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entendendo a diferença...
Ou seja, tem que ser atual, não há notícia de um fato que aconteceu há um ano...
O que é reportagem?
É também um gênero textual jornalístico, mas é mais amplo que a notícia. Traz informações mais
complexas e pode sim começar com uma notícia. Porém, pode envolver entrevistas, levantamento
de dados, comparações, etc.
CARACTERÍSTICAS
NOTÍCIA
Fato
Novidade
Imparcialidade (não emite opinião)
Discurso indireto
REPORTAGEM
ARTIGO DE OPINIÃO
Para se produzir um bom artigo de opinião você deve estar informado, tendo como base
tanto as notícias quanto as reportagens sobre o tema em questão.
Todavia, é fundamental discernir o que é FATO e o que é OPINIÃO, por isso a importância de
ler notícias e reportagens. Mas vamos entender melhor o que é um artigo de opinião:
O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor apresenta seu ponto
de vista sobre determinado tema e, por isso, recebe esse nome.
A argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos textos de opinião, que tem como
característica informar e persuadir o leitor sobre um assunto.
Geralmente os artigos de opinião são veiculados nos meios de comunicação de massa - televisão,
rádio, jornais ou revistas - e abordam temas da atualidade.
O texto dissertativo-argumentativo é um tipo textual que consiste na defesa de uma ideia por meio
de argumentos, opinião e explicações fundamentadas. Este tipo de texto tem como objetivo central a
formação de opinião do leitor. Assim, ele é caracterizado por tentar convencer ou persuadir o
interlocutor da mensagem através da argumentação.
Apesar da semelhança entre estes dois textos, o dissertativo-argumentativo é mais objetivo e
sempre em terceira pessoa, enquanto o artigo de opinião permite uma pessoalidade maior e aceita
primeira pessoa.
O Modernismo deve ser compreendido em duas vertentes: como um grande movimento internacional
e como uma denominação de um movimento específico organizado por jovens paulistas entre 1922
e 1930. No primeiro caso, trata-se de um grande processo que ocorreu em diversos países e se
somou a outras correntes artísticas, era uma quebra em relação à tradição enraizada nos costumes
e nas artes.
Já no segundo enfoque, o termo modernismo foi utilizado para demarcar um movimento, também
vanguardista no Brasil, que quebrou múltiplos paradigmas da cultura nacional. Se o Modernismo,
como corrente internacional, durou a maior parte do século XX; o Modernismo paulista, em sua fase
radical, durou cerca de dez anos.
É importante salientar que o movimento já havia começado sua sedimentação anos antes da
Semana de Arte Moderna de 1922; porém, foi durante o evento que as propostas dos modernistas
paulistas foram explicitadas ao público. Naquele momento, Oswald de Andrade afirmou: “Não
sabemos o que queremos. Mas sabemos o que não queremos”. Isso demonstrava a quebra que o
Modernismo brasileiro viria a representar na cultura nacional, ou seja, havia um desejo de
atualização.
Na segunda noite do evento, Ronald de Carvalho leu o poema Os sapos, de Manuel Bandeira,
considerado uma afronta pela ironia que tratava a obra dos parnasianos e seu tradicionalismo. Em
linhas gerais, Mário de Andrade apresentou e sintetizou a herança de 1922: a desintegração do
passado artístico; o uso das vanguardas estéticas europeias como forma de atualização intelectual;
o direito permanente de criação estética; e o desenvolvimento de uma consciência verdadeiramente
nacional.
Contexto histórico
Como se pode notar, a primeira metade do século XX foi marcada por uma efervescência cultural e
grandes mudanças no cenário mundial.
Já no Brasil, o século XX começa com a sedimentação da política do café com leite e, assim, a
manutenção das oligarquias rurais. No mesmo período, porém, a burguesia industrial estava em
plena expansão, principalmente em São Paulo, o que deixou o estado em uma posição de destaque
no cenário nacional. O processo de migração interna e a imigração europeia também ganham força
na primeira metade do século XX.
Nesse sentido, surgiu o Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, que salientava como a
produção artística brasileira deveria aproveitar as influências modernas estrangeiras; mas, ao
mesmo tempo, ser autenticamente do Brasil.
O marco inicial foi a publicação de Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade. A segunda
geração modernista conseguiu encontrar um equilíbrio entre o conteúdo e a forma, após a drástica
ruptura representada pela primeira geração. Relacionado ao conturbado contexto de produção, com
o início da Era Vargas e o estopim da Segunda Guerra Mundial, as principais características dessa
geração modernista são o sentimento humano em relação à vida, o existencialismo, a religiosidade e
o subjetivismo, ancorados sempre na relação entre o homem e a sociedade.
Houve três movimentos primordiais na prosa desse período: o romance regionalista; o romance
intimista e psicológico; e o romance de temática social e urbana. Já na poesia, há um equilíbrio entre
as conquistas da geração anterior, principalmente relacionadas à metrificação livre, e as formas fixas
ainda utilizadas no fim do século XIX. Entre as vertentes poéticas, pode-se citar a social, a religiosa,
a espiritualista e a amorosa. Todas elas auxiliaram no enriquecimento da poesia brasileira.
Em termos estéticos, houve uma fusão entre a modernidade e a tradição, além de uma acentuada
experimentação técnica. O ponto alto da terceira fase modernista, porém, é o tratamento psicológico
das personagens juntamente com a análise da tensão social latente que a sociedade vivia. Ao
contrário das outras duas gerações, a terceira não possui um fim definido.
Características
Na poesia, destacaremos apenas um nome: Fernando Pessoa, poeta português que destacou-se
pela genialidade de seus heterônimos, sendo que os principais são: Ricardo Reis, Álvaro de Campos
e Alberto Caeiro. Heterônimos eram personalidades complexas que ele inventou e que, de certa
forma, ganharam vida própria, cada qual com sua personalidade e perfil específico.
COLÉGIO ESTADUAL LIRIA MICHELETO NICHELE - EFM Data: / /2020
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