No documentário de Belisario Franca, nos é apresentada a história de 50
crianças negras que foram escravizadas na década de 30. Tais crianças, todas negras, foram retiradas de um orfanato e forçadas a realizarem trabalhos para o dono da fazenda que as sequestrou. Tal fazendeiro apresentava ideais nazistas e escravistas, que estavam sendo endossadas pelo fascismo crescente na Itália. O filme então conta a história de três dessas crianças, dois sobreviventes e uma que veio a falecer. Os dois sobreviventes, Aluízio e Algemiro, contam seus relatos e memórias com auxílio de imagens. Podemos então entender o cotidiano de “2”, a criança que morreu. Ele vivia dentro da casa, sendo praticamente um escravo doméstico. Todas as histórias mostram claramente a questão do racismo em nosso país, e como ele passava por uma tentativa de “limpeza racial”. Atualmente, tivemos uma alta em movimentos tanto fascistas quanto antifascistas, gerados pelas opiniões do atual presidente somadas a uma insatisfação e necessidade de justiça pelas vidas negras assassinadas nas favelas. Bolsonaro e o ex-presidente americano, Trump, deram força para que movimentos de caráter racista se expusessem, tentando se justificar através da liberdade de expressão. Em contrapartida, o movimento “Black Lives Matter” enfrentou tal discurso de ódio, se espalhando rapidamente por todo o país. A história deve ser estudada para prevenir que ideologias destrutivas e nocivas não se repitam, e o surgimento da BLM indicam que pelo menos em alguns casos estamos seguindo para a direção certa.
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