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1 ^ MMBIÉR» OA «BfHft W-VSVZO.

ÔC^iJo, St á / i g
m. DEPAJíTA^nríTO D E r o i rciA FEDERAL

CENTRO DE IN FORMAÇÕES

Brasília, nF ^ 6 MAR 1976

ASSUNTO:ATIVIDADES SUBVERSIVAS NO EXTERIOR- TARZAN DE CASTRO E


JOAQUINA RAMOS DE CASTRO
ORIGEM: SNI/AG.
AVALIAÇÃO:SEM AVALIAÇÃO DE ORIGEM.
DIFUSÃO: SR3. mi
a
r.n
53
DIFUSÃO ANTERIOR: CIE - CISA - CENIMAR - DSl/M
REFERÊNCIA:
fnfo
ANEXO:
Rg. ?229/75

INFORME N9 QQ l ^ / yg
: .•..:]. (SI)
1. JOAQUINA RAMOS DB CASTRO, mãe de TARZAN DE
CASTRO, ambos com antecedentes subversivos, em 05 de f e v e r e i
ro de 1976, eneontrava-se em LISBOA (PORTUGAL), pretendendo
v i a j a r , oportunamente, para ARGENTINA ou BRASIL, sob alegação
de continuar tratamento de saúde.
2. Revelou JOAQUINA RAMOS DE CASTRO a parentes
o seguinte:
a. E s t a r em LISBOA, à r u a Domingos S i q u e i r a
n2 24, 43 andar, na r e s i d ê n c i a de um c a s a l de " c i e n t i s t a s b r a s i
1
l e i r o s ' , onde chegou com a p r e s e n t a ç ã o de TARZAN DE CASTRCe" de
um c a s a l amigo";

b . »TARZAN DE CASTRO encontrava-se em PARIS


(FRANÇA), fazendo um curso de doutorado, e l e e sua amante CRIS
TINA, e s t ã o se separando.
3. Segundo r e l a t o de sua mãe, TARZAN DE CASTRO
passa, no momento, p o r s i t u a ç õ e s d; f f c e 3 ^ ^ s o b ; ^ s p § q t p £ 3 f i í i a h Q e i _
PELA MAHUTENÇÂO DO SIGILO CcSTE '
ro e m o r a l , DCCUViriO (Ari 62 - Dec. lífi CO.417/67
39 Rejjbmonlo pira ...../t-ju-iL-a" JJ A^w^M!»»-
CONFIDENCIAL-)
nm*.. íts

rtiiêcni COIÍIIHICUI
29 S ô J j o ^ 2

0068?

ATIVIDADES SUBVERSIVAS DE POLÍTICOS


^
06/06/76 •-•5
do
AC/SNI
Cl/Di P/BSA
FOTOCOPIA DOCUMENTO
PB N» 0311/76 - SI/CI/DPF/BSA
1203/76

INFOIMACXO NS G 0 j 3 O /76 - 3I/Di'F/FI/i R

- Bata SI procassando o documento acima referenciado informa /


que, ANTONIO VANDERLI MOREIRA, juntamenta com seus correlagioná-
rios em Foz do Iguaçu, e apoiado pelos senhores, PAULO DAVID DA
COSTA MARQUES, Daputado Federal», ERNESTO DALL*0CLIO, FIDELCINO /
TOLENTINO, ambos Deputados Estaduaia, a o senhor FRAii ISCO LEITE
CHAVES, vam orientando os ocupantes dat; terras pertencentes ao
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU/PR, para não deaocuparem as mesmas, /
prometendo regularizá-las, Nasta SI, encontram-oe depoimentos /
prestados por peosoas que h bitam aa terras do PARQUE NACIONAL,
onde apontam como reaponsáveis pela atual situação, os dirigen-
tes do MDB, que em seus comicios e reuniões insinuam contra o IN
CRA a IBDF, alegando aerem os dois órgãos os responsáveis pala /
situação dos moradorea. As conotantea visitas dos políticos aci-
ma mencionados, principalmente, ÍAULO MARQUES, ANTONIO VANDERLI,
e FIDELCINO TOLEilTINO, vem contribuindo para à atual aituação, /
pois os meamos encorajam os posseiros a não se retiraram, e ofe-
recem condições para outra familins inotalarem suas residências
nar terras em questão, 0 Diretor do PARNA apresentou a esta Divl
são de Policia Federal, vários invasores de terras, alguns dos /
que foram ouvidos, disseram que receberam orientação do MDB, No
Continua
O t!EPT' '
v
Ha.02
CONTINUAq^O DA INgQ C ^-V'0/76 - 3l/Dx g/FlAR
que foram ouvidos, dinsaram que receberam orientação do MDB» No dia 29
da Junho do corrente ano, foram a resantadoo a asta DPP, OB individuoa
BRUNO WAGNER, URBANDO DIEL, ARMINDO CRIVELER DIEL, anteriormente já ha
via sido apresentador no dia 24/06/76, oo senhores EENVIBDO PRAXEDES a
ESTEVXO ESPIRITO SANTO FERREIRA, a no dia 25/06/76, os senhores PEDRO
COMES DE LIMA, COSME FERREIRA OUIMARÍES, RAIMUNDO PRAXEDES, depois des
ta ocorrência, ANTONIO VANDERLI MOREIRA, mandou mais 07 (sete) element
tos a esta DPF, afim de apanhar os que estavam detidos, sendo que logo
em seguida compareceu o andante inra libertar todos. ANTONIO VANDERLI
disse que dois elexnentoe oriundoa da Preaidencia da Republica do Bra-/
s i l , oom documentos assinados pelo Presidente, não sabendo os nomes, /
mas que o citado documento dizia que estava su uenaa a execugio das re
moçõaa dn terras perte.centea ao PARQUE NACIONAL, a os que a l i estive
rom não inalo sairiam, pois podiam destocar e pipntar. ANTONIO VANDERLI
e seus correlegionários andam dizendo para os moradores dor ARQUE I(ACI__
NAL, que a Barragem de ITAIPU, vai inundar as terraa onda o INCiU lm-/
R
plantou o Projeto PZGUO0OI", por acta razão não adianta os moradoias
do Parque se deslocarem para lá, devendo paroanecerem fimea a traba-/
lhando. Nest- aréa existam várias famíliaa Alemãa que peoteatam i««a /
não aaíraru, e agitam aos demais para não se retirarem, devendo r e s i s - /
t l r a qualquer tentativa no sentido de remoção. Em anexo documento con
faccionado por ANTONIO VANDERLI MOREIRA, no qual mauda que OB ocupantes
de ump aráa de terras no PARQUE NACIONAL, assinaseam, que ale sa encar
regaria de fazer a devida entrega ao Diretor de DPF, como realmente a
fez. Verlfioa-se que O MDB, através dos poilticos acima mencionados ar
regimeataram uma boa quantidade da posseiros para faeeram agltaíSea a
partubações, totalizando deeeaete (17) campona^es, todos naquela região.
Oa elementos, BRUNO WAGNER, URBA JK) DIEL a ARMINDO GRIVELLER DIEL, eafci
veram detidos neata DPP, mas não foram ouvidos, por ter o Advc^ado ANTO
NIO VA 'EHLI MOREIRA, a os outros aclaa mencionados, terem promovido a
retirada dos meamos. No dia 01 de Julho do ano am curso reuniraifr-se oa
abaixo ralaciouadde, no Cartório am 3ão Miguel do Iguaçu/PR, e efÉliile .
ram o aludido documento, lote por orlen ação do Advogado ANTONIO V\N-/
DERLX MOREIRA, que aão ea scguiuteei ROQUE ANTONIO FRONTZ, MARCELINO /
Continua
0 tt
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n CO.-: G7).
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R . a v l t r a c f . - o p e r a 3 c l v * y u « r d » d . Assun-
t o » Sifliloiic».
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e grregiBantwao do-, caw" tadaB f o r a m tra

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rio Iffliaçu, o Advo aao MARQUE • » * •

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, L terreno oom eeea brisa, o oom aguaa da Repre-
T Z Z l ^ ^ « j ^ U - e » . -orão nov.
da Barmce»
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T ^ - oon^eoi».- ^ o ^ ta n o S o t a â o
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TCroOSSO,e «M ^ aguarda» ae meaaaB, re


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terras prometidas, • « f - * Oontinna

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Fla.04
CONTINUA yAO DA INFO N» C b ^ Z 0 /76 - SI/DxT/Jl/PR
terraa prometidas, e anquanto aguardam as mesmas, rasolveram plantar /
nas terras onda moram, alegando que o INCRA, está muito moroao com aa
remoções, a elas não pddem ficar parados, por iseo o IBDP, manda-oa /
prendar. Informações de fonte fidedigna, dão conta que oa moradorea /
antigoa do Parque Nacional que nao aceitaram n remoção para o Projeto
Integrado PIC-OCOI, vão ser expropriados, a não anec tram mais vagas
naquele projeto, em razão de ter preenhido a aréa destinam aquela /
gente» Como outras pessoas que não tinham terrrao souberam que o INCRA»
estava dando terras a quem não tinha, e principalmente o que moravam
no Parque, começaram a invadir as terras pertencentes ao Parque com o
objetivo de adquirirem BUPÍJ terras no Projeto Integrnío PIC-OCOI, e fo
M l atendidos. Outros que já tinham recebido as terras, voltaram à ha*
bitarem as terras do Parque Nacional, devido a progaganda dos dirigen*
tea do MDB, alegando que as terras para onda o Governo ia 1 vá-loo, /
vão ser inuadad&a pelaa aguas da Represa 1TAIPD. ANTONIO VANDERLI MO-/
REINA, usa a REVISTA -'AINEL para dirigir palavras agresarivas as auto-
ridades, e contra a Construção da ITAIMJ jjli.AOIONAL, conforme adição /
NB 29, onde ele faz critioa ao Governo, au auaa oratérias, reuniões e
comícios. No que concerne aos temas, ele disse que a tecnologia empre-
gada na HIDRELÉTRICA ITAIPU, não foi adquirida em apenas doze (12) a-/
noa, pois ê o cdmulo do absurdo, em dizerem que o Braail foi deccober*
to há apenas dosa anos, será qu. nosao antepassado simplesmenta vegete
ram e nada fizeram pela grande Nação. Eis oa efeitos nefastoa da dou-/
trinação irresponsável e inconsequente. As classes Sociais são um feno
meno, característico das Sociedades Capitalistas onde os grupos Socia-
i s , e a valorização das pasaoas processa-se, basicamente segundo o cri
tário do dinheiro. PilOsofia Social e Economlea prega o igaalitariamo,
negando o Capital como base para as dlferendiaçõea Sociala. A divisão
da classes sempre se fez sentir, ti_o de habitações, ocupações, recrea
ções etc. Pessoas que podam ser consideradas da classe alta, conviviam
e convivem nn mais perfeita haiaonia, oom ou ras de baixa ronda. Ao l a
do de uma casa boa, outra mode ta vizinhando ao pessoas fraternalmente.
Com a implantação da ITAIPU BINACIONAL, a separação das caçadas Sociais
acentua-se cada vez mais, isto Infellsncnte acontecerá, por iniciaóiva
das próprias autoridades, que deveriam zel^r para que todos fossem tra
f ' ' v J'- •••i/i—| Continua ,,,

I to;» - j g
Pla.05
CONTINUAOXO DA IHPQ NB Co 130/76 - S I / D I F / P I A R
dao prdprias autoridâde que deveriam zelar para que todos fossem tra
f

tados «a iguadade dc condições, como de termina a Constituição BrasilejL


r
ra, Poz do Iguaçu será a .tão nitídaiente dividida em zoms de grandes
mansões, outras populares e, matè afastado ainda as favelas, estas se-
rá a herança do CICLO DA ITAlHJ". Atualmente já é notada esta distin-
w

ção de classes, uns residam em bons Hotéis, outros am arranchamantoa.


Nosso povo corra o risco de -agar alto demais por as.a obra, além de /
suas forças. Ê injusto e desumano con bruir grandes obras, sacrifican-
do extamente oo mais humildes, é revoltante galgar degraus de progres-
so, pisando sob e cadáveres. AB autoridades poderiam planejar um desen
volvimerito mais humano, um futu. o maia promissor, promovendo industria
lização, o que a "ZONA FRANCA" de Poz do Iguaçu traria se não tivesse
sido rejeitado o projeto pela bancada Areniota nn Câmara dos Deputados.
Esta 31 solicita retific-r o nome do Advogado ANTONIO VANDERLJSI MOREI-
»A para ANTONIO VANDERLI MOREIRA.

K.çv.h-.iwenco . õ-auard* d* Assun-


to. SigU<MO..
I
00695

SUBVERSIVOS BRASILEIROS NA REPUBLICA ARGENTINA


26/11/76.
I I I EX
28 GPT FRON
o-o-o-o-o-o
EB 131/E2/76


*
1004/76
4

{
INFORMAÇÃO N» G o G/ 4 /76 - Sl/PPF/Fl/PR

m Esta SI processando o documento acima referenciado informa /


que, conforme contato mantido com o Consulado Argentino nesta c i
dade, o mesmo informou que não dispõe de meios disponíveis para
atender t a l expediente, sugerindo que seria mais fácil por inter
àedio do Ministério das Relações Exteriores.

T
O t)E3T
DOC '"^
00690

DIVISXO DE POLI.IA FEDERAL Wk FOZ DO IGUAÇU/PR

. F©z do Iguaçu 09 12 76

SUBVERSIVOS PARAGUIOS EM FOZ DO IGUAÇU/PR,


ACT/SNI
-o -o 0-0-
Si/SH/DPF/PR
-0-0-0-0-0-
PB m 362/76- SI/SR/DPF/PR
-0-0-0-0-
RG: 2137/76

WÊÊÊÈÚk lá ^ ^ ' ^ /76 - SI/DPF/FI/PR.

- Esta SI em resposta ao documento acima referenciado, informa que ,


esta SI recebeu informe na época em que possivelmente i r i a ser reaI4
zada a referida reunião. As observações feitas pela SI nada positi
Varam a respeito.

1
fA
Coni
rM r.

ti» i l 1. V • '

0072íf

ATIVI JAJÍJS 3U3V.

AC/SII1
«OUC/4
Sl/SR/Dií/PH
o-o-o-o-o-o-
PB Nfl 067/77^l/Sia/D??/?i\
0790/77

Esta 31 recebeu a incumbência de junto ao Ifl Batalhão do Fronte


ra, Ir ii-ar^iíí informação do sequestro da pessoa do 3r HSKÊ SD 1030 E
#

OLIV a e participação de Af-entes do DPF, com a devida autorização do Dr,


SDSuH COJTA liOPES, então Diretor/D /FI, atondenao uma solicita jão de D, /
LUCAS/ então chefe da Central de Polícia na cidade fronteiriça de Porto rg,
sidente Jtroesnner/Paraguai»
Coei o objetivo de apurar os fatos acima exposto^ foi dilis ncia-
do conjuntamente com o chefe e Agentes da 2» Seção do 12 Batalhão de Fron-
teira a localiaação do 3r« Bm2 . U030 D.. OLIVEIiU, onde foraa visitados
vário;.; endereços, :)orém não foi poa vel sua loc l i i autoridade do
Ifl Batalhão de Fronteira que'interessou .elo assunto e fez as primeiras di
lljencias, checos a concliisão que o 3r, -iENfi PEDilOSO não é uma ecsoa M
idónea, haja VÍJtosque não tem residência fi~:a c vive contraindo dívidas /
onde pára e em seguida desaparece.
Então a denuncia foi considorada infundada bem como o termo de /
de.-oiuonto falso e inverldico no que concerne a articipação de Agentes /
deata De / I no assunto em tola.

l ÍÍFCL

nu: ti» i» *«« - u t

pocuy.-
_ p -r

j^/' .. , ^ .^•.^.•í»••.• . *' .

:
etmtinuufih inínina •/ (iUl.l.AU — l m principio, aile e li- "Agora vou vomitar tudo". Mas o vómi-
Icraiuia verdadeiramente ciiadoras N.ão to não r.aí.i poique não c.sisle uma ;;ar-
IÍIÍCJÍ. Quero escrever tun novo livro uma coisa sempre difieil c tara em qnal- ganla verbal onde voeè mela n dedo e
p;ir:i aluali/ar o mvn prn-Minicnlu com ([iier época c lu;;.ir. Muila ijcntC fa./. lile- vomite a linguagem, l/nl.lo li.piei assim
reliiç.io n e;.',cs probkm.it, |iori;»c B3»I raiura e pouca j-.euie consegue realtnenlo meio besta, frustrado c pt usando: "Pom-
r.osliirin qni; certas coij.is tyic escrevi e criar denlro da litur.ilura. Ilã épocas, en- bas, o viande poema da minha vida ó
das qusis liojr discorkin runtiniiaiscni a Iret^.nto, que, por moltvos mais inlrinca- inviável porque não consigo wfnit.ir o
aparecer COPVJ sendo <i meu ponsamen- d"s, favorecem o aparccinienio de um meu passado". Aí fiquei andando um
la, sobreiuifo ponjac, tic uma maneira ou número maior do escritores, poetas, ro- pouco, voltei p.ua a máquina e cou •..ceí
dc outra, Kso passa pira oulra pessoa c maneis las, múácos, ele. N ^ l i i . ^ d , nié a escrever o prinsípio do poema: "turvo,
as itl>'i.is vãn tonianilo curso. Assim, na ou !-' Giiiiiubu 1 1
LmisSi ' i ' '••i" ! '. .^"••s' turvo, a IIKVJ mão «.lo -.onio toair.i o
medida em que você errou, lera i:brif ;iç:';o muro...", que era a tentativa de ir
(
pa; i rá. e!U !'•.::-.('.". i iõ^smõ da.jjondi-
de rc\'er C.MCS wnceilos, mesmo ponjue o mais lon^a que a ininba mem.'; ia po-
isso c um trabaií-.o cc-ictivn dc esebroci: (> es poClicas, ar.-: ççTtã tçndenetj em dia alcançar, ali oade ainda não existe
iPVT.Mnper o ;^MV-,..-.r)
; ; :
.v.la de :
mcnlo, de cnlcruíiniciiln i!a realidade e ci:rive : :-;ci-i ;ia i . .' d..d.; t^i<3ejfj, nada. £ tudo impreciso, "escuro, mai que
do prol-l.'!!.:! cultural, t.uc c urna tarefa ve ceita tcõvlcnciã em se adotar Je novo escuro, claro...". H aí começa "um bi-
. dc todos. • eler.ientos c padrões dc fora, coir.o o es- cho que vem senhando. . .", eu entro
1
S! * •
truluralismo, por exemplo. Lso ocorre denlro de mim c disparo o poema. Nessa
porque certo tipo dc concepção filosófica noia fiquei muiio excitado n achando que
não favorece o corhccímeitto da reali- alguma coisa se tiniu aberto dentro de
dade •— pelo contrário, favorece uma mim, que realmente cu tirha rompido al-
alienação, uma visão-alienada do pro- guma coisa que começava a manar !á de
cesso social. O esiriiiuraHsmo, por exem- dentro.
VEIA — QÍÍJ lipo de revisão voe'' plo, ern suas diversas niaoifesta;dc5, ten-
faria ão.probhma dn cultura? de muito a favorecer, r.o campo da lile-
GULLAR — Ê multo Uiíícil úiizr. ralur-í, o formsfisino, ura certo elitismo
Mas, quando releio OÍ livro, o nv. dí;- literário, curioso isso, porque certas
• íronto com os problemas c;:postos, per-
cebo que em alguns ponto:, fui estreito,
filosofias que de vez em quúndo apare-
cem c ficarn na moda durante alípim
de iodo mynáo"
esquemático e fjue a ccisa é mr.is com- tempo surgem iempre com um caráter VIZJA — O que c que desenáuteett es-
plexa. No fundamental, estou de actfnlo pseudo•revoiucie.iário, e depois, quán- Sii vor.i,:ile de vomilar toda a sua viduf
com o que disse no "Vcn^unrUa c S«h- du vyví v»i ver, ei is terminam se aco- GULLAK — Acho que isso é fruto de
desenvoíviraento". Quer ci.er, estou de vardando e sc dando muito 'rem eom as todos esses anos e d.e tmía paulada oue
acordo com a ideia de que n literatura e posições reacionáiias anteriores no cam- levei. Vontade de escrever um poema
a arte nascem da cxperiênciii particular. po da política, da arte, da literntura. dor- brasileiro c que não fosse uma eoisa pes-
União, qusr.do sc coloca o problema da tanto, o fundamentai nisso tudo é oue se soal apenas. Uma coisa que fosse minha
cultura nacioual, não é por cltauviuismo mantenha viva a experiência criadora, a genle, qne fosse nuns do que eu, .rae tos-
ou nacionalismo. Isso é simplcsmcutc tentativa, a paixão por dizer, por criar. se minha vida toda, na medida em que
condijão íundamental para você criar. minha vida leda é a vida de todo mundo.
Criar a partir da experiência vivida, par- VEJA — Como surdiu o "Poema Sempre achei que ludo que linha feito
ticular. Você pode fa.:cr literatura a par- Sujo"? ale cnlão era menos do que linha qoe

« 'r da liícratura, nias isso nunca será uma


cpcncncta ciiadora. Muitos r.arotos por
aí fazem niá.;ica a partir da música ame-
ricana c in.;lesn. Mas que contribuição es-
GULLAR — Parti da estrutura de
um pooma que fi.-. sobre o formijiuo-ro,
no inicio do movimento concrctiíta. Ilá
uma lenda em minha terra que diz ipw
fazer c di/.er. Li, claro, na medi,! i em
qnc vocc vai amadurecendo, cm que vo-
cc assimilou.uma série dc coisas, aquilo
passa a fazer parle de uma estrutura den-
sa música está dando para a música? onde tem formiga tem dinbeiro entorra- lro de voeè. De ceito modo cu sempre
Não está ilan.lo nenhuma porque íar.em do. Na minha casa tinha muita íor;r.i;;a, buscava isso. Saber, mas saber no cor-
pior que os outros, porque a fonte da era aquele tipo de casa antiga, muiio po, não na cabeça. Quer 'li/cr, um apien-
experiCncia não está no Urasil. Mesmo úmid.v... c, quando chovia, no pe da di/ado poético que ficasse inserido em
que o cara não copie sinmlcsniimtc, ele parede surdia aquele moi.ie de formigas nmn cumo sei falar, comer, dança. Co-
já p.ule não de uma eoisa vital, que per- pretas, verdadeiros exércitos, um negó- mo uma coi> i integrada em minlu caiu.',
mita a criação, mas de uma coisa já for- cio que mo impressionava muiio. i nt.io :
nos meus nervos, cm meu cuspe, .'"oi
mulada. No máximo, ele dilui uma ex- eu quis fazer um poema que estivesse um aprendi/.ido difícil; eu poderi i ter
periência que não leve. Isso, tamliém do libado a essa lembrança da minha iiilàn- escolhido um outro caminho poi ..Je
ponto de vista da própria atitude do cara ci;i e {iz o<se poema sobre o formigueiro, chegaria mais Lieil e rapidauienle ao que
diante da realidade, me parece uma coi- He ottlra vez, uma noite aqui cm Huenos elumam por ai de "foi ma coei ente", "o
sa negativa. G uma condição da própria Aires, me veio a lembrança i!e São 1 uis, |)ocla lem a sua linguagem**, essas coi-
dependência cultural, ê claro, mas exa- minha casa, meus irmãos, o quintal e sas... Mas achei que Uniu que me pre-
tamente por isso os inleleeluais', os ar- as formigas saindo da parede, c me lem- parar como um lodo, como gente para
tistas lem que fazer um esforço de brei do poema das formigas. Ai cu disse: l.ver poesia e não como um artesão.
crítica do que é impoilado para varar 'Tusi, eu podia fazer um poema em Por isso, quando me perguntam o quo
c.Nsa camada de mltura cokmi/adora ip;e vomitasse ludo que lenho denlro de é qne vou la/er amanhã, digo que não
c chegar à sua própria realidade, para mim logo na primeira página c a p.ulir sei. A vida está me aeumulando de coi-
exprimi-la. dessa maleria bruta fosse desfiando to- sa-», eu vou vivendo, vou aprendendo, co-
do o poema", forno já era tarde da noi- nhevendo e, um dia, um fato qu.dqucr,
VEJA — Vocc niio nclin ijnc esse es- te, fui mc deilar com aquela ideia sem um aeonlecimenlo mi uma idéia, preei-
forço dr vtitkti dr (/i/c- /«líti tstiUM hoje sair ita cabeça c no dia secuinle cedo piía a junção de ludo isso o bitin, se
«HI i.tnio enfrti^iwdJo? me sentei na Ircnte da máquina c disse: Iransfoi ma em poesia.

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SR/DPF/PR
CONFIDENCIAL Serviço de Informações

MHiiStÉRIO DA JUSTIÇA REG. N^3^^^


DIPAKTmZNTQ DE POLfCJA FEDERAL DATA 0 9 > / ^ - ^
DESTINO
CENTRO DE INFORMAÇÕES

Brasília. DF QI NOV 78.

ASSUNTO: RETORNO DE SUBVERSIVO AO BRASIL - CÂNDIDO DA COSTA ARA


GXO. •
ORIGEM: AC/SN I.

AVALIAÇÃO: B - 3 .

DIFUSÃO: SR/S.

DIFUSÃO ANTERIOR:

REFERÊNCIA: -

ANEXO: ir 3

Rfl
- . 5.381/73.

INFORME N? 900 ^l/78/CI/DPF.

1. O ex- Almirante CÂNDIDO DA COSTA ARAGÃO, que se en-


c o n t r a na VENEZUELA, e s t a r i a prestes a regressar ao BRASIL com
passaporte português, acompanhado da amante c h i l e n a ANDOLINDA BO-
BADILHA LLANTEN. Sua v o l t a e s t a r i a sendo coordenada por um agente
da CIA, de nacionalidade b r a s i l e i r a , e f i n a n c i a d a pelo Governo ve,
nezuelano.
2. Alegando as d i f i c u l d a d e s que vem enfrentando para
sua sobrevivência na VENEZUELA, o ex-Almirante CANDIDO DA COSTA
ARAGÃO vem informando a b r a s i l e i r o s radicados no e x t e r i o r ( t a n t o
na EUROPA quanto na AMÉRICA DO SUL), que pretende r e t o r n a r , de
qualquer maneira, ao BRASIL, " p r e f e r i n d o ser preso ou morto no
BRASIL a continuar vegetando miseravelmente em CARACAS",

3* Face a ampla divulgação que ARAGÃO vem dando a sua


pretendida v o l t a , alguns esquerdistas b r a s i l e i r o s acreditam que
possa haver por t r a s disso algum plano mais amplo, visando tumul-
t u a r o atual quadro político b r a s i l e i r o . Ha indícios, por exemplo,
de que BRIZOLA e SEVERO GOMES estiveram, recentemente, com ARAGÃO,
na VENEZUELA. Assim, e v i s t a a p o s s i b i l i d a d e de que tenha sido
acertado um r e t o r n o de BRIZOLA logo apos a vo I t a de ARAGÃO.

4. Caso ocorra o r e t o r n o de ARAGÃO, este t a l v e z de p r o


cesse por LlMA ou por MONTEVIDÉU. A passagem aérea possivelmente

(Contínua..•)
CONFIDENCIAL
•»% „

CONFIDENCIAL
MJ-DtPARTAMINTO OE POLÍCIA flDERAk
• CENTRO DE INFORMAÇÕES
(CONTINUAÇÃO DO INFORME Ne
o, o 8 /OI/78/CI/DPF - 01 NOV 78).
sera fornecida por LUIZ PlNHEIRUA, da ala esquerda do partido ve-
nezuelano AÇÃO DEMOCRÁTICA e candidato a Presidência de seu Pais.
5. ARAGÃO possui mais dois passaportes alem do portu -
gues: um espanhol (com o nome de JÚLIO DOURADO) e um argentino.

(W

„7

MV-MtMf
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL es- ec»- iloj 9- 14

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO D E M I I Í A S GERAIS
SEHYIQO DE IHPOBMAOOES

INFORME N9 0370/3O-Sl/SR/DEP/^flG
À
RG NR i 02220/79-SlAO 0\
DATA : 08 de maio de 1980
ASSUNTO ORGANIZAÇÃO ATUAL DA SUBVERSXO NO BRASIL

REFERÊNCIA PB HR U0/01/79-CI/DPP de 20 NOV 79


ORIGEM COSEG/ilG
AVALIAÇÃO A-2.
ÃREA
DIFUSÃO ANTERIOR
DIFUSÃO CI/DPP
ANEXOS
« « •

Retransmiseão de Informe, datado de 17 DEZ 79:


"1. Movimento Pela Emancipação do Proletariado ( M.E.P. )
1.1. Linha Políticas Apesar de ser apontado como ideológicamente*
trotskista, não foi possível, ainda, precisar a qual facção
trotskista está ligada.
1*2, Palavras de ôrdems A Favori das oposições Sindicais, do So-
cialismo (Via um "governo provisório e revolucionário") -
das organizações independentes de massa - da mobilisação '
dos èperários - da liberdade para os presos políticos - da
Assembléia Constituinte Revolucionária - dos "setores opri-
midos da população" - das liberdades políticas.
1.3. Táticas: trabalho de organização das oposições sindicais e
o trabalho de base junto às fábricas.
1.4. Nc Movimento Estudantil, atua através dos seguintes grupos
e jornais estudantis: "Organizando" (Med/tTPRJ) - "Organizan
do" (CAEL/USP) . "Resistência e Luta" (UFRJ) - "Resistência"
(jornada pela fusão do "Alternativo" e "Organizar a Luta" ,
- Continua.•• -
CONFIDENCIAL DPF-1137
5 S > i i o
CONFIDENCIAL ^ '

CONTINUAÇÃO DO INFORMS ITO 0370/BO-Sl/SRA)P?AlG. - f i a 0? -


7.4. Tática: Através da infiltração e do domínio de organizações •
paralelas de base marxista e incentivar a luta de classe.
,, n
7.5. Palavras de ordem: Constituinte - "Democracia Popular" -
"Pressão de massas" - "Frente Única" - "Mobilização do povo"
- "Abolição doa Atos de Exceção".
7.6. Órgão de Divulgação: Jornal "Classe Operária".
8. PARTIDO OPERÁRIO COMUNISTA DE COMBATE (POC-C)
8.1. Suma organização marxista revolucionária que segue a orien-
tação da IV Intemacionai Trotskista, através do Secretaria-
do Unificado, cujo principal ideólogo é Ernest Mandel.
8.2. Principais lideranças:
- Flávio Koutzii
- Celso Afonso Gay de Castro
- Karia Regina Jacob Pilia
- Sandra Macedo de Castro
- Norma Beatriz Eapindila
- Paulo Cavalcante Brasil
- Carlos Alberto Dobrovolsky
8.3. Tática: Infiltração na classe operária. Movimento Estudan -
t i l , clero e pequena burguesia; trabalho de doutrinação do
campesinato, pois o campo deverá ser o principal terreno de
luta armada.
8.4. Palavras de ordem: Pelas liberdades democráticas; pelo apoio
à luta dos trabalhadores da cidade e do campo; por amplas 11
herdades de organização sindical e político-partidário pa-
ra os trabalhadores e oprimidos; por um Govemo operário e
Camponês.
8.3. No ME o grupo estudantil mais representativo do POC-C é o
V

"Centelha", que atualmente dirige o DCE Livre da UFMG, exis-


tindo outros como: "Peleis", em Porto Alegre/kS (UFRGS) "No-
va Perspectiva" (UCMG) "Estratégia" (UFJF),
8.6. Órgão de Divulgação: Jornais "Marcha Operária" e "Em Tempo".
9, PARTIDO COMUNISTA INTERNACIONAL (PCI)
- Continua... -
CONFIDENCIAL
*

Serviço Público Federal

DO: AFF-OSVALDQ CAS TI LHOS ARDOHAIN


AO: DIRETOR DA DPF/FI/PR - DR, ANTONIO RODRIGUES DE CASTRO
AS: RELATÓRIO (AffiESFNTA)

Senhor Diretor:

Conforme determinação de V. S», desloca


1
ao-nos era viatura desta DPF, aproximadamente às l * , ^ hs do dia
2W.12.8l ate a cidade do Sao Miguel do Iguaçií/PR, tendo por finâ
{Lidade investigar, confirmando ou não, a possível presença de um
rupo de subvarslvos estrangeiros que estariam atuando naquela *
egião de S. Miguel.
Ao chegar-mos na referida cidade, como não
1
ivéssemos nenhum ponto pre-determinado para iniciar-mos nosso
rabalho, procuramos inicialmente a Daleracia de Polícia, ondo g
ios conversar-mos confide iciamante oom o cabo de Plantão, este *
ada souba informar-nos a respeito. A seguir proouramos uma das
oJas centrais mais concorridas pela população local, obtendo da
njasma forma resposta negativa dos proprietários. Visitamos incljj
ive um dos Supermercados mais movimentados sempre na tentativa
localizar-mos elementos ou tipos que falassem lingua difere^
, nada obtendo de positivo.
Quando i i nos preparava-mos para retornar
a| esta DPF, ainda numa ultima tentativa di localizar-mos uma pl^
I t, fomos ata a Agência dos Correios e Telégrafos,que, como se •
tratassem de estrangeiros, pudessem ter sido notados por algum
fmcionário daquela agencia mas, esta como as demais fontes, a
resposta foi negativa.
Des*a forma, devido a inesistância de <fr-
gios oficiais de informações naquela área, chegamos a seguinte
/ c( nclusãot No perinetro urbano, não ha presença de tais elementos
p< rmanecendo a dúvida de que possam estar instalados ea aljum
\
o próximo da cidade. Era o que tínhamos a informar.

Foz o Iguaç u, 2V12/81,

fó»—»
APF 0 ^ \W(f CASTIlilOS ARDOHAIN
Mat. 2*k0f.2U3 DPF/FI 011.217

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