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ÔC^iJo, St á / i g
m. DEPAJíTA^nríTO D E r o i rciA FEDERAL
CENTRO DE IN FORMAÇÕES
INFORME N9 QQ l ^ / yg
: .•..:]. (SI)
1. JOAQUINA RAMOS DB CASTRO, mãe de TARZAN DE
CASTRO, ambos com antecedentes subversivos, em 05 de f e v e r e i
ro de 1976, eneontrava-se em LISBOA (PORTUGAL), pretendendo
v i a j a r , oportunamente, para ARGENTINA ou BRASIL, sob alegação
de continuar tratamento de saúde.
2. Revelou JOAQUINA RAMOS DE CASTRO a parentes
o seguinte:
a. E s t a r em LISBOA, à r u a Domingos S i q u e i r a
n2 24, 43 andar, na r e s i d ê n c i a de um c a s a l de " c i e n t i s t a s b r a s i
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l e i r o s ' , onde chegou com a p r e s e n t a ç ã o de TARZAN DE CASTRCe" de
um c a s a l amigo";
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Fla.04
CONTINUA yAO DA INFO N» C b ^ Z 0 /76 - SI/DxT/Jl/PR
terraa prometidas, e anquanto aguardam as mesmas, rasolveram plantar /
nas terras onda moram, alegando que o INCRA, está muito moroao com aa
remoções, a elas não pddem ficar parados, por iseo o IBDP, manda-oa /
prendar. Informações de fonte fidedigna, dão conta que oa moradorea /
antigoa do Parque Nacional que nao aceitaram n remoção para o Projeto
Integrado PIC-OCOI, vão ser expropriados, a não anec tram mais vagas
naquele projeto, em razão de ter preenhido a aréa destinam aquela /
gente» Como outras pessoas que não tinham terrrao souberam que o INCRA»
estava dando terras a quem não tinha, e principalmente o que moravam
no Parque, começaram a invadir as terras pertencentes ao Parque com o
objetivo de adquirirem BUPÍJ terras no Projeto Integrnío PIC-OCOI, e fo
M l atendidos. Outros que já tinham recebido as terras, voltaram à ha*
bitarem as terras do Parque Nacional, devido a progaganda dos dirigen*
tea do MDB, alegando que as terras para onda o Governo ia 1 vá-loo, /
vão ser inuadad&a pelaa aguas da Represa 1TAIPD. ANTONIO VANDERLI MO-/
REINA, usa a REVISTA -'AINEL para dirigir palavras agresarivas as auto-
ridades, e contra a Construção da ITAIMJ jjli.AOIONAL, conforme adição /
NB 29, onde ele faz critioa ao Governo, au auaa oratérias, reuniões e
comícios. No que concerne aos temas, ele disse que a tecnologia empre-
gada na HIDRELÉTRICA ITAIPU, não foi adquirida em apenas doze (12) a-/
noa, pois ê o cdmulo do absurdo, em dizerem que o Braail foi deccober*
to há apenas dosa anos, será qu. nosao antepassado simplesmenta vegete
ram e nada fizeram pela grande Nação. Eis oa efeitos nefastoa da dou-/
trinação irresponsável e inconsequente. As classes Sociais são um feno
meno, característico das Sociedades Capitalistas onde os grupos Socia-
i s , e a valorização das pasaoas processa-se, basicamente segundo o cri
tário do dinheiro. PilOsofia Social e Economlea prega o igaalitariamo,
negando o Capital como base para as dlferendiaçõea Sociala. A divisão
da classes sempre se fez sentir, ti_o de habitações, ocupações, recrea
ções etc. Pessoas que podam ser consideradas da classe alta, conviviam
e convivem nn mais perfeita haiaonia, oom ou ras de baixa ronda. Ao l a
do de uma casa boa, outra mode ta vizinhando ao pessoas fraternalmente.
Com a implantação da ITAIPU BINACIONAL, a separação das caçadas Sociais
acentua-se cada vez mais, isto Infellsncnte acontecerá, por iniciaóiva
das próprias autoridades, que deveriam zel^r para que todos fossem tra
f ' ' v J'- •••i/i—| Continua ,,,
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Pla.05
CONTINUAOXO DA IHPQ NB Co 130/76 - S I / D I F / P I A R
dao prdprias autoridâde que deveriam zelar para que todos fossem tra
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INFORMAÇÃO N» G o G/ 4 /76 - Sl/PPF/Fl/PR
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etmtinuufih inínina •/ (iUl.l.AU — l m principio, aile e li- "Agora vou vomitar tudo". Mas o vómi-
Icraiuia verdadeiramente ciiadoras N.ão to não r.aí.i poique não c.sisle uma ;;ar-
IÍIÍCJÍ. Quero escrever tun novo livro uma coisa sempre difieil c tara em qnal- ganla verbal onde voeè mela n dedo e
p;ir:i aluali/ar o mvn prn-Minicnlu com ([iier época c lu;;.ir. Muila ijcntC fa./. lile- vomite a linguagem, l/nl.lo li.piei assim
reliiç.io n e;.',cs probkm.it, |iori;»c B3»I raiura e pouca j-.euie consegue realtnenlo meio besta, frustrado c pt usando: "Pom-
r.osliirin qni; certas coij.is tyic escrevi e criar denlro da litur.ilura. Ilã épocas, en- bas, o viande poema da minha vida ó
das qusis liojr discorkin runtiniiaiscni a Iret^.nto, que, por moltvos mais inlrinca- inviável porque não consigo wfnit.ir o
aparecer COPVJ sendo <i meu ponsamen- d"s, favorecem o aparccinienio de um meu passado". Aí fiquei andando um
la, sobreiuifo ponjac, tic uma maneira ou número maior do escritores, poetas, ro- pouco, voltei p.ua a máquina e cou •..ceí
dc outra, Kso passa pira oulra pessoa c maneis las, múácos, ele. N ^ l i i . ^ d , nié a escrever o prinsípio do poema: "turvo,
as itl>'i.is vãn tonianilo curso. Assim, na ou !-' Giiiiiubu 1 1
LmisSi ' i ' '••i" ! '. .^"••s' turvo, a IIKVJ mão «.lo -.onio toair.i o
medida em que você errou, lera i:brif ;iç:';o muro...", que era a tentativa de ir
(
pa; i rá. e!U !'•.::-.('.". i iõ^smõ da.jjondi-
de rc\'er C.MCS wnceilos, mesmo ponjue o mais lon^a que a ininba mem.'; ia po-
isso c um trabaií-.o cc-ictivn dc esebroci: (> es poClicas, ar.-: ççTtã tçndenetj em dia alcançar, ali oade ainda não existe
iPVT.Mnper o ;^MV-,..-.r)
; ; :
.v.la de :
mcnlo, de cnlcruíiniciiln i!a realidade e ci:rive : :-;ci-i ;ia i . .' d..d.; t^i<3ejfj, nada. £ tudo impreciso, "escuro, mai que
do prol-l.'!!.:! cultural, t.uc c urna tarefa ve ceita tcõvlcnciã em se adotar Je novo escuro, claro...". H aí começa "um bi-
. dc todos. • eler.ientos c padrões dc fora, coir.o o es- cho que vem senhando. . .", eu entro
1
S! * •
truluralismo, por exemplo. Lso ocorre denlro de mim c disparo o poema. Nessa
porque certo tipo dc concepção filosófica noia fiquei muiio excitado n achando que
não favorece o corhccímeitto da reali- alguma coisa se tiniu aberto dentro de
dade •— pelo contrário, favorece uma mim, que realmente cu tirha rompido al-
alienação, uma visão-alienada do pro- guma coisa que começava a manar !á de
cesso social. O esiriiiuraHsmo, por exem- dentro.
VEIA — QÍÍJ lipo de revisão voe'' plo, ern suas diversas niaoifesta;dc5, ten-
faria ão.probhma dn cultura? de muito a favorecer, r.o campo da lile-
GULLAR — Ê multo Uiíícil úiizr. ralur-í, o formsfisino, ura certo elitismo
Mas, quando releio OÍ livro, o nv. dí;- literário, curioso isso, porque certas
• íronto com os problemas c;:postos, per-
cebo que em alguns ponto:, fui estreito,
filosofias que de vez em quúndo apare-
cem c ficarn na moda durante alípim
de iodo mynáo"
esquemático e fjue a ccisa é mr.is com- tempo surgem iempre com um caráter VIZJA — O que c que desenáuteett es-
plexa. No fundamental, estou de actfnlo pseudo•revoiucie.iário, e depois, quán- Sii vor.i,:ile de vomilar toda a sua viduf
com o que disse no "Vcn^unrUa c S«h- du vyví v»i ver, ei is terminam se aco- GULLAK — Acho que isso é fruto de
desenvoíviraento". Quer ci.er, estou de vardando e sc dando muito 'rem eom as todos esses anos e d.e tmía paulada oue
acordo com a ideia de que n literatura e posições reacionáiias anteriores no cam- levei. Vontade de escrever um poema
a arte nascem da cxperiênciii particular. po da política, da arte, da literntura. dor- brasileiro c que não fosse uma eoisa pes-
União, qusr.do sc coloca o problema da tanto, o fundamentai nisso tudo é oue se soal apenas. Uma coisa que fosse minha
cultura nacioual, não é por cltauviuismo mantenha viva a experiência criadora, a genle, qne fosse nuns do que eu, .rae tos-
ou nacionalismo. Isso é simplcsmcutc tentativa, a paixão por dizer, por criar. se minha vida toda, na medida em que
condijão íundamental para você criar. minha vida leda é a vida de todo mundo.
Criar a partir da experiência vivida, par- VEJA — Como surdiu o "Poema Sempre achei que ludo que linha feito
ticular. Você pode fa.:cr literatura a par- Sujo"? ale cnlão era menos do que linha qoe
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I 337/76.
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SR/DPF/PR
CONFIDENCIAL Serviço de Informações
AVALIAÇÃO: B - 3 .
DIFUSÃO: SR/S.
DIFUSÃO ANTERIOR:
REFERÊNCIA: -
ANEXO: ir 3
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- . 5.381/73.
(Contínua..•)
CONFIDENCIAL
•»% „
CONFIDENCIAL
MJ-DtPARTAMINTO OE POLÍCIA flDERAk
• CENTRO DE INFORMAÇÕES
(CONTINUAÇÃO DO INFORME Ne
o, o 8 /OI/78/CI/DPF - 01 NOV 78).
sera fornecida por LUIZ PlNHEIRUA, da ala esquerda do partido ve-
nezuelano AÇÃO DEMOCRÁTICA e candidato a Presidência de seu Pais.
5. ARAGÃO possui mais dois passaportes alem do portu -
gues: um espanhol (com o nome de JÚLIO DOURADO) e um argentino.
(W
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MV-MtMf
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL es- ec»- iloj 9- 14
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO D E M I I Í A S GERAIS
SEHYIQO DE IHPOBMAOOES
INFORME N9 0370/3O-Sl/SR/DEP/^flG
À
RG NR i 02220/79-SlAO 0\
DATA : 08 de maio de 1980
ASSUNTO ORGANIZAÇÃO ATUAL DA SUBVERSXO NO BRASIL
Senhor Diretor:
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APF 0 ^ \W(f CASTIlilOS ARDOHAIN
Mat. 2*k0f.2U3 DPF/FI 011.217