O filme O Nó do Diabo mostra a força do novo cinema paraibano, contando histórias da terra com qualidade de grandes produções e levando a Paraíba para o Brasil e o mundo. Utilizando um formato quase seriado, os diretores contam diversas histórias de terror de épocas passadas e presentes de forma entrelaçada. Embora tenha defeitos, o filme consegue usar o terror de forma a não apelar apenas para sustos, e discute os desdobramentos da escravidão no Brasil.
O filme O Nó do Diabo mostra a força do novo cinema paraibano, contando histórias da terra com qualidade de grandes produções e levando a Paraíba para o Brasil e o mundo. Utilizando um formato quase seriado, os diretores contam diversas histórias de terror de épocas passadas e presentes de forma entrelaçada. Embora tenha defeitos, o filme consegue usar o terror de forma a não apelar apenas para sustos, e discute os desdobramentos da escravidão no Brasil.
O filme O Nó do Diabo mostra a força do novo cinema paraibano, contando histórias da terra com qualidade de grandes produções e levando a Paraíba para o Brasil e o mundo. Utilizando um formato quase seriado, os diretores contam diversas histórias de terror de épocas passadas e presentes de forma entrelaçada. Embora tenha defeitos, o filme consegue usar o terror de forma a não apelar apenas para sustos, e discute os desdobramentos da escravidão no Brasil.
Matrícula: 20190120955 Disciplina: Cinema Paraibano Professor: João de Lima
O nó do diabo é um filme que mostra a força do novo
cinema paraibano, um filme de gênero que conta historias da terra, com qualidade de grandes produções, levando a paraíba não só para o brasil como para o mundo. Utilizando-se de um formato quase seriado, visto outras vezes mundo afora como no premiado “Relatos Selvagens”, os diretores contam diversas historias de terror de um período passado em conjunto com o presente, fazendo uma narrativa única entrelaçada e poderosa. O filme tem seus defeitos técnicos e argumentativos as vezes não entregando tudo que pode entregar, mas em geral consegue fazer bom uso do terror, sem precisar apelar para o que seria o terror simplório do susto pelo susto, onde só se visa um pulo da cadeira. O filme consegue alcançar algo extremamente difícil que é conciliar na mesma obra visões diferentes, sem pasteurizar e deixa-las iguais, pois em todos os contos você consegue sentir e visualizar a autoria de cada diretor, ao mesmo tempo que existe uma unidade que permeia o filme, fisgando o telespectador nessa trama que mostra os horrores da escravidão e dos problemas atuais e coisas são cíclicas, a forma com que o filme nos coloca na pele das pessoas marginalizadas é muito bem trabalhada, mesmo o filme passeando pelas épocas podemos nos sentir parcela espectadora e aterrorizada de quem está ali na realidade do filme. Nas diversas estruturas dos contos podemos ver desde terrores clássicos, com vilões quase representantes de seriais killers americanos, a quase “road movies” em outros contos. Tudo isso sem perder a grande discussão do filme que é os desdobramentos e perjúrios da escravidão no Brasil. De fato, é empolgante ver tal obra saindo da Paraíba e indo para o mundo, anima qualquer um que esteja começando a seguir esse sonho.