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Laboratório de Engenharia Química III

RELATÓRIO

Experiência Laboratorial nº 3

TROCADOR DE CALOR TUBO E CASCO

Grupo nº 2

Bibiana Pessoa 20170332


Carina Lopes 20170945
Chikunda Manuel 20170852
Idalina Briffel 20152490
Paula Cuanza 20171236

Turma: EQM8-T1

Docente: Letícia Torres

Ano lectivo: 2021/2º

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Índice

1.INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2.OBJECTIVOS.................................................................................................. 7
3.MÉTODOS E MATERIAIS................................................................................
7
4..PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................10
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................11
6.CONCLUSÃO................................................................................................ 16
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................
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2
1.INTRODUÇÃO
A troca de calor entre fluidos dois fluidos em temperaturas diferentes é
um fenómeno bastante frequente no nosso quotidiano e em vários processos
industriais. Os equipamentos usados para implementar a troca de calor entre
dois fluidos ou mais sujeitos a diferentes temperaturas são denominados
trocadores de calor. Baseado na troca térmica, ele pode servir como: aquecedor,
caldeira recuperadora, gerador de vapor, condensador, vaporizador, permutador,
refrigerador etc.

Devido a estes amplos modos de aplicação, o trocador de calor possui


inúmeros modelos, a depender do processo de transferência de calor e
também do tipo de construção do equipamento. Mas dentre todas as formas
existentes as mais comuns verificadas na indústria, assim como no mercado de
trocadores, são os do tipo duplo tubo, casco e tubo, serpentina, aletados e
placas. 

Os trocadores de calor tipo casco e tubos são os mais usados para


quaisquer capacidades e condições operacionais, tais como pressões e
temperaturas altas, atmosferas altamente corrosivas, fluidos muito viscosos,
etc. Neste tipo de trocador um dos fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro
pelo espaço entre a carcaça e os tubos.

Classificações dos trocadores de Calor

O trocador de calor funciona permitindo a troca de calor entre pelo


menos dois fluidos em temperaturas distintas em um processo. e possui vastas
aplicações que vão desde o aquecimento de ambientes e no condicionamento
de ar, até o processamento químico (GUT, 2003).  Ou seja, o trocador de calor
é usado para controle de temperatura das correntes, resfriando e aquecendo
os fluidos. Dessa forma, constitui uma operação unitária muito recorrente em
processos industriais.

O controle das temperaturas é importante pois se relaciona com as


exigências das demais etapas de um processamento, e por isso o trocador
pode ser aplicado com funções diferentes.

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Fig. 1. Desenho básico de um trocador de calor tubo e casco

Quanto ao modo da troca de calor, o trocador pode ser de contato


direto das correntes, no qual os fluidos se misturam, ou indireto, em que
permanecem separados.Normalmente, a escolha por um trocador de contato
direto é justificada pela transferência de massa em simultâneo com a
transferência de calor, como ocorre em algumas torres de resfriamento.

Quanto à construção, podem ser divididos em: tubulares que podem ser do


tipo tubo duplo, tubo e carcaça e serpentina, e placas. Cada um deles possui
suas vantagens e desvantagens, variando devido a sua forma estrutural e ao
princípio motriz.

Trocador do tipo tubo e casco


Este tipo de trocador tubular é constituído de alguns tubos e uma
carcaça. Um dos fluidos passa por dentro dos tubos e o outro passa pelo
espaço entre a carcaça e os tubos. Existem vários modelos desses trocadores,
que variam de acordo com a transferência de calor desejada, o desempenho,
facilidade de limpeza, entre outros. Esse trocador permite também a instalação
de chicanas. Elas aumentam o coeficiente convectivo no fluido do lado do
casco, causando assim turbulência e um componente de velocidade na direção
do escoamento cruzado. Além disso, as chicanas apoiam fisicamente os tubos,
provocando a redução da vibração dos tubos induzida pelo escoamento.
(INCROPERA, 2008)

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Há uma padronização na distribuição dos tubos, e a sua quantidade é
determinada pela capacidade de ser alocado em um diâmetro pré-determinado.
Há também padronização no que se refere ao espaçamento entre as chicanas.
Sua redução resulta ao aumento do coeficiente de troca de calor do lado do
casco. Este tipo de trocador é muito usado pois ele comporta uma grande
variedade de capacidades e condições operacionais, por exemplo, altas
pressão e temperatura, fluidos corrosivos, viscosos etc. Além disso, podem ser
feitos de uma variedade de materiais e são extensivamente usados em
processos industriais (MARINHO, PEREIRA, et al., 2016).

Fluxo de calor através do trocador de calor

Lado Quente 1
. .
Q 1E Q 1A

.
Qw
Troca de calor
.
. Q 2A
Q 2E
Lado Frio 2

Fig. 2 Fluxo de energia dentro do trocador de calor sem provisão para perdas.

A Fig. 2 dá uma vista esquemática do fluxo do fluxo de calor / energia


num trocador de calor. As perdas não foram inseridas. O fluxo de calor Q̇ w
trocada é calculada a partir da diferença entre a entrada e saída de fluxo de
calor Q̇ Ee Q̇ A . Para um permutador de calor ideal sem perdas é irrelevante se o
meio quente ou frio é usado para fins de cálculo (ver Fig.1.2). De um modo
geral, o fluxo de calor é determinado a partir da taxa de fluxo de massa ṁ, a
capacidade de calor específico C pe a temperatura absoluta T:

Q̇= ṁC p T
Isso gera os fluxos de calor trocados:
Q̇w 1=Q˙1 A −Q˙1 E =ṁ1 C p 1(T 1 A −T 1 E)
Onde: ṁ 1=ρ1 V̇ 1

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Para o meio 1.
Q̇w 2=Q˙2 A −Q˙2 E =ṁ2 C p 2 (T 2 A −T 2 E )
Onde: ṁ 2=ρ2 V̇ 2
Para o meio 2.
Sem perdas:
Q̇ w =−Q̇ w 1=Q̇ w 2
Se os dois fluxos de calor não são o mesmo, ou seja, no caso de perdas
na troca de calor, é feito uso de um valor médio no cálculo adicional.
Q˙wm =¿ ¿
O coeficiente médio de transição de calor K m do trocador de calor pode
assim ser calculado:
Q˙wm
Km=
A m ∆ T ln
Onde:
(∆ T ¿ ¿ max−∆T min )
∆ T ln = ¿
∆ T max
ln( )
∆ T min

Perdas em trocador de calor


Esforço envolvido é o calor a ser transferido a partir do meio quente.
Isolamento pobre provoca perdas em um trocador de calor. Deve ser feita uma
distinção entre os dois casos, quando definindo a eficiência com provisão para
essas perdas. A eficiência é definida basicamente como a relação entre o
rendimento e esforço envolvidos. No caso de arrefecimento de um meio
quente, o rendimento é o calor libertado pelo meio quente e o esforço envolvido
é o calor a ser transportado pelo meio de arrefecimento.

Q̇w 1
η fria=
Q̇w 2
Neste caso, a eficiência é aumentada por perdas devidas por exemplo a
radiação ou de convecção. Quando o aquecimento de um meio, o rendimento é
a quantidade de calor absorvido pelo meio frio e o
Q̇w 2
ηquente =
Q̇w 1

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2.OBJECTIVOS
Este trabalho experimental tem como objetivos:
 A familiarização com as definições e a nomenclatura básica de sistemas
de transferência de calor com permutadores.
 Analisar a transferência de calor, modificando a temperatura.
 Analisar a transferência de calor modificando o fluxo(caudal) volumétrico
da água fria e da água quente.

3.MÉTODOS E MATERIAIS
Os equipamentos usados são:
 Equipamento WL 110
 Equipamento WL 110.20
 Permutador de tubos e carcaça
 Mangueiras
Unidade de refrigeração de água WL 110.20
Responsável pela refrigeração e controlo da temperatura do meio frio, bem
como a circulação do fluido/água fria no trocador de calor.

Fig. 3 Disposição da unidade WL 110.20 de refrigeração da


água.
 Interruptor principal (1).

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 Botão de emergência (2).
 Unidade de controlo de temperatura (3).
 Indicador de temperatura (4).
 Interruptor da bomba (5).
 Controlador de fluxo (6).
 Ligação para mangueira de acção rápida (7).
 Refrigerador (8).
 Tanque de armazenamento de água (9).

Unidade de Serviço do Trocador de Calor WL 110


A unidade base contém todos os equipamentos relacionados ao suprimento,
como bomba, aquecedor de água, displays e tanque de água. Vários
trocadores de calor

Fig. 2.1. Disposição da unidade de serviço WL 110 do trocador de


calor.

 Interruptor principal (1).


 Potenciómetro (5) para velocidade do misturador (acessório).
 Pressostato para válvula de abastecimento de água fria (4).
 Indicador de pouca água do tanque (5).

8
 Chaves oscilante para misturador (8, acessório), aquecedor (2) e bomba
(6).
 Controlador de temperatura (3).
 Indicador de vazão (18) no circuito de água fria ou água quente.
 Conector para cartão de aquisição de dados de PC (9).
 2x conectores de água fria com acoplamentos de mangueira de acção
rápida (10).
 2x conectores de água quente com acoplamentos de mangueira de
acção rápida (11).

 Indicador de temperatura para o circuito de água fria e de água quente:


temperatura de entrada (13), temperatura no trocador de calor (12) e
temperatura de saída (15).
 Mudança no display do circuito de água fria / água quente (14).
 Válvula de controle para vazão de água fria (17).
 Válvula de controle para vazão de água quente (16).
 Dreno do tanque, alimentação e drenagem de água fria (19).
 Base (20) com bandeja colectora (21).

Permutador de Carcaça e tubos

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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Neste experimento, usou-se o trocador de calor tubo e casco nas
configurações contracorrente e co-corrente. Para realização desta prática
seguiu-se os seguintes passos:

Experimento 1: Análise da transferência de calor com escoamento do fluxo


co-corrente.
1. Ligou-se o interruptor principal
2. Definiu-se a temperatura desejada para a água quente e fria no
controlador de temperatura.
3. Ligou-se o aquecedor.
4. Ajustou-se o fluxo paralelo conectando as mangueiras ao aparelho de
base.
5. Ligou-se a bomba;
6. Definiu-se a vazão de água quente e água fria usando a válvula de
controle de fluxo;
7. Aguardou-se intervalos de 2 minutos para definir as vazões seguintes;
8. Anotou-se as temperaturas de entrada e de saída da água quente e fria
para cada vazão;
9. Repetiu-se os procedimentos anteriores, em intervalos de 0,5 L/min, com
vazões diferentes de 1 L/min até 2,5 L/min.

Experimento 2: Análise da transferência de calor com escoamento do fluxo


cocorrente
1. Repetiu-se o experimento 1, mas com o fluxo em escoamento
contracorrente.

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5.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES
O experimento foi realizado com um trocador de calor tubo e casco,
em regimes paralelo e contracorrente, com vazões volumétricas variando
de 1 a 2,5 L/min. Estas vazões, por sua vez foram convertidas em vazões
mássicas, a fim de facilitar no cálculo do fluxo de calor, e os resultados
obtidos encontram-se apresentados nas Tabelas 1 e 2, e de seguida as
fórmulas utilizadas para este mesmo cálculo.

Tabela 1: Resultados no regime paralelo


mq=mf Tqe Tqs (K) Tfe (K) Tfs (K) Cp(Kj/kg.K Qq Qf
(Kg/s) (K) ) (Kj/s) (Kj/s)
0,0167 329,15 313,65 297,75 304,55 1,08 0,475
0,025 352,35 339,05 283,85 298,55 4,18 1,39 1,54
0,033 352,35 340,15 287,45 299,85 1,68 1,71
0,0417 352,65 341,65 289,35 300,85 1,92 2

Tabela 2: Resultados no regime contracorrente


mq=mf Tqe Tqs (K) Tfe (K) Tfs Cp(Kj/kg.K Qq Qf
(Kg/s) (K) ) (Kj/s) (Kj/s)
0,0167 352,75 341,25 285,75 304,75 0,803 1,33
0,025 352,55 339,85 285,25 299,75 4,18 1,33 1,52
0,033 352,15 340,25 287,85 300,35 1,64 1,72
0,0417 351,75 340,95 288,95 300,65 1,88 2,04

Para análise em trocadores de calor utilizou-se os dados das


temperaturas de entrada e saída e vazões, a partir do balanço de energia, em
que foi possível chegar a um valor da taxa de transferência de calor, pela
Equações seguintes:

¿ Qq=m×C p (T qe−T qs ) ¿ Qf =m× C p (T fs −T fe )

Onde 𝑄̇ é o fluxo de calor, 𝑚̇ é a vazão mássica dos fluidos, ∆𝑇 é a


diferença de temperatura na entrada e na saída do equipamento e 𝐶𝑝 é a
capacidade térmica da água, que segundo Perry e Chilton (1980), o valor
médio deste nas temperaturas de operação é de 4,184 KJ/KgºC.

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De acordo os valores do fluxo volumétrico marcados, se pode calcular as
vazões mássicas requeridas nas equações anteriores:

¿ m=V i × ρ

Os valores de fluxo de calor frio e fluxo de calor quente não foram


iguais, tanto no regime paralelo como no regime contracorrente, isso deveu-se
principalmente a possiveis perdas de calor durante o processo, e nestes casos
recomenda-se o cálculo da média destes fluxos, para que se possa calcular o
coeficiente global de transfêrencia de calor.

Tabela 3: Resultados no regime co-corrente


Qm ∆Tmáx ∆Tmin ∆Tln A U nq nf
0,778 31,4 9,1 18,005 0,02 2,16 0,44 2,237
1,465 68,5 40,5 53,28 0,02 1,37 1,12 0,90
1,695 64,9 40,15 51,54 0,02 1,64 1,02 0,98
1,96 63,3 40,8 51,23 0,02 1,912 1,04 0,96

Tabela 4: Resultados no regime contracorrente


Qm ∆Tmáx ∆Tmin ∆Tln A U nq nf
1,066 55,5 48 51,66 0,02 1,034 1,656 0,624
1,425 54,6 52,8 53,69 0,02 1,327 1,143 0,875
1,695 52,4 51,8 52,1 0,02 1,612 1,04 0,95
1,96 52 51,1 51,55 0,02 1,901 1,085 0,92

As médias logaritmicas, o fluxo de calor médio, o coeficiente global de


transfêrencia de calor e foram calculadas utilizando seguintes as fórmulas:

∆ T max −∆ T min
∆ T ln =
¿ ∆ T max =T qe −T fe * ∆ T max
ln ⁡( )
∆ T min

¿ ∆ T min =T qs−T fs

Q q +Q f Qm
¿ Q m= ¿ U=
2 A × ∆ T ln

O fluxo de calor transferido entre os fluidos em um trocador é


diretamente proporcional à diferença de temperatura média entre os fluidos. No
trocador de calor de correntes opostas a diferença de temperatura entre os
fluidos não varia tanto, o que acarreta em uma diferença média maior. Como

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consequência, mantidas as mesmas condições, o trocador de calor trabalhando
em correntes opostas é mais eficiente.

Observa-se que o factor coeficiente global de transferência de calor que


este apresenta uma relação inversa com a temperatura segundo a fórmula
anteriormente apresentada. Portanto, considerando que o calor médio
calculado seja constante para cada caso, e o valor médio logarítmico seja
superior para o contracorrente em relação ao fluxo paralelo. Assim sendo os
valores do coeficiente são relativamente maiores para os de fluxo paralelo em
relação aos de contracorrente.

Nestas mesmas tabelas são apresentadas os valores da eficiência que


foram calculadas com base nas fórmulas seguintes:

Qf Qq
¿ nq = ¿ nf =
Qq Qf

Os valores da eficência obtidos não foram muito satisfatórios, pois não


foram regulares, uma vez que o esperado numa primeira fase era termos a
efectividade crescente nas fontes quentes e decrescente nas fontes frias,
devido aos sentidos do fluxo de troca de calor existentes e posteriormente a
aproximação devido a perda da carga térmica em ambas correntes, e muitos
foram superiore a 1.

Isto ocorreu devido a alguns factores identificados ao longo da prática,


tais como:oscilação do fluxo de água quente devido a alguns problemas
existentes na válvula de controle, e baixo tempo de estagnação da água, que
permitiu não ter uma troca de calor efectivo entre ambas corrente.

Os gráficos que se seguem, demonstram o comportamento do perfil de


temperatura do regime contracorrente e paralelo, quando a vazão é igual a
1L/min (0,0167 Kg/s).

Gráfico 1-Perfil de temperatura para o regime contracorrente

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Perfil de Temperatura
400
350
341.25 352.75
300 304.75
285.75
250
200
150
100
50
0
1 2

O comportamento obtido é o esperado, pois de acordo o Incropera


(2008), nos trocadores de calor que trabalham em regime contracorrente,
espera-se que a temperatura da fonte quente diminua, e o da fonte fria
aumenta, podendo estas aproximarem-se e manterem-se constante no
decorrer do processo da troca térmica.

Gráfico 2-Perfil de temperatura para o regime paralelo

Perfil de temperatura

340

330
329.15

320
313.65
310
304.55
300
297.75
290

280
1 2

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O comportamento obtido para este gráfico também é o esperado pois
de acordo ao Incropera(2008), no regime paralelo inicialmente a diferença de
temperatura é grande, mas diminui ao longo do comprimento.

Mesmo com algumas oscilações nos resultados obtidos, em alguns


valores podemos observar que a eficiência da troca térmica é maior no regime
contracorrente, quando comparado ao regime paralelo. Isto ocorre pois, como
os dois fluidos correm paralelamente um com o outro na cocorrente o fluxo se
dá com os dois fluidos entrando do mesmo lado e saindo do outro lado,
fazendo com que a taxa de transferência quase se iguale, pois o fluido
frio ganha temperatura à medida que acompanha o fluxo quente. Já em
contra corrente, os fluidos entram por lados diferentes, fazendo com que,
mesmo que o fluido frio ganhe temperatura, ele irá trocar calor com o fluido
quente do outro lado, pois estará ainda em uma temperatura inferior à do
fluido quente.

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6.CONCLUSÕES
Na engenharia química o uso de trocadores de calor é de grande
importância, sendo muito utilizado no estudo várias de várias operações. Nesta
experiência foi utilizado o trocador de tubo e carcaça, e ápos todos
procedimentos e cálculos foi possível concluir que os valores da efeciência e
do coeficiente global de transfêrencia calor oscilaram muito devido a fatores
como oscilação do fluxo de água quente devido a alguns problemas existentes
na válvula de controle, e baixo tempo de estagnação da água, que permitiu não
ter uma troca de calor efectivo entre ambas corrente. O fluxo de calor
aumentou com o aumento da vazão demonstrando assim uma
porpocionalidade directa. As médias logarítmicas de temperatura do regime
contracorrente foram maiores em relação ao paralelo demonstrando mais
eficiência para o funcionamento em regime contracorrente.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARINHO, J. P. R. et al. TROCADOR DE CALOR DE PLACAS. Universidade
Federal do Maranhão. São Luís. 2016.
INCROPERA; DEWITT; BERGMAN; LAVIN. Fundamentos da transferência de
calor, Notre Dame, 2008.
R. BYRON BIRD; WARREN E. STEWART; EDWIN N. LIGHTFOOT.
Fenômenos de Transporte. LTC, 2004.
GUT, J.A.W. Configurações ótimas para trocadores de calor a placas. 2003.
244f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) – Departamento de
Engenharia Química, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São
Paulo. 2003.
LABPRO. Trocadores de Calor. Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e
Ciências. 2020
MACINTYRE, A. J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
SÁ, A. R. C. Avaliação de um Trocador de Calor Casco e Tubos para
Monitoramento do Desempenho Operacional de um Processo Industrial, 2016.
Disponível em: < https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/2703/1/TCC-Alanna.pdf>.
Acesso em: 13 de Maio de 2021.

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