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Modelagem de

Máquinas Elétricas
1. Acoplamento Campo, Conversor e Movimento 4
Máquina Elétrica 4
Movimento 10

2. Modelagem da Máquina Síncrona e Seus Controles


Associados 13
Modelagem da Máquina Síncrona 15
Modelagem Elétrica 16
Modelagem do Sistema Mecânico 19

3. Modelagem Matemática do Motor de Indução Trifásico


25

4. Referências Bibliográficas 33

02
03
MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

1. Acoplamento Campo, Conversor e Movimento

Fonte: Cinoptica1

Máquina Elétrica em sua seção transversal. É empre-


gada a formulação magneto dinâ-

N ote que a seguir veremos o


trabalho de uma máquina
elétrica que foi modelada em um
mica para aquisição do sistema de
equações analíticas que delineiam
o problema.
domínio bidimensional, que versa

1Retirado em: http://cinoptica.com

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: Slide share

Neste quesito elas são consi- Finitos 2D é empregado para dis-


deradas pela apresentação de ma- cretização espacial de propriedade
teriais ferromagnéticos saturá- e o Método de Galerkin é empre-
veis, de insumos com imantação gado para aquisição do sistema de
remanente, desse modo, os condu- equações (1.1) a ser apontado nu-
tores são finos e maciços. Assim, o mericamente.
método de elementos

Fonte: UFSC (2004)

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Logo, neste capítulo, são utili- Assim, este passa a ser exibido
zadas duas simplificações que de- por:
vem ser apresentadas:

(i) As máquinas possuem ra-


nhuras, barras ou ímãs retos,
ou seja, sua seção transversal
não sofre variação ao longo de
sua profundidade. Assim uma
única seção transversal des-
Fonte: UFSC (2004)
creve todo o domínio e sua pro-
fundidade é igual à profundi-
dade da máquina. Deste jeito, as correntes nos
(ii) Os condutores maciços pre- condutores maciços tem a possibili-
sentes estão todos curto-circui-
tados entre si, ou seja, uma dade de serem calculadas em uma
mesma diferença de potencial fase posterior à análise, empre-
existe entre os terminais de to- gando-se os potenciais contraídos
dos os condutores maciços e
seu valor é igual a zero ( ) Um = na solução do sistema (1.2) e por
0 . A segunda simplificação nos meio da equação (1.1b) refeita como
permite reduzir o número de mostrado abaixo, assim, em que Um
equações a serem resolvidas si-
multaneamente (OLIVEIRA, é feito igual a zero:
2004).

Fonte: UFSC (2004)

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: Eletro Motores Trevo

Conversor Estático cessário para a completa auto-


matização do processo de ob-
tenção das equações do circuito
Note que no método mos- (OLIVEIRA, 2004).
trado, as tensões conferidas aos en-
rolamentos da máquina não necessi- Segundo estas teorias, pode-
tam ser experimentada a priori, elas mos minutar as equações que deli-
são automaticamente estabelecidas neiam o comportamento do conver-
satisfazendo, para isso a afirmação sor, bem como:
da topologia do circuito elétrico ex-
terno de nutrição conectado à má-
quina, isto é, a partir da compreen-
são da topologia do conversor está-
tico a ela conectado.
Fonte: UFSC (2004)
Para definição dessas tensões, o
conversor é modelado usando- Logo, as matrizes estão condi-
se variáveis em espaço de esta-
dos e a teoria de Grafos. Estas cionadas a topologia do circuito,
técnicas fornecem o suporte ne- logo, a função das circunstâncias dos
interruptores presentes. Deste jeito,

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

quando acontece uma alteração de mática, obedecendo ao tipo dos in-


estado em um ou diversos interrup- terruptores presentes e as suas ca-
tores do circuito, estas matrizes ne- racterísticas de comutação. G1 G6
cessitam ser recalculadas, de forma Os sistemas (1.2) e (1.4) possuem va-
a conceberem corretamente este riáveis em comum. Os enrolamentos
novo encadeamento de operação. declarados na topologia do circuito
Este processo de identificação são os enrolamentos constituídos
de comutações, naturais ou força- pelos condutores finos presentes nas
das, e de reconstrução das matrizes máquinas elétricas, como mostra a
é feito de maneira totalmente auto- Figura 1.1 (OLIVEIRA, 2004).

Fonte: UFSC (2004)

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Utilizando-se estas variáveis Logo, o sistema apresentado


triviais, podemos conseguir a cone- em (1.6) necessita ser estudado
xão direto de ambos sistemas, que passo a passo no período de tempo,
passam a ser analisados concomi- desse modo, as derivadas temporais
tantemente a cada momento de do potencial vetor magnético, assim
tempo considerado: as variáveis de estado do circuito,
juntamente com a da corrente nos
enrolamentos necessitam ser discre-
tizadas, no entanto, é empregado o
Método de Euler

Fonte: Slide player

Desse modo, o sistema final experimentado em sua configuração matri-


cial é dado por:

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: UFSC (2004)

Logo, os termos fonte, a ju- Movimento


sante do sistema (1.7), foram ajunta-
dos de acordo com a sua origem. Note que o Método da Banda
de Movimento foi selecionado para
O primeiro termo corresponde atendimento do movimento retórico
às fontes de campo devido à no decorrer do intervalo de cálculo
presença de ímãs permanentes
na máquina; o segundo termo [17, 52 – 54]. Assim, a cada etapa do
corresponde às fontes de tensão cálculo, o torque eletromagnético é
e corrente que alimentam o medido por meio da equação do
conversor estático e, através
dele, a máquina; e o terceiro Tensor de Maxwell. Uma linha é dis-
termo representa a influência posta na região do entreferro da má-
da condição inicial do sistema, quina e o torque é contraído por
ou seja, da contribuição do ins-
tante de sua avaliação anterior meio de uma integral:
(OLIVEIRA, 2004).

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: UFSC (2004)

Quando são descobertas as co- Como estes instantes de transi-


ção não são conhecidos a priori,
mutações no circuito de ativação, o
os instantes em que eles ocor-
passo de cálculo carece ser ade- rem são função de todo o sis-
quado para melhor desenho da ope- tema, sua identificação deve
proceder ao reposicionamento
ração máquina-conversor. Esta ade- do rotor da máquina em sua po-
quação da etapa do cálculo versa no sição anterior. Assim, este pro-
retorno de todo o sistema ao mo- cedimento requer a automati-
zação do movimento do rotor
mento de avaliação prontamente an- para frente e para trás, obede-
terior à identificação de uma comu- cendo às necessidades de refi-
tação e depois da redução da etapa namento do cálculo (OLI-
VEIRA, 2004).
do cálculo para uma aproximação
mais branda do instante de comuta-
ção e, por conseguinte, uma transi-
ção mais delicada para a nova conti-
nuação de operação do circuito.

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

2. Modelagem da Máquina Síncrona e Seus Controles


Associados

Fonte: IMaster2

N ote que o gerador síncrono


é um dos equipamentos mais
comuns empregados para geração
Em primeiro lugar, o estator é
a parte fixa do gerador, com-
posto por uma carcaça metá-
lica e um enrolamento. Já o
de energia elétrica. Assim, o seu rotor é a parte que gira. É ali-
princípio básico de operação versa mentado com uma corrente
contínua para criar o movi-
em transformar a energia mecânica, mento e gerar o campo mag-
ou ainda de rotação, em energia elé- nético giratório. A maioria dos
trica. geradores inclui também um
Vamos, desse modo, conhecer sistema de excitação, que é um
conjunto de aparatos projeta-
um pouco mais sobre esse modelo de dos para controlar a corrente
gerador e ver com mais minudências no gerador de maneira auto-
como é esse processo. Logo, as par- mática (LUMINUS, s/a).
tes que formam o gerador, note que
para compreender como o gerador Desse modo, há também um
de energia opera é importante en- ventilador conectado ao eixo de ro-
tender as partes que o formam e tação para resfriar o gerador e pre-
suas funções.

2 Retirado em: http://imaster.com.br

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

venir superaquecimento. E a arma- Indicando que a tensão, de


ção é a parte de fora, que resguarda forma mais simples, é a diferença
a máquina de algum agente ex- de potencial elétrico em meio a
terno. dois pontos. Essa diferença, pro-
O fundamento de funciona- move a circulação a corrente consi-
mento do gerador possui análogo derando um circuito fechado, de
ao pensamento da máquina de cor- forma a “equilibrar” o sistema.
rente contínua, isto é, sempre que O resultado desse procedi-
existir oscilação entre um condutor mento é o desenvolvimento de uma
e um campo magnético possuirá tensão alternada senoidal, que
uma tensão que será transportada ainda pode ser monofásica ou trifá-
pelo condutor. sica.

O gerador síncrono pega essa Além disso, o gerador é cons-


ideia e a aplica de modo que os truído com uma série de condu-
condutores estejam localizados tores ligados em série, fazendo
na armadura e a máquina pri- com que a potência de energia
mária força o campo magnético convertida seja muito maior, e o
a se mover. Lembrando, que a custo benefício em relação aos
máquina primária é a parte do materiais e ao combustível tam-
gerador que transforma algum bém seja o maior possível. Por
tipo de energia em energia ciné- fim, a potência final do gerador
tica, ou mecânica. Sendo assim, pode ser facilmente controlada
a máquina primária do gerador graças a presença da fonte de
é acoplada ao rotor fazendo excitação. Sendo assim, ela
com que eles girem, segundo a pode aumentar ou diminuir a
Lei de Faraday. Essa é uma das potência reativa, de modo a ofe-
leis mais básicas do eletromag- recer potência útil necessária ao
netismo, e diz que um campo mesmo tempo em que provi-
magnético interage com uma dencia uma redução total do
corrente elétrica para produzir sistema (LUMINUS, s/a).
uma força eletromotriz. É essa
força que causa a indução, ou
fluidez, da corrente elétrica no
circuito (LUMINUS, s/a).

Assim sendo, o movimento


em meio ao campo e o condutor é
responsável por dar origem a uma
tensão, que ao ser unida a uma
carga, faz com que a corrente cir-
cunde. Fonte: Slide share

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Modelagem da Máquina Sín- Note que o sistema elétrico


crona possui um desempenho explanado
em função de correntes junto a ten-
Note que para modelar a má- sões produzidas e aprovisionadas
quina síncrona é imprescindível aos enrolamentos da máquina sín-
imaginá-la como um sistema eletro- crona, segundo a imagem (5.2). As-
mecânico. Porquanto, o sistema me- sim, as equações diferenciais que si-
cânico lança o torque mecânico mulam o padrão eletromecânico são
aprovisionado pelas turbinas ao eixo discretizadas empregando a regra de
girante, segundo a imagem a seguir integração trapezoidal.
(5.1).

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio (s/a)

Modelagem Elétrica Em que foi empregado o modelo


para os enrolamentos de eixo direto
Dessa forma, neste tópico para junto ao eixo em quadratura, do
representar eletricamente o apare- mesmo modo o enrolamento de
lho síncrona, para simplificar, em- campo, de acordo com a imagem a
pregou-se um modelo no domínio d- seguir:
q-0 ao contrário de no domínio abc.

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio [s/a]

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Desse modo, pode-se obser- inversa, e ainda da matriz de trans-


var que o modelo é simulado por formação de Park, segundo a Eq.
suas equações de Park, logo, no re- (5.1). Logo, a matriz de transforma-
ferencial d-q-0. Assim as correntes ção de Park é simulada pela matriz
id, iq e i0 se conectam com as cor- P e a sua oposta pela matriz P-1, se-
rentes ia, ib e ic por meio da matriz gundo as Eq. (5.2) e (5.3):

Fonte: PUC Rio [s/a]

Assim, onde, θ é o ângulo alu- os valores dos fluxos eletromagnéti-


sivo a disposição do rotor, em radia- cos nos enrolamentos utilizando id,
nos elétricos, segundo apresentado iq, i0 e ifd, e simulados pelas Eq.
imagem (5.2). Assim, são calculados (5.4) a (5.7), demonstradas a seguir.

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio [s/a]

Depois de sofrer mudanças al- equação de oscilação, pode ser


gébricas e substitutivos, a Eq. (5.14) transformada nas duas equações di-
se decompõe na Eq. (5.20), que ferenciais de primeira ordem, se-
passa a fazer parte do exemplo do gundo as Eq. (5.15) e (5.16).
controle de tensão da máquina sín-
crona.

Modelagem do Sistema Mecâ-


nico

Logo, a equação diferencial de


segunda ordem é cunhada como

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio [s/a]

Veja que para a modelagem de realimentação que aufere a ten-


do sistema de controle de tensão da são terminal do gerador, compara
máquina síncrona foram examina- com um padrão e passa por um ga-
dos dois modelos de controle de nho que irá alterar a tensão do
tensão que apelidaremos de tipo a campo e por conseguinte alterar a
e tipo b, bem como está mostrado tensão interna provocada pela má-
nas Seções 5.4.1 e 5.4.2 quina, assim como apresentado na
[28,29,30,31,32]. imagem (5.4) e representado pelas
Para o controle de tensão do Eq. (5.17) a (5.20), uma que não foi
tipo, é simulado como um sistema considerada a saturação da tensão
de campo temos que:

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio [s/a]

Logo, as Eq. (5.17), (5.18) e chegando o número de instantes de


(5.19) são aproveitadas diretamente tempo simulados.
no modelo digital, somente trocando Assim, a forma descrevida pela
t por n. A variável n simula os ins- Eq. (5.20) é trabalhada na Eq. (5.21).
tantes de tempo e diversifica de 1

Fonte: PUC Rio [s/a]

Por outro lado, temos no con- blocos é apresentado na imagem


trole de tensão do tipo b é versado (5.5). Porquanto, o modelo é traba-
como modelo tipo 1 do IEEE. lhado nas Eq. (5.17), (5.18), (5.22)
Sendo assim, o seu diagrama de até (5.26).

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio [s/a]

Podemos então articular que o


modelo digital do controle de tensão
do tipo b é trabalhado nas Eq. (5.24),
(5.27), (5.28), (5.29) e (5.30).

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: PUC Rio [s/a]

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

3. Modelagem Matemática do Motor de Indução


Trifásico

Fonte: FIA3

P resentemente, a modelagem di-


nâmica de uma máquina de in-
dução trifásica é realizada por meio
o modelo trifásico do moto conexo,
em um bifásico e desconexo em ei-
xos semi-estacionários.
de métodos responsáveis por alterar

Fonte: Research Gate

3 Retirado em: http://fia.com.br

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Logo, o modelo bifásico dq0 é rolamentos de fase terão 3T1/2 vol-


alcançado por meio da aplicação de tas por etapa para igualdade força
alteração de Park em um motor de magneto motriz.
indução trifásico, sem que exista Desse modo, fmm dos eixos d
perda da generalidade. Dessa forma, e q serão descobertos se resolvermos
para que o motor de indução trifá- as forças magneto motrizes de três
sico seja provido através de máqui- etapas no decorrer dos eixos d e q.
nas de duas fases, a equivalência em Assim, na imagem 3.12 mostra os
meio três e duas fases necessitam ser enrolamentos trifásicos de duas eta-
comprovadas. E esta equivalência é pas.
fundamentada na igualdade dos Então, o termo comum, é o
campos magnéticos derivados dos número de voltas nos enrolamen-
enrolamentos bifásicos e trifásicos, tos, é invalidado nos dois lados das
afora das magnitudes das correntes. equações, fazendo que as igualda-
Assim, principiando que cada des sejam atuais. Logo, a relação
um dos três enrolamentos possui T1 em meio a dq0 e ABC correntes
espiras por etapa e magnitudes se- será como mostrado a seguir:
melhantes de correntes, os dois en-

Fonte: Borges (2016)

Desse jeito, podemos articular elementos de sequência zero das


que a corrente i0 atual simula os de- correntes. Assim a equação 3.50 po-
sequilíbrios nos a, b e c correntes de derá ser apresentado de maneira
etapa e pode ser descoberto como compacta, como mostrado a seguir:

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Então, a matriz de alteração de abc para variáveis dq0 será:

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: Borges (2016)

Considerando o que foi mos- tensão da máquina serão transcritas


trado até aqui, e utilizando a trans- usando uma matriz:
formada de Park, as equações de

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: Borges (2016)

Note que na equação 3.57, a de- temos que Vds, Vqs, Vdr, e Vqr repre-
rivada da variável é indicada por p, senta as tensões nos eixos dq estáticas
sendo que N indica o número de pares e rotórica, concomitantemente.
de polos que possui na máquina. Por outro lado, as correntes nos
Logo, Rs consiste na resistência está- eixos dq estáticas e rotóricas serão de-
tica e Rr versa na resistência rotórica. finidas por Ids, Iqs, Idr e Iqr. Na
Assim, Ls1, Lr1 e Lm1 indica as indu- equação 3.58, note que o torque elé-
tâncias cíclicas do estator, cíclica do trico Te será o responsável pela cone-
rotor e cíclica mútua, concomitante- xão em meio à parte elétrica junto a
mente. mecânica do motor CA.
Ls, Lr e Lm versa nas indutân- Considerando as equações su-
cias estática, rotórica de estado de pracitadas, são desenvolvidos traba-
motor de indução trifásie mútua, ao lhos matemáticos com o desígnio de
mesmo tempo. Dessa forma, pode- alcançar o modelo da máquina por
mos articular que esse modelo se en- equações de estado de motores de in-
contra no referencial genérico, sendo dução trifásico para um referencial
que ω versa na velocidade de rotação genérico, que são apresentados a se-
do eixo de coordenadas dq e ωr con- guir:
siste na velocidade rotórica. Ainda,

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Fonte: Borges (2016)

Então, q0= Ls1 Lr1 – L2m1. Logo, a partir das resoluções


Desse modo, chegamos a conclusão são calculados o torque, a potência
do modelo por equações de estados e as perdas.
de motores de indução trifásico
para uma referência é apresentado
e a solução das equações 3.64 a
3.68 são alcançadas por integração
numérica.

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MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

Materiais Complementares

Links “gratuitos” a serem con-


sultados para um acrescentamento
no estudo do aluno de assuntos que
não poderão ser abordados na apos-
tila em questão.

Modelagem matemática de
um motor de indução trifásico para
controle adaptativo de velocidade e
torque
Modelagem, controle e opera-
ção de um sistema direct-drive de
conversão de energia eólica de 10
MW
Estudo sobre motor de indu-
ção trifásico com rotor bobinado

https://www.maxwell.vrac.pu
c-rio.br/3731/3731_6.PDF

http://repositorio.roca.ut-
fpr.edu.br/jspui/bitstream/1/16534
/1/PB_COELT_2018_2_14.pdf

Fundamentos máquinas elé-


tricas livro

https://reposito-
rio.ufu.br/bitstream/123456789/14
278/1/Tese%20Aylton.pdf

31
32
32
MODELAGEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

4. Referências Bibliográficas
BERTOLDI, Bruno et al. Systematic proce- ELEMENTOS FINITOS 2D. Tese de Dou-
dures for the design of passive compo- torado, UFSC, 2004.
nents applied to a high performance three-
phase rectifier. 2021. PALMA, Diego Alves Guterres. Estudo so-
bre motor de indução trifásico com rotor
BORGES, Daniel Tobias da Silva. Identifi- bobinado. 2021.
cação de sistemas em motores de indução
trifásicos. UFU, 2016. PUC RIO, Modelagem da máquina sín-
crona e seus controles associados. Cerifi-
DAMBROS, Willian Henrique. Modela- cação Digital nº 9816569/CA, [s/a]. Reti-
gem computacional para a identificação rado em: https://www.maxwell.vrac.puc-
não intrusiva de cargas residenciais utili- rio.br/3731/3731_6.PDF
zando redes neurais artificiais. 2021.

DE SOUZA, Wanberton Gabriel et al.


Analysis and Modeling of a Wireless Power
Transmission System for Multiple Receiv-
ers. IEEE Latin America Transactions, v.
19, n. 12, p. 1987-1994, 2021.

FISCH, Leandro Benhur Klinger et al. Mo-


delagem, controle e operação de um sis-
tema direct-drive de conversão de energia
eólica de 10 MW. 2021.

HUBERT, Matias Alles. Modelagem mate-


mática de um motor de indução trifásico
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torque. 2021.

LUMINUS. Qual o princípio de funciona-


mento de gerador síncrono. [s/a]. Reti-
rado em: https://www.luminuseletrici-
dade.com.br/qual-o-principio-de-funcio-
namento-de-gerador-sincrono

MAMEDE, Ana Camila Ferreira et al. Mo-


delagem pseudoinversa e Análise de efei-
tos dos parâmetros no desempenho da
máquina de relutância variável 6/4 e 8/6.
2021.

OLIVEIRA, Ana Margarida de. MODELA-


GEM DE MÁQUINAS ELÉTRICAS E
SEUS CIRCUITOS ELÉTRICOS ASSOCI-
ADOS UTILIZANDO O MÉTODO DE

33
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03
4

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