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Lápis

Os lápis são fundamentais. Dependendo da técnica utilizada, eles farão muita diferença no
resultado final, principalmente para quem não gosta de trabalhar com esfuminho (citado logo
abaixo). As marcas que mais se destacam são a Koh-i-Noor e Staedtler. A grande diferença de
um bom lápis para um comum está na sua consistência. Geralmente lápis comum, tem uma ponta
mais rija, tornando mais difícil o sombreado.

Os lápis são divididos em graduação

 Grafite Duro ( "H" = Hard): 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H,
 Grafite médio ( "HB" = Hard/Black): HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B,
 Grafite Macio ( "B" = Black): 6B, 7B, 8B, 9B

Por “H” entende-se “Hard” – uma mina dura.

Por “B” entende-se “Brand” ou “Black” – uma mina macia ou preta.

Por “HB” entende-se “Hard/Brand”- uma mina de dureza média

É recomendável que você tenha lápis HB, 4B e 6B. O HB será utilizado para você fazer os
esboços dos desenhos, o 4B e 6B serão utilizados para fazer os efeitos de luz e sombra. O 4B e
6B também podem ser utilizados para fazer o contorno do desenho, porém eles borram com
facilidade.

Lápis 6B

O lápis 6B pode ser encontrado com uma certa facilidade nas papelarias, seja em cidades
pequenas ou grandes. Esse lápis geralmente é utilizado para as sobras mais escuras presentes no
desenho. Sempre que ver uma cor escura, tenha em mente que ela foi feita por um lápis 6B, ou
por algum que possa uma numeração parecida, como 7B, 8B ou 9B.
Lápis HB

O lápis HB é um lápis que possui uma dureza média e clareza, os traços são médios. Eles são
muito utilizados para realizar os famosos desenhos técnicos. Para a criação de desenhos realistas,
eles também contribuem muito. Além disso, o preço é bem acessível.

O lápis HB é um lápis que possui uma dureza média e clareza, os traços são médios. Eles são
muito utilizados para realizar os famosos desenhos técnicos. Para a criação de desenhos realistas,
eles também contribuem muito. Além disso, o preço é bem acessível.

Lapiseiras

As lapiseiras são ideais para realizar pequenos detalhes. Também tem a vantagem de nunca
precisar apontar. Existem algumas próprias para desenho, mas eles podem ser feitos com uma
lapiseira normal. Ela por ser fina facilita muito na hora de fazer detalhes no desenho.
Nos desenhos, alguns acabamentos precisam ser finos, coisas que os lápis não são capazes de nos
proporcionar, pois, por mais fina que a ponta esteja, ainda corre o risco de destruir um detalhe
presente no desenho. Então, para fazer acabamentos bem finos, é necessário uma lapiseira.

Borracha

A borracha é um objeto utilizado para apagar o grafite de lápis, lapiseiras ou qualquer objeto que
tenha mina para riscar uma superfície. Desde a mais simples até a mais sofisticada, todas elas
tem a função de apagar. Uma das melhores marcas de borracha é a da Staedtler, ela é um pouco
mais cara porém a qualidade dela é muito alta pois não deixa manchas ao apagar, diferente das
borrachas genéricas.

A borracha plástica também é muito importante, pois permite apagar traços mais fortes e
principalmente na hora de dar forma ao cabelo (ela é a grande responsável pelos efeitos de brilho
e “ondulação”). Por ser uma borracha dura, que permite um acabamento muito bom, nos cabelos
como em várias outras partes que se necessite.

Existem outros tipos de borracha, mas as principais são estas. Acredito que seja o suficiente para
se trabalhar. É claro que isso vai depender da característica de cada artista.
Papel

É um meio utilizado para executar trabalhos com lápis, outros para desenho com tinta e,
finalmente, alguns permitem executar desenho tanto a lápis ou tinta. No desenho técnico usa-se
mais o papel transparente que o papel opaco.

O papel mais utilizado pelos desenhistas é Papel Dessin – O tradicional “Papel Canson (papel
com uma gramatura maior). Canson, na verdade, é a marca que produz o papel, mas pelo seu
“monopólio”, o papel passou a ser conhecido por esse nome. Mas existem outros como: vegetal,
sulfite, jornal, manteiga e isométrico.

Esfuminho

O esfuminho é um pequeno bastão, feito de papel firmemente enrolado


que serve para esbater a grafite. Seu uso é muito importante, pois dá ao
desenho uma textura uniforme. O esfuminho tem seis espessuras, sendo
o número 1 o mais fino e o número 6 o mais grosso. O esfuminho serve
para fazer as sombras dos desenhos. Algumas pessoas utilizam o dedo,
mas o ruim do dedo são as manchas que pode-se causar no desenho. O
esfuminho é uma ótima opção para projetar suas sombras da forma que
deseja.

O esfuminho serve para espalhar uniformemente a grafite, dando um aspecto real ao desenho,
para o esfuminho não existe marca melhor que a outra. Há pessoas que preferem fazer esse
trabalho com o dedo. Com o dedo também dá para fazer, mas o problema é que com o dedo é
mais fácil de borrar, principalmente se a pessoa transpira pelos dedos. A grafite se junta com o
suor fazendo uma “tinta” que borrará seu desenho que dificilmente se conseguirá corrigir.

Réguas, esquadros e transferidores

Para realizar traços e contornos precisos, é essencial que um desenhista possua uma régua e um
esquadro. Afinal, eles serão capazes de deixar o desenho bem detalhado, Com a régua e o
esquadro, você é capaz de traçar perspectivas, assim como ampliar ou reduzir algum desenho.
Uso para medir e fazer traços perfeitos. Muito util para ampliação ou redução de desenhos, assim
com traçar perspectivas.

Régua graduada ( milimetrada )

Este instrumento basicamente utiliza-se para medir e transportar dimensões. Fabrica-se


geralmente, com material plástico transparente e pode ter várias dimensões e formas mas as que
mais se utilizam são de 300 e 400 mm de longitude. A maioria deste tipo de réguas tem o bordo
biselado, o que facilita a medição.
Esquadros

São instrumentos que se utilizam para traçar linhas rectas e inclinadas em relação as traçadas
com a régua T. São feitos de materiais plásticos.

Os esquadros são de diferentes tamanhos e têm a forma de um triângulo. Um tem dois lados
iguais, formando dois ângulos de 45º e um de 90º e outro com todos lados desiguais medindo os
seus ângulos 30º, 60º e 90º.

Ao traçar as linhas verticais, deve manter-se a régua T apoiada contra o bordo esquerdo da mesa
ou da prancheta e apoia-se sobre ela. A aresta perpendicular do esquadro sobre a qual se traça,
situa-se à esquerda, procurando que a luz incida sobre esse lado.

Manuseamento do Esquadro

No traçado de perpendiculares e paralelas pode usar-se um par de esquadros ou um esquadro e


uma régua qualquer.

Compasso
O compasso é um instrumento utilizado para traçar circunferências e os seus arcos, o compasso é
composto por duas hastes que formam um ângulo, articulados de maneira a que os seus vértices
se podem abrir para atingir maior ou menor dimensão.

Quando o compasso está fechado, as extremidades das suas hastes devem ficar à mesma altura e,
ao desenhar, deve começar-se por fixar a ponta seca, com a ajuda da mão esquerda, exactamente
no centro do arco. As extremidades das hastes devem ficar perpendiculares ao papel de desenho.

Transferidor

Chama-se transferidor aos instrumentos circulares e semicirculares criados para medir ângulos.
Fabrica-se geralmente, em material plástico, os quais apresentam divisões de partes iguais,
graduados em graus. Estas divisões permitem traçar e comprovar ângulos.

O circular está dividido em 360º e o semicircular em 180º.

A linha horizontal, que é a base do transferidor, chama-se linha de fé ou linha de referência.

Para melhor compreensão, o transferidor é um instrumento utilizado na construção e medição de


ângulos, É fabricado em metal ou em plástico material preferido por ser transparente, leve e
indeformável. O mais usado tem a forma semicircular de 0º a 180º nos dois sentidos com
diâmetro de 12cm fig.28

Uso do transferidor

Ao construir um determinado ângulo, traça-se primeiro uma recta e marca-se nela um ponto, de
referência para o vértice do ângulo. Coloca-se o transferidor de tal modo que a linha de fé
coincida com a recta e o índex com o vértice, A partir de 0º marca-seJunto ao limbo, por um
ponto, a abertura do ângulo desejado unindo os pontos.

Prancheta ou Mesa de desenho


É um instrumento onde se coloca o papel para executar o desenho; constituída por um tampo,
geralmente de madeira ou de outro material o bordo lateral esquerdo é chamado bordo de
trabalho.

Estiradores

São instrumentos que permitem a variação da altura da prancheta para uma correcta posição do
desenhador. Habitualmente, usa-se a prancheta numa posição próxima da horizontal.

Compasso
O compasso é um instrumento de desenho que faz arcos de circunferência. Também serve para
marcar um segmento numa reta com comprimento igual a outro segmento dado, e resolver
alguns tipos de problemas geométricos, como por exemplo construir um hexágono, ou achar o
centro de uma circunferência.

Os compassos comuns possuem uma ponta seca, em forma de agulha, que determina um ponto
fixo no papel, e outra ponta dotada de um estilete de grafite para traçar a circunferência, tendo
como centro a ponta seca. Sua única função é indicar o início de uma passagem a ser repetida.

Nos compassos usados em Desenho Técnico, a ponta de grafite pode ser substituída por um
adaptador, que permite acoplar uma lapiseira ou caneta. Outro acessório destes compassos é o
tira-linhas, um instrumento que funciona como uma espécie de bico de pena.

Compasso

O compasso é um instrumento utilizado para traçar circunferências e os seus arcos, o compasso é


composto por duas hastes que formam um ângulo, articulados de maneira a que os seus vértices
se podem abrir para atingir maior ou menor dimensão.

Quando o compasso está fechado, as extremidades das suas hastes devem ficar à mesma altura e,
ao desenhar, deve começar-se por fixar a ponta seca, com a ajuda da mão esquerda, exactamente
no centro do arco. As extremidades das hastes devem ficar perpendiculares ao papel de desenho.
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Referências bibliográficas

 ARNHEIM, Rudolf, Arte e Percepção Visual, São Paulo, EDUSP, 1997.


 CHAVES, Dario, JUBRAN, Alexandre, Manual prático de desenho, São Paulo, Editora
Tipo, 2002. ISBN 8588516160
 DONDIS, Donis A., Sintaxe da linguagem visual, São Paulo, Martins Fontes, 1997.
ISBN 8533605838
 EDWARDS, Betty; Desenhando com o lado direito do cérebro, São Paulo, Ediouro,
2001. ISBN 8500007486
 FRUTIGER, Adrian, Sinais e Símbolos: Desenho, projeto e significado, São Paulo,
Martins Fontes, 1999. ISBN 8533610998
 HOLANDA, Francisco de, Diálogos em Roma, Lisboa, Horizonte, 1984.
 HOLANDA, Francisco de, Da Pintura Antiga, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da
Moeda, 1983.

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