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Menino 23: Resumo e ligação com a atualidade

No documentário de Belisario Franca, nos é apresentada a história de 50


crianças negras que foram escravizadas na década de 30. Tais crianças, todas
negras, foram retiradas de um orfanato e forçadas a realizarem trabalhos para o
dono da fazenda que as sequestrou. Tal fazendeiro apresentava ideais nazistas e
escravistas, que estavam sendo endossadas pelo fascismo crescente na Itália. O
filme então conta a história de três dessas crianças, dois sobreviventes e uma que
veio a falecer. Os dois sobreviventes, Aluízio e Algemiro, contam seus relatos e
memórias com auxílio de imagens. Podemos então entender o cotidiano de “2”, a
criança que morreu. Ele vivia dentro da casa, sendo praticamente um escravo
doméstico. Todas as histórias mostram claramente a questão do racismo em nosso
país, e como ele passava por uma tentativa de “limpeza racial”.
Atualmente, tivemos uma alta em movimentos tanto fascistas quanto
antifascistas, gerados pelas opiniões do atual presidente somadas a uma
insatisfação e necessidade de justiça pelas vidas negras assassinadas nas favelas.
Bolsonaro e o ex-presidente americano, Trump, deram força para que movimentos
de caráter racista se expusessem, tentando se justificar através da liberdade de
expressão. Em contrapartida, o movimento “Black Lives Matter” enfrentou tal
discurso de ódio, se espalhando rapidamente por todo o país. A história deve ser
estudada para prevenir que ideologias destrutivas e nocivas não se repitam, e o
surgimento da BLM indicam que pelo menos em alguns casos estamos seguindo
para a direção certa.

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