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OSASCO
2010
ANDRÉ VASSILIEFF MANTOVANI - RA 107160064
AUGUSTO YOSHIHIRO YAMASHITA - RA 107170604
DIOGO LOPES DA SILVA - RA 107228912
EMERSON MARTINS PRADO - RA 090568168
JOSÉ ANTÔNIO DE OLIVEIRA GONÇALVES - RA 106166034
RONALDO BARBOSA DE SOUZA - RA 080288995
OSASCO
2010
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo de apresentar uma nova tecnologia hibrida
utilizado pelas distribuidoras de energia elétrica para construção de subestações de
energia elétrica em uma área reduzida e mantendo a mesma funcionalidade das
subestações convencionais.
This study objective is to present a new hybrid technology used for electricity
power distributors for sub units in a reduced area, maintaining the same functionality
of conventional sub units.
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................1
2 SUBESTAÇÃO ELÉTRICA EM MEIO A CIDADE...................................................................2
2.1 SUBESTAÇÃO DE ENERGIA......................................................................................................4
Função....................................................................................................................................6
2.2.1 Disjuntores........................................................................................................................6
2.2.1.1 Características..........................................................................................................7
2.2.2 Seccionadoras...................................................................................................................9
2.2.2.1 Características........................................................................................................10
2.2.3.2 Características........................................................................................................13
2.3.1 Economia........................................................................................................................19
2.3.3 Desvantagem..................................................................................................................20
2.3.4 Transporte......................................................................................................................20
2.3.7 Comparativos..................................................................................................................22
3 CONCLUSÃO.............................................................................................................................25
1 INTRODUÇÃO
1
2 SUBESTAÇÃO ELÉTRICA EM MEIO A CIDADE
Na capital paulista com raros e cobiçados espaços nobres, as 91 estações de
distribuição de energia da Eletropaulo ocupam uma área do tamanho de mais de
meio Parque do Ibirapuera. Devido à necessidade de ampliação da capacidade de
pelo menos 11 subestações por causa do grande crescimento da demanda nas
áreas atendidas, uma solução encontrada é compactá-las já que não há mais
espaço disponível para ampliações onde já se encontram localizadas em terrenos de
10 mil metros quadrados cada, nas disputadas zonas oeste e sul. E com isso, as
áreas desocupadas, que totalizam 95 mil metros quadrados, é possível lucrar por
meio de parcerias com construtoras, que se colocam à disposição para custear a
modernização das subestações, construindo prédios comerciais e residências em
meio aos pontos mais valiosos da cidade.
Uma solução com equipamentos híbridos foi utilizada em uma das partes
mais nobres de São Paulo, no bairro Cidade Jardim, na Rua Hungria, local onde o
metro quadrado custa em média R$ 4,2 mil.
Em pouco mais de um ano, a Subestação Itaim foi “abrigada” em um prédio
de apenas 1,5 mil m². A subestação foi substituída por equipamentos de tecnologia
híbrida (que possibilitam a conexão externa com aparelhos isolados a ar), o que
possibilitou o aumento da sua capacidade de 76,8 para 96MVA.
No antigo lugar da subestação, a construtora Klabin Segall construiu dois
prédios, com apartamentos de até cinco suítes e preços a partir de R$ 4 milhões.
Porém, o lucro maior é da concessionária uma vez que a construtora quem custeou
todo o projeto da subestação e ainda pagou o preço de venda do terreno de R$ 38,6
milhões.
2
Detalhe de como era o terreno inicialmente e após compactação.
Essa tecnologia pode ser utilizada por qualquer cliente e lugar que exista o
problemas de espaço. Mas para entender melhor como aplicá-la vamos descrever o
que vem a ser uma subestação, seus principais equipamentos, a diferença de um
equipamento híbrido e suas vantagens.
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2.1 SUBESTAÇÃO DE ENERGIA
5
Tabela – Dispositivos de chaveamento, suas funções e aplicações
Abertura Fechamento
Dispositivo Função A Com Curto- A Com Curto-
vazio carga circuit vazio carga circuit
o o
Especificamente projetada para
conectar os condutores de fases
à terra.
Possibilita a desenergização
Chave terra dos condutores ativos quando sim não não sim não sim
estes são aterrados,
proporcionando uma maior
segurança no manuseio desses
condutores.
Dispositivo de conexão
mecânica capaz de estabelecer,
sustentar e interromper
correntes sob condições
normais e eventualmente em
Seccionadora sobrecargas. sim sim não sim sim sim
Empregado no controle de
circuitos (abertura e
fechamento), é utilizada para
realizar a função de isolação.
Dispositivo de conexão
mecânica com capacidade para
estabelecer, sustentar e
Disjuntor sim sim sim sim sim sim
interromper correntes sob
condições normais e anormais
de operação.
2.2.1 Disjuntores
Os disjuntores são dispositivos mecânicos destinados a conduzir e
interromper correntes sob condições normais e anormais de operação, tais como as
provenientes de um curto-circuito.
Os disjuntores devem sempre ser instalados acompanhados de relés, que são
elementos responsáveis pela detecção das correntes elétricas do circuito que,
6
podem enviar ou não a ordem de comando para a sua abertura. Na ausência de
relés, um disjuntor não passa de uma excelente chave de manobra, não possuindo
nenhuma característica de proteção.
Priorizando a proteção, um disjuntor deve interromper as correntes de defeito
de um determinado circuito, durante o menor espaço de tempo possível, de forma a
limitar a um mínimo os possíveis danos causados aos equipamentos conectados a
ele.
Os disjuntores devem interromper correntes de circuitos operando a plena
carga e a vazio (sem carga), e a energizar os mesmos circuitos em condições de
operação normal ou desligado.
2.2.1.1 Características
Para explicar melhor como funciona um disjuntor é preciso definir algumas
informações principais.
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2.2.1.1.4 Tensão suportável a impulso
É o valor de impulso normalizado, atmosférico pleno ou de manobra, que um
disjuntor suporta em condições previstas de ensaios. Esta tensão define o nível
básico de impulso (NBI) do disjuntor. O ensaio simula as condições atmosféricas,
que podem incidir nos terminais do disjuntor.
Por exemplo, um disjuntor com classe de tensão igual a 15 kV, deve suportar um
nível básico de impulso igual a 95 kV.
2.2.2 Seccionadoras
São utilizadas exclusivamente para estabelecer a conexão ou a separação de
dois componentes ou circuitos de um sistema elétrico. Não se exige das chaves
seccionadoras a capacidade de abertura e interrupção de quaisquer correntes. Em
funcionamento, isto é, com os seus contatos fechados, elas devem ser capazes de
manter a condução de sua corrente nominal, sem sobre-aquecimento. Além disso,
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devem suportar todos os efeitos térmicos e dinâmicos das correntes de curto-
circuito, sem se danificar. A vazio, isto é, com seus contatos abertos, devem
estabelecer um nível suficiente de isolamento. Os seccionadores são utilizados em
subestações para permitir manobras de circuitos elétricos, sem carga, isolando
disjuntores, transformadores de medição e de proteção e barramentos. Também são
utilizados em redes aéreas de distribuição com a finalidade de seccionar os
alimentadores durante a manutenção ou para realizar manobras operacionais.
2.2.2.1 Características
Chave de Aterramento
Destinada a aterrar um componente ou circuito. São utilizados em redes com
ponto neutro aterrado através de baixa resistência ôhmica e, em particular, para
instalações exteriores.
As principais características são:
Alta segurança para as pessoas de serviço;
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Aumento da segurança de alimentação;
Intertravamento contra conexões às partes já aterradas;
Redução do tempo fora de serviço, durante a manutenção e reparos.
Abertura Vertical
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Chave Pantográfica
Chave Semi-Pantográfica
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3.1.1.1.1 Tipos de Acionamento para abertura ou fechamento
Manual
Motorizado
Ar comprimido
3.1.2.2 Características
Para defini-lo melhor deve-se compreender os significados das seguintes
grandezas:
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3.1.2.2.1 Corrente(s) nominal(is) e relação de transformação nominal
São valores padronizados por norma (NBR 6856). As relações nominais são
baseadas na corrente secundária nominal de 5A.
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TC’s para Serviço de Proteção
Estes transformadores de corrente são enquadrados, segundo a ABNT, em
uma das seguintes classes de exatidão:
5 – 10
Exemplo de Especificação
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1,0 - 1,2 - 1,3 - 1,5 e 2,0.
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Pela Definição ”Compact switchgear assemblies“ conjuntos compactos de
equipamentos de manobra da IEC 62271-205.
Um conjunto compacto de equipamentos de manobra é composto de:
Pelo menos um equipamento de manobra que conectado diretamente a pelo
menos um outro ou Pelo menos um equipamento de manobra compartilhando pelo
menos um componente de um equipamento vizinho para assegurar a sua própria
função de forma que existe uma interatividade entre os equipamentos individuais.
Esta interação pode ser conseqüência da proximidade dos equipamentos e/ou da
utilização comum de componentes. A interação pode ser elétrica, mecânica ou
térmica.
Além disso, um conjunto compacto de equipamentos de manobra é composto
de:
Equipamentos de manobra isolados no ar (AIS) ou Um conjunto de
equipamentos de manobra isolados no ar (AIS) com equipamentos de manobra
isolados em gás (GIS).
Equipamento Híbrido
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Seccionadora Disjuntor TC
3.2.1 Economia
A solução híbrida tem atendido as principais questões enfrentadas pela área
de engenharia, tais como:
- Mais circuitos (bays) em menor espaço;
- Layout mais simples;
- Rápido tempo de instalação;
- Alta padronização e modularidade
- Redução das obras de construção civil;
- Transporte facilitado, dimensões predefinidas;
- Facilidade de comissionamento.
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manutenção. Além disso, sua operação é extremamente confiável pois é impossível
de se fazer uma manobra de aterramento com o equipamento energizado ,pois
equipamentos convencionais é necessário fazer esse bloqueio através de relés de
proteção.
Diferente das Subestações GIS totalmente isoladas a SF6 o acesso é
facilitado aos mecanismos de manobra em caso de alguma substituição.
E também não requer ferramentas especiais ou sobressalentes de curto
prazo.
3.2.3 Desvantagem
Devido ao seu tamanho compacto, a distância entre suas fases o limita a ser
utilizado em subestações com tensões até 145kV e corrente de 2500A. Pois em
tensões e correntes maiores, seu tamanho seria muito maior e inviável para ser
utilizado e transportado.
3.2.4 Transporte
Pode ser transportado facilmente, sem necessidade de vários transportes ou
caixas com diversas peças e pontos de encaixes.
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3.2.5 Montagem e Comissionamento
Necessário apenas 2 dias para montagem
1º Dia
Descarga;
Desembalagem;
Montagem.
2º Dia
Ajustes;
Completar nível de gás;
Comissionamento.
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Por ser dividido em apenas 2 partes, basta o acoplamento entre ambas e
ligação dos terminais elétricos para a montagem.
3.2.6 Manutenção
Para a manutenção periódica pode ser realizada em visitas de rotina na
subestação, ou no máximo após 6 anos, para as seguintes verificação visuais:
Corrosão;
Pressão do gás SF6;
Sistema de ventilação e aquecimento
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3.2.7 Comparativos
3.2.7.1 Se convencional x se híbrida x isolada em SF6
Neste comparativo são apresentadas as diferenças entre a construção de
uma Subestação com equipamentos convencionais, equipamento híbrido e
Subestação isolada em SF6.
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Custo ao longo prazo* Aprox. 1,5 1,0 Aprox. 1,5
* Espaço e os custos são estimados apenas valores sem levar em conta o custo do terreno, e dependerá das
necessidades da subestação e as condições locais.
Boa escolha com Adequado, mas com
Melhor escolha Pior escolha
algumas restrições grandes restrições
SE tipo SE tipo
Descrição
Convencional Híbrida
Montagem
Eletromecânica 4,8% 4,0%
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3.2.7.3 Comparativo de espaço total instalado
Abaixo é apresentado um comparativo não somente do equipamento mas
também os espaços necessários entre um equipamento e outro.
Equipamentos Convencionais Híbrido
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Dimensões
4 CONCLUSÃO
A aplicação de soluções compactas para subestações pode ser viabilizada
após analise técnica e econômica. O fator preponderante na sua implantação é
custo da área. Esta solução torna-se ainda mais atraente quando se tratar de uma
subestação existente, obtendo a disponibilização de área para outras aplicações,
permitindo desta forma, a implantação do empreendimento com vantagens
financeiras tanto para a concessionária quanto para o empreendedor.
A aplicação de tecnologia híbrida permite economia de espaço com
conseqüente diminuição de obras civis e menor utilização de estruturas metálicas,
mantendo a mesma funcionalidade das subestações convencionais, porém com
tempo de implantação menor. Além disso, permite alta modularidade e flexibilidade
graças à disponibilidade de combinações e opções. Este tipo de solução pode ser a
única viável tecnicamente quando as questões de espaço físico são decisivas e
extremamente competitivas quando a questão de custo da área for levada em
consideração, como foi apresentado na simulação realizada neste trabalho.
Com esse trabalho trouxemos informações relevantes sobre equipamentos de
proteção de subestações de energia e de uma solução compacta para solucionar
alguns dos principais problemas nesse setor.
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REFERÊNCIAS
27
H. Elahi, J. Panek, J. R. Stewart., H. R. Puente, “Substation voltage uprating: design
and experience”, IEEE Transactions on Power Delivery, 1991.
S. Grzybowski, E. B. Jenkins, G. M. Molen, “Lightning impulse performance of air
clearances in HV substations”, IEEE, 1993.
NEMA SG6, Power Switching Equipment, 2000.
ANSI C2, National Electric Safety Code, 2002.
BIBLIOGRAFIA
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