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04.999
COLETORES SOLARES PLANOS PARA LIÓUIDOS
DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO TÉRMICO NBR 10184
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Definições e nomenclatura
3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
5 Resultados
ANEXO -Figuras
OBJETIVO
1.2 A aplicação desta Norma exige que o coletor solar apresente uma Única conexao
para entrada do 1 Íquido e uma única conexão para a saída do mesmo, ou que seja
adaptada para tal.
1.3 Nesta Norma os ensaios sao conduzidos sob açao direta do sol.
1.5 Esta Norma não é aplicável aos coletores solares nos quais a unidade acumu
]adora de energia é aprte integrante do coletor solar, de modo a não po?er sep�
2 NBR 10184/1988
2 DEFINIÇÕES E NOMENCLATURA
2. 1. 1 Coletor solar
Dispositivo que absorve a radiação solar incidente transferindo-a para um fluido
de trabalho, sob a forma de energia térmica.
2. 1 .5 Superficie absorvedora
Componente de um coletor solar que converte a radiação solar em energia térmica
a qual é transferida para o fluido de trabalho. (em alguns casos o fluido de tra
balho substitui a superfície absorvedora).
2. 1 .6Área de abertura
Máxima área projetada do coletor solar através da qual a radiação solar não con
centrada é admitida.
Unidade: m2
Símbolo: A
NBR 10184/1988 3
2. l. 10 Fator de ocupaçao
Razão entre a área mínima de ocupaçao e a area do absorvedor.
2. l. 11 Regime quase permanente
Termo usado para descrever a condição de operação de um coletor solar, onde a va
zão e temperatura do fluido de trabalho na seção de entrada do coletor solar são
quase constantes no decorrer do tempo, e as variações na temperatura do fluido
de trabalho na seção de saída do coletor solar são devidas a pequenas variações
no fluxo de radiação solar total.
2. l. 12 Rendimento térmico em regime quase permanente
Quociente entre a energia transferida ao fluido de trabalho durante um certo in
tervalo de tempo e a energia solar incidente no mesmo intervalo de tempo, multi
plicada pela área do absorvedor, sob condições de regime quase permanente.
Símbolo: n
2. l. 13 Constante de tempo
Intervalo de tempo necessário para que a temperatura do fluido de trabalho na
seção de saída do coletor solar atinja 63,2% do seu valor de regime quase perm�
nente, após uma variação tipo degrau ocorrida em apenas uma das seguintes variá
veis:
a) fluxo de radiação solar total;
b) temperatura do fluido na seção de entrada do coletor solar:
c) vazão mássica do fluido de trabalho.
Unidade: s
Símbolo: ,
2. l. 14Eator de correção do ângulo de incidência
Quociente entre os rendimentos térmicos para o coletor solar operando com radi
ção solar sob o ângulo de incidência considerado e com ângulo de incidência ze
ro.
Símbolo: K
2. l. 15 Potência útil de um coletor solar
Potência transferida ao fluido de trabalho sob a forma térmica.
Unidade: w
Símbolo: O
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4 NBR 10184/1988
Sfmbolo: a
°
Variação: O� a� 90
2.2. 10 Latitude
Angulo de vértice no centro da terra e formado pela semi-reta com direção do po�
to considerado e o plano do Equador.
Símbolo: ql
° º
Variação: -90 � ql � 90
Convenção: positivo para o hemisfério norte.
6 NBR 10184/1988
2.2. 18 Piranômetro
Instrumento utilizado na medida do fluxo da radiação solar total sobre uma supe.!:_
fí e i e.
2.2. 19 Pe-riliômetro
Instrumento utilizado na medida do fluxo da radiação solar Jireta.
NBR 10184/1988 7
o = desvio padrão;
v = velocidade do vento (m/s);
m = vazão mássica de fluido (kg/s).
3 APARELHAGEM
3. 1 Circuito de ensaio
3. 1.2 Purgadores do ar devem ser instalados nos pontos mais altos do circuito
de ensaio e drenos devem ser instalados em pontos da tubulação que apresentem a
forma de um U invertido.
3. l.4 A localização das estações para medida de temperatura deve ser junto as
seçoes de entrada e saída do coletor solar.
3. l.7 Uma estação medidora de temperatura deve ser instalada junto à estaçao
medidora de vazao, próxima ao medidor totalizador de fluxo.
3. 1.8 Pelo menos um filtro pra, no mínimo, 200 µm deve ser instalado a montante
da estação medidora de vazão e a jusante da bomba.
8 NBR 10184/1988
3.1.12 A estação dissipadora de calor (opção A) pode ser composta por trocado
res de calor do tipo ar-1 íquido ou do tipo líquido-] Íquido associados a um ramal
paralelo ( 11by-pass11) que permita a mistura adequada a jusante do trocador de ca
lor. Caso seja instalado um ou dois trocadores de calor sugere-se no primeiro
caso que sua capacidade seja da ordem de 1,25 vezes maior do que a máxima carga
térmica prevista, e no segundo de 0,50 e 0,75 da máxima carga térmica prevista.
3.1.5 O fluido utilizado deve ser aquele para o qual o coletor de destina. No
caso de agua sugere-se que a mesma seja desmineralizada.
NBR 10184/1988 9
3,3.2 O piranômetro deve ser posicionado ao lado do coletor solar, no mesmo pl�
no de inclinação.
3,3,3 O sinal gerado pelo piranômetro deve ser registrado de maneira contínua em
instrumento acurado em 1% da leitura.
3.3.4 Os cabos do piranômetro devem ser protegidos da ação do sol e possuir blin
dagem contra interferência eletromagnética.
3.3.8 O sistema de medida da velocidade do vento deve estar acurado em 0,5 m/s e
instalado próximo ao local de ensaio a uma altura de 3 m a 5 m acima do nível do
banco de ensaios.
4.l .3 O fluxo de radiação solar total sobre o plano do coletor deve ser superior
a 750 W/m 2 e durante o ensaio as condições de vento devem se manter como em 4.3.3.
4.1 .5 Com o coletor solar operando nas condiçõe� de 4.1 .4, reduzir instantaneamen
te a zero o fluxo de radiação solar sobre o plano do coletor solar. Esta operaçao
pode ser realizada com uma cobertura opaca de cor branca, suspensa em frente a á
rea de abertura do coletor solar, de maneira a não impedir que o ar ambiente conti
nue fluindo sobre a área de abertura.
NBR 10184/1988 11
= 0,368
T (t ) - T
s o e
4.2.2
-
Regular a temperatura do fluido na seçao de entrada do coletor solar para
°
um valor 30 c acima da temperatura ambiente.
4.2.3 Aguardar que se estabeleçam a,condições de regime quase permanente, pre�
critas em 4,3,5.
4.2.4 Com o coletor solar operando nas condições de 4.2.3, reduzir instantanea
mente a temperatura do fluido na seção de entrada do coletor solar para um valor
°
igual ao da temperatura do ar ambiente ou diferindo de no máximo ± 1 c deste va
lor.
12 NBR 10184/1988
4.3.6 O coletor solar deve ser ensaiado para várias condições da temperatura do
fluido na seção de entrada do coletor solar desde a temperatura ambiente até a
máxima temperatura admissível para o coletor em ensaio, ou até eficiência zero.
p . V c (T
s
- T )
e
n =
A H
Onde:
p = densidade do fluido na temperatura da estação medidora de temp2:.
ratura localizada próxima ao medidor totalizador de fluxo;
V = volume de fluido que circulou pelo coletor solar durante a inter
valo de tempo do ensaio e obtido diretamente do medidor totaliza
dor de vazão;
e = calor específico do fluido na temperatura 0,5 (T + T);
e s
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NBR 10184/1988 13
4.3.11 Os diversos valores de (n), obtidos durante os ensaios, devem ser aprese�
tados graficamente em funçio do parâmetro (T - T)/G e:
e a
[ 0,5 (T + T) - T J/G
s e a
Onde:
T = temperatura do fluido na seçao de entrada do coletor solar no ensaio
e
considerado;
T = temperatura do fluido na seçio de saída do coletor solar no ensaio con
s
siderado;
T = temperatura do ar ambiente no ensaio considerado;
a
G = H/(t ·- t ) fluxo de radiaçio solar total médio sobre o plano do cole
2 1
tor solar, durante o período de ensaio limitado pelos instantes e
t2.
Cada ponto de ensaio deve ser assinalado com o seu respectivo desvio padrio ava
1 iado pela
-
expressao:
º3 2 °4 2 º5 2 °6· 2
+ (-·-) + (---) + (--) + (---)
c T -T A H
s e
Onde:
o (n = 0,1, ...., 6) é o desvio padrio da grandeza_mencionada no denominador
n
da fraçio
14 NBR 10184/1988
4.4.4 O coletor solar deve ser ensaiado para quatro valores do ângulo de inci
º ° ° ° °
ciência com valores de o , 30 , 45 e 60 , com ± 4 de variação.
4.4.6 Para cada ângulo de incidência no mínimo dois pontos de ensaio devem ser
obtidos, sendo um antes e outro após o meio dia solar (ângulo horário igual a ze
ro).
4.4.7 O fator de correção para o ângulo de incidência (K) deve ser calculado
em cada condição de ensaio pela expressao:
K ( 8) =
n(8)
n(O)
Onde:
K(8) =
-
fator de correçao do ângulo de incidência com valor igual a 8:
-
n(0) = rendimento térmico do coletor solar sob incidência 8·'
n(0) = rendimento térmico do coletor solar sob incidência zero.
o 0
o 2 - 2
+ )
K(8) n(O)
Onde:
o (n = 0,1 ,2) é o desvio padrão da grandeza mencionada no denominador da
fração
4.4.9 Utilizando-se o método dos mínimos quadrados, deve-se ajustar aos pontos
experimentais um polinômio de primeiro grau (reta).
5 RESULTADOS
5.1 Os resultados dos ensaios, que foram objetos desta Norma, devem ser aprese�
tados conforme recomendações de 5.1.1 a 5, 1 ,7.
NBA 10184/1988 15
n =f[(T - T)/G]e
e a
n :a: f[(0,5(T + T) - T)/G]
e s a
com a reta ajustada, sua equação, desvios padrão representados e valores médios
da temperatura ambiente, velocidade do vento e fluxo de massa.
Medidos pela instituição executara dos ensaios, podendo os demais itens serem
fornecidos pelo fabricante.
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16 NBR 10184/1988
/ANEXO
Cópia
Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
não autorizada
NBA 10184/1988 17
ANEXO - FIGURAS
---- --
Símbolo Denominaçio
/FIGURA 2
16 I 1 1 ...
00
Cópi
(")
a o,
"C
não
Di'
auto
§'
riza
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C/1
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FIGÚRA 2 - Circuito para ensaio de rendimento térmico em coletores solares para líquidos - Opção A
Cópia
Cópia não impressa
autorizada pelo Sistema CENWIN
NBR 10184/1988 19
/continuação
16 Reposição de líquido
15 Válvula gaveta
12 Tanque de.expansão
11 Estabilizador térmico com o
sem resistências elétricas
6 Aquecedor elétrico
2 Purgador de ar .
1 Coletor solar
Circuito N9 Especificação
FIGURA 2 - Circuito para ensaio de rendimento térmico em coletores solares para líquidos - Opçã'o A
(")
N
o o,
Cópi
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"C
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não
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1 C/1
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Í
1
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FIGURA 2 - Circuito para ensaio de rendimento térmico em coletores solares para líquidos - Opção B
/FIGURA 3
Cópia não autorizada
Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
NBA 10184/1988 21
/continuação
13 Reposição de líquido
12 Reservatório p/pré-condicionamento do
líquido
11 Reservatório p/ pré-condicionamento do
l Íquido com resistências elétricas
lO Válvulas gaveta
6 Aquecedor elétrico
B
5 Filtro (máximo 200 mm)
4.2 Medidor de vazão instantânea
2 Purgador de ar
l Coletor solar
Circuito N9 Especificação
FIGURA 2 - Circuito para ensaio de rendimento térmico em coletores para liquidos - Opção B
/FIGURA 3
Cópi
N
a(")
N O,
não
"C
Di'
auto
riza
§'
da
"C
iiJ
C/1
C/1
Dl
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Seção de saído Seção de entrado cn
iii'
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m
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...�...
CD
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-...
3l 1 1 =I' o
(0
i
5 1 Flocos de lâ" de rocha
4 1 Vasos de dewar
3 Misturadores de fluxo helicoidais
2 Termopilha com 10 junções
1 Termômetro de resistência
1
de platina de 4 fios
N I º
ESPECIFICAÇÃO
/FIGURA 4
Cópia não autorizada
Cópia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 10184/1988 23
3 Isolamento térmico
2 Sensor de temperatura
1 Tubulaçã'o de mistura
Sentido de escoamento
Nº ESPECIFICAÇÃO
z
a,
....
:II
....
-
0
....
co
8l
FIGURA 6 - Apresentaçio dos resultados do ensaio do fator de correção para o ângulo de incidência
N
UI