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ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO E

EMISSÃO ATÔMICA

PROFESSOR: DOUGLAS AVELAR


ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO E
EMISSÃO ATÔMICA
INTRODUÇÃO
Espectroscopia atômica fundamenta-se na absorção,
emissão ou fluorescência de átomos ou íons
elementares.
Espectros de UV e Visível são obtidos pela
co nversão dos c o m p o n e n t e s de u m a a m o stra em
átomos gasosos ou íons elementares por
aquecimento. O sinal resultante serve para
determinações qualitativas e quantitativas para u m
ou m ai s e l e m e n t o s pres entes na amostra .
INTRODUÇÃO
O pr o c e s s o no qual a a m o s t ra é convertida e m
va p o r d e á t o m o s é c h a m a d o atomização. A
precisão e acurácia dos métodos atômicos
dependem de maneira crítica do processo de
atomização.
Espectroscopia atômica está entre os mais seletivos
processos analíticos.
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EMISSÃO ATÔMICA

ATOMIZAÇÃO DA AMOSTRA
A t o m iz a d o r c o n tí n u o : a m o str a é
introduzida no atomizador (chama, plasma
de agonio ou arco) continuamente, a u m a
velocidade constante. Uma solução da
amostra é convertida em um spray de
gotículas finamente divididas com o
auxílio de um gás com prim ido
( n e b u l i z a ç ã o ) . O f l u xo d e g á s a r r a s t a a
amostra para a região aquecida, onde
ocorre a atomização.
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EMISSÃO ATÔMICA

ATOMIZAÇÃO DA AMOSTRA
A t o m iz a d o r c o n tí n u o
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Eventos que ocorrem durante a
atomização:
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Eventos que ocorrem durante a
atomização:
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EMISSÃO ATÔMICA
CHAMA: A chama é usada para elementos facilmente
excitáveis, como os metais alcalinos. As chamas comuns
não são suficientemente energéticas, o que limita a
detectabilidade de elementos com energia de excitação
alta. As misturas reativas mais utilizadas para a queima
na chama são:

ar – acetileno 2100 – 2400 0 C


O 2 – acetileno 2600 – 2800 0 C
N 2 O – acetileno 3050 – 3150 o C
As duas últimas misturas provocam muita ionização em
razão das temperaturas mais altas.
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Características do atomizador de chama:

• Muito reprodutível (perde apenas para o plasma);


• Temp eratura da c h a m a não é h o m o g ê n e a
( p rovo ca auto- absorção);
• Condições de excitação ótima variam de
e l e m e n t o p a ra elemento;
• Formação de óxidos e outros produtos diminui a
sensibilidade;
• Interferência espectral por produtos de
combustão .
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Na chama a
temperatura não é
constante
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P L A S M A : Pla s m a é , p o r d e fin iç ã o, u m a m is tu ra
gasosa condutora contendo concentrações
significantes d e cátions e elétrons. O p l a s m a d e Ar,
utilizado e m AES, atinge a temperatura de 9.726°C.

Características do atomizador de plasma:

• Baixa interferência entre elementos (conseqüência


da alta temperatura);
• Permite a determinação de elementos refratários
(resistentes à decomposição térmica);
• Determinação de não-metais (ânions);
• Atomização é mais completa;
• Baixa interferência de íons;
• Ambiente químico inerte (previne a formação de
óxidos e outros compostos)
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A to m iz ad o r discreto : u m a q u a n t i d a d e
m e d i d a da a m o s t ra é introduzida no
atomizador. O sinal e s p e c t ra l n e s s e c a s o
atinge um máximo e depois decresce a
zero. A n a l i s a d o r e s t e r m o e l é t r i c o s s ã o o
e x e m p l o c lás s i c o. A a m o s t r a é a q u e c i d a
até a temperatura de dessolvatação e
en tão, a t e m p e ra t u ra é a u m e n t a d a
dra sticamente até o ponto de atomizaçã o.
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FORNO DE GRAFITE

Nesse atomizador a amostra é evaporada e então aquecida


rapidamente a uma alta temperatura em um tubo de grafite.
A absorção de radiação por parte das partículas atomizadas é medida
em uma região acima da superfície quente. A sensitividade é alta,
uma vez que toda a amostra é atomizada em um curto período de
tempo.
A reprodutibilidade em um forno de grafite é aumentada com a
utilização da plataforma de L´vov e recobrimento das paredes do
forno com carbono pirolítico (diminui a porosidade das paredes do
tubo de grafite e, consequentemente, a difusão da amostra para o
seu interior).
A atomização eletrotérmica tem a vantagem de alguns materiais
poderem ser atomizados diretamente, sem a necessidade de etapas
de dissolução.
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Forno de Grafite c o m plataforma de L´vov
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Espectrômetro de Emissão Atômica


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ATÔMICA
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Fonte de excitação para AAS: Lâmpada
de Cátodo Oco
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• Instrumentação: a maior vantagem da AES é que a chama
serve como fonte de excitação. Em contraste, AAS requer
uma lâmpada individual para cada elemento (ou para um
limitado grupo de elementos). Por outro lado, por causa das
linhas finas emitidas pela lâmpada de cátodo oco, a qualidade
do monocromador para AAS não precisa ser tão grande para
alcançar a mesma seletividade que em AES;

• Habilidade do operador: AES requer um alto grau de


habilidade do operador para ajustes de comprimento de onda
e zona ótima da chama com razão combustível/comburente;

• Interferências: ambos os métodos sofrem de interferências


químicas. AAS é menos sujeita a interferências espectrais.

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