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SINAIS E SINTOMAS:
1- ALTERAÇÕES MENSTRUAIS:
MENSTRUAÇÃO: Sangramento cíclico que ocorre a cada 21 a 35 dias (média 28 dias de ciclo, volume
aproximado de 30ml/mês (deve-se questionar as menstruações anteriores para a comparação) – aceitável até 80ml e
duração do fluxo 2-8 dias. Tem que saber como foram os ciclos anteriores, se está perdendo mais sangue ou coágulo.).
- Infância: trauma, introdução de objetos no canal vaginal, Recém-Nascido (RN) com sangramento (quando é
feto feminino, a placenta produz hormômio e quando a criança nasce, há uma supressão desse hormônio que pode
causar sangramento), violência sexual.
- Adolescência: eixo hormonal imaturo e nos primeiros anos de menstruação, pode ter maior sangramento. No
entanto, pode aparecer um distúrbio de coagulação nesta época.
- Menacme: período fértil da mulher: implicações da gravidez (aborto, mola hidatiforme, gravidez ectópica),
mioma, descolamento de placenta, aborto, ciclos anovulatórios, efeito adverso de anti concepcional.
- Pré menopausa: ciclo anovulatório, pólipo ou miomatose (mais comuns causas).
- Pós menopausa: o sangramento nesta época não é normal, tem que atentar ao sangramento pois pode ser
ADENOCARCINOMA DE ENDOMÉTRIO → INVESTIGAÇÃO (USG transvaginal e curetagem de prova ou semiótica para
realização de biopsia de endométrio).
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OBS: Menopausa é uma data que considera-se após 1 ano da data da última menstruação, o climatério é uma fase de
limites imprecisos na vida feminina; compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo.
2 - CORRIMENTO: Termo genérico para descrever todo resíduo não sanguíneo presente na vagina. Toda mulher vai ter
algum tipo de corrimento ao longo da vida, mas nem sempre é patológico.
Fisiológico (secreção das glândulas cervicais + descamação das paredes vaginais ou bactérias que saem da
vagina) = BRANCO, SEM CHEIRO, COM PH ÁCIDO e varia a quantidade de mulher para mulher. Por exemplo, as mulheres
no período fértil possuem o muco cervical no 14º dia do ciclo menstrual que caracteriza um corrimento.
A cândida e a gardnerella não são sexualmente transmissíveis, já os demais são DST, geralmente quando tratar
trichomonas deve-se tratar o parceiro também.
Aguda: pode ser causada pelo período menstrual (DISMENORRÉIA = CÓLICA MENSTRUAL), ovário policístico,
doença inflamatória pélvica (DIP), gravidez ectópica/rota.
Crônica (há mais de 6 meses – diagnóstico mais “complicado”) – fazer diagnóstico diferencial como causa
muscular, causa intestinal, urinária. (PRINCIPAL CAUSA DE DOR PÉLVICA CRONICA = ENDOMETRIOSE e aderências
pélvicas).
- Relativa (dificulta a relação sexual) ou absoluta (impede a relação sexual) (colpite – infecção colo útero; estenose
vaginal, má formação e atrofia vaginal durante a menopausa – queixa de dor na relação pela “secura”)
- Orgânica / somatização de problemas emocionais (vaginismo = espasmo involuntários doloroso da musculatura vaginal
– impede a relação, a coleta do Papanicolau)
Sinusorragia: sangramento durante a relação sexual (neoplasia/tumor, pólipo, ferida no colo do útero, DST.)
→ fazer exame especular.
HISTÓRIA OBSTÉTRICA:
Antecedentes Obstétricos (conhecimentos sobre as gestações anteriores)
Sigla – letras G (GESTAÇÕES) P (PARTOS) A (ABORTO, a letra “A” tb refere-se a gravidez ectópica e mola hidatiforme)
seguidas com o número subscrito correspondente
Exemplos:
G0 – NULÍPARA ou NULIGESTA, significa que nunca concebeu.
G1P0A0 – PRIMIGESTA, ESTÁ GRÁVIDA
G3P2(N)A0 – ESTÁ GRÁVIDA DE 1 E JÁ TEVE 2 PARTOS NORMAIS.
G4P3(2N1C)A1 – 4 GESTAÇÕES COM 3 PARTOS (SENDO 2 NORMAIS E 1 CESÁREA) E 1
ABORTO.
Se a paciente já teve algum filho, perguntar: Como foi o parto? N/C? E Por quê? Peso e tamanho do bebê? Houve
intercorrências? Amamentou? Foi tudo bem? Onde foi? Casa? Hospital?
EXAME FÍSICO:
Exame ginecológico: paciente sempre deitada, com as pernas apoiadas abertas,
de avental e com um lençol cobrindo.
Exame obstétrico:
ALTURA UTERINA: com uma fita métrica, fixa-se o marco zero na borda
superior da sínfise púbica, estendendo-a ao longo do maior eixo uterino e com a mão
esquerda que delimita o fundo, apreende-se a fita métrica delimitando a palpação do
útero. Pode ser realizado a partir da 16º semana de gestação, ou seja a partir do 2º
trimestre de gestação.
Manobras de Leopold
1. Determinar fundo uterino: determinando-se qual o polo fetal que o ocupa.
2. Visa determinar a posição fetal, determinando-se a situação (longitudinal,
transversal ou oblíqua) e Posição (dorso do bebê em um dos flancos da mãe –
para auscultar o coração do bebê). Conhecer a posição fetal auxilia na procura
do foco máximo de ausculta dos batimentos cardíacos do feto.
3. Apresentação: procura-se apreender o pólo entre o polegar e o indicador cefálico (quando a cabeça do bebê
está na bacia da mãe), pélvico (cauda do bebê na bacia, ou seja, o bebe esta sentado), transversa (bebe
atravessado o que sugere indicação absoluta de cesárea).
4. O examinador deve voltar suas costas para o paciente e colocar as mãos sobre a fossa ilíaca, caminhando-as
para o hipogastro paralelamente a arcada crural e afastadas umas das outras entre 10 cm. Grau de insinuação:
para saber se o bebê está “encaixado”.
AUSCULTA FETAL: BATIMENTO CÁRDIO-FETAL (BCF) = 120-160 bpm. Sao audiveis a partir da 10-12 semanas
com o sona-doppler e a partir de 20 semanas com o estetoscopio.
TOQUE VAGINAL: para saber se está com dor, para caracterizar o colo do útero. Para saber se está em trabalho de
parto, verificando a dilatação.
EXAME DAS MAMAS: exame que acontece em PRIMEIRO lugar na consulta ginecológica.
ANAMNESE: Antecedentes pessoais e familiares (JÁ TEVE ALGUM PROBLEMA DE MAMA? ALGUÉM NA FAMÍLIA
JÁ TEVE?), Paridade e lactação.
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SINAIS E SINTOMAS:
SUPERIOR
Nódulo mamário = MAIOR PROCURA DE QUEIXA NA MAMA
(localização, crescimento, modificação, consistência – endurecido, INFERIOR
cístico, mole - mobilidade, sensibilidade).
Dor = MASTALGIA (periodicidade, relação com movimentos). EXTERNO
Secreção papilar (espontânea, uni ou bilateral, relação com o ciclo
menstrual, cor, antecedente de traumatismo).
INTERNO
INSPEÇÃO (ESTÁTICA E DINÂMICA) (Por quadrante ou pelas
horas do relógio).
PALPAÇÃO: CONSISTÊNCIA, PARÊNQUIMA, PRESENÇA OU
AUSÊNCIA DE NÓDULOS. Deve-se palpar também os linfonodos axilares.
EXPRESSÃO PAPILAR: verificar se sai secreção ou não.
PALPAÇÃO DE LINFONODOS AXILARES E
SUPRACLAVICULARES: se presente algum linfonodo, caracterizar
quanto a mobilidade, consistência, número.