ESPAÇOS CONFINADOS
SUPERVISOR
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8
2. DEFINIÇÕES .............................................................................................. 9
2.1 Introdução ............................................................................................. 9
2.2 Segurança do Trabalho ......................................................................... 9
2.3 Espaços Confinados ........................................................................... 10
2.4 Trabalhadores em Espaços Confinados ............................................. 11
3. LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO................... 16
3.1 Introdução ........................................................................................... 16
3.2 Normas Regulamentadoras ................................................................ 16
3.3 NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados 34
3.4 Normas Complementares ................................................................... 35
4. IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS ................................... 36
4.1 Classificação dos Espaços Confinados............................................... 36
4.1.1 Características geométricas ......................................................... 36
4.1.2 Classificação por categoria ........................................................... 37
4.1.3 Classes ......................................................................................... 37
4.2 Identificação do Espaços confinado .................................................... 38
4.3 Locais que Possuem Espaços Confinados ......................................... 38
4.4 Atividades em Espaços Confinados .................................................... 40
5. RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS ............. 43
5.1 Introdução ........................................................................................... 43
5.2 Reconhecimento do Riscos ................................................................. 43
5.3 Avaliação do Riscos ............................................................................ 45
5.4 Controle de Riscos .............................................................................. 46
5.4.1 Identificar, sinalizar e Isolar os Espaços Confinados para Evitar a
Entrada de Pessoas não Autorizadas ....................................................... 48
5.4.2 Controle de Riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos ................................................................................................. 48
5.4.3 Prever a Implantação de Travas, Bloqueios, Alivio, Lacres e
Etiquetagem .............................................................................................. 53
5.4.4 Implementar Medidas Necessárias para Eliminação ou Controle
dos Riscos Atmosféricos ........................................................................... 57
5.4.5 Avaliar e Monitorar para Manter a Atmosfera nos Espaços
Confinados Segura ................................................................................... 59
5.4.6 Medidas de Controle de Riscos .................................................... 61
6. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E FUNCIONAMENTO ........................... 65
6.1 Equipamentos de Proteção Coletiva ................................................... 66
6.1.1 Cone de sinalização ..................................................................... 67
6.1.2 Fita de sinalização ........................................................................ 67
6.1.3 Grade metálica dobrável ............................................................... 68
6.1.4 Sinalizador strobo ......................................................................... 68
6.1.5 Banqueta isolante ......................................................................... 69
6.1.6 Escadas e rampas com corrimão e Antiderrapantes .................... 69
6.1.7 Pisos antiderrapantes ................................................................... 70
6.1.8 Placas de sinalização ................................................................... 70
6.1.9 Ar Condicionado ........................................................................... 72
6.1.10 Exaustores ................................................................................ 73
6.1.11 Sistema de purificação do ar ..................................................... 74
6.1.12 Sistema de proteção contra agentes químicos .......................... 74
6.2 Equipamentos de Proteção Individual ................................................. 75
6.2.1 EPI para proteção da cabeça ....................................................... 76
6.2.2 EPI para proteção dos olhos e face .............................................. 77
6.2.3 EPI para proteção auditiva ........................................................... 78
6.2.4 EPI para proteção respiratória ...................................................... 78
6.2.5 EPI para proteção do tronco ......................................................... 79
6.2.6 EPI para proteção dos membros superiores ................................ 79
6.2.7 EPI para proteção dos membros inferiores .................................. 81
6.2.8 EPI para proteção do corpo inteiro ............................................... 82
6.2.9 EPI para proteção contra quedas com diferença de nível ............ 82
7. PROCEDIMENTOS E UTILIZAÇÃO DA PERMISSÃO DE ENTRADA E
TRABALHO ...................................................................................................... 84
7.1 Introdução ........................................................................................... 84
7.2 Medidas Administrativas ..................................................................... 84
7.3 Procedimentos de Trabalho ................................................................ 86
7.4 Permissão de Trabalho ....................................................................... 88
8. NOÇÕES DE RESGATE E SALVAMENTO .............................................. 91
8.1 Introdução ........................................................................................... 91
8.2 Identificar a Avaliação de Risco .......................................................... 92
8.3 Emergência e Salvamento .................................................................. 92
8.4 Equipes de Resgate ............................................................................ 93
8.5 Equipamentos Utilizados em Resgates e Salvamento ........................ 94
9. RESPONSABILIDADES............................................................................ 96
9.1 Introdução ........................................................................................... 96
9.2 Cabe ao Empregador .......................................................................... 96
9.3 Cabe aos Trabalhadores ..................................................................... 97
10. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA .................................... 99
10.1 Introdução ........................................................................................ 99
10.2 Procedimentos de Implantação e Administração do Programa ..... 100
10.2.1 Regras e Responsabilidades ................................................... 100
10.3 Tipos de Respiradores ................................................................... 102
10.3.1 Respiradores por Adução de Ar .............................................. 102
10.3.2 Respiradores Purificador de Ar ............................................... 105
10.4 Seleção de Respiradores ............................................................... 107
10.5 Ensaio de Vedação ........................................................................ 108
10.6 Uso dos Respiradores.................................................................... 109
10.6.1 Verificações preliminares ........................................................ 109
10.6.2 Troca de filtros ......................................................................... 109
10.6.3 Conhecimentos do usuário sobre proteção respiratória .......... 110
10.6.4 Percepção dos contaminantes ................................................ 111
10.6.5 Aumento da resistência à respiração ou redução da vazão de ar
111
10.6.6 Embaçamento do visor ............................................................ 111
10.6.7 Dispositivo de alarme .............................................................. 111
10.6.8 Danos no respirador ................................................................ 111
10.7 Manutenção, Higienização, Inspeção e Guarda ............................ 112
10.7.1 Descontaminação .................................................................... 112
10.7.2 Limpeza e higienização ........................................................... 112
10.7.3 Inspeção .................................................................................. 114
10.7.4 Manutenção e reparos............................................................. 115
10.7.5 Guarda e armazenagem.......................................................... 116
11. ÁREAS CLASSIFICADAS .................................................................... 118
11.1 Introdução ...................................................................................... 118
11.2 Atmosferas Explosivas ................................................................... 118
11.3 Fontes de Ignição .......................................................................... 119
11.3.1 Fontes de Ignição de Origem não elétrica ............................... 119
11.3.2 Fontes de ignição de origem elétrica ....................................... 120
11.4 Classificação das áreas ................................................................. 120
11.4.1 Zona 0 ..................................................................................... 121
11.4.2 Zona 1 ..................................................................................... 122
11.4.3 Zona 2 ..................................................................................... 122
11.5 Causas das Explosões................................................................... 123
11.6 Efeitos das Explosões .................................................................... 124
11.7 Cuidados em Áreas Classificadas ................................................. 125
12. CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA
CONTROLE DE RISCOS ............................................................................... 126
12.1 Introdução ...................................................................................... 126
12.2 Medição de Gases ......................................................................... 126
12.3 Equipamentos de Medição............................................................. 128
12.3.1 Explosímetro ........................................................................... 129
12.3.2 Oxímetro.................................................................................. 130
12.3.3 Decibelímetro .......................................................................... 130
12.3.4 Termômetro ............................................................................. 131
12.3.5 Amostradores de gases e vapores .......................................... 131
12.4 Seleção dos Equipamentos para Controle de Riscos .................... 132
13. CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS ............................................................................................... 133
13.1 Redução de Contaminação............................................................ 133
13.2 Purga ou Inertização ...................................................................... 133
13.3 Ventilação ...................................................................................... 134
13.3.1 Ventilação por Exaustão.......................................................... 134
13.3.2 Ventilação por insuflação ........................................................ 136
13.3.3 Ventilação Local Exaustora ..................................................... 136
13.3.4 Ventilação por insuflação com aberturas adicionais ................ 137
14. OPERAÇÕES DE SALVAMENTO ....................................................... 138
14.1 Introdução ...................................................................................... 138
14.2 Equipamentos Utilizados................................................................ 138
14.2.1 Guincho ................................................................................... 139
14.2.2 Tripé ........................................................................................ 139
14.2.3 Monopé ................................................................................... 139
14.2.4 Equipamento de Comunicação ............................................... 140
14.2.5 Equipamentos de Iluminação .................................................. 140
14.2.6 Equipamentos de Proteção Respiratória ................................. 141
14.3 Procedimentos de Salvamento ...................................................... 141
15. PRIMEIROS SOCORROS ................................................................... 143
15.1 Primeiros Socorros: Importância, Legislação e Conceitos ............. 143
15.1.1 Importância dos Primeiros Socorros ....................................... 143
15.1.2 Conceitos Básicos ................................................................... 144
15.1.3 Legislação ............................................................................... 145
15.2 Caixa de Primeiros Socorros ......................................................... 146
15.2.1 Etapas Básicas de Primeiros Socorros ................................... 148
15.2.2 Avaliação da Cena .................................................................. 148
15.2.3 Avaliação da Vítima ................................................................. 150
15.3 Funções, Sinais Vitais e de Apoio.................................................. 153
15.3.1 Introdução ............................................................................... 153
15.3.2 Funções vitais ......................................................................... 154
15.3.3 Sinais Vitais ............................................................................. 154
15.3.4 Sinais de Apoio ....................................................................... 160
15.4 Ressuscitação Cardiopulmonar ..................................................... 165
15.4.1 Introdução ............................................................................... 165
15.5 Estado de Choque ......................................................................... 166
15.5.1 Introdução ............................................................................... 166
15.5.2 Causas .................................................................................... 167
15.5.3 Sintomas ................................................................................. 168
15.5.4 Prevenção do Choque ............................................................. 169
15.6 Emergências Clínicas .................................................................... 170
15.6.1 Introdução ............................................................................... 171
15.6.2 Infarto ou Ataque Cardíaco ..................................................... 171
15.6.3 Insolação ................................................................................. 174
15.6.4 Exaustão pelo Calor ................................................................ 176
15.6.5 Cãibras de Calor ..................................................................... 178
15.6.6 Desmaio .................................................................................. 180
15.6.7 Convulsão ............................................................................... 182
15.6.8 Choque Elétrico ....................................................................... 185
15.7 Picadas e Ferroadas de Animais Peçonhentos ............................. 189
15.7.1 Introdução ............................................................................... 189
15.7.2 Acidentes Causados por Serpentes ........................................ 190
15.7.3 Acidentes causados por Aranhas e escorpiões ....................... 196
15.7.4 Acidentes causados por Lagartas Venenosas ........................ 201
15.7.5 Acidentes causados por Abelhas, Vespas e Formigas............ 202
15.8 Intoxicação ou Envenenamento ..................................................... 205
15.8.1 Introdução ............................................................................... 205
15.8.2 Substâncias comuns nas intoxicações .................................... 206
15.8.3 Sintomas ................................................................................. 208
15.8.4 Primeiros Socorros .................................................................. 209
15.9 Telefone Úteis ................................................................................ 213
15.9.1 Introdução ............................................................................... 213
15.9.2 Corpo de bombeiros – 193 ...................................................... 213
15.9.3 Polícia Militar – 190 ................................................................. 214
15.9.4 SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) – 192 .... 214
15.9.5 Polícia Rodoviária Federal – 191 ............................................ 215
15.9.6 Defesa Civil – 199 ................................................................... 215
15.9.7 Disque Intoxicação (ANVISA) – 0800-722-6001 ..................... 216
16. REFERENCIAS .................................................................................... 217
1. INTRODUÇÃO
2.4.4 Vigia
O vigia é o trabalhador designado para permanecer fora do espaço
confinado, responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de
abandono para os trabalhadores.
Cabe ao vigia desempenhar as seguintes atividades:
Manter continuamente a contagem precisa do número de
trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que
todos saiam ao término da atividade;
Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato
permanente com os trabalhadores autorizados;
Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de
salvamento, pública ou privada, quando necessário;
Operar os movimentadores de pessoas; e
Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer
algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida,
acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.
O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o
dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;
3. LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
3.1 Introdução
NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA
NR 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Embargo e interdição, são medidas de urgência, adotadas, a partir da
constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao
trabalhador.
NR 8 – EDIFICAÇÕES
NR 14 – FORNOS
NR 17 – ERGONOMIA
NR 19 – EXPLOSIVOS
NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Trata da utilização de cores na segurança do trabalho, estabelecendo a
adoção de cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a
fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
Revogada.
NR 28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento; a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
4.1.3 Classes
5.1 Introdução
Sempre que possível deve ser evitada a entrada nos espaços confinados,
sendo que quando não for possível o gerenciamento deve ser adequado feito
através de Análise Preliminar de Riscos (APR) e a Permissão de Entrada e
Trabalho (PET), documentos esses obrigatórios antes do início dos trabalhos.
A equipe responsável pela autorização da entrada tem que considerar os
riscos existentes ou gerados no período em que o espaço confinado permanecer
fechado (em repouso), os riscos que podem ser formados durante a execução
da tarefa, os riscos do ambiente externo (chuvas, ventos fortes, animais, tráfego
de pessoas e veículos) que possam afetar o espaço confinado, bem como os
riscos deste local (vazamentos, emissões de gases tóxicos de equipamentos
etc.), que possam vir a afetar o ambiente externo.
Riscos Biológicos
O risco biológico, ocorre na manipulação de seres vivos, que sejam
capazes de provocar inflamações, caso o trabalhador seja exposto aos mesmos.
Os espaços confinados possuem condições propícias para a proliferação
de microrganismos e algumas espécies de animais, em virtude da umidade alta,
iluminação deficiente, água estagnada e presença de nutrientes.
Ratos, morcegos, pombos e outros animais que possuem acesso fácil a
espaços confinados, e os utilizam como abrigo contra seus predadores, são
vetores de doenças transmissíveis ou hospedeiros intermediários.
Cobras, insetos e outros artrópodes podem provocar intoxicações e
doenças. As poeiras presentes nos espaços confinados podem conter material
biológico potencialmente patogênico, pela presença de excrementos, urina,
saliva e demais fluidos orgânicos provenientes desses animais.
Vírus, bactérias e fungos podem provocar doenças, tais como, tétano,
leptospirose, criptococose, histoplasmose, raiva, entre outras.
Devem ser adotadas medidas de prevenção como: a vacinação, a
utilização de EPI (luvas, botas, óculos de segurança, máscara, roupas
impermeáveis etc.) e a manutenção da limpeza no entorno e no interior do
espaço confinado. Em caso de dúvida, a água estagnada deve ser analisada
para identificar a presença de possíveis agentes patogênicos como a Salmonella
e coliformes fecais.
Ao se encontrar colmeias, vespeiros, ninhos de cobras ou escorpiões,
acione a Prefeitura, Controle de Zoonoses ou Corpo de Bombeiros para
avaliação e controle da situação. Em caso de mordida por cobra, transporte o
trabalhador acidentado imediatamente ao hospital, unidade de saúde mais
próxima ou outro serviço para socorro médico. Os acidentes com lacraias são
raros e apresentam menor potencial de gravidade, mas, mesmo assim, o
trabalhador deve ser imediatamente transportado ao hospital para tratamento.
Se possível, levar o animal para que seja identificado, permitindo a seleção
adequada do soro contra o veneno.
Riscos Ergonômicos
Riscos Mecânicos
Os riscos mecânicos são os risco de operacionais, que incluem trabalho
em altura, instalações elétricas inadequadas, contato com superfícies aquecidas,
maquinário sem proteção, impacto de ferramentas e materiais, inundação,
superfícies inclinadas, desabamento, e formação de atmosfera explosiva, que
podem causar quedas, choques elétricos, queimaduras, aprisionamento e lesão
em membro ou outra parte do corpo, afogamento, engolfamento, asfixia,
incêndio e explosão.
Riscos Químicos
O travamento, bloqueio e etiquetagem (lock out & tag out) para controle
das energias potencialmente nocivas são medidas necessárias para que não
ocorra a energização acidental de sistemas elétricos, mecânicos, hidráulicos,
pneumáticos e o acionamento não previsto de equipamentos.
O bloqueio pode ser realizado através dos seguintes equipamentos:
Cadeado de bloqueio: fechadura portátil que é acoplada
diretamente no equipamento a ser bloqueado ou a um dispositivo de bloqueio;
Caixa de bloqueio: é utilizada quando um único ponto precisa ser
bloqueado por vários executantes, de uma ou mais equipes;
Travamento de válvulas: existem muito modelos e podem ser
utilizando em vários tipos de válvulas presentes nos equipamentos;
Bloqueio de disjuntores: este é utilizado para evitar o ligamento
da energia elétrica, devendo sempre ser instalado com o disjuntor na posição
desligado;
Cabo de bloqueio geral: é utilizado para bloquear qualquer tipo de
mecanismo de manobra que não tenha um dispositivo de bloqueio específico;
Lacre de grupo: é utilizado quando um único pronto precisa ser
bloqueado por vários trabalhadores;
Travamento de registros: dispositivo utilizando para o travamento
de válvulas de registro, existente em vários modelos;
Raqueteamento: é uma peça colocada entre dois flanges para
vedação absoluta de uma tubulação.
Para a aplicação dos bloqueios e etiquetagem deve-se realizar uma
análise inicial para determinar quais chaves, válvulas ou dispositivos de
isolamento de energia se aplicam ao equipamento a ser utilizado.
O empregador deve fornecer informações, instruções e supervisão aos
trabalhadores sobre os procedimentos de utilização dos bloqueios e
etiquetagem. Garantindo que os trabalhadores saibam quais fontes de energia
precisam ser controladas.
Para o bloqueios deve-se, haver um pré-planejamento, identificando todas
as fontes de energias; realizar a notificação de todos os trabalhadores afetados
com o bloqueio; e os equipamentos devem ser deligados normalmente para a
aplicação do bloqueio e a sinalização.
Procedimentos de Bloqueio
Preparação
1. Notifique todos os trabalhadores afetados que um bloqueio é necessário
e o motivo do bloqueio.
Verificação de Isolamento
1. Depois de garantir que nenhum trabalhador possa ser ferido, opere o
botão ou outros controles normais para verificar se todas as fontes de
energia foram desconectadas e se o equipamento não funcionará.
2. Se houver possibilidade de re-acumulação de energia armazenada, tal
como um aumento na pressão para um nível perigoso, o isolamento do
equipamento deve ser verificado periodicamente até que a manutenção
ou reparo seja concluída, ou até que a possibilidade de tal acumulação
não mais exista. .
3. Retorne os controles de operação para a posição neutra após o
teste. Uma verificação da ativação do sistema (por exemplo, uso de
voltímetro para circuitos elétricos) deve ser realizada para garantir o
isolamento.
4. O equipamento está agora bloqueado.
Risco de afogamento
Risco de Engolfamento
A entrada e trabalho em espaços confinados com materiais sólidos, como
grãos, deve ser feita com talabarte, cinto de segurança e cabo-guia esticado,
pois caso o trabalhador seja coberto por este material, dificilmente a equipe
externa conseguirá içá-lo do interior do espaço confinado.
Trabalho a Quente
Fonte: https://stock.adobe.com
http://www.directindustry.com
6.1.9 Ar Condicionado
6.1.10 Exaustores
7.1 Introdução
8.1 Introdução
9.1 Introdução
10.1 Introdução
Responsabilidade do Empregador
O empregador é responsável pelo PPR e deve:
Designar uma administrador para o programa;
Providenciar recursos, definir, implementar e documentos o
programa;
Fornecer o respirador adequado; permitir que o trabalhador usuário
do respirador deixa a área de risco por qualquer motivo relacionado ao seu uso;
Investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar
providencias para sana-las; e
Fornecer somente respiradores aprovados.
Responsabilidade do Trabalhador
Fluxo Continuo
Sem ventoinha
RESPIRADORES
Com ventoinha
motorizada
Peça Semi facial
Não Motorizado filtrante para
particulas
Respiradores de ar natural
A peça facial inteira é conectada através de uma traqueia a uma
mangueira de ar, pela qual o ar atmosférico é transferido de um ambiente não
contaminado, pela depressão provocada durante a inalação, até as vias
respiratórias do usuário e liberando ao ambiente através da válvula de exalação.
Alguns modelos possuem ventoinha manual ou elétrica.
10.7.1 Descontaminação
Manutenção rotineira
Os procedimentos de manutenção devem ser preparados com a
finalidade de assegurar que o respirador continue a apresentar o desempenho
previsto pelo fabricante.
A manutenção dos respiradores é obrigatória e deve ser realizada por
pessoa competente e de acordo com as instruções do fabricante. Ela não é feita
em respiradores denominados “sem manutenção”.
Um programa de manutenção completo deve incluir:
a) lista para a identificação de falhas;
b) substituição de peças, quando necessário;
c) verificação do desempenho.
Devem ser usadas apenas peças de substituição indicadas pelo
fabricante para aquele respirador. O ajuste ou reparo de válvulas, reguladores e
alarmes deverá ser efetuado somente pelo fabricante ou técnico por ele treinado.
Reparos
Os respiradores que falhem na inspeção ou sejam considerados
defeituosos devem ser removidos do serviço e descartados, reparados ou
ajustados de acordo com os seguintes procedimentos:
a) reparos ou ajustes em um respirador devem ser feitos apenas por
pessoas treinadas para executar tais operações e serão usadas somente peças
do fabricante projetadas para o referido respirador;
b) o tipo e extensão dos reparos a serem executados devem ser feitos de
acordo com as recomendações e especificações do fabricante.
Descarte
O descarte do respirador usado ou de seus componentes deve ser
realizado de maneira apropriada, seguindo todas as regulamentações
pertinentes e instruções locais.
Quando os contaminantes forem tóxicos por natureza, por exemplo,
bactérias, vírus, poeira radioativa, chumbo, cádmio, enzimas, carcinógenos tais
como o asbesto, deverão ser tomadas providências para o descarte seguro de
filtros contaminados, pré-filtros e outras peças que não podem ser
descontaminados com segurança. Devem ser seguidos os regulamentos
pertinentes, nacionais ou locais.
11.1 Introdução
Esmeril;
Lixadeira;
Impacto de peças ferrosas;
Impacto de hélice de ventilador;
Chama exposta;
Chama Exposta (maçarico, caldeira, forno, etc.), gases de
combustão;
Gases quentes inclusive partículas/fagulhas;
Brasa de cigarro;
Superfície quente;
Reações exotérmicas.
11.4.1 Zona 0
11.4.3 Zona 2
12.1 Introdução
Antes da entrada deve ser feita a análise das condições aceitáveis para a
liberação da entrada, sendo importantes testar o ar em vários níveis para
assegurar que todo o espaço de trabalho esteja seguro.
Para a medição são utilizados o oxímetro que avalia o percentual de
oxigênio; explosímetro que avalia a forma quantitativa a presença de gases
combustíveis em espaços confinados; detectores de gases fixos e detectores de
multigases.
Informar que os equipamentos para monitoramento de gases devem
passar por calibração uma vez por ano ou quando ocorrer uma das seguintes
situações:
Prazo expirado;
Degradação dos sensores ou perda dos componentes eletrônicos;
Exposição a condições ambientais extremas (alta/baixa
temperatura, umidade e altos níveis de partículas em suspensão);
Exposição a altas concentrações de gases e vapores, exposição
intensa dos sensores a gases tóxicos, corrosivos e a vapores de
solventes;
Queda do equipamento;
Orientações do fabricante.
12.3.1 Explosímetro
12.3.3 Decibelímetro
13.3 Ventilação
14.1 Introdução
14.2.1 Guincho
14.2.2 Tripé
14.2.3 Monopé
O monopé é um dispositivo mecânico com um ponto único de apoio, com
base fixa no local.
15.1.3 Legislação
Termômetro
Tesoura
Instrumentos
Pinça
Conta-gotas
Algodão hidrófilo
Gaze esterilizada
Ataduras de crepe
Segurança
Bioproteção
Apoio
Falta de respiração;
Falta de circulação (pulso ausente);
Hemorragia abundante;
Perda dos sentidos (ausência de consciência);
Envenenamento.
15.3.1 Introdução
Algumas funções são vitais, para que o ser humano permaneça vivo.
São vitais as funções exercidas pelo cérebro e pelo coração.
As funções vitais do corpo humano são controladas pelo Sistema Nervoso
Central, que é estruturado por células muito especializadas, organizadas em alto
grau de complexidade estrutural e funcional. Estas células são muito sensíveis
à falta de oxigênio, cuja ausência provoca alterações funcionais. Conforme será
advertido outras vezes nesta apostila, chamamos a atenção para que se perceba
que:
O prolongamento da hipóxia (falta de ar) cerebral determina a morte do
Sistema Nervoso Central, e com isso, a falência generalizada de todos os
mecanismos da vida, em um tempo de aproximadamente três minutos.
Para poder determinar em nível de primeiro socorro, como leigo, o
funcionamento satisfatório dos controles centrais dos mecanismos da vida, é
necessário compreender os sinais indicadores, chamados de sinais vitais.
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos
ou indícios, que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os
sinais sobre o funcionamento do corpo humano, que devem ser compreendidos
e conhecidos são:
Temperatura;
Pulso;
Respiração;
Pressão arterial.
Os sinais vitais podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim,
que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo.
Temperatura corporal
a) Subnormal – 34 a 36° C;
b) Normal – 36 a 37° C;
c) Estado febril – 37 a 38° C;
d) Febre – 38 a 39° C;
e) Febre alta (pirexia) – 39 a 40° C;
f) Febre muito alta (hiperpirexia) – 40 a 41° C.
Verificação da temperatura
Perda de calor
O corpo humano perde calor, através de vários processos, que podem ser
classificados da seguinte maneira:
Eliminação - fezes, urina, saliva, respiração;
Evaporação - a evaporação pela pele (perda passiva), associada à
eliminação, permitirá a perda de calor em elevadas temperaturas;
Condução - é a troca de calor entre o sangue e o ambiente. Quanto
maior é a quantidade de sangue que circula sob a pele, maior é a troca de calor
com o meio. O aumento da circulação, explica o avermelhamento da pele
(hiperemia) quando estamos com febre.
Febre
Pulso
A alteração na frequência do pulso, denuncia alteração na quantidade de
fluxo sanguíneo.
As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso podem ser:
digestão; exercícios físicos; banho frio; estado de excitação emocional; e
qualquer estado de reatividade do organismo.
No desmaio/síncope, as pulsações diminuem.
Através do pulso ou das pulsações do sangue dentro do corpo, é possível
avaliar se a circulação e o funcionamento do coração estão normais ou não.
Pode-se sentir o pulso com facilidade, tomando-se os seguintes cuidados:
Respiração
Pressão Arterial
Estado de consciência
15.4.1 Introdução
15.5.1 Introdução
15.5.2 Causas
15.5.3 Sintomas
15.6.3 Insolação
Sintomas
Surgem lentamente:
Surgem bruscamente:
1.1.1.10 Sintomas
Quando a origem dos sintomas for devida, predominantemente à perda
de água, o acidentado reclama de sede intensa; fraqueza e acentuados sintomas
nervosos, que podem incluir falta de coordenação muscular; distúrbios
psicológicos; hipertermia; delírio e coma. Se a falência circulatória sobrevier, a
situação pode progredir rapidamente para golpe de calor.
O acidente pode ocorrer, devido à perda de sódio, em pessoas não
aclimatadas a altas temperaturas, que irão apresentar sintomas sistêmicos de
exaustão pelo calor. Esta situação, ocorre quando a sudorese térmica é resposta
por ingestão adequada de água, mas não de sal. O acidentado, geralmente,
reclama de câimbra muscular, associada à fraqueza; cansaço; náusea; vômito;
calafrios; respiração superficial e irregular. O acidentado não demonstra estar
sedento. Pode se observar palidez; taquicardia e hipotensão.
Sintomas
Vítimas de cãibras apresentam contrações musculares involuntárias,
fortes e muito dolorosas. Ocorrem nos músculos do abdômen e nas
extremidades.
A pele fica úmida e fria. Nestes casos, a temperatura do corpo estará
normal ou ligeiramente baixa. Há hemoconcentração e baixo nível de sódio no
organismo.
Primeiros Socorros
Sintomas
Fraqueza;
Suor frio abundante;
Náusea ou ânsia de vômito;
Palidez intensa;
Pulso fraco;
Pressão arterial baixa;
Respiração lenta;
Extremidades frias;
Tontura;
Escurecimento da visão;
Devido à perda da consciência, o acidentado cai.
Primeiros Socorros
15.6.7 Convulsão
Sintomas
Inconsciência;
Queda desamparada, onde a vítima é incapaz de fazer qualquer esforço
para evitar danos físicos a si própria;
Olhar vago, fixo e/ou revirar dos olhos;
Suor;
Midríase (pupila dilatada);
Lábios cianosados;
Espumar pela boca;
Morder a língua e/ou lábios;
Corpo rígido e contração do rosto;
Palidez intensa;
Movimentos involuntários e desordenados;
Perda de urina e/ou fezes (relaxamento esfincteriano).
Geralmente, os movimentos incontroláveis duram de 2 a 4 minutos,
tornando-se, então, menos violentos e o acidentado vai se recuperando
gradativamente. Estes acessos podem variar na sua gravidade e duração.
Depois da recuperação da convulsão há perda da memória, que se
recupera mais tarde.
Primeiros socorros
Causas principais
Sintomas
Principais Complicações:
● Parada cardíaca;
● Parada respiratória;
● Queimaduras;
● Traumatismo (de crânio, ruptura de órgãos internos, etc.);
● Óbito.
Primeiros socorros
● Não tocar na vítima, até que ela esteja separada da corrente elétrica ou
que esta seja interrompida;
● Se o choque for leve, seguir os itens do capítulo "Estado de Choque";
● Em caso de parada cardiorrespiratória, iniciar imediatamente as
manobras de ressuscitação;
● Insistir nas manobras de ressuscitação, mesmo que a vítima não esteja
se recuperando, até a chegada do atendimento especializado;
● Depois de obtida a ressuscitação cardiorrespiratória, deve ser feito um
exame geral da vítima, para localizar possíveis queimaduras, fraturas ou
lesões, que possam ter ocorrido, no caso de queda durante o acidente;
● Deve-se atender primeiro a hemorragias, fraturas e queimaduras, nesta
ordem.
Eletrocussão
15.7.1 Introdução
Tipos de serpentes
No Brasil, existem mais de 392 espécies de serpentes, conforme segue
os tipos abaixo:
Jararacas
Sintomas:
Dor, inchaço e manchas arroxeadas na região da picada. Pode haver
sangramento no local, e em outras partes do corpo, como nas gengivas,
ferimentos recentes e urina. É possível haver complicações, como infecções e
morte do tecido no local picado, nos casos extremos, os rins podem parar de
funcionar.
Surucucu
Sintomas:
Os principais sintomas da picada de uma surucucu é dor e inchaço no
local, semelhante a picada da jararaca, podendo haver sangramentos, vômitos,
diarreia e queda da pressão arterial.
Cascavel
Sintomas:
No local da picada não há alterações, a vítima apresenta visão borrada ou
dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.
Pode haver dor muscular e a urina torna-se escura, algumas horas depois
do acidente.
O risco de afetar os rins é maior do que nos acidentes com jararaca.
Coral
Sintomas:
No local da picada não se observa alteração importante, porém, a vítima
apresenta visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento. Pode
haver aumento na salivação e insuficiência respiratória.
Primeiros socorros
Aranhas armadeiras
Este tipo de arranha se caracteriza por ter o corpo coberto de pelos curtos,
de coloração marrom-acinzentada, com manchas claras, formando pares no
dorso do abdômen e não constroem teias.
Sintomas:
Aranha marrom
Sintomas:
Muitas vezes, a picada não é dolorosa e por isso não é percebida. Horas
depois do acidente, aparece vermelhidão, endurecimento e dor no local, que
podem ser acompanhados de bolhas e escurecimento da pele. Pode correr
também febre, mal-estar, dor de cabeça, vermelhidão no corpo todo e
escurecimento da urina.
Viúva negra
Escorpiões
a) Escorpião Amarelo;
b) Escorpião Preto ou Marrom.
Primeiros socorros
Primeiros socorros
Sintomas
Primeiros socorros
Após a picada, devem ser feitas compressas frias no local. Pode ser
necessária a aplicação de outros medicamentos e, nos casos mais graves,
cuidados de terapia intensiva. Por isso, é necessário o rápido encaminhamento
a um serviço médico.
Nas ferroadas de abelhas, a remoção do ferrão deve ser feita com uma
lâmina esterilizada rente a pele, para evitar que haja compressão da glândula de
veneno contida no ferrão. Não utilizar pinças.
15.8.1 Introdução
a) Produtos de limpeza;
b) Remédios - sedativos e hipnóticos;
c) Plantas venenosas;
d) Alucinógenos e narcóticos;
e) Bebidas alcoólicas;
f) Inseticidas, raticidas, formicidas;
g) Soda cáustica;
h) Derivados de petróleo;
i) Ácidos, álcalis, fenóis;
j) Alimentos estragados ou que sofreram contaminação química.
No ambiente de trabalho, encontraremos muitas destas formas físicas e
químicas que podem, por vezes, provocar intoxicações ou envenenamento.
15.8.3 Sintomas
Inalação
a) Isolar a área;
b) Identificar o tipo de agente que está presente no local onde foi encontrado
o acidentado;
c) Quem for realizar o resgate, deverá utilizar equipamentos de proteção
próprios para cada situação, a fim de proteger a si mesmo;
d) Remover o acidentado, o mais rapidamente possível, para um local bem
ventilado;
e) Solicite atendimento especializado;
f) Verificar rapidamente os sinais vitais. Aplicar técnicas de ressuscitação
cardiorrespiratória, se for necessária. Não faça respiração boca-a-boca,
caso o acidentado tenha inalado o produto. Para estes casos, utilize
máscara ou outro sistema de respiração adequada;
g) Manter o acidentado imóvel, aquecido e sob observação. Os efeitos
podem não ser imediatos.
Observação:
Ingestão
15.9.1 Introdução