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Dalton Da Ana Arlete

Isaque Martinho-0905492021

Isabel Osvaldo Daniel-0905482021

Neyd De Morais Sérgio Manuel-0905642021

Leonato Dos Santos Afonso Mulungo-0901582021

Investimento e finanças

Rentabilidade, análise financeira das empresa, meios externos e internos, tipos de


investimento, analise de viabilidade de investimento

Universidade Púngué

Manica

2021
Dalton Da Ana Arlete

Isaque Martinho-0905492021

Isabel Osvaldo Daniel-0905482021

Neyd De Morais Sérgio Manuel-0905642021

Leonato Dos Santos Afonso Mulungo-0901582021

Curso: Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos


Turma: 2
Cadeira : Introdução a Gestão
Ano de frequência: 1º Ano
1° Trabalho
Docente: Rogério Mário

Universidade Púngué

Manica

2021
Recomendações de melhoria
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1
Índice

Conteúdo
Introdução...................................................................................................................................3
Investimento................................................................................................................................4
O que é investimento?.......................................................................................................................4
Investir é diferente de poupar............................................................................................................4
O que são Fundos de investimento?..................................................................................................6
O termo finança...........................................................................................................................6
Finanças..............................................................................................................................................6
Rentabilidade de gestão..............................................................................................................8
A lucratividade na gestão...................................................................................................................8
A rentabilidade na gestão empresarial........................................................................................9
Diferença entre lucratividade e rentabilidade....................................................................................9
Análise Financeira....................................................................................................................10
Como fazer uma análise financeira da sua empresa.................................................................10
Equilíbrio Económico........................................................................................................................11
Indicadores.......................................................................................................................................12
Meio externo e meio interno do financiamento..............................................................................12
O que são investimentos..................................................................................................................13
Quais os tipos de investimento em renda fixa?................................................................................14
Análise de viabilidade investimento.........................................................................................14
Etapas da análise de viabilidade económica e financeira.................................................................15
A projecção de receitas....................................................................................................................15
Projecção dos fluxos de caixa futuros...............................................................................................16
Análise de indicadores......................................................................................................................16
Conclusão..................................................................................................................................17
Biografia...................................................................................................................................18

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Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar sobre investimentos e finanças e outros tópicos, Primeiramente
dizer que as decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e selecção de propostas de
aplicações de capital efetuadas com o objectivo, normalmente de médio e longo prazo, de produzir
determinado retorno aos proprietários de activos. Vária decisão empresarial que se incorporam a um
processo de investimento de capital, podendo- se citar, entre outras, as decisões de substituição de
activos, de ampliação da capacidade produtiva, de lançamento de novos produtos, etc.

Todo o processo de tomada de decisões financeiras requer uma compreensão dos princípios de
formação e utilização das taxas de juros do mercado e os critérios de decisão a serem seguidos pelos
agentes económicos. Em verdade as taxas de juros são um balizador da economia e de fundamental
importância para análise da empresa, antes mesmo de iniciar seus projectos de investimentos.

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1.Investimento é qualquer gasto ou aplicação de recursos que produza um retorno futuro. Esse
conceito envolve tanto dinheiro quanto capital intelectual, social ou natural. E acredite: desvendar seus
significados pode ser bem mais simples do que parece.
Não é preciso ser um especialista em finanças para investir, mas é importante ter uma noção do que é
investimento porque esse conceito faz parte da vida da maioria das pessoas. Afinal, a nossa relação
com o dinheiro nos afecta directamente.
Infelizmente, em muitos casos essa relação é conflituosa - principalmente para quem não tem
conhecimento de como lidar com o dinheiro

1.1 O que é investimento?


De maneira ampla, o conceito de investimento é um desembolso em que há a expectativa de certo
ganho ou resultado futuro. A partir desse raciocínio, vários itens podem ser considerados como capital
para investir: tempo, energia, estudos, atenção e assim por diante.
Assim, tanto investir tempo nos estudos para adquirir conhecimento quanto plantar uma lavoura são
atitudes que podem ser entendidas como um investimento.
Quando se fala de finanças, o que é investimento financeiro? Basicamente é aplicar dinheiro para que
ele produza rendimentos no futuro. Isso é possível por conta do efeito dos juros compostos sobre as
aplicações financeiras, que faz com que o dinheiro se multiplique.
O mecanismo é semelhante ao de uma dívida, que cresce com o passar do tempo. Os valores são
multiplicados por eles mesmos ao longo de um determinado período. O valor final depende
essencialmente do tempo pelo qual os recursos permaneceram sob o efeito dos juros compostos.
Em termos bem simples, estar endividado é dever dinheiro para o banco e investir é emprestar
dinheiro para ele.

1.2 Investir é diferente de poupar


É comum que as expressões “investir” e “poupar” sejam usadas como sinónimas, apesar de seus
significados serem distintos. Poupar tem relação com guardar dinheiro e, geralmente, exige disciplina
e mudanças nos hábitos financeiros, como o corte de gastos supérfluos, por exemplo.
Com isso, o objectivo é que, no fim do mês, as entradas de dinheiro sejam maiores do que as saídas.
Para muitos, essa pode ser uma missão quase impossível, já que há muitas obrigações a serem
honradas e é mais provável que falte dinheiro em vez de sobrar.
Para poupar, é essencial ter foco para atingir as metas estabelecidas, além de apenas pagar todos os
recibos. Quem decide poupar para comprar um carro, por exemplo, deve separar determinada quantia
pelo tempo necessário para atingir o objectivo final.
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Investir, por sua vez, não é somente juntar dinheiro, mas aplicá-lo para que haja uma remuneração no
futuro. No Brasil, a confusão também é frequente pois a aplicação mais utilizada pelas pessoas para
guardar dinheiro é a caderneta de poupança, apesar do rendimento ruim.
Investir é diferente de especular
Benjamin Graham, um grande investidor, sintetizou bem a diferença entre investir e especular:
“Uma operação de investimento é aquela que, por meio da análise, promete uma segurança para o
principal e um retorno adequado. As operações que não vão ao encontro dessas exigências são
especulativas.”
Especular, então, é investir com condições de incerteza: o especulador compra um bem, com a
confiança de que ele vai se valorizar, para depois vendê-lo a um preço maior. O  risco desse tipo de
operação é muito alto, já que no momento da compra, o especulador nunca tem certeza de que ele vai
mesmo se valorizar. Por isso, geralmente especular é um ato associado a ganhos ou perdas de quantias
enormes de dinheiro.
Já o investimento tem a segurança como característica. O investidor estuda as possibilidades,
considera os riscos e, só depois, quando já tem mais conhecimento sobre as condições do negócio,
toma a decisão de investir. Nesse caso, a chance de retorno em relação à quantia aplicada é bem maior.
Investir é diferente de apostar
Outro erro comum é acreditar que o investimento é uma aposta. Quem nunca ouviu uma frase como
“se quiser investir, aposte no mercado imobiliário” ou algo do género? Contudo, investir não é
apostar! Apostar é arriscar o dinheiro em algo totalmente incerto e aleatório, sem que haja qualquer
garantia de retorno.
Na aposta, depende-se exclusivamente da sorte para obter retorno — é, literalmente, como jogar na
loteria. Já o investimento pressupõe estudo e análise sobre um activo e seus riscos. Isso não quer dizer
que o retorno é certo, mas o estudo prévio traz maior possibilidade de lucro.
No entanto, é importante ressaltar que não existe investimento sem risco! Existem investimentos com
riscos diferentes, em maior ou menor grau. Até mesmo guardar o dinheiro poupado em casa é
arriscado, já que ele pode se desvalorizar com a inflação. Ou seja, não há como fugir do risco quando
se fala em investimento.

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1.3 O que são Fundos de investimento?
É como se juntasse dinheiro de vários familiares e amigos e o entregasse a alguém para o investir.
Fundos de investimento são activos financeiros compostos por capital obtido junto de muitos
investidores com o objectivo de o investir noutros activos como acções, títulos, da dívida pública,
depósitos, outros fundos de investimento e outros activos mais ou menos complexos. Os fundos de
investimento são operados por sociedades financeiras, que gerem o capital do fundo e tentam obter
lucros para os seus investidores. A composição e estrutura dos fundos são concebidas em função de
determinados objectivos.

2. O termo finança provém do francês finance e refere-se ao compromisso que assume um sujeito
para responder à sua obrigação para com outra pessoa. O conceito também se refere às posses,
aos bens e aos cofres do Estado (tesouro nacional).
Na linguagem do dia-a-dia, conhece-se como finanças o estudo da circulação do dinheiro entre os
particulares, as empresas ou os vários Estados. Posto isto, as finanças surgem com um ramo da
economia que se dedica a avaliar como são obtidos e geridos os fundos. Noutros termos, as finanças
tratam da gestão do

2.1 Finanças é o gerenciamento de dinheiro, principalmente em relação a empresas, organizações ou


governos. Especificamente, ele lida com as questões de como um indivíduo, empresa ou governo
adquire o dinheiro necessário - chamado capital no contexto da empresa - e como eles gastam ou
investem esse dinheiro. Finanças são, então, geralmente divididas pelas seguintes categorias
principais: finanças corporativas, finanças pessoais e finanças públicas.
Ao mesmo tempo, o financiamento é sobre o "sistema" geral  - isto é, os mercados financeiros que
permitem o fluxo de dinheiro, viam investimentos e outros instrumentos financeiros, entre e dentro
dessas áreas; esse "fluxo" é facilitado pelo sector de serviços financeiros.
Um foco principal nas finanças é, portanto, o gerenciamento de investimentos - chamado
gerenciamento de dinheiro para indivíduos e gerenciamento de activos para instituições - e o
financiamento inclui as actividades associadas à negociação de valores mobiliários e corretagem de
acções, banco de investimentos, engenharia financeira e gerenciamento de riscos.
Mais abstractamente, o sector financeiro se preocupa com o investimento e a implantação de activos e
passivos no "espaço e tempo": ou seja, trata-se de realizar avaliação e alocação de activos hoje, com
base no risco e incerteza de resultados futuros, incorporando o valor temporal do dinheiro
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(determinando o valor presente desses valores futuros, "desconto", requer uma taxa de desconto
apropriada ao risco). As principais teorias financeiras podem ser amplamente divididas entre as
seguintes categorias: economia financeira, finanças matemáticas e teoria da avaliação.
Como um campo académico, a teoria financeira é estudada e desenvolvida nas disciplinas
de administração, economia financeira, contabilidade e matemática aplicada. Da mesma forma, dada
sua ampla aplicação, existem várias qualificações profissionais relacionadas que podem levar ao
campo.

As finanças possuem relação com a ciência da gestão do dinheiro e trata-se de uma ramificação da
economia.
Elas possuem conceitos tanto da macroeconomia quando da microeconomia. Sendo assim, no que diz
respeito a microeconomia, as finanças caracterizam-se pelo estudo dos gastos financeiros, também da
gestão de estoque e, por fim, pela captação de fundos por meio de instituições.

as finanças podem abranger a análise de riscos em projectos, o estudo do planeamento do dinheiro, o


gerenciamento e o controle de activos dentro de uma mesma área numa empresa ou instituição, entre
outros.
Nisso, as finanças tem como campo de estudo os mercados financeiros, as instituições financeiras,
entre outros. E isso tanto dentro de um país quanto a nível mundial.
A noção de finanças pessoais refere-se, em linhas gerais, ao dinheiro de que precisa uma família ou
um lar para a sua subsistência. As pessoas devem analisar como obter esse dinheiro e como
salvaguardá-lo em situações imprevistas (como, por exemplo, em caso de despedimento laboral e de
desemprego). Outras aplicações das finanças pessoais são possíveis em termos de capacidade de
poupança, despesas e investimentos.
As finanças corporativas, por sua vez, dizem respeito às formas que têm as empresas para
criar valor através do uso de recursos financeiros. Investimento, financiamento, benefícios e
dividendos são alguns dos conceitos vinculados a esta área.
Nos dias atuais, muitos vêem as finanças como um instrumento ou um conjunto de ferramentas que
ajudam empresas, empresários, profissionais liberais, autónomos e pessoas comuns a atingirem seus
objectivos no que diz respeito ao dinheiro ou que possua relação com ele.
Numa linguagem bastante simplificada, as finanças se tratam de um ramo da economia que tem o
objectivo de analisar como recursos financeiros são obtido e como são gerenciados. Logo, podemos
ver as finanças como o resultado de como o dinheiro circula entre pessoas, empresas ou organizações.

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É por isso que quando uma pessoa decide-se pela área das finanças, isso significa que ela se dedicará
ao estudo e a análise dos gastos e da gestão dos recursos financeiros, indo desde a entrada do dinheiro
e sua origem até os custos, investimentos, entre outros.

Podemos dizer que as finanças públicas estão relacionadas com a política fiscal de um Estado.
O governo obtém fundos através da cobrança de impostos, sendo esse dinheiro reinvestido na
sociedade através das despesas públicas (com a construção de hospitais e escolas, cuidados de higiene,
saúde, etc.).

3. Rentabilidade de gestão tem início com o mapeamento dos processos, com a identificação das
actividades realizadas e a definição de um valor a elas de acordo com os direcionadores de gastos, para
que cada produto saiba, por exemplo, quanto custará uma contratação ou um desligamento de um
profissional, por exemplo.
Considera que não é o produto que consome os recursos, e sim, que os recursos são consumidos pelas
actividades e as actividades, por sua vez, são consumidas pelos produtos. O produto não consome
horas/homem de tecnologia, o produto consome desenvolvimento de soluções que consomem
horas/homem.
Você terá além da rentabilidade por produtos e processos, outras visões como por Clientes, por
Região, por Regionais, Pontos de Vendas enfim, nas visões importantes para o seu negócio.

3.1 A lucratividade na gestão


Ligada ao lucro da empresa, a lucratividade se refere à receita do seu negócio sem calcular os
impostos e despesas operacionais. Em resumo, a lucratividade é o indicador de quanto a empresa
facturou em relação aos valores que recebeu com a venda de seus produtos ou a prestação
dos serviços.
Ao realizar a venda de um produto ou serviço, a empresa não recebe todo o valor que se refere a ele.
Isso porque existem custos de produção, mão de obra, manutenção, entrega, entre outros. Assim, parte
do que a organização recebeu será destinado ao pagamento desses itens. O restante, após o pagamento
de todos eles, é o lucro líquido.
Ao chegar ao valor de sua lucratividade, os gestores verificam quanto a empresa faturou ou pretende
ganhar com a venda dos produtos ou serviços. O resultado alcançado será um parâmetro para que a
organização defina o preço, obtenha lucros e crie estratégias com o intuito de reduzir custos e
aumentar a receita.
Para calcular a lucratividade, basta fazer a seguinte operação: LUCRATIVIDADE =  LUCRO
LÍQUIDO / RECEITA BRUTA  x 100

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3.2 A rentabilidade na gestão empresarial
Preste atenção: a rentabilidade é o investimento inicial e a estimativa de quanto tempo a empresa
levará para ter o retorno financeiro. Caso a rentabilidade seja alta, então, o investimento resultará em
lucro!
Para calcular a rentabilidade, o gestor terá de saber se os ganhos obtidos são maiores do que o
investimento feito pela empresa, seja ele em um produto ou serviço ou na sua empresa como um todo.
Para calcular a rentabilidade, basta fazer a seguinte operação: RENTABILIDADE =  LUCRO
LÍQUIDO / INVESTIMENTO TOTAL  x 100

Rentabilidade, lucratividade e os resultados financeiros


Através dos índices de rentabilidade e lucratividade os gestores saberão se os resultados financeiros da
empresa são positivos.  Através destes números é que você vai identificar se o retorno é satisfatório ou
não, pois eles envolvem a percepção da linha de produtos e serviços e dos investimentos na própria
empresa.
Com um demonstrativo de resultados financeiros em mãos, os gestores terão o conhecimento dos
recursos disponíveis para futuros investimentos. E aí está a importância de saber a diferença de
lucratividade e rentabilidade dentro da gestão empresarial.
Vale lembrar que um sistema de gestão empresarial abre possibilidade destes e outros dados
fundamentais, gerando cálculos e relatórios automáticos o que facilita a gestão e a tomada de decisões.

3.3 Diferença entre lucratividade e rentabilidade


A lucratividade refere-se aos ganhos directos do seu negócio em um intervalo de tempo. Por outro
lado, a rentabilidade significa o retorno sobre o investimento que você realizou.
Ambas estão relacionadas aos ganhos financeiros e são decisivas para uma gestão empresarial
eficiente.
 
Através do cálculo certo da lucratividade e de rentabilidade, um bom gestor consegue entender se os
negócios estão indo bem e crescendo e os compromissos financeiros sendo cumpridos. Na sequência,
ele visualiza as oportunidades para fazer novos investimentos e optimizar as despesas.

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4. Análise Financeira é o estudo da capacidade de geração de lucro de uma empresa.
Com ela, é possível medir seu desenvolvimento e avaliar a situação financeira do negócio. Assim,
possibilitando um melhor uso de recursos.
A Análise Financeira é feita a partir de indicadores que ajudam na análise do real desempenho do
empreendimento.
Dessa forma, contribuindo para a tomada de decisões no curto, médio e longo prazo.

Fazer uma análise da renda de um negócio é fundamental para averiguar a perspectiva financeira em
que se encontra. A partir desse resultado, é possível identificar problemas e tomar as decisões certas
em uma empresa. Para isso, utilizar medidores como índice de rentabilidade é um meio importante de
verificar a saúde financeira empresarial.
Por isso, investigar todos os números de uma organização é uma obrigação de qualquer gestor que
preza pela dedicação e sucesso. Alguns negócios negligenciam essa prática e optam por não
acompanhar os principais índices, fazendo com que prejuízos e, até mesmo, fechamento do negócio
ocorram.

4.1 Como fazer uma análise financeira da sua empresa

Todo empreendedor que deseja conduzir com sucesso um negócio próprio precisa familiarizar-se com
o fato de que toda e qualquer acção realizada na empresa, quer seja com propósitos operacionais,
administrativos, técnicos ou comerciais, apresentará reflexos na estrutura e no desempenho económico
e financeiro do empreendimento.
A análise financeira através do monitoramento dos fatos e dos resultados, bem como, do planeamento,
deve tornar-se uma acção gerencial estratégica constante do empresário. Devem ser tratados com
grande relevância os seguintes pontos:

• Equilíbrio económico e financeiro


•Crescimento
•Indicadores económicos

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4.2 Equilíbrio Económico
Primeiramente deve-se realizar um estudo sobre a viabilidade do negócio através da análise da
estabilidade e capacidade de geração de lucro, as quais podem ser medidas através da análise dos
seguintes desempenhos:

• Facturamento periódico: Conhecer e monitorar as vendas diárias, conhecendo o quê, quanto, por
quanto e para quando é vendido.

• Custos variáveis: conhecer quais são e quanto representam os custos que estão directamente
associados ao volume de vendas, oriundo da revenda, industrialização ou da prestação de serviços.
Transformar ao máximo os custos fixos em custos variáveis deve ser uma das grandes estratégias da
empresa.

•Custos fixos: conhecer quais são e quanto representam os custos representados pelas contas de
estrutura, ou seja, todos os custos para a manutenção e/ou existência da empresa. O monitoramento do
montante dos custos fixos deve ser permanente, tanto quanto as acções para reduzi-los.

•Margem de contribuição: conhecer a margem de contribuição de sua actividade. Trata-se do seu


grande índice mágico que permitirá realizar as análises de viabilidade, de lucractividade, de ponto de
equilíbrio e da análise de novos projectos. Também, quanto maior for este índice maior será a saúde
financeira da empresa.

•Lucro operacional: representa o resultado final depois de remunerados todos os custos variáveis e
fixos no período.

• Preços de vendas: Determinar os preços de vendas dos produtos e serviços deve ser uma acção
técnica e estratégica, considerando-se os factores de lucratividade, competitividade e posicionamento
de mercado.

• Fluxo de Caixa: Não tão somente a elaboração do fluxo de caixa com base nas informações
operacionais, quanto a projecção estratégica deste fluxo de caixa mediante negociações de compras, de
vendas e da estrutura de custos fixos de forma a compatibilizar o fluxo e o volume de entradas e
saídas, resultando em saldos continuamente positivos.

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4.3 Indicadores
Os indicadores económicos são medidas de desempenho utilizadas para mensurar o desenvolvimento
económico da empresa. Expressos através de índices demonstram parâmetros da saúde da empresa e
permitem comparativos de desempenho entre diferentes períodos, de maneira a avaliar o resultado
actual em relação a outros períodos históricos.
• Índices de liquidez: avaliam a capacidade de pagamentos da empresa para fazer frente as suas
obrigações. Representam um grande referencial de longevidade da empresa. É muito importante saber
calcular e avaliar os índices de liquidez geral e líquido.

• Índice de endividamento: avalia a representatividade do volume de obrigações (capital de terceiros:


fornecedores, bancos,...) comprometidos frente ao capital próprio da empresa.

• Índice de rentabilidade sobre vendas: demonstra a relação do lucro operacional com as vendas
realizadas.

• Índice de actividades – prazo médio de recebimento: avalia o número médio de dias que a empresa
leva para receber o valor de suas vendas.

• Índices de actividades 2 – prazo médio de pagamento: avaliar o número médio de dias que a empresa
leva para pagar seus fornecedores.

5. Meio externo e meio interno do financiamento


Entende-se que a necessidade de capital para o financiamento das operações de longo prazo das
empresas é suprida pela captação de recursos ou pela utilização de recursos gerados internamente. As
empresas fazem uso de várias maneiras distintas de financiamento. Dentre estas, destacam-se:

- Financiamento Interno: por meio da retenção de lucros.


- Financiamento Externo: por meio de dívida: capital de terceiros;
- Financiamento Externo: por meio de emissão de acções - mercados de capitais: por meio da
emissão primária, particular ou pública
- Financiamento Externo: por meio de instrumentos híbridos: mesclam dívida e capital próprio
(obrigações conversíveis em acções, por exemplo).

Constata-se que o tipo de financiamento utilizado estará relacionado ao estágio da empresa em seu
ciclo de vida.
- Início: capital próprio - as empresas ou negócios começam com o capital dos empreendedores. Como

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não podem dar garantias, dificilmente obtêm empréstimos para seus investimentos iniciais.
- Crescimento: abertura de capital - o capitalista de risco surge quando as empresas começam a
crescer e necessitam intensamente de recursos. Como ainda não têm acesso a crédito, geralmente
buscam nos capitalistas de risco sócios com capacidade financeira para realizar os aportes necessários.
- Amadurecimento - Lucros Retidos (capital de terceiros): na maturidade, os resultados se tornam
mais previsíveis e as empresas passam a investir em activos, que podem ser dados em garantia de
empréstimos.
- Declínio: Poucos Projectos, Menor necessidade de Capital - recompra de acções, dividendos
extraordinários (desinvestimentos). Poucos projectos levam as empresas a destinar um percentual
maior de lucros como dividendos, ou mesmo a realizar recompra de acções.

6. O que são investimentos


Mais do que nunca, os investimentos financeiros vêm ganhando a atenção do público, que
começa a se interessar pelo assunto. E isso é óptimo, pois democratiza o acesso a um
conhecimento que antes não era tão acessível.

Investimento é tudo aquilo que traz um retorno financeiro para o investidor. Os exemplos


mais comuns, são:

 caderneta de poupança;
 CDB;
 Acções;
 fundos de investimento;
 Previdência privada.

Existem, também, muitos outros tipos de actividades que dão retorno financeiro, como o aluguel
recebido de um imóvel ou o empreendedorismo.
Porém, também podemos destacar coisas que se parecem com investimentos, mas não são, como:
-Título de capitalização;
-Consórcio;
-Carro próprio;
-Casa própria.
No caso dos dois primeiros, ao contrário do que muitos pensam, eles não geram renda para o titular.
No máximo, sofrem uma correcção monetária e ainda existem taxas a pagar, como a altíssima taxa de
administração do consórcio que pode chegar a 20%.
Quanto aos dois últimos, por serem adquiridos para uso próprio, também não dão retorno algum (a não
ser que você os venda valorizados, mas não enquanto estiver usufruindo) e ainda geram despesas.

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6.1 Quais os tipos de investimento em renda fixa?

A renda fixa é um segmento onde temos mais previsibilidade e garantia de retorno


Todo título de renda fixa representa um empréstimo que o investidor faz ao banco, ao governo ou à
uma empresa.

6.2 Classificação de fundos

Tipos de fundo Composição Riscos


Renda fixa (FIRF) 80% Ou mais em activo de renda fixa Baixo
Multimercado (FIM) Flexível (renda fixa acções cambio derivativos, etc.) Médio a alto
Acções (FIA) 68% Ou mais em acções Médio a alto
Cambiais 80% Ou mais em moedas estrangeiras Alto
Direitos creditórios (FIDC) 50% Ou mais em direitos creditórios Médio
Imobiliários (FII) Imóveis físicos e recebíveis imobiliários Alto
Providencias Flexível até 70% em renda variável Baixo a alto

7.  Análise de viabilidade investimento


É um processo que envolve uma série de estudos sobre o mercado, com o objectivo de avaliar se o
investimento em uma determinada actividade é viável ou não. Dessa forma, ele deve ser executado
antes de qualquer projecto da empresa em questão.

A viabilidade financeira procura relacionar o investimento total necessário para iniciar o projecto


(capital inicial), os seus custos correntes fixos e variáveis para mantê-lo, com os rendimentos que ele
pode gerar com o tempo. Portanto, se os custos forem menores que as potenciais receitas em um
período de tempo, e se estas conseguirem se estabelecer de forma sustentável a partir de um momento,
o projecto é viável financeiramente.

Já a viabilidade económica analisar as vantagens e benefícios do projecto. Ao contrário da viabilidade


financeira, que apenas analisa verticalmente o investimento e a potencial lucratividade do projecto, a
viabilidade económica possui um escopo mais horizontal e comparativo. Sendo assim, ela avalia como
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está o projecto em relação outras oportunidades com risco igual ou menor, para saber se a sua
rentabilidade é atractiva ou não.

Como realizar uma análise de viabilidade económica e Financeira?


Existem diversas formas para analisar a viabilidade económica e financeira de um projecto, cada uma
com suas vantagens e particularidades. Entretanto, em toda análise desse tipo, existem alguns pontos
comuns que devem ser observados. Portanto, para encontrá-los, é preciso ter em mente algumas
questões básicas:

• Quanto capital é necessário para aportar no projecto?


• Em qual actividade esse capital será investido?
• Qual é necessidade de caixa que o projecto irá demandar quando estiver operando?
• Quais são as despesas e receitas esperados para o projecto no futuro, em curto, médio e longo prazo?
• Quanto será o rendimento do capital investido?
• Qual a rentabilidade de outras alternativas com risco igual o menor do projecto?
• Quando o projecto espera superar seus custos e começar a lucrar (breakeven)?

7.1 Etapas da análise de viabilidade económica e financeira


Tendo em vista as questões acima, é possível desenvolver uma análise básica de viabilidade
económica e financeira seguindo as seguintes etapas:
Projecção de receitas, custos, despesas e investimentos

7.2 A projecção de receitas é uma estimativa da capacidade do projecto gerar dinheiro com o
tempo. Entretanto, para que essa projecção faça sentido, é preciso ser realista, avaliando não só o
projecto em si, mas o estado do mercado onde ele se encontra. Portanto, é preciso conhecer como
funciona o segmento de actuação e considerar a sazonalidade do sector e da economia.
Assim como as receitas, os custos, despesas e investimentos também precisam ser estimados. As duas
projecções são intimamente relacionadas – ou seja, se a previsão é de crescimento das receitas de um
período para outro, os custos também deverão crescer na mesma proporção. Além disso, é necessário
balancear os custos fixos com os custos variáveis do projecto. Dependendo da actividade, um pode ser
muito maior do que o outro, e vice-versa.

7.3 Projecção dos fluxos de caixa futuros


O fluxo de caixa é a entrada e saída constante de dinheiro da empresa. Dentro da análise de
viabilidade, o fluxo de caixa do projecto para o futuro é estimado pela diferença entre as projecções
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das receitas e das despesas. Ou seja, se o projecto gasta constantemente mais do que recebe, seu fluxo
de caixa está apertado, e provavelmente ele não será viável financeiramente.

7.4 Análise de indicadores


Após projectar as receitas, custos, despesas e investimentos e encontrar os fluxos de caixa futuros, a
análise de viabilidade passa para o cálculo de indicadores económicos e financeiros. A princípio, é por
meio deles que serão indicadas a rentabilidade, a expectativa de lucros, o tempo necessário para
recuperar o investimento e a própria viabilidade do projecto.
Os principais indicadores para realizar essa análise são:

Payback: indicador que mostra quanto tempo levará até o investimento se pagar.
TMA – Taxa Mínima de Atractividade: rentabilidade mínima para o investimento ser atractivo, em
comparação com outras oportunidades com risco menor disponíveis no mercado;
Valor Presente Líquido (VPL): indicador que traz todos os fluxos de caixa para uma mesma data e os
desconta com a Taxa Mínima de Atractividade.
Taxa Interna de Retorno (TIR): rentabilidade própria do projecto. Para a análise de viabilidade ser
minimamente positiva, a TIR precisa ser maior que a TMA.

Conclusão
Concluímos que, analisar as informações dos demonstrativos financeiros de uma empresa é uma das
maneiras de aferir seu desempenho. E isso não é tudo. Além dos números apresentados nos principais

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documentos, como balanço patrimonial, demonstrativo de resultados e de origem e aplicação de
recursos, outros dados são igualmente importantes.
Por meio da análise financeira, obtida também com base em diferentes indicadores, é possível medir
de forma mais precisa o desempenho da empresa. E todo gestor que deseja conduzir um negócio com
sucesso deve se familiarizar com a análise financeira, independentemente de seus objectivos
(operacionais, administrativos, estratégicos ou comerciais.

Biografia
Wikipédia
GCF aprende livre

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Educação financeira para todos
Eduardo Vaglino
Caroline Dubard
Voitto

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