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Série

Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Processos de Trabalhos das

ENFERMARIAS

2ª edição

Campinas
2013

ISBN 978.85.63274.59.5
ISBN 978.85.63274.59.5
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ÍNDICE

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL _________________________________________________________ 6

EF.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DAS ENFERMARIAS ___________________________________________ 6


EF.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE _________________ 7
EF.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO ______________________________________________________ 8
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA __________________ 9
1. PROCESSOS DE TRABALHO GERAIS DAS ENFERMARIAS_________________________________ 9

EF.P1 – PROCESSO DE INTERNAÇÃO NAS ENFERMARIAS ____________________________________ 9


HORÁRIO DE INTERNAÇÃO ________________________________________________________________ 9
EF.P2 – PROCESSO DE ALTA NAS ENFERMARIAS ___________________________________________ 14
ALTA POR DESISTÊNCIA DE TRATAMENTO (alta a pedido) ____________________________________ 18
EVASÃO ________________________________________________________________________________ 19
EF.P3 – PRESCRIÇÃO MÉDICA NAS ENFERMARIAS _________________________________________ 20
EF.P4 – INTERCONSULTA PARA PACIENTES DAS ENFERMARIAS ____________________________ 24
EF.P5 – SOLICITAÇÃO E REALIZAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES_____________________ 25
EF.P6 – TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIAS (INTERNO E EXTERNO) __________________________ 28
CONCEITO ______________________________________________________________________________ 28
TRANSPORTE INTERNO __________________________________________________________________ 28
TRANSPORTE EXTERNO __________________________________________________________________ 30
TRANSFERÊNCIA INTERNA _______________________________________________________________ 31
TRANSFERÊNCIA EXTERNA ______________________________________________________________ 32
TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES CRÍTICOS _________________________________ 33
EF.P7 – ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS / OFICIAIS _______________________ 35
2. PROCESSOS DE TRABALHO ESPECÍFICOS ____________________________________________ 37

2.1. ENFERMARIA DE CARDIOLOGIA __________________________________________________ 37

EF.P8 - ESTATUTO PARA FUNCIONAMENTO DA ENFERMARIA DE CARDIOLOGIA ____________ 37


EF.P9 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE MARCAPASSO PROVISÓRIO _____ 40
2.2. ENFERMARIA DE ENDOCRINO ____________________________________________________ 45

EF.P10 – RADIOIODOTERAPIA _____________________________________________________________ 45


PLANEJAMENTO DA RADIOIODOTERAPIA _________________________________________________ 45
NA DATA AGENDADA PARA A INTERNAÇÃO _______________________________________________ 46
APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA DOSE DE RADIOIODOTERAPIA ________________________________ 47
LIBERAÇÃO DO PACIENTE _______________________________________________________________ 49
ATRIBUIÇÕES DA SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM DO SEMC I PARA O PROCEDIMENTO _______ 50
2.3. ENFERMARIA DE HEMATOLOGIA / ONCOLOGIA _____________________________________ 51

EF.P11 – PROTOCOLO PARA DUPLA CHECAGEM DO RECEBIMENTO DE DROGAS


ANTINEOPLÁSICAS NAS ENFERMARIAS DE HEMATOLOGIA / ONCOLOGIA E TMO ___________ 51
CHECK LIST PARA CONFERÊNCIA DO RECEBIMENTO DA QUIMIOTERAPIA ___________________ 53
2.4. ENFERMARIA DE NEUROLOGIA ___________________________________________________ 55

EF.P12 – TELEMETRIA _____________________________________________________________________ 55


2.5. ENFERMARIA DE PEDIATRIA _____________________________________________________ 56

EF.P13 – INTERNAÇÃO DE CRIANÇA EM ALEITAMENTO MATERNO _________________________ 56


NO MOMENTO DA INTERNAÇÃO __________________________________________________________ 57
CUIDADOS GERAIS COM AS MAMAS ______________________________________________________ 57
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MEDIDAS QUE FACILITAM A DESCIDA DO LEITE ___________________________________________ 57
EXTRAÇÃO MANUAL DO LEITE ___________________________________________________________ 58
ADMINISTRAÇÃO DO LEITE MATERNO POR MAMADEIRA OU GAVAGEM _____________________ 60
EF.P14 – ASSISTÊNCIA A CRIANÇA OU ADOLESCENTE INTERNADOS COM SUSPEITA OU
CONFIRMAÇÃO DE MAUS TRATOS_________________________________________________________ 61
CONDUTA MULTIDISCIPLINAR FRENTE A SUSPEITA DE MAUS TRATOS ______________________ 61
2.6. ENFERMARIA DE PSIQUIATRIA ____________________________________________________ 63

EF.P15 – ASSISTÊNCIA AO PACIENTE INTERNADO NA ENFERMARIA DE PSIQUIATRIA _______ 63


2.7. ENFERMARIA DE TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ___________ 64

EF.P16 – ASSISTÊNCIA AO PACIENTE SUBMETIDO A TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO


HEMATOPOIÉTICAS ______________________________________________________________________ 64
2.8. ENFERMARIA DE UROLOGIA _____________________________________________________ 65

EF.P17 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA


UROLÓGICA ______________________________________________________________________________ 65
NORMAS GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE UROLOGIA _ 65
Cateter vesical duas vias _____________________________________________________________________ 65
Cateter vesical de três vias ___________________________________________________________________ 66
Drenos ___________________________________________________________________________________ 66
Irrigação contínua __________________________________________________________________________ 66
Cinta abdominal e meias elásticas (3/4) de média compressão _______________________________________ 66
Cuidados específicos no pós-operatório de varicocele e cirurgias escrotais ______________________________ 66
CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECÍFICOS AOS DIFERENTES SISTEMAS DE DRENAGEM
URINÁRIA _______________________________________________________________________________ 67
NORMAS GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS
UROGINECOLÓGICAS ____________________________________________________________________ 72
ANEXOS _____________________________________________________________________________ 73

EF.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O


FUNCIONAMENTO DA ÁREA _______________________________________________________________ 73
EF.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA ______________________________________________ 74
EF.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS __________________________________ 75

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MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

 Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf


 Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf
 Arquivo Médico – sam.pdf
 Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf
 DSG - Hotelaria - Higiene e Limpeza /Rouparia – hotelaria.pdf
 DSG - SSPR - Segurança, Portaria e Recepção – sspr.pdf
 DSG - Transporte – transporte.pdf
 Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf
 Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Hospital Sentinela – hs.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Núcleo de Vigilância Epidemiológica – nve.pdf
 Farmácia – farmacia.pdf
 Gerenciamento de Resíduos – residuos.pdf
 Imagenologia – imagem.pdf
 Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf
 Recursos Humanos – recursos_humanos.pdf
 Serviço Social – s_social.pdf
 Suprimentos – suprimentos.pdf

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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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N : 002
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EF.O1

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

EF.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DAS ENFERMARIAS

OBJETIVOS GERAIS DAS ENFERMARIAS:


 Prestar assistência humanizada, multiprofissional e integralizada aos pacientes
clínicos e cirúrgicos, adultos e pediátricos, internados no HC-UNICAMP, com
eficiência e eficácia.
 Proporcionar campo organizado para pesquisa.
 Proporcionar aprendizado prático para estudantes e residentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Proporcionar atenção individualizada aos pacientes adultos e pediátricos
internados, nas diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, favorecendo o vínculo
entre pacientes, familiares e profissionais de saúde.
 Criar protocolos de cuidado do paciente internado dentro das diretrizes da FCM e
do SUS.
 Implementar planos terapêuticos integrados com a rede de atenção básica do SUS.
 Monitorar indicadores de qualidade, risco e produção, proporcionando segurança
aos pacientes internados.
 Implementar a gestão participativa, estimulando a corresponsabilização e
autonomia profissional, buscando o aprimoramento contínuo dos processos de
trabalho em saúde.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R.
Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior,
Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EF.O2


EF.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE
FORNECEDORES FORNECEDORES PROCESSOS CLIENTES CLIENTES
INTERNOS EXTERNOS
EXTERNOS INTERNOS ENFERMARIAS
Diretrizes, políticas,
FCM Docentes, alunos

Superintendência e
Diretoria Clínica
Diretrizes, políticas DE NEGÓCIO

CCIH, NVE, CCI Normas  Cuidar do paciente Óbitos Anatomia Patológica

Especialidades médicas, internado


DENF, Fisio-TO,  Capacitar alunos e Assistência Paciente
S.Social, Nutrição Assistência residentes no Pacientes CC / UTIs
Clínica, Psicologia, aprendizado prático
Capelania, Odonto Acompanhantes e
Secretaria de Saúde /
Pacientes
das especialidades Suporte, orientação
familiares
DRS VII  proporcionar campo Pacientes DAMPE
UER, CC, UTIs, DAMPE Pacientes
para pesquisa Sistema de Saúde público
CECOM Atendimento Pacientes em alta, transferência, exames, interconsulta e privado, segundo o nível
Patologia Clínica, Alunos,
de atenção
Imaginologia, Anatomia Exames DE APOIO residentes, FCM
Patológica pesquisa
Gastrocentro Exames
 Solicitar serviços de Alunos téc. Enfermagem Cotuca
DND / EMTN Dietas, atendimentos apoio (infraestrutura do
Ordens de serviços,
Hemocentro Hemoderivados setor, manutenção de material coletado, Serviços de Apoio
prescrições
SAM Prontuários
equipamentos,
Escolas externas,
provisão de materiais, Alunos, voluntários, noviços
Voluntários Entretenimento
Com. de Jesus
limpeza, exames
Medicamentos, Gestão Equipe
Farmácia Soluções laboratoriais,
CEB / CEMEQ Manutenção de equipamentos investigação
Assistência, formação profissionais, pesquisa Sociedade
CIN - Hemodiálise Procedimento
diagnóstica, farmácia,
etc.) Projetos,
DGRH / Funcamp Pessoas planejamentos Colegiado, Administração
executados
DEM Manutenções

Divisão de Informática Hardware / Software


GERENCIAIS

CME / Unidade Materiais  Gerenciar pessoas,


Respiratória Equipamentos
processos de trabalho,
Compras protocolos e projetos
Suprimentos Materiais, Insumos

Limpeza, Portaria
DSG Transporte, Segurança

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R.
Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior,
Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EF.O3

EF.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO


Unidade de origem

INÍCIO
(UER, UTIs, CC,
Internação)

Encaminhar paciente e
prontuário para
enfermaria Prontuário
(equipe multidisciplinar)

Admitir paciente
Enfermaria

Avaliar paciente: Monitorar terapêutica implantada:


Entrevista, exame físico,  Evoluir paciente
exame complementar (se Implantar terapêutica:  Encaminhar para procedimentos
indicado) e diagnóstico  prescrição médica (exames, cirurgias, interconsulta) Dar saída Transfe-
NÃO Alta? NÃO Óbito
(MÉDico, Enfermeiro,  prescrição de enfermagem  Realizar procedimentos ao paciente rência?
Nutricionista, Fisioterapeuta,  planos de assistência  Promover cuidados
Ass. Social e demais (alimentação, higiene, conforto,
profissionais) relações sociais, entretenimento. SIM SIM
Unidade de Terapia
Intensiva - UTI

Reavaliar e
Para Alta da Dar saída
SIM SIM reconduzir Admitir paciente
enfermaria? UTI? da UTI
terapêutica

NÃO NÃO

Óbito
DAMPE, DRS
VII, outras
DRSs

Acompanhamento
FIM
ambulatorial
Patológica
Anatomia

Guarda
FIM
do corpo

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R.
Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior,
Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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ENFERMARIAS
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P1

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA


ÁREA

1. PROCESSOS DE TRABALHO GERAIS DAS ENFERMARIAS

EF.P1 – PROCESSO DE INTERNAÇÃO NAS ENFERMARIAS

HORÁRIO DE INTERNAÇÃO
As internações eletivas devem ser efetuadas:
 No setor de internação do 3 andar, das 7h00 às 19h00 de segunda a sexta-feira e
das 7h00 às 13h00 em finais de semana e feriados (dampe.pdf) ou
 Na Unidade de Emergência Referenciada (UER), nos demais horários.
As internações de urgência devem ser realizadas em qualquer horário, pela UER ou, caso
tratar-se de paciente encaminhado diretamente ao Centro Cirúrgico, pela unidade de
destino.

MÉDICO SOLICITANTE DA VAGA


Havendo necessidade de internação, o médico solicitante deve entrar em contato com a
equipe médica da especialidade onde pretende internar o paciente para solicitar a vaga.
Após a confirmação da vaga, preencher a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e
encaminhar o paciente ou familiar para o setor de internação (3º andar ou UER) para
trâmites administrativos.

MÉDICO DA UNIDADE DE DESTINO


Avisar o enfermeiro da unidade sobre a concessão de vaga, informando:
 Nome do paciente;
 Sexo;
 Idade;
 Hipótese diagnóstica;
 Condições clínicas;
 Equipamentos e dispositivos necessários.

ENFERMEIRO DA UNIDADE DE DESTINO


Providenciar liberação e preparo do leito quanto a:
 Aguardar desocupação do leito;
 Necessidade de transferência de outro paciente;
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva
Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P1

 Limpeza do leito;
 Liberação no sistema;
 Preparo dos equipamentos.
Informar setor de origem sobre a autorização para encaminhamento do paciente a ser
internado.
As unidades de destino devem receber pacientes para internação em quaisquer horários.
Exceções podem ser negociadas pelo enfermeiro responsável pelo plantão em curso,
devido à intercorrência ou ao horário de passagem de plantão.

UNIDADE DE ORIGEM
Encaminhar paciente para unidade de destino:
 Caso o paciente seja proveniente da UER e UTI, a equipe de enfermagem deve
acompanhar o paciente e passar o caso para o enfermeiro da unidade de destino.
 Caso o paciente seja proveniente do Centro Cirúrgico, a equipe de enfermagem do
CC realiza o encaminhamento do paciente até a unidade de destino. Pacientes
críticos ou no horário noturno devem ser acompanhados pela equipe de
enfermagem da unidade de destino.
 Caso o paciente seja de internação eletiva, o Serviço de Enfermagem de apoio à
Assistência (SEAAS) acompanha o paciente até a unidade de destino, salvo
situações especiais.
Enviar, junto com o paciente, seu prontuário contendo a admissão no sistema.
Para paciente proveniente do Centro Cirúrgico de Urgência, sem a internação, a mesma
deve ser efetuada pelo enfermeiro da unidade de destino.

EQUIPE MÉDICA E DE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE DESTINO


Recepcionar o paciente.
Conferir se paciente está com pulseira de identificação. Conferir se a identificação está
correta. Caso não esteja com a pulseira ou haja problemas na identificação, providenciar
correção.
Conferir se nome do paciente consta no sistema e se prontuário está completo. Caso não
esteja com o prontuário, solicitar ao Serviço de Arquivo Médico (SAM).
Observação: no caso de transferência ou admissão na enfermaria de Especialidades
(URGESP), o paciente somente será recebido na unidade se houver autorização
(Relatório Médico para Admissão do Paciente) assinado pelo médico da Unidade de
Emergência Referenciada (UER).
Apresentar-se ao paciente e familiares, informando nome e função.
Avaliar as condições clínicas do paciente e necessidades imediatas.

EQUIPE MÉDICA DA UNIDADE DE DESTINO


Realizar exame físico, anamnese e hipótese diagnóstica.
Solicitar exames complementares.
Realizar prescrição médica se necessário.
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva
Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P1

A prescrição oriunda da UER tem validade por até 24 horas, após sua abertura.
Solicitar interconsulta, se necessário.
Informar equipe multidisciplinar sobre cuidados e observações especiais a serem
efetuadas ao paciente.

No caso do paciente internar em enfermaria que não seja da sua especialidade o


Enfermeiro que recebeu a internação deve:
 Comunicar o Enfermeiro da enfermaria da especialidade do paciente, informando o
nome do paciente, leito, necessidade de avaliação e prescrição. Registrar na
anotação de enfermagem a comunicação e o nome de quem recebeu o recado.
Cabe à enfermagem da enfermaria da especialidade avisar o residente que deverá
passar visita ao paciente, ainda no período da manhã.
 Caso o Residente não atenda à solicitação, o Enfermeiro deve avisar a Supervisão
de Enfermagem para comunicação ao Diretor Médico das Enfermarias para
providências.

EQUIPE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE DESTINO


Acomodar o paciente no leito.
Apresentar o espaço físico ao paciente e familiares informando sobre:
 Campainha para chamada de enfermagem;
 Mecanismos do leito para elevar decúbito;
 Uso de grades elevadas no leito (para pacientes com risco de queda);
 Local para guarda de pertences (criado mudo, armário);
 Banheiro (chuveiro, descarga);
 Poltrona de acompanhante (quando houver);
 Pia exclusiva para higienização das mãos;
 Área de televisor;
 Local do posto de enfermagem.
Orientar paciente e familiares sobre rotinas da unidade:
 Horários de visita (sspr.pdf e enfermagem_processos.pdf);
 Horários de refeições (nutricao.pdf);
 Informações médicas;
 Pertences que são permitidos ao paciente (pijama, chinelo, itens de higiene pessoal,
televisor ou rádio 220 w, livros, objetos de estimação laváveis) (ccih.pdf);
 Guarda de pertences de valor e controle de entrada de equipamentos (sspr.pdf);
 Restrição ao uso de celular;
 Trazer alimentos somente mediante autorização por escrito da nutricionista
(nutricao.pdf);
 Importância da higienização das mãos (ccih.pdf);
 Necessidade de paramentação por precauções especiais (ccih.pdf);
 Direitos e restrições ao acompanhante (enfermagem_processos.pdf);
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva
Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P1

 Que a família será avisada, caso haja alteração do estado clínico do paciente.
Verificar sinais vitais.
Instalar equipamentos e dispositivos necessários.

ENFERMEIRO DA UNIDADE DE DESTINO


Iniciar a Sistematização da Assistência de Enfermagem:
 Coleta de dados;
 Histórico de Enfermagem;
 Diagnóstico de Enfermagem;
 Prescrição de Cuidados de Enfermagem;
 Anotações de Enfermagem.
Classificar paciente conforme demanda de cuidados.
Colocar horários na prescrição médica.

SERVIÇO SOCIAL
Verificar na listagem de pacientes internados os que foram admitidos.
Realizar entrevista ao paciente ou familiar e/ou responsável para traçar o diagnóstico
social.
Identificar o cuidador efetivo do paciente e informar a equipe multidisciplinar.
Preencher a Ficha do Serviço Social para pacientes internados, anexando-a no prontuário.
Discutir com a equipe multidisciplinar as características sociais, familiares e necessidades
do paciente.
Maiores detalhes sobre a atuação do Serviço Social das enfermarias podem ser obtidos no
Manual s_social.pdf.

NUTRIÇÃO CLÍNICA
Realizar visita nutricional para identificar as condições nutricionais do paciente;
Realizar a avaliação nutricional admissional e classificação do nível de assistência
nutricional;
Registrar no sistema informatizado de prescrição no campo "chamada nutricionista" o nível
de assistência nutricional e outras informações pertinentes;
Elaborar a prescrição dietética;
Realizar avaliação nutricional completa: dietética, antropométrica, bioquímica e exame
físico nutricional de acordo com os níveis de assistência;
Estabelecer o diagnóstico nutricional;
Monitorar a evolução nutricional;
Participar de visitas e discutir com a equipe multidisciplinar as necessidades e
intervenções nutricionais na assistência do paciente.
Maiores informações das etapas do processo do cuidado nutricional vide manual DND

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva
Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P1

FISIOTERAPIA
Preparar o equipamento de ventilação mecânica para receber paciente que necessite
desse tipo de suporte.
Assessorar a equipe multidisciplinar na recepção de paciente que necessite de suporte
ventilatório, checar oferta de gases e conferir posição do tubo orotraqueal e pressão do
balonete. Proceder à avaliação e assistência fisioterapêutica conforme descrito no Manual
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (fisio_to.pdf).
Diariamente, o fisioterapeuta deve passar visita nas enfermarias sob sua responsabilidade,
identificando pacientes com necessidade ou prescrição médica de atendimento
fisioterapêutico. No caso da enfermaria de Psiquiatria, a equipe da unidade deve solicitar
atendimento fisioterapêutico, quando prescrito, ao Serviço de Fisio-TO, pelo Ramal 17065.
Aos finais de semana, dois fisioterapeutas atuam em esquema de escala, para atender
todas as enfermarias. O local de referência para localizá-los é a enfermaria de Retaguarda
4º andar (Ramal 17215).

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Dar início ao cumprimento do plano terapêutico.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva
Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P2

EF.P2 – PROCESSO DE ALTA NAS ENFERMARIAS

CONCEITO
Ato médico que determina a finalização da modalidade de assistência que vinha sendo
prestada ao paciente, ou seja, a finalização da internação hospitalar. O paciente pode
receber alta curado, melhorado ou com seu estado de saúde inalterado. O paciente
poderá, caso necessário, passar a receber outra modalidade de assistência, seja no
mesmo estabelecimento, em outro ou no próprio domicílio. (Brasil. Ministério da Saúde.
Padronização da nomenclatura do censo 2.ed. revista – Brasília, 2002).
Ao longo da toda a internação, a equipe multidisciplinar deve planejar e preparar o
paciente, familiares e cuidador para a assumirem o cuidado pós-alta.

MÉDICO – PREVISÃO DE ALTA


Realizar previsão de alta e inseri-la no sistema, com antecedência mínima de 48 horas.
Participar junto com a equipe multidisciplinar do planejamento de alta hospitalar. Por meio
dessas informações, familiares e profissionais de saúde podem se organizar para viabilizar
a saída do paciente.
Comunicar o paciente e familiar sobre previsão de alta.
Informar a previsão de alta no sistema para que o Serviço Social realize a convocação da
família para orientações da equipe multidisciplinar para a alta e possa verificar a
disponibilidade de transporte do paciente no momento da alta.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Avaliar as condições do paciente e se as necessidades do paciente podem ser supridas
até o prazo previsto para efetuar a alta.
Solicitar avaliação de equipe de suporte assistencial tais como terapia nutricional (EMTN),
Grupo de feridas e estomas (EMPTFE), assistência respiratória não invasiva e
oxigenoterapia, Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), dentre outros.

MÉDICO – ALTA
Mediante a viabilidade de saída do paciente, constatada pela equipe multidisciplinar,
efetuar o registro de alta na folha de Evolução Clínica do paciente.
Inserir a informação no sistema e imprimir o Resumo de Alta, em 2 vias, assinadas e
carimbadas:
 1ª via entregar ao paciente ou familiar com a informação de data de retorno
ambulatorial, se for o caso, e;
 2ª via que deve permanecer anexada no prontuário.
Imprimir o encaminhamento da alta ao Serviço Social para solicitação de transporte e
entregar ao familiar.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Francisco Isolino Siqueira F.,
Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan),
Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis,
Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P2

Entregar para o paciente ou familiar os exames de imagem que foram realizados durante a
internação, salvo recomendação específica de determinada especialidade médica. Manter
uma via dos laudos no prontuário.
Preencher e entregar para o paciente ou familiar as receitas médicas (em 2 vias,
assinadas e carimbadas), atestados e relatórios, se for o caso, fornecendo orientações
necessárias.

NUTRICIONISTA
 Verificar a previsão de alta no sistema ou com a equipe médica ou de acordo com a
rotina da enfermaria;
 Orientar paciente e (ou) familiar/cuidador sobre a dieta a ser seguida em domicílio;
 Adotar as condutas de acordo com os protocolos da Divisão de Nutrição e Dietética;
 Registrar a orientação e condutas na folha de evolução do prontuário do paciente.

ASSISTENTE SOCIAL
Verificar com a equipe de enfermagem o tipo de transporte necessário para o
encaminhamento do paciente ao seu domicílio. Acionar o Serviço de Transporte do HC
para os pacientes de Campinas em uso de maca ou pacientes psiquiátricos. Para demais
casos, solicitar transporte do município de origem do paciente.
Convocar a família para orientação da equipe multidisciplinar e para acompanhamento do
paciente na saída.
Informar a saída do paciente, quando indicado, a:
 Rede de atenção básica de saúde – casos de pacientes que necessitam de
acompanhamento;
 Serviço de Atendimento Domiciliar – pacientes que precisam de
assistência/internação na residência;
 Conselhos – casos de desassistência ou de violência contra crianças, adolescentes
e idosos;
 CAPS – pacientes da saúde mental;
 ONGs – pacientes sem residência fixa ou com necessidades específicas.
Registrar orientação e condutas na folha de evolução médica do prontuário do paciente.
Maiores detalhes sobre a atuação do Serviço Social das enfermarias podem ser obtidos no
Manual s_social.pdf.

FISIOTERAPEUTA
É prerrogativa do fisioterapeuta determinar a alta do procedimento fisioterapêutico,
independente da alta hospitalar do paciente.
Caso o paciente não tenha tido alta do Serviço de Fisioterapia, no momento da alta
hospitalar, o fisioterapeuta deve:
 Orientar o paciente e familiares sobre a continuidade do tratamento fisioterapêutico
no domicílio, verbalmente ou por escrito;
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Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan),
Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis,
Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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 Caso necessário, indicar e encaminhar para atendimento fisioterapêutico


ambulatorial (HC, PUC, UNIP, FAC) ou particular na residência;
 Indicar e prescrever a aquisição de equipamentos respiratórios e/ou órteses para
complementação do tratamento fisioterapêutico indicado.

ENFERMEIRO
Verificar se o paciente ou familiar tem alguma dúvida com relação às orientações médicas
recebidas.
Verificar se há exames particulares trazidos pelo paciente ou familiares, procedendo sua
devolução e registro no prontuário constando quais exames devolvidos e o familiar que
recebeu.
Realizar as orientações de enfermagem necessárias e registrar as condições clínicas no
momento de alta, nas Anotações de Enfermagem. Verificar demais impressos, finalizando
os registros necessários.
Solicitar o SEAAS para acompanhar paciente até saída do hospital, se necessário.
Inserir a informação de saída do paciente no sistema.
Retirar medicamentos que não foram utilizados para:
 Devolução à farmácia dos fechados e íntegros ou
 Descarte dos medicamentos abertos.

TECNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM


Verificar a necessidade de retirar dispositivos, realizar trocas de curativos e procedimentos
de higiene necessários ao paciente.
Verificar a unidade do paciente se certificando que pertences não sejam esquecidos e que
o enxoval do hospital permaneça no leito.
Fora dos horários de atendimento do SEAAS, acompanhar o paciente e familiar, se
necessário, até a saída do hospital.
Após a saída do paciente, providenciar a organização da unidade do paciente:
 Retirar roupas sujas;
 Retirar, limpar, desinfetar e guardar equipamentos;
 Limpar e desinfetar o suporte de soro.
 Limpar e desinfetar os componentes do painel de gases (fluxômetro, frascos,
chicotes);
 Retirar acessórios de assistência respiratória e encaminhar para reprocessamento
(inalador, nebulizador, umidificador, frasco de aspiração e outros);
 Retirar e desprezar equipos, frascos de solução e coletores;
 Esvaziar o criado-mudo desprezando itens usados (sabonetes, escova de dente,
outros);
 Retirar e encaminhar utensílios (comadres, periquitos, cuba, frascos de diurese)
para processamento.

Grupo responsável pela elaboração:


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Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan),
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P2

Maiores detalhes sobre este procedimento, consultar o Manual de Técnicas de


Enfermagem (enfermagem_tecnicas.pdf).
Solicitar a limpeza terminal da unidade.

SERVENTE DE LIMPEZA
Após a liberação do leito pela equipe de enfermagem, realizar limpeza terminal da unidade
do paciente, incluindo:
 Painel;
 Leito;
 Poltrona de acompanhante;
 Criado mudo;
 Mesa de refeição.
No caso de Precauções Especiais, realizar a limpeza terminal em conformidade com o
manual da CCIH (ccih.pdf).
O tempo previsto para a execução da atividade pela equipe da Limpadora Terceirizada é
de:
 Para limpeza apenas da unidade do paciente: 30 minutos;
 Para limpeza terminal do quarto e banheiro: 1 hora e 45 minutos.
Na organização da unidade, se for verificado algum dano em mobiliário ou equipamento,
comunicar o enfermeiro e técnico administrativo / oficial de enfermaria para abertura de
Ordem de Serviço à Engenharia ou CEB.
No caso de danos no colchão desprezar na Sala de Resíduos e comunicar enfermeiro
responsável para substituição.

TÉCNICO ADMINISTRATIVO / OFICIAL DE ENFERMARIA


Organizar prontuário do paciente e encaminhar ao SAM, em até 24 horas pós-alta. Atentar
para casos em que há mais de um volume do prontuário.
Caso o prontuário não esteja disponível para encaminhamento, dentro do prazo estipulado,
deve:
 Identificar o médico responsável pela alta;
 Comunicar o enfermeiro supervisor da unidade;
 Ao localizar o prontuário, fazer a devolução ao SAM e avisar o enfermeiro
supervisor.
As imagens que, eventualmente, não foram entregues ao paciente e familiares, devem ser
encaminhadas ao SAM, junto com o prontuário. Posteriormente, o paciente poderá fazer a
retirada da imagem na recepção do SAM.

CONSIDERAÇÕES
Não permitir a saída do paciente sem autorização do enfermeiro responsável e sem a
presença de um familiar. Exceções de saída do paciente sem familiar devem ser decididas
pelo enfermeiro, avaliadas caso a caso.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P2

Altas ocorridas após 17 horas, sem previsão, cuja saída do paciente não pode aguardar o
dia seguinte (por necessidade de liberação do leito) e que necessitam transporte, deverão
ser comunicadas ao chefe de plantão da UER para providências.

ALTA POR DESISTÊNCIA DE TRATAMENTO (alta a pedido)

CONCEITO
É a saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação da
saída ao setor em que o paciente estava internado, motivada pela decisão do paciente ou
de seu responsável de encerrar a modalidade de assistência que vinha sendo prestada ao
paciente. (Brasil. Ministério da Saúde. Padronização da nomenclatura do censo 2.ed. revista – Brasília, 2002)

EQUIPE MÉDICA E DE ENFERMAGEM


Conduta:
 Conversar com paciente e familiar, mostrando a importância do tratamento e
tentando convencê-lo a permanecer na internação;
 Não se deve permitir a saída de paciente menor ou incapaz;
 Se necessário, chamar o Serviço de Segurança e Serviço Social.
 O enfermeiro deve comunicar o supervisor de enfermagem de plantão e plantão
administrativo.
 Ao critério dos membros da equipe multidisciplinar devem ser acionados: Diretoria
Clínica, Assessoria Jurídica, Chefe Médico da UER, Segurança do HC, Segurança
do Campus, polícia e Conselho Tutelar (no caso de criança e/ou adolescente), de
acordo com a necessidade.

EQUIPE MÉDICA
Caso não haja êxito no convencimento da permanência do paciente e após discussão do
caso com a Diretoria Clínica/Assessoria Jurídica, efetuar a alta hospitalar, registrando no
resumo de alta tratar-se de desistência de tratamento.
O paciente ou responsável devem assinar que estão cientes das implicações da saída do
hospital e que o hospital está isento de responsabilidade a partir desse momento. Caso
haja recusa em assinar o termo, o caso deve ser considerado como evasão.
Preencher receita, dar orientações e fornecer encaminhamento do paciente para outro
serviço, se necessário, mesmo que seja caso de evasão.

ASSISTENTE SOCIAL
Não solicitar transporte para paciente com alta por desistência de tratamento.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Francisco Isolino Siqueira F.,
Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan),
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EVASÃO

CONCEITO
É a saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída
ao setor em que o paciente estava internado. (Brasil. Ministério da Saúde. Padronização da nomenclatura do
censo 2.ed. revista – Brasília, 2002)

UNIDADES DE MAIOR RISCO PARA EVASÃO


A equipe multidisciplinar deve dar especial atenção para risco de evasão em unidades de
Psiquiatria, Pediatria, Moléstias Infecciosas e Urgência Especializada.
Adotar vigilância do comportamento do paciente e familiares, liberação criteriosa para
áreas comuns, uso de roupa hospitalar (quando aplicável) e pulseiras de identificação para
prevenir evasão.

DESCRIÇÃO E CONDUTAS
As condutas a serem adotadas em caso de evasão estão descritas no Manual do Serviço
de Segurança, Portaria e Recepção (sspr.pdf).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P3

EF.P3 – PRESCRIÇÃO MÉDICA NAS ENFERMARIAS

CONCEITO
Consiste no documento que determina e detalha a terapêutica estabelecida para o
paciente e que deve ser executada pela equipe multidisciplinar.

REALIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO MÉDICA


A equipe médica é a responsável pela prescrição.
Nas enfermarias, as prescrições médicas devem ser efetuadas em meio eletrônico, porém,
havendo queda do sistema, deve ser utilizado impresso manual.
A prescrição médica tem validade de 24 horas, podendo ser alterada a qualquer momento.
As prescrições manuscritas originárias e iniciadas na UER também tem validade de 24
horas, mesmo com o paciente internado.
Deve ser realizada, em 2 vias, até o horário pré-determinado para cada enfermaria,
visando possibilitar as atividades da Enfermagem, Farmácia e Nutrição no suprimento das
necessidades do paciente.
Redigir a prescrição médica de forma clara, organizada e, caso seja prescrição manual,
utilizar letra legível a fim de evitar erros na sua interpretação.
Não são permitidos rasuras e uso de corretivos.
Assinar as duas vias da prescrição e utilizar carimbo e/ou nome completo legível e CRM.
Para efetuar alterações na prescrição médica vigente deve-se fazer:
 Inclusão ou alteração de itens – prescrever na 1ª via, contendo assinatura e
carimbo e/ou nome completo legível. Caso o item prescrito não seja disponível
na enfermaria, deve-se suspender a prescrição eletrônica anterior, fazer uma
nova prescrição com as alterações necessárias e imprimir uma nova via para
ser encaminhada à Farmácia.
 Suspensão de item – de forma manual, apenas na 1º via da prescrição,
contendo assinatura e carimbo e/ou nome completo legível.
Suspensão, inclusão ou alterações na dieta prescrita devem ser registradas no sistema
para que o Serviço de Nutrição forneça a refeição ao paciente, de acordo com os horários
do Serviço de Nutrição.

CONTEÚDO
A prescrição médica, informatizada ou manual, deve conter:
 Data;
 Identificação do paciente (nome completo, idade, HC e leito);
 Dieta (pode ter adequação dietética e terapêutica pela nutricionista, quando
necessário)
 Medicações prescritas pelo princípio ativo, apresentação, dosagem, via, intervalo
das doses e cuidados para a administração;

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P3

 Soluções endovenosas e adições detalhando concentração, volume, tempo de


infusão, necessidade de acesso venoso específico e cuidados na administração;
 Solicitação de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, se indicado;
 Cuidados a serem executados pela equipe multidisciplinar.

Segundo parecer da Comissão de Ética Médica do HC-UNICAMP 624/03:


 Medicamentos a critério médico (ACM) só devem constar nas prescrições onde o
médico possa estar continuamente avaliando o paciente para que, segundo seu
critério e julgamento, as medicações possam ser ajustadas pela equipe de
enfermagem.
 Medicações se necessário (SN) apenas serão usadas em casos febris, de náuseas
e vômitos ou de dor que possuam caráter crônico e tenham seus diagnósticos
etiológicos já bem estabelecidos, não havendo necessidade do médico assistente
ser informado imediatamente destes estados do paciente, podendo o mesmo ser
medicado pela equipe de enfermagem como uma medicação de rotina.

Preencher impressos próprios (manual ou eletrônico) para medicamentos não


padronizados ou padronizados de uso restrito.
Medicamentos manipulados devem ser solicitados por prescrição médica e receituário
branco.

EQUIPE DE ENFERMAGEM
A equipe de enfermagem deve verificar a existência de prescrição médica para o dia e,
caso não tenha sido efetuada, cobrar a sua realização.
Para pacientes acompanhados por mais de uma especialidade, verificar se a prescrição
médica das diferentes equipes foi efetuada.
Separar as vias da prescrição:
 1ª via disponibilizar para uso da equipe multidisciplinar, em local pré-determinado no
posto da enfermaria;
 2ª via disponibilizar em local pré-determinado para recolhimento pela Farmácia.

ENFERMEIRO
Colocar a hora de administração dos medicamentos, utilizando apenas caneta
esferográfica azul ou preta e seguindo o horário padrão preconizado pelo HC-UNICAMP,
exceto para casos de:
 Adequação para horários de ingesta alimentar;
 Interação medicamentosa;
 Especificidade da medicação e do paciente.
Adotar símbolos padronizados pelo HC-UNICAMP:
 Horários redigidos de forma clara e completa, inclusive com o zero precedendo a
hora com 1 dígito (ex: 02 horas);
 Barra para registro e checagem de soluções endovenosas ( I I );
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P3

 Círculo para medicações não administradas (justificar o motivo nas anotações de


enfermagem).
O enfermeiro deve orientar a equipe de enfermagem para a execução da prescrição
médica, alertando para alterações e cuidados adicionais.
Avisar, caso necessário, outros membros da equipe multidisciplinar sobre solicitações da
prescrição médica.
Cobrar a checagem completa da prescrição pela equipe de enfermagem de forma clara,
contendo nome e carimbo.
A equipe de enfermagem é proibida, por seu código de ética, de executar prescrição
médica verbal, exceto em situações de emergência com risco eminente para o paciente.
Atentar para pacientes com relato de alergia a medicamentos e insumos, avisando a
equipe multidisciplinar e instalando alerta visual no leito do paciente.

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA


 O copeiro não está autorizado a fornecer dieta ao paciente por solicitação verbal,
apenas mediante prescrição médica ou do nutricionista (nutricao.pdf).

FISIOTERAPIA
Havendo necessidade, o fisioterapeuta pode efetuar atendimento ao paciente, mesmo na
ausência de prescrição médica, desde que comunique a equipe multidisciplinar.
Posteriormente, o médico deve efetuar a prescrição do atendimento fisioterapêutico já
realizado (fisio_to.pdf).

GUARDA E ARQUIVAMENTO DA PRESCRIÇÃO MÉDICA


As prescrições devem ser mantidas em local pré-determinado durante sua vigência
visando evitar extravios.
No vencimento da prescrição, o técnico administrativo / oficial de enfermaria, residente ou
interno da unidade deve imediatamente arquivá-las no prontuário do paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P3

Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P4

EF.P4 – INTERCONSULTA PARA PACIENTES DAS ENFERMARIAS

CONCEITO
Avaliação feita por especialista mediante solicitação do profissional responsável pelo
paciente, para orientações quanto ao diagnóstico e/ou condução do caso.

ENCAMINHAMENTO
O impresso manual deve ser preenchido adequadamente constando: dados completos do
paciente, HD, exames realizados, motivos da solicitação, assinatura e carimbo e/ou nome
legível do solicitante.
Após preenchimento do impresso o mesmo deve ser encaminhado pelo técnico
administrativo / oficial de enfermaria à unidade da especialidade consultada.

REALIZAÇÃO
O atendimento é feito por profissional da especialidade que estiver responsável pela
interconsulta. Após o atendimento registrar no prontuário do paciente.
Em alguns casos, pode ser necessário encaminhar o paciente ao ambulatório da
especialidade solicitada para interconsulta, devido ao uso de equipamentos não móveis,
tais como Oftalmologia, Ginecologia e Otorrinolaringologia.
Prazo de 24 horas para atender a solicitação. Caso não sendo efetuado a interconsulta
dentro do prazo, o solicitante deverá cobrar a sua execução.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P5

EF.P5 – SOLICITAÇÃO E REALIZAÇÃO DE EXAMES


COMPLEMENTARES

EXAMES COMPLEMENTARES MAIS SOLICITADOS PARA OS PACIENTES DAS


ENFERMARIAS
Exames complementares são aqueles realizados para confirmarem diagnósticos e para
acompanharem a evolução da clínica dos pacientes.
Os mais realizados são:
 Angiografia;
 Broncoscopia;
 Cintilografia;
 Densitometria óssea;
 Eletrocardiograma (ECG);
 Ecocardiograma (ECO);
 Eletroencefalograma (EEG);
 Endoscopias do trato digestivo;
 Exames laboratoriais e de anatomia patológica;
 Ressonância magnética;
 Radiologia Geral (RX);
 Tomografia computadorizada (CT);
 Ultrassonografia (US);
 Urodinâmica.

MÉDICO
Solicitar exame por requisição eletrônica (para RX simples e Divisão de Patologia Clínica)
ou por impresso manual padronizado para todos os demais exames.
Dar especial atenção ao preenchimento completo e correto do pedido de exame para
evitar retrabalho.
Destacar, no pedido, quando se tratar de solicitação de exame na urgência.
Avisar a enfermagem sobre a solicitação do exame, data prevista e orientações especiais
para a realização do mesmo.

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS / OFICIAIS DA ENFERMARIA


Encaminhar pedido manual para o Serviço que realizará o exame, exceto para
Eletrocardiograma (ECG) que será acionado pela enfermagem, por meio de BIP.

EQUIPE DE ENFERMAGEM – PLANEJAMENTO PARA REALIZAÇÃO


Confirmar a data e o horário dos exames que requeiram agendamento.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P5

Confirmar a necessidade de preparo do paciente para o exame (jejum, medicação,


tricotomia, punção venosa periférica) com a área onde o exame será realizado.
Orientar o paciente sobre o exame, agendamento e preparo necessário.
Preparar o paciente para o exame, conforme orientado pela área executante e registrar
nas anotações de enfermagem.
No caso de exame que necessite de contraste administrado na enfermaria, consultar o
protocolo determinado no Manual da Imaginologia (imagem.pdf).
Solicitar ambulância para o Serviço de Transporte, caso o exame seja realizado fora do
HC-UNICAMP. Exames realizados no Complexo de Saúde da UNICAMP (Gastrocentro,
Hemocantro, CAISM etc) são considerados transporte interno e devem ser avisados ao
SEAAS no dia agendado. Os exames realizados fora da UNICAMP são transportes
externos e devem ser avisados com antecedência de 24 horas, exceto em casos de
urgência (transporte.pdf).

ÁREA RESPONSÁVEL PELO EXAME


Questionar sobre a realização do preparo e solicitar o encaminhamento do paciente.

EQUIPE DE ENFERMAGEM – NO MOMENTO DO EXAME


Tomar ciência e, se necessário acompanhar, os exames realizados na própria unidade,
no leito do paciente ou na sala de procedimentos (Laboratoriais, ECG, RX, biópsias,
punções).
Checar o preparo do paciente.
Registrar a saída do paciente nas anotações de enfermagem.
Encaminhamento do paciente:
 Pelo SEAAS;
o De segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
o Aos sábados, domingos e feriados, em esquema de plantão, das 7h às 19h;
nestes dias pode ocorrer necessidade da equipe de enfermagem da unidade
de origem ter que assumir o transporte do paciente.
 Pela equipe de enfermagem da unidade, no horário noturno.
Encaminhar o prontuário junto ao paciente, exceto para RX simples e exames externos à
UNICAMP. No caso de exames externos em que o prontuário não é encaminhado, deve
ser realizado relatório médico com o resumo da história clínica e tratamento para
direcionamento da equipe médica executante do exame.

EQUIPE DE ENFERMAGEM – NO RETORNO DO EXAME


Verificar e registrar as condições clínicas do paciente:
 Sinais vitais;
 Nível de consciência;
 Acesso venoso;
 Drenos;
 Cateteres e
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P5

 Observações específicas de cada exame (ex: perfusão, diurese e outros).


Verificar retorno do prontuário do paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
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Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

EF.P6 – TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIAS (INTERNO E EXTERNO)

CONCEITO

TRANSPORTE DE PACIENTE
Ato de conduzir ou de levar o paciente de um lugar para outro.
Pode ser transporte interno ou externo:
 Transporte interno: ato de conduzir o paciente dentro do complexo da área da
saúde da Universidade, com o objetivo de realizar exames, procedimentos,
cirurgias e/ou acompanhamento do paciente até a porta do hospital, em caso de
alta hospitalar.
 Transporte externo: ato de conduzir o paciente para outro lugar (fora da UNICAMP)
com o objetivo de realizar exames específicos, procedimentos e/ou alta hospitalar.

TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE
Consiste na internação do paciente em outra unidade.
Pode ser:
 Transferência interna – quando se muda o local de internação do paciente, dentro
do HC-UNICAMP ou
 Transferência externa – ato de conduzir o paciente para outra unidade terciária
e/ou secundária de saúde, pública ou privada, para receber assistência em saúde
visando à continuidade do processo terapêutico. Exemplo: transferência de
paciente internada no HC sendo transferida para o CAISM ou H. Mario Gatti.

TRANSPORTE INTERNO

INDICAÇÕES
Exames, procedimentos, cirurgias ou interconsultas específicas realizadas dentro do
complexo da área da saúde da UNICAMP.

MÉDICO
Identificar a necessidade do encaminhamento e fazer o pedido do exame/procedimento.
Comunicar o enfermeiro da unidade. Comunicar o fisioterapeuta caso o paciente esteja
em suporte ventilatório.

ENFERMEIRO
Realizar o planejamento para o transporte do paciente:
 Avaliar o estado geral do paciente;
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
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Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

 Prever possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente e


alertar a equipe para as observações mais necessárias;
 Prover equipamentos necessários à assistência, conforto (travesseiro, cobertor,
calçado, se necessário) e privacidade (camisola ou pijama) durante o transporte;
 Selecionar o meio de transporte que atenda às necessidades de segurança do
paciente;
 Definir os profissionais de enfermagem que realizarão o transporte.

EQUIPE DE ENFERMAGEM – NO MOMENTO DO TRANSPORTE


 Comunicar o paciente, organizar e separar o seu prontuário, com exames prévios
de imagem e, caso necessário, o pedido do exame/procedimento a ser realizado.
 Não desconectar infusões endovenosas contínuas para o transporte devido ao
risco de contaminação dos dispositivos.
 Enfermagem deve solicitar o SEAAS para o paciente e discriminar o meio pelo qual
ele será conduzido (deambulando, cadeira de rodas ou maca).
 Informar o SEAAS se paciente está com soros, equipamentos e/ou faz uso de
oxigênio contínuo para que seja providenciado o cilindro de oxigênio.
 Comunicar o SEAAS e a unidade receptora do paciente se ele está sob algum tipo
de Precaução Especial (Contato, Gotícula ou Aerossóis).
 Verificar a necessidade de esvaziamento de bolsas coletoras e de drenos para
evitar acidentes no percurso. Registrar o aspecto e débito.
 Auxiliar o profissional do SEAAS na transferência do paciente do leito para maca
ou cadeira de rodas.
 Permitir a presença do familiar/acompanhante durante o transporte.
 Registrar, nas anotações de enfermagem, o horário de saída e as condições do
paciente.
 No retorno do paciente, verificar as alterações clínicas, condições de acesso
vascular, drenos e cateteres, curativos, dentre outros.
 Auxiliar o profissional do SEAAS em acomodar o paciente.
 Dar continuidade à assistência e terapêutica.
 Registrar, nas anotações de enfermagem, o horário de chegada e as condições do
paciente.

Observação: é obrigatória a presença de profissional de enfermagem da unidade de


origem do paciente no momento do encaminhamento e da recepção do paciente,
auxiliando o profissional do SEAAS.

Não havendo possibilidade de encaminhamento do paciente pelo SEAAS, a equipe de


enfermagem da unidade de origem deve definir o profissional para realizar o transporte.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

TRANSPORTE EXTERNO

INDICAÇÕES
Exames, procedimentos, cirurgias realizados fora da UNICAMP ou encaminhamento do
paciente em alta para seu domicílio.

MÉDICO
Identificar a necessidade do encaminhamento e fazer o pedido do exame/procedimento.
Solicitar autorização especial, junto à Superintendência do HC, caso necessário. Entregar
autorização ao enfermeiro da unidade de internação.
Preparar relatório médico sobre o paciente e entregar para o enfermeiro.
Comunicar o paciente e o enfermeiro da unidade.

ENFERMEIRO
Realizar o planejamento para o transporte do paciente:
 Avaliar o estado geral do paciente;
 Prever possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente e
alertar a equipe para as observações mais necessárias;
 Prover equipamentos necessários à assistência, conforto (travesseiro, cobertor,
calçado, se necessário) e privacidade (camisola ou pijama) durante o transporte;
 Selecionar o meio de transporte que atenda às necessidades de segurança do
paciente;
 Definir os profissionais de enfermagem que realizarão o transporte.

EQUIPE DE ENFERMAGEM – NA VÉSPERA


Técnico administrativo / oficial de enfermaria deve encaminhar, na véspera da data do
transporte, a “Solicitação de Transporte” para reserva de ambulância.
Informar Serviço de Transporte se indicada ambulância simples ou de UTI.
Enfermagem deve solicitar o SEAAS para o paciente e discriminar o destino do paciente,
data, horário, duração do transporte e o meio pelo qual ele será conduzido.
Solicitar à Divisão de Nutrição e Dietética o fornecimento de lanche para paciente,
acompanhante e profissionais, em receituário assinado pelo enfermeiro.
Enfermeiro da unidade deve escalar profissional de enfermagem para realização do
transporte, na impossibilidade de profissional do SEAAS.
No caso de alta verificar se Serviço Social avisou familiares sobre o transporte do
paciente para seu domicílio.

EQUIPE DE ENFERMAGEM – NO MOMENTO DO TRANSPORTE


Preparar o paciente, organizar e separar documentação, relatório médico, exames prévios
de imagem e, caso necessário, o pedido do exame/procedimento a ser realizado.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

No caso de alta, verificar entrega de receita, retorno, medicações de alto custo e


pertences.
Chamar o SEAAS e informar se paciente está com soros, equipamentos e/ou faz uso de
oxigênio contínuo.
Comunicar o SEAAS e a unidade receptora do paciente se ele está sob algum tipo de
Precaução Especial (Contato, Gotícula ou Aerossóis).
Verificar a necessidade de esvaziamento de bolsas coletoras e de drenos para evitar
acidentes no percurso. Registrar o aspecto e débito.
Auxiliar o profissional do SEAAS na transferência do paciente do leito para maca ou
cadeira de rodas.
Permitir a presença do familiar/acompanhante durante o transporte.
Registrar, nas anotações de enfermagem, o horário de saída e as condições do paciente.
No retorno do paciente, verificar as alterações clínicas, condições de acesso vascular,
drenos e cateteres, curativos, dentre outros.
Auxiliar o profissional do SEAAS em acomodar o paciente.
Dar continuidade à assistência e terapêutica.
Registrar, nas anotações de enfermagem, o horário de chegada e as condições do
paciente.

TRANSFERÊNCIA INTERNA

INDICAÇÕES
Remanejamento de uma unidade de internação para outra ou, em caso de piora clínica,
encaminhamento para UTI.

MÉDICO
Negociar a vaga com a unidade pretendida;
Comunicar o enfermeiro sobre a transferência, a unidade e a vaga a ser ocupada.

ENFERMEIRO
Confirmar, com o enfermeiro da unidade de destino, a vaga e negociar o momento da
transferência do paciente.
Fornecer as informações necessárias para a continuidade da terapêutica e do cuidado
para que a unidade de destino possa providenciar todo o suporte necessário para o
paciente.
Avaliar as condições clínicas do paciente, de higiene corporal, os curativos, medicações e
prestar os cuidados necessários, antes de efetuar a transferência.
Registrar nas anotações de enfermagem a assistência prestada.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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Implantação Data:
25/05/2009 30/08/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

EQUIPE DE ENFERMAGEM – NO MOMENTO DA TRANSFERÊNCIA


Separar o prontuário, os exames, medicamentos, dietas enterais e pertences para serem
enviados com o paciente no momento da transferência.
Não desconectar infusões endovenosas contínuas para o transporte devido ao risco de
contaminação dos dispositivos.
Enfermagem deve solicitar o SEAAS para o paciente e discriminar o meio pelo qual ele
será conduzido (deambulando, cadeira ou maca) e se está com soros, equipamentos e/ou
faz uso de oxigênio contínuo.
Comunicar o SEAAS e a unidade receptora do paciente se ele está sob algum tipo de
Precaução Especial (Contato, Gotícula ou Aerossóis).
Verificar a necessidade de esvaziamento de bolsas coletoras e de drenos para evitar
acidentes no percurso. Registrar o aspecto e débito.
Permitir a presença do familiar/acompanhante durante a transferência.
Registrar nas anotações de enfermagem a sua saída.
Enfermeiro deve efetuar no sistema a transferência de leito do paciente e atualizar o
censo diário.
Providenciar a limpeza da unidade do paciente.

Observação: No caso de transferência ou admissão na enfermaria de Especialidades


(URGESP), o paciente somente será recebido na unidade se houver autorização
(Relatório Médico para Admissão do Paciente) assinado pelo médico da Unidade de
Emergência Referenciada (UER).

TRANSFERÊNCIA EXTERNA

INDICAÇÕES
Para paciente que serão admitidos em outra Unidade de Saúde, mediante acordo prévio
de reserva de vaga.

MÉDICO
Médico deve negociar a vaga com a Instituição pretendida.
Caso a família solicite transferência para outro serviço, esta deve comunicar o médico
assistente sobre o contato do médico da instituição pretendida para planejamento da
possível transferência.
Comunicar o enfermeiro sobre a transferência, sobre para qual Instituição o paciente irá,
quem é o profissional de referência da unidade de destino e a data da transferência.
Preparar o relatório sobre o paciente.
No momento da transferência, assinar alta do paciente.

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

SERVIÇO SOCIAL
Comunicar de imediato a família e/ou responsável sobre a transferência.
No caso de transferência de pacientes com tuberculose, o Serviço Social deve elaborar
relatório social para encaminhamento à Unidade de Saúde de destino (s_social.pdf).

EQUIPE DE ENFERMAGEM
A atuação da enfermagem deve ser a mesma adotada para transporte externo,
acrescida de:
 Elaborar relatório de enfermagem com os cuidados que têm sido prestados ao
paciente e produtos utilizados;
 Orientação ao paciente e familiares;
 Dar a saída do paciente no sistema,
 Desocupar o leito;
 Providenciar a limpeza da unidade do paciente.

TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES CRÍTICOS


Para pacientes críticos providenciar, antecipadamente, todo o suporte necessário para a
manutenção da vida durante o transporte/transferência.
O encaminhamento deve ser efetuado por médico e enfermeiro, até a unidade ou serviço
de destino, auxiliados pela equipe do SEAAS.
Sempre que possível, contar com a participação do fisioterapeuta para o transporte e
transferência internos de paciente em suporte ventilatório para:
 Instalar a forma de ventilação de transporte (ventilador mecânico ou ressuscitador
manual – ambú) no paciente a ser transportado;
 Instalar a ventilação e oxigenoterapia que será utilizada no transporte;
 Verificar condições de troca gasosa e de ventilação (oximetria de pulso), pelo
tempo mínimo de 10 minutos de estabilização do paciente;
 Estando o paciente em condições favoráveis e com oximetria de pulso, liberar o
paciente para o transporte a ser realizado pelo enfermeiro e equipe médica da
unidade;
 Caso necessário, o fisioterapeuta da unidade de destino deve preparar o suporte
ventilatório adequado para recepção do paciente.
A equipe médica deve informar quais as soluções endovenosas devem ser mantidas
durante o transporte e se será necessária à permanência em bomba de infusão.
Enfermeiro e médico devem passar à equipe da unidade de destino todas as informações
sobre o paciente, para dar continuidade à assistência.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P6

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P7

EF.P7 – ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS / OFICIAIS

DESCRIÇÃO
Consiste em profissional com funções administrativas e de apoio à equipe assistencial,
que responde ao enfermeiro da unidade e ao supervisor de enfermagem.

ATRIBUIÇÕES

Referentes às necessidades do paciente


 Se solicitado, prestar informações de rotinas do setor ao paciente, familiares e
visitantes;
 Encaminhar as requisições de exames e interconsulta aos respectivos Serviços;
 Agendar os exames de pacientes;
 Encaminhar a solicitação de transporte para pacientes que farão exames ou
procedimentos externos;
 Solicitar frascos para exames de laboratório.

Referentes à documentação do paciente


 Manter atualizada a listagem de pacientes;
 Separar, organizar e arquivar a documentação de pacientes nos prontuários;
 Encaminhar a documentação dos pacientes, em casos de alta ou óbito ao Serviço
de Arquivo Médico;
 Identificar, localizar e fazer devolução de prontuários.

Referentes à farmácia
 Encaminhar à farmácia as requisições e segundas vias das prescrições médicas
efetuadas fora do horário padrão e, sempre que possível, já trazer os
medicamentos à unidade;
 Solicitar os soros e soluções à farmácia e acondicionar em local apropriado.

Referentes ao almoxarifado
 Solicitar material de consumo e impresso ao almoxarifado;
 Receber e conferir as solicitações de almoxarifado;
 Distribuir e organizar os materiais e impressos recebidos.

Referentes ao ambiente e equipamentos da unidade


 Organizar os impressos e quadros de avisos;
 Coordenar e participar da limpeza terminal do posto;
 Preencher as Ordens de Serviços para:
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P7

o Engenharia – serviços de elétrica, hidráulica, alvenaria e mobiliário em geral;


o CEB – estetoscópio, esfigmomanômetro, oftalmoscópio, laringoscópio e
demais equipamentos médico-hospitalares;
o CEMEQ – equipamentos eletroeletrônicos e de escritório, tais como
geladeira, televisor, DVD, micro-ondas, computador;
o Central de Equipamentos – painel de gases;
o Telefonia – telefones e ramais;
o Serviço de Patrimônio – recolhimento, transferência ou desativação de
mobiliário e equipamentos.

Atribuições gerais
 Atender as solicitações do Enfermeiro/ Supervisor/Diretor e equipe multidisciplinar;
 Atender ao telefone;
 Sempre que for se ausentar da unidade, avisar o enfermeiro;
 Respeitar o ambiente de trabalho, prezando pelo relacionamento cordial,
cooperação com as equipes, controle emocional e ética profissional;
 Apresentar-se com vestimenta adequada ao ambiente hospitalar.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

2. PROCESSOS DE TRABALHO ESPECÍFICOS

2.1. ENFERMARIA DE CARDIOLOGIA

EF.P8 - ESTATUTO PARA FUNCIONAMENTO DA ENFERMARIA DE


CARDIOLOGIA

OBJETIVO
Este estatuto informal tem como ideal a padronização de condutas e da dinâmica da
enfermaria de cardiologia; de tal forma a tornar mais coesa a interação entre as equipes
médicas, de enfermagem e da graduação. Assim, listam-se aqui algumas atribuições
cabidas às equipes.

DAS VISITAS (VISITANTES) À ENFERMARIA


Devem acontecer apenas em horário próprio, sendo que cabe a(o) enfermeiro(a), em
associação com o residente da cardiologia, a decisão sobre a manutenção de
acompanhantes ou visita em horário fora do habitual.
A conversa dos familiares com o médico da cardiologia deverá acontecer somente após
as 16 horas até às 17 horas, ou em horário pré-estabelecido pelo residente responsável
pela enfermaria naquele determinado mês.

DAS ATRIBUIÇÕES AOS INTERNOS


Cabe aos internos que se encontram no estágio da cardiologia evoluir diariamente em
dias úteis todos os pacientes internados sob os cuidados da cardiologia.
Cabendo a estes checar diariamente a existência de pacientes internados em leitos de
outras especialidades, porém aos cuidados da cardiologia.
Os internos têm autonomia para decidir quem será responsável por determinados leitos,
porém devem sempre deixar explicitado em quadro de avisos da enfermaria, à quem cabe
a responsabilidade sobre os leitos.
As evoluções devem ser completas, contendo sempre os diagnósticos do paciente,
proposta terapêutica, controles legíveis do dia anterior, e conduta que deve ser escrita
sempre após a visita com o professor da cardiologia.
Os internos devem passar diariamente o caso de seus pacientes, de forma atualizada, ao
professor da cardiologia durante a visita de leitos.

DAS ATRIBUIÇÕES AO RESIDENTE DA CLÍNICA MÉDICA


Cabe ao residente da Clínica a prescrição médica diária do paciente, que deverá ser
entregue a(o) enfermeiro(a) preferencialmente até às 10 horas. Sempre atentando para

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Willian Cirillo , Rodrigo Ximenes Pissuti Modulo
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

alterações diárias na prescrição e progressão de dose medicamentosa; e também


atentando para pacientes internados em leitos de outras especialidades.
Deve também ficar responsável pela checagem diária de exames complementares, com
anotação em ficha própria e solicitação diária de exames laboratoriais para todos os
pacientes a quem este julgar necessária. Deverá também ficar incumbido da organização
e atualização da pasta de exames da cardiologia.
A evolução de pacientes de final de semana, com checagem de exames e solicitação dos
exames quando necessários, bem como admissão de pacientes que eventualmente
internarem na enfermaria no final de semana também perfazem incumbência do R1.
É direito deste pleitear, junto ao residente da cardiologia, a execução de procedimentos
especializados nos pacientes.

DAS VISITAS DE LEITOS NA ENFERMARIA


Estas acontecerão diariamente com início às 10 horas até às 12 horas, podendo começar
pouco antes ou depois na dependência das tarefas da enfermaria.
Durante as visitas, as interrupções por telefonemas e/ou problemas menores devem ser
evitadas a fim de se preservar o momento de ensino e discussão adequada dos casos.
Os telefonemas não urgentes devem ter orientação para que a pessoa retorne
posteriormente a ligação.
Toda sexta-feira a visita será multidisciplinar, devendo ter a presença do(a) enfermeiro(a),
equipe de fisioterapia e assistente social responsável; a fim de padronizar condutas e
conhecimentos sobre os casos.

DAS INTERNAÇÕES ELETIVAS


Somente serão autorizadas a subir pelo(a) enfermeiro(a) responsável após confirmação
com o residente da cardiologia responsável pela enfermaria.
Mesmo com AIH preenchida, o paciente só poderá subir à enfermaria com autorização do
residente; mesmo estando o leito vago.

DOS PACIENTES TRANSFERIDOS DA UTI ADULTO


Somente poderão ser admitidos na enfermaria após autorização do residente da
cardiologia responsável. O caso do paciente sempre deverá ser passado do médico da
UTI para o residente da cardiologia ANTES do paciente ser admitido na enfermaria.
Em casos de urgência para o paciente ser transferido, esta autorização poderá ser feita
por outro residente da cardiologia.
Para pacientes transferidos da UCO não há necessidade de que a história médica seja
passada para o residente antes da admissão.

DAS ATRIBUIÇÕES AO RESIDENTE DA CARDIOLOGIA RESPONSÁVEL PELA


ASSISTÊNCIA INTEGRAL AOS PACIENTES INTERNADOS, SEJAM CLÍNICOS OU
CIRÚRGICOS
Coordenar as atividades dos R1 e interagir com os internos para o bom andamento da
enfermaria.
Grupo responsável pela elaboração:
Willian Cirillo , Rodrigo Ximenes Pissuti Modulo
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

Controle de internação, transferência e organização dos leitos da enfermaria.


Solicitação de procedimentos cardiológicos especializados como CAT, Cintilografia,
Teste de esforço, ECO.
Checar, junto ao residente da clínica, exames físicos dos pacientes internados.
Colocar os nomes dos pacientes para procedimento no dia seguinte no quadro de avisos
da enfermaria.
Avaliar os pacientes no pré-operatório de cirurgia cardíaca.
Orientar pacientes e familiares.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


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Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

EF.P9 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE


MARCAPASSO PROVISÓRIO

O QUE É UM MARCA-PASSO?
O marca-passo é um dispositivo eletrônico idealizado para corrigir determinadas doenças
do coração, que reduzem a frequência dos batimentos cardíacos e produzem sintomas
incapacitantes. O marca-passo artificial substitui o sistema elétrico natural do coração (nó
sinoatrial e nó atrioventricular) que, em condições normais, trabalha com cadência e
frequência adequadas e responde de acordo com as necessidades do corpo humano.

Google Imagens

TIPOS DE MARCA-PASSOS
Temporários utilizados no tratamento de bradicardias reversíveis ou definitivos quando a
bradicardia é irreversível ou no tratamento de lesões potencialmente deletérias do sistema
de condução.
Os marca-passos são chamados de demanda ou não competitivos quando respeitam o
ritmo próprio do paciente. De maneira oposta, quando o sistema de estimulação não
reconhece a presença de atividade elétrica cardíaca intrínseca do paciente, ele é
denominado de competitivo ou assincrônico.

INDICAÇÕES
O marcapasso cardíaco externo, combinado a um sistema de cabos-eletrodos de
estimulação podem ser utilizados sempre que a estimulação atrial ou ventricular for
indicada. O dispositivo pode ser empregado para propósitos terapêuticos, bem como para
diagnósticos, ou ser utilizado como profilaxia.
Algumas indicações específicas para a estimulação temporária são:
 Bloqueio cardíaco completo ou intermitente (de terceiro grau);
Grupo responsável pela elaboração:
Marcia Cristina S. Moraes, Beatriz Barreiros, Tereza Cristina Faustino dos Reis, Andrei Carvalho Sposito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

 Bradicardia sinusal sintomática;


 Arritmia ectópica atrial ou ventricular;
 Doença do nó sinusal;
 Taquiarritmia;
 Bloqueio cardíaco induzido por infarto agudo do miocárdio;
 Estimulação durante uma assistolia (ventricular);
 Uso durante a troca de um marcapasso permanente;
 Estimulação e monitoramento antes do implante de um marcapasso cardíaco;
 Estimulação e monitoramento seguinte a uma cirurgia cardíaca.

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

 Infecção;  Programações pouco comuns do


 Embolismo; marca-passo
 Trombose; o Ritmos anormais
 Interferência eletromagnética
 Estimulação muscular e nervosa;
o Funcionamento errático
 Hematoma
 Conexão invertida do cabo-eletrodo
 Soluços
o Operação errática, ritmos
 Espasmos musculares
anormais;
 Tamponamento cardíaco
 Falha na bateria ou drenagem
 Perfuração pelo cabo-eletrodo
completa da bateria
Deslocamento do cabo-eletrodo
o Falha na emissão de pulsos
Fratura no cabo-eletrodo
 Programação da sensibilidade
Problemas na conexão entre o
desnecessariamente alta
sistema de eletrodos e o marca-
o Sensibilidade das ondas R ou T
passo
no átrio ou ondas P no
o Aperto insuficiente dos
ventrículo, respectivamente;
conectores
sensibilidade de sinais externos.
o Falha completa ou intermitente
 Defeito técnico, falha dos
da sensibilidade e/ou
componentes:
estimulação
o Falha ou troca da emissão de
 Aumento significante no limiar:
pulsos;
o Perda da efetividade da
o Ausência ou alteração da
estimulação (Bloqueio de
sensibilidade
saída)
Para prevenir as complicações
 Diminuição significante na amplitude
desnecessárias, o marca-passo
do sinal de ECG:
deve ser manipulado apenas
o Perda na sensibilidade
pelos profissionais habilitados.
(Bloqueio de entrada)

Grupo responsável pela elaboração:


Marcia Cristina S. Moraes, Beatriz Barreiros, Tereza Cristina Faustino dos Reis, Andrei Carvalho Sposito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

PROGRAMAÇÃO DO GERADOR
Modo – Assincrônico, Demanda, desligado.
Amplitude (V): é a menor quantidade de energia capaz de despolarizar o miocárdio de
um determinado paciente. Normalmente, nos geradores externos a largura de pulso é fixa
e o limiar de comando acaba sendo sinônimo da amplitude mínima (em Volts) da espícula
do marca-passo capaz de promover a despolarização do miocárdio.
Sensibilidade (mV): indica a menor amplitude de um evento elétrico cardíaco que o
marca-passo consegue “enxergar”. A sensibilidade pode ser encarada como um muro: ela
aumenta com o inverso da amplitude (em milivolts). Ou seja, valores pequenos de
sensibilidade fazem com que o marca-passo “enxergue mais” (o muro é baixo), ou seja, a
sensibilidade é alta. Inversamente, altas amplitudes de sensibilidade “levantam o muro” e
o marca-passo “enxerga pouco” (a sensibilidade é baixa).
Frequência Cardíaca (ppm): determinação da Frequência Cardíaca ideal para o usuário
por minuto.

Exemplo de gerador:
1) Soquetes de conexão do cabo-eletrodo: Protegidos por
conectores de segurança para os plugs com diâmetro de 0,9
mm a 2,0 mm.
Polo ativo (-): preto
Polo indiferente (+): vermelho
2) O LED pisca sincronizadamente para a onda P/R
detectada.
3) O LED pisca sincronizadamente para a emissão de pulsos
de estimulação.
4) Botão para a programação da amplitude de estimulação.
5) Troca de modo:
 Off - Dispositivo desligado
 VVI - Operação do marca-passo inibida
 VVI Beep - Operação do marca-passo inibida com sinal
acústico durante a sensibilidade e estimulação (dois tons
diferentes)
 x2 - Dobro da frequência de estimulação permitida
(estimulação de Frequência Elevada)
 x4 - Quádruplo da frequência de estimulação permitida
(estimulação de Frequência Elevada)
 Durante a estimulação em Frequência Elevada um sinal
acústico é liberado automaticamente.
6) Botão para estimulação em Frequência Elevada com modo
de Bip VOO.
7) Botão para programação do limiar de sensibilidade para
ondas P/R. No botão "f" o marca-passo estimula no modo
assíncrono (frequência fixa).
8) Botão para programação da frequência de estimulação.
9) LED para indicação de erros e voltagem baixa de bateria.
10) Capa de Poliuretano: proteção contra a mudança
acidental dos parâmetros escolhidos.
11) Sulco para prender a uma braçadeira

Grupo responsável pela elaboração:


Marcia Cristina S. Moraes, Beatriz Barreiros, Tereza Cristina Faustino dos Reis, Andrei Carvalho Sposito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


ISBN 978.85.63274.59.5
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1. Orientar paciente e membros da família sobre a utilização do marca-passo
temporário, precauções e restrições necessárias enquanto o marca-passo
temporário estiver em uso (ex., limitações de movimentos, evitar manusear o
marca-passo).
2. Manter paciente em repouso no leito. Saída do leito somente se autorização
médica.
3. Manter monitorização cardíaca não invasiva e atentar para traçado
eletrocardiográfico (verificar a ocorrência de espículas).
4. Monitorar sinais de melhora de débito cardíaco (melhora de debito urinário,
ausência de dor no peito, sinais vitais estáveis, ausência de distensão de veia
jugular, ausência de crepitações, melhora no nível de consciência).
5. Palpar os pulsos periféricos a cada 4 horas no primeiro dia e a cada 6 horas
após o primeiro dia.
6. Monitorar complicações potenciais: pneumotórax, hemotórax, perfuração do
miocárdio, tamponamento cardíaco, hematoma, aumento da pressão venosa,
infecções, soluços, espasmos musculares.
7. Monitorar quanto a insuficiência do ritmo e determinar causa (pilhas
descarregadas, deslocamento da derivação, pilhas fracas, ritmo marcado em
voltagem abaixo do limiar de captura, sensibilidade estabelecida alta demais,
rompimento da derivação, falha no gerador de pulsações, rompimento do
isolamento da derivação, defeito de conexões, ruptura de derivações,
perfuração ventricular).
8. Orientar paciente e membros da família a respeito dos sintomas a serem
comunicados: tontura, desmaio, fraqueza prolongado, náusea, palpitações,
dor no peito, dificuldade respiratória, desconforto na inserção ou no local do
eletrodo externos, choques elétricos.
9. Realizar sinais vitais a cada seis horas (Atentar para: FC, PA, Pulsos periféricos).
10. Realizar banho no leito.
11. Realizar curativo em inserção do sítio de marca-passo uma vez ao dia com
clorexidine degermante e alcóolico, e ocluir com gaze e micropore ou filme
transparente. Registrar e comunicar se houver sinais flogísticos no local.
12. Auxiliar higiene oral três vezes ao dia com creme dental.
13. Manter mesa acessória próximo ao leito de cliente e auxiliar o mesmo nos
horários de alimentação.
14. Manter urinol e comadre próximos ao leito do paciente.

Grupo responsável pela elaboração:


Marcia Cristina S. Moraes, Beatriz Barreiros, Tereza Cristina Faustino dos Reis, Andrei Carvalho Sposito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P8

Referencias:

 Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das intervenções de enfermagem - NIC.
5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2010. 944 p.

 Gerador de Marcapasso Externo Pacesetter 3077. Manual do produto. Disponível em:


http://www.telecor.com.br/materiais_hospitalares_gerador_de_marcapasso_externo_pacesetter3077
.asp Acesso em 24/05/2017.
 Mateos J.C.P. Marcapasso cardíaco provisório: indicações e procedimentos empregados no
controle de doentes graves. Rev. Bras. Marcapasso e Arritmia , 3(3): 94-9 , 1990. Disponível em:
http://www.relampa.org.br/detalhe_artigo.asp?id=552 Acesso em 24/05/17
 Penteado J.O.P; Borges E. S. Marcapasso cardíaco - manual. Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Disponível em: http://educacao.cardiol.br/manualc/PDF/S_MARCAPASSO_CARDIACO.pdf Acesso
em 24/05/17.
 Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCC). O que é um marcapasso? Departamento
de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). Disponível em:
http://www.deca.org.br/Publica/SobreSeuCoracao.aspx Acesso em 24/05/2017.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Marcia Cristina S. Moraes, Beatriz Barreiros, Tereza Cristina Faustino dos Reis, Andrei Carvalho Sposito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P9

2.2. ENFERMARIA DE ENDOCRINO

EF.P10 – RADIOIODOTERAPIA
OBJETIVO E LOCAL DE ATENDIMENTO
Destinado à internação de pacientes do ambulatório de Endocrinologia com tumores de
tireoide que serão submetidos à radioiodoterapia.
Realizado no SEMC-I, enfermaria de Ortopedia, Cirurgia Plástica e Endocrinologia, no
quarto 503, localizado no final do corredor e com uma antessala.
O quarto possui um revestimento com argamassa baritada na parede que o separa do
quarto anexo.
Na ausência destes pacientes, o “quarto baritado” é usado para as demais internações
terapêuticas da endocrinologia.

PLANEJAMENTO DA RADIOIODOTERAPIA

EQUIPE MÉDICA
Definir os pacientes a serem convocados para a radioiodoterapia, em reunião periódica,
às sextas-feiras, entre as disciplinas de Endocrinologia e Serviço de Medicina Nuclear
(SMN).
Após a definição dos pacientes, o residente do SMN deve agendar a internação, dando os
encaminhamentos e pedidos de exames a serem apresentados ao Setor de Internação
Eletiva.
Em geral, os pacientes permanecem internados de 24 a 72 horas, dependendo da dose
de Iodo-131 administrada.

SECRETARIA DO SMN
 Solicitar via internet ao IPEN (www.ipen.br), toda SEXTA-FEIRA, o IODETO DE
SÓDIO-131I EM CÁPSULA, para o dia determinado, na quantidade indicada pelo
residente, acrescida de 20% do valor administrado no paciente;
 Encaminhar e-mail à enfermeira responsável pelo 5º andar, com cópia para médica
responsável, na terça-feira, informando a data e o nome do paciente que será
internado, na quinta-feira, para realização do procedimento.
 Fazer Memorando à Secretaria do Serviço de Segurança, Portaria e Recepção
(SSPR/HC), informando o(s) nome(s) do(s) residente(s) do SMN responsável(is)
pelo procedimento do paciente, durante o final de semana, para retirada das chaves
29 e 29A, do SMN. Fazer Memorando em 3 vias ou mais, sendo 1 para cada
residente, 1 para o SSPR/HC e 1 para arquivo.

Grupo responsável pela elaboração:


Michelle Alves Pires, Daniel Massaro Onusic, Renata Barbosa, Elba Cristina de Sá Camargo Etchebehere
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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NA DATA AGENDADA PARA A INTERNAÇÃO

BIOMÉDICA DO SMN
Receber material enviado pelo IPEN e conferir as doses recebidas.

MÉDICO DO SMN
 Acolher o paciente e reorientar sobre o tratamento;
 Encaminhar o paciente para internação;
 Liberar a dose a ser administrada e comunicar o biomédico ou o farmacêutico do
laboratório de radiofarmácia.

PREPARO DO QUARTO PARA RADIOIODOTERAPIA

ENFERMEIRO
 Verificar se o quarto foi limpo pelo profissional da limpadora;
 Realizar ou delegar a colocação de filme de PVC impermeável, para proteção das
maçanetas, interruptores, campainha, torneiras, válvula de descarga, assento do
vaso sanitário e diafragma do estetoscópio;
 Inserir no sistema informatizado de pacientes internados, na opção situação dos
leitos, que o leito ao lado do ocupado pelo paciente para radioiodoterapia está em
situação de manutenção;
 Certificar-se de que todos os EPIs (luvas de procedimento, avental plumbífero,
aventais plásticos) e os EPCs (biombo e caixa de perfuro-cortante) encontram-se
disponíveis;
 Certificar-se de que o esfignomanômetro, estetoscópio e o termômetro (que ficam
guardados com a supervisão da Área) encontram-se no quarto;
 Certificar-se de que a proteção com filme de PVC foi adequadamente efetuada,
antes de admitir o paciente no quarto;
 Solicitar ao serviço de nutrição que seja fornecida água em copo descartável para o
quarto. Solicitar limão para a paciente pingar na boca e estimular salivação.

ADMISSÃO DO PACIENTE PARA RADIOIODOTERAPIA

ENFERMAGEM
 Receber o paciente na enfermaria e apresentar a equipe de enfermagem fixa
(monitorada por dosímetro individual) que estará lhe atendendo, durante o período
de internação;
 Realizar a admissão e as orientações de internação ao paciente, conforme rotina;
 Disponibilizar os dosímetros da equipe de enfermagem fixa na enfermaria.

Grupo responsável pela elaboração:


Michelle Alves Pires, Daniel Massaro Onusic, Renata Barbosa, Elba Cristina de Sá Camargo Etchebehere
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P9

BIOMÉDICA (e/ou farmacêutica)


 Contar a dose de I-131 a ser administrada;
 Manter no recipiente de chumbo apropriado;
 Acompanhar a equipe médica para o momento da administração, na unidade de
internação.

EQUIPE DO SMN
 Dirigir-se à enfermaria e administrar o radiofármaco, observando que o paciente
esteja em jejum há 6 horas.
 Durante a administração da dose de radioiodo, somente devem permanecer no
quarto o paciente e a Equipe da Medicina Nuclear.

APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA DOSE DE RADIOIODOTERAPIA

MÉDICO DO SMN
Durante o período em que o paciente estiver internado, examinar o paciente diariamente e
medir a taxa de exposição radioativa a 1 metro de distância.

TODA A EQUIPE DE SAÚDE MONITORADA POR DOSÍMETRO INDIVIDUAL


 Manter a porta do quarto sempre fechada, porém nunca trancada, e identificada
com o símbolo internacional de radiação;
 Manter a porta da antessala fechada e identificada com o símbolo internacional de
radiação;
 Proibir visitas ao paciente;
 Entrar no quarto, preferencialmente, os profissionais da equipe de enfermagem
que possuem dosímetros;
 Em caso de URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA, qualquer profissional da enfermagem
e da medicina, com ou sem dosímetro, deve prestar assistência ao paciente;
 Permitir acompanhantes somente com autorização do Médico do SMN;
 Entrar e permanecer no quarto somente o tempo necessário;
 Durante toda permanência no quarto, o profissional de enfermagem deverá usar:
luvas descartáveis e avental plumbífero, que se encontram na antessala;
 Manter-se atrás do biombo de chumbo pequeno, na medida do possível, para
realização de procedimentos no paciente;
 O profissional que possui o dosímetro deve mantê-lo sobre o avental plumbífero;
 O dosímetro deve ser usado enquanto o profissional estiver dentro do quarto do
paciente que já tenha tomado a dose de radioiodo;
 Para evitar a contaminação pessoal, usar as luvas de procedimento e o avental de
plástico sobre o de chumbo e, após a manipulação do paciente e objetos do quarto
descartar, no lixo do quarto;
Grupo responsável pela elaboração:
Michelle Alves Pires, Daniel Massaro Onusic, Renata Barbosa, Elba Cristina de Sá Camargo Etchebehere
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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 A equipe de enfermagem dosimetrada é a responsável pela entrega das refeições


ao paciente, evitando a entrada de copeiros que não são dosimetrados;
 A contaminação pessoal, de superfícies e o espalhamento da contaminação,
deverão ser evitados e merecem toda a atenção da equipe que presta assistência
ao paciente. Toda excreta, vômito, urina, saliva e fezes, está contaminada pelo
iodo radioativo;
 Todas as roupas contaminadas com vômito, urina, sangue e saliva devem ser
acondicionadas em saco plástico e armazenadas no depósito de rejeitos
radioativos, até o decaimento da radiação.
 Todo profissional monitorado por dosímetro individual deve, após o fim do turno de
assistência ao paciente da radioiodo, dirigir-se o mais breve possível ao Serviço de
Medicina Nuclear (radiofarmácia) e solicitar ao Biomédico, Farmacêutico ou
Técnico em Dosimetria (CEB) a monitoração de contaminação de suas
extremidades (mãos), corpo e vestimentas.

LIMPEZA DA UNIDADE DO PACIENTE APÓS RECEBER A DOSE DE RADIOIODO


 O paciente é orientado a manter a limpeza e ordem do quarto;
 A limpeza da unidade do paciente deve ser realizada dentro da rotina da
enfermaria, porém, preferencialmente, pelo funcionário da Limpadora que possui o
dosímetro;
 Quando houver necessidade da realização da limpeza do quarto devido à
contaminação, acionar imediatamente o profissional da limpadora que possui o
dosímetro, que deve limpar sempre de fora para dentro, evitando o espalhamento
da contaminação e expondo-se o mínimo de tempo possível, porém sem atropelos,
evitando falhas e acidentes;
 O profissional da Limpadora deve acondicionar os panos utilizados na limpeza,
num saco plástico e armazenados no recipiente para depósito de rejeitos
radioativos;
 O profissional da enfermagem deve remover os lençóis contaminados e
acondiciona-los em um saco plástico e armazena-los no depósito de rejeitos
radioativos;
 Roupas e sacos de lixo não serão retirados do quarto sem a avaliação da Equipe
do SMN.

CONDUTAS EM CASOS DE CONTAMINAÇÃO DO FUNCIONÁRIO


 Considera-se contaminação qualquer contato do profissional, sem proteção de EPI,
com toda excreta, vômito, urina, saliva e fezes, pois estão contaminados pelo
iodo radioativo;
 Os EPIs contaminados devem permanecer no quarto, embalados em saco plástico
e armazenados no depósito de rejeitos radioativos;
 Se houver a contaminação de pele, lavar três vezes em água corrente com sabão
neutro;
 Se houver contaminação das roupas dos funcionários:
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Michelle Alves Pires, Daniel Massaro Onusic, Renata Barbosa, Elba Cristina de Sá Camargo Etchebehere
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P9

o Retirá-las imediatamente;
o Acondicioná-las em saco plástico e colocá-las no depósito de rejeitos
radioativos;
o Tomar banho imediatamente, no banheiro do paciente;
o Não esfregar exageradamente a região contaminada;
o Solicitar terninho na lavanderia para saída do Hospital, enquanto aguarda
sua roupa ser liberada.

MEDIÇÕES DO QUARTO

EQUIPE DO SMN
 A primeira medição deve ser realizada logo após a administração da dose, sendo
avaliados o paciente e o quarto;
 As próximas medições devem ser realizadas a cada 24 horas ou em intervalos
menores se necessário.

LIBERAÇÃO DO PACIENTE

EQUIPE DO SMN
 A liberação do paciente do isolamento será realizada após sua taxa de exposição e
incorporação atingir os níveis recomendados;
 Após a liberação, o paciente deve receber alta hospitalar, com as orientações
terapêuticas para domicílio:
o Por dois dias após a alta, dar duas descargas cada vez que urinar, não
urinar durante o banho, evitar contato com crianças pequenas e mulheres
grávidas;
o Manter dieta pobre em iodo e suspensão de medicações indicadas;
o Retornar ao serviço no terceiro e décimo dia, após a administração para
realização de imagens;
o Colher hemograma após 1 mês;
o Retorno com endocrinologia e
o Contraindicação absoluta de gravidez, por 1 ano após a administração.

LIBERAÇÃO DO QUARTO
 No momento da alta do paciente, o Enfermeiro deve colocar no sistema
informatizado de pacientes internados, a situação de manutenção para os dois
leitos do quarto;
 O quarto será monitorado pela Equipe do SMN, até atingir as taxas de exposição
aceitáveis, sendo então liberado;

Grupo responsável pela elaboração:


Michelle Alves Pires, Daniel Massaro Onusic, Renata Barbosa, Elba Cristina de Sá Camargo Etchebehere
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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 Após liberação do quarto pela Equipe do SMN, o mesmo poderá ser limpo
conforme rotina, pelo profissional da Limpadora, e retiradas as proteções de filme
de PVC;
 Após a limpeza, o Enfermeiro deve alterar a situação dos leitos para “vago”, no
sistema informatizado de pacientes internados;
 Os dosímetros, estetoscópio e o termômetro devem ser encaminhados para a
guarda.

ATRIBUIÇÕES DA SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM DO SEMC I PARA O


PROCEDIMENTO
 Fornecer e guardar o estetoscópio e o termômetro, para atender o paciente em
radioiodoterapia;
 Distribuir e guardar em local adequado, os dosímetros para uso dos profissionais
da equipe de enfermagem, que assistem diretamente o paciente em
radioiodoterapia;
 Garantir a troca mensal dos dosímetros, através do CEB;
 Fornecer e arquivar mensalmente, para ciência dos profissionais que assistem
diretamente o paciente em radioiodoterapia, o laudo de leitura dos dosimetros;
 Garantir a disponibilidade para os profissionais da equipe de enfermagem serem
monitorados superficialmente (verificação de incorporação do Iodo-131) no Serviço
de Medicina Nuclear.
 Solicitar e efetuar treinamento sempre que necessário, para a equipe de
enfermagem que assiste o paciente em radioiodoterapia.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Avental plumbífero, biombo plumbífero, caixa plumbífera, parede baritada, dosímetros.

Grupo responsável pela elaboração:


Michelle Alves Pires, Daniel Massaro Onusic, Renata Barbosa, Elba Cristina de Sá Camargo Etchebehere
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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2.3. ENFERMARIA DE HEMATOLOGIA / ONCOLOGIA

EF.P11 – PROTOCOLO PARA DUPLA CHECAGEM DO RECEBIMENTO


DE DROGAS ANTINEOPLÁSICAS NAS ENFERMARIAS DE
HEMATOLOGIA / ONCOLOGIA E TMO

Este protocolo visa à realização da dupla checagem da Prescrição Médica para


Administração de Antineoplásicos e do Plano Terapêutico que estabelece o tratamento do
Ciclo de Quimioterapia com informações completas da identificação do paciente,
resultados de exames laboratoriais, dados como altura e peso para o cálculo da superfície
corpórea, os dias e doses para a administração do Ciclo de Quimioterapia.

As prescrições e administrações dos medicamentos potencialmente perigosos, determina


para a equipe multiprossional envolvida no processo, a responsabilidade de assegurar ao
paciente a administração segura da terapia medicamentosa com medidas de seguranças
em todas as fases do processo.

Dentro da lista dos medicamentos potencialmente perigosos estão os medicamentos


citostáticos ou citotóxicos que são utilizados como “antineoplásicos ou antitumorais”
Existem dois grupos principais de citostáticos: os antimetabolitos, que atuam por inibição
do normal metabolismo das células, e os citotóxicos, que atuam por destruição celular.

O ISMP Brasil (2013) recomenda dentre suas estratégias, a implementação da dupla-


checagem para medicamentos potencialmente perigosos.

O fluxograma abaixo descreve as etapas da dupla checagem para o recebimento doas


antineoplásicos na enfermaria de Hematologia/Oncologia e Transplante de Medula
Óssea.

Grupo responsável pela elaboração:


Ana Paula Gadanhoto Vieira, Elen Reco Luca, Priscila Silva Urquisa, Cristina Rosa Barbosa, Bruno Kosa Lino Duarte
Responsável pela área Data: 22/11/2017 CCIH Data: 22/11/2017 SST Data: 22/11/2017
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P10

FLUXOGRAMA DA TRIPLA CHECAGEM PARA PROTOCOLOS DE QUIMIOTERAPIA


MÉDICO PRESCRITOR

Realizar a Prescrição médica e o preenchimento do Plano Terapêutico com:


 Data
 Nome
 Idade
 HC
INÍCIO  Peso
 Siglas do protocolo
 Superfície corpórea
 Resultados de exames laboratoriais
 Datas sequenciais para realização da quimioterapia
 Doses dos antineoplásicos que compõe cada plano terapêutico

Receber as bolsas dos Assinar o recebimento


ENFERMEIRO

Realizar a primeira Existe alguma quimioterápicos preparadas na via da PM da


Assinar o plano terapêutico Não FIM
conferência do Plano inconformidade? para infusão do dia. Assinar farmácia com nome e
e encaminha para a
terapêutico conferindo os Sim check list horário de entrega
Farmácia
dados
Devolver para
a farmácia
Conferir junto com o
enfermeiro
preenchendo
check list

Realizar a conferência da
FARMACÊUTICO

Prescrição Médica e de todos


Discutir com as
os dados do Plano Precisa de
Sim equipes Médica e Encaminharas bolsas
Terapêutico, inclusive os alguma intervenção
Enfermagem prontas para a unidade de
resultados de exames e
possíveis ajustes de doses internação
Não

Emitir rótulos para Realizar manipulação das


identificação das bolsas de Conferir etiqueta Montar bolsas para drogas antineoplásicas
quimioterapia com dados dos impressa manipulação conforme preconizado
pacientes e medicamentos pela ANVISA

Grupo responsável pela elaboração:


Ana Paula Gadanhoto Vieira, Elen Reco Luca, Priscila Silva Urquisa, Cristina Rosa Barbosa, Bruno Kosa Lino Duarte
Responsável pela área Data: 22/11/2017 CCIH Data: 22/11/2017 SST Data: 22/11/2017
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P10

CHECK LIST PARA CONFERÊNCIA DO RECEBIMENTO DA QUIMIOTERAPIA

CKECK LIST PARA CONFERÊNCIA DE QUIMIOTERÁPICOS

PACIENTE: HC:
1º DIA 2º DIA 3ºDIA 4º DIA 5º DIA 6º DIA 7º DIA
ITENS
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
1. NOME DO PACIENTE ESTÁ CORRETO?
2. HC ESTÁ CORRETO?
3. IDADE ESTÁ CORRETA?
4. PLANO TERAPÊUTICO ESTÁ CORRETO?
5. DIA DO PROTOCOLO ESTÁ CORRETO?
6. DOSE PRESCRITA ESTÁ CORRETA?
7. VIA DE ADMINISTRAÇÃO ESTÁ CORRETA?
8. TEMPO DE INFUSÃO ESTÁ CORRETO?
9. SOLUÇÃO DE INFUSÃO CORRETO?
10. VOLUME DA SOLUÇÃO DA DILUIÇÃO ESTÁ CORRETO?
11. ETIQUETA DA BOLSA ESTÁ CORRETA?
12. BOLSA ESTÁ INTEGRA?
13. EQUIPO ESTÁ PREENCHIDO E SEM VAZAMENTO?
14. EQUIPO ADEQUADO PARA O TEMPO DE INFUSÃO
PRESCRITA (BOMBA DE INFUSÃO OU MACROGOTAS)
15. REALIZADA A DUPLA CHECAGEM COM A FARMÁCIA?
ASSINATURA DO ENFERMEIRO

ASSINATURA FUNC. FARMÁCIA

DATA:
Grupo responsável pela elaboração:
Ana Paula Gadanhoto Vieira, Elen Reco Luca, Priscila Silva Urquisa, Cristina Rosa Barbosa, Bruno Kosa Lino Duarte
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P10

Este check list será a dupla checagem para conferência da entrega da quimioterapia na
Enfermaria de Hematologia e Transplante de Medula Óssea.
A conferência será realizada pelo enfermeiro responsável e pelo colaborador da farmácia
em conjunto. Se houver qualquer inconformidade nos itens do check list da conferência,
as bolsas serão devolvidas para a Farmácia da Quimioterapia pelo colaborador da
farmácia para correção do item listado.
Se a conferência do check list não tiver nenhum item com inconformidade, o enfermeiro e
colaborador da farmácia deverão assinar o impresso de conferência e liberar a
quimioterapia para ser administrada.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Ana Paula Gadanhoto Vieira, Elen Reco Luca, Priscila Silva Urquisa, Cristina Rosa Barbosa, Bruno Kosa Lino Duarte
Responsável pela área Data: 22/11/2017 CCIH Data: 22/11/2017 SST Data: 22/11/2017
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P11

2.4. ENFERMARIA DE NEUROLOGIA

EF.P12 – TELEMETRIA

CONCEITO
Sistema de monitorização de pacientes portadores de epilepsia visando complementação
diagnóstica para indicação de cirurgia específica para epilepsia. Os paciente permanecem
internados por 5 dias, de segunda a sexta-feira. A unidade não funciona nos finais de
semana.

Os detalhes sobre a enfermaria de Neurologia e seus processos de trabalho constam no


Manual da Neurologia (neuro.pdf).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Renata Barbosa, Fernando Cendes, Elaine dos Santos José, Li Li Min
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P12

2.5. ENFERMARIA DE PEDIATRIA

EF.P13 – INTERNAÇÃO DE CRIANÇA EM ALEITAMENTO MATERNO

INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde recomenda a amamentação de forma exclusiva até o


sexto mês de vida e, de forma complementada, até dois anos ou mais.
Já é um fato conhecido que o leite humano tem um grande valor nutricional, protege
contra doenças e traz benefícios psicológicos para mãe e filho, o que contribui
grandemente para o desenvolvimento do vínculo afetivo.
O leite materno oferece proteção contra diarreia infecciosa, infecções respiratórias, do
ouvido e reduz a incidência da enterocolite necrotizante. A presença da lactoferrina,
substância que não está presente nas fórmulas, é uma proteína que aumenta a absorção
do ferro e diminui as chances de infecções gastrointestinais. É a fonte de proteínas mais
digerível. É também uma ótima fonte de gordura, exerce proteção contra diversas
doenças.
Diante dos benefícios que o aleitamento materno pode trazer, fica óbvio que o ato dessa
contribuição traz bem estar e auxilia no restabelecimento da saúde da criança.
A promoção da amamentação é considerada como sendo uma das principais estratégias
de sobrevivência infantil.
O primeiro Banco de Leite Humano do Brasil foi implantado em outubro de 1943, no então
Instituto Nacional de Puericultura, atualmente Instituto Fernandes Figueira (IFF). O seu
principal objetivo era coletar e distribuir leite humano visando atender os casos
considerados especiais, a exemplo da prematuridade, perturbações nutricionais e alergias
a proteínas heterólogas.
Na nossa instituição não há necessidade de criar um banco de leite, em decorrência da
demanda atual de crianças em aleitamento materno nas unidades de internação e UTIP.
No entanto, o momento da internação não pode ser empecilho para a continuidade do
aleitamento materno. Ao contrário, devem ser adotadas rotinas para o favorecimento
dessa prática, no ambiente hospitalar.
A Resolução da ANVISA RDC nº 171, de 04 de setembro de 2006, que dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano estabelece
diversos cuidados para manipulação e conservação do leite humano que, até o momento,
a demanda do HC-UNICAMP não justifica. Sem estas condições, o leite humano deve ser
administrado imediatamente após a ordenha, sendo proibida a estocagem.

Grupo responsável pela elaboração:


Ariane Polidoro Dini, Giselli C.R.Villela, Márcia Regina Banin, Maria Isabel Costa Melo De Paolis, Sandra Cristina Marangoni, Silliany
Pesconi, Sônia Regina Perez , Dr. Roberto Negrão.
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P12

NO MOMENTO DA INTERNAÇÃO
Na internação da criança em aleitamento materno, e não havendo indicação de jejum, a
equipe multidisciplinar deve:
 Verificar as condições da criança em receber leite materno por amamentação
natural, mamadeira ou por gavagem;
 Verificar o conhecimento e habilidade da mãe em colaborar com o processo de
aleitamento materno;
 Orientar a mãe sobre a importância manutenção do aleitamento, cuidados de
higiene, medidas que facilitam a descida do leite, posição e pega adequada,
extração manual, cuidados com a mama e formas de administração;
 Orientar a mãe sobre a importância de seu acompanhamento contínuo junto à
criança, dando condições que favoreçam sua permanência no hospital.

CUIDADOS GERAIS COM AS MAMAS


Orientar a mãe a:
 Manter higiene corporal adequada, se necessário, oferecer gazes, água destilada e
sabão para realizar a higiene das mamas antes das mamadas;
 Utilizar sutiãs com suporte adequado para os seios;
 Não passar óleos ou outros tipos de cremes nas aréolas;
 Comunicar ao enfermeiro qualquer alteração nas mamas (coloração, dor e
ingurgitamento).

MEDIDAS QUE FACILITAM A DESCIDA DO LEITE

POSIÇÃO E PEGA ADEQUADA


Existem várias maneiras de posicionar a criança para amamentar, o importante é
observar se:
 A mãe está em posição confortável;
 A criança está com a cabeça elevada, sem torcer o pescoço, com a barriga em
contato com o corpo da mãe.
Para iniciar a mamada, a mãe deve colocar o bico do seio na boca da criança e aguardar
que ela abra.

Grupo responsável pela elaboração:


Ariane Polidoro Dini, Giselli C.R.Villela, Márcia Regina Banin, Maria Isabel Costa Melo De Paolis, Sandra Cristina Marangoni, Silliany
Pesconi, Sônia Regina Perez , Dr. Roberto Negrão.
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P12

A criança deve abocanhar o bico e a maior parte da aréola, apresentando as bochechas


arredondadas, nunca encovadas.
Observar a frequência de sucção e deglutição (o ruído emitido na ocasião da deglutição,
juntamente com o movimento vigoroso das mandíbulas, vem indicar que a amamentação
está eficiente).
Orientar a mãe a permanecer no mínimo 10 minutos em cada mama; iniciar próxima
mamada pela última mama que ofereceu.
Ao término da mamada, a mãe deve inserir o dedo mínimo no canto da boca da criança
para retirar a mama da boca da criança sem machucar.

EXTRAÇÃO MANUAL DO LEITE

TÉCNICA DA EXTRAÇÃO MANUAL PARA ESVAZIAMENTO DA MAMA


Caso haja necessidade de esvaziamento da mama para favorecer a pega, a mãe deve
ser orientada a:
 Realizar massagem na mama e leve amaciamento da aréola;
 Estimular sucção pela criança.
Caso a mãe necessite ausentar-se:
 Esvaziar a mama nos horário de mamada;
 Realizar massagem nas mamas, segundo a técnica abaixo;
 Colocar a mama entre as palmas das mãos e fazer movimentos de “vai e vem” de
forma horizontal e vertical ou apoiar o peito com uma mão e com a palma da outra
mão fazer massagem em toda a mama do bico em direção ao corpo, com
movimentos circulares;
 Massagear a aréola, utilizando os dedos polegar e indicador, de forma que um
fique na borda superior da aréola e o outro abaixo da borda inferior, manter os
dedos fixos sobre a pele; caso a mama esteja túrgida, poderá se efetuada
massagens em movimentos circulares sobre os pontos mais congestionados;
 Fazer compressões rítmicas de modo a trazer o leite, do tórax para o bico,
realizando leve compressão no final, sem esfregar o bico;
 Alternar a mama quando o fluxo de leite diminuir ou parar de fluir.

TÉCNICA DA EXTRAÇÃO MANUAL PARA COLETA DE LEITE

LOCAL PARA A EXTRAÇÃO


Como a unidade não dispõe de um ambiente exclusivo para realizar a extração manual do
leite, o que é preconizado pela legislação, foram considerados os benefícios que esta
prática traz ao lactente e decidido, em conjunto com a CCIH, que este procedimento pode
Grupo responsável pela elaboração:
Ariane Polidoro Dini, Giselli C.R.Villela, Márcia Regina Banin, Maria Isabel Costa Melo De Paolis, Sandra Cristina Marangoni, Silliany
Pesconi, Sônia Regina Perez , Dr. Roberto Negrão.
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P12

ser realizado na unidade pediátrica, desde que sejam seguidas as recomendações


abaixo:
 Separar um ambiente, por meio de biombos, ao lado da criança, impedindo o fluxo
de pessoas no momento da extração do leite;
 Disponibilizar, exclusivamente para extração, uma mesa auxiliar e uma cadeira,
após limpeza concorrente com álcool a 70%;
 Evitar que a mãe entre em contato com outros objetos, mesmo que sejam da
unidade da criança, como superfície de criado mudo, roupas, entre outros.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
 “Blusa” oferecida pelo serviço aos pacientes;
 Touca;
 Máscara;
 Frasco padronizado com tampa;
 Gazes.

COLETA DE LEITE
A coleta do leite pode ser realizada na presença do enfermeiro ou técnico de
enfermagem, porém a primeira orientação e avaliação deve ser sempre do enfermeiro.
Oferecer à mãe uma touca, uma máscara e uma blusa do hospital para se paramentar
antes de realizar a higienização das mãos.
Lembrar que o profissional que acompanhar a extração manual do leite deve se
paramentar com touca, máscara, óculos e luvas de procedimento.
Solicitar à mãe que esteja sempre em boas condições de higiene.
Solicitar à mãe que Encaminhar a mãe para realizar sua paramentação no banheiro da
unidade.
Solicitar à mãe que higienize as mãos e antebraços, até altura dos cotovelos, com água e
sabão, secar com papel toalha.
Acomodar a mãe na sua unidade de extração manual do leite.
Colocar uma compressa limpa sobre a mesa para apoiar o material.
Colocar o frasco aberto com a tampa voltada para cima.
Oferecer gazes.
Orientar e auxiliar, se necessário, a massagem das mamas, conforme técnica.
Coletar o leite no frasco.
Limpar a mama com gazes e passar o leite ao redor da aréola para proteção.
Fechar o frasco com leite e administrar imediatamente.
O leite ordenhado não pode ser armazenado. As sobras devem ser desprezadas.
A mãe deve ser orientada a realizar a ordenha a cada 3 horas, mesmo que não haja
necessidade de administração, para manutenção da lactação.

Grupo responsável pela elaboração:


Ariane Polidoro Dini, Giselli C.R.Villela, Márcia Regina Banin, Maria Isabel Costa Melo De Paolis, Sandra Cristina Marangoni, Silliany
Pesconi, Sônia Regina Perez , Dr. Roberto Negrão.
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P12

ADMINISTRAÇÃO DO LEITE MATERNO POR MAMADEIRA OU GAVAGEM


Técnica de administração por mamadeira
 Pode ser realizada pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem do setor;
 Transferir o leite para a mamadeira estéril, evitando contato manual e administrar
imediatamente.

Técnica de administração por gavagem


 Pode ser realizada pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem do setor;
 Verificar resíduo gástrico através da SNG ou SOG, comunicar o enfermeiro o
volume obtido, mas sempre retornar este conteúdo para a criança;
 Com seringa:
o Retirar o êmbolo da seringa de 20 ml e conectá-la na SNG/SOG;
o Transferir o leite do copinho para a seringa e deixá-lo descer sem pressionar
com o êmbolo;
o Repetir a operação sem deixar entrar ar no cateter, mantendo sempre o
copinho tampado;
 Com frasco de dieta:
o Caso o volume seja superior a 40 ml, envasar o leite no frasco de dieta e
administrar por equipo próprio;
 Administrar o volume prescrito pelo médico, desprezando o excedente;
 Registrar na folha de controle o volume de leite materno infundido, exemplo LMO –
volume (LMO - leite materno ordenhado).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Ariane Polidoro Dini, Giselli C.R.Villela, Márcia Regina Banin, Maria Isabel Costa Melo De Paolis, Sandra Cristina Marangoni, Silliany
Pesconi, Sônia Regina Perez , Dr. Roberto Negrão.
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P13

EF.P14 – ASSISTÊNCIA A CRIANÇA OU ADOLESCENTE INTERNADOS


COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE MAUS TRATOS

CONCEITO DE MAUS TRATOS


A violência intrafamiliar com criança ou adolescente pode se manifestar por meio de
muitas maneiras, existindo quatro tipos principais: física, sexual, psicológica e
negligência/abandono (Ministério da Saúde).
Também define-se o abuso ou maus tratos pela existência de um sujeito em condições
superiores (idade, força, posição social ou econômica, inteligência e autoridade) que
comete um dano físico, psicológico ou sexual, contrariamente à vontade da vítima ou por
consentimento obtido a partir de indução ou sedução enganosa (Deslandes, 1994).

A SUSPEITA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR SOBRE MAUS TRATOS OCORRE


FRENTE A:
 Denúncia;
 Exame físico;
 Relato de familiares ou colaterais;
 Causa da internação;
 Relato dos pais ou responsáveis incompatível com a clínica da criança;
 Negligência do responsável e
 Violência domiciliar.

CONDUTA MULTIDISCIPLINAR FRENTE A SUSPEITA DE MAUS TRATOS


PROFISSIONAL DE SAÚDE
Qualquer profissional de saúde, independentemente do nível hierárquico, ao observar
indícios de maus tratos, deve comunicar, diretamente, o Assistente Social da enfermaria.
Mesmo em caso de suspeita de maus tratos, a notificação é compulsória segundo o
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

ASSISTENTE SOCIAL
Entrevistar os pais ou responsáveis, utilizando impresso de entrevista social.
Discutir o caso com a equipe multidisciplinar e buscar consenso em confirmação ou não
da suspeita de maus tratos.
Solicitar relatório médico sobre a suspeita de maus tratos.
Notificar, por telefone, o Conselho Tutelar ou Vara da Infância e Juventude da cidade de
procedência da criança ou adolescente, informando o nome da vítima, o caso, dados dos
responsáveis pela criança/adolescente e procedimentos que estão sendo realizados.
Vítimas de Campinas devem ser notificadas pelo SISNOV (Sistema de Notificação de
Violência), on line (s_social.pdf).
Grupo responsável pela elaboração:
Marli Elisa Nascimento Fernandes, Ariane Polidoro Dini, Giselli C. R. Villela, Roseli Higa, Jane Khater, Dr. Ricardo Pereira
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P13

Registrar o nome do conselheiro ou escrevente que recebeu a notificação, na ficha de


paciente internado a ser anexada no prontuário do paciente.
Elaborar relatório social para envio por fax, e-mail ou correio para o Órgão notificado.
Solicitar do órgão notificado um documento com aval para restrição de visita do possível
agressor.
Avisar o Serviço de Segurança, Portaria e Recepção sobre o caso e se há impedimento
de entrada de alguma pessoa para visita.
Inserir no sistema on line a mensagem “Caso jurídico. Para alta, é necessário Parecer
Judicial”.

AO LONGO DA INTERNAÇÃO
Toda a equipe multidisciplinar deve:
 Observar a interação familiar, atitudes da criança/adolescente;
 Prevenir evasão;
 Supervisionar acompanhantes e visitantes.

PROGRAMAÇÃO PARA ALTA

MÉDICO
Na previsão de alta, a equipe médica deve elaborar relatório informando as condições
clínicas do paciente e que está liberado para saída do hospital.

ASSISTENTE SOCIAL
Encaminhar relatório médico para o Órgão notificado e solicitar parecer de liberação,
conduta e a quem a criança ou adolescente deve ser entregue no momento da alta.
Em caso de medida de proteção (abrigamento ou família acolhedora), o profissional do
Conselho/Vara da Infância e Adolescente virá ou hospital para notificar o acompanhante
da vítima e retirar a criança. Neste caso, o profissional do Conselho deve apresentar
cópia da Decisão Judicial que deve ser anexada no prontuário.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Marli Elisa Nascimento Fernandes, Ariane Polidoro Dini, Giselli C. R. Villela, Roseli Higa, Jane Khater, Dr. Ricardo Pereira
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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Implantação Data:
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P14

2.6. ENFERMARIA DE PSIQUIATRIA

EF.P15 – ASSISTÊNCIA AO PACIENTE INTERNADO NA ENFERMARIA


DE PSIQUIATRIA

OBJETIVO DO SERVIÇO
As atividades desenvolvidas na enfermaria de psiquiatria almejam os seguintes objetivos:
 Estabelecer diagnósticos clínicos na base dos vários recursos disponíveis, de
modo a oferecer aos pacientes nela internados um tratamento adequado. Para
essa tarefa, dispõe a enfermaria de uma equipe multidisciplinar envolvendo
médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de
enfermagem e auxiliares de enfermagem;
 O resultado do trabalho dos vários profissionais na enfermaria está centrado no
respeito e bem estar dos pacientes e é atingido através de um tratamento
adequado a estes;
 A equipe multidisciplinar presta assistência aos pacientes internados, como
também exerce atividades de ensino (para alunos da graduação e médicos
residentes), bem como de pesquisa.

CARACTERÍSTICAS DA ENFERMARIA DE PSIQUIATRIA


Unidade aberta e mista, localizada no quarto andar do Hospital de Clínicas – Unicamp,
destinada a pacientes adultos. Atende pacientes psiquiátricos agudos, crônicos em fase
aguda e/ou problemas clínicos associados. Não há restrições em relação a gênero, região
de procedência ou diagnóstico.
Há oito quartos com banheiros privativos, um posto de enfermagem, quarto de
plantonista, sala de atendimentos psicológicos, além da sala onde são servidas as
refeições e realizados os atendimentos da Terapia Ocupacional e Grupos Operativos com
os pacientes.

Os detalhes sobre a enfermaria de Psiquiatria e seus processos de trabalho constam no


Manual da Unidade de Saúde Mental (saude_mental.pdf).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Neila Fedocci Silva, Leandro Xavier de Camargo Schlitter, Ana Lúcia Prézia Sampaio, Maristela da Silva Farci, Andressa Shizue Inaba
Uchima, Julinha Maria Costa de Oliveira, Eliza Maria Tamashiro, Wolgrand Alves Vilela
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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Implantação Data:
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P15

2.7. ENFERMARIA DE TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO


HEMATOPOIÉTICAS

EF.P16 – ASSISTÊNCIA AO PACIENTE SUBMETIDO A TRANSPLANTE


DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS

INTERFACE COM O HEMOCENTRO


A enfermaria de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas foi criada na estrutura do
HC-Unicamp para atender os pacientes assistidos pelo Hemocentro, com indicação para
realização do transplante de células tronco hematopoiéticas e no tratamento de
complicações pós-transplante que necessitem da estrutura hospitalar.
O Hemocentro estabelece as diretrizes assistenciais para o paciente atendido na unidade,
em consonância com o acompanhamento multidisciplinar pré e pós-transplante (médico,
psicologia, odontologia, fisioterapia) que ocorre na estrutura ambulatorial do Hemocentro.

ÁREA FÍSICA
A área de circulação é restrita, devido à permanência de pacientes intensamente
imunossuprimidos.
Os quartos de internação privativos possuem sistema de pressão positiva (maior ou igual
a 2,5Pa), equipados com filtro HEPA que remove partículas de 0,3 micras com 99% de
eficiência. A temperatura ambiente deve ser mantida entre 18 a 21º. As janelas devem
ser lacradas com silicone para a manutenção da pressão positiva. A pintura não pode
estar danificada para não propiciar proliferação de fungos.
O mobiliário não deve ter revestimento de fórmica nem madeira para evitar fonte de
fungos filamentosos.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Constituída por médico hematologista, enfermeiro, odontólogo, psicólogo, psiquiatra,
assistente social, nutricionista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
São realizadas visitas diárias, com discussão de casos, pela equipe multiprofissional.
Os detalhes sobre a enfermaria de TCTH processo de trabalho constam no Manual da
Unidade de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (tcth.pdf).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Simmelink, Afonso Celso Vigorito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

2.8. ENFERMARIA DE UROLOGIA

EF.P17 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PÓS-


OPERATÓRIO DE CIRURGIA UROLÓGICA

NORMAS GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO


DE UROLOGIA

APLICÁVEIS ÀS SEGUINTES CIRURGIAS:


 Derivações urinárias;
 RTU de próstata e de bexiga;
 Ressecção de próstata a céu aberto;
 Neobexiga;
 Ampliação vesical;
 Nefrectomia;
 Transplante renal;
 Uretroplastias;
 Prótese peniana;
 Adrenalectomia;
 Orquidopexia;
 Correções de hipospádia e de fimose.

Cateter vesical duas vias

 Não trocar, não manipular, manter sistema fechado.


 Fixação: face anterior da coxa para sexo feminino, região suprapúbica para sexo
masculino.
 Seguir cuidados descritos no Manual de Técnicas de Enfermagem
(enfermagem_tecnicas.pdf) e no Manual de Processos de Trabalho da CCIH
(ccih.pdf).

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

Cateter vesical de três vias

 Manter cuidados acima.


 Em caso de obstrução, este cateter pode ser manipulado com a técnica descrita no
Manual de Processos de Trabalho da CCIH (ccih.pdf).
 A lavagem vesical é atividade privativa do enfermeiro nas Enfermarias.

Drenos

 Embolsar dreno (penrose): verificar aspecto e débito.

Irrigação contínua

 Manter irrigação conforme prescrição médica.


 Observar o aspecto do débito e volume de diurese (balanço da irrigação).
 Comunicar a equipe médica caso haja débito negativo, aumento do sangramento,
obstrução do cateter, dor abdominal e alteração de nível de consciência
(intoxicação hídrica).

Cinta abdominal e meias elásticas (3/4) de média compressão

 Cinta abdominal e meias elásticas (3/4) de média compressão devem ser utilizadas
no pós-operatório das cirurgias abaixo:
o Postatectomia radical com ou sem linfadenectomia;
o Cistectomia parcial ou radical com ou sem linfadenectomia;
o Nefrectomia;
o Ampliação vesical.
 Meias elásticas (3/4) de média compressão devem ser utilizadas no pós-operatório
das cirurgias abaixo:
o Peniectomia radical ou parcial.

Cuidados específicos no pós-operatório de varicocele e cirurgias escrotais

 Manter suspensório escrotal;

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

 Orientar e supervisionar realização de compressa fria cada 4 horas;


 Orientações para a alta:
o A alta é precoce, acontece no 1º pós-operatório;
o Orientar o paciente a lavar local com água e sabão, secar bem;
o Manter aplicação de compressas frias e suspensório escrotal por, pelo
menos, mais três dias.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECÍFICOS AOS DIFERENTES SISTEMAS DE


DRENAGEM URINÁRIA

SISTEMA DE DRENAGEM URINÁRIA CUIDADOS DE ENFERMAGEM

NEFROSTOMIA Consiste em cateter instalado na pelve


renal, por cirurgia percutânea (guiado
por ultrassom) ou aberta (vide
Nefrostomia: Cateter
de Nefrostomia ou
requisitos para instalação no Manual da
cateter foley de 2 vias CCIH - ccih.pdf).
em sistema fechado
Cuidados:
 Nunca manipular, somente
desprezar débito.
 Em caso de intercorrências
(obstrução, tracionamento acidental,
vazamento ou sangramento
importante), comunicar equipe
médica.
 Trocar curativo diariamente e
sempre que molhado.

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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SISTEMA DE DRENAGEM URINÁRIA CUIDADOS DE ENFERMAGEM


Consiste em cateter provisório
SPLINT instalado da pelve renal, passando pelo
Splint: ureter até bexiga, exteriorizado na
Cateter provisório parede abdominal. Deve estar fixado
exteriorizado na por meio de ponto na pele.
parede abdominal.
Cuidados:
Coletor de
 Manter coletor de urostomia
urostomia em
sistema fechado
conectado a sistema fechado.
 Troca de bolsa de coletora a cada 7
dias ou antes caso descolamento,
conforme descrito no Manual da
Equipe de Feridas e Estomas
(emptfe.pdf).

CISTOSTOMIA Consiste em cateter instalado na


bexiga, por punção percutânea (vide
requisitos para instalação no Manual da
CCIH - ccih.pdf).

Cuidados:
 Em caso de intercorrências
(obstrução, tracionamento acidental,
Cistostomia: cateter
foley em sistema vazamento ou sangramento
fechado importante), comunicar equipe
médica.
 Trocar curativo diariamente e
sempre que molhado
 Somente após 30 dias da instalação
da cistostomia, em nível
ambulatorial, um profissional de
enfermagem capacitado pode
realizar a troca do cateter.

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

SISTEMA DE DRENAGEM URINÁRIA CUIDADOS DE ENFERMAGEM

VESICOSTOMIA Consiste em ostomia vesical, ligando a


bexiga à parede abdominal. Pode ser:
 Continente – requer cateterização
intermitente para esvaziamento
vesical;
 Incontinente – requer manutenção
de equipamento coletor (bolsa de
Vesicostomia: urostomia).
estoma vesical
Cuidados:
 Higienização do estoma 3 vezes ao
dia.
 Troca de bolsa de coletora a cada 7
dias ou antes caso descolamento,
conforme descrito no Manual da
Equipe de Feridas e Estomas
(emptfe.pdf).

URETEROSTOMIA Consiste em estoma ligando o ureter


com a parede abdominal. Mantêm
cateter Levine como molde, para
Cateter Levine: até 14 dias de
preservar a anastomose, até 14 dias de
pós-operatório (molde) pós-operatório.
Bolsa + coletor
Cuidados:
 Manter bolsa coletora.
Estoma na pele (após 14 dias)
 Higienização do estoma 3 vezes ao
Bolsa de urostomia dia.
 Troca de bolsa de coletora a cada 7
dias ou antes caso descolamento,
conforme descrito no Manual da
Equipe de Feridas e Estomas
(emptfe.pdf).

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

SISTEMA DE DRENAGEM URINÁRIA CUIDADOS DE ENFERMAGEM

AMPLIAÇÃO VESICAL E Consiste na reconstrução ou ampliação


RESERVATÓRIO ORTOTÓPICO da bexiga utilizando alça intestinal.

Cuidados:
 Paciente permanece com 2
cateteres vesicais no pós-
operatório:
Neobexiga: cistostomia o Cistostomia - com cateter
com cateter foley 3 vias foley 3 vias para irrigação e
(para irrigação e lavagem)
lavagem;
em bolsa coletora
o Uretral - com cateter foley 2
vias para drenagem da urina.
 Manter sistema fechado nos dois
Uretral: cateter foley (para drenar urina)
cateteres.
em bolsa coletora

BRICKER – CONDUTO ILEAL


Consiste em anastomose ligando os
Cateter Levine até 14 dias pós- ureteres em um segmento ileal visando
condução da urina para estoma na
operatório (molde)
parede abdominal.
Equipamento de urostomia
Cuidados:
conectado a sistema fechado
de drenagem.  Apresenta 2 splint (sondas Levine)
exteriorizados pela alça intewstinal
que não devem ser manipulados.
Estoma em pele (após 14 dias)  Higienização do estoma 3 vezes ao
Bolsa de urostomia dia.
 Troca de bolsa de urostomia a cada
7 dias ou antes caso descolamento,
Orientações de alta: conforme descrito no Manual da
 Treinamento sobre o manuseio da urostomia, Equipe de Feridas e Estomas
para o paciente e seus cuidadores, pelo (emptfe.pdf).
enfermeiro da unidade.
 Encaminhamento à Rede Básica, com
preenchimento de formulário para o serviço de
acompanhamento de ostomizados do município.
Entregar 1 via para o Serviço de Feridas e
Estomas (emptfe.pdf).
Grupo responsável pela elaboração:
Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

SISTEMA DE DRENAGEM URINÁRIA CUIDADOS DE ENFERMAGEM


Consiste em anastomose da bexiga por
APENDICEVESICOSTOMIA meio do apêndice exteriorizado na
TÉCNICA MITROFANOFF parede abdominal (técnica de
Mitrofanoff).

Cuidados:
Anastomose de apêndice
 No pós-operatório, o paciente
em bexiga para formação permanece com 2 cateteres:
de estoma na parede o Cateter de foley de pequeno
abdominal.
calibre, pela Mitrofanoff;
o Cateter vesical de demora
Cateter foley, até alta,
via uretral ou cistostomia.
em sistema fechado de  Ambos devem ser conectados a
drenagem. sistema fechado de drenagem
 O paciente tem alta com os dois
cateteres que devem ser retirados
apenas no ambulatório.

Orientações de alta:
 A musculatura do apêndice permite
que a anastomose seja continente.
 Portanto, após a retirada dos
cateteres, o paciente deverá estar
capacitado a fazer o esvaziamento
da bexiga por meio de cateterismo
intermitente, a cada 6 horas.
 O paciente e seus cuidadores
devem ser treinados para o
cateterismo pelo enfermeiro do
Ambulatório de Urologia, conforme
descrito em processo específico
descrito no Manual dos
Ambulatórios (dampe.pdf)

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EF.P16

NORMAS GERAIS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO


DE CIRURGIAS UROGINECOLÓGICAS

APLICÁVEIS ÀS SEGUINTES CIRURGIAS:


 Sling;
 Colporrafia.

TAMPÃO GINECOLÓGICO
 Não remover o tampão ginecológico. A retirada será realizada pela equipe médica.

TESTE DE URINA RESIDUAL


 Fazer o teste de urina residual no momento da alta:
o Clampear o sistema coletor, até que a paciente relate sensação de plenitude
vesical.
o Remover O cateter foley e pedir que faça micção espontânea na comadre.
o Realizar cateterismo de alívio para verificar o volume da urina residual.
o Medir o débito da micção espontânea.
 Registrar e comunicar a equipe médica que determinará se paciente deve receber
alta mantendo, ou não, o cateter vesical.
 Os parâmetros de decisão pela equipe médica para manutenção do cateter são:
o Diurese residual de mais de 100mL ou
o Acima de 20% da micção espontânea.
 A reavaliação do resíduo vesical será efetuada no ambulatório.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Luciana Bueno da Silveira Jaroslavsky, Solange de Oliveira Lima da Silva, Renata Fagnani, Elaine dos Santos José, Tiago Aguiar,
Tomás Moretti
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama

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ANEXOS EF.A1

ANEXOS
EF.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE
EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

 Brasil. Ministério da Saúde. Padronização da nomenclatura do censo 2.ed. revista,


Brasília, 2002
 Resolução da ANVISA RDC nº 171, de 04 de setembro de 2006. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano.
 Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde – INAISS. Unidade de
Internação Médico-Cirúrgica. Disponível no site:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/organiza/inaiss/M%F3dulo_2_A.doc
 Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde – INAISS. Unidade de
Internação Pediátrica. Disponível no site:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/organiza/inaiss/M%F3dulo_2_B.doc

 Resolução - RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Disponível no site:


http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/307_02rdc.htm

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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ANEXOS EF.A2

EF.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

 Documentos pertencentes ao prontuário do paciente e


 Documentos administrativos de uso geral

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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Implantação Data:
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ANEXOS EF.A3

EF.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

 Impressos com dados da assistência ao paciente – arquivar em prontuário,


segundo rotina do SAM
 Documentos administrativos emitidos e recebidos – arquivar por 1 ano

Grupo responsável pela elaboração:


Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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