RELATÓRIO
Experiência Laboratorial nº 3
Grupo nº 2
Turma: EQM8-T1
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Índice
1.INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2.OBJECTIVOS.................................................................................................. 7
3.MÉTODOS E MATERIAIS................................................................................
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4..PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................10
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................11
6.CONCLUSÃO................................................................................................ 16
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................
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1.INTRODUÇÃO
A troca de calor entre fluidos dois fluidos em temperaturas diferentes é
um fenómeno bastante frequente no nosso quotidiano e em vários processos
industriais. Os equipamentos usados para implementar a troca de calor entre
dois fluidos ou mais sujeitos a diferentes temperaturas são denominados
trocadores de calor. Baseado na troca térmica, ele pode servir como: aquecedor,
caldeira recuperadora, gerador de vapor, condensador, vaporizador, permutador,
refrigerador etc.
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Fig. 1. Desenho básico de um trocador de calor tubo e casco
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Há uma padronização na distribuição dos tubos, e a sua quantidade é
determinada pela capacidade de ser alocado em um diâmetro pré-determinado.
Há também padronização no que se refere ao espaçamento entre as chicanas.
Sua redução resulta ao aumento do coeficiente de troca de calor do lado do
casco. Este tipo de trocador é muito usado pois ele comporta uma grande
variedade de capacidades e condições operacionais, por exemplo, altas
pressão e temperatura, fluidos corrosivos, viscosos etc. Além disso, podem ser
feitos de uma variedade de materiais e são extensivamente usados em
processos industriais (MARINHO, PEREIRA, et al., 2016).
Lado Quente 1
. .
Q 1E Q 1A
.
Qw
Troca de calor
.
. Q 2A
Q 2E
Lado Frio 2
Fig. 2 Fluxo de energia dentro do trocador de calor sem provisão para perdas.
Q̇= ṁC p T
Isso gera os fluxos de calor trocados:
Q̇w 1=Q˙1 A −Q˙1 E =ṁ1 C p 1(T 1 A −T 1 E)
Onde: ṁ 1=ρ1 V̇ 1
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Para o meio 1.
Q̇w 2=Q˙2 A −Q˙2 E =ṁ2 C p 2 (T 2 A −T 2 E )
Onde: ṁ 2=ρ2 V̇ 2
Para o meio 2.
Sem perdas:
Q̇ w =−Q̇ w 1=Q̇ w 2
Se os dois fluxos de calor não são o mesmo, ou seja, no caso de perdas
na troca de calor, é feito uso de um valor médio no cálculo adicional.
Q˙wm =¿ ¿
O coeficiente médio de transição de calor K m do trocador de calor pode
assim ser calculado:
Q˙wm
Km=
A m ∆ T ln
Onde:
(∆ T ¿ ¿ max−∆T min )
∆ T ln = ¿
∆ T max
ln( )
∆ T min
Q̇w 1
η fria=
Q̇w 2
Neste caso, a eficiência é aumentada por perdas devidas por exemplo a
radiação ou de convecção. Quando o aquecimento de um meio, o rendimento é
a quantidade de calor absorvido pelo meio frio e o
Q̇w 2
ηquente =
Q̇w 1
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2.OBJECTIVOS
Este trabalho experimental tem como objetivos:
A familiarização com as definições e a nomenclatura básica de sistemas
de transferência de calor com permutadores.
Analisar a transferência de calor, modificando a temperatura.
Analisar a transferência de calor modificando o fluxo(caudal) volumétrico
da água fria e da água quente.
3.MÉTODOS E MATERIAIS
Os equipamentos usados são:
Equipamento WL 110
Equipamento WL 110.20
Permutador de tubos e carcaça
Mangueiras
Unidade de refrigeração de água WL 110.20
Responsável pela refrigeração e controlo da temperatura do meio frio, bem
como a circulação do fluido/água fria no trocador de calor.
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Botão de emergência (2).
Unidade de controlo de temperatura (3).
Indicador de temperatura (4).
Interruptor da bomba (5).
Controlador de fluxo (6).
Ligação para mangueira de acção rápida (7).
Refrigerador (8).
Tanque de armazenamento de água (9).
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Chaves oscilante para misturador (8, acessório), aquecedor (2) e bomba
(6).
Controlador de temperatura (3).
Indicador de vazão (18) no circuito de água fria ou água quente.
Conector para cartão de aquisição de dados de PC (9).
2x conectores de água fria com acoplamentos de mangueira de acção
rápida (10).
2x conectores de água quente com acoplamentos de mangueira de
acção rápida (11).
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Neste experimento, usou-se o trocador de calor tubo e casco nas
configurações contracorrente e co-corrente. Para realização desta prática
seguiu-se os seguintes passos:
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5.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES
O experimento foi realizado com um trocador de calor tubo e casco,
em regimes paralelo e contracorrente, com vazões volumétricas variando
de 1 a 2,5 L/min. Estas vazões, por sua vez foram convertidas em vazões
mássicas, a fim de facilitar no cálculo do fluxo de calor, e os resultados
obtidos encontram-se apresentados nas Tabelas 1 e 2, e de seguida as
fórmulas utilizadas para este mesmo cálculo.
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De acordo os valores do fluxo volumétrico marcados, se pode calcular as
vazões mássicas requeridas nas equações anteriores:
¿ m=V i × ρ
∆ T max −∆ T min
∆ T ln =
¿ ∆ T max =T qe −T fe * ∆ T max
ln ( )
∆ T min
¿ ∆ T min =T qs−T fs
Q q +Q f Qm
¿ Q m= ¿ U=
2 A × ∆ T ln
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consequência, mantidas as mesmas condições, o trocador de calor trabalhando
em correntes opostas é mais eficiente.
Qf Qq
¿ nq = ¿ nf =
Qq Qf
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Perfil de Temperatura
400
350
341.25 352.75
300 304.75
285.75
250
200
150
100
50
0
1 2
Perfil de temperatura
340
330
329.15
320
313.65
310
304.55
300
297.75
290
280
1 2
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O comportamento obtido para este gráfico também é o esperado pois
de acordo ao Incropera(2008), no regime paralelo inicialmente a diferença de
temperatura é grande, mas diminui ao longo do comprimento.
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6.CONCLUSÕES
Na engenharia química o uso de trocadores de calor é de grande
importância, sendo muito utilizado no estudo várias de várias operações. Nesta
experiência foi utilizado o trocador de tubo e carcaça, e ápos todos
procedimentos e cálculos foi possível concluir que os valores da efeciência e
do coeficiente global de transfêrencia calor oscilaram muito devido a fatores
como oscilação do fluxo de água quente devido a alguns problemas existentes
na válvula de controle, e baixo tempo de estagnação da água, que permitiu não
ter uma troca de calor efectivo entre ambas corrente. O fluxo de calor
aumentou com o aumento da vazão demonstrando assim uma
porpocionalidade directa. As médias logarítmicas de temperatura do regime
contracorrente foram maiores em relação ao paralelo demonstrando mais
eficiência para o funcionamento em regime contracorrente.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARINHO, J. P. R. et al. TROCADOR DE CALOR DE PLACAS. Universidade
Federal do Maranhão. São Luís. 2016.
INCROPERA; DEWITT; BERGMAN; LAVIN. Fundamentos da transferência de
calor, Notre Dame, 2008.
R. BYRON BIRD; WARREN E. STEWART; EDWIN N. LIGHTFOOT.
Fenômenos de Transporte. LTC, 2004.
GUT, J.A.W. Configurações ótimas para trocadores de calor a placas. 2003.
244f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) – Departamento de
Engenharia Química, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São
Paulo. 2003.
LABPRO. Trocadores de Calor. Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e
Ciências. 2020
MACINTYRE, A. J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
SÁ, A. R. C. Avaliação de um Trocador de Calor Casco e Tubos para
Monitoramento do Desempenho Operacional de um Processo Industrial, 2016.
Disponível em: < https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/2703/1/TCC-Alanna.pdf>.
Acesso em: 13 de Maio de 2021.
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