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INSPER INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Cauê Pinheiro Boni

AS CRIPTOMOEDAS E A ESCOLA AUSTRÍACA DE PENSAMENTO


ECONÔMICO

SÃO PAULO
2018
CAUÊ PINHEIRO BONI

AS CRIPTOMOEDAS E A ESCOLA AUSTRÍACA DE PENSAMENTO


ECONÔMICO

Monografia apresentada ao curso de Ciências


Econômicas, como requisito parcial para obtenção do
Grau de Bacharel do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa

Orientador: Prof. Dr. Fernando Ribeiro Leite Neto

SÃO PAULO
2018
RESUMO

O presente trabalho relaciona os principais argumentos teóricos provenientes


da Escola Austríaca de Pensamento Econômico com as características de mercado
das criptomoedas negociadas atualmente. O projeto busca responder se as
criptomoedas possuem, de fato, o poder de se transformar em meio de troca da
sociedade internacional, em que as relações de confiança entre os agentes privados
serão consideradas um fator sensível à expansão global das criptomoedas. Também,
procura validar se os preceitos teóricos da Escola Austríaca de Pensamento
Econômico dão a devida sustentação a essa nova e altamente criticada prática
monetária.
A metodologia do trabalho reúne tanto variáveis econômicas como também de
tecnologia, uma vez que o lastro das criptomoedas está diretamente relacionado à
capacidade de inovação em segurança dos dados digitais, através da criptografia e
da tecnologia de contabilidade distribuída, denominada Blockchain. É abordado o
papel do governo no que tange a emissões monetárias e outras intervenções
econômicas que afetam a liberdade dos agentes privados de transacionarem no
mercado.

Palavras-chave: Criptomoedas. Bitcoin. Escola austríaca de pensamento


econômico.
ABSTRACT

The present work relates the main theoretical arguments coming from the
Austrian School of Economic Thought with the market characteristics of the currently
traded cryptocurrencies. The project seeks to answer if the cryptocurrencies have, in
fact, the power to become a mean of exchange for international society, in which trust
relationships among private agents will be considered a sensitive factor to the global
expansion of cryptocurrencies. It also seeks to validate whether the theoretical
premises of the Austrian School of Economic Thinking give due support to this new
and highly criticized monetary practice.
The methodology of the work brings together both economic variables as well
as technology variables, since the cryptocurrencies' financial backing is directly related
to the capacity for innovation in digital data security, through cryptography and
distributed ledger technology, called Blockchain. The role of government in monetary
issues and other economic interventions that affect the freedom of private agents to
trade in the market are, as well, addressed.

Keywords: Cryptocurrencies. Bitcoin. Austrian School of Economic Thought.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 6

2 REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................................... 8

3 APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA ............................................................................. 11

4 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................................. 13

5 CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO ........................................................ 14

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 15


1 INTRODUÇÃO

As criptomoedas são meios de troca que, ao contrário das moedas


convencionais, não são emitidas por algum órgão centralizador ou “planner” de
natureza pública. Elas dependem de técnicas computacionais para serem criadas;
nesse caso, especificamente, as criptomoedas surgem através da criptografia,
conceito computacional bastante utilizado em questões de segurança e autenticidade
de dados na Internet.

A contextualização do tema surge do histórico embate econômico entre as


escolas de pensamento da Economia, no que tange a aspectos considerados
sensíveis na discussão e evolução do pensamento econômico que permeia a
sociedade. Diferentes escolas de pensamento econômico possuem diferentes visões
entre si acerca do verdadeiro papel que o Estado deve exercer na Economia,
problematizando desde o grau de intervenção estatal até a legitimidade de suas
prerrogativas como órgão detentor e criador de moeda.

A grande motivação para este estudo surge pelo espanto em observar a


crescente importância e protagonismo da tecnologia em áreas críticas da Economia,
como é o caso das criptomoedas. Historicamente, o valor dos meios de troca de
determinada Economia doméstica é garantido por um lastro. Reservas em ouro foram,
por muito tempo, o lastro em comum que regulava a Economia Internacional; após o
colapso do Acordo de Bretton Woods em 1971, o patrimônio em dólar de uma nação
– suas reservas internacionais – confere o real valor de sua moeda no sistema
monetário internacional, conceito vigente até os dias atuais.

A verdadeira disrupção que as criptomoedas vêm causando no debate


macroeconômico tem respaldo teórico da Escola Austríaca de Pensamento
Econômico. Os economistas austríacos, como Karl Menger, Ludwig von Mises,
Friedrich Hayek, entre outros, argumentavam que a moeda não é, em sua essência,
uma criação do Estado; antes, é essencialmente privada, fruto das relações

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comerciais entre os agentes mais primitivos da História Econômica. Essa abordagem
conceitual traz implicações interessantes à temática do lastro. Tratando-se,
especificamente, das criptomoedas, o lastro vem da própria tecnologia intrínseca ao
processo de criação da moeda: o avanço tecnológico é o pressuposto principal que
norteia a garantia da segurança do valor da moeda e, portanto, constitui-se como o
lastro desse meio de troca.

A própria limitação em 21 milhões de unidades de Bitcoin procura resgatar o


conceito original de escassez nos tempos de lastro aos moldes do Padrão Ouro. O
estabelecimento de um número finito de moedas sinaliza ao mercado seu caráter
privado, pois, ao basear-se em fontes descentralizadas de mineração, o Bitcoin não
pode ser criado de forma discricionária no sentido de desvincular a sua
conversibilidade.

Deve-se, também, contextualizar as características intrínsecas do Bitcoin, suas


origens e consequências futuras como meio de troca, com os preceitos da teoria
monetária enunciada pela Escola Austríaca de Pensamento Econômico. O
instrumento de apoio que os austríacos se utilizam para a apresentação de seus
argumentos é o Teorema da Regressão (Regression Theorem), criado por Ludwig von
Mises, em seu livro Theory of Money and Credit, de 1912.

Assim, o objetivo desse trabalho é estabelecer as bases teóricas da origem e


desenvolvimento das criptomoedas, calcadas sob a perspectiva da Escola Austríaca
de Pensamento Econômico, destacando a contemporaneidade das ideias de seus
autores ao relacioná-las com as principais questões que permeiam o atual debate
sobre esses inovadores meios de troca.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

A revisão da literatura se dá em formato temático. Nela, estão reunidos os


principais pensadores da Escola Austríaca que contribuíram em diferentes áreas da
Economia, no âmbito do indivíduo, do Estado e da sociedade, provendo os
instrumentos teóricos necessários para tratar a questão das criptomoedas.
Posteriormente, procura-se em trabalhos e artigos contemporâneos a
contextualização da teoria econômica da Escola Austríaca com o objeto de análise
proposto. Esse salto temporal se faz relevante para justificar o caráter atual da teoria
austríaca sobre o debate monetário nos dias de hoje, bem como estabelecer
contrapontos importantes de análises econômicas mais recentes a fim de enriquecer
o embate teórico do trabalho.

A Escola Austríaca de Pensamento Econômico possui alguns pilares


fundamentais para pensar e sistematizar o mercado. Um destes é o individualismo
metodológico, em que as escolhas de produção e consumo estão centradas no
indivíduo em detrimento de um grupo centralizado de poder, como o Estado. Friedrich
Hayek preconizava a dispersão do conhecimento na sociedade, em que grupos de
interesse detêm apenas uma ínfima porção do todo de conhecimento disponível.
Nesse sentido, é irracional pensar no Estado como um planejador das decisões
econômicas e sociais, assim como sua decisão de criar moeda ou expandir a base
monetária em qualquer conjuntura específica (HAYEK, 1970).

Com efeito, organizações sociais das mais variadas características, segundo a


Escola Austríaca, são provenientes de ações humanas, mas não do planejamento
humano. Essa sutil diferenciação teórica preconiza a ordem espontânea dos
acontecimentos econômicos. Ludwig von Mises, criador da praxiologia – metodologia
para explicar a ação humana sob a ótica dedutiva e lógica, afirmava que as principais
leis econômicas, como a utilidade marginal, oferta e demanda, bem como retornos
decrescentes são diretamente e unicamente derivadas da ação humana. Mises critica
veementemente a burocratização do Estado pelos seus efeitos perversos no que
tange às liberdades individuais e ao capitalismo de mercado (VON MISES, 1936).

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Murray Rothbard, um dos grandes expoentes da Escola Austríaca, desenvolve
o conceito da auto-propriedade (self-ownership), o princípio básico que pode conferir
ilegitimidade ao monopólio de controle do Estado. No sentido econômico, Rothbard
era contra a existência tanto de um Banco Central, quanto de uma moeda lastreada
em títulos do governo; o primeiro, por apresentar características intervencionistas de
reação à economia em direção ao pleno emprego, nos moldes do Keynesianismo; o
segundo, pela expansão desenfreada de base monetária através dos gastos
governamentais, defendendo, dessa forma, a volta ao padrão ouro e a obrigatoriedade
da manutenção de 100% das reservas pelos bancos comerciais (ROTHBARD, 1969).

A moeda de uma nação e seu caráter fiduciário são, também, alvos de análises
econômicas mais recentes. À luz da mineração de criptomoedas, a posição da revista
The Economist é de que o Bitcoin é também uma moeda fiduciária, assim como todas
as moedas emitidas por governo. Segundo o artigo, o possível diferencial propagado
pelas criptomoedas, mais veementemente pelo Bitcoin, da tecnologia de contabilidade
distribuída – o Blockchain, já era utilizado por alguns bancos comerciais do século
XVIII na Inglaterra, nas Câmaras de Compensação, criando sistematicamente moeda
para empréstimos lastreados em ouro (The Economist, 2017). A recente criação da
criptomoeda Bitcoin Cash, fruto de divergências sobre o montante a ser pago para
mineradores, é encarada como um problema de governança entre os agentes,
conferindo ao Bitcoin uma abordagem similar às moedas tradicionais.

Fernando Ulrich critica o sistema financeiro moderno de lastro. Com a


consolidação dos Bancos Centrais na implementação de política econômica nos
moldes do Keynesianismo, o ouro paulatinamente se tornou em uma âncora de valor,
responsável apenas por frear a emissão discricionária de papel-moeda pelos órgãos
governamentais. Em sua visão, a evolução histórica das instituições financeiras
responsáveis pela política monetária foi calcada na desvinculação do lastro do papel-
moeda em qualquer metal precioso e na consequente legitimidade conferida às
instituições financeiras, sobretudo os Bancos Centrais, no que tange à emissão
monetária e de depósitos à vista (ULRICH, 2014).

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Em contrapartida, a política monetária do Bitcoin não é discricionária. Através
da Prova de Esforço (Proof of Work, em inglês), mineradores descentralizados criam
unidades monetárias. Dessa forma, para Ulrich, a senhoriagem da moeda não age em
benefício do emissor na forma de títulos públicos, pois não gera passivos em moeda.
Com efeito, a taxa de juros e a taxa de câmbio são regidas pelo mercado, uma vez
que uma das prerrogativas do Bitcoin é oferecer previsibilidade de oferta monetária
no futuro aos agentes (ULRICH, 2014).

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3 APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA

O trabalho procura o embasamento teórico nos principais expoentes da Escola


Austríaca de pensamento econômico dos séculos XIX e XX a fim de estabelecer
relações com a produção mais recente de artigos e trabalhos científicos sobre as
criptomoedas. Nesse sentido, utiliza-se da atualidade das principais ideias dos
pensadores austríacos para debater os paradigmas que a disrupção das criptomoedas
tem causado nos assuntos de relevância econômica.

As variáveis relevantes ao trabalho são de análise teórica, estabelecendo


comparativos entre diferentes perspectivas de pensamento econômico. Variáveis de
tecnologia também são importantes para explicar a evolução das criptomoedas e sua
relação com os agentes. Nesse sentido, discutir o papel da criptografia como
mecanismo de segurança entre as transações, bem como seu efeito direto na
construção do perfil diferente de lastro a essas criptomoedas. Discutir o papel do
governo nas mais variadas formas de intervencionismo econômico, sobretudo
monetário, e qual o verdadeiro papel dos agentes econômicos na constituição de uma
moeda essencialmente privada, à luz da teoria austríaca no que tange às liberdades
individuais e aos mecanismos de oferta e demanda da moeda.

A metodologia também parte da enunciação de Ludwig von Mises de que a


demanda por moeda tem um componente temporal tão relevante quanto a sua
utilidade marginal ser decrescente. Segundo o Teorema da Regressão, o valor do
dinheiro, isto é, a resultante derivada da demanda por moeda, é determinado em
termos objetivos definidos como o preço de ontem desse bem. Críticos desse
Teorema apontaram para uma possível regressão infinita, em que jamais se chegaria
no valor intrínseco do bem pela necessidade de sempre recorrer ao passado. Mises
nega essa necessidade ao afirmar que existe um momento suficientemente antigo em
que a moeda foi considerada puramente um bem de troca, possuindo, então, valor
subjetivo (DAVIDSON; BLOCK, 2015).

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Autores contemporâneos defensores da Escola Austríaca de Pensamento
Econômico rebatem críticas à suposta falta de valor intrínseco do Bitcoin. A
argumentação de que o Bitcoin não possui materialidade, ou um formato físico, e que,
portanto, não pode jamais substituir uma moeda fiduciária, é conceitualmente
infundada, segundo Fernando Ulrich. Para ele, há uma sutil diferenciação nos
atributos do Bitcoin que, como preconizada pelos pensadores austríacos
vanguardistas, confere subjetividade à moeda digital: o termo “valor intrínseco” é
substituído por “propriedades intrínsecas”, voltado aos campos da Química e da
Física. Estabelecendo um paralelo natural entre as ciências exatas, o fato do Bitcoin
apresentar propriedades matemáticas para ser criado é valorado pelos usuários da
moeda a partir do momento em que eles a transacionam no mercado (ULRICH, 2014).

Ainda segundo von Mises, a imprecisão na definição do conceito de moeda não


deve obscurecer a efetividade dos meios de troca que a moeda em questão
proporciona aos agentes (VON MISES, 1936). Nesse sentido, as condições para que
vigore a praxiologia não dependem se o Bitcoin é, no aspecto técnico, uma moeda,
pois ele já exerce o seu papel como meio de troca.

Na transição de meio de troca para moeda, sob a perspectiva da teoria


monetária de Carl Menger, é necessário que o tempo reforce, de modo constante, a
liquidez do bem através de seu grau de vendabilidade (saleableness of goods) junto
aos agentes privados. À medida que estes trazem ao mercado o bem monetário para
saldar suas contas, realizar pagamentos e efetuar compras, o fluxo desse meio de
troca oferece maior grau de vendabilidade, até o ponto em que, segundo Menger, o
bem chega a ser considerado o mais líquido para os agentes, tornando-se em moeda
universalmente aceita (MENGER, 1892).

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4 RESULTADOS ESPERADOS

Tais argumentos teóricos são base para a conclusão de autores, como


Davidson e Block, sobre a origem e possível solidificação do Bitcoin como dinheiro,
bem como se a criptomoeda viola a Teoria Monetária da Escola Austríaca de
Pensamento Econômico. Segundo o artigo, o Bitcoin não diverge do Teorema da
Regressão justamente porque ele emergiu num contexto em que a Economia de
Trocas Puras (Barter Economy) já não existia mais, o que confere a irrelevância da
condição do bem possuir valor unicamente subjetivo para posteriormente se tornar
dinheiro nos parâmetros atuais (DAVIDSON; BLOCK, 2015).

Para Fernando Ulrich, o surgimento do Bitcoin é a mais clara enunciação


contemporânea do Teorema da Regressão de Ludwig von Mises. Além da moeda
digital apresentar capacidades notáveis como meio de troca, tais como
descentralização, transferência instantânea de recursos em escala global, registro
público e imutável de transações, e independência fiduciária perante terceiros, ela
também apresenta condições monetárias similares em relação aos meios de troca
vigentes da sociedade, como a natural escassez do ouro e a capacidade do papel
moeda de ser transportado facilmente (ULRICH, 2014).

Nesse sentido, deve-se enxergar a moeda digital, não necessariamente o


Bitcoin, como um meio de troca complementar às moedas convencionais. A sua
capacidade de reduzir custos de transação, tanto pelo viés tecnológico, quanto por
seu caráter privado pode, futuramente, representar uma parcela considerável da
sociedade que utiliza moedas digitais para redesenhar as trocas comerciais, um dos
frutos de uma cada vez mais presente Economia Compartilhada.

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5 CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO

Setembro, Outubro e Novembro Pesquisa, leitura e desenvolvimento


29 de outubro Entrega Atividade 3
21 de novembro Entrega Projeto Final - Mono I
Dezembro Ajustes Baseados nos Feedbacks
Janeiro a Maio (2018) Finalização da Monografia
Maio (2018) Entrega Final da Monografia

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAVIDSON, Laura; BLOCK, Walter E. Bitcoin, the regression theorem, and the
emergence of a new medium exchange. The Quarterly Journal of Austrian
Economics, USA, v.18, n. 3, p. 311-338, 2015. Disponível em:
http://eds.b.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?vid=2&sid=785ab6a6-8953-
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MISES, Ludwig von. The “Austrian” Theory of the Trade Cycle. In: EBELING, Richard
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ULRICH, Fernando. Introdução. Bitcoin a moeda na era digital. 1 ed. São Paulo:
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