preenche a guia de encaminhamento ao Serviço de Verificação de Óbito –
SVO (morte natural) ou Instituto Médico Legal - IML (morte violenta e/ou acidental)
em duas vias, devendo uma ser entregue à funerária para fins de registro de Boletim
de Ocorrência (B.O). A outra via deve permanecer na unidade com o registro do
número do B.O e ser anexada ao prontuário após preenchimento do campo
“Transporte do Corpo” e retirada do corpo da unidade;
174
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cuidados com o corpo pós-morte: preparo e encaminhamento
5 OBSERVAÇÃO
SAMU: seguir protocolo de atendimento ao óbito.
Em horário de funcionamento do SAD, em caso de óbito de seus usuários, o atestado de
óbito poderá ser emitido pelo médico da equipe que o acompanhava.
175
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cuidados com o corpo pós-morte: preparo e encaminhamento
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem (somente procedimento de preparo do corpo)
Técnico de Enfermagem (somente procedimento de preparo do corpo)
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar na ficha de atendimento o número do boletim de ocorrência.
Registrar anotação em ficha de atendimento e no Sistema Hygia.
176
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Cuidados com o corpo pós-morte: preparo e encaminhamento
REFERÊNCIAS
CHEREGATTI, A. L. et al. Técnicas de Enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
177
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo
Curativo
1 OBJETIVO
Realizar técnica de curativo.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Kit para curativo estéril, composto por 3 pinças (hemostática, dente de rato e
anatômica);
3.3 Frasco de solução fisiológica 0,9% de 250mL ou 500 mL em temperatura ambiente;
3.4 Agulha 25 x 0,8 mm ou 40 x 1,6 mm;
3.5 Pacotes de gaze estéril;
3.6 Caixa plástica contendo coberturas padronizadas pela SMS;
3.7 Faixa crepe (10 ou 15 cm, conforme necessidade);
3.8 Esparadrapo, fita microporosa, fita crepe;
3.9 Luvas de procedimentos e estéreis;
3.10 Réguas de papel;
3.11 Espátula;
3.12 Lâmina de bisturi (se necessário);
3.13 Tesoura;
3.14 Papel toalha;
3.15 Equipamentos de Proteção Individual (avental, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, gorro)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Reunir todo o material necessário em uma bandeja;
4.2 Orientar o usuário quanto ao procedimento a ser realizado;
4.3 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.4 Abrir o pacote de curativos ou instrumentais (pinças) com técnica estéril;
4.5 Calçar a luva estéril conforme procedimento operacional padrão e utilizar
instrumentais;
178
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo
4.6 Colocar o usuário em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada;
4.7 Remover cuidadosamente o curativo anterior com pinça, caso haja aderência aos
tecidos recém-formados, umedeça-o com solução fisiológica a 0,9% até que se
desprenda. Este cuidado reduz as chances de traumatizar o tecido de granulação no
leito da ferida;
4.8 Observar o curativo anterior, quanto às características do exsudato;
4.9 Realizar a limpeza do membro e das adjacências da ferida, com sabonete neutro e
água corrente (encanada e tratada pelo serviço de abastecimento, ou então fervida),
se necessário.
4.10 Trocar /calçar as luvas de procedimentos e se necessário a estéril;
4.11 Realizar a limpeza da ferida com jatos de solução fisiológica a 0,9%, mediante a uma
única perfuração no frasco com uma agulha de calibre 30x0,8 ou 40x1,6
preferencialmente morno ou em temperatura ambiente.
4.12 Secar a pele peri-lesão com gaze
4.13 Remover tecido desvitalizado solto com lâmina (tamanho) e com cuidado para não
provocar sangramento, se necessário (procedimento privativo do enfermeiro);
4.14 Realizar a mensuração com a régua de papel e registro fotográfico (esse último
sempre que possível), dependendo do tamanho da ferida, pode ser mensurada a
cada 15 dias ou semanal;
4.15 Realizar avaliação da fase da ferida e o tipo de tecido presente no leito da ferida, e
escolher a cobertura mais indicada;
4.16 Aplicar a cobertura escolhida;
4.17 Ocluir o curativo, conforme necessidade (cobertura secundária, gazes, compressas
algodoada, ataduras e bota de Unna);
4.18 Reposicionar o usuário confortavelmente;
4.19 Remover todo o material usado e dispense-o em local específico;
4.20 Higienizar as mãos;
4.21 Agendar retorno para nova avaliação;
4.22 Registrar o procedimento no prontuário domiciliar e do serviço.
5 OBSERVAÇÃO
Para a realização de curativos, há a possibilidade de escolher a técnica estéril ou limpa
considerando características da ferida, riscos de contaminação da lesão, características do
usuário e local da realização do curativo.
Para realização de curativo no domicílio e em lesões de pele por queimaduras, consultar o
Manual de Assistência Integral às Pessoas com Feridas – SMS/RP (RIBEIRÃO PRETO,
2011).
179
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial. Em domicilio, documentar em prontuário domiciliar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Hospital alemão Oswaldo Cruz. Orientações para o
cuidado do usuário no ambiente domiciliar. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_cuidado_paciente_ambiente_dom
iciliar.pdf>. Acesso em: 19 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
180
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo com terapia compressiva inelástica – bota de Unna
1 OBJETIVO
Realizar técnica de curativo associando a terapia compressiva inelástica.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Biombo;
3.2 Material para curativos;
3.3 Sabonete e papel toalha;
3.4 Tesoura ponta arredondada (retirada de gesso);
3.5 Pasta de Unna;
3.6 Recipiente em alumínio para banho-maria, identificado para bota de Unna;
3.7 Espátulas estéreis;
3.8 Faixas elástica e crepom;
3.9 Compressa algodonada;
3.10 Pincel comum largo;
3.11 Fita crepe;
3.12 Luvas de procedimentos;
3.13 Equipamentos de Proteção Individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Reunir todo o material necessário, conforme o ambiente (domicílio / unidade de
saúde);
4.2 Acolher e orientar o usuário quanto ao procedimento a ser realizado;
4.3 Utilizar o recipiente de alumínio para derreter a pasta de Unna, com pote semiaberto,
em banho-maria, até diluição total do produto, ou em forno micro-ondas a cada 30
segundos para total diluição sem transbordar o frasco;
4.4 Manter a privacidade do usuário, colocar biombo se necessário;
4.5 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.6 Calçar as luvas de procedimentos e outros EPI´s;
181
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo com terapia compressiva inelástica – bota de Unna
5 OBSERVAÇÃO
De acordo com o Manual de Assistência Integral às Pessoas com Feridas da SMS/RP
(RIBEIRÃO PRETO, 2011, p.48-50):
182
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo com terapia compressiva inelástica – bota de Unna
Caso a bota seja industrializada, deverá seguir os passos do procedimento 4.1 ao 4.9, após
aplicar a bota industrializada (faixa pronta contendo bandagem impregnada com pasta à
base de óxido de zinco, goma acácia, glicerol, óleo de rícino e água deionizada), pós seguir
a partir do passo 4.13.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliares e Técnicos de enfermagem podem auxiliar no procedimento de retirada da
bota de Unna e realização do curativo colocando a cobertura primária após a avaliação
e prescrição da cobertura primária.
Enfermeiro.
Médico.
183
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Curativo com terapia compressiva inelástica – bota de Unna
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do paciente, data e horário do
procedimento carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
Atendimento Ambulatorial. Em domicílio, documentar em prontuário domiciliar.
REFERÊNCIA
RIBEIRÃO PRETO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual de assistência
integral às pessoas com feridas. Ribeirão Preto: SMS, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
184
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Descontaminação da viatura
Descontaminação da viatura
1 OBJETIVO
Realizar a remoção das sujidades e eliminação de microorganismos sempre que algum
material biológico (sangue, fezes, urina, vômitos, secreções) potencialmente contaminado
entrar em contato com qualquer parte da viatura, através do uso de produtos químicos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL RIBEIRÃO PRETO e
Unidades de Transporte (UT).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de limpeza
3.2 Óculos de proteção biológica
3.3 Máscaras faciais
3.4 Aventais descartáveis
3.5 01 balde
3.6 02 ou mais panos de limpeza
3.7 Produto recomendado pela CCI - SMS
3.8 Papel descartável (lençol)
3.9 Saco para lixo infectante (branco leitoso identificado).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Preparar um balde com água limpa para o enxágue do pano de limpeza. Esta água
deve ser renovada quando estiver suja;
4.2 Retirar o material biológico com auxílio de papel descartável e desprezar no saco
para lixo infectante, encaminhando o mesmo para o abrigo próprio;
4.3 Aplicar o produto recomendado pela CCI - SMS no local onde foi retirado o material
biológico, deixando agir por 10 minutos, ou o tempo recomendado pelo fabricante;
4.4 Remover o excesso de produto de limpeza;
4.5 Realizar a limpeza do local borrifando e friccionando com o pano para soltar a
sujidade;
4.6 Enxaguar o pano na água de enxágue sempre que necessário e torcer; bem;
4.7 Proceder a limpeza concorrente ou terminal conforme procedimento operacional.
185
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Descontaminação da viatura
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Utilizar somente produtos de limpeza recomendados pela Comissão de Controle de
Infecção (CCI) do Município;
5.2 Realizar o procedimento em local com escoamento para calha coletora com
direcionamento para o esgoto, onde haja Sistema de Tratamento de Esgotos que
atenda à RDC nº 222, de 28 de março de 2018 quanto ao tratamento de resíduos
líquidos.
6 RESPONSABILIDADE
Condutor
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Não se aplica
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 19 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Enfermeira. COREN-SP: 42637
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
186
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Desinfecção de nasofibroscópio
Desinfecção de nasofibroscópio
1 OBJETIVO
Realizar a limpeza e desinfecção do nasofibroscopio, após relizar exame de
videonasoscopia, videolaringoscopia ou videonasolaringoscopia com ótica rígida ou
flexível.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Nasofibroscopio do NADEF/CER, utilizado para realização de exames de imagem.
3 MATERIAL
3.1 Duas caixas de plástico duro para mais de um litro de água (20x30x10
profundidade)
3.2 Um cálice graduado de 1,5 l
3.3 Um suporte para a ótica flexível
3.4 Uma seringa descartável par dosar o sabão neutro
3.5 Detergente neutro líquido com ou sem enzimas
3.6 Escova descartável de cerdas macias
3.7 Luva de borracha
3.8 Luvas descartáveis de vinil ou látex
3.9 Filtro de polipropileno com grau de retenção entre 5 a 10 micra instalado no
encanamento da torneira ou de osmose reversa
3.10 Álcool 70%
3.11 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.12 Livro de registro ou impresso próprio;
3.13 Compresas limpas e secas.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material necessário;
4.3 Paramentar-se com EPI's requeridos à técnica;
4.4 Antes de iniciar o exame, pegue com a seringa descartável o detergente líquido
escolhido, na medida orientada pelo fabricante e coloque na caixa plástica,
misturando em seguida com o volume de água filtrada orientado.
187
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Desinfecção de nasofibroscópio
5 OBSERVAÇÃO
POP elaborado segundo as diretrizes da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e
Cirurgia Cervico Facial - ABRL- CCF, seguindo o Protocolo Operacioanal Padrão para
processamento de materias utilzados nos exames de videonasoscopia, videolaringoscopia
ou videonasolaringoscopia nos consultorios e serviços de otorrinolringologia
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
REFERÊNCIA
189
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Desinfecção de nasofibroscópio
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Deise Cristina Lataro Penha Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 72879 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Maria Cristina Durante
Enfermeira. COREN-SP: 56505
190
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Desinfecção do conjunto de nebulizadores e materiais pláticos/silicone/borracha
1 OBJETIVO
Promover a limpeza e desinfecção de máscaras e nebulizadores após utilização ou sempre
que necessário, e demais materiais plásticos, polímeros, acrílicos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha, luva de procedimento e calçado
fechado;
3.2 Detergente e água corrente;
3.3 Dois panos limpos e secos;
3.4 Solução de SURFIC ou Solução de produto padronizado pela CCI-SMS;
3.5 Saco plástico transparente e etiqueta de identificação.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir material;
4.3 Paramentar-se com os EPIs Indicados;
4.4 Lavar o conjunto completo dos nebulizadores/entre outros utensílios minuciosamente
com água corrente e detergente até que não se observe material orgânico conforme
procedimento operacional;
4.5 Enxaguar várias vezes em água corrente;
4.6 Retirar luvas de borracha e proceder higiene das mãos conforme procedimento
operacional padrão;
4.7 Calçar luvas de procedimento:
4.8 Secar com pano limpo e seco;
4.9 Mergulhar em solução de SURFIC preparada e validada, conforme procedimento
operacional padrão, por 10 minutos; (ou mergulhar em solução padronizada pela
CCI-SMS conforme fabricante);
191
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Desinfecção do conjunto de nebulizadores e materiais pláticos/silicone/borracha
5 OBSERVAÇÃO
O conjunto corresponde à máscara/copo para medicação/extensão, USO ÚNICO PARA
CADA USUÁRIO. A extensão NÃO deve ser deixada pendurada ao fluxômetro.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
7 REGISTRO
Proceder à identificação do saco plástico com data e nome do responsável pela
desinfecção e acondicionamento.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO – 1/2 APROVAÇÃO
Cátia Helena Dalmando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 44071
APROVAÇÃO – 1/2
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
192
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Eletrocardiograma - ECG
Eletrocardiograma – ECG
1 OBJETIVO
Avaliar a atividade elétrica cardíaca e a condução dos impulsos elétricos, registradas em
gráficos que indicam as condições de normalidade ou de possíveis alterações.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Aparelho de ECG;
3.2 Eletrodos reutilizáveis com ventosas e clamps plásticos reguláveis e, ou eletrodos
descartáveis;
3.3 Papel toalha, papel lençol e gaze;
3.4 Material para tricotomia (aparelho de barbear);
3.5 Gel para ECG;
3.6 Papel registro
4 PROCEDIMENTO
4.1 Certificar-se de que o aparelho está ligado na tomada na voltagem indicada e, que o
fio terra está conectado ao aparelho e posicionado corretamente;
4.2 Ligar o aparelho e ajustar conforme instruções de funcionamento do mesmo, afixada
na sala;
4.3 Receber o usuário na sala, conferir o nome e a requisição do exame;
4.4 Explicar o procedimento ao usuário, considerando queixa relacionada a sintomas e
motivo de solicitação de exame;
4.5 Solicitar que o usuário retire objetos de metal (brincos, relógios, pulseiras, entre
outros). Instrua-o a relaxar, deitar-se mantendo decúbito dorsal, manter pernas
descruzadas e braços lateralizados em relação ao corpo, respirar normalmente, não
falar e nem se mexer durante o procedimento;
4.6 Manter o usuário em decúbito dorsal. Se ele não puder suportar essa posição, ajude-
o a ficar na posição semisentada. Orientar o usuário a retirar as vestimentas de modo
a expor o tórax, ambos os tornozelos e pulsos para a colocação dos eletrodos.
193
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Eletrocardiograma - ECG
Proteja o usuário cobrindo-o com o papel lençol até que sejam posicionados todos
os eletrodos e aplicadas as derivações;
4.7 Realizar quando necessário, a tricotomia nas áreas com maior concentração de
pelos;
4.8 Se a pele do cliente for excessivamente oleosa ou escamosa, limpe com compressa
de gaze seca, antes de aplicar o eletrodo, ajudando a reduzir a interferência do sinal;
4.9 Aplicar o gel para ECG e colocar os 4 clamps + ventosas ou eletrodos descartáveis
(4 derivações periféricas), sendo um em cada face ventral ou face medial dos pulsos
e na face ventral ou medial das pernas, evitando as proeminências ósseas.
4.10 Atenção: geralmente os equipamentos possuem coloração padronizada para os 4
fios que correspondem a cada uma das derivações: amarelo (acima e à esquerda),
vermelho (acima e à direita), verde (abaixo e à esquerda) e preto (abaixo e à direita).
Vide figura 1.
4.11 Posiocionar os clamps + ventosas ou eletrodos descartáveis nas derivações apicais
no tórax, conforme a sequência:
V1: Quarto espaço intercostal na borda esternal direita – ligado ao cabo vermelho;
V2: Quarto espaço intercostal na borda esternal esquerda – ligado ao cabo amarelo;
V3: metade da distância entre V2 e V4 – ligado ao cabo verde;
V4: Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular – ligado ao cabo marrom;
V5: Quinto espaço intercostal na linha axilar anterior (1/2 a distância entre V4 e V6)
– ligado ao cabo preto;
V6: Quinto espaço intercostal na linha média, nivelado com V4 – ligado ao cabo roxo;
4.12 Calibrar no padrão N velocidade 1mv/s;
4.13 Registrar a calibração;
4.14 Observar se o aparelho automático esta captando os sinais de todas as derivações;
4.15 Acompanhar o registro de todas as derivações certificando-se de que estejam
representadas na impressão;
4.16 Observar se caso alguma das derivações não esteja corretamente representada ou
apareçam artefatos (traçados irregulares que poluem visualmente o traçado de
ECG), neste caso reposicione-se, coloque o fio terra em outro local e recomece.
Atenção: Nos aparelhos operam no modo manual, o profissional deverá selecionar
as derivações e registrá-las uma a uma. Nestes aparelhos, imprimir um D2 longo:
com o eletrodo nessa posição, registrar o traçado por cerca de 4 a 5 segundos;
4.17 Se o usuário for portador de marcapasso definitivo ou em situação de urgência com
marcapasso temporário, anote a presença do mesmo;
4.18 Ao término, retirar os eletrodos do usuário, promovendo a limpeza de todo o gel
residual das extremidades reutilizáveis;
194
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Eletrocardiograma - ECG
Fonte: Como realizar um exame com o Sistema TEB – ECGPC. Disponível em:
http://www.callecg.com.br/wp-content/uploads/2015/04/Como-realizar-um-exame-com-o-sistema-TEB-
ECGPC.pdf
5 OBSERVAÇÃO
Uma vez por semana lavar os eletrodos utilizando-se água e sabão neutro com uma
escova.
Com a utilização contínua os eletrodos tendem a escurecer. Não utilize abrasivos ou
objetos pontiagudos para limpá-los.
Quando necessário, os cabos poderão ser limpos com água e sabão neutro, tomando-se
sempre o cuidado de não molhar os conectores.
Quando o equipamento não estiver sendo utilizado, mantenha-o coberto, evitando acúmulo
de poeira em seu interior.
Se o equipamento for ficar inativo por um período superior a 30 dias, retirar as pilhas ou
baterias.
Não utilize produtos químicos como derivados da benzina para limpar os acessórios.
195
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Eletrocardiograma - ECG
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Anotar na folha do traçado de ECG: Nome do cliente, idade, número do prontuário e nome
do profissional que realizou o procedimento; anotar no prontuário ou em ficha de
atendimento ambulatorial a data da realização do exame e horário, nome do profissional
que realizou o procedimento, assinar e carimbar.
REFERÊNCIA
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual técnico: normatização das
rotinas e procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de saúde. 2. ed. São Paulo:
SMS, 2012. (Série Enfermagem).
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Ana Paula Raizaro Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 114587 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Juliana Pereira Machado
Enfermeira. COREN-SP: 78136
196
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Elevação do mento – abertura das vias aéreas
1 OBJETIVO
Utilizar a técnica de elevação do mento para permeabilizar as vias aéreas, da boca, faringe
e laringe permitindo que o ar passe pelas cordas vocais e traquéia alcançando a via aérea
baixa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de proteção individual (EPI), como óculos, luvas e máscara facial.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Posicionar uma das mãos na região frontal, sobre a testa, para fixar a cabeça da
vítima (figura 1);
4.3 Posicionar os dedos indicador e médio da outra mão sob o mento (figura 2);
4.4 Tracionar suavemente o mento para cima e para frente, enquanto o polegar da
mesma mão deprime o lábio inferior, para abrir a boca;
4.5 Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
4.6 Verificar a necessidade de utilizar a cânula orofaríngea.
Figura 1 Figura 2
197
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Elevação do mento – abertura das vias aéreas
5 OBSERVAÇÔES
5.1 Indicada para usuários de agravos clínicos nas quais não há suspeita de lesão
raquimedular ou história de trauma. Em casos de suspeita de trauma, mantenha
sempre o pescoço em posição neutra, para evitar trauma secundário de coluna
cervical, ou utilize a Anteriorização da Mandíbula, conforme procedimento
operacional padrão.
6 RESPONSABILIDADES
Condutor dentro de suas atribuições
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em:15 mai 2019.
198
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Elevação do mento – abertura das vias aéreas
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
199
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame clínico das mamas
1 OBJETIVO
Identificar alterações que necessitem de investigação diagnóstica, condutas e
encaminhamentos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Ambiente privativo
3.2 Mesa ginecológica ou divã
3.3 01 pacote de gaze
4 PROCEDIMENTO
4.1 Realizar a higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Apresentar-se a mulher e explicar o procedimento;
4.3 Fazer a anamnese: queixa principal, levantar fatores endócrinos/historia reprodutiva,
fatores comportamentais, risco de câncer de mama devido à radiação inonizante,
fatores genéticos/hereditários, antecedentes cirúrgicos nas mamas, investigar se
tiveram as mamas avaliadas por um profissional de saúde e mamografias anteriores
(rastreamento ou diagnóstica);
4.4 Realizar a inspeção estática e dinâmica. As mamas devem ser inspecionadas com a
usuária sentada, com os braços pendentes ao lado do corpo (inspeção estática) e
com a usuária realizando os seguintes movimentos (inspeção dinâmica): elevação
dos membros superiores acima da cabeça, pressão sobre os quadris, inclinação do
tronco para frente com os membros superiores acima da cabeça.
4.5 Observar se as mamas são simétricas, se a circulação venosa superficial é normal e
simétrica, se existem abaulamentos, retrações ou alterações de pele (hiperemia,
edema, ulceração, descamação ou erosão, tecido com aspectos de “casca de
laranja” e pele grossa);
200
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame clínico das mamas
201
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame clínico das mamas
5 OBSERVAÇÃO
Realizar orientações para promoção da saúde e prevenção do câncer de mama
Orientar sobre as alterações encontradas e encaminhamentos se necessários. Durante o
exame sinais como: assimetria, abaulamentos, retrações, eczemas, ulcerações, gânglios
linfáticos e nódulos, os casos com suspeita de câncer devem ser referenciados para
investigação diagnóstica definitiva.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado no sistema Hygia, aceitação ou recusa da usuária, data
e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BEREK, J. S. Berek & Novak: tratado de Ginecologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.
Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Rio de Janeiro: INCA,
2015.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Maria Antonieta Spinos Prado Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 17166 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Daniela Taysa Rodrigues Pimentel
Enfermeira. COREN-SP: 44546
202
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame clínico das mamas gravídica e puerperal
1 OBJETIVO
Fazer inspeção das mamas e mamilos no início da gravidez e no puerpério imediato;
Identificar anormalidades e alterações nas mamas;
Verificar o tipo de mamilo (bico) e indicar técnicas para melhorar a protratilidade mamilar;
Avaliar, observar os sinais de risco para possíveis dificuldades na amamentação: mamilos
mal formados, cirurgias da mama (mamoplastia reducional, prótese mamária);
Prevenir / diminuir intercorrências mamárias como ingurgitamento mamário, traumas
mamilares e mastite,
Identificar o tipo de trauma mamilar quando este ocorrer.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Centros de Referência de Especialidades, Centro de Testagem e
Aconselhamento, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Biombo ou ambiente privativo;
3.2 Luvas de procedimento;
3.3 Maca ou divã.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Explicar o procedimento à usuário;
4.3 Atender a usuário em ambiente privativo, caso necessário utilizar biombo;
4.4 Realizar anamnese e registrar em prontuário eletrônico via Hygiaweb e/ou físico;
4.5 Ouvir as experiências anteriores, medos, dúvidas e expectativas com relação
amamentação (preencher a ficha Palma - opcional);
4.6 Solicitar à usuário que sente na maca / divã;
4.7 Realizar a inspeção estática das mamas: observar volume (pequenas, médias,
grandes ou volumosas), forma (firmes, flácidas, túrgidas), simetria (simétricas ou
assimétricas), pele (lesões, alterações na pele, cicatrizes, retrações, edemas,
hiperemia, abaulamentos), tipo de mamilo (protruso, semi-protruso ou plano, pseudo-
203
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame clínico das mamas gravídica e puerperal
4.8 Realizar a inspeção dinâmica das mamas: Solicitar à usuário que abra os braços
paralelos ao corpo e os levante até a cabeça, e com as mãos na cintura contraia a
musculatura peitoral;
4.9 Realizar palpação das axilas, identificando glândula mamária supranumerária
(puérperas); palpação dos linfonodos axilares e supraclaviculares (gestantes) ainda
com a usuário sentada;
4.10 Solicitar à usuário que deite na maca e coloque os braços atrás da cabeça;
4.11 Realizar palpação das mamas, uma de cada vez, com atenção em cada quadrante
mamário (Figura 2), caso haja alguma alteração, descrever e registrar localizando o
quadrante correspondente.
4.12 Utilizar as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos para examinar todo o tecido mamário
de forma circular da área distal para proximal do mamilo (Figura 3);
4.13 A região da aréola e do mamilo deve ser palpada e não pressionada (comprimida) a
menos que haja descarga papilar espontânea;
4.14 Realizar estímulo tátil em região aréolo-mamilar para melhor identificar o tipo de
mamilo;
4.15 Orientar a usuário sobre os achados;
4.16 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos da Divisão de Enfermagem;
4.17 Realizar anotação de enfermagem, registrar em prontuário eletrônico via Hygiaweb
e/ou físico,
4.18 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
5 OBSERVAÇÃO
Na anamnese, investigar histórico anterior de procedimento nas mamas;
A expressão aréolo-mamilar não deve ser realizada rotineiramente e, no caso de gestantes,
deve ser realizada a partir do 2º trimestre;
No caso das gestantes com mamilos pseudo-invertidos ou invertidos, o profissional poderá
orientar o exercício de Hoffman (a partir do 2º trimestre), que consiste em manobras para
exteriorização do mamilo. A mulher deve posicionar o polegar e o dedo indicador em lados
opostos da base do mamilo e apertar para dentro e puxar suavemente para fora. Em
seguida, traciona-se a pele da aréola, puxando-a para os lados e, depois, para cima e para
baixo (Figura 4);
205
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame clínico das mamas gravídica e puerperal
6 RESPONSABILIDADE
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a prática clínica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Márcia Cristina Guerreiro dos Reis Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 40867 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Lilian Donizete Pimenta Nogueira
Enfermeira. COREN-SP: 0127595
207
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do abdome
1 OBJETIVO
Obter dados anatomofisiológicos do aparelho digestório.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Estetoscópio
3.2 Fita métrica
3.3 Luva de procedimento (se necessário)
3.4 Algodão seco
3.5 Álcool a 70%
3.6 Biombos (se necessário)
3.7 Produto padronizado pela CCI-SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material
4.3 Explicar o procedimento e finalidade para o usuário
4.4 Manter a privacidade do usuário
4.5 Posicionar-se do lado direito do usuário
4.6 Posicionar o usuário em decúbito dorsal com os braços estendidos ao longo do
corpo, pode-se usar travesseiros sob a cabeça e joelhos para permitir o relaxamento
da musculatura abdominal.
4.7 Realizar Inspeção: Neste momento o enfermeiro pode posicionar-se a direita do
usuário, no entanto para melhor visualização do abdômen o enfermeiro pode baixar-
se, sentando ao lado do usuário ou permanecer em pé tangencialmente ao usuário.
4.8 Localizar:
208
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do abdome
209
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do abdome
Palpação Profunda
Aumentar a profundidade da parede abdominal usando a mão dominante ou as mãos
sobrepostas
Avaliar: sensibilidade, resistência da parede, continuidade da parede, pulsações;
Fígado - Normal – não palpável ou palpável até 1 a 2 cm abaixo do rebordo costal
direito
Baço – normal não palpável
Descompressão brusca dolorosa:
Sinal de Rosving – peritonite – contralateral
Sinal Murphy – dor á palpação em hipocôndrio D – vesícula biliar - colecistite
Sinal de Blumberg – dor á palpação no ponto de Mc Burney – terço médio entre
espinha ilíaca D e cicatriz umbilical – apendicite
210
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do abdome
5 OBSERVAÇÃO
Os sons normais são os Ruídos Hidroaéreos (RHA):
- Normoativos: 5 a 35 ruídos/min
- Hipoativos: menor que 5 ruídos/min
- Hiperativos: maior que 35 ruídos/min
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado (avaliação da pele, formato do abdome, ausculta e
palpação), aceitação ou recusa do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e
assinatura de quem realizou a técnica em prontuário.
REFERÊNCIAS
BARROS, A. L. B. L. et al. (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
211
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame de pé diabético
Exame do pé diabético
1 OBJETIVO
Identificar precocemente alterações para prevenir complicações como traumas, lesões e
amputações de membros inferiores.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento;
3.2 Monofilamento Semmes-Weinstein de 10g;
3.3 Sabão líquido.
4 PROCEDIMENTO
Exame da sensibilidade dos pés, medida com um Monofilamento Semmes-Weinstein de 10g
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Preparar o material;
4.3 Levar o material próximo ao usuário;
4.4 Explicar o procedimento ao usuário;
4.5 Fechar a porta ou colocar biombo para garantir a privacidade do usuário;
4.6 Posicionar o usuário em decúbito dorsal;
4.7 Mostrar o filamento ao usuário e aplique-o em sua mão para que ele reconheça o
tipo de estímulo;
4.8 Solicitar ao usuário para manter os olhos fechados durante o teste e responda sim
ou não;
4.9 Ao aplicar o monofilamento, mantenha-o perpendicularmente à superfície testada, a
uma distância de 1-2 cm; com um movimento suave, faça-o curvar-se sobre a pele e
retire-o. A duração total do procedimento, do contato com a pele e da remoção do
monofilamento, não deve exceder dois segundos;
4.10 Testar 4 pontos na região plantar: hálux (região plantar da falange distal) e 1ª, 3ª e
5ª cabeças de metatarsos;
4.11 Pressionar o monofilamento sobre a pele (quatro pontos padronizados) e pergunte
ao usuário se ele sente a pressão aplicada (sim/não) e onde está sendo aplicada (pé
direito/esquerdo). Repita a aplicação duas vezes no mesmo local e alterne com uma
212
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame de pé diabético
aplicação simulada, na qual o monofilamento não é aplicado; faça três perguntas por
local de aplicação, sendo 8 efetivas (aplicação do monofilamento duas vezes em
cada um dos quatro pontos) e 4 aleatórias (uma pergunta sem aplicação do
monofilamento);
4.12 A incapacidade do usuário de sentir o filamento de 10g em um ou mais pontos, entre
os quatro pontos testados, indica Perda da Sensibilidade Protetora (PSP).
4.13 Se o usuário não responder à aplicação do filamento em determinado local, continue
a sequência randômica e volte àquele local para confirmar. Duas respostas corretas
por local testado descartam PSP;
4.14 Se o monofilamento escorregar pelo lado, desconsidere a eventual resposta do
usuário e teste o mesmo local novamente mais tarde;
4.15 Use uma sequência ao acaso nos locais de teste;
4.16 Havendo áreas ulceradas, necróticas, cicatriciais ou hiperceratóticas,
calos/calosidades, avaliar a região circundante, pois os usuários provavelmente não
sentirão o monofilamento nestas regiões;
4.17 Avaliar temperatura e coloração da pele, aspecto da pele, distribuição de pelos,
unhas, calosidades, ulcerações ou macerações, deformidades, pulsos pediosos e
tibiais posteriores;
4.18 Orientar o usuário sobre uso de calçados adequados, não caminhar descalço;
inspeção diária dos pés, corte reto das unhas, não cortar ou usar produtos químicos
em calos, lavar e secar bem os pés e usar creme hidratante (uréia 10% ou
padronizada pela SMS) exceto entre dedos.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura
de quem realizou a técnica em prontuário e lançar procedimento no sistema hygia.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da
pessoa com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
214
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do tórax: coração
1 OBJETIVO
Obter dados anatomofisiológicos do aparelho circulatório
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Estetoscópio
3.2 Luva de procedimento (se necessário)
3.3 Algodão seco
3.4 Álcool 70%
3.5 Biombos (se necessário)
3.6 Agulha ponta romba
3.7 Produto pardonizado pela CCI-SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
4.2 Reunir o material
4.3 Explicar o procedimento e finalidade para o usuário
4.4 Manter a privacidade do usuário
4.5 Posicionar-se do lado direito do usuário
4.6 Posicionar o usuário em decúbito dorsal ou sentado
4.7 Realizar Inspeção
4.7.1 Avaliar pele quanto a:
Coloração
Continuidade ou integridade
Distribuição de pelos
Simetria
Manchas
Outras danos normais e anormais
Abaulamentos (Ex: cardiomegalia)
215
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do tórax: coração
216
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do tórax: coração
217
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico do tórax: coração
5 OBSERVAÇÃO
A presença de frêmito precordial pode significar fluxo turbulento de sangue nas valvas
cardíacas (sopro), contudo sua ausência não afasta necessariamente a presença do sopro.
Os frêmitos são percebidos como vibrações finas, semelhantes as vibrações observadas
na garganta de um gato miando.
Foneticamente as bulhas cardíacas foram consideradas como TUM - TÁ.
Os focos Mitral e Tricúspide correspondem a 1º bulha cardíaca (TUM - fechamento das
valvas atrioventriculares).
Os focos Aórtico e Pulmonar correspondem a 2º bulha cardíaca (TÁ - fechamento das
valvas semilunares: aórtica e pulmonar).
Identificar a presença de sopros (o terceiro tempo nas bulhas).
Em cada foco avaliar a intensidade dos sons (bulhas normofonéticas, hipofonéticas ou
hiperfonéticas) e a presença de 2 tempos (corresponde aos sons TUM e TÁ).
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado (avaliação da pele, ausculta e palpação), aceitação ou
recusa do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou
a técnica em prontuário.
REFERÊNCIAS
BARROS, A. L. B. L. et al. (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Marisa Akiko Iwamoto Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0115839 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
218
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico obstétrico
1 OBJETIVO
Avaliar e acompanhar a gestante e o desenvolvimento fetal.
Identificar situações que necessitem cuidados específicos e/ou encaminhamentos para
intervenções precoces.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Balança para adultos (peso/altura)
3.2 Esfigmomanômetro
3.3 Estetoscópio clínico
3.4 Sonar doppler
3.5 Fita métrica flexível
3.6 Lençol
3.7 Maca, mesa ginecológica ou divã.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material, colocando na bancada próxima à maca;
4.3 Apresentar-se a gestante e explicar o procedimento;
4.4 Verificar a estatura e peso, conforme procedimento operacional;
4.5 Aferir a pressão arterial com a gestante sentada, conforme procedimento
operacional;
4.6 Orientar e ajudar a gestante a deitar-se em decúbito dorsal com a cabeceira elevada,
idealmente com a bexiga vazia.
4.7 Realizar a inspeção da pele e das mucosas.
4.8 Realizar a palpação da tireoide e de todo o pescoço, região cervical e axilar (pesquisa
de nódulos ou outras anormalidades).
219
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico obstétrico
4.9 Realizar o exame clínico das mamas: À inspeção estática e dinâmica: identifique
visualmente achatamentos dos contornos da mama, abaulamentos ou
espessamentos da pele das mamas, assimetrias, diferenças na cor da pele, na
textura e no padrão de circulação venosa; À palpação: consiste em utilizar os dedos
para examinar todas as áreas do tecido mamário e linfonodos axilares e
supraclaviculares, em busca de nódulos, espessamentos, modificações na textura e
temperatura da pele.
4.10 Abaixar a cabeceira, deixando aproximadamente 15 graus, com o abdome
descoberto, utilizando um lençol para cobrir outras áreas expostas, assim
preservando a privacidade da gestante;
4.11 Realizar a mensuração da altura uterina, a partir da 12ª semana de gestação:
Delimitar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino; Fixar a extremidade
inicial (0 cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda superior da sínfise
púbica, passando-a entre os dedos indicador e médio. Proceder à leitura quando a
borda cubital da mão atingir o fundo uterino.
4.12 Realizar as manobras de palpação obstétrica (Manobras de Leopold) que consiste
em um método palpatório do abdome materno em 4 passos, a partir da 20ª semana
de gestação: 1) Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e
reconheça a parte fetal que o ocupa; 2) Deslize as mãos do fundo uterino até o polo
inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto; 3) Explore
a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico; 4) Determine a
situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção
à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações que podem
ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica e pélvica), transversa
(apresentação córmica) e oblíqua.
4.13 Realizar a ausculta dos batimentos cardíacos fetais com o sonar doppler (a partir da
12ª semana de gestação), conforme recomendações:
Procure o ponto de melhor ausculta dos BCF na região do dorso fetal;
Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto, observando sua frequência
e seu ritmo.
A frequência esperada é de 110 a 160 bpm;
Controle o pulso da gestante para certificar-se de que os batimentos ouvidos são
os do feto, já que as frequências são diferentes.
4.14 Identificar a presença de movimentação a partir da 20ª semana.
4.15 Realizar dinâmica uterina, se presença ou queixa de contrações:
Posicionar-se ao lado da gestante;
220
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico obstétrico
5 OBSERVAÇÃO
Realizar a anamnese: dados socioeconômicos; antecedentes familiares; antecedentes
pessoais gerais; antecedentes ginecológicos e obstétricos; dados da gestação atual;
Orientar sobre as alterações próprias do período gravídico;
Realizar orientações para o aleitamento materno.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou o exame em prontuário ou ficha de
atendimento ambulatorial e na caderneta da gestante.
221
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico obstétrico
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Série
A. Normas e manuais técnicos) (Cadernos de atenção básica, n. 32).
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Daniela Rodrigues Pimentel Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 107905 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
222
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico tórax: pulmão
1 OBJETIVO
Obter dados anatomofisiológicos do aparelho respiratório.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Estetoscópio
3.2 Luva de procedimento (se necessário)
3.3 Algodão seco
3.4 Álcool a 70%
3.5 Biombos (se necessário)
3.6 Produto padronizado pela CCI-SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Explicar o procedimento e finalidade para o usuário;
4.4 Manter a privacidade do usuário;
4.5 Posicionar-se do lado direito do usuário;
4.6 Posicionar o usuário sentado ou na impossibilidade desta posição, o usuário deverá
permanecer em decúbito dorsal para o exame do tórax anterior e em decúbito lateral
para tórax posterior;
4.7 Realizar inspeção estática. Identificar os marcos anatômicos das regiões anterior,
lateral e posterior do tórax. Localizar linhas torácicas:
223
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico tórax: pulmão
linhas divisórias da face lateral (levante o braço em 90º e divida o tórax lateral
em 3 linhas): axilar anterior, axilar média e axilar posterior.
224
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico tórax: pulmão
225
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico tórax: pulmão
4.17 Realizar percussão digito digital nas regiões demonstradas nas figuras a seguir:
5 OBSERVAÇÃO
Não se aplica.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
227
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Exame físico tórax: pulmão
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado (avaliação da pele, formato do tórax, inspeção
dinâmica, expansibilidade torácica, ritmo, amplitude, frequência respiratória, uso de
musculatura acessória, percussão e ausculta), aceitação ou recusa do usuário, data e
horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário.
REFERÊNCIAS
BARROS, A. L. B. L. et al. (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Marisa Akiko Iwamoto Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0115839 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
228
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
Extricação rápida
1 OBJETIVO
Orientar a retirada manual e rápida, de dentro do veiculo, de usuários críticos e instáveis,
com lesões graves que implicam em risco de vida, com indicação para a imobilização da
coluna, antes de realizar qualquer procedimento.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de suporte básico de vida (USB), unidades de suporte avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU Regional de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
Para a realização do procedimento faz se necessário apenas a utilização dos
equipamentos de proteção individual.
4 PROCEDIMENTO
Os princípios deste procedimento (manter, sem interrupção, a estabilização manual da
cabeça e do pescoço e o alinhamento e estabilização da coluna) devem ser mantidos
independente da situação ou das mudanças de posicionamento que se fizerem
necessários.
4.1.5 A rotação do usuário continua até que ele possa ser abaixado para fora da
abertura da porta do veículo e sobre a prancha longa. A prancha longa é
colocada com a extremidade distal sobre o assento do veículo e a
extremidade da cabeça sobre a maca da ambulância ou apoiada pelo outro
profissional enquanto o usuário é deitado sobre ela;
230
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
4.1.6 Uma vez que o tronco do usuário esteja sobre a prancha, o peso do tórax é
aliviado enquanto se controla a pelve e as pernas. O usuário é movimentado
para cima sobre a prancha longa. O profissional que mantém a estabilização
manual deve ter cuidado para não puxar o usuário, mas sim dar suporte à
cabeça e ao pescoço;
4.1.7 Após o usuário ser posicionado na prancha longa, o profissional pode fixá-
lo na prancha e esta na maca da ambulância. Primeiro, fixa-se a região
superior do tronco; posteriormente a região inferior do tronco, a pelve e
depois a cabeça. As pernas são presas por último. Se a cena não é segura,
o usuário deve ser removido para uma área segura antes de ser fixado na
prancha ou na maca.
231
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
232
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
4.3 Em um profissional:
233
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
Fonte: http://uo.costa.zip.net
Fonte: http://uo.costa.zip.net
4.3.8 Deslocar seu corpo para trás, mantendo o alinhamento da coluna cervical e
do tronco superior do usuário;
4.3.9 Ao atingir uma distância segura do carro, sentar o usuário no solo mantendo
o alinhamento do dorso;
234
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
4.3.10 Deslocar a mão esquerda que segurava o punho do usuário, para a região
occipital com o objetivo de deitá-la ao solo;
4.3.11 Deitar o usuário ao solo, mantendo o alinhamento cervical, ou deitá-lo sobre
a maca rígida se estiver disponível;
4.3.12 Iniciar os procedimentos ou manobras necessárias conforme os agravos do
usuário.
5 OBSERVAÇÃO
Este procedimento serve para que seja realizado a retirada de um usuário do interior de
um veiculo, nos casos em que o socorro não possa ser executado no local onde ele se
encontra, em decorrência de riscos para o usuário ou para a equipe, devido a insegurança
da cena (riscos de incêndio, explosão), condições hemodinâmicas do usuário (PCR), ou
porque este está atrapalhando o socorro de outro mais grave e o acesso é restrito (PHTLS,
2014).
A retirada rápida é escolhida quando existem condições de risco de vida e não com base
em preferências pessoais (PHTLS, 2014).
6 RESPONSABILIDADES
Condutor dentro de suas atribuições
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista.
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento do usuário com
assinatura e carimbo constando o número de registro no conselho de classe de quem
realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. Comitê do Trauma. Suporte avançado de
vida no trauma ATLS: manual do curso para alunos, São Paulo: Colégio Americano de
Cirurgiões, 2007.
235
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Extricação rápida
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Rosana Joaquim Fernandes Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 42639 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 268146 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
236
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Fricção antisséptica das mãos
1 OBJETIVO
Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Dispensador com álcool em gel 70% antisséptico ou
3.2 Almotolia com álcool em gel 70% antisséptico para SAMU e equipes de atendimento
domiciliar e beira leito nas UBDS e UPA.
4 PROCEDIMENTO
237
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Fricção antisséptica das mãos
4.3 Friccionar o dorso de uma mão com a palma da outra entrelaçando os dedos, e vice-
versa;
238
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Fricção antisséptica das mãos
4.5 Friccionar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta e vice-versa;
4.6 Friccionar o polegar com a palma da mão oposta com movimentos circulares, em
sentido proximal distal;
4.7 Friccionar as polpas digitais e as unhas de cada mão na palma da outra, com a mão
fechada, em concha, com movimentos circulares;
239
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Fricção antisséptica das mãos
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Momentos em que o procedimento deve ser realizado:
Na impossibilidade de higienização das mãos;
Antes de contato com o usuário;
Após contato com o usuário;
Antes de manipular dispositivos invasivos;
Antes de calçar luvas para procedimentos;
Após retirar as luvas;
Durante o cuidado com o mesmo cliente, ao mudar de um local contaminado para
outro local;
Após contato com superfícies próximas ao cliente.
6 RESPONSABILIDADE
Todos os profissionais das unidades de saúde, do SAMU e que realizam atendimento
domiciliar.
7 REGISTRO
Não se aplica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Fiocruz. Programa Nacional de
Segurança do Paciente. Anexo 1: protocolo para a prática de higiene das mãos em
serviços de saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
240
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Fricção antisséptica das mãos
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 0126266
241
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higienização simples das mãos
1 OBJETIVO
Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como
o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à
proliferação de microrganismos (BRASIL, 2013).
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Pia apropriada para higienização das mãos;
3.2 Dispensador com sabonete líquido;
3.3 Papel toalha;
3.4 Lixeira com tampa para resíduos comuns.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Abrir a torneira:
- Se usar torneira manual, ensaboar e fechar o volante da torneira;
- Se usar torneira que possui alavanca ou temporizador, acioná-los com o cotovelo;
242
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higienização simples das mãos
4.5 Esfregar o dorso da mão com a palma da outra mão, entrelaçando os dedos e vice-
versa;
243
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higienização simples das mãos
4.7 Esfregar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta e vice-versa, com
movimento de vai e vem;
4.8 Esfregar cada polegar com a palma da mão oposta em movimentos circulares, em
sentido proximal-distal;
244
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higienização simples das mãos
4.9 Friccionar as polpas digitais e as unhas de cada mão na palma da outra, com a mão
fechada, em concha, com movimentos circulares;
245
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higienização simples das mãos
5 OBSERVAÇÃO
A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.
Momentos em que o procedimento deve ser realizado:
Antes e após o contato com o usuário;
Antes e após manipular dispositivos invasivos;
Antes de calçar luvas para procedimentos;
Após retirar as luvas;
Após risco de exposição a fluidos corporais ou excreções;
Durante o cuidado com o mesmo usuário, ao mudar de um local contaminado para
outro local;
Após contato com superfícies próximas ao usuário;
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas;
Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
Antes de manipulação e preparo de medicamentos e alimentos.
246
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higienização simples das mãos
Antes da
realização de
procedimento
asséptico
Após risco de
exposição a
fluidos corporais Após contato
com áreas
próximas ao
usuário
6 RESPONSABILIDADE
Todos os profissionais envolvidos no cuidado ao usuário das unidades de saúde, do SAMU
e que realizam atendimento domiciliar.
7 REGISTRO
Não se aplica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Fiocruz. Programa Nacional de
Segurança do Paciente. Anexo 1: protocolo para a prática de higiene das mãos em
serviços de saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Lauren Suemi Kawata
Enfermeira. COREN-SP: 126659
247
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higiene do coto umbilical
1 OBJETIVO
Remover sujidades do coto umbilical. Prevenir infecção. Promover a queda no coto
umbilical. Inserir os pais no cuidado.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 01 par de luvas de procedimento
3.2 Álcool a 70%
3.3 03 Hastes flexíveis
3.4 Bandeja
4 PROCEDIMENTO
4.1 Reunir o material, colocando-o próximo ao RN;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos
4.3 Calçar as luvas;
4.4 Explicar o procedimento e a finalidade aos pais / cuidadores e orientá-los durante o
procedimento;
4.5 Iniciar a higiene após verificar fralda limpa e dobrar a parte anterior da fralda para expor
o coto, mantendo o RN em decúbito dorsal;
4.6 Abrir o invólucro das hastes flexíveis com algodão;
4.7 Retirar uma das hastes flexíveis com algodão do invólucro, sem tocar na parte com
algodão;
4.8 Umedecer as extremidades da haste em álcool 70%;
4.9 Utilizar a mão não dominante para manter o coto longe do abdome, segurando
delicadamente pelo grampo/clamp;
4.10 Utilizando uma das extremidades da haste, proceder à antissepsia da base do coto,
com movimento circular único, girando a haste entre os dedos indicador e polegar;
4.11 Repetir o procedimento, utilizando a outra extremidade da haste;
248
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higiene do coto umbilical
5 OBSERVAÇÕES
Não se aplica
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, as condições do local (presença de sangramento,
secreções ou hiperemia no coto ou pele adjacente), desempenho da mãe / cuidador e
atitudes promotoras de apego observadas entre mãe / cuidador e bebê.
REFERÊNCIA
249
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Higiene do coto umbilical
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Patrícia Abrahão Curvo Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
250
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
Hipodermóclise
1 OBJETIVO
Realizar técnica de hipodermóclise, podendo ser definida basicamente como a
administração lenta de medicamentos e ou soluções isotônicas no tecido subcutâneo.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 01 par de luvas de procedimento
3.2 01 microfusor (escalpe ou butterfly) 21 a 25G (observação: o cateter agulhado não
deve conter dispositivo de segurança, pois a movimentação do usuário pode acionar
o dispositivo e ocasionar a retirada acidental do acesso).
3.3 01 equipo de microgotas
3.4 01 cobertura estéril transparente ou micropore
3.5 Álcool a 70%
3.6 Algodão
3.7 Solução fisiológica 0,9% 10 mL
3.8 Agilha para aspiração 40X12.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Explicar o procedimento ao usuário e seus familiares/cuidador;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional higienização simples das
mãos;
4.3 Confrontar a prescrição médica com o medicamento, verificando também dose, via,
volume, tempo/gotejamento, período de tratamento;
4.4 Reunir todo o material;
4.5 Realizar o preparo da medicação conforme prescrição médica;
4.6 Preencher o lúmen do microfusor (escalpe ou butterfly) com solução fisiológica 0,9%.
Ao usar o microfusor (escalpe, cateter agulhado) manter a seringa acoplada na via
introdutória, isso garante que o lúmen do catéter permaneça preenchido, reduzindo
a possibilidade de contaminação.
251
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
4.7 Colocar todo material que vai utilizar ao alcance das mãos;
4.8 Avaliar as regiões anatômicas e escolha o local da punção. Se necessário, realizar
tricotomia com tricótomo ou tesoura. Não usar lâminas de barbear, pois elas
provocam escarificação da pele, o que pode comprometer a avaliação da integridade
do sítio de punção, além de aumentar o risco de infecção local;
4.9 Calçar luvas de procedimento e fazer a antissepsia da pele com álcool 70%;
4.10 Faça uma prega cutânea e introduza o catéter na prega, em um ângulo de 45º com
bisel voltado para cima, em direção centrípeta e voltada para a rede ganglionar local.
Usuários emagrecidos devem ser puncionados com angulação de 30º, observando se há
retorno de sangue no cateter por punção equivocada de algum capilar.
4.11 Aspirar para certificar-se de não ter puncionado um vaso. Se houver retorno
sanguíneo, retirar o cateter e repetir a punção a uma distância de pelo menos 5cm
da punção original.
4.12 Enrolar o intermediário e realizar a fixação do cateter com cobertura estéril,
preferencialmente transparente. Caso não esteja disponível, a fixação poderá ser
realizada com fita micropore ou esparadrapo. Identificar o curativo com data, horário
e nome do profissional responsável.
4.13 Administrar o medicamento em bolus ou conectar o cateter ao equipo da solução.
Após a administração de cada medicamento, injetar 1 mL de Solução Fisiológica
0,9% para garantir que todo o conteúdo do medicamento do circuito do catéter ou do
intermediário tenha sido administrado.
4.14 Sinalizar sítio de punção exclusivo: por exemplo, dexametasona é um glicocorticóide
e inativa outros medicamentos na infusão por via subcutânea;
4.15 Desprezar todo o material em destino correto, lixo comum, lixo infectante e caixa de
perfurocortantes;
4.16 Higienizar das mãos conforme procedimento operacional higienização simples das
mãos;
4.17 Realizar anotação de enfermagem sobre a realização do procedimento: local da
punção, catéter utilizado, aspecto de todo o sítio da punção e após, assinar e
carimbar.
252
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
5 CONTRAINDICAÇÕES
Absolutas Relativas
Recusa do paciente Caquexia
Anasarca Síndrome da veia cava superior
Trombocitopenia grave Ascite
Necessidade de reposição grave de Proeminências ósseas
volume (desidratação grave ou choque).
6OBSERVAÇÕES
253
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
254
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
255
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
8 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
9 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou ficha de
atendimento ambulatorial. Em domicílio, documentar em prontuário domiciliar.
REFERÊNCIAS
JAIN, S.; MANSFIELD, M.; WILCOX, M. H. Subcutaneous fluid administration – better than
the intravenous approach? The Journal of Hospital Infection, London, v. 41, n. 4, p. 269-
272, 1999.
PEREIRA I. Hipodermóclise. In: CUIDADO paliativo. São Paulo: CREMESP; 2008. p. 259-
272.
QUAGLIO, R.C.; VARALLO, F.R.; LIMA, N.K.C.; JUNQUEIRA, A.F.; IANHEZ JÚNIOR, E.;
MATUMOTO, S.; FORTUNA, C.M. Medicamentos passíveis de infusão por hipodermóclise.
Medicina (Ribeirão Preto, Online.) 2018;51(1):55-68. Disponível em:
http://revista.fmrp.usp.br Acesso em: 25 Nov. 2020.
.
ANEXO 2
Medicamentos Apresentação Indicação de uso Posologia e dose Diluente e volume Tempo de infusão Observações específicas
Ampola:
Bromoprida Antiemético 20- 60mg SF 0,9% 1:1 ml Bolus: Infusão lenta
10mg/ 2 ml
Reconstituir 1g em 10
Antimicrobiano:
Frasco- mL de água destilada e Infusão contínua, Prática clínica: Não mesclar durante a
Cefepime Infecções bacterianas 1g de 12/12h;
ampola 1g (re) diluir em 100 mL de tempo: 60 minutos. infusão.
sensíveis a Cefepime
SF 0.9%.
Antimicrobiano: Reconstituir 1g em 10 Prática clínica: observar e manter a
Frasco Infecções bacterianas mL de água destilada e Infusão contínua, diluição recomendada e infusão lenta
Ceftriaxona 1g de 12/12h
ampola 1g sensíveis a (re) diluir em 100 mL de tempo: 60 minutos, para evitarirritação local. Não mesclar
ceftriaxona SF 0.9%. durante a infusão.
Anorexia, Astenia,
Medicamento disponível em outras
Aumento da pressão
Dose entre 0,75 a formulações: liberação prolongada.
intracraniana; Bolus: Infusão lenta,
15mg/dia, Frequentemente administrado uma
Ampola: Compressão medular, o tempo de infusão
Dexametazona dependendo da SF 0,9%Bolus 1:1 ml vez ao dia, de preferência pela manhã,
10mg/2,5 ml Dispneia, Dor, preconizado é de 15
indicação evitando o risco de insônia e
Estimulante de min.
terapêutica supressão adrenal. Por se tratar de
apetite; Náusea e
glicocorticoide, administrar em sítio
vômitos refratários,
257
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
Ampola
Dipirona Dor e/ou febre 1g até 6/6h SF 0,9% 1:1 ml Bolus: Infusão lenta
1g/2mL
Reduz produção de
secreção em vias
respiratórias.
Pode causar sedação, por ultrapassar a
Sialorréia; 0,25-120mg/24h, Infusão lenta em
Ampola: barreira hematoencefálica. OBS: a
Escopolamina Antiespasmódico, dependendo da SF 0,9% 1:1 ml bolus ou infusão
20mg/ml administração de buscopan-composto
Antiemético (náuseas indicação contínua
é contraindicada por via SC.
e vômitos);
Estertores pré-morte.
Sedação
258
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
ANEXO 2
Tabela de compatibilidade entre medicamento
259
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Hipodermóclise
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
ATUALIZAÇÃO - 2 APROVAÇÃO - 2
Karemme Ferreira Oliveira Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 242729 Enfermeira. COREN-SP: 81737
260
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Identificação do usuário através de pulseiras
1 OBJETIVO
Padronizar a identificação do usuário através do uso de pulseiras a fim de assegurar que
o usuário receba o cuidado correto, reduzindo a ocorrência de incidentes.
2 CAMPOS DE ATUAÇÃO
Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidades de Pronto-Atendimento (UPA),
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU.
3 MATERIAL
3.1 Pulseira de identificação
3.2 Ficha de atendimento
3.3 Caneta
4 PROCEDIMENTO
4.1 A identificação do usuário ocorrerá na admissão do mesmo na Unidade de Saúde
ao ser recepcionado pelo servidor responsável;
4.2 Na sala de acolhimento o funcionário que estiver escalado neste local deve solicitar
ao usuário que declare seu nome completo e data de nascimento;
4.3 Deverá ser registrado na pulseira de identificação no mínimo 2 (dois) identificadores
(nome completo do usuário sem abreviações, número do hygia, número do
chamado da ambulância – SAMU – 192). Essa informação deve permanecer
durante todo o tempo que usuário (sala de urgência, em unidades de observação,
nos consultórios, nas salas de procedimentos;
4.4 O registro pode ser impresso ou manuscrito com letra legível (letra de forma) na
pulseira de identificação;
4.5 A pulseira deverá ser colocada no pulso para usuários adultos e crianças maiores
de um ano. Para recém-nascidos a pulseira deverá ser colocada preferencialmente
no tornozelo;
4.6 Caso a pulseira caia ou fique ilegível esta deverá ser substituída imediatamente pelo
funcionário que está atendendo o usuário naquele momento;
4.7 A identificação dos acompanhantes deverá ser feita no momento da admissão
colocando uma etiqueta escrita “ACOMPANHANTE”.
4.8 A retirada da pulseira será pelo serviço de portaria no momento da alta, quando o
usuário estiver saindo da unidade.
261
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Identificação do usuário através de pulseiras
5 OBSERVAÇÃO
5.1 No caso da impossibilidade do uso da pulseira no pulso colocar no membro inferior;
5.2 Usuário que entrar na unidade pela sala de urgência, sala de sutura: deverá receber
a pulseira de identificação pelo profissional responsável pelo cuidado.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Agente administração
REFERÊNCIAS
CLEOPAS, A. et al. Acceptability of identification bracelets for hospital in patients. Quality
& Safety in Health Care, London, v,13, n. 5, p. 344-348, 2004.
DEPARTMENT FOR HEALTH AND AGEING. South Australia. Policy guideline: patient
identification guideline. South Australia: SA Health, 2011.
262
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Identificação do usuário através de pulseiras
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Maria de Fátima Paiva Brito Eliana Maria Fernandes de Aguiar Tonetto
Enfermeira. COREN-SP: 44331 Chefe da Divisão de Enfermagem – SMS
COREN-SP: 39113
Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Maria de Fátima Paiva Brito Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN: 44331 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
263
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
1 OBJETIVO
O procedimento tem a finalidade de orientar a instalação do colete de imobilização KED
(Kendrick Extrication Device) em usuário traumatizado, hemodinamicamente estável, com
suspeita de lesão de coluna, antes de movimentá-lo da posição sentada.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de suporte básico de vida (USB), unidades de suporte avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU Regional de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
Equipamento de proteção individual;
Colete de imobilização KED (dispositivo de retirada Kendrick).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Este procedimento é comumente utilizado para retirar usuários estáveis do interior
de veículos, onde a cinemática do trauma e os sinais e sintomas apresentados pelo
usuário, durante a avaliação primária, suspeitam de lesão de coluna. Para a
realização correta faz se necessário à presença de três profissionais, e o colete KED
deve ser utilizado em conjunto com o colar cervical permitindo a imobilização da
cabeça, pescoço, coluna cervical, dorsal e lombar em uma posição anatômica,
possibilitando que o usuário seja imobilizado, extricado e transportado em posição
sentada, prevenindo lesões adicionais durante as manobras de extricação;
4.2 Após certificar-se de que a cena está segura (local sem riscos a equipe e ao usuário)
e que a equipe de atendimento está devidamente paramentada com os
equipamentos de proteção individual, o primeiro profissional posiciona-se próximo ao
usuário, orientando-o sobre a técnica e sua importância, trazendo o colar cervical e
o dispositivo KED;
264
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
4.4 Examinar o dorso do usuário passando a mão na sua costa até a região lombar para
procurar ferimentos, fragmentos de vidro, objetos transfixados ou outras lesões. Se
estiver sem lesões aparentes, iniciar a colocação do KED, posicionando o dispositivo
entre o banco do veículo e as costas do usuário, ajustando sua altura pela altura da
cabeça do usuário. Lembrando que o profissional que está garantindo a sustentação
da cabeça com as mãos, permanecerá agora pelo KED já em torno da cabeça do
mesmo;
265
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
4.7 Estando às cintas de amarrações do tórax já posicionadas, iniciar a fixação das cintas
longas. Passar uma das cintas longas por baixo do joelho do usuário (de fora para
dentro) e deslizá-la até a raiz da coxa, posicionando-a lateralmente aos genitais e
sob a nádega. Cada cinta da virilha é colocada debaixo da perna do usuário e
conectada ao dispositivo no mesmo lado da sua origem. Uma vez que a cinta da
virilha esteja no local correto, cada cinta é ajustada e apertada. A genitália do usuário
não deve ser colocada sob as cintas, mas sim, ao lado delas. Repetir procedimento
do outro lado da cinta longa;
266
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
4.8 Estando às cintas do tórax e das virilhas ajustadas e apertadas, revisá-las e ajustá-
las quando necessário;
4.9 Verificar o espaço existente entre a cabeça e o KED e colocar a almofada ou coxim
neste espaço, sem forçar a cabeça para trás, mantendo a posição neutra alinhada,
posicionando as abas laterais e a fita na testa do usuário logo acima dos olhos e
horizontalmente fixando-a no velcro envolvendo o KED;
4.10 Posicionar a segunda fita (com abertura central) no colar cervical (mento) e fixá-la no
velcro do KED. Observar para não apertar muito impedindo os movimentos da
mandíbula e de abertura de boca;
4.11 Somente agora, o profissional que estava sustentando a cabeça pode soltá-la e
passar a segurar o KED pela alça superior;
4.12 Se possível, a maca da ambulância com a prancha longa deve ser trazida para a
abertura da porta do veículo. A prancha longa é posicionada, pelo terceiro
profissional, debaixo das nádegas do usuário de forma que uma extremidade esteja
seguramente apoiada no assento do veículo e a outra na maca. Se a maca da
ambulância não estiver disponível ou o terreno não permitir o posicionamento da
maca, outros socorristas podem segurar a prancha;
4.13 Girar o usuário em bloco para o lado de fora do veículo, após liberar as extremidades
inferiores, elevando-as para o assento. Se o veículo tem console central, as pernas
do usuário devem ser levantadas por cima do console, uma por vez;
267
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
4.14 Uma vez que o usuário tenha sido girado de tal forma que suas costas fiquem
voltadas para o centro da prancha longa, o mesmo é deitado na prancha mantendo
as pernas elevadas. Após colocar o usuário sobre a prancha, as duas cintas da virilha
devem ser soltas, e as pernas do usuário abaixadas. O usuário é posicionado na
medida em que é movimentado para cima na prancha com o colete vestido. O
profissional pode soltar o tirante superior do tórax neste momento;
4.15 Estando o usuário posicionado na prancha, o colete é mantido seguro nele para que
continue imobilizando a cabeça, o pescoço e o tronco, para posteriormente ser fixado
na prancha. As extremidades inferiores do usuário são imobilizadas na prancha, e a
prancha é fixada na maca da ambulância.
268
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
5 OBSERVAÇÃO
Este equipamento está disponível nos tamanhos adulto;
Possui resistência para imobilizar e transportar usuários de até 165 Kg;
Deve ser utilizado em usuário estável, com suspeita de lesão de coluna, quando não é
possível utilizar a prancha rígida em decorrência da posição ou localização do usuário e
quando as condições da cena são seguras e o tempo não é a principal preocupação
(PHTLS, 2014);
Quando situações adversas estiverem presentes impondo riscos à equipe e ao usuário, o
dispositivo KED não deve ser utilizado, nestes casos, deve-se seguir as orientações para
retirada rápida.
Os tirantes ou cintas de amarração deverão estar devidamente afivelados para facilitar a
instalação do colete. As duas cintas longas, da região da virilha, deverão estar
posicionadas abertas e atrás do colete, enquanto que as da região toraco-abdominal
deverão estar fechados e presos nas presilhas, para posteriormente serem utilizados.
Em gestantes as cintas inferiores abdominais e torácicas não devem ser afiveladas,
evitando-se assim a compressão abdominal.
6 RESPONSABILIDADE
Condutor dentro de suas atribuições
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
269
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Imobilização com o dispositivo KED
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento do usuário com
assinatura e carimbo constando o nome e número de registro no conselho de classe de
quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Rosana Joaquim Fernandes Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 42639 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 268146 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
270
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
1 OBJETIVO
Promover a estabilidade de lesões ortopédicas através do uso de talas maleáveis em
membros inferiores e superiores.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção);
3.2 Talas maleáveis em tamanhos PP, P, M e G;
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Abrir ou cortar a vestimenta da vítima de modo a poder visualizar o membro afetado;
4.3 Remover os anéis e pulseiras, que podem comprometer a vascularização da
extremidade. Cortar anéis que estejam em extremidades edemaciadas;
4.4 Caso identifique uma lesão aberta, proceder a limpeza e proteger com gaze estéril
ou compressa de gaze e algodão antes da imobilização;
271
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
4.5 Colocar a extremidade em posição anatômica e alinhada, com uma tração delicada
para restaurar seu comprimento normal (caso não apresente resistência). NÃO
reduzir fraturas ou luxações no Atendimento Pré Hospitalar;
4.6 Imobilizar a extremidade uma articulação acima e outra abaixo da lesão, para
garantia de estabilização do seguimento do membro;
4.7 Colocar a tala moldável em baixo do membro e, duas outras, distribuídas lateralmente
à área lesada;
4.8 Antes e depois do alinhamento e imobilização, verificar pulsos distais, enchimento
capilar, sensibilidade e motilidade da área distal do membro;
4.9 Promover o enfaixamento da parte mais distal da fratura para área mais proximal, ou
seja, no sentido dos pés para a cabeça;
4.10 Em caso de luxação ou fratura de articulação, imobilizar a extremidade na posição
em que foi encontrada.
5 OBSERVAÇÔES
5.1 Efetuar a imobilização de todas as lesões suspeitas de extremidades em usuários
estáveis, antes do transporte. Em usuários que apresentam critérios de instabilidade,
a imobilização deve ser feita apenas em imobilizador de corpo inteiro (prancha longa).
Não perder tempo imobilizando uma fratura quando a vida da vítima está em risco.
6 RESPONSABILIDADES
Condutor dentro de suas atribuições
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIA
PHTLS atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.
272
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42637
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
273
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
1 OBJETIVO
Instalar dispositivo que promova a permeabilização das vias aéreas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de proteção individual (óculos, luvas e máscara facial);
3.2 Cânula orofaríngea (COF) adequada à faixa etária do usuário, ou seja, cânulas
números. 0,1 e 2 para bebês e crianças respectivamente e em adultos, cânulas
números 3, 4 e 5 (figura 1):
Figura 1
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Manter a cabeça e o pescoço do usuário alinhados em posição neutra, abrir as vias
aéreas conforme procedimento operacional;
4.3 Determinar apropriadamente o tamanho ideal da Cânula Orofaríngea (COF)
posicionando a mesma próxima à face do usuário, mensurando da comissura labial
ao lóbulo inferior da orelha da vítima do mesmo lado, conforme a figura 2;
274
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
Figura 2
4.4 Em adultos: introduzir a COF com a concavidade voltada para o palato duro (figura
3), até atingir a parede posterior da faringe, quando deve sofrer uma rotação de 180°
para ser acomodada (figura 4). Dessa forma segue-se o contorno anatômico da
cavidade;
Figura 3 Figura 4
4.5 As abas da COF devem apoiar-se na superfície externa dos dentes, conforme figura 5;
Figura 5
4.6 Em crianças: com palato ainda mole (menor de 1 ano), colocar sob visualização
direta, utilizando o abaixador de língua para abaixar a língua e inserir a COF já na
posição que irá ficar.
5 OBSERVAÇÔES
Mantenha sempre o pescoço em posição neutra, para evitar trauma secundário de coluna
cervical.
Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são necessárias,
como a elevação do mento e uso de cânula orofaríngea.
Não deve ser utilizada em usuário consciente, pois pode provocar náuseas, vômitos e
aspiração.
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica
REFERÊNCIAS
AEHLERT, B. PALS Pediatric advanced life support. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira SAMU. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
276
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
1 OBJETIVO
Promover a imobilização da coluna cervical.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção);
3.2 Colar cervical nos tamanhos PP, P, M e G (figura 1):
Figura 1
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
277
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
Figura 2 Figura 3
278
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
4.6 Com o usuário sentado ou em pé, a instalação do colar se inicia pela adequação do
apoio mentoniano do colar sob o mento complementando-se com a passagem por trás
do pescoço sendo o ajuste final realizado através da fita de velcro.
4.7 Finalizar o ajuste do colar pela checagem do correto posicionamento: do apoio
mentoniano do colar sob a mandíbula de um ângulo ao outro; do apoio esternal do
colar sobre a região do esterno no tórax do usuário; e dos apoios laterais do colar sobre
as clavículas e trapézio. Após a colocação do colar cervical, a estabilização manual da
cabeça e do pescoço deve ser mantida até que o usuário seja colocado na prancha e
seja instalado o imobilizador lateral de cabeça.
5 OBSERVAÇÃO
O procedimento deverá ser realizado por duas pessoas em conjunto;
Mantenha sempre o pescoço em posição neutra, para evitar trauma secundário de coluna
cervical;
Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são necessárias
para abertura das vias aéreas, como a elevação do mento e uso de cânula orofaríngea,
conforme procedimento operacional padrão.
6 RESPONSABILIDADES
Condutor dentro de suas atribuições
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista.
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com
assinatura e carimbo constando o número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
279
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de colar cervical
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 01262663
280
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de curativo de três pontos
1 OBJETIVO
Instalar o curativo de três pontos com a finalidade de promover o tamponamento imediato
da lesão torácica aberta ou aspirativa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de proteção individual (como óculos, luvas e máscara facial)
3.2 Fita adesiva
3.3 Solução fisiológica 0,9% ou água destilada
3.4 Gaze estéril
3.5 Plástico ou material estéril impermeável
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante se possível;
4.3 Realizar a limpeza da lesão com Solução Fisiológica 0,9% ou água destilada
utilizando a gaze para passar na lesão depois de umedecida e também ao seu redor,
utilizando técnica para curativos. Nunca realize o movimento contrário, sempre da
ferida para área peri lesão;
4.4 Realizar a cobertura de toda ferida com a cobertura impermeável (p.ex., embalagem
da gaze industrializada face interna- plástico);
4.5 Colar as fitas adesivas em três lados do curativo de forma a permitir a saída de
exsudato da lesão no sentido da gravidade (Fig. 1);
4.6 Monitorar a dinâmica ventilatória.
281
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de curativo de três pontos
Figura 1
5 OBSERVAÇÔES
5.1 A fixação do curativo oclusivo em apenas três lados produz um efeito de válvula;
desse modo, na expiração, tem-se a saída de ar que é impedido de retornar na
inspiração, evitando, assim, formar um pneumotórax hipertensivo.
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
282
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de curativo de três pontos
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42637
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
283
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
1 OBJETIVO
Realizar a técnica de inserção do dispositivo EZ-IO® para punção intraóssea de
emergência, visando acesso à circulação sistêmica venosa em crianças e adultos (LANE;
GUIMARÃES, 2008).
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência –
SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO.
3 MATERIAL
3.1 Furadeira Elétrica EZ-IO® (perfurador - figura 1)
3.2 Agulhas tamanhos 15 mm (rosa) e 25 mm (azul) (figura 1)
3.3 Luva estéril
3.4 Gazes estéreis
3.5 Solução tópica padronizada pela CCI-SMS para antissepsia (iodo ou clorexedina);
3.6 Ampola de 10 mL de SF0,9%
3.7 Seringa de 10 mL
3.8 SF0,9% ou Ringer Lactato conectado a equipo para infusão
3.9 Equipamentos de Proteção Individual
Figura 1
284
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Obter o consentimento informado do paciente e/ou responsável (em casos de
emergência, seguir o protocolo institucional e assim que possível, esclarecer ao
paciente e /ou responsável sobre os motivos e finalidades do procedimento
realizado);
4.3 Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
4.4 Escolher o dispositivo adequado: para pacientes de 3 a 39 kg: agulha de 15 mm
(dispositivo ROSA), inserção da tíbia proximal em neonatos e bebês pequenos; para
pacientes acima de 39 kg, agulha de 25 mm (dispositivo azul) indicado para acesso
tibial em pacientes adultos;
4.5 Abrir a embalagem do dispositivo;
4.6 Preencher o conjunto de extensão do dispositivo com 10 ml de SF 0,9%;
4.7 Proceder antissepsia da pele com o produto preconizado (PVPI tópico ou clorexidina
tópica);
4.8 Delimitar o local de inserção:
4.8.1 Identificação do local de inserção da tíbia proximal – Adulto (figura 2 A e B)
Estender a perna. Localizar a tuberosidade da tíbia. O local de inserção é 2 dedos
medial à tuberosidade da tíbia, ou, medir 2 dedos abaixo da patela sobre a
tuberosidade da tíbia, e identificar o local de inserção deslizando 2 dedos
medialmente a 90º para o platô tibial (superfície lisa da tíbia)
Figura 2 A
285
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
Figura 2 B
Figura 3
4.9 Segurar o perfurador com sua mão dominante e conectar a agulha alinhando a
agulha magnetizada ao perfurador (figura 4);
4.10 Remover a tampa de segurança do conjunto de agulhas usando as precauções
padrão contra objetos cortantes (figura 4);
286
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
Figura 4
Figura 5
4.12 Empurrar a ponta da agulha através da pele até que a ponta fique encostada ao osso;
4.13 Perfurar aplicando a quantidade mínima de pressão necessária para manter o
perfurador avançando em direção ao osso;
4.14 Segurar o canhão no local e puxar o perfurador para fora. O cateter deve ficar bem
firme no osso (primeira confirmação da colocação) (figura 6);
287
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
Figura 6
Figura 7
288
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
Figura 8
5 OBSERVAÇÔES
5.1 Para realização das intervenções utilize sempre equipamentos de proteção individual (EPI)
- óculos, luvas estéreis e máscara facial.
5.2 Para a remover a agulha, conecte uma seringa com trava luer ao canhão do cateter. Gire
a seringa e o cateter no sentido horário enquanto puxa para fora.
289
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea
5.3 A furadeira apresenta-se vedada e não foi feita para ser aberta. As baterias não são
substituíveis, devendo ser feito contato com o fabricante quando o led indicador de
acionamento, que normalmente é verde, se tornar vermelho piscante. Realizar a limpeza
da mesma com pano limpo e macio, umedecido em solução antimicrobiana recomendada
pela CCI-SMS, secando após.
5.4 A obtenção de outro acesso deve ser providenciada o mais rápido possível para a retirada
da agulha intraóssea.
6 RESPONSABILIDADES
Enfermeiro;
Médico intervencionista.
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
ARROW® EZ-IO® intraosseous vascular access system: 2017 the science and
fundamentals of intraosseous vascular access including frequently asked questions.
Wayne: Teleflex, 2017. Disponível em:
<https://www.teleflex.com/en/usa/ezioeducation/documents/EZ-
IO_Science_Fundamentals_MC-003266.pdf>. Acesso em: 15 mai 2019.
LANE, J. C.; GUIMARAES, H. P. Acesso venoso pela via intraóssea em urgências médicas.
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 63-67, 2008.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira SAMU. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
290
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
1 OBJETIVO
Utilizar a técnica de inserção do dispositivo supraglótico denominada máscara laríngea
(ML) visando permeabilização da via aérea, permitindo que o ar alcance a via aérea inferior.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidade de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Assistência Móvel de Urgência –
SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades
Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de
Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Unidade bolsa-valva-máscara (BVM) equipada com dispositivo de reservatório de
oxigênio e extensão em PVC
3.2 Fonte de Oxigênio (fixa ou portátil)
3.3 Máscaras laríngeas tamanhos 3, 4, 5, 6
3.4 Seringa de 20mL
3.5 Lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel ou spray, solução fisiológica)
3.6 Estetoscópio
3.7 Cadarço para fixação
3.8 Equipamento de proteção individual
3.9 Oxímetro de pulso
291
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Preparo:
4.1.1 PASSO 1: selecionar o tamanho apropriado (figura 2).
Nº. 1: usuários menores que 5Kg;
Nº. 1,5: usuários de 5 a 10Kg;
Nº. 2,5: usuários de 20 a 30Kg;
Nº. 3: usuários de 30 a 50Kg;
Nº. 4: usuários de 30 a 50Kg;
Nº. 5: usuários de 70 a 100Kg
Nº. 6: usuários acima de 100Kg.
292
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
4.1.4 PASSO 4: lubrificação. Após desinflar o cuff, lubrificar apenas a face posterior
da máscara (não utilizar lubrificantes à base de silicone) (figura 5). Na ausência
de Lidocaína spray ou gel pode ser utilizada solução fisiológica (SF0,9%).
Figura 5 - Lubrificação
4.2 Inserção:
4.2.1 PASSO 1: segurar o dispositivo como uma caneta (figura 6).
293
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
294
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
4.2.5 PASSO 5: enchimento do cuff. O cuff deve ser insuflado com o volume de ar
descrito no dispositivo (figura 10).
4.3 Checagem:
4.3.1 Posteriormente, deve-se conectar a unidade bolsa-valva com
suplementação de oxigênio (O2) e iniciar as ventilações (figura 11);
verificar presença de expansão torácica efetiva e auscultar os campos
pulmonares, bem como monitorar a oximetria de pulso (quando
disponível e se indicada). Em seguida fixar de acordo com o protocolo
da instituição (semelhante ao tubo traqueal).
4.3.2 Alguns indicadores que a máscara se encontra adequadamente
posicionada são: a capacidade de ser gerada nas vias aéreas uma
pressão de 20 centímetros de água (cmH2O) sem vazamento e a
possibilidade de ventilar manualmente (POLLACH Jr, 2001).
295
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
5 OBSERVAÇÔES
Para realização das intervenções utilize sempre equipamentos de proteção individual (EPI)
- óculos, luvas e máscara facial.
Se usuário for vítima de trauma mantenha sempre o pescoço em posição neutra, para evitar
trauma secundário de coluna cervical.
Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são necessárias
para abertura das vias aéreas, como a elevação do mento e uso de cânula orofaríngea
antes da ventilação com BVM e instalação da ML.
Monitorar a saturação de oxigênio, avaliando se houve melhora da saturação e do padrão
de perfusão periférica (coloração das extremidades).
A ML é uma alternativa rápida e eficaz para manejo da via aérea e é empregada para um
número crescente de indicações clínicas, incluindo a ventilação durante a parada
cardiorrespiratória (PCR). A colocação deste dispositivo é geralmente bem sucedida na
primeira tentativa, portanto, trata-se de um importante procedimento a ser aprendido e
praticado (LIGHTHALL; HARRISON; CHU, 2013).
6 RESPONSABILIDADES
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do COREn do enfermeiro que executou a técnica.
REFERÊNCIAS
296
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea)
BRAIN, A. I. J. The Laryngeal Mask: a new concept in airway management. British Journal
of Anaesthesia, London, v. 55, p. 801-805, 1983.
DANKS, R. R.; DANKS, B. Laryngeal mask airway: review of indications and use. Journal
of Emergency Nursing, St. Louis, v. 30, n. 1, p. 30-35, 2004.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cesar Eduardo Pedersoli Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeiro. COREN-SP: 88840 Enfermeira. COREN-SP: 42639
297
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de protetor lateral de cabeça
1 OBJETIVO
Proteger a coluna cervical de compressão, impedindo os movimentos de lateralidade da
cabeça, através do uso do imobilizador lateral ou protetor lateral de cabeça.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção);
3.2 Protetor lateral de cabeça (figura 1);
Figura 1
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Após instalação e ajuste final do colar cervical conforme procedimento operacional e
instalação da prancha longa conforme procedimento operacional, manter a fixação
lateral manual até a instalação do protetor lateral de cabeça (Profissional 1);
4.3 Profissional 2: instalar os blocos direito e esquerdo lateralmente aos ouvidos,
aplicando pressão para fixação do velcro sobre a base apoiada na prancha longa;
298
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de protetor lateral de cabeça
4.4 Realizar a colocação dos tirantes da testa e mento de acordo com a figura 2, fixando
o velcro de cada tirante na base do protetor lateral de cabeça estabelecido na
prancha rígida. Após a completa fixação do protetor lateral pode-se soltar a cabeça
da vítima.
Figura 2
5 OBSERVAÇÔES
5.1 Mantenha sempre o pescoço em posição neutra, para evitar trauma secundário de
coluna cervical.
5.2 Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são
necessárias para abertura das vias aéreas, como a elevação do mento e uso de
cânula orofaríngea, conforme procedimento operacional padrão.
6 RESPONSABILIDADES
Condutor dentro de suas atribuições
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista.
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. Comitê do Trauma. Suporte avançado de
vida no trauma ATLS: manual do curso para alunos, São Paulo: Colégio Americano de
Cirurgiões, 2008.
299
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação de protetor lateral de cabeça
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
300
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação máscara oxigenoterapia com reservatório
1 OBJETIVO
Administrar oxigênio em altas concentrações para usuários com desconforto respiratório.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção);
3.2 Máscara facial não-reinalante com reservatório (figura 1);
Figura 1
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Se possível, explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
4.3 Instalar o oxímetro de pulso e monitorar a saturação de oxigênio;
301
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Instalação máscara oxigenoterapia com reservatório
5 OBSERVAÇÔES
5.1 Mantenha sempre o pescoço em posição neutra, para evitar trauma secundário de
coluna cervical.
5.2 Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são
necessárias, como a elevação do mento e uso de cânula orofaríngea.
5.3 Em unidades móveis de atendimento, utilizar umidificador seco.
5.4 Algumas situações comprometem a leitura dos parâmetros no oxímetro, como
esmalte escuro nas unhas, hipoperfusão sanguínea, coloração do leito ungueal entre
outros.
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42637
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
303
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal
Lavagem intestinal
1 OBJETIVO
Promover alívio da distensão abdominal, flatulência e constipação. Preparar o usuário para
cirurgias, tratamentos e exames.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento
3.2 Bandeja
3.3 Frasco com a solução glicerinada padronizada, conforme prescrição médica
3.4 Sonda retal própria que vem com o frasco de solução
3.5 Solução hidrossolúvel
3.6 Compressa de gaze
3.7 Comadre
3.8 Lençol, toalha de banho ou camisola
3.9 Papel higiênico
3.10 Biombo
3.11 Equipamentos de Proteção Individual
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Certificar-se da solução prescrita e volume;
4.3 Reunir todo o material necessário;
4.4 Levar o material próximo ao usuário;
4.5 Explicar o procedimento ao usuário;
4.6 Se possível, manter o usuário em leito mais próximo ao banheiro;
4.7 Proteger a unidade com biombo ou fechar a porta;
4.8 Calçar as luvas de procedimento;
4.9 Cobrir o usuário, expondo somente a área retal;
304
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal
4.10 Se possível, colocar o usuário na posição Sims (decúbito lateral esquerdo com a
perna direita fletida por cima da perna esquerda);
4.11 Conectar o frasco de solução à sonda retal;
4.12 Colocar um pouco do gel lubrificante em uma gaze e aplicar na ponta da sonda (cerca
de 5 cm);
4.13 Com a mão não dominante afastar a prega intraglútea;
4.14 Com a mão dominante clampar a sonda e introduzi-la cuidadosamente no reto, em
adolescentes e adultos 7,5 a 10 cm e crianças de 5 a 7,5 cm e bebês de 2,5 a 3,75
cm;
4.15 Com a mão não dominante fechar a prega intraglútea;
4.16 Apertar o frasco até que permita entrada de todo o líquido prescrito pela sonda retal;
4.17 Se houver prescrição de outro frasco de solução, clampar a sonda retal com a mão,
remover o frasco vazio e conectar o frasco cheio;
4.18 Após administrado todo o líquido prescrito, manter a prega intraglútea fechada e
retirar cuidadosamente a sonda retal;
4.19 Deixar o cliente na posição por 10 a 15 minutos se possível ou pelo tempo máximo
que conseguir;
4.20 Colocar a comadre ou encaminhá-lo ao banheiro;
4.21 Higienizar o usuário após a evacuação ou fornecer o material para que ele faça a
higienização íntima;
4.22 Observar as características das fezes, como quantidade, coloração, consistência e
presença de melena;
4.23 Recolher todo o material, levar ao expurgo;
4.24 Retirar as luvas de procedimento;
4.25 Deixar a unidade do usuário em ordem;
4.26 Colocar o usuário em posição confortável;
4.27 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
Não se aplica.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
305
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados, características das fezes,
data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em
prontuário, Ficha de atendimento ambulatorial e lançar o procedimento no Hygia.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Gabriela Barbosa Pegoraro Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 353393 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Mariana Ribeiro Brunherotti Pereira
Enfermeira. COREN-SP: 100902
306
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal via colostomia
1 OBJETIVO
Promover o esvaziamento intestinal por meio de colostomia para preparo de exames,
tratamentos e cirurgias.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Estratégia de Saúde da Família
(ESF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja;
3.2 Solução prescrita (em geral, o volume prescrito é de1000 mL) aquecida
aproximadamente com temperatura 37ºC;
3.3 Equipo macrogotas;
3.4 Suporte de soro;
3.5 Biombo;
3.6 Sanito (saco) preto de 60L;
3.7 Gazes;
3.8 Gel Lubrificante;
3.9 Cateter de PVC Nº 14 ou 16 (sonda retal/uretral/aspiração);
3.10 Solução fisiológica 0,9% ou água destilada 10mL – 2 frascos/ampolas;
3.11 Comadres;
3.12 Equipamento coletor (bolsa de colostomia, se possível 2 peças);
3.13 Equipamento de Proteção Individual – EPI (avental, óculos, máscara e luvas de
procedimentos);
4 PROCEDIMENTO
4.1 Identificar-se e conferir o nome completo do usuário que consta na ficha de
atendimento e prescrição médica;
4.2 Verificar se o usuário já realizou este procedimento anteriormente e a ocorrência de
intercorrências, além do funcionamento do estoma intestinal na última semana;
4.3 Conferir a prescrição médica e procedimento a ser realizado;
4.4 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
307
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal via colostomia
308
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal via colostomia
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Atentar para queixa de dor, distensão abdominal e ausência de eliminação via retal,
o que pode indicar sinal de obstrução por fezes, tumores ou estenose no cólon.
5.2 É necessário manter observação do estoma durante todo o procedimento para
detectar sinais de diminuição de irrigação sanguínea no estoma (escurecimento) ou
sangramentos, ou ainda lesões de pele;
5.3 Podem ser necessárias várias lavagens intestinais para a limpeza efetiva do cólon.
5.4 Em caso de intercorrências, o Enfermeiro deverá realizar um relatório explicitando o
ocorrido para a equipe que solicitou o procedimento;
5.5 Para este procedimento o equipamento coletor de 02 peças oferece mais conforto ao
usuário.
5.6 A identificação do cólon distal da colostomia em alça é feita pela observação (não
tem eliminação de fezes, mas por vezes poderá apresentar saída de pequena
quantidade de muco) e pelo toque pode-se identificar o sentido da alça (tem ligação
direta com o ânus), e portanto, o líquido infundido pela boca distal saíra pelo ânus.
5.7 A identificação do cólon proximal da colostomia é feita pela observação (tem
presença de eliminação de fezes), portanto a solução infundida e efluente sairão pelo
mesmo estoma.
309
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal via colostomia
5.8 A temperatura de 37º para a solução que será infundida é recomendada para prevenir
cólicas e desconfortos intestinais (verificar a temperatura da solução derramando
uma pequena quantidade sobre a parte interna do pulso).
5.9 Em usuários idosos ou que apresentam desconfortos abdominais, é possível
fracionar o volume da solução a ser infundida, ou seja, infusão de 500 ml em duas
etapas ou de cerca de 300ml em três etapas, com drenagem do volume infundido e
do efluente ao final de cada uma. É imprescindível a observação das suas reações.
5.10 O procedimento não é isento de riscos, uma vez que existe perda de líquido
imediatamente após o preparo, podendo ocorrer distúrbio hidroeletrolítico.
5.11 Existem algumas contraindicações para a realização do procedimento, que estão
ligadas ao quadro clínico do usuário e que podem ser observadas pela enfermagem
e relatada à equipe médica, como por exemplo as complicações no estoma: prolapso,
hérnia, retração e estenose.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, os resultados apresentados, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica na Ficha de atendimento
e/ou no Sistema Hygia.
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DA BAHIA. Parecer 013/2016, de 18 de
agosto de 2016. Disponível em: <http://ba.corens.portalcofen.gov.br/parecer-coren-ba-
n%E2%81%B0-0132016_27519.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
310
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Lavagem intestinal via colostomia
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Tatiane Soares Costa Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 400162 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Helena Megumi Sonobe
Enfermeira. COREN-SP: 50353
311
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza da viatura (limpeza concorrente)
1 OBJETIVO
Realizar a remoção das sujidades logo após a exposição e no final de cada turno de
trabalho preparando o ambiente para o atendimento de usuários em ambiente pré-
hospitalar.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL RIBEIRÃO PRETO e
Unidades de Transporte (UT).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de limpeza
3.2 Óculos de proteção biológica
3.3 Máscaras faciais
3.4 Aventais descartáveis
3.5 01 balde
3.6 02 ou mais panos de limpeza
3.7 Frasco com solução padronizada da CCI – SMS
3.8 Rodo
3.9 Saco de lixo (branco leitoso para infectantes, conforme orientações do GRSS)
3.10 Recipiente rígido para descarte de perfurocortantes.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Comunicar a Regulação Médica sobre a necessidade de realizar o procedimento. A
equipe deverá permanecer disponível em QAP (na escuta) para acionamentos;
4.2 Reunir o material necessário;
4.3 Utilizar os equipamentos de proteção individual: uniforme, botas, avental, luvas,
óculos e máscara;
4.4 Preparar um balde com água limpa para o enxágue do pano de limpeza. Esta água
deve ser renovada quando estiver suja;
4.5 Retirar o lixo se necessário, fechar adequadamente e depositar no abrigo para lixo
hospitalar da base operacional do SAMU ou Unidade de Saúde;
312
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza da viatura (limpeza concorrente)
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Utilizar somente produtos de limpeza recomendados pela Comissão de Controle de
Infecção (CCI) do município;
5.2 Realizar sempre a limpeza concorrente da maca e do colchonete após cada atendimento.
A limpeza concorrente não implica em suspensão da prontidão;
6 RESPONSABILIDADES
Condutor
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
7 REGISTRO
Não se aplica
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
313
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza da viatura (limpeza concorrente)
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira SAMU. COREN-SP: 46149 Enfermeira SAMU. COREN-SP: 42637
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
314
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza da autoclave
Limpeza de autoclave
1 OBJETIVO
Realizar limpeza da autoclave na Central de Material e Esterilização.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (gorro, avental impermeável e luvas de
borracha)
3.2 Balde com água e detergente líquido neutro hospitalar
3.3 Balde com água
3.4 Pano úmido
3.5 Pano seco
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Desligar o aparelho da tomada;
4.3 Esperar o resfriamento completo do aparelho;
4.4 Retirar toda água do aparelho;
4.5 Vestir EPIs conforme indicação;
4.6 Lavar com água e sabão todas as superfícies internas e externas, utilizando esponja;
4.7 Enxaguar muito bem com pano úmido;
4.8 Secar com pano seco.
4.9 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
5 OBSERVAÇÃO
Manter o equipamento seco, quando não estiver em uso.
Verificar sempre o nível da água antes de nova autoclavação, trocando a água após cada
esterilização.
Freqüência: diariamente ou sempre que houver necessidade.
315
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza da autoclave
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia.
7 REGISTRO
Registrar em impresso próprio a data, hora e nome do responsável pela limpeza do
equipamento.
REFERÊNCIA
RIBEIRÃO PRETO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual de qualificação de
esterilização em autoclaves. Ribeirão Preto: SMS, 2009.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Aparecida de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
316
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção da viatura (limpeza terminal)
1 OBJETIVO
Realizar a remoção das sujidades e eliminação de microorganismos, preparando o
ambiente para suas atividades, mantendo a ordem, conservando equipamentos e
instalações limpos e em condições de higiene ideais para o atendimento de usuários em
ambiente pré-hospitalar. Deve ser realizada semanalmente conforme escala e/ou nos
casos de suspeita de doença infectocontagiosa ou sujidade excessiva.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU Regional Ribeirão Preto e
Unidades de Transporte (UT).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de limpeza
3.2 Óculos de proteção biológica
3.3 Máscaras faciais
3.4 Aventais descartáveis
3.5 01balde
3.6 02 ou mais panos de limpeza
3.7 Frasco com solução padronizada da CCI – SMS
3.8 Rodo
3.9 Saco de lixo (branco leitoso para infectantes, conforme orientações do GRSS)
3.10 Recipiente rígido para descarte de perfurocortantes.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Solicitar e aguardar a liberação pela Central de Regulação para realizar a limpeza da
viatura;
4.2 Utilizar os equipamentos de proteção individual: uniforme, botas, avental, luvas,
óculos e máscara (figura1);
4.3 Reunir o material necessário (figura 2);
4.4 Preparar um balde com água limpa para o enxágue do pano de limpeza. Esta água
deve ser renovada quando estiver suja;
4.5 Retirar todo o material da viatura (figura 3);
317
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção da viatura (limpeza terminal)
Figura 1 Figura 2
318
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção da viatura (limpeza terminal)
Figura 9 Figura 10
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Utilizar somente produtos de limpeza recomendados pela Comissão de Controle de
Infecção (CCI) do município;
5.2 Realizar o procedimento em local com escoamento para calha coletora com
direcionamento para o esgoto, onde haja Sistema de Tratamento de Esgotos que atenda
à RDC nº 222, de 28 de março de 2018 quanto ao tratamento de resíduos líquidos.
6 RESPONSABILIDADE
Condutor
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Não se aplica
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192: serviço de atendimento móvel de urgência. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em:
<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-basico-2016.pdf>.
Acesso em: 15 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
320
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio
1 OBJETIVO
Realizar a limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio após cada utilização.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades
Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento
(UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): gorro, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, avental impermeável, luvas de borracha e calçados fechados;
3.2 Campos de tecido limpos e secos ou compressa;
3.3 Água e detergente hospitalar;
3.4 SURFIC ou produto padronizado pela CCI - SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Vestir EPIs conforme indicação
4.3 Desmontar todo o conjunto;
4.4 Lavar a lâmina do laringoscópio com campo de tecido, água e detergente hospitalar;
4.5 Enxaguar abundantemente com água corrente;
4.6 Secar lâmina com campo seco, sem deixar umidade ao redor da lâmpada;
4.7 Borrifar e friccionar SURFIC (ou produto padronizado pela CCI-SMS) na lâmina por
30 segundos;
4.8 Limpe o cabo do laringoscópio externamente com um campo ou compressa
umedecido em solução com água e sabão;
4.9 Secar o cabo com uma compressa seca;
4.10 Borrifar e friccionar SURFIC ou produto padronizado pela CCI-SMS na lâmina por 30
segundos;
4.11 Monte o laringoscópio, teste seu funcionamento, certifique-se que não há sujidade
ou umidade;
321
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio
5 OBSERVAÇÃO
Este material deve ter seu funcionamento testado em cada plantão pela equipe de
enfermagem;
Este material não pode ser deixado imerso em soluções;
Solicitar no subalmoxarifado da saúde compressa tipo campo operatório padronizado para
limpeza de materiais e superfícies.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Proceder à identificação no recipiente contendo o laringoscópio com data da limpeza,
assinatura e carimbo do responsável pela desinfecção.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
322
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Karina Aparecida Vilar Eliana Maria Fernandes de Aguiar Tonetto
Enfermeira. COREN-SP: 0099814 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 39113
323
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de caixas para transporte e armazenamento de material biológico
1 OBJETIVO
Realizar a limpeza e desinfecção de caixas para transporte de material biológico e caixas
de armazenamento do material biológico nas Unidades de Saúde.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Todas as Unidades de Saúde que realizam coleta de material biológico vinculados a
Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.2 Compressas ou panos de limpeza;
3.3 Água e detergente hospitalar;
3.4 Solução padronizada pela CCI - SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Vestir EPIs conforme indicação;
4.3 Limpar a caixa com uma compressa de limpeza umedecida em solução de água e
detergente;
4.4 Remover a solução com uma compressa umedecida em água ou proceder enxágüe
em água corrente;
4.5 Secar a caixa com uma compressa seca, após desprezar a compressa;
4.6 Preparar a solução padronizada pela CCI-SMS, conforme o fabricante, usando a
diluidora automatizada;
4.7 Utilizar uma compressa limpa embebida na solução fazendo uso do borrifador e
aplicar dentro e fora da caixa;
4.8 Deixar secar;
4.9 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.10 Deverá ser realizada semanalmente ou se necessário;
4.11 O dia da semana será padronizado de acordo com cada UNIDADE DE SAÚDE
conforme orientação do enfermeiro do dia de menor movimento;
324
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de caixas para transporte e armazenamento de material biológico
5 OBSERVAÇÃO
O procedimento deverá ser realizado semanalmente ou sempre que necessário;
O procedimento de limpeza das caixas deverá acontecer em local adequado (expurgo);
As estantes e caixas para acomodação do material nas Salas de Coleta também deverão
passar pelo mesmo processo deste POP, sendo realizada na própria Unidade de Saúde;
Em unidades onde o transporte é terceirizado, a limpeza das caixas será responsabilidade
da equipe da enfermagem da Unidade.
O Profissional de enfermagem da sala de coleta é responsável por entregar – conferir –
acondicionar o Material biológico dentro da caixa de Transporte, quando o profissional que
o transporta vier buscar.
É de responsabilidade do enfermeiro comunicar ao gerente de sua unidade o estado de
conservação das caixas e outras intercorrências necessárias.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar a data da limpeza das caixas em impresso próprio.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
325
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de caixas para transporte e armazenamento de material biológico
UNIDADE:___________________________________________________
326
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de cones de otoscópio
1 OBJETIVO
Realizar a limpeza e desinfecção de cones de otoscópio.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização, ou nos próprios consultórios das Unidades e Serviços de
Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Unidades Básicas de Saúde
(UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Ambulatórios, Unidades de Pronto
Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar
(SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Campos de tecido limpos e secos (Compressas);
3.2 Água e detergente hospitalar;
3.3 Solução padronizada pela CCI - SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Calçar luvas de procedimento;
4.3 Realizar limpeza dos cones com água e detergente neutro se houver sujidade visível.
Caso contrario seguir diretamente para Item 4.5
4.4 Enxaguar abundantemente com água corrente
4.5 Secar com campo seco, sem deixar umidade de dentro para fora em sentido
unidirecional;
4.6 Aplicar solução padronizada pela CCI – SMS diluída conforme fabricante e validade,
com borrifador uma única vez;
4.7 Armazenar em pote com tampa, identificado como material limpo;
4.8 Higienizar as Mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
Este material deve ser armazenado em local apropriado para este fim.
Deverá ser realizado a desinfecção a cada uso do material, ou seja, entre cada
usuário/exame.
327
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de cones de otoscópio
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Não se aplica.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
328
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de máscaras de O2 e ambu
1 OBJETIVO
Promover a limpeza e desinfecção das Máscaras de oxigenação e respiradores (Ambus).
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretária
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.2 Esponja não abrasiva ou escova de limpeza;
3.3 Detergente neutro hospitalar e água corrente;
3.4 Panos limpos e secos;
3.5 Solução de SURFIC, conforme procedimento operacional;
3.6 Sacos plásticos transparentes e etiquetas de identificação.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir os materiais;
4.3 Paramentar-se com EPIs indicados;
4.4 Desmontar as máscaras ou respiradores em maior número de peças, para limpeza
conforme orientação do fabricante;
4.5 Lavar os materiais minuciosamente com solução de água e detergente usando a
esponja de limpeza, realizando limpeza mecânica até retirada total de matéria
orgânica;
4.6 Enxaguar as peças abundantemente em água corrente;
4.7 Colocar para escorrer e secar em um pano limpo e seco, até secarem totalmente;
4.8 Imergir por 10 minutos em solução de SURFIC, preparada e validada conforme
procedimento operacional;
4.9 Enxaguar em água corrente;
4.10 Colocar novamente para escorrer e secar em um pano limpo e seco, até secarem
totalmente;
329
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de máscaras de O2 e ambu
5 OBSERVAÇÃO
Não se aplica.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
7 REGISTRO
Proceder à identificação do saco plástico com data e nome do responsável pela
desinfecção e acondionamento dos materiais. Validade 30 dias.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Karina Aparecida Vilar Eliana Maria Fernandes de Aguiar Tonetto
Enfermeira. COREN-SP: 0099814 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 39113
330
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de papagaios, comadres e bacias
1 OBJETIVO
Realizar a limpeza e desinfecção de papagaios, comadres, bacias de banho/ curativo.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades
Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento
(UPA), Odontologia, Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar
(SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Centros de Especialidades.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.2 Campos de tecido limpos e secos (compressas);
3.3 Água e detergente hospitalar;
3.4 Solução padronizada pela CCI-SMS.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Vestir EPIs conforme indicação;
4.3 Realizar limpeza de comadres, papagaios e bacias com água e detergente neutro e
esponja;
4.4 Enxaguar abundantemente com água corrente
4.5 Secar com campo seco, sem deixar umidade de dentro para fora em sentido
unidirecional;
4.6 Encaminhar para área limpa;
4.7 Borrificar a solução padronizada e diluida conforme o fabricante e validade no pano
limpo e seco e aplicar em toda superfície da comadre e papagaio/bacia;
4.8 Embalar em sacos plásticos ou em papel grau cirúrgico sem filme;
4.9 Retire os EPIs;
4.10 Higienizar as mãos procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
331
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de papagaios, comadres e bacias
Este material deve ser armazenado em local apropriado para este fim, não devendo ser
armazenado no mesmo armário dos materiais esterilizados.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Não se aplica.
REFERÊNCIA
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Manual de Limpeza e Desinfecção da
ANVISA, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Maria de Fátima Paiva Brito Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44331
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846
332
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de superfícies
1 OBJETIVO
Realizar a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Odontologia, Unidades de Saúde
da Família (USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), Centros de Especialidades.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.2 Compressas ou panos de limpeza;
3.3 Solução padronizada pela CCI-SMS, PHMB neste momento SURFIC 1%;
3.4 Água
3.5 Cálice graduado
4 PROCEDIMENTO
4.11 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.12 Vestir EPIs conforme indicação;
4.13 Proceder a diluição do produto conforme ANEXO 1;
4.14 Borrifar a compressa e aplicar nas superfícies a serem higienizadas em sentido único.
4.15 Retirar os EPIs;
4.16 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.17 Proceder a anotação da validade em ANEXO 2. A validade da diluição no borrifador
será de 30 dias;
4.18 Desinfeccção dos borrifadores – ANEXO 3
5 OBSERVAÇÃO
O procedimento deverá ser realizado diariamente ou sempre que necessário;
O produto pode ser aplicado em presença de matéria orgânica;
333
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de superfícies
Pode ser aplicado em todos os tipos de materiais, tais como: mesas, cadeiras, mocho, cadeira
de dentista, bancadas, mesa auxiliar, monitores, cardioversores, etc.
Compressas podem ser solicitadas ao sub almoxarifado da Saúde no pedido mensal
com código: 65.5.37.10
Os borrifadores serão fornecidos pelo representante do produto.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem.
Equipe técnica de odontologia
7 REGISTRO
Não se aplica.
REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
334
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de superfícies
ANEXO I
- Primeiro colocar 495 ml de água e após colocar 5ml do produto, ou seja, apertar uma vez a
válvula dosadora até o final.
335
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de superfícies
ANEXO 2
- A diluição é mensal ou sempre que necessária e deverá ser anotado na planilha (ANEXO 2)
a data realizada.
ANEXO 3
DESINFECÇÃO DOS BORRIFADORES
1 MATERIAL
1.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
1.2 Esponja macia não abrasiva ou escova de limpeza;
1.3 Água e detergente;
1.4 Campos de tecido limpos e secos;
1.5 Vasilha com tampa;
1.6 Solução padronizada pela CCI-SMS (SURFIC 1%)
2 PROCEDIMENTO
2.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional da Divisão de Enfermagem;
2.2 Vestir EPI conforme indicação.
2.3 Esvaziar os borrifadores, desprezando a solução em pia;
2.4 Lavar externamente o frasco e a tampa com esponja macia, água e sabão;
2.5 Lavar internamente com escova própria de limpeza, água e sabão, desprezando a
solução;
2.6 Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
2.7 Colocar os borrifadores para secar em campo limpo e seco;
2.8 Imergir os borrifadores completamente secos em solução de SURFIC 1% conforme
POP, por 30 minutos;
2.9 Retirar os borrifadores da solução de Incidin e após, colocá-los para secar em campo
limpo e seco;
2.10 Retirar as luvas e higienizar às mãos;
2.11 Acondicionar em local limpo e seco e em recipiente com tampa devidamente
identificado com a data da desinfecção e nome do responsável.
3 OBSERVAÇÃO
Realizar o processo de limpeza e desinfecção a cada 30 dias, ou antes se necessário;
Manter os borrifadores com as soluções datadas e identificadas.
4 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
337
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de superfícies
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO – 1/2 APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Eliana Maria Fernandes de Aguiar Tonetto
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 39113
APROVAÇÃO – 1/2
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
338
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de ventilador mecânico pulmonar
1 OBJETIVO
Reduzir/eliminar a carga microbiana dos artigos, retirar contaminantes orgânicos e
inorgânicos para possibilitar a reutilização, protegendo usuários de infecções cruzadas de
microrganismos patogênicos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Ambulatórios, Unidades de Pronto
Atendimento (UPA), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Unidades de Suporte Avançado
(USA) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
4 PROCEDIMENTO
339
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de ventilador mecânico pulmonar
5 OBSERVAÇÃO
Realizar a troca do circuito a cada usuário ou para o mesmo usuário a cada 48h se este
permanecer por período prolongado na unidade de saúde.
Realizar a limpeza concorrente em cada plantão na parte externa do ventilador mecânico.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de
quem realizou a técnica.
340
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza e desinfecção de ventilador mecânico pulmonar
REFERÊNCIAS
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
341
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos
1 OBJETIVO
Proceder à limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais
cirúrgicos durante o processo de reprocessamento.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha, luvas de procedimento e calçado
fechado;
3.2 Solução de detergente padronizado (neutro ou de uso hospitalar)
3.3 Seringa de 20 mL
3.4 Água corrente
3.5 Escova de cerdas macias
3.6 Esponja macia não abrasiva
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Vestir EPIs conforme indicação;
4.3 Preparar solução detergente conforme orientação do rótulo do fabricante se
necessário, caso o produto utilizado não seja de pronto uso;
4.4 Friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma esponja macia, no
mínimo cinco vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até
a eliminação de sujidade visível, certificando-se de que todas as reentrâncias foram
lavadas;
4.5 Friccionar a superfície interna de cada lúmen com uma escova macia, ajustada ao
tamanho do lúmen, no mínimo cinco vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir
esse procedimento até a eliminação de sujidade visível.
4.6 Enxaguar a superfície externa do instrumental com água potável corrente;
342
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos
4.7 Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando água potável sob pressão, com
seringa de 20 mL, pelo menos cinco vezes.
4.8 Certificar que o enxágüe retirou todos os resíduos da solução detergente, observar
se ainda há presença de sujidade, caso afirmativo o material deverá iniciar o
processo de pré-limpeza novamente;
4.9 Retirar as luvas de borracha, lavar as mãos e calçar novo par de luvas de
procedimento.
4.10 Proceder à secagem dos instrumentais com um pano limpo e seco de cor clara em
bancada limpa e desinfetada com produto padronizado pela CCI - SMS;
4.11 Verificar a presença de sujidade sobre o pano;
4.12 Verificar a presença de sujidade a olho nu, analisando o instrumental do sentido
proximal para o distal;
4.13 Em caso de presença de sujidade deve-se proceder novamente todo o processo de
limpeza.
4.14 Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos conforme procedimento
operacional de fricção antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
5 OBSERVAÇÃO
Antes do processo de esterilização o material deve estar rigorosamente limpo e seco, pois
a sujidade e a presença de umidade interferem no processo de esterilização.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia.
7 REGISTRO
Não se aplica.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Aparecida de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Andréa Nakamura Prates Gustavo Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 83986 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
344
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida da circunferência abdominal
1 OBJETIVO
Avaliar a distribuição de gordura nos indivíduos, visto que algumas complicações, como as
doenças metabólicas crônicas, estão associadas à deposição da gordura abdominal.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Algodão
3.5 Produto pardonizado pela CCI-SMS
3.6 Fita métrica (não extensível/inelástica)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Realizar a desinfecção da fita métrica com algodão embebido em produto
padronizado pela CCI-SMS em movimento único;
4.4 Identificar o usuário;
4.5 Explicar procedimento;
4.6 Promover privacidade do usuário;
4.7 Solicitar ao cliente que fique em pé, ereto, abdômen relaxado, braços estendidos ao
longo do corpo e as pernas paralelas, ligeiramente separadas;
4.8 O profissional deve se posicionar lateralmente à pessoa para fazer a leitura;
4.9 Localizar a última costela e solicitar para a pessoa inspirar e segurar a respiração por
alguns segundos;
4.10 Localizar a crista ilíaca e apalpar o ilíaco até encontrar a região mais elevada;
4.11 Colocar a fita horizontalmente ao redor do abdome sobre o ponto médio definido;
345
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida da circunferência abdominal
4.12 Segurar a parte inicial da fita com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final
da fita que estará segura pela mão direita;
4.13 Verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura alinhada em um
plano horizontal, paralelo ao chão;
4.14 Ajustar a fita firmemente em torno do abdome, sem enrugar a pele, nem comprimir
os tecidos subcutâneos;
4.15 Pedir ao cliente que inspire e, em seguida, que expire totalmente, realizando a leitura
ao final da expiração;
4.16 Realizar a desinfecção da fita com produto padronizado pela CCI-SMS e guardá-la
em local adequado;
4.17 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
Circunferência abdominal Homem Mulher
Risco cardiovascular ≥94 ≥80
Alto risco cardiovascular ≥102 ≥88
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar anotação em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia e lançar procedimento
no sistema.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença
crônica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de Saúde. 2. ed. São Paulo: SMS,
2012.
346
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida da circunferência abdominal
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
347
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida da estatura
Medida da estatura
1 OBJETIVO
Verificar a medida da estatura.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF).
3 MATERIAL
3.1 Antropômetro horizontal ou vertical
3.2 Produto padronizado pela CCI-SMS
3.3 Papel lençol
4 PROCEDIMENTO
4.1 AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS
4.1.1 Acolher a criança e mãe/responsável;
4.1.2 Realizar higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.1.3 Certificar que o antropômetro horizontal esteja apoiado sobre uma superfície
plana, lisa e firme;
4.1.4 Solicitar que a mãe/responsável retire os sapatos e os adereços da criança;
4.1.5 Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com a cabeça livre de
adereços.
4.1.6 Com a ajuda da mãe/ responsável, manter a criança com:
a cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do antropômetro, com o
pescoço reto e o queixo afastado do peito, no plano de Frankfurt (margem
inferior da abertura do orbital e a margem superior do meatus auditivo
externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal);
os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio;
braços estendidos ao longo do corpo;
as nádegas e os calcanhares em pleno contato com a superfície que apóia
o antropômetro;
348
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida da estatura
4.1.7 Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das
mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo
reto com as pernas.
4.1.8 Levar a parte móvel do antropômetro até as plantas dos pés da criança e
realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não
se moveu da posição indicada.
4.1.9 Anotar a estatura e registrar o procedimento no Sistema Hygia. Anotar a
estatura também na Caderneta de Saúde da Criança.
4.1.10 Retirar a criança do antropômetro.
4.1.11 Retirar e desprezar o papel lençol no lixo apropriado;
4.1.12 Realizar limpeza do antropômetro, com produto padronizado pela CCI-SMS.
5 OBSERVAÇÃO
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
350
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida da estatura
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar: data e hora da realização do procedimento e intercorrências e providências
adotadas; orientações efetuadas; nome completo e Coren do responsável pelo
procedimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços
de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Heloisa d’Affonseca
Enfermeira. COREN-SP: 30917
351
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do perímetro cefálico
1 OBJETIVO
Identificar anomalias cerebrais nos primeiros meses de vida.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento se indicado
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Algodão
3.5 Produto padronizado pela CCI-SMS
3.6 Fita métrica (não extensível/inelástica)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Realizar a desinfecção da fita métrica com algodão embebido em produto
padronizado pela CCI-SMS em movimento único;
4.4 Identificar a criança;
4.5 Explicar o procedimento e a finalidade aos pais / cuidadores e criança, se puder
compreender;
4.6 Posicionar a criança em decúbito dorsal ou sentada;
4.7 Posicionar a fita métrica sobre as proeminências occipital, parietal e frontal, para
determinar a circunferência máxima, mantendo a fita ajustada no mesmo nível em
todas as partes da cabeça;
4.8 Não incluir pavilhão auricular;
4.9 Podem ser necessárias várias medidas, selecionando-se a maior;
4.10 Realizar a desinfecção da fita métrica com algodão embebido em produto
padronizado pela CCI-SMS em movimento único;
352
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do perímetro cefálico
5 OBSERVAÇÃO
PC - RN a termo Meninas Meninos
Escore Z zero= 34,0cm Escore Z zero = 34,5 cm
Variação = 32,5 a 35,0 cm Variação= 33 a 35,5 cm
- 1o ano = 12 cm 2 cm/mês ( 1o trim. )
1 cm/mês ( 2o trim. )
0,5 cm/mês ( 3o trim.)
Obs.: Pode ocorrer o processo de acavalamento dos ossos do crânio que ocorre durante o
parto vaginal voltando ao normal após 2 a 3 dias
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar anotação em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia, no formulário com a
curvas de crescimento e lançar procedimento no sistema.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de Saúde. 2. ed. São Paulo: SMS,
2012.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Daniela Moré Gorzílio Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0102183 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
353
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do perímetro torácico
1 OBJETIVO
Identificar anomalias torácicas nos primeiros meses de vida.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento se indicado
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Algodão
3.5 Produto padronizado pela CCI-SMS
3.6 Fita métrica (não extensível/inelástica)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material;
4.3 Realizar a desinfecção da fita métrica com algodão embebido em produto
padronizado pela CCI-SMS em movimento único;
4.4 Identificar a criança;
4.5 Explicar o procedimento e a finalidade aos pais / cuidadores e criança, se puder
compreender;
4.6 Posicionar a criança em decúbito dorsal ou sentada;
4.7 Colocar a fita métrica ao redor do tórax da criança, passando pelas escápulas, abaixo
da axila e em cima dos mamilos. A fita métrica não deve permanecer apertada, para
não aferir medida incorreta.
354
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do perímetro torácico
5 OBSERVAÇÃO
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar anotação em ficha de atendimento e/ou no Sistema Hygia, no formulário com as
curvas de crescimento e lançar procedimento no sistema.
REFERÊNCIAS
KENNER, C. Enfermagem Neonatal. 2. ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001.
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de Saúde. 2. ed. São Paulo: SMS,
2012.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Patrícia Abrahão Curvo Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
355
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do peso
Medida do peso
1 OBJETIVO
Verificar a medida do peso corporal.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF).
3 MATERIAL
3.1 Balança antropométrica
3.2 Produto padronizado pela CCI-SMS
3.3 Papel lençol ou papel toalha
4 PROCEDIMENTO
4.1 AFERIÇÃO DE PESO DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS, UTILIZANDO
BALANÇA ELETRÔNICA (DIGITAL)
4.1.1 Acolher a criança e mãe/responsável;
4.1.2 Realizar higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.1.3 Certificar que a balança esteja apoiada sobre uma superfície plana, lisa e
firme;
4.1.4 Cobrir o prato da balança com papel lençol;
4.1.5 Ligar a balança e esperar que a balança chegue ao zero;
4.1.6 Orientar a mãe/responsável sobre o procedimento;
4.1.7 Retirar roupas, adereços e sapatos da criança com o auxílio da
mãe/responsável;
4.1.8 Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato da balança, de forma
que o peso fique distribuído. Manter a criança parada (o máximo possível)
nessa posição.
4.1.9 Orientar a mãe/responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem
no equipamento;
4.1.10 Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura;
4.1.11 Retirar a criança da balança e solicitar que a mãe/responsável coloque as
roupas e os sapatos na criança;
4.1.12 Anotar o peso e registrar o procedimento no Sistema Hygia. Anotar o peso na
Caderneta de Saúde da Criança;
356
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do peso
357
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do peso
358
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do peso
359
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do peso
5 OBSERVAÇÃO
As crianças menores de 2 anos devem ser pesadas sempre completamente despidas e na
presença da mãe/responsável, que deverá auxiliar na retirada da roupa da criança e na
verificação da medida.
Uma fralda molhada pode representar até 20% do peso de uma criança.
As crianças maiores de 2 anos devem ser pesadas descalças e com roupas bem leves,
idealmente, usando apenas calcinha, short ou cueca, na presença da mãe ou do
responsável.
Os adultos e adolescentes devem ser pesados descalços e usando roupas leves, sem
adereços ou objetos que possam interferir no peso total.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
360
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Medida do peso
7 REGISTRO
Registrar: data e hora da realização do procedimento e intercorrências e providências
adotadas; orientações efetuadas; nome completo e Coren do responsável pelo
procedimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços
de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Heloisa d’Affonseca
Enfermeira. COREN-SP: 30917
361
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Métodos / ténicas para oferecimento de complemento lácteo ao recém-nascido
1 OBJETIVO
Relactação / Translactação:
Estimular a produção de leite materno em decorrência de hipogalactia; quando a mãe
deixou de amamentar e deseja retomar o aleitamento ou em casos de mães adotivas
que desejam amamentar;
Auxiliar no retorno ao Aleitamento Materno;
Aumentar a produção de leite materno;
Estimular a produção Láctea e em mulheres que desejam iniciar a amamentação
Auxiliar no ganho de peso adequado de bebês baixo peso.
Desestimular o uso de bicos artificiais para complementação láctea
Finger Feeding (Sonda–dedo):
Manter o estímulo de sucção nos casos de intercorrências mamárias (traumas
mamilares e mastite);
Estimular o recém-nascido com dificuldade na sucção;
Oferecer leite materno cru ou pasteurizado na impossibilidade da sucção do seio
materno (Traumas mamilares, mastite, internação da mãe ou do RN);
Oferecer leite materno na transição da alimentação via sonda para amamentação ao
seio materno (em casos de prematuridade, por exemplo),
Desestimular o uso de bicos artificiais para complementação láctea.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Gorro
3.5 Máscara
3.6 Óculos de proteção
3.7 Sonda gástrica / uretral nº 4
362
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Métodos / ténicas para oferecimento de complemento lácteo ao recém-nascido
3.8 Seringa de 20 mL sem o êmbolo ou outro recipiente limpo e fervido com o leite a ser
oferecido
3.9 Fita adesiva cirúrgica
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Prender o cabelo, vestir gorro, máscara e óculos de proteção;
4.3 Preparar recipiente limpo e fervido ou seringa estéril;
4.4 Reunir o material;
4.5 Identificar e acolher o binômio em ambiente privativo;
4.6 Explicar à puérpera sobre o procedimento;
4.7 Auxiliar a mãe a posicionar o RN para mamar normalmente;
4.8 Após a mamada, colocar o leite materno cru ordenhado (conforme procedimento
operacional 000 do Programa de Aleitamento Materno), pasteurizado ou artificial (de
acordo com a prescrição médica) na seringa de 20 mL (sem o êmbolo) ou recipiente
limpo e fervido;
4.9 Fixar com fita adesiva, na roupa da mãe, na altura das mamas ou entre as mamas
(acomodar o recipiente no soutien). Posicionar a seringa ou o recipiente com o leite,
acoplado a uma sonda gástrica ou cateter uretral nº 4, com a extremidade com furos
colocada ao nível do mamilo, mergulhar a extremidade mais larga da sonda no leite
ou conectar na seringa (Figura 1 e 2).
363
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Métodos / ténicas para oferecimento de complemento lácteo ao recém-nascido
4.11 O bebê, ao mamar, retirará leite do peito ao mesmo tempo em que recebe o leite que
flui da seringa / recipiente;
4.12 Fechar a sonda dobrando-a quando o bebê fizer pausas. Ao retornar a sucção, libera-
se a sonda;
4.13 Avaliar a mamada e orientar a puérpera quanto à pega, prega e posições adequadas;
4.14 Finalizada a mamada, orientar a mãe a lavar o material com água e sabão, ferver o
frasco / recipiente, passar a sonda na água fervente, injetar água fervente com a
seringa e depois injetar ar para secá-la.
4.15 Se a técnica tratar-se do finger feeding (Sonda-dedo), basta fixar a ponta da sonda
no dedo mínimo ou indicador e oferecer ao RN, encostá-lo no palato duro do RN para
que este tenha estímulo de sucção adequado (Figura 3);
4.16 O bebê deverá sugar o dedo do profissional, da mãe ou de outra pessoa, que deverá
fechar a sonda dobrando-a quando ele fizer pausas,
4.17 Ao finalizar o procedimento, organizar a unidade, lavar as mãos e registrar no Hygiaweb
e/ou prontuário físico (de acordo com a rotina do serviço) agendar retornos s/n.
364
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Métodos / ténicas para oferecimento de complemento lácteo ao recém-nascido
5 OBSERVAÇÃO
A Relactação é utilizada para auxiliar no estabelecimento da produção láctea de
mulheres com baixa produção, em casos de indicação de oferta de complemento (bebês
prematuros, PIG, GIG, baixo peso), para mulheres que querem retomar o aleitamento ou
até mesmo mães adotivas que desejam amamentar. Neste caso é utilizado o leite humano
pasteurizado ou artificial;
No caso da Translactação a mulher tem produção de leite, mas necessita
complementar a mamada por algum motivo. Nesta técnica a puérpera pode utilizar o
próprio leite ordenhado ou outro leite. É utilizada em caso de procedimento cirúrgico nas
mamas com comprometimento de ductos ou glândulas, quando o bebê não suga
adequadamente e não promove o estímulo correto das mamas, ou quando é necessária a
suspensão temporária da amamentação de uma das mamas, e a volta gradativa da
amamentação, devido a traumas mamilares ou mastite,
Na técnica de relactação/ translactação deve-se oferecer primeiramente as duas
mamas, e, no fim da mamada colocar a sonda para complementação. Quando não for
possível; fazer a ordenha da mama comprometida e oferecer o leite ordenhado na sonda
na outra mama.
O finger feeding (sonda-dedo) é muito utilizado em caso de RNs prematuros, para
prepará-los para a sucção do seio materno ou RN com dificuldade na sucção diretamente
nas mamas. Pode ser utilizado também em caso de trauma mamilar ou mastite, que
indiquem a suspensão temporária da sucção da mama. Deve ser uma técnica temporária,
como auxilio no manejo do aleitamento materno;
A reutilização da sonda pode ocorrer desde que seja feita a higienização adequada,
por 2 a 3 semanas, a depender da qualidade do material, pois pode obstruir;
Orientar a puérpera quanto aos procedimentos para armazenamento e conservação
do Leite Materno (conforme material educativo / folder de apoio do PALMA – Programa de
Aleitamento Materno, disponíveis no almoxarifado) solicitar e entregá-los à mulher.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
365
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Métodos / ténicas para oferecimento de complemento lácteo ao recém-nascido
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou o exame em prontuário ou ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso:
método canguru. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Márcia Cristina Guerreiro dos Reis Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 40867 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Lilian Donizete Pimenta Nogueira
Enfermeira. COREN-SP: 0127595
366
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Mistura de insulina
Mistura de insulina
1 OBJETIVO
Reduzir o número de aplicações, procedimentos invasivos e lipodistrofia.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU) e domicílio.
3 MATERIAL
3.1 Frascos de insulinas
3.2 Seringa de insulina
3.3 Álcool a 70%
3.4 Algodão
4 PROCEDIMENTO
4.1 Verificar a prescrição médica;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Reunir as insulinas prescritas, a seringa, o algodão e álcool 70%;
4.4 Homogeneizar a insulina NPH, realizando 20 movimentos circulares suaves no
frasco. Se a insulina NPH estiver na geladeira, recomenda-se retirá-la de 15 a 20
minutos antes da aplicação, pois quando gelada a homogeneização é comprometida;
4.5 Proceder à desinfecção das borrachas dos frascos de insulinas com álcool 70%;
4.6 Aspirar ar até a graduação correspondente à dose de insulina NPH prescrita;
4.7 Injetar o ar no frasco de insulina NPH e retirar a agulha do frasco sem aspirar a
insulina NPH, reservar;
4.8 Aspirar ar até a graduação correspondente à dose de insulina Regular;
4.9 Injetar o ar no frasco de insulina Regular, virar o frasco e aspirar a insulina Regular
correspondente à dose prescrita;
4.10 Eliminar bolhas se houver;
4.11 Retornar o frasco de insulina Regular à posição inicial e retirar a agulha;
4.12 Posicionar de cabeça para baixo o frasco de insulina NPH, introduzir a agulha da
seringa que já está com a insulina Regular, e aspirar a dose correspondente à
insulina NPH;
367
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Mistura de insulina
4.13 Retornar o frasco para a posição inicial e remover a agulha protegendo-a até o
momento da aplicação.
5 OBSERVAÇÃO
Se após aspirar as duas insulinas houver bolhas de ar ou a dose aspirada for maior que a
soma das doses prescritas, descartar a seringa com a insulina e reiniciar o procedimento
com uma nova seringa.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe de enfermagem
Enfermeiro
Médico
Usuário
Cuidador ou familiar capacitado.
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, as doses administradas de cada insulina, o local, se
ocorreram intercorrências durante o procedimento, data e horário do procedimento,
carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário e lançar no Sistema Hygia.
REFERÊNCIA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Diabetes 2017-2018. São Paulo: Clannad, 2017.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Valdirene Marta Salgueiro Santana Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 68785 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
368
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Monitorização do processo de esterilização através de indicador biológico
1 OBJETIVO
Realizar monitorização do processo de esterilização através de Indicador Biológico.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 PERIODICIDADE
3.1 Semanalmente, as terças feiras, no primeiro ciclo do dia;
3.2 Após manutenções preventivas e reparativas.
4 MATERIAL/EQUIPAMENTO
4.1 Equipamentos de Proteção Individual (luvas de procedimento e gorro);
4.2 Nas autoclaves com menos de 50 litros utilizar 1 pacote teste (Ver item 6.1) com
indicador biológico contaminado com Bacillus de G. Stearothermophilus;
Nas autoclaves com mais 50 litros utilizar 3 pacotes teste (Ver item 6.1) com indicador
biológico contaminado com Bacillus de G. Stearothermophilus;
4.3 Uma ampola de indicador biológico a ser empregada como controle do mesmo lote
do pacote desafio;
4.4 Indicador químico externo (fita zebrada);
4.5 Caneta esferográfica;
4.6 Autoclave;
4.7 Computador;
4.8 Incubadora.
5 PROCEDIMENTO
5.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional da enfermagem de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos e paramentar-se com os
EPIs;
5.2 Identificar as ampolas de acordo com a posição colocadas na autoclave: frente meio
e fundo, data e Unidade de Saúde;
5.3 Identificar pacote teste externamente de acordo com sua posição na autoclave,
número da carga e data. Aplicar fita zebrada externamente;
369
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Monitorização do processo de esterilização através de indicador biológico
6 OBSERVAÇÃO
O pacote teste deve ser feito com envelope auto selante representando o maior pacote
esterilizado na autoclave da Unidade de Saúde, a ampola ATTEST deve ser colocada no
centro do pacote.
Os resultados positivos deverão ser informados imediatamente ao gerente e ao gerente e
cirurgião dentista da Unidade, que deverá abortar o ciclo e refazer o processo em outro serviço
mais próximo; Repetir o teste na autoclave da Unidade, caso seja positivo novamente entrar
em contato com a CCI pelo email: cci@saude.pmrp.com.br e com a divisão odontológica.
Qualquer intercorrência com a autoclave ou em uma das etapas do processamento do IB
deverá ser informado ao enfermeiro responsável, ao gerente e a CCI-SMS.
7 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
370
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Monitorização do processo de esterilização através de indicador biológico
8 REGISTRO
Ver item 5.12 ao 5.14
Retirar os rótulos das ampolas e colar ao lado do resultado (não é necessário uso de cola),
quando incubado na própria unidade.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Ana Célia da Silva Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN–SP: 107632 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 0126266
371
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Monitorização do processo de esterilização através de indicador biológico
372
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Monitorização do processo de esterilização através de indicador biológico
373
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Montagem de carga na autoclave para esterilização
1 OBJETIVO
Montar carga da autoclave e processo de esterilização.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL/EQUIPAMENTO
3.1 EPI: Gorro
3.2 Materiais embalados para esterilização
3.3 Autoclave
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos antes de iniciar os procedimentos, conforme procedimento
operacional de fricção antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos e
vestir EPI conforme indicação;
4.2 Esterilizar têxteis e materiais rígidos em cargas diferentes. Não sendo prático,
coloque têxteis acima e materiais rígidos abaixo, não o contrário;
4.3 A disposição dos artigos no interior dos pacotes é fator primordial para a obtenção
de um processo de esterilização eficaz;
4.4 Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados de forma a
permanecerem abertos;
4.5 Materiais encaixados um no outro devem ser separados por material absorvente de
forma que o vapor possa passar entre eles. Material cirúrgico não deve ser
acondicionado encaixado ou empilhado;
4.6 O uso de proteção (compressas de gaze) nas regiões perfurocortantes dos
instrumentais diminui os riscos de contaminação dos pacotes devido à perda da
integridade da embalagem, além de ser um fator de biossegurança para o
funcionário;
4.7 Materiais côncavos, como cubas e bandejas, devem ser posicionadas de forma que
qualquer condensado que se forme flua em direção ao dreno, por gravidade;
4.8 Os pacotes maiores devem ser colocados na parte inferior da câmara e os menores,
na parte superior. Isto facilita o fluxo do vapor através dos espaços entre os pacotes;
374
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Montagem de carga na autoclave para esterilização
5 OBSERVAÇÃO
5.1 O operador sempre deve ter em mente ao preparar uma carga a necessidade de
remoção do ar da câmara da autoclave, da penetração do vapor e a saída do vapor
e re-evaporação da umidade do material.
5.2 Não há benefício em fechar novamente a autoclave após a abertura para "secar"
melhor. Isto apenas aumentará o tempo necessário para o resfriamento natural;
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
7 REGISTRO
Registrar processo em impresso – Registro do Processo de Esterilização em Autoclaves
na SMS-RP- que deverá ser arquivado na CME da Unidade em pasta.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
375
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Montagem de carga na autoclave para esterilização
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Aparecida de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 0126266
376
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Montagem de carga na autoclave para esterilização
Observações:
1 e 2. Manômetro e Manovacuômetro: registrar o valor alcançado durante a esterilização, quando houver este dispositivo no painel frontal do equipamento.
3. Ocorrência de problema: preencher com NÃO se não foi observado qualquer anormalidade de funcionamento dos dispositivos operacionais. Se ocorrer qualquer
problema registrar SIM e descrevê-lo.
4. Responsável: importante que o funcionário responsável pelo processamento registre de forma legível seu nome e data
377
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Montagem do dispositivo de sistema fechado de aspiração (Tach Care)
1.6.3 MATERIAL
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material conforme figura 1 (sonda de sistema fechado de aspiração; filtro
HME/HMEF, circuito do ventilador mecânico);
Figura 1
Figura 3
5 OBSERVAÇÃO
Observar se a sonda de aspiração está com sua capa protetora íntegra.
379
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Montagem do dispositivo de sistema fechado de aspiração (Tach Care)
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura
de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento Ambulatorial.
REFERÊNCIA
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
380
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações e cuidados com a terapia bota de Unna no domicílio
1 OBJETIVO
Nortear equipe de saúde para realizar as orientações ao usuário/cuidador quanto a manter
o curativo com bota de Unna limpo e seco, trocando as compressas de gazes e ataduras
externas.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Domicílio.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Orientar o usuário/ cuidador a
Lavar bem as mãos com água corrente e sabão;
Colocar todo material que vai utilizar ao alcance das mãos;
Calçar luvas de procedimento;
Retirar a faixa crepe externa da bota de Unna, a qual se encontra úmida e com
sujidade;
Observar a quantidade e características do exsudato (líquido drenado pela ferida);
Descartar no lixo único;
Abrir um pacote de compressa de gaze limpa e sobrepor na região da lesão;
Enfaixar o membro com nova atadura (o enfaixamento deverá sempre ser sentido
retorno venoso, conforme orientação do enfermeiro, que realizou a aplicação da
bota de Unna);
Retirar luvas de procedimentos e lavar novamente as mãos com água corrente e
sabão.
5 RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e equipe de saúde.
381
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações e cuidados com a terapia bota de Unna no domicílio
6 OBSERVAÇÕES
O procedimento realizado é considerado limpo (não estéril), devido tratar-se de coberturas
secundárias e microbiota presente no domicílio.
Os dados e construção do documento foram baseados na literatura sobre realização de
procedimentos especiais no domicilio e na experiência do Serviço de Atenção Domiciliar
de Ribeirão Preto.
REFERENCIA
RIBEIRÃO PRETO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Comissão de Assistência,
Assessoria e Pesquisa em Feridas Manual de assistência integral às pessoas com
feridas. Ribeirão Preto: SMS, 2013.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Miriã Avelino Prado Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 81737 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
382
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para autocateterismo vesical intermitente feminino
1 OBJETIVO
Esvaziar/ Drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com disfunção vesico esfincteriana.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 01 cateter uretral (sonda vesical) para cada procedimento (menor calibre possível e
recomenda-se o Nº 10 para adulto) por dia;
3.2 01 tubo de gel hidrossolúvel lubrificante com ou sem anestésico por semana;
3.3 01 pacote de gaze, com 05 unidades por dia;
3.4 Sabonete (preferencialmente neutro e líquido);
3.5 Água corrente;
3.6 Toalha ou papel toalha;
3.7 Local para desprezar a urina (comadre e outros).
4 PROCEDIMENTO
Orientar o usuário:
4.1 Realizar o procedimento com técnica limpa e a necessidade periódica de realização;
4.2 Lavar bem as mãos com água corrente e o sabonete;
4.3 Colocar todo material que será utilizado ao alcance das mãos;
4.4 Conferir número do cateter e abrir a embalagem;
4.5 Colocar gel lubrificante na ponta do cateter, mantendo-o na embalagem original;
4.6 Abrir os grandes lábios com a mão não dominante e realizar higiene no sentido da
região púbica a região perianal, com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar
na retirada do sabonete, se houver);
4.7 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.8 Para melhor visualizar o meato uretral, poderá ser utilizado um espelho acomodado
entre as pernas;
4.9 Abrir os grandes lábios com a mão não dominante, identificar o meato uretral e
manter esta posição até introduzir o cateter;
383
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para autocateterismo vesical intermitente feminino
4.10 Introduzir o cateter na uretra com a mão dominante mantendo a outra extremidade
do cateter no recipiente;
4.11 Massagear com a mão não dominante a região da bexiga para favorecer a saída da
urina e aguardar o esvaziamento completo da bexiga (de 5 a10 minutos);
4.12 Nos casos de resistência na introdução do cateter, sinais de sangramento, urina turva
ou com odor fétido e sintomas febris a equipe de saúde deverá ser consultada;
4.13 Retirar o cateter após esvaziamento completo da bexiga;
4.14 Desprezar a urina em vaso sanitário;
4.15 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.16 Descartar o material utilizado em recipiente e local adequados.
5 OBSERVAÇÕES
Para realizar o procedimento é necessária prescrição médica, a equipe de saúde precisa
conhecer para orientar, prever e prover os materiais necessários para o usuário.
Os resíduos gerados no domicílio pelos procedimentos realizados deverão ser
devidamente acondicionados e descartados em lixo comum.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar as orientações quanto capacitação do usuário e ao procedimento realizado,
número do cateter, características e quantidade da diurese, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura em prontuário ou ficha de atendimento ambulatorial.
Registrar no prontuário domiciliar.
REFERÊNCIAS
ASSIS, G. M.; FARO, A. C. M. Clean intermittent self catheterizationin spinal cord injury.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 282- 286, 2011.
384
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para autocateterismo vesical intermitente feminino
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
385
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para autocateterismo vesical intermitente masculino
1 OBJETIVO
Esvaziar/ Drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com disfunção vesico esfincteriana.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 01 cateter uretral (sonda vesical) para cada procedimento (menor calibre possível e
recomenda-se o Nº 10 para adulto) por dia;
3.2 01 tubo de gel hidrossolúvel lubrificante com ou sem anestésico por dia ou mais, se
necessário;
3.3 01 seringa de 20 mL com bico slip para cada procedimento;
3.4 01 pacote de gaze, com 05 unidades por dia;
3.5 Sabonete (preferencialmente neutro e líquido);
3.6 Água corrente;
3.7 Toalha ou papel toalha;
3.8 Local para desprezar a urina (vaso sanitário e outros).
4 PROCEDIMENTO
Orientar o usuário:
4.1 Realizar o procedimento com técnica limpa e a necessidade periódica de realização;
4.2 Lavar bem as mãos com água corrente e o sabonete;
4.3 Colocar todo material que será utilizado ao alcance das mãos;
4.4 Conferir número do cateter e abrir a embalagem;
4.5 Retirar o embolo da seringa e preencher com 10 ml de gel lubrificante,
aproximadamente;
4.6 Levantar o pênis com a mão não dominante e realizar higiene da glande e do
prepúcio, com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar na retirada do
sabonete, se houver);
4.7 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
386
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para autocateterismo vesical intermitente masculino
4.8 Levantar o pênis com a mão não dominante, retrair o prepúcio e manter esta posição
até introduzir o cateter;
4.9 Colocar delicadamente, com a mão dominante, o bico da seringa na uretra e
introduzir o gel lubrificante;
4.10 Introduzir o cateter na uretra com a mão dominante mantendo a outra extremidade
do cateter no recipiente;
4.11 Massagear com a mão não dominante a região da bexiga para favorecer a saída da
urina; e aguardar o esvaziamento completo da bexiga (de 5 a10 minutos);
4.12 Nos casos de resistência na introdução do cateter deve-se retrair o cateter
ligeiramente e iniciar novamente a introdução com movimento giratório em torno de
si mesmo;
4.13 Aos sinais de sangramento, urina turva ou com odor fétido e sintomas febris a equipe
de saúde deverá ser consultada;
4.14 Retirar o cateter após esvaziamento completo da bexiga;
4.15 Desprezar a urina em vaso sanitário;
4.16 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.17 Descartar o material utilizado em recipiente e local adequado.
5 OBSERVAÇÕES
Para realizar o procedimento é necessária prescrição médica, a equipe de saúde precisa
conhecer para orientar, prever e prover os materiais necessários para o usuário.
Os resíduos gerados no domicílio pelos procedimentos realizados deverão ser
devidamente acondicionados e descartados em lixo comum.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar as orientações quanto capacitação do usuário e ao procedimento realizado,
número do cateter, características e quantidade da diurese, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura em prontuário ou ficha de atendimento ambulatorial.
Registrar no prontuário domiciliar.
387
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para autocateterismo vesical intermitente masculino
REFERÊNCIAS
ASSIS, G. M.; FARO, A. C. M. Clean intermittent self catheterizationin spinal cord injury.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 282- 286, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Hospital alemão Oswaldo Cruz. Orientações para o cuidado
do usuário no ambiente domiciliar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em:
<
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_cuidado_paciente_ambiente_domicil
iar.pdf>. Acesso em: 15 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
388
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para o cuidador para cateterismo vesical intermitente
1 OBJETIVO
Esvaziar/ Drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com disfunção vesico esfincteriana.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 01 cateter uretral (sonda vesical) para cada procedimento (menor calibre possível e
recomenda-se o Nº 10 para adulto) por dia;
3.2 01 tubo de gel hidrossolúvel lubrificante com ou sem anestésico por dia para uso
masculino e por semana para uso feminino;
3.3 01 seringa de 20 mL com bico slip para cada procedimento para uso masculino;
3.4 01 pacote de gaze, com 05 unidades por dia;
3.5 01 caixa de luvas de procedimento por mês;
3.6 Sabonete (preferencialmente neutro e líquido);
3.7 Água corrente;
3.8 Toalha ou papel toalha;
3.9 Local para desprezar a urina (comadre, vaso sanitário e outros).
4 PROCEDIMENTO
Orientar ao cuidador para o cateterismo vesical intermitente masculino:
4.1 Realizar o procedimento com técnica limpa e a necessidade periódica de realização;
4.2 Lavar bem as mãos com água corrente e o sabonete;
4.3 Colocar todo material que será utilizado ao alcance das mãos;
4.4 Conferir número do cateter e abrir a embalagem;
4.5 Retirar o embolo da seringa e preencher com 10 mL de gel lubrificante,
aproximadamente;
4.6 Calçar as luvas de procedimentos;
4.7 Posicionar o usuário no leito em posição dorsal reclinado, com as coxas ligeiramente
afastadas;
389
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para o cuidador para cateterismo vesical intermitente
4.8 Levantar o pênis com a mão não dominante e realizar higiene da glande e do
prepúcio, com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar na retirada do
sabonete, se houver);
4.9 Retirar as luvas, descartar em local adequado;
4.10 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.11 Calçar luvas de procedimento;
4.12 Levantar o pênis com a mão não dominante, retrair o prepúcio e manter esta posição
até introduzir o cateter;
4.13 Colocar delicadamente, com a mão dominante, o bico da seringa na uretra e
introduzir o gel lubrificante;
4.14 Introduzir o cateter na uretra com a mão dominante, mantendo a outra extremidade
do cateter no recipiente;
4.15 Massagear com a mão não dominante a região da bexiga para favorecer a saída da
urina; e aguardar o esvaziamento completo da bexiga (de 5 a10 minutos);
4.16 Nos casos de resistência na introdução do cateter deve-se retrair o cateter
ligeiramente e iniciar novamente a introdução com movimento giratório em torno de
si mesmo;
4.17 Aos sinais de sangramento, urina turva ou com odor fétido e sintomas febris a equipe
de saúde deverá ser consultada;
4.18 Retirar o cateter após esvaziamento completo da bexiga;
4.19 Desprezar a urina em vaso sanitário;
4.20 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.21 Descartar o material utilizado em recipiente e local adequados.
390
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para o cuidador para cateterismo vesical intermitente
4.30 Abrir os grandes lábios com a mão não dominante e realizar higiene no sentido da
região púbica a região perianal, com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar
na retirada do sabonete, se houver);
4.31 Retirar as luvas, descartar em local adequado;
4.32 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.33 Calçar luvas de procedimento;
4.34 Abrir os grandes lábios com a mão não dominante, identificar o meato uretral e
manter esta posição até introduzir o cateter;
4.35 Introduzir o cateter na uretra com a mão dominante, mantendo a outra extremidade
do cateter no recipiente;
4.36 Massagear com a mão não dominante a região da bexiga para favorecer a saída da
urina; e aguardar o esvaziamento completo da bexiga (de 5 a10 minutos);
4.37 Nos casos de resistência na introdução do cateter, sinais de sangramento, urina turva
ou com odor fétido e sintomas febris a equipe de saúde deverá ser consultada;
4.38 Retirar o cateter após esvaziamento completo da bexiga;
4.39 Desprezar a urina em vaso sanitário;
4.40 Lavar novamente as mãos com água corrente e sabonete;
4.41 Descartar o material utilizado em lixo adequado.
5 OBSERVAÇÕES
Para realizar o procedimento é necessária prescrição médica, a equipe de saúde precisa
conhecer para orientar, prever e prover os materiais necessários para o usuário.
Os resíduos gerados no domicílio pelos procedimentos realizados deverão ser
devidamente acondicionados e descartados em lixo comum.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar as orientações quanto capacitação do usuário e ao procedimento realizado,
número do cateter, características e quantidade da diurese, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura em prontuário ou ficha de atendimento ambulatorial.
Registrar no prontuário domiciliar.
391
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para o cuidador para cateterismo vesical intermitente
REFERÊNCIAS
ASSIS, G. M.; FARO, A. C. M. Clean intermittent self catheterizationin spinal cord injury.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 282- 286, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
392
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações gerais para administração de medicamentos
1 OBJETIVO
Orientar os profissionais de enfermagem na administração de medicamentos, a fim de proporcionar
tratamento adequado de diversas patologias.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Ambulatórios,
Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Atenção
Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Prescrição do medicamento
3.2 Medicamento
3.3 Outros (verificar demais materiais necessários, de acordo com cada via de administração).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos
4.2 Identificar os nove certos para administração segura de medicamentos: medicamento certo
(confirmar o medicamento com a prescrição e conferir três vezes o rótulo), usuário certo
(utilizar dois identificadores para cada usuário), dose certa, via certa, horário certo, registro
certo, ação certa, forma farmacêutica certa e monitoramento certo;
4.3 Verificar a prescrição (nome do usuário, data da prescrição, nome do medicamento a ser
administrado, dosagem do medicamento, via de administração do medicamento, frequência
de administração do medicamento, assinatura e carimbo do prescritor);
4.4 Explicar o procedimento ao usuário;
4.5 Verificar se o usuário tem alergia a algum medicamento;
4.6 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez; conferir a sua data de validade,
organizar o material na bandeja e transportá-lo até o usuário;
4.7 Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
4.8 Atentar-se para garantir a privacidade do usuário fechando portas, colocando biombos,
cortinas, quando necessário;
4.9 A depender da via de administração, atentar-se sempre para alterações do local de aplicação
verificando presença de edema local, hematomas, endurações, hiperemias. Evitar esses
locais.
393
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações gerais para administração de medicamentos
5 OBSERVAÇÃO
Na preparação do medicamento para sua administração, verificar se a condição, os sintomas e o
estado de saúde do usuário garantam que ele receba esse fármaco.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do procedimento,
intercorrências se houver, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha
de Atendimento Ambulatorial.
REFERÊNCIAS
ELLIOTT, M.; LIU, Y. The nine rights of medication administration: an overview. British
Journal of Nursing, London, v. 19, n. 5, p. 300-305, 2010.
394
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para encaminhamento de lâmina de citologia para o laboratório
1 OBJETIVO
Orientar profissionais de enfermagem sobre o encaminhamento de lâmina de citologia para
o laboratório.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF).
3 MATERIAL
3.1 Formulários de requisição do SISCAN;
3.2 Caixa com lâminas acondicionadas;
3.3 Luvas de procedimento.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Reunir os materiais;
4.2 Calçar luvas de procedimento;
4.3 Checar cada lâmina, conferindo as iniciais do nome, com cadastro no Hygia e
formulário de requisição do SISCAN;
4.4 Imprimir o formulário de laudo do SISCAN no verso da requisição;
4.5 Colocar as lâminas na caixa de acondicionamento na mesma ordem dos formulários
de requisição do SISCAN;
4.6 As lâminas devem ser enviadas ao laboratório o mais breve possível, para que o
tempo entre a coleta e o resultado não seja prolongado desnecessariamente;
4.7 Preencher a guia de remessa;
4.8 Encaminhar as lâminas ao laboratório devidamente acondicionadas e
acompanhadas dos formulários de requisição do SISCAN e guia de remessa;
4.9 Não esperar completar a caixa com lâminas coletadas;
4.10 Recomenda-se o envio das lâminas ao laboratório, no mínimo, duas vezes por
semana, independente do número de lâminas.
395
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Orientações para encaminhamento de lâmina de citologia para o laboratório
5 OBSERVAÇÃO
As lâminas com erros de identificação serão descartadas e, no resultado do SISCAN
publicado: lâmina rejeitada.
Para toda a lâmina rejeitada deverá ser realizada nova coleta e uma nova requisição no
Siscan.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Armazenar em pasta arquivo a listagem das lâminas enviadas.
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 13).
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP:126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Fátima de Bonifácio Heck
Enfermeira. COREN-SP: 36492
396
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções de isolamento
1 OBJETIVO
Precauções baseadas na via de transmissão são usadas quando a transmissão não pode
ser completamente interrompida usando as precauções padrão isoladamente.
Para maioria das doenças é suficiente a aplicação de um tipo de precaução, porém para
outras, que podem ser transmitidas por várias vias, há necessidade da combinação de 2
ou mais tipos de precauções.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU), Unidades de Saúde Mental.
3 PRECAUÇÕES
3.1 PRECAUÇÕES DE CONTATO
Usar Precauções de Contato para usuários com infecção suspeita ou conhecida
ou evidência de situações, que representem um risco aumentado para
transmissão por contato.
Sempre que possível colocar o usuário que requer Precauções de Contato em
ambiente privativo ou comum para o mesmo microorganismo.
Evitar sua acomodação em local de trânsito ou próximo a usuários
imunodeprimidos, neonatos e usuários críticos.
Quando houver pequena disponibilidade de ambiente privativo priorizar usuários
com condições que possam facilitar a transmissão (ex: drenagem não contida,
incontinência fecal) para uso de ambiente privativo.
Se for necessário colocar um usuário que requeira precauções de Contato em
um ambiente com outro usuário que não é colonizado ou infectado pelo mesmo
patôgeno, os usuários devem estar acomodados com distância mínima de 1
metro um do outro.
Trocar o EPI e fazer a higienização das mãos entre contato com usuários no
mesmo quarto.
Quando o transporte for necessário, as áreas infectadas/colonizadas do corpo
do usuário deverão estar contidas e cobertas com curativo, avental ou lençol.
Remover e descartar os EPIs contaminados e realizar higienização das mãos
antes de transportar usuários sob Precauções de Contato.
397
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
398
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
4 OBSERVAÇÕES
Estender a duração das Precauções para usuários imunossuprimidos com infecções virais
devido ao prolongado período de eliminação dos vírus.
399
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Artigos e equipamentos deverão ser de uso exclusivo de cada usuário, para reutilização
em outro usuário, quando permitido o reprocessamento, deverão seguir os protocolos de
desinfecção/esterilização conforme protocolo estabelecido.
Higiene respiratória consiste em orientar o usuário a cobrir a boca e o nariz com um lenço
ao tossir, desprezando adequadamente e higienizando as mãos.
A aplicação de qualquer uma destas precauções implica no uso associado das Precauções
Padrão (ver POP nº 050).
Ver Quadro I – Precauções recomendadas segundo a infecção ou agente etiológico, tipo e
duração.
5 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
Equipe médica
6 REGISTRO
Colocar identificação (cartaz, placa) conforme o tipo de precaução na porta do quarto.
Colocar identificação conforme o tipo de precaução na ficha de atendimento do usuário.
Registros de avaliação, procedimentos e resultados em ficha do usuário com carimbo e
assinatura do responsável.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Precauções e Isolamento. 2. ed. São Paulo: APECIH; 2006.
400
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Ap. de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Elisângela Ap. de Almeida Puga Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
401
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Abscesso
Com grande drenagem C DD
Com pouca drenagem ou contido2 P
AIDS 3 P
Actinomicose P
Adenovirose em lactente e pré-escolar GC DD
Amebíase P
Ancilostomíase e necatoríase P
Angina de Vincent P
Antrax cutâneo ou pulmonar P
Arbovirose (encefalite, dengue, febre amarela) P4
Ascaridíase P
Aspergilose P
Babesiose P
Blastomicose norte-americana e sul-americana P
Botulismo P
Bronquiolite (ver Infecções respiratórias na criança)
Brucelose P
Candidíase P
Cancro mole P
Caxumba G F15
Celulite (extensa, secreção incontida) C DD
Cisticercose P
Citomegalovirose P
Clostridium perfringens ou Clostridium botulinum P
Clostridium difficile C DH
Clamydia trachomatis (todas as formas) P
Coccidioidomicose P
Conjuntivite P
402
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Coqueluche G F17
Coriomeningite linfocitária P
Coxsackie (ver Enterovirose)
Criptococose P
Criptosporidíose (ver Diarréia)
"Crupe" (ver Doenças respiratórias a infância)
Dengue P4
Dermatomicoses P
Diarréia
Campilobacter sp. P9
Cólera P9
Colite associada a antibiótico (ver C. difficile)
Criptosporidiose P9
E. coli êntero-hemorrágica O157:H7 P9
E. coli com incontinência C DD
E. coli – outras situações P9
Giardíase P9
Rotavírus P9
Rotavírus – incontinente C DD
Salmonelose P9
Shiguelose P9
Shiguelose – incontinente C DD
Vibrio parahemolyticus P9
Viral P9
Yersinia enterocolitica P9
Difteria
Cutânea C CN8
Faríngea G CN8
Doença de Creutzfeldt-Jacob P7
Doença de Kawasaki P
Doença de Lyme P
403
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Encefalite (ver Agentes específicos)
Endometrite P
Enterovirose
Adultos P
Crianças C DD
Enterobíase P
Enterococcus sp. (se multirresistente – ver Organismos
multirresistentes)14
Enterocolite necrotizante P
Furunculose em crianças C DD
Pele
ferida extensa1 e grande queimado C T24H
404
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Histoplasmose P
Impetigo C T24H
405
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Infecção em cavidade fechada (com ou sem drenagem) P
Infecção de ferida
Extensa1 C DD
Pequena ou limitada2 P
Infecção pelo HIV P
Infecção respiratória aguda (se não abordada em outro item)
Adulto P
Criança3 C DD
Infecção urinária, com ou sem sonda P
Influenza (gripe) G12 DD
Infecção alimentar (botulismo, C. perfringers ou welchii,
P
estafilocóccica)
Legionelose P
Leptospirose P
Listeriose P
Linfogranuloma venéreo P
Malária P
Micoplasma (pneumonia) G12 DD
Micobactériose atípica P
Mieloidose P
Meningite
Asséptica P
Bacteriana (Gram-negativos, em neonatos) P
por H. influenzae (comprovada ou suspeita) G T24H
por Listeria P
por pneumococo P
tuberculosa P
outras bactérias P
Fúngica P
Meningococcemia G T24H
Molusco contagiosos P
406
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Mononucleose (e outras infecções pelo Epstein-Barr vírus) P
Murcomicose P
Organismos multirresistentes14 (infecção ou colonização)
trato gastrintestinal C CN
trato respiratório C CN
Pneumococo G CN
pele ou solução de continuidade C CN
Nocardiose P
Parainfluenza (em crianças) C DD
Parvovírus B19 G F16
Pertussis G F17
Pediculose C T24H
Peste
Bubônica P
Pneumônica G T72H
Pleurodínia (ver Enteroviroses)
Pneumonia
Adenovírus G,C DD
outras bactérias P
Clamídia P
Fúngica P
H. influenzae
Adultos P
Crianças G T24H
Legionela P
Meningococo G T24H
Micoplasma G DD
Pneumocócica P
Pneumocystis carinii P18
Burkholderia cepacia em usuários com fibrose cística (incluindo
C19 DH
colonização do trato respiratório)
Stahylococcus aureus P
407
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Estreptocócica (grupo A)
Adultos P
Crianças G T24H
Viral
Adultos P
Crianças (ver doenças respiratórias da infância)
Poliomielite P
Psitacose (ornitose) P
Raiva P
Riquetsiose (forma vesicular inclusive) P
Rotavírus (ver Diarréias)
Rubéola
Congênita C F6
outras formas G F21
Salmonelose (ver Diarréias)
Sarampo (todas as apresentações) A DD21
SARS C,G DD
Síndrome do choque tóxico P
Síndrome de Guilain-Barré P
Síndrome mão-pé-boca (ver Enteroviroses)
Síndrome de Reye P
Tétano P
408
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Precauções
Infecção/Agente Etiológico
Tipo Duração
Tularemia P
Úlcera de decúbito
extensa, com secreção não contida C DD
pequena ou com secreção contida P
Varicela A,C F5
Verminoses P
Vírus marburg A23/C DD
Vírus sincicial (crianças e usuários imunocomprometidos) C DD
Zigomicose (murcomicose, fucomicose) P
Fonte: Brasil (2000)
Tipos de precauções:
P: Precauções padrão
G: Precauções com gotículas (devem ser somadas às precauções padrão).
C: Precauções de contato (devem ser somadas às precauções padrão).
A: Precauções com aerossóis (devem ser somadas às precauções padrão).
Notas adicionais:
Sem curativo ou curativo que não contém a drenagem.
Curativos que adequadamente contêm a drenagem.
Associar outras medidas de precauções caso co-morbidades que justifiquem estiverem presentes.
Instalar telas em portas e janelas em áreas endêmicas.
Manter precauções até que todas as lesões estejam na fase de crosta. Usar imunoglobulina (VZIG)
quando apropriado e procurar dar alta hospitalar para expostos suscetíveis antes do 10º dia e até
21 dias após o contato, sendo prorrogado até 28 dias em caso de VZIG. Pessoas suscetíveis não
devem entrar em quarto de contatantes.
Aplicar precauções em lactentes de um ano de idade, a não ser que a cultura viral seja negativa
aos três meses de idade.
409
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
410
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções de isolamento
Exantema Vesicular*
Precauções Exantema maculopapular com febre e coriza.
para aerossóis Tosse, febre, infiltrado pulmonar em qualquer localização em usuário
infectado pelo HIV (ou com suspeita de HIV positivo).
Meningite.
Precauções Exantema patequial e febre.
para gotículas Tosse persistente paroxística ou severa durante períodos de
ocorrência de coqueluxe.
411
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções padrão
Precauções padrão
1 DEFINIÇÃO
São medidas de proteção que devem ser adotadas por todos os profissionais de saúde, no
cuidado de qualquer usuário ou na manipulação de artigos contaminados, quando houver
risco de contato com sangue, secreções e excreções (exceto suor), mucosas e também
pele íntegra.
2 OBJETIVO
Evitar ou diminuir a transmissão de micro-organismos do usuário para o profissional de
saúde, sendo também dirigidas para proteger usuários, ao minimizar o risco de transmissão
de agentes infecciosos dos profissionais de saúde aos usuários através das mãos ou de
equipamentos.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU), Unidades de Saúde Mental.
412
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções padrão
4.5 AVENTAL:
4.5.1 Paramentar com avental, que seja apropriado para a tarefa, para proteger a
pele e evitar sujidade ou contaminação das roupas durante procedimentos ou
cuidados com usuários sempre que exista a possibilidade de contato com
sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções.
4.5.2 Usar avental para contato direto com usuário que apresentar secreções ou
excreções não contidas.
4.5.3 Remover o avental e fazer higienização das mãos antes de deixar o ambiente
do usuário.
413
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções padrão
4.8.2 Odontologia:
Efetuar desinfecção da bancada, do equipo, das canetas de baixa e alta
rotação e seringa tríplice com álcool a 70%, entre o atendimento de um usuário
e outro.
Envolver a haste do refletor, ponteira do aparelho fotopolimerizador e as
canetas do aparelho Profi/Ultrassom com PVC para cada atendimento.
Colocar canudo plástico na seringa tríplice.
4.9 PERFUROCORTANTES
Todo material que perfura ou corta deve ser descartado em caixas apropriadas para
perfurocortantes e resistentes para prevenir acidentes quando transportados, nunca
jogue perfurocortantes no saco de lixo comum;
Não desconecte, reencape ou entorte agulhas usadas;
Não exceda o limite de preenchimento da caixa, lacre a tampa e transporte pelas alças
afastado do corpo.
4.10 ROUPAS
4.10.1 Roupas sujas/contaminadas devem ser manipuladas de modo a evitar
exposição à pele e membranas mucosas, acondicionadas em sacos
impermeáveis, lacrados para encaminhamento a lavanderia.
4.10.2 O risco de transmissão de microrganismos por roupas poderá ser muito
pequeno se sua manipulação for adequada.
4.11 SUPERFÍCIES
4.11.1 A descontaminação de superfícies deve ser feita caso haja presença de
sangue ou fluídos potencialmente infectantes, conforme protocolo
estabelecido.
4.11.2 Implementação de rotina de limpeza e desinfecção de superfícies que não
apresentam sujidade.
5 OBSERVAÇÃO
Evitar contaminação de roupas e pele durante o processo de remoção do EPI.
Antes de deixar a área de cuidado do usuário, remover e descartar o EPI.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
Equipe médica
414
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Precauções padrão
7 REGISTRO
Registros de avaliação, procedimentos e resultados em ficha do usuário com carimbo e
assinatura do responsável.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Precauções e Isolamento. 2. ed. São Paulo: APECIH; 2006.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Ap. de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira.COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Mônica M P Martins Liporaci Karina Domingues de Freitas
Médica. Vice- Presidente da CCI/SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
415
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Pré-lavagem de instrumentais cirúrgicos
1 OBJETIVO
Submeter os instrumentais cirúrgicos ao processo de pré-lavagem através de processo
desincrustante.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.2 Solução de detergente enzimático;
3.3 Seringa de 20 mL;
3.4 Recipiente com tampa para imersão;
3.5 Água corrente.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Vestir EPI conforme indicação;
4.3 Imergir o instrumental cirúrgico em recipiente contendo solução com detergente
enzimático, preparada conforme a orientação do fabricante, após sua utilização.
Deixar o material imerso pelo tempo indicado, expondo todas as partes do mesmo
na solução, observar se os materiais estão desmontados. Ex: (pinças abertas,
cânulas de traqueostomia desmontadas) atentar-se a presença de lúmen, quando
houver;
4.4 Injetar essa solução dentro do lúmen do instrumental com uma seringa de 20 mL;
4.5 Deixar os instrumentais totalmente imersos na solução somente pelo tempo
recomendado pelo fabricante, para evitar danos aos instrumentais;
4.6 Após, enxaguar em abundância removendo todos os resíduos do detergente
enzimático;
4.7 Realizar o procedimento de limpeza mecânica ou manual conforme procedimento
operacional;
4.8 Descartar a solução do detergente enzimático a cada uso.
4.9 Retirar luvas;
416
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Pré-lavagem de instrumentais cirúrgicos
5 OBSERVAÇÕES
5.1 Realizar o preparo da solução do enzimático após quantidade suficiente de material
(de acordo com o rotulo do fabricante);
5.2 Trocar a solução preparada com detergente enzimático após a utilização na imersão
(cada uso).
5.3 Entendemos por cada uso, quando colocamos uma quantidade de instrumental
suficiente que fique imersa na solução. Caso haja fluxo de nova quantidade de
instrumental deverá ser preparada outra solução. Não mais deixá-la preparada para
uso posterior ou outro plantão.
5.4 O detergente enzimático não tem ação bactericida nem bacteriostática, somente
desincrustante, sendo assim a solução não deve permanecer para ser utilizada
posteriormente.
5.5 O serviço de enfermagem e odontologia deverão usar o detergente enzimático em
conjunto, para evitar que a validade expire.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Proceder a identificação no recipiente contendo o artigo com data da limpeza, assinatura
e carimbo do responsável pela desinfecção.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
MESIANO, R. A. B. RED 55/12: detergente enzimático. Nova realidade para uso. Porto
Alegre: Anvisa, 2014. Disponível em:
<www.sindihospa.com.br/4jornada/palestras/RosaAiresBorbaMesiano.pdf>. Acesso em:
07 abr. 2017.
417
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Pré-lavagem de instrumentais cirúrgicos
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Ap. de Almeida Puga Eliana Maria Fernandes de A. Tonetto
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 39113
ATUALIZAÇÃO - 2
Andréa Nakamura Prates Gustavo
Enfermeira. COREN-SP: 83986
418
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo da solução de Incidin Extra N 1%
1 OBJETIVO
Instruir o preparo da solução de Incidin Extra N a 1%
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização de materiais das Unidades e Serviços de Saúde da
Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Concentrado de Incidin Extra N a 1%;
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.3 Caixa ou balde plástico rígido com tampa e com capacidade relativa ao volume de
materiais do serviço a ser desempenhado (10 L, 20 L ou volume superior),
previamente limpa;
3.4 Água tratada;
3.5 Fita para validação;
3.6 Livro de registro ou impresso próprio;
3.7 Panos limpos e secos.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme Procedimento Operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material necessário;
4.3 Paramentar-se com EPI's requeridos à técnica;
4.4 Verificar o volume final desejado;
4.5 Para preparar a solução de Incidin Extra N 1% na Unidade de Saúde que dispor de
frasco com sistema valvulado, deverá acionar o sistema DUAS VEZES, onde cada
aperto (5mL), OU SEJA TOTAL DE 10 mL, para 990mL de água. A unidade que
dispor de DOSADORA AUTOMATIZADA acoplada ao sistema de água, deverá
acionar o equipamento onde o mesmo irá realizar a diluição desejada
automaticamente;
4.6 Para diluição de UBS (10 litros), UBDS e UPA (20 litros);
4.7 Fazer validação com fita própria para medir a concentração de Incidin Extra N 1%,
conforme orientação do fabricante, visando verificar a conformidade da
concentração; em caso de não conformidade, desprezar a solução. A validação
419
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo da solução de Incidin Extra N 1%
5 OBSERVAÇÃO
5.1 O Incidin Extra N 1% deverá ser utilizado para desinfecção apenas em materiais
plásticos e de borracha. Não utilizar em materiais metálicos ou inox;
5.2 Usar somente recipientes de plástico rígido com tampa para o preparo e
acondicionamento da solução.
5.3 Lavar os artigos com indicação minuciosamente e secá-los antes de submergi-los
completamente na solução.
5.4 Os artigos com indicação de desinfecção por Incidin Extra N 1% devem ser imersos
por 30 minutos na solução, após esse tempo proceder o enxágüe abundante,
secagem minuciosa, acondicionamento e identificação dos materiais.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
7 REGISTRO
Identificar o recipiente contendo a solução com data, horário, nome e assinatura de quem
preparou, registrar a validação em impresso próprio (Anexo 1). Este registro deverá ser
arquivado na Unidade, podendo após 1 ano ser encaminhado a setor de arquivo da SMS.
REFERÊNCIA
WIDMER, A. F.; FREI, R. Antimicrobial activity of glucoprotamin: a clinical study of new
disinfectant for instruments. Infection Control and Hospital Epidemiology, Cambridge,
v. 24, n. 10, p. 762-764, 2003.
420
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo da solução de Incidin Extra N 1%
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Eliana Maria Fernandes de Aguiar Tonetto
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 39113
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
421
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo da solução de Surfic 1%
1.OBJETIVO
Instruir o preparo da solução de SURFIC (Cloreto de Benzalcônio (máximo de 6%) + PHMB
(mínimo de 3%).
2.CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização de materiais das Unidades e Serviços de Saúde da
Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3.MATERIAL
3.8 Concentrado de SURFIC 1%;
3.9 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
3.10 Caixa ou balde plástico rígido com tampa e com capacidade relativa ao volume de
materiais do serviço a ser desempenhado (10 L, 20 L ou volume superior),
previamente limpa;
3.11 Água tratada;
3.12 Fita para validação;
3.13 Livro de registro ou impresso próprio;
3.14 Panos limpos e secos.
4. PROCEDIMENTO
4.9 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.10 Reunir o material necessário;
4.11 Paramentar-se com EPI's requeridos à técnica;
4.12 Verificar o volume final desejado;
4.13 Para preparar a solução de SURFIC 1% na Unidade de Saúde que dispor de frasco
com sistema valvulado, deverá acionar o sistema DUAS VEZES, em que cada aperto
(5ml), OU SEJA TOTAL DE 10 ML, para 990ml de água. A unidade que dispor de
DOSADORA AUTOMATIZADA acoplada ao sistema de água, deverá acionar o
equipamento onde o mesmo irá realizar a diluição desejada automaticamente;
4.14 Para diluição de UBS (10 litros), UBDS e UPA (20 litros);
4.15 Fazer validação com fita própria para medir a concentração de SURFIC 1%,
conforme orientação do fabricante, visando verificar a conformidade da
422
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo da solução de Surfic 1%
5.OBSERVAÇÃO
Usar somente recipientes de plático rígido com tampa para o preparo e acondicionamento da
solução.
Lavar os artigos com indicação minuciosamente e secá-los antes de submergi-los
completamente na solução.
Os artigos com indicação de desinfecção por SURFIC 1% devem ser imersos por 10 minutos
na solução, após esse tempo proceder o enxágüe abundante, secagem minuciosa,
acondicionamento e identificação dos materiais.
6.RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
7.REGISTRO
Identificar o recipiente contendo a solução com data, horário, nome e assinatura de quem
preparou, registrar a validação em impresso próprio (Anexo 1). Este registro deverá ser
arquivado na Unidade, podendo após 1 ano ser encaminhado a setor de arquivo da SMS.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de
saúde: limpeza e desinfecção de superfícies – Brasília: ANVISA, 2012.
UNIDADE: _________________________________________________________________
MARCA: __________________________________________________________________
LOTE: ____________________________________________________________________
VALIDADE: ________________________________________________________________
DATA DA DILUIÇO: ________________________________________________________
RESPONSÁVEL PELA DILUIÇÃO: ____________________________________________
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO / APROVAÇÃO - 1
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 0126266
424
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de embalagens para esterilização
1 OBJETIVO
Realizar empacotamento de todo o artigo a ser submetido à esterilização.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 EPIs: Gorro e luvas de procedimento
3.2 Artigos a serem submetidos à esterilização
3.3 Papel grau cirúrgico
3.4 Fita Adesiva para alta temperatura
3.5 Fita com indicador químico de processo de esterilização
4 PROCEDIMENTO
5.1 Higienizar as mãos antes de iniciar o empacotamento dos artigos, conforme
procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou higienização simples
das mãos.
5.2 Vestir EPIs conforme indicação.
5.3 Inspecionar o artigo antes do empacotamento, verificando limpeza integridade e
funcionalidade.
5.4 Abrir e desmontar o máximo possível os artigos articulados.
5.5 Colocar o material diagonalmente no centro da embalagem.
5.6 Dobrar a ponta voltada para o funcionário, levando-a até o centro do pacote, cobrindo
o material e realizando uma dobra na ponta.
425
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de embalagens para esterilização
5.7 Trazer uma das laterais até o centro do pacote, deixando uma dobra na ponta.
5.8 Realizar o mesmo procedimento na outra lateral, de modo que cubram todo o artigo.
5.9 Completar o pacote, levando a quarta e última ponta até o centro do pacote. Fechar
com fita indicadora de processo de esterilização, envolvendo todo o pacote, selar o
pacote com duas fitas adesivas para alta temperatura.
5.10 Identificar com uma fita adesiva o pacote com o nome da unidade, conteúdo do
pacote, data da esterilização, data de validade do processo de esterilização e nome
do responsável pelo empacotamento.
426
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de embalagens para esterilização
5.11 Após embalagem dos artigos retirar as luvas e higienizar as mãos conforme
procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou higienização simples
das mãos.
5 OBSERVAÇÃO
A utilização da técnica adequada permite proteção, identificação, manutenção da
esterilidade durante o transporte e manuseio do artigo, facilitando a abertura e utilização
segura.
Apenas para Unidades de Saúde que ainda não estão contemplados na terceirização do
Processo.
6 RESPONSABILIDADE
Equipe técnica de enfermagem
Equipe técnica de odontologia
7 REGISTRO
Verificar item 4.9.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elisângela Aparecida de Almeida Puga Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 0143873 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Vanessa Van Voltarelli Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Membro CCI/SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 81731 COREN-SP: 0126266
427
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de medicamentos a partir de ampolas, solução e fracos contendo pó
1 OBJETIVO
Administrar adequadamente os medicamentos mantendo os princípios de controle de
infecção.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Medicamento ampola ou solução (frasco-ampola)
3.3 Recipiente de material perfurocortante
3.4 Algodão
3.5 Seringa de 10 ou 20 mL
3.6 Agulhas 30x0,8 ou 25x0,8
3.7 Álcool a 70%
3.8 Diluente (soro fisiológico 0,9% ou água destilada), para caso de frasco contendo pó
sem diluente.
4 PROCEDIMENTO
4.1 AMPOLA
4.1.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.1.2 Verificar a prescrição (nome do usuário, data da prescrição, nome e dosagem
do medicamento a ser administrado, via de administração do medicamento,
frequência e horário de administração do medicamento, assinatura e carimbo
do prescritor);
4.1.3 Revisar as informações pertinentes relacionadas ao medicamento,
verificando ação, dose e via, finalidade, efeitos colaterais, implicações para a
enfermagem;
428
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de medicamentos a partir de ampolas, solução e fracos contendo pó
429
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de medicamentos a partir de ampolas, solução e fracos contendo pó
4.2.4 Com o frasco em uma superfície plana, inserir a ponta da agulha com o bisel
entrando primeiro no centro da vedação da borracha. Aplique pressão na
ponta da agulha durante a inserção;
4.2.5 Injetar ar no espaço interno do frasco, segurando o êmbulo da seringa, com
uma pressão firme. A pressão de ar dentro do frasco algumas vezes força o
êmbulo para trás;
4.2.6 Inverter o frasco e manter a seringa e o êmbulo firmes. Segurar o frasco entre
o polegar e o indicador da mão não dominante. Apertar a extremidade do tubo
da seringa e o êmbulo com o polegar e o dedo indicador da mão dominante
para contrapor a pressão do frasco.
4.2.7 Manter a ponta da agulha abaixo do nível do líquido.
4.2.8 Permitir que a pressão do ar do frasco preencha a seringa gradualmente com
o medicamento. Se necessário, puxar devagar o êmbulo para obter a
quantidade correta da solução;
4.2.9 Remover a agulha do frasco puxando o tubo da seringa para trás;
4.2.10 Segurar a seringa ao nível dos olhos, em um ângulo de 90º, para assegurar
o volume correto e a ausência de bolhas de ar. Remover qualquer restante de
bolhas de ar, puxando o êmbolo par trás e empurrando-o para ejetar o ar.
4.2.11 Se a medicação for administrada no tecido do usuário, troque de agulha para
o calibre e comprimento adequados, de acordo com a via de administração;
4.2.12 Para frascos de doses múltiplas, faça um rótulo com data da mistura, validade,
assinatura de quem preparou.
430
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Preparo de medicamentos a partir de ampolas, solução e fracos contendo pó
5 OBSERVAÇÃO
Não se aplica.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Não se aplica
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de
procedimentos: considerações sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de
Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cátia Helena Damando Salomão Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 144846 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Zigmar Borges Nunes
Enfermeira. COREN-SP: 72799
431
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Pressão digital de pulso
1 OBJETIVO
Promover a interrupção de fluxo sanguíneo para contenção de hemorragia.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO,
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de
Assistência Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Gaze ou curativo cirúrgico;
3.2 Bandagem ou faixa crepe.
4 PROCEDIMENTO
Figura 1
4.1 Realize a compressão digital dos seguintes pontos arteriais: artéria braquial para
sangramento de membros superiores; artéria femoral para hemorragia de membros
inferiores; artéria temporal para sangramento do couro cabeludo e artéria radial para
sangramento da mão.
4.2 Realize a compressão continuamente até chegada ao serviço de saúde orientado
pela Central de Regulação Médica.
432
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Pressão digital de pulso
Figura 2
Fonte: http://www.bombeirosemergencia.com
Figura 3
Fonte: http://www.isaudebahia.com.br
5 OBSERVAÇÔES
Quando se cuida de um ferimento com um objeto empalado, a pressão deve ser aplicada
em ambos os lados do objeto, e não sobre o objeto. Nunca remover o objeto;
Caso as mãos estejam realizando atividades vitais, pode ser criado um curativo de
compressão usando chumaços de gaze e uma bandagem elástica ou com a utilização do
manguito do aparelho de pressão, inflando-o até que a hemorragia pare. O curativo
compressivo deve ser identificado com o horário de instalação, sendo seu tempo limite de
10 minutos. O torniquete também deve ter o horário de instalação identificado e seu tempo
limite é de 120 a 150 minutos. Não descomprimir em nenhum momento depois de instalado
seja o curativo compressivo, seja o torniquete, por isso o transporte para tratamento
definitivo é imprescindível (PHTLS, 2014).
A aplicação de compressão direta em uma hemorragia de vulto é prioritária com relação
à realização de acessos venosos e reanimação circulatória, por meio de soroterapia
(PHTLS, 2014).
Para realização das intervenções utilize sempre equipamentos de proteção individual
(EPI), como óculos, luvas e máscara facial.
433
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Pressão digital de pulso
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de do usuário com assinatura e
carimbo constando número do registro de classe de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, B. M. Hemorragia e choque. In: TRAUMA: atendimento pré-hospitalar. São
Paulo: Atheneu, 2001.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN SP: 51636 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 268146 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
434
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Prova do laço
Prova do laço
1 OBJETIVO
É utilizada na prática clínica como um dos elementos para triagem dos usuários com
suspeita de Dengue. É uma prova que representa a fragilidade capilar e deve ser realizada,
obrigatoriamente, em todos os casos suspeita clínica da doença não apresentem sinais de
sangramento espontâneo e nem sinal clínico de alarme e/ou choque. Deve ser repetida no
acompanhamento clínico apenas se previamente negativa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Esfigmomanômetro
3.3 Estetoscópio
3.4 Caneta esferográfica
3.5 Régua comum ou fita métrica
3.6 Relógio
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
4.2 Explicar o propósito e procedimento do teste ao usuário;
4.3 Dizer ao usuário que ele pode sentir desconforto e parestesia no membro durante a
realização do procedimento;
4.4 Anotar quaisquer medicamentos que o usuário esteja em uso;
4.5 Escolher o local de realização da prova, no antebraço que não tenha fístula
arteriovenosa, lesões ou esvaziamento ganglionar e que preferencialmente não seja
pigmentado ou tenha muitos pelos. Na impossibilidade desse local, pode-se medir a
pressão arterial em coxa, utilizando manguito mais largo ou de adulto.
4.6 Verificar a Pressão Arterial conforme procedimento operacional 013;
4.7 Calcular o valor médio da Pressão Arterial pela fórmula (PAS + PAD)/2
4.8 Insulflar o manguito até o valor médio.
435
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Prova do laço
5 OBSERVAÇÃO
O resultado positivo pode reforçar a hipótese de dengue e aponta para uma necessidade
de maior atenção ao usuário.
A prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.
É importante ressaltar que a prova do laço não confirma e nem exclui o diagnóstico de
dengue.
A prova do laço pode ser realizada por todos os Profissionais de Enfermagem desde que
capacitados, orientados e supervisionados pelo Enfermeiro, entretanto, segundo o
PARECER COREN - SP 013/2014–CTPRCI n°106.428/2013, a leitura e interpretação do
resultado da prova deve ser feita pelo Enfermeiro.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
436
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Prova do laço
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado bem como o resultado encontrado, aceitação ou recusa
do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a prova
em prontuário ou ficha de atendimento ambulatorial e no Cartão de Acompanhamento de
Dengue.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: manual de enfermagem. 2. ed. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2013.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP: 0115657
437
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção arterial para coleta de sangue para análise laboratorial
1 OBJETIVO
Realizar punção arterial para coleta de sangue para exames laboratoriais.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja;
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (luvas de procedimento, óculos);
3.3 Algodão;
3.4 Álcool a 70%;
3.5 Agulha (25x0,7 ou 25x0,8);
3.6 Microfusor (escalpe ou butterfly) 23 ou 25;
3.7 Seringa de acordo com o volume de sangue necessário para os exames;
3.8 Tubos para coleta;
3.9 Grade ou recipiente para acondicionamento dos tubos;
3.10 Requisição de exames;
3.11 Etiquetas para identificação dos tubos;
3.12 Recipiente para descarte de resíduo perfurocortante.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Preparar o material;
4.3 Identificar-se e explicar o procedimento para o usuário e/ou acompanhante;
4.4 Coleta da amostra de sangue:
Identificar o usuário pelo nome completo (nome social, quando houver), verificar
exames solicitados, o preparo para os mesmos (se necessário) e proceder à
identificação dos tubos;
Calçar luvas de procedimento;
438
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção arterial para coleta de sangue para análise laboratorial
5 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
439
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção arterial para coleta de sangue para análise laboratorial
6 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, artéria puncionada, agulha escolhida, amostras
coletadas, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica
em prontuário ou Ficha de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. Brunner: tratado de enfermagem médico – cirúrgico. 12.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Danielle Cristine Martins Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 94671 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Zigmar Borges Nunes
Enfermeira. COREN-SP: 72799
440
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para coleta de sangue venoso
1 OBJETIVO
Realizar punção venosa para coleta de sangue para exames laboratoriais, exceto
hemocultura.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (luvas de procedimento, óculos)
3.3 Algodão
3.4 Álcool a 70%
3.5 Dispositivo de coleta de sangue a vácuo (adaptador de coleta de sangue a vácuo, com
agulha distal acoplada para a transferência do sangue diretamente para o tubo, sem a
necessidade de manuseio do sangue e abertura do tubo)
3.6 Garrote
3.7 Tubos para coleta
3.8 Grade ou recipiente para acondicionamento dos tubos
Requisição de Exames
3.9 Etiquetas para identificação dos tubos
3.10 Recipiente para descarte de resíduo perfurocortante com adaptador para desconexão e
descarte de agulha.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Preparar o material;
4.3 Escolha da agulha:
4.3.1 O calibre agulha acoplada a seringa do sistema à vácuo deve ser compatível
com a veia escolhida;
4.4 Escolha do local de punção:
4.4.1 Local de maior facilidade de higienização e garantia de assepsia;
441
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para coleta de sangue venoso
442
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para coleta de sangue venoso
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Na impossibilidade do uso do sistema a vácuo, pode-se utilizar cateter intravenoso,
microfusor (escalpe ou butterfly) ou agulha acoplados à seringa de acordo com o
volume de sangue necessário para os exames. Aspirar a quantidade de sangue
necessária. Colocar o sangue no(s) tubo(s) sem utilização de agulha, através da
abertura do(s) tubo(s), sem contaminação da(s) tampa(s), deixando que o sangue
escorra lentamente pela(s) parede(s) do(s) mesmo(s);
5.2 Para o envio da(s) amostra(s) para o laboratório, é necessário gerar amostra e lote
no Sistema Hygia.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
Médico
Farmacêutico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, membro puncionado, cateter/agulha escolhido,
amostras coletadas, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem
realizou a técnica em prontuário ou Ficha de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
MACHADO, A. M. O.; MORALES JUNIOR, A.; FRIGATTO, E. A. M. Manual de coleta de
material biológico. São Paulo: UNIFESP, 2015.
443
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para coleta de sangue venoso
444
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para medicamentos e soroterapia
1 OBJETIVO
Realizar punção venosa para administração de medicamentos e soroterapia.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Luvas de procedimento não estéril
3.3 Cateter intravenoso
3.4 Algodão
3.5 Álcool a 70%;
3.6 Garrote
3.7 Curativo transparente estéril ou micropore ou esparadrapo;
3.8 Equipamentos de Proteção Individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Preparar o material;
4.3 Abrir o pacote do cateter intravenoso com técnica estéril;
445
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para medicamentos e soroterapia
446
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para medicamentos e soroterapia
447
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Punção venosa periférica para medicamentos e soroterapia
5 OBSERVAÇÃO
A avaliação de necessidade de permanência do cateter deve ser diária.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem;
Técnico em Enfermagem;
Enfermeiro;
Médico.
7 REGISTRO E INDEXAÇÃO
Registrar o procedimento realizado, membro puncionado, cateter escolhido, data e horário
do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha
de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIA
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira COREN-SP: 0112551 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Marisa Akiko Iwamoto
Enfermeira. COREN-SP: 0115839
448
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Realização de prova tuberculínica
1 OBJETIVO
Aplicação e leitura da Prova Tuberculínica – PPD.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Referência para o tratamento de tuberculose: Centro de Referência José
Roberto Campi, Centro de Referência em Especialidades Central e Centro de Referência
Alexander Fleming.
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento
3.2 Frasco com solução de tuberculina
3.3 Agulha 13 x 3,8
3.4 Seringa de 1 mL
3.5 Algodão hidrófilo
3.6 Geladeira para imunobiológicos ou caixa térmica
3.7 Etiqueta com identificação
3.8 Recipiente para descarte
3.9 Óculos
4 PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO
4.1 Orientar o usuário quanto ao procedimento e à leitura em 72 horas;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos e utilizar luvas de procedimento;
4.3 Retirar da geladeira/caixa térmica o frasco da tuberculina, conferindo o nome, número
de doses, prazo de validade e aspecto do produto;
4.4 Remover o lacre;
4.5 Ajustar a agulha na seringa descartável;
4.6 Introduzir a agulha no frasco de tuberculina e aspirar 0,1 mL do líquido;
4.7 Realizar o reencape passivo da agulha;
4.8 Retirar o ar contido na seringa fora do frasco;
4.9 Colocar o frasco de tuberculina na caixa térmica/geladeira;
4.10 Aplicar imediatamente a tuberculina, selecionando o terço médio do antebraço
esquerdo, na intraderme, selecionar local com pouco pelo, sem tatuagem, cicatriz ou
lesões de pele. Introduzir o bisel voltado para cima de forma visível ao aplicador até
que o bisel desapareça;
449
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Realização de prova tuberculínica
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Em caso de extravasamento importante de líquido durante a aplicação, repetir o
procedimento em local diferente, isto é, dois dedos abaixo ou acima da primeira
aplicação ou no outro braço e registrar o fato;
5.2 Não deixar em repouso a seringa com dose preparada para posterior aplicação;
5.3 Não é necessário trocar agulha para aplicação e não se deve deixar a agulha presa
ao frasco para aspiração
5.4 Informe ao usuário que não deve coçar, nem colocar qualquer substância em caso
de prurido ou dor no local da aplicação. Explique também que a enduração
desaparecerá gradativamente nos dias seguintes.
6 PROCEDIMENTO DE LEITURA
Verificar se há iluminação suficiente para realização da leitura;
Manter o antebraço do indivíduo relaxado e levemente fletido;
Procurar indício de enduração, apalpando suavemente com o dedo indicador,
determinando o contorno da mesma;
Caso haja enduração, delimitar a borda externa com o dedo indicador e fixar esse
limite com a régua, evitando marcar a pele;
Delimitar a borda interna com o dedo indicador;
Retirar a régua do limite externo, marcando visualmente o local;
Posicionar a régua transversalmente ao eixo do braço e medir e registrar em milímetros
o maior diâmetro transverso da enduração;
Explicar o resultado ao cliente;
Registrar o resultado no sistema Hygia e imprimir o laudo.
7 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem capacitado
Técnico de enfermagem capacitado
Enfermeiro
8 REGISTRO
Registrar o procedimento no sistema Hygia e anexar ao prontuário do usuário.
450
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Realização de prova tuberculínica
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Técnicas de aplicação e leitura da prova
tuberculínica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lis Aparecida de Souza Neves Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 40 985 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
451
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reanimação carfiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV)
com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
1 OBJETIVO
Realizar os procedimentos destinados a manter a circulação de sangue oxigenado para o
cérebro e outros órgãos vitais após uma parada cardíaca, com a inclusão da desfibrilação
elétrica através do uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA).
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
– SAMU REGIONAL RIBEIRÃO PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de
Saúde da Família (USF), Núcleo de Gestão Assistencial (NGA-59) da Secretaria Municipal
da Saúde de Ribeirão Preto – SP.
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de proteção individual (luvas, óculos de proteção biológica, máscaras
de barreira)
3.2 Bolsa valva-máscara com reservatório e extensão de PVC (AmbúR)
3.3 Torpedo/fonte de oxigênio
3.4 Prancha rígida/tábua de RCP
3.5 Desfibrilador Externo Automático com os eletrodos pré-conectados
3.6 Cânulas orofaríngeas (Guedel)
3.7 Aspirador de secreções montado com ponta rígida.
3.8 Tesoura (para cortar as roupas ou pêlos do tórax)
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual
4.2 Aproximar-se do usuário após avaliação da cena e certificar-se da segurança do
local;
4.3 Avaliar a responsividade do usuário: se irresponsivo, verificar se respira ou se há
evidência de respiração anormal (“gasping”) ou ruidosa, checar pulso.
4.4 Na presença dos sinais inconsciência, ausência de respiração normal, ausência de
pulso: chamar por ajuda comunicando a ocorrência de uma Parada
Cardiorrespiratória (solicitar a presença de uma Unidade de Suporte Avançado no
local para as USB do SAMU; médico e equipe de enfermagem nas Unidades de
Saúde);
452
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reanimação carfiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV)
com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Figura 1 Figura 2
Figura 3
4.5.6 Certificar-se de que o tórax do usuário esteja seco; se o usuário for do sexo
masculino e se houver necessidade, cortar os pelos do tórax;
453
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reanimação carfiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV)
com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Figura 4
Figura 5
5 OBSERVAÇÔES
5.1 Não coloque os eletrodos diretamente sobre um marcapasso implantado. Caso o
usuário tenha um marca-passo ou desfibrilador implantado no tórax superior à direita,
posicione os eletrodos levemente angulados, evitando coloca-los sobre o dispositivo;
5.2 Mantenha o cabo do eletrodo sempre conectado ao aparelho;
5.3 Usar o eletrodo pediátrico em crianças com menos de 8 anos de idade ou 25 kg, com
atenção ao posicionamento dos eletrodos conforme figura 7.
455
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reanimação carfiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV)
com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Figura 7
6 RESPONSABILIDADES
Condutor
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar devidamente a assistência prestada na FICHA REGISTRO DO ATENDIMENTO
DE ENFERMAGEM (RAE – SAMU) e Ficha atendimento do usuário nas Unidades de
saúde, com assinatura e carimbo constando nº do COREN.
456
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reanimação carfiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV)
com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
REFERÊNCIAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION. American Heart Association guidelines update for
cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation,
Hagerstown, v. 132, p. S315-S367, 2015. Supl. 2.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Leila Aparecida de Castro Pereira
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Enfermeira Responsável Técnica
SAMU Regional Ribeirão Preto
COREN-SP: 34516
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
457
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reanimação carfiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV)
com uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
ANEXO
Vítima responsiva?
Não Sim
Ritmo chocável?
sim Não
Após todos se afastarem da vítima, pressione o botão e Reinicie a RCP por 2 min.
aplique o choque. Reinicie a RCP por 2 min.
458
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reprocessamento de espaçadores de inalação
1 OBJETIVO
Proceder a limpeza e desinfecção dos espaçadores de inalação
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde da Secretaria
Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s): gorro, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado
3.2 Caixa ou balde plástico rígido com tampa e com capacidade relativa ao volume de
materiais do serviço a ser desempenhado (10 L, 20 L ou volume superior),
previamente limpa
3.3 Água tratada ou deionizada ou osmose reversa
3.4 Detergente hospitalar
3.5 Esponja de limpeza
3.6 Panos limpos e secos
3.7 Solução de SURFIC 1% ou produto padronizado pela CCI-SMS
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Reunir o material necessário em pia apropriada na área específica destinada a
lavagem de material (CME);
4.3 Paramentar-se;
4.4 Desmontar os espaçadores conforme orientação do fabricante;
4.5 Realizar limpeza mecânica adequada e retirada de toda matéria orgânica conforme
procedimento operacional;
4.6 Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
4.7 Colocar para escorrer sobre o pano limpo e seco, em ar ambiente, sem usar tecido
ou papel até secarem completamente;
4.8 Imergir em produto padronizado pela CCI-SMS;
459
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reprocessamento de espaçadores de inalação
5 OBSERVAÇÃO
Em espaçadores de material metálico não é necessário instilar a medicação em seu interior
para acondicionamento, já nos espaçadores plásticos é necessário seguir a orientação do
fabricante.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Ver item 4.12.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo:
APECIH, 2010.
460
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Reprocessamento de espaçadores de inalação
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO / APROVAÇÃO - 1
Cátia Helena Damando Salomão Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. Presidente da CCI-SMS Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 144846 COREN-SP: 0126266
461
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Retirada de capacete
Retirada de capacete
1 OBJETIVO
Remover corretamente o capacete, visando diminuir o risco de lesão adicional, permitir a
avaliação imediata das vias aéreas e da ventilação do usuário, e realizar a imobilização da
coluna se indicado.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO.
3 MATERIAL
Não há necessidade de material ou equipamento especifico para a realização da técnica,
apenas os equipamentos de proteção individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Para a realização correta do procedimento faz se necessário à presença de dois
profissionais.
4.2 O primeiro profissional posiciona-se atrás e acima da cabeça do usuário, fletindo os
membros inferiores, ajoelhando-se e orientando os usuários conscientes sobre a
técnica e sua finalidade;
4.3 Numa posição o mais estável possível, este profissional, segura com as palmas das
mãos as laterais do capacete, fixando as pontas dos dedos no rebordo do capacete,
estabilizando-o concomitantemente com a cabeça e o pescoço, mantendo numa
posição a mais alinhada e neutra possível;
4.4 O segundo profissional ajoelha-se ao lado do usuário, em nível do tórax e abre a
viseira (se esta existir e estiver fechada), ou ainda dependendo do tipo de capacete
remove a proteção do rosto, inspecionando a face a procura de situações que
requeiram atuação imediata (obstrução da via aérea) e em seguida desaperta ou
corta, se necessário, a fita do queixo ou cinta jugular do capacete;
4.5 Após se certificar do tipo de capacete e de todas as manobras que vai efetuar para
retirá-lo, o profissional deve colocar uma das mãos de forma que fixe a mandíbula do
usuário entre o polegar e os dois primeiros dedos na altura do ângulo da mandíbula,
e a outra mão posicionada por baixo do pescoço do usuário no occipício do crânio
para assumir o controle da estabilização manual, segurando a cabeça do usuário;
462
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Retirada de capacete
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/54146077/11/REMOCAO-DO-CAPACETE
4.6 Depois de completada esta manobra e ter garantido uma posição estável, o segundo
profissional informa o primeiro profissional que pode começar a retirada do capacete;
4.7 Após essa certificação o primeiro profissional exerce uma pressão para fora, nas
laterais do capacete, na tentativa de promover seu alargamento, afastando-o da
cabeça do usuário, e de maneira lenta e controlada inicia a retirada do capacete,
movimentando-o para cima e para baixo em movimentos de balanço tracionando-o
para fora da cabeça, para descalçar o capacete. O profissional deve ter o cuidado
para liberar o nariz e a atenção para não levantar involuntariamente a cabeça do
usuário
4.8 Durante o procedimento e após a remoção do capacete, o segundo profissional deve
estar preparado para suportar o peso da cabeça do usuário, mantendo-a imóvel na
posição inicial e realizar o alinhamento cervical, se indicado, para posteriormente
colocar os coxins atrás da cabeça, mantendo-a em posição neutra alinhada, se
disponível. A estabilização manual é mantida até a colocação do colar cervical;
4.9 Para a colocação do colar cervical o primeiro profissional que acabou de retirar o
capacete coloca-o de lado e assume a estabilização manual da cabeça, colocando
as mãos abertas de cada um dos lados da face do usuário, de tal forma que os seus
dedos polegares fiquem posicionados sobre os ossos que formam as maças do rosto
e os outros dedos sobre a região occipital garantindo o alinhamento neutro e estável
da coluna cervical;
4.10 Após essa manobra, o segundo profissional que estava segurando a cabeça,
realizará a colocação do colar cervical.
463
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Retirada de capacete
5 OBSERVAÇÔES
Lembre-se que pode haver cabelos no capacete, se isso ocorrer, o profissional que está
estabilizando a cabeça pode juntá-lo na região occipital, facilitando assim a realização do
procedimento.
6 RESPONSABILIDADES
Condutor
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento do usuário com assinatura e
carimbo constando o nome e registro de classe do profissional que realizou a técnica.
REFERÊNCIA
PHTLS atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Rosana Joaquim Fernandes Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 42639 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 268146 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
464
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Retirada de pontos
Retirada de pontos
1 OBJETIVO
Retirar os pontos minimizando os riscos de infecção, proporcionando um melhor processo
de cicatrização da ferida.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA),
Unidades de Saúde da Família (USF), (Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS), Serviço
de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAIS
3.1 Tesoura Íris
3.2 Gazes (estéril)
3.3 Pinça Kelly ou anatômica ou dente de rato ou Kocker (pacote de retirada de pontos)
3.4 Luvas de Procedimento
3.5 Solução Fisiológica 0,9%
4 PROCEDIMENTO
4.1 Orientar o usuário sobre o procedimento;
4.2 Higieniza as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Preparar o material
4.4 Calçar as luvas de procedimento;
4.5 Abrir pacote de retirada de pontos e pacote de gases usando técnica asséptica;
4.6 Expor a área
4.7 Realizar antissepsia do local de retirada dos pontos com gaze e SF0,9%,
promovendo a limpeza do local, a partir da área menos contaminada;
4.8 Se a ferida estiver limpa, deverá ser iniciada a limpeza no sentido de dentro para
fora;
4.9 Segurar com a mão dominante o ponto cirúrgico;
4.10 Cortando-o com a mão não dominante;
4.11 Tracionar o ponto pelo nó com auxilio da pinça e cortá-lo com a tesoura em um dos
lados próximo à pele;
4.12 Colocar os pontos, já cortados, sobre uma gaze e desprezá-los em saco de lixo
branco;
465
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Retirada de pontos
5 OBSERVAÇÃO
Antes de realizar a retirada dos pontos, verificar a data da realização da sutura e checar
com o usuário a prescrição médica do procedimento.
Nos casos em que houver sinais flogísticos, comunicar o enfermeiro e ou médico da
Unidade para avaliação.
Realizar curativo oclusivo se presença de sangramento ou secreções.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado em prontuário colocando data e horário, assinatura e
carimbo do profissional, anotando as características, local, aspecto da lesão, material
utilizado, orientações ao usuário, intercorrências se houver e providencias adotadas.
Lançar o procedimento no sistema Hygia.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 0514/2016, de 5 de
maio de 2016. Guia de Recomendações para os registros de enfermagem no prontuário
do usuário, com a finalidade de nortear os profissionais de enfermagem. Disponível em:
<http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05142016_41295.html>. Acesso em: 15 mai
2019.
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual técnico: normatização das
rotinas e procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de saúde. 2. ed. São Paulo:
SMS, 2012. (Série Enfermagem).
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cleuza Cunes Mestrinel Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0129987 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
466
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa
1 OBJETIVO
Rolar o usuário em bloco com estabilização da coluna cervical, para colocá-lo em prancha
longa para facilitar o transporte, ou virar uma vítima com suspeita de trauma
vertebromedular para examinar o seu dorso.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO,
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de
Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos
de proteção);
3.2 Colar cervical
3.3 Imobilizador lateral de cabeça
3.4 Prancha longa montada com três cintos.
4 PROCEDIMENTO
467
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa
Figura 1
Figura 2
468
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa
Figura 3
Figura 4 A Figura 4 B
469
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa
Figura 5 Figura 6
470
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa
Figura 7
471
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa
5 RESPONSÁVEIS
Condutor dentro de suas atribuições
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
REFERÊNCIA
PHTLS atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Rosana Joaquim Fernandes Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 42639 Enfermeira. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
472
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasoenteral
Sondagem nasoenteral
1 OBJETIVO
Realizar inserção de sonda enteral com fio guia por via nasal para alimentação, hidratação
e administração de medicamentos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Luvas de procedimento
3.3 Sonda para nutrição enteral com fio guia (mandril) de poliuretano ou silicone
3.4 Gazes
3.5 Seringa 20 mL para adultos e para RN e crianças seringas de 3mL e 5 mL
3.6 Solução fisiológica 0,9%
3.7 Fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo
3.8 Cordonê
3.9 Estetoscópio
3.10 Abaixador de língua
3.11 Lenço de papel
3.12 Lanterna
3.13 Fita métrica
3.14 Copo plástico
3.15 Biombo se necessário
3.16 Equipamentos de Proteção Individual.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Verificar a prescrição médica para a inserção da sonda nasoenteral;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Reunir o material e colocá-lo próximo ao usuário;
473
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasoenteral
4.4 Observar estado geral do usuário (capacidade de cooperar com procedimento, nível
de consciência e sinais vitais);
4.5 Conferir o nome completo do usuário, data de nascimento, número do prontuário;
4.6 Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
4.7 Fechar a porta ou colocar biombo para garantir a privacidade do usuário;
4.8 Posicionar o usuário em decúbito dorsal em posição Fowler alta;
4.9 Pedir ao usuário que assoe as narinas, se possível ou realizar limpeza das mesmas;
4.10 Pedir ao usuário que respire por uma narina enquanto ocluir a outra; verifique o fluxo
de ar e selecione a narina mais pérvia;
4.11 Medir a extensão da sonda, colocando sua extremidade distal na ponta do nariz,
estendendo ao lóbulo da orelha e deste até o apêndice xifoide. Em crianças menores
de 1 ano de idade, a medição deve se estender até o espaço médio entre a cicatriz
umbilical e o apêndice xifóide;
4.12 Para a introdução na porção superior do intestino delgado, adicione 20 a 30 cm de
comprimento. Marcar este ponto com esparadrapo;
4.13 Marcar o local da medida envolvendo a sonda com esparadrapo ou fita adesiva
hipoalergênica;
4.14 Calçar luvas de procedimento;
4.15 Lubrificar a ponta da sonda com solução fisiológica 0,9%, utilizando as gazes, se
necessário;
4.16 Introduzir a sonda pela narina selecionada até a demarcação da medida, solicitando
que usuário degluta quando possível;
4.17 Com a lanterna e o abaixador de língua verificar a presença da sonda na orofaringe;
4.18 Checar o posicionamento:
Se posicionamento gástrico:
Com a seringa injetar aproximadamente 10ml de ar na sonda e efetuar a ausculta
com o estetoscópio na região epigástrica;
Utilizando a seringa, aspirar material pela sonda para obter o conteúdo gástrico
e colocá-lo no copo plástico;
Se posicionamento entérico:
Orientar o paciente a andar ou colocá-lo deitado sobre o lado direito do corpo
durante pelo menos uma hora, se possível. Esse período permite que a sonda
se mova através do piloro, pela ação da gravidade.
4.19 Se os testes indicarem posicionamento correto da sonda, retirar o fio guia usando
tração suave e guardá-lo enquanto a sonda estiver no paciente;
474
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasoenteral
4.20 Fixar a sonda: prenda a sonda junto ao nariz utilizando o dispositivo de fixação
específico ou colocando um pedaço de esparadrapo sobre a fronte e outro sobre o
dorso nasal do cliente fixando-a com auxílio do cordonê;
4.21 Realizar a medida externa do comprimento da sonda desde o nariz até sua
extremidade,
4.22 Recolher o material;
4.23 Recompor o ambiente;
4.24 Retirar as luvas;
4.25 Colocar o cliente em posição confortável;
4.26 Encaminhar à UBDS com guia de referência para confirmar o posicionamento da
sonda (Raio X).
4.27 Higienizar as mãos.
5 OBSERVAÇÃO
Se o usuário apresentar sinais de angústia respiratória (tosse, dificuldade respiratória,
cianose, agitação), retirar a sonda imediatamente e reintroduzi-la posteriormente.
Evitar a inserção nas narinas em RNs e lactentes com menos de 4 meses.
Diante da necessidade de um novo procedimento ou repasse da sonda em um mesmo
usuário, considerar o rodízio das narinas, quando possível.
Reforçar as orientações sobre os cuidados para manutenção adequada e segura das
sondas para usuários do dispositivo no domicílio.
6 RESPONSABILIDADE
A responsabilidade da técnica de sondagem nasoenteral é do Enfermeiro;
A prescrição do uso de sonda nasoenteral e do Raio X é feita pelo médico;
O auxiliar de enfermagem e o técnico de enfermagem devem auxiliar o enfermeiro no
preparo do material e durante a realização do procedimento, posicionando o usuário e
fornecendo o material.
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, número da sonda, por qual narina a sonda foi
introduzida, os testes de posicionamento da sonda, medida externa do comprimento da
sonda desde o nariz até sua extremidade; se ocorreram intercorrências durante o
procedimento, realização do Raio-X, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura
de quem realizou a técnica em prontuário e lançar procedimento no sistema hygia.
475
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasoenteral
REFERÊNCIA
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN - SP). Parecer
COREN - SP CAT nº. 005/2018. Assunto: Passagem de sonda nasogástrica/orogástrica.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP 0100791. Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP 0115657.
476
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasogástrica
Sondagem nasogástrica
1 OBJETIVO
Realizar inserção de sonda gástrica sem mandril (PVC ou silicone ou poliuretano) por via
nasal ou oral para drenagem e lavagem gástrica.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Luvas de procedimento
3.3 Sonda gástrica
3.4 Gazes
3.5 Seringa 20 mL
3.6 Solução fisiológica 0,9%
3.7 Fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo
3.8 Cordonê
3.9 Estetoscópio
3.10 Abaixador de língua
3.11 Lenço de papel
3.12 Lanterna
3.13 Fita métrica
3.14 Copo plástico
3.15 Biombo se necessário
3.16 Equipamentos de Proteção Individual
3.17 Frasco para drenagem
4 PROCEDIMENTO
4.1 Verificar a prescrição médica para inserção da sonda nasogástrica;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Reunir o material e colocá-lo próximo ao usuário;
477
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasogástrica
478
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasogástrica
5 OBSERVAÇÃO
Se o usuário apresentar sinais de angústia respiratória (tosse, dificuldade respiratória,
cianose, agitação), retirar a sonda imediatamente e reintroduzi-la posteriormente.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, por qual narina a sonda foi introduzida, os testes de
posicionamento da sonda, se ocorreram intercorrências durante o procedimento, data e
horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário
ou Ficha de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº. 619/2019.
Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem Oro/nasogástrica e
Nasoentérica.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
479
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Sondagem nasogástrica
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Maria Verônica Ferrareze Ferreira Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP 0100791. Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Patrícia Abrahão Curvo
Enfermeira. COREN-SP 0115657.
ATUALIZAÇÃO - 2 APROVAÇÃO - 2
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
480
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Soroterapia
Soroterapia
1 OBJETIVO
Restaurar a volemia das vítimas em situação de choque circulatório, administrar
medicamentos e promover o equilíbrio hidroeletrolítico.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO:
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do
Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO,
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de
Atenção Domiciliar (SAD), ambulatórios.
3 MATERIAL
3.1 Rótulo de soro devidamente preenchido;
3.2 Frasco com soro prescrito;
3.3 Ampolas de soluções/ medicamentos a adicionar (se necessário);
3.4 Algodão;
3.5 Álcool;
3.6 Fita adesiva;
3.7 Seringa com agulha (se necessário);
3.8 Equipo de soro (gota /microgota / equipo para bomba).
3.9 Luvas de procedimento
3.10 Prescrições médica
4 PROCEDIMENTO
4.1 Proceder com atenção a escuta/leitura da prescrição médica com o nome do usuário,
tipo e quantidade de liquido intravenoso, aditivos farmacológicos e finalidade da
infusão;
4.2 Transcrever a composição do soro para o rótulo com os seguintes dados: nome do
usuário, hygia, componentes do soro, volume e gotejamento da infusão, hora e data
do início, acrescentando o nome e assinatura de quem realizou o procedimento.
4.3 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
481
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Soroterapia
4.4 Preparar o material e seguir procedimento operacional padrão para Orientação geral
para administração de medicamentos e procedimento operacional padrão para
Preparo de medicações a partir de ampolas, soluções e frascos.
4.5 Verificar se o usuário tem alergia ao látex, adesivo ou a algum
medicamento/composto. Na impossibilidade, acompanhar se existe surgimento de
reações alérgicas e interromper o procedimento em caso positivo;
4.6 Proceder à desinfecção com álcool a 70% da ponta do frasco do soro e das ampolas,
quebrando e abrindo as mesmas;
4.7 Aspirar os componentes sem contaminar;
4.8 Abrir a embalagem do equipo, certificar que a pinça rolete esteja fechada [figura 1 -
B], retirar a tampa protetora da ponta de inserção do equipo, não tocando na ponta;
inseri-la na entrada do frasco de soro realizando um movimento de torção;
482
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Soroterapia
483
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Soroterapia
5 OBSERVAÇÃO
5.1 Caso não seja prescrito o gotejamento, calcular a velocidade da infusão em mL/h
dividindo o volume total da infusão pelo número de horas: mL/h= volume total da
infusão/horas de infusão.
5.2 Com este resultado, calcular o gotejamento em gotas por minuto, dividindo o volume
em ml que corre em 1 hora por 60 (minutos) - logo o resultado será o volume de soro
que corre em 1 minuto.
5.3 Para calcular o gotejamento em gotas/minuto, calcule o volume em ml em 1 minuto
x 20 (lembrar que 1 ml tem 20 gotas).
5.4 Para calcular o gotejamento em microgotas/minuto, calcule o volume em ml em 1
minuto x 60 (lembrar que 1 ml tem 20 gotas e cada gota= 3 microgotas).
5.5 Instrua o usuário a informar, se:
5.5.1 O curativo não estiver limpo, íntegro e seco;
5.5.2 Presença de ardor, sangramento, edema ou frieza na região da inserção do
cateter.
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO E INDEXAÇÃO
Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem a
data e hora da inserção, local preciso da punção, calibre do cateter, duração da infusão,
velocidade de gotejamento e tipo de curativo. Finalizar com assinatura e carimbo
constando o número do COREN.
484
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Soroterapia
REFERENCIAS
SOUSA, R. M. C. et al. Atuação no trauma: uma abordagem para a enfermagem. São
Paulo: Atheneu, 2009.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN-SP: 51636 Enfermeira RT SAMU. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO - 1
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP:126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
485
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Técnica de ordenha manual das mamas
1 OBJETIVO
− Aliviar o desconforto decorrente de uma mama ingurgitada;
− Estimular a produção de leite materno ou manter a produção láctea quando o bebê não
está mamando;
− Aliviar a região areolar, garantir a flexibilidade do complexo mamilo-areolar para que o
bebê consiga fazer a pega corretamente e mamar (Bebê sente o cheiro e gosto do leite,
facilita a pega);
− Auxiliar no manejo de intercorrências mamárias (Ingurgitamento mamário, bloqueio de
ductos, traumas mamilares e mastite),
− Retirar o leite para ser oferecido posteriormente ao RN ou para doação a um banco de
leite.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Luvas de procedimento
3.2 Bandeja
3.3 Biombo
3.4 Gorro
3.5 Máscara
3.6 Óculos de proteção
3.7 Compressa
3.8 Frasco de vidro com tampa plástica
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Prender o cabelo, vestir gorro, máscara e óculos de proteção;
4.3 Preparar recipiente limpo e fervido e identificar com data e horário o frasco;
4.4 Reunir o material;
4.5 Identificar e acolher a usuário em ambiente privativo;
486
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Técnica de ordenha manual das mamas
4.12 Posicionar os dedos indicador e polegar nas margens da aréola (Figura 2);
487
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Técnica de ordenha manual das mamas
jatos ou gotas e iniciar a coleta no frasco. Em outras situações, pode-se usar uma
compressa para reter o leite com o intuito de não deixar a mãe ou o profissional
molhados;
5 OBSERVAÇÔES
Nos casos intercorrências mamárias como: ingurgitamento mamário, traumas mamilares e
mastite é contraindicado o uso de bomba tira leite manual ou elétrica;
Quando a puérpera fizer ordenha para manutenção da produção Láctea (RN internado ou
volta ao trabalho), poderá utilizar bomba desde que não apresente intercorrências
mamárias e saiba manipular o equipamento;
O frasco com o leite retirado deve ser armazenado no congelador ou freezer (quando for
doação); oferecido ao RN ou entregue para mãe levar para casa (acondicionar no gelo
reciclável);
Ensinar a puérpera ou acompanhante (avó, companheiro, etc) como realizar a ordenha
manual no domicílio nos demais horários necessários;
Orientar a puérpera que nas próximas ordenhas deverá utilizar recipiente esterilizado (de
preferência, copo de vidro) e, em seguida, acondicioná-lo em frasco que já está no freezer
ou congelador,
Orientar a puérpera quanto aos procedimentos para armazenamento e conservação do
Leite Materno (conforme material educativo/ folder de apoio do PALMA – Programa de
Aleitamento Materno, disponíveis no almoxarifado) solicitar e entregá-los à mulher.
488
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Técnica de ordenha manual das mamas
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou o exame em prontuário ou ficha de
atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Saúde da criança: nutrição infantil, aleitamento materno e alimentação. Brasília,
DF: Ministério da Saúde, 2009. (Cadernos de Atenção Básica, n. 23).
REGO, J. D. Ordenha de leite: como, quando e por que fazê-la? In: REGO, J. D.
Aleitamento materno. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Márcia Cristina Guerreiro dos Reis Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 40867 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Lilian Donizete Pimenta Nogueira
Enfermeira. COREN-SP: 0127595
489
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Terapia de reidratação
Terapia de reidratação
1 OBJETIVO
Realizar a reposição hidroeletrolítica para prevenir a desidratação e/ ou reverter a
desidratação e seus agravos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Jarra de 1 litro (vidro ou plástico com tampa)
3.2 Água filtrada ou fervida (fria), 1 litro
3.3 Envelope de soro de reidratação oral
3.4 Colher de cabo longo
3.5 Copo descartável/ seringa
3.6 Prescrição médica ou protocolos específicos.
4 PROCEDIMENTO
4.1 Conferir prescrição médica/ protocolo.
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Diluir 1 envelope de soro de reidratação oral em 1 litro de água filtrada ou fervida na
jarra;
4.4 Levar o material para a unidade do usuário;
4.5 Explicar o procedimento ao cliente e/ou acompanhante;
4.6 Oferecer solução em intervalos curtos, toda vez que o cliente desejar, após a
evacuação ou de acordo com prescrição médica;
4.7 Recompor a unidade e jogar os resíduos nos recipientes adequados.
5 OBSERVAÇÃO
Se houver vômito oferecer solução mais gradativa, se persistir avisar o médico.
490
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Terapia de reidratação
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar em Enfermagem
Técnico em Enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado, volume de SRO que foi ingerido, tempo de duração,
se houve presença de vômitos e/ou outras intercorrências se houver, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário, Ficha de
atendimento ambulatorial e lançar o procedimento no sistema Hygia.
REFERÊNCIAS
CAMPINAS (Cidade). Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
procedimentos operacionais padrão (POP) de enfermagem. 2. ed. Campinas: SMS,
2016.
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual técnico: normatização das
rotinas e procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de saúde. 2. ed. São Paulo:
SMS, 2012.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Gabriela Barbosa Pegoraro Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 353393 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Mariana Ribeiro Brunherotti Pereira
Enfermeira. COREN-SP: 100902
491
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de microhematócrito
Teste de microhematócrito
1 OBJETIVO
É utilizado para auxiliar na triagem e diagnóstico dos casos suspeitos de Dengue;
A palavra hematócrito significa “separar o sangue”, o que justifica o mecanismo do teste
porque o plasma e as células do sangue são separadas por centrifugação. É também parte
do hemograma completo e determina a massa de hemácias (resultado expresso em
porcentagem) contida em volume de sangue total.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF).
3 MATERIAL
3.1 Microcentrífuga
3.2 Bandeja
3.3 Massa de modelar
3.4 Luvas de procedimento
3.5 Agulha 25 x 0,8 mm ou 0,7mm
3.6 Algodão embebido em álcool a 70 %
3.7 Algodão seco
3.8 Microcapilar revestido com anticoagulante
3.9 Régua própria para leitura do teste (cartão do hematócrito)
3.10 Recipiente de material perfurocortante
4 PROCEDIMENTO
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.2 Explicar o propósito e procedimento do teste ao usuário;
4.3 Anotar quaisquer medicamentos que o usuário esteja em uso;
4.4 Abrir o invólucro da agulha, mantendo-a com a capa protetora;
4.5 Calçar as luvas de procedimento;
4.6 Realizar a antissepsia da região lateral da polpa digital do segundo, terceiro ou quarto
artelhos com algodão embebido em álcool 70%;
4.7 Retirar o protetor da agulha, sem contaminar a cânula e o bisel da mesma;
492
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de microhematócrito
4.16 Deslizar o tubo na extensão da régua até que o menisco superior, ou seja, a
extremidade final do plasma coincida com a linha 100, com cuidado para não retirar
a extremidade inferior do ponto zero;
4.17 Proceder à leitura do valor, identificando na régua (cartão de hematócrito) o ponto de
separação do plasma (capa de leucócitos) e as hemácias sedimentadas.
493
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de microhematócrito
5 OBSERVAÇÃO
VALORES DE REFERÊNCIA: Hematócrito aumentado em 10% do valor basal ou, na
ausência deste, de acordo com os valores de referência abaixo:
− crianças: > 38%
− mulheres: > 44%
− homens: > 50%
Alguns fatores podem interferir no resultado e devem ser evitados. Evitar exercício físico
intenso, estresse ou excitação antes do teste. Isso causa números elevados de valor clínico
questionável;
Evitar super-hidratação ou desidratação, se possível. Ambos invalidam os resultados. Se
o usuário estiver recebendo líquidos IV ou terapia, anotar na requisição ou junto ao
resultado.
Para microcapilar seco (sem anticoagulante): preencher seu conteúdo com pelo menos ¾
de sangue, cuidando para não entrar ar. Vedar a extremidade com massa de modelar.
Colocar o microcapilar na centrífuga em até 2 minutos e iniciar a centrifugação
imediatamente.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado bem como o resultado encontrado, aceitação ou recusa
do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a prova
em prontuário ou ficha de atendimento ambulatorial e no Cartão de Acompanhamento de
Dengue.
REFERÊNCIAS
FISCHBACH, F. Manual de Enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
494
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de microhematócrito
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: manual de enfermagem. 2. ed. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2013.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Elaine Cristina Manini Minto Karina Domingues de Freitas
Farmacêutica. CRF: 15.217 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Maria Verônica Ferrareze Ferreira
Enfermeira. COREN-SP: 0100791
495
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
Teste de SNELLEN
1 OBJETIVO
Realizar a técnica da medida da Acuidade visual nos educandos, através da Escala de
sinais de Snellen);
Identificar crianças e jovens matriculados na rede publica de ensino com alterações visuais
como distúrbios de refração que necessitem do uso de óculos e consulta com o
oftalmologista;
Contribuir para a promoção da qualidade de vida identificando problemas visuais que
possam interferir no processo de ensino /aprendizagem, diminuindo assim os riscos para
a evasão escolar.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). Escolas Municipais ou Estaduais de
Educação.
3 FREQUENCIA RECOMENDADA
As crianças devem ser triadas pelo menos uma vez durante o ano no período do ensino
fundamental e no ensino médio.
4 MATERIAIS
4.1 Escala de Sinais de Snellen;
4.2 Um Lápis para apontar os optótipos (símbolos da escala)
4.3 Giz;
4.4 Oclusor;
4.5 Cadeira;
4.6 Metro ou fita métrica;
4.7 Fita Adesiva ou barbante;
4.8 Impresso para anotação dos resultados
496
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
5.4 A Escala de Sinais de Snellen deve ser colocada numa parede a uma distância de
cinco metros da pessoa a ser examinada;
5.5 O profissional responsável pela triagem deve fazer uma marca no piso com giz ou
fita adesiva, colocando a cadeira de exame de forma que as pernas traseiras desta
coincidam com a linha demarcada;
5.6 Em casos de pessoas com deficiência física (cadeirante) o teste poderá ser realizado
na própria cadeira de rodas;
5.7 Deve-se verificar, ainda, se as linhas de optótipos (sinais da escala) correspondentes
a 0,8 a 1,0 estão situadas ao nível dos olhos do examinado;
5.8 Em alguns casos em que o examinado apresente dificuldades de diferenciar qual
optótipos está sendo apontado, sugere-se que o profissional utilize um papel de cor
única para cobrir os optótipos vizinhos;
5.9 O aplicador do Teste deve colocar um estudante de cada vez na sala reservada ao
procedimento;
5.10 A prontidão da resposta ao teste, por parte do examinado, depende da sua
compreensão em relação às instruções recebidas. Por essa razão é conveniente que
haja um adequado preparo coletivo ou individual, como:
5.11 O profissional deve explicar e demonstrar o que vai fazer;
5.12 Deve-se colocar a pessoa próxima à Escala de Sinais de Snellen e pedir-lhe que
indique a direção para onde está voltado cada optotipo;
5.13 O profissional deve ensinar o examinado a cobrir o olho com o oclusor, sem
comprimi-lo, mantendo os dois olhos abertos;
5.14 A pessoa que usar óculos para longe deve mantê-los durante o teste;
5.15 O profissional que aplicara o teste deverá apontar os optótipos com um objeto como
um lápis, caneta, entre outros;
5.16 Para apontar o símbolo a ser visto, o profissional deve colocar o objeto em posição
vertical passando-o em cima e repousando abaixo do símbolo. Mover com segurança
e ritmicamente o objeto de um símbolo para outro;
5.17 A medida da acuidade visual sempre deve ser realizada primeiramente no olho
direito, com o esquerdo devidamente coberto com oclusor;
5.18 O exame deve ser iniciado com os optótipos maiores, continuando a sequência de
leitura até onde a pessoa consiga enxergar sem dificuldade. Utilizar a mesma
conduta para medir a acuidade visual no olho esquerdo;
5.19 O profissional deve mostrar pelo menos dois símbolos de cada linha. Se o educando
tiver alguma dificuldade numa determinada linha, mostrar um número maior de sinais
da mesma linha. Caso a dificuldade continue, voltar à linha anterior;
497
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
5.20 A acuidade visual registrada será o número decimal ao lado esquerdo da última linha
em que a pessoa consiga enxergar mais da metade dos optótipos. Exemplo: numa
linha com 6 optótipos, o examinado deverá enxergar no mínimo 4;
5.21 Todos os educandos que não atingirem 0,7 devem ser retestados. Valerá o resultado
em que a medida da acuidade visual foi maior;
5.22 Se a pessoa que estiver sendo examinada não conseguir identificar corretamente os
optótipos maiores, ou seja, os optótipos da 1ª linha da escala de Snellen, deverá ser
anotado, Acuidade Visual (AV) como menor que 0, 1;.
5.23 Atenção especial deve ser dada à anotação dos dados. É muito comum a troca da
anotação dos dados do olho direito com o olho esquerdo. Por isso, anotar sempre os
resultados do olho direito, antes de iniciar o teste no olho esquerdo;
8 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
Enfermeiro
9 REGISTRO
Registro na Ficha de Atendimento Escolar, e na ficha de Atividade coletiva disponível no
ESUS.
498
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Saúde ocular. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2016. (Cadernos temáticos do PSE, 8).
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Cleuza Cunes Mestrinel Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 0129987 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
499
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
1 OBJETIVO
Acolher a mulher com uma escuta imparcial, respeitando a sua autonomia, inclusive para
poder lidar com as questões emocionais advindas de um resultado não esperado;
Detectar precocemente a gravidez para início no Pré Natal em tempo oportuno;
Identificar situações oportunas para escolha de método contraceptivo para o uso de
anticoncepção de emergência em caso de relação sexual desprotegida em até cinco
dias, ocorrência da violência sexual, entre outras.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF).
3 MATERIAIS
3.1 Teste rápido de gravidez
3.2 Amostra de urina
3.3 Luvas de procedimento
4 PROCEDIMENTO
4.1 Acolher a mulher
4.2 Orientar a mulher que para a realização do teste ela não deve estar apresentando
sangramento, nem utilizando pomadas ou cremes vaginais.
4.3 Indagar sobre o período de amenorreia, irregularidade menstrual, relação sexual
desprotegida a menos de uma semana da realização do teste;
4.4 Orientar que para detectar a gravidez geralmente deverá ser realizado após 7 dias
de atraso menstrual (seguir orientação do fabricante do teste);
4.5 Encaminhar ao sanitário para coleta da amostra da urina;
4.6 Oferecer o frasco para a coleta da amostra;
4.7 Coletar preferencialmente a primeira urina da manhã, por conter maior concentração
do hormônio Hcg;
4.8 Orientar a cliente a realizar higiene, desprezar o primeiro jato e coletar dois dedos de
urina;
4.9 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
500
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
5 OBSERVAÇÕES
Quando realizar o Teste Rápido de Gravidez (TRG)
Entre os diferentes motivos que fazem uma mulher, suspeitar que esteja grávida, o principal
é o atraso menstrual, algumas podem estar no período do climatério, ou na menarca, com
ciclos irregulares e de difícil controle, outras não estão usando métodos contraceptivos, ou
que utilizam de forma incorreta e desconfiam da sua eficácia, outras podem estar tentando
engravidar, e, às vezes, por ansiedade em saber se estão grávidas, desejam fazer o teste.
O tempo de atraso para realização do teste deve observar a indicação do insumo
disponível, sendo em sua maioria igual ou superior a 7 dias.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar o procedimento realizado colocando data e horário, carimbo do profissional que
realizou o teste em prontuário ou ficha de atendimento ambulatorial.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Teste rápido de gravidez na atenção básica: guia técnico.
501
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Teste de SNELLEM
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. (Série direitos sexuais e direitos reprodutivos.
Caderno n. 8).
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual técnico: normatização das
rotinas e procedimentos de enfermagem nas unidades básicas de saúde. 2. ed. São Paulo:
SMS, 2012. (Série Enfermagem).
Fluxograma
502
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Transporte de usuários em ventilação mecânica domiciliar
1 OBJETIVO
Locomover o usuário em Assistência Domiciliar que faz uso de Ventilação Mecânica para
os diversos serviços de saúde do município, mantendo a continuidade do cuidado ao
usuário, com qualidade de ventilação e oxigenação, evitando complicações durante o
transporte ou como resultado do mesmo.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL RIBEIRÃO PRETO e
Unidades de Transporte (UT).
3 MATERIAL
3.1 Ambulância equipada com inversor de voltagem para alimentação do ventilador;
3.2 Cilindros de oxigênio fixo e portátil;
3.3 BVN- Bolsa- valva-máscara (AmbuR) adulto e infantil;
3.4 Oxímetro de pulso;
3.5 Extensões de PVC;
3.6 Aspirador tipo Venturi ou portátil;
3.7 Frasco coletor de secreções de vias aéreas;
3.8 Sondas para aspiração de diversos calibres;
3.9 Estetoscópio;
3.10 Esfigmomanômetro;
3.11 Equipamento de Proteção Individual (luvas, máscaras, óculos).
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Instalar o oxímetro de pulso no usuário e observar a medida da saturação de O2;
4.3 Avaliar e estabilizar o usuário antes de iniciar o transporte: permeabilidade das vias
aéreas, oxigenação, saturação de oxigênio, realizar aspiração se necessário, atentar
aos cuidados com sondas ou drenos;
4.4 Desconectar o usuário do ventilador e manter sob ventilação com BVM- bolsa-valva-
máscara (AmbúR)
4.5 Acomodar o ventilador na ambulância;
4.6 Ligar o inversor e conectar o plug do aparelho (bivolt);
4.7 Acomodar o usuário na maca e embarcar na ambulância;
503
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Transporte de usuários em ventilação mecânica domiciliar
5 OBSERVAÇÃO
Levar no transporte o aparelho (BI LEVEL conhecido como BIPAPR), que será utilizado
durante o transporte e o copo umidificador, que não será usado no transporte, porém
poderá ser útil no destino do usuário.
6 RESPONSABILIDADE
Condutor
7 REGISTRO
Registrar o atendimento prestado na ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando nº do Coren de quem prestou a assistência.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.527, de 27 de outubro de 2011. Redefine a
atenção domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2527_27_10_2011.html >. Acesso
em: 21 jun. 2013.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO / ATUALIZAÇÃO - 1 APROVAÇÃO
Anazilda Carvalho da Silva Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira SAMU. COREN-SP: 46149 Enfermeira SAMU COREN-SP: 42637
APROVAÇÃO - 1
Karina Domingues de Freitas
Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
504
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueostomia de plástico
1 OBJETIVO
Realizar troca de cânula de traqueostomia de plástico (em PVC) em crianças e adultos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Pia para higienização das mãos/ álcool gel
3.3 Conjunto de cânulas de traqueostomia de plástico (em PVC sem cuff / balonete,
conforme prescrição médica) completo no tamanho indicado e de preferência ter em
mãos cânulas com diâmetros abaixo e acima do prescrito;
3.4 Material de curativo estéril (se o procedimento for realizado em Unidades de Saúde)
3.5 Avental descartável
3.6 Gorro
3.7 Máscara cirúrgica
3.8 Luva estéril
3.9 Óculos de proteção
3.10 Luvas de procedimento
3.11 Seringa de bico Luer-Slip
3.12 Gazes estéreis
3.13 Fita de fixação ou cadarço
3.14 Tesoura
3.15 Solução fisiológica a 0,9%
3.16 Reanimador pulmonar
3.17 Cilindro de oxigênio portátil
3.18 Cateter de aspiração nº 10, 12 ou 14;
3.19 Aspirador portátil de vias aéreas
3.20 Estetoscópio
3.21 Saco de lixo.
505
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueostomia de plástico
4 PROCEDIMENTO
4.1 Explicar o procedimento para o usuário/ cuidador;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Preparar a bandeja com o material;
4.4 Auxiliar no posicionamento do usuário em fowler ou mantendo o tórax em posição
elevada, apoiado por travesseiros com a cabeceira elevada, ou sentado com o
pescoço ligeiramente estendido;
4.5 Realizar o procedimento usando técnica estéril, se realizado em Unidade de Saúde.
Utilizar técnica limpa em domicílio;
4.6 Vestir o avental, colocar a máscara cirúrgica, o gorro e os óculos de proteção;
4.7 Abrir o pacote do material de curativo, de gazes e do conjunto da cânula;
4.8 Abrir o frasco de solução fisiológica a 0,9%;
4.9 Calçar luvas conforme procedimento operacional;
4.10 Se houver um ajudante na equipe, este deve colocar luvas de procedimento para
auxiliar no procedimento;
4.11 Preparar a cânula de traqueostomia seguindo os passos do 4.13 ao 4.15;
4.12 Montar a cânula, caso seja de duas ou três peças;
4.13 Cortar uma das partes da fita em diagonal para fixar a cânula e colocar a fita através
dos orifícios laterais da cânula;
4.14 Lubrificar a cânula com solução fisiológica a 0,9%, se necessário;
4.15 Realizar ausculta pulmonar para identificar a necessidade de aspiração antes do
procedimento;
4.16 Aspirar à cânula de traqueostomia, se necessário;
4.17 Solicitar que o usuário expire profundamente e remova a cânula suja, tendo em
mente a sua curvatura;
4.18 Limpar a pele periestoma com gaze embebida em solução fisiológica 0,9%;
4.19 Avaliar a pele periestoma, se necessário, usar creme barreira/ película protetora;
4.20 Inserir a cânula limpa;
4.21 Imediatamente remova o guia, se houver;
4.22 Girar a cânula interna na posição, se necessário;
4.23 Segurar as pontas da fita com os dedos passando por de trás do pescoço;
4.24 Prender a fita com segurança, ao redor do pescoço;
4.25 Conectar o equipamento de suporte ventilatório, se necessário;
4.26 Realizar proteção do espaço entre a pele, com duas gazes dobradas ao meio e
colocá-las ao redor do estoma, protegendo o pescoço do contato com a cânula;
506
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueostomia de plástico
5 OBSERVAÇÕES
Para realização do procedimento no domicílio haverá a necessidade da elaboração do Termo
de Consentimento com a anuência do cuidador/ familiar. Explicar ao usuário ou cuidador/
familiar sobre o Termo de Consentimento. Solicitar ao usuário ou responsável que assine o
Termo de Consentimento para realização do procedimento no domicílio que complementa
as orientações da equipe e os riscos do procedimento.
A troca poderá ser realizada a cada 30 dias ou se a cânula apresentar complicações antes
deste prazo, conforme avaliação médica e indicação do fabricante.
O conjunto de cânulas de traqueostomia de plástico/PVC pode abarcar uma peça ou até três
peças (a depender do tipo de cânula e do fabricante), verificar antes da inserção se há guia
e cânula interna para montar antes do procedimento com técnica estéril. Tenha sempre em
mãos cânulas com diâmetros menores ou maiores do prescrito, para segurança no
procedimento.
Atentar para os usuários em uso de ventilação mecânica invasiva, nesses casos o médico
avaliará o usuário e determinará o local da troca e outros insumos necessários.
Manter o usuário com oxímetro de pulso durante todo o procedimento.
No domicílio, a troca da cânula PVC sem cuff poderá ser realizada pelo enfermeiro. A troca
da cânula de PVC com cuff deverá ser realizada somente pelo médico habilitado.
507
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueostomia de plástico
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro;
Médico.
7 REGISTRO
Anotar no prontuário do serviço data e horário da troca da cânula de traqueostomia de
plástico, a marca utilizada, o diâmetro interno, a pressão do balonete se o mesmo for
insuflado, descrever o padrão respiratório antes da troca, a reavaliação do padrão
respiratório após troca da traqueostomia e se houver intercorrências durante o
procedimento. Deve conter também o registro de aceitação da família perante a
necessidade do procedimento, se houve aceitação ou se negaram a realização do mesmo.
A troca sendo no domicílio, anotar no prontuário domiciliar data e horário da troca da cânula
de traqueostomia de plástico, a marca utilizada, o diâmetro interno, a pressão do balonete
se o mesmo for insuflado e os sinais vitais do usuário após a realização do procedimento.
REFERÊNCIAS
A. C. CAMARGO CANCER CENTER. Centro Integrado de Diagnóstico, Tratamento,
Ensino e Pesquisa. Orientações para pacientes traqueostomia. Disponível em: <
https://accamargo.org.br/sites/default/files/2018-07/manual---traqueostomia.pdf >. Acesso
em: 15 mai 2019.
508
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueostomia de plástico
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Miriã Avelino Prado
Enfermeira. COREN-SP: 81737
509
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueal metálica
1 OBJETIVO
Realizar troca de cânula traqueal metálica, em crianças e adultos, com garantia de
minimização de riscos de infecções e garantindo a permeabilidade do estoma.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja
3.2 Estetoscópio
3.3 Luvas estéreis ou luvas de procedimento (no domicílio)
3.4 Máscara cirúrgica
3.5 Óculos de proteção individual
3.6 Avental descartável
3.7 Conjunto de cânula metálica com numeração adequada ao estoma
3.8 Um pacote de gaze estéril
3.9 Solução Fisiológica 0,9% ampola de 10 mL
3.10 Cadarço
3.11 Biombo
3.12 Torpedo de oxigênio para procedimento realizado em domicílio, se necessário
3.13 Equipamentos de Proteção Individual
4 PROCEDIMENTO
4.1 Explicar o procedimento para o usuário/ cuidador;
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Preparar o material;
4.4 Levar o material para a unidade do usuário;
4.5 Fechar a porta ou colocar biombo para garantir a privacidade do cliente;
510
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueal metálica
511
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueal metálica
5 OBSERVAÇÃO
Deverá ser avaliado a necessidade de realizar a esterilização do cadarço para fixação.
Para realização do procedimento no domicílio haverá a necessidade da elaboração do
Termo de Consentimento com a anuência do cuidador/ familiar.
Explicar ao usuário ou cuidador/ familiar sobre o Termo de Consentimento.
Solicitar ao usuário ou responsável que assine o Termo de Consentimento para realização
do procedimento no domicílio que complementa as orientações da equipe e os riscos do
procedimento.
A troca da cânula interna deverá ser realizada diariamente e o conjunto completo a cada
90 dias, após avaliação do médico, ou se apresentar complicações o conjunto de cânulas
será trocado antes.
Manter o usuário com oxímetro de pulso durante todo o procedimento.
6 RESPONSABILIDADE
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Anotar no prontuário do serviço data e horário da troca da cânula de traqueostomia
metálica, o diâmetro interno, descrever o padrão respiratório antes da troca, a reavaliação
do padrão respiratório após troca da traqueostomia e se houver intercorrências durante o
procedimento.
Deve conter também o registro de aceitação da família perante a necessidade do
procedimento, se houve aceitação ou se negaram a realização do mesmo.
512
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueal metálica
REFERÊNCIAS
A. C. CAMARGO CANCER CENTER. Centro Integrado de Diagnóstico, Tratamento,
Ensino e Pesquisa. Orientações para pacientes. Traqueostomia. Disponível em: <
https://accamargo.org.br/sites/default/files/2018-07/manual---traqueostomia.pdf>. Acesso
em: 15 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Mayra Fernanda de Oliveira Jane Aparecida Cristina
Enfermeira. COREN-SP: 011255 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 44071
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 44546 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Gabriela Barbosa Pegoraro
Enfermeira. COREN-SP: 353393
513
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Troca de cânula de traqueal metálica
514
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Ventilação com bolsa valva máscara (Ambu®)
1 OBJETIVO
Administrar oxigênio suplementar em alta concentração ao usuário sob pressão positiva,
visando prevenir ou tratar a hipóxia.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA)
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO
PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde
(UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF),
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
3 MATERIAL
3.1 Equipamentos de proteção individual (EPI), como óculos, luvas e máscara facial.
3.2 Bolsa valva-máscara- BVM -AMBUR equipada com dispositivo de reservatório de
oxigênio e extensão em PVC
3.3 Fonte de Oxigênio (fixa ou portátil)
3.4 Oxímetro de pulso
4 PROCEDIMENTO
4.1 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
4.2 Testar os materiais e observar seu perfeito funcionamento;
4.3 Instalar o oxímetro de pulso no usuário para monitorar a saturação de oxigênio;
4.4 Conectar a fonte de oxigênio à BVM- AMBUR ajustando o fluxômetro entre 10 a 15
l/min promovendo o enchimento do reservatório;
4.5 Posicionar a máscara facial da BVM- AMBUR apropriadamente cobrindo o nariz e a
boca concomitantemente, vedando-os com a mão não dominante e promovendo a
abertura da via aérea (técnica do C + E) (figuras 1, 2, 3);
515
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Ventilação com bolsa valva máscara (Ambu®)
Figura 1 Figura 2
Figura 3
4.6 Comprimir a BVM - AMBUR (figura 4) de forma que o usuário apresente a expansão
torácica simétrica e como resultado eleve a saturação de oxigênio;
Figura 4
516
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Ventilação com bolsa valva máscara (Ambu®)
5 OBSERVAÇÔES
Se usuário for vítima de trauma mantenha sempre o pescoço em posição neutra, para
evitar trauma secundário de coluna cervical;
Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são necessárias
para abertura das vias aéreas, como a elevação do mento e uso de cânula orofaríngea
antes da ventilação com BVM- AMBUR.
6 RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Médico Intervencionista
7 REGISTRO
Registrar a assistência prestada em ficha de atendimento de enfermagem com assinatura
e carimbo constando número do Coren de quem realizou a técnica.
REFERÊNCIAS
AEHLERT, B. ACLS, advanced cardiac life support. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Regilene Molina Zacareli Cyrillo Rosana Joaquim Fernandes
Enfermeira. COREN SP: 51636 Enfermeira SAMU. COREN-SP: 42639
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO - 1
Anazilda Carvalho da Silva Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 46149 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Verificação de glicemia capilar
1 OBJETIVO
Obter amostra de sangue capilar para a mensuração dos níveis de glicose sanguíneos
através do uso de glicosímetro.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS),
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU).
3 MATERIAL
3.1 Bandeja S/N
3.2 Gaze ou algodão
3.3 Álcool a 70%
3.4 Lanceta ou agulha 13X4,5
3.5 Glicosímetro
3.6 Fitas reagentes para glicose, específica ao aparelho utilizado no momento
3.7 Luvas de procedimento
3.8 Recipiente para descarte de material perfurocortante
4 PROCEDIMENTO
4.1 Acolher o usuário;
4.2 Realizar higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.3 Reunir o material necessário e certificar-se de que a fita reagente está na validade;
4.4 Verificar se existe risco para perfuração da pele em usuários com baixa contagem de
plaquetas, em terapia anticoagulante e distúrbios hemorrágicos;
4.5 Avaliar a área da pele que será usada como local de punção;
4.6 Orientar o usuário sobre o procedimento;
4.7 Calçar as luvas de procedimento;
4.8 Ligar o aparelho e observar a compatibilidade da fita reagente com o número do
código, conforme orientação do fabricante do glicosímetro;
4.9 Posicionar a fita reagente, conforme orientação do fabricante;
519
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Verificação de glicemia capilar
4.10 Fazer uma leve pressão na ponta do dedo escolhido de modo a favorecer o seu
enchimento capilar;
4.11 Com a outra mão limpar a área com algodão embebido em álcool a 70%, aguardar
secagem natural (deixá-lo secar completamente);
4.12 Com a lanceta ou agulha estéril, em posição perpendicular ao local, fazer uma
punção na ponta do dedo escolhido, preferencialmente na lateral do dedo, onde a
dor é minimizada;
4.13 Pressionar levemente o dedo e obter uma gota suficiente para preencher o campo
reagente;
4.14 Pressionar o local da punção com algodão seco até hemostasia e avaliar novamente
o local;
4.15 Atentar para usuários em uso de anticoagulantes;
4.16 Informar o resultado obtido ao usuário;
4.17 Desprezar a fita reagente e a lanceta na caixa específica para material
perfurocortante;
4.18 Limpar o glicosímetro com algodão embebido em produto padronizado pela CCI e
guardá-lo;
4.19 Retirar as luvas;
4.20 Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha;
4.21 Realizar a higienização das mãos conforme procedimento operacional de fricção
antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
4.22 Registrar o valor obtido no prontuário do usuário ou na ficha de controle de glicemia;
4.23 Registrar o procedimento.
5 OBSERVAÇÃO
Se o usuário apresentar nível glicêmico abaixo de 70 mg/dL comunicar o médico.
6 RESPONSABILIDADE
Auxiliar de enfermagem
Técnico de enfermagem
Enfermeiro
Médico
7 REGISTRO
Registrar: data e hora da realização do exame; condição do usuário (jejum, alimentado);
aspecto da polpa digital; desconforto decorrente da perfuração necessária para obter a
520
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Verificação de glicemia capilar
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT
nº 002/2010, de 28 de janeiro de 2010. Antissepsia da pele com álcool 70% e a realização
do teste de glicemia capilar. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_2_0.pdf>. Acesso em: 19 mai 2019.
DADOS DA VERSÃO
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Lauren Suemi Kawata Karina Domingues de Freitas
Enfermeira. COREN-SP: 126659 Chefe da Divisão de Enfermagem
COREN-SP: 0126266
Adrielen Aparecida Silva Calixto
Enfermeira. COREN-SP: 195391
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Verificação de glicemia capilar
VERSÃO 6
POPs atualizados:
Aferição de temperatura: inserido temperatura temporal
Conferência de carro/caixa de urgência: inserido Planilha de conferência diária material de
urgência - CAPS 3
POPs inseridos:
Aspiração endotraqueal Sistema Fechado (Trach Care)
Montagem do dispositivo de Sistema Fechado de Aspiração (Trach Care)
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Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
Verificação de glicemia capilar
VERSÃO 7
POPs atualizados:
Hipodermcóclise
Limpeza e desinfecção de superfície
POP retirado:
Desinfecção manual do endoscópio
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