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Capitulo 1 1 INTRODUCAO. (© Diteto tem uma realidade histtico-culeural, no se admitindo o estado de qusisquer de seus ramos sem que se tenha uma noglo de seu desenvolvimento di- némico no transcurso doternpo. ‘Ao se pretender estudar o pasado 6 possvel compreender o desenvolvimento dda cigneia no decorrer des anos, o que se mostra uma necessdade premente. A evo- Jago do Direito do Trabalho vai ser analisada sob o ngulo mundial eno Brasil 2 EVOLUCAO MUNDIAL Ne escravidio, o esravo era consideredo apenas uma coisa, nao tendo qual quer diteto, muito menos teabalhisw, nem era considerado sujeito de dieica, A servidio ocorreu na épaca do feudalismo, em que os senhores feudais da- ‘vam protegio milica politica acs servos, que no eram livres, mas, a0 contrélo, tinham de prestar eervigos na cerrado senor feudal. Os servos tinham de entcegar ‘parte da produsao rural acs senhores feudais em troca da protegio que recebiam € do uso da tera [Nas corporagiies de oficio também havia trabalho, havendo trés personagens (05 mestes, 0s companheiros e os apten 2. No inicio das corporagdes de oficio € ‘epespmsts sey 2p sonuoyspo pf se atpas seuade seu ‘sesou seats ap oxunuoo win zea opu std Sos -appo win 7 O€6 110 V “ALTO) OUFERRAL, oP SIT SeP OxSEPHOSIED # opassorde “eget 9p oWew 9p 1 9p *ZSp's w IYPOTRIIAG OP ops sod ‘se1B) SesaP OF eurtss eayeso0e 1} ‘S513 “FearedsoSenoqeN SEUNIOU SEGA NEE “(gel 29) jeuoeu ‘orSnpord ep stele so «oo stanpiadcouy 9 ypnde> o& 2 oylegen oe soxFoou ‘seroosspue sosioar soperapIsu0D UeIo] mo7po]O-2 aasB y “olOpedexdw 2 sat -epeypeqen anu omup omusuuypuaius © e49 [edroaed oxpolqo 106 wet amb ‘ouegen op sewn sop wanewiou euqiadwio w aenacspaquig “OpsepEoeAe buns ep canpoid op easdased opens 0 an opuos eompue casodts! 0 open 10g sogbingue sens seu tanp Teese oySuaasotut sony opapod "00196 POY 2P -sepeloyp sopSuny oposoiara‘ope3sg oe ope|nour4 a] sod oasodw} ‘oyun coe=IpUIE fo ryransuy‘ooyapa 22Poq ap epeB2fep outny opuaasexa‘opensg op soutsp seped “apysuco opuss sopSesodi00 we epenveBco e2 ermovooa# an op opie ou O22 {ie eed eptAY ep QpT We Ape C “wevo}ON OEDsUED HU 3 ZL =P At “ony pp oun eu epesydour‘eaneiodie> opSinasuac wun #39 SERA SND ‘2p aijo8 op aisan002p 9 1¢61 2p cuqWwasou ap OF =P [eUOFEMIARUOD ERED Y 4121-28) sepessunwar sere song jpuewas omrodas ‘fxous 2 soraymus sep oujeqen op ogSaid ‘oujeqen ap seu ono 2p epetao{ ou] UpW Opes eHETEs EWOLOS YeOIpUIS apEpsEqH © OPUS ered 61 29 © 1} OUTEGEAL op OuraNC ap HEN # ORSmaNTO EHWHE Vy “219 (6c61 OMTEGELL 9p eSUSHY (ORs!) 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A Lei n. 605, de 1949;versou sobre o repouso sermanal remunersds: @ Lei n, 3.207, de 1957, trata das atividades dos empregados vendedores, viajantes e pracie- tas; Lei n. 4.090, de 1962, institut 0 13* re 08 dicetos rabalhistasescabelecidos nas ConstituigSes anteriores, no att. 158. A Emenda Constitucional n. 1, de 17 de outubro de 1968, Norma Apice de 1967, no art. 165, no que de espeito acs rio, A Constituiglo de 1967 mante- pesiu praticamente = tetos trabalhistas. [No ambito da legislagso oxdinsria foram edicadas outeas leis: @ Len. 5.889, de 1973, versando sobre o teabalhador eureka Lei n. 6.019, de 1974, tratando do trabalho temporsrio: o Decreto-Lei n. 1.535, de 1977, dando nove redagio a0 capt tule sobre férias da CET: a Let Complementarn. 150/2015, dispondi sebre o traba: Tho dos empeegados domésticas etc. Em 5 de outubro de 1988 fot aprovada a atual Consttuigo, que trata de di reitos erabathistas nos arts. 7¥ a 11. Os Capitulo If, "Dos Direitos Sociais", do Titulo Il, “Dos Diretos # Garantias Funda: es anteriores os direitos tabalhistas sempre tos trabalhistas foram Incluides no smentais’, 20 passo que nas Constituig fram inseridas no Ambito da order econdmica e social Capitulo 2 1 INTRODUGAO, ‘Sao encontradas diversas denominagSes para nominar a discipline ora em stud, como Legislagto do Trabalho, Dieito Oper, Dieito Corporativo, D rio Social, Dircito Inductrial et Hé necessidade de analistlas everificar qual o nome qi melhor ird denominar a matéra ora em estudo, 2 DENOMINAGAO 2.1 Legislagao do trabalho A primeira denominacso empregada para nominar a matétia foi Legislagéo do Teabatho.Jusci ada pelo faxo de haver muitas eis vase a nomenclatuta util trarando do tema, mas no existia um sistema, uma autonomia da mavéria em andlise. © § 1° do art. 121 da Consttuigdo de 1934 usava a expresso legisla trabalho. Algumas faculdades de Citncias Econdemicas, Contébels e Adminisrati- vs ainds usa a denominago Lgilaro do Trabalho. E pect, porém, verficat a materia ase edna no s6 nos mics da leislago, mas de acordo com seu sistema, seus principios e suas dicetizs. Constaca-s, portante, que © nome met cionade nfo € 0 aiequade. Capitulo 11 © Diseito Individual do Trabalho 6 o segmento do Direto do Trabalho qve cestuda 0 contrato individual do trabalho e as regras legais ou normativas 2 ele apliciveis. ‘Como se verfica, o Direito Individual do Trabalho nao 6, portanto, um ramo surénomo do Direito de Trabalho, mas paete do Direito do Trabalho, ou, mais precisamence, uma de suas divistes, lrg o Direito Individual do Trabalho estudara relagao individual do crabalho, lerenvolvimento eo eérmine do contzato de trabalho, seus sujetos exc. Nao analisardas relagbes colerivas de trabalho, que ficaréo a cargo do Direito Coletivo do Traalho. N .gras em que hé um interesse primordial do Extado, que serio estudadae no Dieito Tutelar do Trabalho. No Dieeito Individual do Texbatho fas regras de naruteza privada, contratuais, ou decortentes do contre ‘ode trabalho mantido entre emprezado ¢ empregador. Seré constatada a inciden- cia da lei ou das normas coletivas sobre o pacto labora ite eater d serio verifies Serio estudades © contrato de trabalho, sua naturerajurdica, seus sujeitos, a remuneragio, suspense e interrupgo do contrato de trabalho, aalteragso es cesse io do contrat de trabalho, 0 aviso prévio, a estabilidade, a indenizacio e 0 FGTS. A matéria a ser analisada é vasea, sendo eneontrada na Constcuipao (rt. 7"), na CLT e na legisapio especial Capitulo 12 1 DENOMINACAO: ‘Analisando-e a legislagao trbalhista encontram.se tanto as expresses conta ‘0 de wabalho como relapda de emprago. As expresses mais cortetas a ser utilzadas deveriam set contato de emprego e rlogdo de emprego, como entende José Martins (Carharino (Compéndio de dinero do rabalh. 3. ed. S20 Paulo: Saraiva, 1982, vf, p. 212218), porque nao irl watar da relagao de qualquer teabelhador, mas do pacto entee jo empeegador € o empregaco, do trabalho subordinado. Daf porque se falar em con trato de emprego, ue fornece a nogdo exatado tipo de contrazo que estarel versanda, porque o consrato de trabalho seria o géneroe o contro de emprego a especie Na prtica, a denominaglo corrente & conrato de rabalko, inclusive encom: trada no art. 442 da CLT. ei também utilisé-la por forga do costume. 2 CONCEITO (Oare, 442 da CLT estahelece que contrato individual de traballin €0 acor- do, tdcito ou expresso, correspondente a relagko de emprego, Esse conceito con ‘eém aspectos mistos, da teoria contratualista e da teotia institucionalista. A, redacto do citado dispositvo € proveniente de composigio havida entre os mes bros que elsboraram a CLT e que tinharn diferentes posigdes, Indica o referido preceito uma ideia contretual(acordo de vontades), corsbinada com a teoria inst- tucionalista (celagdo de emprego) Parte lil * Direita Individual do Trabelho Contrato de trabalho & © negécio jurtiico entre empregado © empregador sobre condigbes de trabalho. CO contrato de trabalho 6, por conseguinte, um pacto de atividade, pois no se contrata um resultado. Deve haver continuidade na prestago de servigas, que deverdo ser remunerados e ditigides por aquele que obeém a referida prestagio. Nota-se a existéncia de um aeordo de vontades, caracterisando a autonomia pri vada das partes. 3. NATUREZA JURIDICA Sto encontradas dus eorias para justifcar a narurezajuridica do contrato de trabalho: a teoria contratualistae a teoria anticontratualista, Considera a teoria contratualista a relagdo entre eropregudo e empregador ‘um contrato, pois depende dniea e exclusivamente da vontade das partes para a sua formagio. Hi, portanto, um ajuste de vontades entre as partes. [Na maioria das vezes © contra de trabalho é um pacto de adesfo, erm que © abreico adete as clausulas determinadas pelo empregador e nfo as diseute ‘A teoria anticontratualista sustenta que o trebalhador incorporacse 8 empre- sa, 9 partirdo momenta em que pass a trabalhar para o empregedor. Entende que Inexiste autonomia de vontade na diseussto das cléusulas contratuais. A empresa wins insticuiglo, que impbe as regras aos eaballadores, come 0 que ocorte com 0 Estado e o funcionério pablo. O estatuto prevé as condigoes do trabalho, me- diante 0 poder de direglo e disciplinar do empregador. Na verdade, reabalhador encraria na empresa e comesaria a prestar servigos, inexistindo @ discussto em torn das clusulas do contrato de trabalho. ‘A redagdo do art. 442 da CLT mastra uma concep¢o mista, porque a Comis- so exearregada de elaborar o projeto da CLT era integrada por dois institucions: lisease dois contratualistas. © consenso acabou por levar a redario do art. 442 da CLT a ter aspectos contratualistas, quando menciona o acordo técito ou expresso, ,porém, que o contrato de trabalho tem nacureza contratwal, pois ‘iio delxa de ser um ajuste de vontades entre as partes, pois 0 empregado € 0 em pregador fazem 2 conteatasdo porque querem € no pot obrigasso legal. 4 DIFERENCIACAO Distingue-se 0 contrato de trabalho da locaglo de servigos, da empreitada, do contrato de sociedad e do mandato.. 8 ‘Manual de Direto do Trobatho * Sergio Pinto Marcins Na pfestagio de servigos contata-se uma atividade ¢ nfo um resultado, inexistindo subordinago entre o locador dos servigose olocatirio. Contratarse toma atividade profissional ou ara servigo, mas nunca um resultado. Nottnalmen- te. prestagdo de servigos tem por preponderincia atvidade intelectual, enquamta 2 erpretada envolve atividade beacal. Na prestagio 6€ servigos hd autonomia, in- cdependencia na sua pestag, enquanto no contato de trabalho 2 suboeinagio ¢ elemento essencal.lneistesubocdinagso. Exemplo de presto de servigostemese ‘no tabalho do médico ao paciente, do engenhto a quem tem inveresie em cons trviruma eas ec. A presago de servigs tanto pode ser fit pox pesoasjuridicas camo por pestoasficas,enquanco 0 emprezado 6 pede ser pessoa fica ‘A empreitaa (locatiooperis) & 0 contzatopsle qual uma das partes vem a facor ou mandar fzercorta obra, mediante o pagamento de uma remuinerocde fixa ow proporcional a0 servigo realizado. Na empretada © empreteira tanto pode ser pesioa fsice ou juridica, enquanto empregado s6 pods ser pessoa fsica (are. da CLT). Cempreiteio tem autonomia na prestagio de servigas, enquanto co emprogado ¢ aubordinado 20 empregadr. A empretada é um contrato de resul tado, No contrato de trabalho contracase ativdade, em que o empregador exerc= seu poder de ditega sobre a atvidade do trabalhado de pestar servgos. O em preeiso nao esd submetido a poder de dredo sobe 0 seu uabalho,exercendo> com auronomia,livremenc No contrato de sociedade o elemento central é a affectiosocitatis, ou si 6 interesse dos sésis para a realizagio de um mesmo fim, na calaboragfo que bai entre eles pars ae aleangar um objetivo comum. Enquanto no conteto de trabalho sujeitos so oempregado eo erpregador, no contato de socedade seus sojets so os s6sios, que estBo numa stuapao de igual, inexistindo subordi- agi de um er relag a0 outro. © cbjeto do contrat de trabalho & a prestagso de vervigassubordinados do emprezado v0 empregador, enquanto no contaco de socedade & 2 cbtengo de lucrs. No concato de sociedade os sécios assumem os rjuizos. Noceantato de trabalho os riscos da atvidade ccontimica so do empre- grdor. © tabalhador pode, entetanto, receber lucros, mas essa nao € arta. No mandato 0 objetivo principal é a representagio. No contrato de tabs lho pode até haver arepresentazdo do empregador pelo empregndo, como ocorre nos cargos de confanga, mas no €2 repre, porque oque interes én atvidade do ‘empregndo. O mandato ¢ geralmente gratuit, porém o contrat de trabalho é semore oneroso. No mandato nde hi subordinagdo, enquanto no concrato de tr bao este €0 requis fundemental. A relapSo existence no mandato envolve pesoat: 9 mandante, 0 mandatirio a exceira pesioa; no contraro de trabalho ‘existe apenas duas partes; empregado e empregador,inexstindo um terceire Parte lll * Diseito Individual do Trabalho 5 REQUISITOS . ‘Sio requistos do contrato de trabalho: (a) continuiiade;(b) subordinagle; {6) onetosidede; (4) pessoalidade;(€)aleridade. 5.1 Continuidade (© contrato de trabalho é um pacto de trato sucessvo. Exige @ continuidade dd prestaglo dos setviges. Se bd eventualidade do trabalho, inexiste contrato de trabalho, Certos contratos se exaurem com uma (nica prestago, como ocorre ‘com a venda e compra, em que, entregue a cosa © pag o prego, hd téemino da relagdo obrigacional. No contrato de trabalho nif € isso o que ocorre, pois hin rato sucessivo na relagdo entre as partes, que perdura no tempo. 5.2 Subordinacéo (© empregada € dirgido pelo empregador, senvio a ele subordinado. O traba- 1hador aurénomo no é empregadojustamente por no ser subordinado a ninguée, exercendo com auconomia suas atividades eassumindo os rscos do seu negicio. 5.3 Onerosidade [No € gratuito 0 contrato de trabalho, mas oneroso. © empregado cecebe saléio pelos serviges prestados ao empregador. O empregado tem o dever de pres car cervigos e 0 empregador, em contrapartida, deve pagar salios pelos servigos prestados. Religiosos que levam suas orages aos pacientes de umn hospital no sa ‘ermpregtds da Igeja, porque os servigs por eles prestados sto gratuitos. 5.4 Pessoalidade Ocontrato de trabalho é intuit personae, ou sea, realizado com certa e de rerminada pessoa. O empregado nto pode fazerse substicue por outra pesso, sob pena deo vincula se format com a iltima 5.5. Alteridade © empregado prese servigos por cont shea (altered) € um eabalho sem assungio de qualquer isco pel trabalhador. Pade o emprezndo participa dos luctos da empresa, mas nfo dor peje. E requisito do conrato de trabalho © mprepndo restr servigs por conta alhsia © nfo por conta pros. 5.6 Requistos nao essencials Exchuividae nfo € requisto do contato de trabalho. O obreio pode ter mais de um emneg, vendo muita vezes sua propia subsistnci. Er cada umn dos loais de crabalho ser considera empregaio. A legslacto mostra a possb- lidade deo empreeado ter mais de um empreyo, como nos arts. 1386414 da CLT.

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