O edema agudo pulmonar (EAP)é uma das principais causas de insuficiência respiratória

atendida em unidade de emergência ponto pode estar relacionado ou não a patologias

cardíacas, porém é quase sempre relacionado a problemas cardíacos, tão comuns na
sociedade brasileira. Os dados disponíveis pelo DATASUS revela que o edema agudo pulmonar,
em 2002 teve 21.553 internações, com taxa de óbito (número de internações sobre o número
de óbitos) é de 17,30 em 2007 foram 20.405 casos com aumento da taxa de óbito para
19,2(Brasil, 2007)

O estudo israelense ao avaliar indivíduos com EAP demonstrou que 85% destes apresentavam
prévia doença isquêmica de coração, 70% hipertensão arterial sistêmica prévia, 53%
valvulopatias e 52% diabetes. Os fatores de diz compensadores mais comum foram:
emergência hipertensiva fibrilação arterial aguda, equivalente isquêmico cardíaco infarto
agudo do miocárdio.

as características de idade avançada, obesidade aumenta o risco de forma relevante. Outros

fatores de risco que podem ser observados são as histórias prévias De edema pulmonar,
doença pulmonar, como tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica, distúrbios
vasculares e infecções

INCIDÊNCIA:

Aproximadamente 300 por 100.000 habitantes por ano internados com edema pulmonar

agudo

Aproximadamente 0,01-0,02 por 100.000 pacientes hospitalizados desenvolvem edema

pulmonar agudo a cada ano

Edema pulmonar de altitude entre 0,1% e 2% das pessoas subindo rapidamente para

mais de 4.200 metros

PREVALÊNCIA

Na faixa etária de 50 a 59 anos, ocorre edema pulmonar agudo em 1.000 a 2.000

por 100.000 habitantes

No grupo com mais de 75 anos, ocorre edema pulmonar agudo em

aproximadamente 10.000 por 100.000 habitantes

MORTALIDADE:

Mortalidade hospitalar de 10 a 20%.

A mortalidade por ano é inferior a 20% em pacientes com pressão arterial baixa (pressão
sistólica <100

mmHg).
Algumas pessoas com determinados históricos de saúde e comportamentais podem ser mais
suscetíveis à desenvolver um edema pulmonar, entre elas:

Portadores de doenças cardiorrespiratórias;

Hipertensos;

Idosos, que são mais propensos a quadros de insuficiência cardíaca;

Pessoas que usam Aspirina em excesso;

Pessoas que tenham o hábito de escalar montanhas e picos