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A relação do som com o corpo humano e

os chacras – Parte 1
6 min de leitura

Escrito por Silvia Fleury

Se você quer mudar realmente use a Intenção e o Verbo!

Dentro da Técnica EMF Balancing Tecnique® usamos um Protocolo Verbal e Gestual


que desencadeia Coerência, Ordem, Equilíbrio e Amor Incondicional! Transformação e
estabilidade, tudo como em uma grande Orquestra, onde reina a Sonoridade, o
Movimento, a Harmonia e Equilíbrio! Veja abaixo:
O som é vibração em forma audível. Se o nosso aparelho auditivo tivesse um alcance
maior, de modo a captar todas as frequências em cada intensidade sonora, então
ouviríamos a música das flores, dos campos, das montanhas e dos vales, o canto do céu
e das estrelas, bem como a sinfonia do nosso próprio corpo. As opiniões da ciência
moderna confirmam aquilo que os místicos e sábios de todas as culturas reconheceram e
empregaram para a harmonização, a cura e a ampliação da consciência do ser humano, a
vida inteira da criação.

Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo o seu potencial musical.
Usando os materiais que tinha à disposição (pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a
voz), ele foi combinando sons e silêncios das mais diversas maneiras, surgindo assim a
música.

Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza, os deuses e para conectar o ser
humano com forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até hoje ela é
responsável pela criação dos mais diferentes sentidos e significados. O som é vibração
em forma audível.
A ciência confirma que todas as partículas no Universo, bem como todas as formas de
radiação, todas as forças da natureza e cada informação, obtém suas características
específicas através da sua estrutura musical, através da frequência e do padrão
melódico, bem como através dos sons fundamentais com suas vibrações especiais.

O som da música pode ser utilizado para nos “religarmos” com as forças da
vida que agem no núcleo mais íntimo de todas as coisas, para equilibrar
nossas energias e para criar harmonia com a vida no Universo.

Quando ouvimos uma música, suas ondas sonoras (vibrações) alcançam o tímpano do
ouvido gerando reações químicas e impulsos nervosos que registram em nossa mente os
diferentes tipos de som que estamos ouvindo. Como as raízes dos nervos do ouvido são
extensamente distribuídas sendo um dos que mais possuem ligações com o cérebro,
todas as funções no nosso organismo são influenciadas. Elevando-se através do tálamo
(área estacionária que reveza todas as emoções, sensações e sentimentos), a área mestre
do cérebro (razão) é automaticamente influenciada.

Estudos têm revelado que o impacto da música no sistema nervoso altera as batidas do
coração, a respiração, a pressão sanguínea, a digestão, o balanço hormonal,
temperamentos, atitudes, além de liberar adrenalina. As reações podem variar em cada
indivíduo e o resultado é sempre único. Van de Wall no seu livro “Music in Hospitals”
explica que as vibrações sonoras causam contrações e colocam em movimento braços,
mãos, pernas e pés automaticamente. Em testes com determinados pacientes,
aconteceram movimentos involuntários, sendo necessária a retenção muscular
consciente do paciente.

Somos essencialmente criaturas rítmicas. Tudo, desde o ciclo das ondas do nosso
cérebro, às batidas do coração, nosso ciclo digestivo, ciclo do sono. Tudo trabalha com
ritmos. Nossa  mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (frequências), até
porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Assim,
aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor e CRIAR!

Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo


de quem emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que
desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos
desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar contas. NOSSA PALAVRA É
NOSSA LEI.

Os mantras são palavras ou sons especiais que se criam por meio do ritmo e da nota-
chave de cada pessoa. O íntimo (Atman), de acordo com nossos pensamentos e
aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder
magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. E nós temos
mecanismos que reagem aos sons, que fazem parte de nosso corpo desde a criação da
raça humana.

Esses receptores são os chacras, que só são visíveis por sensitivos (pois ficam no corpo
etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como
um transformador, “convertem” para um padrão que o corpo possa assimilar.
Informações mais detalhadas podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e
Blavatsky, então farei um breve e modesto resumo:
Chacra (roda, em sânscrito) é um centro
de força, que gira como uma roda, captando e irradiando energia como um vórtice, ou,
de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Alguns sons específicos, como
as vogais do alfabeto, emitidos pela nossa voz, vibram nestes centros do nosso corpo,
emitem uma coloração e causam efeitos bioquímicos em nós mesmos e em quem os
ouvir.

São harmonizantes, relaxantes e curativos. Causam efeitos físicos que revitalizam,


animam e auxiliam na interiorização. Levam-nos para dentro e para fora, para cima e
para baixo. Cada som age especificamente sobre um centro energético, ressoa em uma
área vibratória específica do corpo. Os centros principais são: o básico (centro vital;
Hara), o cardíaco (centro pessoal), e na cabeça (centro impessoal). O som dos tambores,
por exemplo, estimulam os chacras básicos e impulsionam à ação. Os sons melodiosos
de um instrumento como o violão e o piano, estimulam o centro cardíaco, a afetividade.
O centro dos chacras superiores é ativado por sons de pouca modulação, suaves, como
da música New Age, que traz paz e equilíbrio interior.

Algumas tradições musicais indianas, e certos instrumentos, como a cítara, ativam os


três centros ao mesmo tempo. Isto promove o alinhamento perfeito entre os centros
principais e todos os demais chacras. A vibração do centro básico deve se elevar, ao
passo que a vibração do centro superior deve descer e se corporificar. E é no coração
que acontece esse encontro, que é o centro pessoal do ser, nascido da terra… E
descendido do céu.

No próximo artigo falaremos sobre os chacras e os sons que estão relacionados a


cada um deles.

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