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RÔMULO LINS
RODRIGO APOLÔNIO
MARCOS FERNANDES
Recife
2019
O autor Gary R. Collins, introduz a capítulo narrando o que a bíblia fala sobre a
ira, onde defende que a ira Divina e humana são mencionadas diversas vezes na bíblia,
sendo esta um atributo de Deus e uma característica comum, provavelmente universal,
dos seres humanos, e que sendo a ira parte da natureza de Deus, não podemos concluir
que seja intrinsecamente má.
Após introduzir a ira como sendo um atributo divino, o qual nunca é criticado na
bíblia, o autor passa a relatar as várias advertências que a bíblia relata sobre a ira do
homem. Em sua análise, defende que a ira contra a injustiça é correta e boa, quer se
manifeste em Deus ou nos seres humanos.
No que concerne às causas da ira humana, o autor defende que as causas são
inúmeras, mas que podem ser colocadas em categorias com os rótulos biológicos, pois,
há evidências de que alergias, doenças do cérebro, distúrbios bioquímicos, anomalias
genéticas podem causar raiva ou predisposta à raiva do que outras; injustiça, sendo essa
a razão da ira divina que também deveria provocar nos crentes; frustação proveniente
de nossas próprias falhas ou incapacidade de alcançar um alvo almejado; ameaça e
danos, pois, a raiva é geralmente desencadeada quando uma pessoa sente que foi
rejeitada, afrontada, ignorada, criticada injustamente ou sofreu algum outro tipo de
ameaça; aprendizagem, pois, através da observação do comportamento dos outros,
crianças e adultos aprendem quando e como devem ficar com raiva.
Diferenças individuais assim como a religião são fatores que podem afetar o
modo como as pessoas sentem e expressam sua raiva. Isso porque pessoas religiosas são
tidas como mais propensas a reprimirem ao invés de expor a raiva em circunstâncias
diversas.
A raiva pode gerar problemas de saúde como úlceras, ataques cardíacos, pressão
arterial, ansiedade, medo tensão, frustração, depressão, lutas espirituais, desejo de
vingança, tentativas inconscientes de fazer o mal a nós mesmos, como até mesmo o
suicídio, além de problemas como quebra de relacionamentos, conjugais, familiares,
sentimentos de culpa, ausência de perdão e consequentemente mágoas e ressentimentos
que destroem gradativamente a pessoa humana.
O quinto ponto é não ficar remoendo. Esse tipo de pensamento é destrutivo, pois
a medida que voltamos aos questionamentos que nos levaram a ira fazemos com que a
raiva cresça. Devemos, portanto, conter e substituir esses pensamentos por outros
positivos e menos críticos.