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Disciplina: 

COMUNICACAO E EXPRESSAO
Turma: 40551
DATA: 17/09
1 Caro aluno, estudamos até o momento várias tipologias e gêneros textuais, além da
linguagem verbal e não-verbal. Vimos também que um mesmo texto pode ser reescrito em
diferentes gêneros, ou seja, uma poesia pode ser transformada em carta, em notícia, em e-mail
etc.
Sua tarefa, agora, é reescrever o texto de Martha Medeiros, transformando-o em um e-mail.
Não se esqueça de que seu texto deve ser coeso e  coerente, além de primar pela correção
gramatical.

De cara lavada

Martha Medeiros

Hoje me desfiz dos meus bens

vendi o sofá cujo tecido desenhei

e a mesa de jantar onde fizemos planos

o quadro que fica atrás do bar

rifei junto com algumas quinquilharias

da época em que nos juntamos

a tevê e o aparelho de som

foram adquiridos pela vizinha

testemunha do quanto erramos

a cama doei para um asilo

sem olhar pra trás e lembrar

do que ali inventamos

aquele cinzeiro de cobre

foi de brinde com os cristais


e as plantas que não regamos

coube tudo num caminhão de mudança

até a dor que não soubemos curar

mas que um dia vamos

http://www.releituras.com/mamedeiros_menu.asp

E-mail -> De cara lavada

Agosto 23, enviado às 18h 30min

De; Martha

Para; Cecilia

Amiga, hoje pela manhã...

Conto-lhe que com dor, que, dentro de casa, me desfiz dos meus bens, vendi o
sofá cujo o tecido desenhei, e a mesa de jantar onde, eu e ele fizemos planos, para
nossa vida e nosso futuro; O quadro que ficava atrás do bar, aquele que mais lhe
agradava, vendi junto com algumas coisas pequenas da época que nos juntamos.

Já a televisão, e o aparelho de som ficaram com a vizinha, que sempre fora


testemunha de quanto erramos, em nossas discussões as vezes sem motivo, as vezes
por motivos tolos... A cama, ah a cama, doei para um asilo, sei que lá precisaram mais
dela do que eu, sem olhar para trás, e lembrar o que li inventamos; E dei-lhes aquele,
cinzeiro de cobre, foi brinde, junto com as plantas que nunca regamos.... assim como
outras coisas, que não alimentamos...

Impressionando-me, amiga... que tudo coube em um caminhão, até a dor


daquela partida que não soubemos curar, más que um dia....provavelmente, vamos...

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