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1. TEORIA DO CONSUMIDOR
Generalidades
Para sustentar essa teoria, nossa atenção estará voltada para o que
queremos dizer quando falamos em “melhores coisas” e “podem adquirir”.
Inicialmente, descreveremos o que o consumidor pode adquirir. Depois, veremos
como o consumidor escolhe o que é melhor (escolhe a melhor coisa). No primeiro
caso, torna-se importante o estudo do conceito de restrição orçamentária, ao
passo que, no segundo caso, o estudo das preferências. Iniciaremos pelo primeiro
caso. No entanto, antes, devemos aprender o que são cestas de consumo.
Cestas de consumo
1Para aqueles que entendem de cálculo matemático, a inclinação pode ser encontrada por meio da derivada
dq2/dq1 extraída da equação da reta orçamentária. O resultado será dq2/dq1=-p1/p2.
Assim, multiplicar ambos os preços por dois teve o mesmo efeito que dividir a
renda por dois. Podemos concluir, então, que ao multiplicar ambos os preços por
uma quantidade qualquer t, isso será equivalente a manter os preços no
mesmo patamar anterior, e dividir a renda pelo valor da mesma constante t.
Em outras palavras, aumentar todos os preços em, digamos, 100% (multiplicá-los
por 2) tem o mesmo efeito de reduzir a renda em 50% (dividir a renda por 2).
p1.q1 + p2.q2 = m
Nota a inclinação possui sinal negativo (-1/2), pois há uma relação inversa
entre as variações nas quantidades consumidas dos bens vestuário e alimentos.
Comentários:
A inclinação da reta de restrição orçamentária é dada pela razão dos preços dos
bens. No numerador, preço do bem do eixo das abscissas (eixo X), no
denominador, o preço do bem do eixo das ordenadas (eixo Y). Assim, inicialmente,
a inclinação era PX/PY=1/3. Após o aumento do preço de Y para R$ 4,00, a
inclinação mudou para PX/PY=1/4. Ou seja, houve redução da inclinação, de 1/3
para 1/4, pois 1/3>1/4.
Mas, como eu disse, as bancas costumam ignorar tal sinal, e devemos observar
isso com naturalidade.
Gabarito: Errado
Comentários:
A questão parece estranha, não é mesmo?! Pois é, o CESPE elabora algumas
dessas de vez em quando. Acostume-se!
Gabarito: Errado
Comentários:
A inclinação da reta orçamentária é dada pela razão (relação) entre os preços (-
p1/p2). Ao mesmo tempo, sabemos que a inclinação da reta é negativa (há uma
relação indireta entre as variáveis do gráfico: o maior consumo de um bem implica
menor consumo do outro, ao longo da linha de orçamento). Ou seja, está correta a
assertiva.
Nota: veja que, aqui, a banca foi mais técnica, certinha. Não ignorou o sinal
negativo da inclinação.
Gabarito: Certo
Comentários:
Muita atenção! Conjunto orçamentário é um conceito diferente de reta
orçamentária. Aquele é o conjunto de todas as cestas que o consumidor pode
comprar. Já a restrição orçamentária é o conjunto de todas as cestas que exaurem
a renda do consumidor. Assim, a assertiva está errada, pois tratou do conceito de
restrição orçamentária.
Gabarito: Errado
Comentários:
Questão sinistra essa, não! A primeira leitura assusta!
Gabarito: Certo
Comentários:
A equação da linha de orçamento é:
Gabarito: Errado
Comentários:
Conforme comentamos na aula, a inclinação da reta orçamentária representa o
custo de opoortunidade do consumo de determinado bem. Ou seja, para consumir
um bem, e se manter ao longo da reta orçamentária, é necessário reduzir o
consumo do outro bem. Assim, ao consumir um bem, deixa-se de consumir outro
bem, o que representa o conceito de custo de oportunidade.
Gabarito: Certo
Comentários:
Um imposto específico é aquele de valor fixo. Por exemplo, se o governo cobrar R$
1,00 de imposto por cada bem produzido, este imposto é específico. É diferente do
imposto ad valorem (que é um percentual sobre o preço do produto).
Nota: a menos que os preços sejam iguais, a relação de preços também mudará,
alterando também a inclinação da reta orçamentária.
Gabarito: Errado
Ao tomar o primeiro copo de cerveja, certamente este copo trará uma grande
satisfação/utilidade ao homem. Ao mesmo tempo, a primeira compra no shopping
trará bastante utilidade/prazer à mulher. No segundo copo de cerveja, ainda haverá
bastante utilidade adicional para o homem. Igualmente, a segunda compra também
agregará satisfação adicional à mulher.
Com este exemplo prático, podemos dizer que a utilidade total cresce com o
aumento do consumo (por exemplo: quanto mais cervejas se tomam, maior é a
utilidade total do homem, ou quanto mais brinquedos se compram, maior é a
utilidade de uma criança). Todavia, o valor acrescentado à utilidade total pela última
unidade de consumo (último copo de cerveja, por exemplo) é tão menor quanto
maior for o total consumido.
Por fim, entenda que a esta condição de maximização da utilidade não leva
em conta qualquer restrição de renda do consumidor. Ou seja, para um consumidor
maximizar seu prazer, tudo o que ele tem que fazer é buscar o ponto em que seu
benefício marginal se anula.
Vale ainda ressaltar que, em concursos, a banca pode usar com o mesmo
significado os termos: prazer, benefício, felicidade, satisfação e utilidade. Assim,
benefício marginal é o mesmo que utilidade marginal, que é o mesmo que prazer
adicional, e assim por diante.
Pois bem, isto explica uma questão bastante intrigante. Por que os diamantes
são tão caros, e a água é tão barata? Rs!
Comentários:
Neste caso, não temos restrição de renda ou do preço do serviço, já que o
consumidor paga uma taxa fixa e pode usar o serviço ilimitadamente. Assim, o
consumidor buscará a máxima utilidade sem se preocupar com nenhum limitador
de consumo, não há restrição.
A utilidade (total), por sua vez, atinge o seu máximo justamente quando a utilidade
marginal é NULA. Nesse sentido, está certa a assertiva. Note que a questão
apenas trocou a palavra utilidade por benefício. Lembre que há ainda vários outros
sinônimos que podem ser utilizados: prazer, satisfação, felicidade.
Gabarito: Certo
Comentários:
A maximização da utilidade do consumidor requer apenas que o benefício marginal
(utilidade marginal) decorrente do consumo de um determinado bem seja NULO.
Em outras palavras, a utilidade é máxima quando a utilidade marginal é igual a
ZERO.
Gabarito: Errado
1.3 PREFERÊNCIAS
3 Por indiferente indicamos que qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo com a mesma
utilidade/satisfação.
4Quando temos essa situação em que dizemos que uma cesta é pelo menos tão boa quanto ela mesma, isto
pode ser representado assim: X(x1, x2) X(x1, x2). O símbolo significa que o consumidor prefere fracamente
X a X, ou seja, ele prefere ou mostra-se indiferente entre a escolha entre duas cestas que são iguais. Se
dissermos que X Y, então, este consumidor prefere ambas as cestas (X ou Y), ou ainda, mostra-se indiferente
entre as cestas X e Y. Esta é a relação de preferência fraca, onde temos o símbolo . Por outro lado, se X Y,
nós temos uma relação de preferência estrita, onde o consumidor prefere estritamente a cesta X (não há
possibilidade de haver indiferença, e entre escolher X e Y, sempre escolherá X, pois esta cesta é estritamente
preferível à cesta Y).
Veja que a TMgS será sempre negativa. Isto porque o numerador V (V FINAL
– VINICIAL) é sempre negativo quando caminhamos da esquerda para a direita na
curva de indiferença. Se caminharmos da direita para a esquerda, o denominador,
A (AFINAL – AINICIAL), será sempre negativo. Assim, a TMgS sempre será negativa
e, por conseguinte, a inclinação da curva de indiferença também será.
Por outro lado, a qualquer taxa de troca que não seja igual à TMgS (ponto A,
por exemplo), o consumidor não estará na melhor situação e quererá alterar a taxa
de troca. Portanto, a TMgS (inclinação da curva de indiferença) acaba medindo
a taxa em que o consumidor se encontra na fronteira de trocar ou não trocar
um bem pelo outro.
Essa é uma conclusão mais difícil sobre a TMgS. Se você teve dificuldades,
tranquilo, isso é normal ☺!
No exemplo tratado aqui (com uma taxa de troca igual a -2), a TMgS vai
significar a fronteira entre trocar ou não trocar. Se a TMgS for igual a 2, o
consumidor não quererá trocar. Se a TMgS não for igual a 2, o consumidor quererá
trocar os bens. Perceba então que a TMgS funciona como uma fronteira entre o
processo de ficar onde está ou não (querer trocar ou não).
Outra interpretação podemos dar para a TMgS é que ela mede a propensão
marginal a pagar. Afinal, a curva de indiferença mede o quanto o consumidor está
disposto a querer pagar com um pouco de um bem para comprar um pouco mais do
outro bem.
Esta conclusão não se confunde com aquela que foi inferida para as curvas
de indiferença bem-comportadas, que possuem inclinação decrescente e negativa.
Naquelas, o princípio da utilidade marginal decrescente (decrescente é diferente de
negativa) faz com que a inclinação da curva seja decrescente e negativa. Neste
caso da curva bem-comportada, a utilidade marginal, apesar de decrescente, não
será negativa. Entretanto, se a utilidade marginal for negativa, então, a curva de
indiferença será positivamente inclinada.
Quando temos uma cesta composta por um bem neutro, isto é, um bem que
o consumidor não se importa em ter ou não ter, as curvas de indiferença serão
linhas verticais. Por exemplo, imagine um típico homem solteiro que mora sozinho e
sua cesta de consumo seja composta do bem vassoura e do bem cerveja. Levando-
se em conta que o típico homem solteiro que mora sozinho não varre o seu
domicílio, nunca, podemos concluir que o bem vassoura é neutro, o consumidor
pouco importa em tê-lo ou não. Isso quer dizer que o aumento do consumo de
vassoura não aumenta a utilidade deste consumidor, apenas o aumento do
consumo de cervejas terá este efeito. Veja na figura 17:
Comentários:
Show de bola esta questão, não é mesmo!
Considerando os dois bens (cédulas de dez reais e cédulas de cinco reais), a taxa
marginal de substituição entre eles independe do nível de renda. Quem
depende da renda é a reta de restrição orçamentária: quanto menor a renda, mais
baixa estará a reta de restrição orçamentária. Veja, então, que a curva de
indiferença e a estrutura de preferências do consumidor não dependem da renda.
Ademais, os bens citados (cédulas de dez e cinco reais) têm a taxa marginal de
substituição constante (nós trocamos uma cédula de dez por duas de cinco reais).
Assim, TMgS=2. Ou, se trocarmos uma cédula de cinco reais por meia cédula de
dez reais, a TMgS será igual a 1/2 . Enfim, qualquer que seja o referencial, a TMgS
será constante, indicando que estes bens são substitutos perfeitos.
Gabarito: Errado
Comentários:
Neste caso, em que as curvas de indiferença são linhas retas, os bens serão
substitutos perfeitos. Se fossem perfeitamente complementares, as curvas de
indiferença seriam representadas por retas perpendiculares entre si (curvas de
indiferença em “L”).
Gabarito: Errado
Comentários:
O princípio da utilidade marginal decrescente explica por que a curva de
indiferença é negativamente inclinada. A banca tentou te confundir.
Gabarito: Errado
Comentários:
Ao longo da curva de indiferença a utilidade é constante. A questão fez confusão
com a reta de restrição orçamentária. Nesta, a renda monetária é constante.
Gabarito: Errado
Comentários:
A curva de indiferença mostra as diversas cestas de consumo que geram a mesma
utilidade. Ou seja, a assertiva está errada em sua parte final, quando fala que a
curva de indiferença mostra os diferentes níveis de utilidade.
Gabarito: Errado
Comentários:
As curvas de indiferença mostram os gostos dos consumidores
independentemente da restrição de renda ou dos preços dos bens. Quem mantém
relação com a restrição de renda (orçamentária) e com os preços dos bens
envolvidos é a reta de restrição orçamentária e não a curva de indiferença. Veja
que a questão falou simplesmente na curva de indiferença. Assim, a assertiva é
correta, pois esta não mantém relação com restrições orçamentárias ou com os
Gabarito: Certo
Comentários:
É exatamente o termo que define a inclinação da curva de indiferença (esta era
bem fácil ☺).
Gabarito: Certo
Comentários:
Se o consumidor não faz distinção entre as diferentes marcas de refrigerantes,
então elas são substitutas perfeitas para este indivíduo.
Neste caso, as curvas de indiferença são formadas por linhas retas paralelas
(figura 15, gráfico da esquerda), sendo a TMgS constante.
Gabarito: Certo
Comentários:
Quando é possível substituir dois bens a uma taxa marginal de substituição
constante (curvas de indiferença retilíneas), nós dizemos que tais bens são
SUBSTITUTOS perfeitos.
Gabarito: Errado
Comentários:
A taxa marginal de substituição é a taxa com que o consumidor substitui o consumo
de um bem pelo de outro bem, e se mantém com a mesma utilidade (ou seja, se
mantém na mesma curva de indiferença). A TMgS também significa a própria
inclinação da curva de indiferença. Em curvas convexas, a taxa marginal de
substituição (inclinação) é decrescente à medida que nos movimentamos para
baixo ao longo da mesma curva. Observe:
Gabarito: Errado
Comentários:
Não há muito que comentar. É exatamente a descrição da premissa da
integralidade.
Gabarito: Certo
Comentários:
A inclinação para baixo da curva de indiferença deriva do princípio da utilidade
marginal decrescente.
Gabarito: Errado
Comentários:
Correta! Bem fácil esta!
Gabarito: Certo
Comentários:
Pegadinha!
Gabarito: Errado
U (q1, q2) = q1 + q2
O termo U (q1, q2) está dizendo apenas que a utilidade é função (ou depende)
das quantidades consumidas dos bens 1 e 2. Essas quantidades são representadas
por q1 e q2. Neste caso, uma cesta de mercado que tenha 5 unidades do bem 1
(q1=5) e 4 unidades do bem 2 (q2=4), terá uma utilidade de 5+4=9. Caso este
consumidor, em outro momento, consuma 7 unidades do bem 1 (q 1=7) e 2 unidades
do bem 2 (q2=2), a utilidade também será igual a 9. Ou seja, as cestas (5,4) e (7,2)
possuem a mesma utilidade e estarão, portanto, na mesma curva de indiferença
deste consumidor. E como sabemos disso? Sabemos porque a função utilidade
deste consumidor nos disse!
Nota esta função utilidade que eu utilizei é apenas um exemplo. Veremos mais
tarde outros formatos para a função utilidade.
• Completeza;
• Transitividade;
• Reflexividade.
Comentários:
A classificacao das possibilidades de consumo são derivadas de funções de
Gabarito: Errado
Comentários:
A determinação da escolha ótima do consumidor, cujas preferências são descritas
pelas curvas de indiferença, não requer a adoção de uma medida cardinal de
utilidade, capaz de mensurar numericamente a utilidade gerada por cada cesta de
consumo. As preferências descritas pelas curvas de indiferença, na determinação
da escolha ótima do consumidor, requerem a adoção de uma medida ordinal de
utilidade.
Gabarito: Errado
6 Paul Douglas era economista e também foi senador dos EUA. Charles Cobb era matemático. Esta forma de
função foi desenvolvida inicialmente para explicar por que os ganhos entre as rendas dos donos do capital
(empresários) e os donos da mão-de-obra (trabalhadores) apresentavam rendimentos constantes ao longo do
tempo. Assim, a função Cobb-Douglas foi desenvolvida com o objetivo de explicar o comportamento da
produção, mas hoje também é muito usada nas funções utilidade do consumidor. Maiores detalhes serão
vistos na aula 03, onde estudaremos a produção.
Também devemos estar atentos pois a mesma coisa pode ser dita de
inúmeras maneiras diferentes, de tal forma que é mais sábio tentar entender o real
significado de uma expressão a simplesmente decorá-la. Por exemplo, se
manipularmos a expressão do ótimo do consumidor, envolvendo o consumo dos
bens 1 e 2, chegaremos ao exposto abaixo:
Umg1 = Umg2
P1 P2
Comentários:
Questão simples! É o nosso caso geral de condição ótima de consumo.
Gabarito: Certo
Comentários:
A taxa marginal de substituição representa a inclinação das curvas de indiferença.
Ao mesmo tempo, significa a taxa com que o consumidor troca as quantidades
consumidas de um bem pelas quantidades consumidas de outro bem, mas esta
troca (a TMgS) é baseada única e exclusivamente em suas preferências e não nos
preços dos bens. Ou seja, não temos relação entre a taxa marginal de substituição
(inclinação da curva de indiferença) e os preços dos bens.
Portanto, a curva de indiferença não tem nada a ver com os preços dos produtos.
Como a TMgS é a inclinação da curva de indiferença, também não há qualquer
relação entre a TMgS e os preços dos produtos.
Gabarito: Errado
Comentários:
Pontos nos quais a curva de indiferença e a linha de orçamento são tangentes
implicam obrigatoriamente que as suas inclinações sejam iguais. A inclinação da
linha de orçamento é dada pela relação entre os preços dos bens, já a inclinação
da curva de indiferença é dada pela taxa marginal de substituição. Assim, no ponto
Porém, se
então, o consumidor teria que buscar reduzir o valor de UmgL ou aumentar o valor
de UmgC a fim de buscar a igualdade mostrada na equação (1).
Gabarito: Certo
35. (CESPE/Unb) - O fato de que muitos pais de dois filhos preferem tê-los
de sexos diferentes, em vez de tê-los do mesmo sexo, é
consistente com a existência de uma taxa marginal de
substituição nula, entre meninos e meninas.
Comentários:
Esta questão foi enviada para mim em um e-mail tira dúvida. Não consegui achar
de qual concurso foi, mas sei (o aluno falou) que foi do CESPE. E pelo jeitão
maluco da questão, só deve ser mesmo do CESPE (rs!).
Quer dizer que as escolhas dos pais são consistentes com o consumo em
proporção fixa, já que eles preferem ter um filho de cada sexo. Assim, tal
preferência é consistente com uma curva de indiferença em L e não teremos
necessariamente TMgS nula (quando a curva de indiferença é em L, temos TMgS
nula apenas no trecho horizontal do L, e TMgS infinita no trecho vertical do L).
Se a questão dissesse que os pais fossem indiferentes entre o sexos dos filhos,
isto nos diria que as preferências dos pais seriam consistentes com curvas de
indiferença lineares (pois os sexos dos filhos seriam substitutos perfeitos – já que
tanto faz o filho/filha ser menino ou menina).
Gabarito: Errado
Comentários:
A assertiva demonstrou de modo exato a premissa da transitividade das
preferências.
Gabarito: Certo
Comentários:
Outra assertiva bem fácil (um refresco para vocês ☺). Toda a teoria do consumidor
é embasada em funções utilidade do tipo ordinal.
Gabarito: Certo
Comentários:
Na escolha ótima, a taxa marginal de substituição entre os bens é igual ao preço
relativo.
Obs: o preço relativo significa a relação de preços dos bens (a razão dos preços).
Gabarito: Errado
Comentários:
Se os bens são complementares, a curva de indiferença é em L.
Comentários:
No equilíbrio, o consumidor escolherá um nível de consumo em que a razão das
utilidades de energia elétrica e alimentos seja igual à razão dos seus preços.
Gabarito: Errado
A soma dos efeitos renda e substituição nos dá o efeito preço ou efeito total.
Assim:
Existe uma regra que sempre deve ser seguida quando analisamos os efeitos
renda e substituição. A variação do efeito substituição é sempre a mesma e aponta
na direção contrária à variação do preço: o efeito substituição decorrente de uma
redução de preço provoca aumento de consumo (por isso, nós dizemos que o
efeito substituição é sempre negativo) e o efeito substituição decorrente do
aumento de preço provoca redução de consumo.
Já em relação ao efeito renda, isso não acontece. Pode haver três situações
para o efeito renda, e cada uma delas nos dirá sobre que tipo de bem estamos
tratando:
Dica: quando o bem é normal, o efeito renda sempre será positivo (renda
aumenta, consumo aumenta; renda diminui, consumo diminui).
Nesta situação 1, onde temos um bem normal, o efeito renda sempre reforçará o
efeito substituição. Se houver redução de preços, temos a certeza que o efeito
substituição provocará aumento de consumo (pois o efeito substituição é sempre
negativo). Ao mesmo tempo, essa redução de preços significa aumento de renda e
este provoca aumento do consumo (pois o efeito renda é positivo).
Por fim, podemos concluir que (neste item da aula, o mais importante é que
você grave estas conclusões, pois são elas que caem na prova, especialmente as
que estão em negrito):
11 Por definição, o bem inferior é o bem que tem sua demanda reduzida em virtude do aumento de renda.
12 Lei da demanda: preço aumenta, quantidade demanda diminui, e vice-versa.
Gabarito: Errado
Comentários:
Efeito renda refere-se à mudança na restrição orçamentária decorrente da
mudança de renda, mantendo-se os preços relativos.
Gabarito: Errado
Comentários:
A questão parte da premissa de que a elasticidade renda da demanda do leito em
pó é negativa. Ou seja, o leito em pó é um bem inferior.
Obs: temos que assumir este dado do enunciado como verdadeiro para analisar o
restante da questão.
Gabarito: Errado
Comentários:
A curva de Engel para bens inferiores é negativamente inclinada, pois as variáveis
do gráfico (renda e quantidades demandadas) atuam em sentido inverso.
Gabarito: Errado
Comentários:
Realmente, a vasta maioria dos bens são normais (onde o efeito renda reforça o
efeito substituição). Para estes bens, a redução de preço vai apontar aumento no
consumo, e o aumento de preço vai apontar redução de consumo (tanto pelo efeito
renda, quanto pelo efeito substituição). Isto significa que as curvas de demanda
destes bens serão negativamente inclinadas.
Gabarito: Certo
Comentários:
O nível de bem estar do consumidor é constante ao longo da curva de
indiferença, e não ao longo da curva de demanda.
Gabarito: Errado
Comentários:
Os bens inferiores possuem efeitos renda e substituição divergentes, apontando
em sentido contrário.
Quando o preço diminui, o efeito subsituição diz que o consumo aumento, e o efeito
renda diz que o consumo diminui. Na maioria dos casos, o efeito substitiuição
vence, e uma redução de preço acaba provocando aumento no consumo, o que faz
com que a curva de demanda da maioria dos bens inferiores seja negativamente
inclinada.
Em uma pequena parte dos casos, onde o efeito renda vence o efeito substituição,
a redução de preço aponta redução de consumo, fazendo com que a curva de
demanda seja positivamente inclinada. neste caso, temos o paradoxo de Giffen,
que é um acontecimento raro na economia.
Gabarito: Errado
Comentários:
O caminho de expansão da renda terá inclinação negativa quando algum dos bens
for inferior.
Gabarito: Errado
Comentários:
Esta assertiva foi amplamente debatida no item 1.6 da aula. Ficou fácil agora, não é
mesmo?!
Gabarito: Certo
Comentários:
Esta é uma hipótese da curva preço-consumo. Nós mudamos os preços dos bens,
mantendo a renda constante.
Gabarito: Certo
Comentários:
A assertiva é correta. Se a trajetória renda-consumo tem inclinação positiva, os
bens são normais. Se tem inclinação negativa, um dos bens (ou ambos) é inferior.
Gabarito: Certo
Comentários:
A meu ver, esta é a questão mais difícil da aula!
Se a curva de demanda é vertical, isto significa que o aumento de preço não gera
aumento nem redução de consumo. Ou seja, qualquer que seja o preço praticado,
a quantidade consumida ou demandada é a mesma. Assim, podemos entender que
o efeito preço é nulo.
O efeito preço, por sua vez, é dividido em efeito renda e efeito substituição. Como o
efeito substituição é sempre negativo e, para um aumento de preço, aponta
Por sua vez, quando o efeito renda é negativo, o bem é inferior. E quando o bem é
inferior, a ERD é negativa.
Gabarito: Certo
......
Aulinha grande, é verdade. Agora, segue mais uma lista de exercícios que, com
certeza, vão aprofundar ainda mais os conhecimentos sobre teoria do consumidor.
Até a próxima!
Comentários:
A teoria utilizada na construção do mapa de indiferença é a teoria ordinal, cujo
objetivo é somente ordenar as preferências, e não quantificá-las (teoria cardinal).
Gabarito: Certo
Comentários:
O crescimento da renda provoca alterações na posição da reta de orçamento,
deslocando-a paralelamente para fora. Ou seja, se a renda aumenta, a reta de
orçamento vai para fora, sem alteração da sua inclinação.
Gabarito: Errado
Comentários:
Em teoria do consumidor, só trabalhamos com a hipótese de dois bens e, no caso
desta questão, o consumidor gasta toda a sua renda com esses bens.
Assim, se um bem dos bens é inferior, o outro será, necessariamente, bem normal.
Gabarito: Certo
Comentários:
Para responder à questão, precisamos descobrir a quantidade ótima do bem 2 antes
e depois da abertura comercial.
Antes da abertura:
m/p2 = 18
36/p2 = 18
p2 = 2
Depois da abertura
m/p2 = 27
36/p2 = 27
p2 = 1,33
1,33/2 = 2/3
Gabarito: E
Comentários:
A questão trabalha com a hipótese de que o transporte coletivo seja um bem
inferior. É sob esta hipótese que analisaremos a assertiva.
Numa hipótese de aumento de preço das passagens (trazido pela questão), o efeito
substituição aponta redução da demanda.
Sob o ponto de vista do efeito renda, temos implicitamente uma redução da renda.
Como o bem é inferior, a redução de renda vai apontar aumento da demanda.
Gabarito: Errado
Comentários:
Se dois bens estiverem na mesma cesta de consumo, eles terão o mesmo nível de
utilidade, pois, ora, eles estão na mesma curva de indiferença, que é justamente o
lugar geométrico que reúne combinações de consumo que dão ao consumidor o
mesmo nível de utilidade.
Gabarito: Errado
Comentários:
As curvas de indiferença nunca se cruzam (axioma da transitividade).
Gabarito: Errado
Comentários:
A inclinação de uma curva de indiferença é a sua taxa marginal de substituição que
é igual à razão das utilidades marginais.
A dúvida reside na parte final da assertiva. Será que é possível a não existência de
utilidades marginais? Não encontrei esta resposta em nenhum lugar, mas posso
imaginar que o caso dos bens complementares perfeitos se encaixa. Nesta
situação, não temos utilidade marginal para os bens envolvidos a menos que ambos
os bens sejam aumentados na mesma proporção. Para estes bens
(complementares perfeitos), a inclinação da curva de indiferença seria indefinida.
Assim, a assertiva acaba sendo correta, apesar da parte final que é um pouco
estranha.
Gabarito: Certo
Comentários:
O axioma descrito nesta assertiva não é o da transitividade, mas sim o da
integralidade ou completeza, pois é este que afirma que será sempre possível
comparar duas cestas de consumo.
Gabarito: Errado
Comentários:
Os bens de Giffen são bens inferiores cujo efeito substituição é inferior ao efeito
renda.
Gabarito: Errado
Comentários:
Se você multiplicar preços e renda por um mesmo número (um escalar positivo) a
restrição orçamentária não é alterada. Isto é, se você aumentar a renda e os preços
na mesma proporção, a equação não mudará em nada, de tal forma que a linha de
orçamento do consumidor permanecerá na mesma posição. Por exemplo, suponha
que os preços e a renda sejam aumentados em 10% (inflação perfeitamente estável
de 10%). A equação da linha de orçamento, após o aumento de 10%, será:
Observe que as equações antes e depois do aumento são iguais. Basta simplificar a
equação depois do aumento, dividindo todos os termos por 1,1. Assim, percebe-se
que o aumento proporcional de preços e renda não altera (não desloca, nem
rotaciona) a linha de orçamento.
Gabarito: Certo
Comentários:
A utilidade do consumidor não guarda qualquer relação com a renda ou com os
preços. A função utilidade do consumidor deriva das suas preferências. Elas
somente levam em conta as quantidades de cada bem. Assim, em regra, a maior
parte dos formatos de função utilidade com que você se depare dependerá das
quantidades dos bens, e não dos preços e da renda.
Gabarito: Certo
Comentários:
Em regra, a escolha ótima do consumidor acontece quando temos o ponto de
tangência, que é a situação em que ocorre a igualdade entre a inclinação da curva
de indiferença (taxa marginal de substituição) e a inclinação da reta orçamentária
(preços relativos).
No entanto, isto não acontece sempre. Por exemplo, quando temos soluções de
canto (caso dos bens substitutos perfeitos, e das curvas de indiferença côncavas,
por exemplo), não ocorre, na escolha ótima do consumidor, essa igualdade entre
taxa marginal de substituição e razão dos preços.
Gabarito: Errado
Comentários:
Se o consumidor sempre consome dois bens em conjunto, estamos falando de bens
complementares perfeitos, cujas curvas de indiferença serão linhas perpendiculares.
Gabarito: Certo
Comentários:
Todo bem de Giffen é um bem inferior, mas nem todo bem inferior é um bem de
Giffen.
Gabarito: Errado
Comentários:
Se o estudo for considerado um bem e, após consumir 5 horas desse bem, o
consumidor não quiser mais estudar, ocorrerá a violação do axioma do “quanto
mais, melhor” ou axioma da “não saciedade”.
Gabarito: Certo
Comentários:
A regra geral é que as curvas de indiferença são convexas em relação à origem.
Gabarito: Errado
Comentários:
A parte inicial está errada, pois, em regra, as curvas de indiferença apresentam
inclinação negativa. Já a parte final está certa, pois as curvas de indiferença, em
conjunto, formam o mapa de indiferença que é realmente denso, pois reúne infinitas
curvas de indiferença em que é possível comparar quaisquer cestas de consumo.
Gabarito: Errado
Comentários:
Se B for tão bom quanto A e C é preferível a A, então, com certeza, C será
preferível a A. Até aqui tudo certo, mera obediência à premissa da transitividade.
Gabarito: Certo
Comentários:
Se os preços dos bens X e Y duplicarem e a renda triplicar, isto equivalerá a um
aumento de renda de 50%. Observe:
Vejamos:
Conforme sabemos, o aumento de renda faz com que a reta orçamentária seja
deslocada para a direita.
Gabarito: Certo
Comentários:
A inclinação da reta orçamentária é px/py.
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
Comentários:
Para um consumidor que gasta toda a sua renda, se um bem aumentar de preço (e
a renda continuar a mesma), não é necessário que o consumidor reduza o consumo
dos dois bens. Basta reduzir o consumo de apenas um dos bens para obedecer à
restrição orçamentária.
Gabarito: Errado
Comentários:
Quando o preço de um bem aumenta, o poder de compra do consumidor diminui,
pois a quantidade de bens que ele poderá comprar será menor (a menos que um
dos bens seja de Giffen).
Gabarito: Certo
Comentários:
O gráfico mostra aumento no preço do bem A, pois o intercepto horizontal
(renda/preço do bem A) diminui de O para O’.
Gabarito: Errado
Comentários:
Vamos identificar todos os efeitos no gráfico.
O efeito preço total sobre bem A é dado pelo segmento Q Y – QX, pois o aumento
do preço do bem A (que fez a reta orçamentária sair de RO para RO’) fez com que o
ótimo do consumidor saísse do ponto X para o ponto Y. Portanto, o resultado final
do aumento do preço do bem A é a diminuição do consumo deste bem dado pelo
segmento QY – QX.
Gabarito: Certo
Comentários:
(1) Efeito preço negativo (regra geral): situação em que preço e quantidade
demandada são negativamente relacionados (demanda negativamente inclinada).
Ocorre na maioria dos casos, e representa a situação em que o efeito substituição
vence o efeito renda.
(2) Efeito preço positivo (exceção): situação em que preço e quantidade demandada
são positivamente relacionados (demanda positivamente inclinada). Ocorre na
minoria dos casos, e representa a situação em que o efeito renda vence o efeito
substituição. Representa o caso particular do bem de Giffen.
Observe que o enunciado nos trouxe o caso geral do bem inferior, sem expressões
fortes como “sempre”, “nunca”, etc.
Assim sendo, diante de uma assertiva que nos trouxe uma regra geral, sem maiores
comprometimentos, a questão é correta.
Gabarito: Errado
35. (CESPE/Unb) - O fato de que muitos pais de dois filhos preferem tê-los
de sexos diferentes, em vez de tê-los do mesmo sexo, é
consistente com a existência de uma taxa marginal de
substituição nula, entre meninos e meninas.
37. (CESPE/Unb – Economista – BASA) - Preferir Boa Vista a Porto Velho seria
um exemplo de utilidade ordinal. A grandeza dessa preferência (utilidade cardinal)
em nada afeta essa escolha.
45. (CESPE/Unb – Perito Criminal – CPC Renato Chaves) - Para a vasta maioria
dos bens e serviços, o efeito renda reforça o efeito substituição e contribui para que
as curvas de demanda individuais, para esses bens, sejam negativamente
inclinadas.
51. (CESPE/Unb – Polícia Federal) – Para dois bens quaisquer, quando a curva
renda-consumo é positivamente inclinada em toda a sua extensão, é correto afirmar
que esses produtos são bens normais.
1. E
2. E
3. C
4. E
5. C
6. E
7. C
8. E
9. C
10. E
11. E
12. E
13. E
14. E
15. E
16. C
17. C
18. C
19. E
20. C
21. E
22. E
23. C
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. E
31. C
32. C
33. E
34. C
35. E
36. C
37. C
38. E
39. E
40. E
41. E
42. E
43. E
44. E
45. C
46. E