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Sumário
1. TEORIA DA PRODUÇÃO.........................................................................................................2
1.1. OS FATORES DE PRODUÇÃO E ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS ...................................................... 2
1.2. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
1.3. CURTO PRAZO x LONGO PRAZO .................................................................................................. 9
1.4. PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO (apenas um insumo variável) .................................................... 10
1.5. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO (dois insumos variáveis) ........................................................... 18
1.5.1. Isoquantas......................................................................................................................... 18
1.5.2. Linhas de isocustos ............................................................................................................ 21
1.5.3. Ótimo (equilíbrio) da firma no longo prazo......................................................................... 23
1.5.4. FUNÇÕES DE PRODUÇÃO E ISOQUANTAS NOS CASOS ESPECIAIS ........................................ 28
1.6. RENDIMENTOS DE ESCALA........................................................................................................ 31
1.7. O GRAU DE HOMOGENEIDADE DAS FUNÇÕES DE PRODUÇÃO .................................................. 32
QUESTÕES COMENTADAS ...................................................................................................... 39
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS.................................................................................... 52
GABARITO.................................................................................................................................. 59
1. TEORIA DA PRODUÇÃO
Capital;
Mão-de-obra e
Tecnologia.
Conceitos básicos:
tecnologia, etc). Pois bem, em primeiro lugar, devemos definir produção, para,
depois, falarmos de outros conceitos que a ela sejam subjacentes.
Vale a pena ainda ressaltar que tecnologia não se confunde com processo de
produção, apesar da diferença entre os dois conceitos ser muito pequena. O
processo de produção é a técnica por meio da qual um ou mais produtos serão
obtidos pela utilização de determinadas quantidades de fatores de produção. Ou
seja, diz respeito a diferentes possibilidades de combinações entre os fatores de
produção, para produzir uma dada quantidade de um bem.
1
Vasconcellos, “Economia: Micro e Macro”, editora Atlas.
2
Besanko e Braeutigam, “Microeconomia: uma abordagem completa”, editora LTC.
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No item anterior, vimos que, para produzir os bens e serviços que são
ofertados à sociedade, as firmas utilizam os chamados fatores de produção. Dentre
estes fatores de produção, aqueles mais relevantes para o estudo econômico são: a
mão-de-obra (L) e o capital (K). São estes dois fatores que utilizaremos em nossas
análises da teoria.
(Q) é a quantidade de produção e muitas vezes também pode ser representado por
(Y). (L) é a quantidade de mão-de-obra. (K) é a quantidade de capital. f significa
3
Neste item, veremos somente a principal função de produção (Cobb-Douglas) utilizada em
concursos. Depois, no item 1.6, estudaremos outros casos menos comuns.
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Nota se eu dissesse que a produção (Q) é função dos fatores X 1 e X2, teríamos,
algebricamente: Q = f (X1, X2).
Se a firma deseja alterar a sua produção (Q), ela terá que, ou alterar o
estoque de capital (K), ou alterar a quantidade de mão-de-obra (L), ou alterar os
dois, (K) e (L). Obviamente, isto tudo porque (Q) é função de (K) e (L): Q = f (K, L)
Q = A.K .L
Q = 2. (K)0,5. (L)0,5
Q = 2. (4.9)0,5.(4.4)0,5
Q = 2. .
Q = 2. 6. 4 = 48 Veja que 48 é o quádruplo de 12
ou
Q2 = 2. (2.K)0,5. (2.L)0,25 = 2. . = 20
Veja que 20 é menos que o dobro de 12.
Nota: tais observações do quadro acima, só valem para funções do tipo Cobb-
Douglas, com o formato: Q = A. K . L . Observe que a função Cobb-Douglas é
multiplicativa, não há soma nem subtração. Veja, abaixo, alguns exemplos de
funções do tipo Cobb-Douglas:
Q=K+L
Q = K1/3 – K1/2 + L.K
Comentário:
Rendimentos constantes de escala é a situação em que uma variação, ao mesmo
tempo, de todos os fatores de produção (que são os insumos utilizados no
processo de produção) leva a uma idêntica variação da produção. Dessa forma, por
exemplo, se dobrarmos o número de fatores de produção (de servidores
administrativos, de máquinas e de computadores), a produção de serviços
administrativos também dobrará, caso haja rendimentos constantes de escala.
Gabarito: Errado
Comentários:
Ou seja, podemos multiplicar a produção por 2,5 (1000 2500) e isto não exige
que multipliquemos os fatores de produção por 2,5. Portanto, correta a assertiva.
Se houvesse essa exigência de multiplicar os fatores de produção por 2,5 para que
a produção também fosse multiplicada por 2,5; isto seria consistente com a
existência de rendimentos constantes de escala.
Gabarito: Certo
Veja que, no economês, curto prazo pode significar bastante tempo e longo
prazo pode significar pouco tempo. Isto é, o tempo não importa, o importante é
saber se apenas um ou os dois fatores de produção variam.
Quando o capital (K) é fixo, mas o trabalho (L) é variável, a única maneira de
a empresa aumentar a produção é aumentando o insumo trabalho (considerando a
tecnologia constante). Em outras palavras, para produzir mais é condição
obrigatória adquirir mais quantidades do insumo mão-de-obra (ou seja, adquirir mais
trabalhadores).
Produto
Quantidade de Quantidade Produção Produto
Marginal
trabalhadores (L) de capital (K) (Q) médio (Q/L)
( Q/ L)
0 10 0 0 -
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
Tabela retirada da obra “Microeconomia”, Pindyck & Rubinfeld, 6ª. Edição.
curva. Isto porque neste trecho (de 0 a 3 trabalhadores) o produto marginal da mão-
de-obra é crescente, como vimos na tabela 1. Uma vez que a inclinação da curva de
produção é dada pela sua derivada (inclinação=dQ/dL=PmgL), nós sabemos que se
a inclinação é crescente de L=0 até L=3, isto só é possível porque o PmgL
(inclinação da curva de produção) é crescente de L=0 até L=3, uma vez que a
inclinação da curva de produção é dada pelo produto marginal do fator de produção
variável.
Vejamos agora outro gráfico. Desta vez, vamos representar os produtos médio e
marginal da mão-de-obra em função da quantidade de trabalhadores. O gráfico está
de acordo com os dados da tabela 1:
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Bem pessoal, tentem fazer um esforço para entender o formato das curvas
apresentadas nas figuras 1 e 2, de modo que o entendimento das relações acima
apresentadas irá se tornar mais fácil (ou menos difícil).
PmeK = Q.K-1
Comentários:
É exatamente o que está escrito na nota 2 do item 1.4. Ao contratar mais
trabalhadores (aumento de emprego), a produtividade marginal da mão-de-obra (ou
produtividade marginal do trabalho) diminui porque os outros fatores de produção
ficam fixos. Nesse sentido, a lei dos rendimentos marginais decrescentes estatui
que o acréscimo na produção decorrente da contratação de trabalhadores
adicionais será cada vez menor (decrescente).
Gabarito: Certo
Comentários:
Idêntica à questão 03. Coloquei apenas para que vocês vejam que a banca
simplesmente repetiu a questão já utilizada em outro concurso que foi realizado
cinco anos antes! Ou seja: treine a resolução das questões e a forma de pensar da
banca!
Gabarito: Certo
Comentários:
Enquanto a produtividade média do trabalho é crescente, o produto marginal do
trabalho será superior ao produto médio. Veja a figura 02 para confirmar.
Gabarito: Errado
Comentários:
A regra geral no processo produtivo é o fator de produção variável apresentar
rendimentos marginais decrescentes. No entanto, principalmente quando a
quantidade do fator de produção é bastante baixa, pode acontecer de ele
apresentar rendimentos marginais crescentes. Analisando as figuras 1 e 2 da aula,
isto acontece do ponto 0 ao ponto A. Nestes trechos, o aumento do fator de
produção mão-de-obra apresenta produto marginal crescente. Após o ponto A
(depois que temos mais de 3 trabalhadores), aí entra em ação a lei dos
rendimentos marginais decrescentes, que é a regra geral.
Vale ressaltar que o erro da assertiva está no fato de ela excluir a possibilidade de
haver produtividade marginal crescente, o que não é verdade, pois essa
possibilidade existe. Ou seja, temos o seguinte: a regra geral (situação comum) é a
ocorrência de produtividade marginal decrescente, mas pode haver trechos da
curva do PmgL onde a produtividade marginal seja crescente.
Gabarito: Errado
Comentários:
A assertiva está correta.
Gabarito: Certo
Comentários:
É exatamente a definição da lei dos rendimentos decrescentes.
Gabarito: Certo
ponto. A tangente (cateto oposto/cateto adjacente), por sua vez, em cada ponto, é
igual K/ L.
A TMgST mede o intercâmbio entre dois fatores de produção (no nosso caso
ou exemplo, ela mede o intercâmbio entre o capital e a mão-de-obra). Ela mede a
taxa à qual as empresas devem substituir um insumo (fator de produção) por outro
para manter constante a produção.
4
Aqui, a única diferença de nomenclatura para o que define a inclinação das curvas de indiferença,
estudadas na teoria do consumidor, é a palavra técnica ao final do termo. Assim, na teoria do
consumidor, temos a taxa marginal de substituição definindo a inclinação da curva de indiferença. Na
teoria da produção, temos a taxa marginal de substituição técnica definindo a inclinação da
isoquanta.
5
A ordem que é dita importa na montagem da expressão. Se falamos taxa marginal de substituição
entre trabalho e capital, temos TMgST(L,K)= K/ L. Por outro lado, se falamos taxa marginal de
substituição entre capital e trabalho, temos TMgST(K,L)= L/ K.
Por fim, é bom que você saiba que, em algumas obras, é usado também
outro termo para se referir à taxa marginal de substituição técnica: taxa técnica de
substituição (TTN).
Veja que a única diferença entre as equações são os termos 50, 75 e 100.
Estes termos são chamados de interceptos da linha de isocustos. São nestes
pontos que a linha de isocustos intercepta o gráfico no eixo Y (eixo onde está o
capital), daí o nome “intercepto”. Veja que as linhas AA’, BB’ e CC’ interceptam o
eixo do capital em 50, 75 e 100, respectivamente.
Comentários:
As isoquantas têm as mesmas características básicas das curvas de indiferença,
quais sejam: não podem se cruzar (premissa da transitividade), têm a sua
inclinação negativa dada pela TmgS, são convexas em relação à origem e as
curvas mais altas são preferíveis.
Gabarito: Certo
7
Custos marginais relativos significam a relação (fração) entre os custos marginais: CmgX1/CmgX2.
8
Não confunda condição necessária com condição suficiente. O que afirmamos é que a tangência
é condição necessária (mas não é condição suficiente). Assim como ocorre com as curvas de
indiferença na teoria do consumidor, pode haver isoquantas que não seguem o caso geral (não são
convexas). Nestes casos, o ótimo da firma não ocorrerá quando a isoquanta tangencia a linha de
isocustos. Por isso, nós dizemos que a tangência é condição necessária, porém não é condição
suficiente para o ótimo da firma, que significa a sua minimização de custos ou maximização de
lucros.
Comentários:
As isoquantas, assim como as curvas de indiferença, devem ser convexas em
relação à origem e côncavas para cima.
Gabarito: Errado
Comentários:
A minimização do custo (ótimo da firma) ocorre quando a taxa marginal de
substituição técnica para os diferentes fatores for igual ao preço relativo desses
fatores.
Gabarito: Errado
Comentários:
Se os aumentos nas taxas de juros forem repassados ao custo do capital, então,
haverá alteração do preço do capital. Isto provocará alteração da inclinação da
linha de isocusto, tendo em vista que a inclinação desta é igual à razão dos preços
dos insumos. Se o preço de um insumo muda, então, há alteração da inclinação.
Gabarito: Errado
Comentários:
Perfeita! Apenas acrescento que minimização de custos pressupõe também o
ótimo da firma e a maximização de lucros.
Gabarito: Certo
Comentários:
Moleza, não!
Certa.
Entretanto, nós temos dois casos especiais em que o caso geral não se
aplica: função de produção de proporções fixas e de insumos substitutos perfeitos.
Suponha que uma firma funerária que presta serviços a um cemitério tenha
como produto a “fabricação” de buracos, sendo que a única forma de produzir um
buraco é com o emprego de dois insumos de produção: homem (mão-de-obra) e pá
(capital). Para produzir (fazer um buraco), é necessário um homem e uma pá. Pás
extras não têm serventia, já que o homem só usa uma pá para cavar o buraco. Ao
mesmo tempo, homens extras também não têm serventia, uma vez que eles só
podem cavar se houver pás suficientes (uma para cada homem).
Deste modo, o número de buracos que se pode obter será o valor mínimo
entre o total de homens e o total de pás. Neste caso, a função de produção será:
No item 1.2, nós tivemos alguma noção sobre o que são rendimentos de
escala. Agora é hora de melhorarmos esse entendimento. Pode haver três casos
(em todos eles, vamos supor que estamos dobrando ao mesmo tempo todos os
fatores de produção):
Apenas estou trazendo à luz tal fato para que você não estranhe caso
apareça algum enunciado de questão dizendo que a função é homogênea. Muitos
podem se assustar e achar que isso (a função ser homogênea) é uma exceção ou
um caso diferente. Fique tranquilo, isso não muda em nada o que estudamos nesta
aula.
Este item consta de nossa aula porque algumas bancas, às vezes, nos
pedem para informar, a partir da função de produção, se a produção apresenta
rendimentos constantes, crescentes ou decrescentes de escala. Para tirarmos
alguma conclusão sobre os rendimentos de escala, devemos saber o grau de
homogeneidade da função de produção. Assim, teremos o seguinte:
Tão importante quanto conhecer isso aí acima é saber como descobrir o grau
de homogeneidade das funções de produção. Quando tivermos funções Cobb-
Douglas (Q=Ka.Lb), é bastante fácil; basta somarmos os expoentes a e b. Por
exemplo, veja os graus de homogeneidade das funções homogêneas de produção
abaixo:
Q=(2L + 2K)1/2
Q’=[2.( L) + 2.( K)]1/2
Q’=[ .(2L + 2K)]1/2
Q’=[ 1/2.(2L + 2K)1/2]
Q’= 1/2.(2L + 2K)1/2
Q’= 1/2.Q
Q=K2 + L2
Q’=( K)2 + ( L)2
Q’= 2(K2 + L2)
Q’= 2.Q
Q=K2/L2
Q’=( K)2/( L)2
Q’= 2K2/ 2L2
Q’= 2-2.K2/L2
Q’= 0Q
Q’=Q
A nova produção Q’, mesmo após multiplicarmos todos os insumos por , não
mudou de valor (Q=Q’). Isto acontece por que o expoente de é igual a 0, ou seja, a
função é homogênea de grau 0. Também, como o grau é menor que 1, temos
rendimentos decrescentes de escala (deseconomias de escala).
Os casos acima, repito, são de funções que não são do tipo Cobb-Douglas.
Se tivermos funções Cobb-Douglas, o procedimento é somar os expoentes dos
insumos e verificar se é igual, menor ou maior que 01. Caso apareça alguma função
que não seja Cobb-Douglas, aí, o melhor é fazer como postado acima.
Comentários:
Quando os insumos devem ser combinados em proporções fixas, as isoquantas
têm o formato de um L, ou seja, formadas por ângulos retos paralelos. Veja a figura
08.
Gabarito: Certo
Comentários:
Aumentos salariais provocam o aumento do preço/custo do fator de produção mão-
de-obra. A inclinação da linha de isocustos é dada pela razão entre os preços dos
fatores de produção (inclinação=-W/C). Se houver alteração da razão –W/C, então,
haverá alteração da inclinação da linha de isocustos.
Gabarito: Errado
Comentários:
A existência de rendimentos crescentes de escala (economias de escala) está
intimamente ligado à produção de grandes empresas, onde há vantagem em
operar em grandes escalas (grande quantidade de fatores de produção). O
supermercado é um exemplo deste tipo de negócio, onde há vantagem em operar
em larga escala, uma vez que há economias de escala.
Gabarito: Certo
Comentários:
Em funções de produção caracterizadas pela existência de proporções fixas na
utilização dos fatores de produção, as isoquantas são representadas por ângulos
retos paralelos (isoquantas em formato de L). As isoquantas são representadas por
linhas retas quando os fatores de produção são substitutos perfeitos.
Gabarito: Errado
Comentários:
A inclinação da linha de isocustos é dada pela razão entre os preços dos fatores de
produção. Se o preço de um fator de produção é alterado (neste caso, há elevação
do preço do fator mão-de-obra – salários), então, há alteração da inclinação da
linha de isocustos.
Gabarito: Certo
Comentários:
O espaçamento entre as isoquantas nos permite tirar conclusões acerca dos
rendimentos de escala. Conforme se depreende da figura 11 da aula, podemos
concluir que há rendimentos crescentes de escala quando as isoquantas situam-se
cada vez mais próximas umas das outras.
Gabarito: Certo
Comentários:
A isoquanta para insumos substitutos perfeitos possui TMgST constante (ela é
decrescente no caso normal).
Gabarito: Errado
Comentários:
Se os fatores de produção (funcionários e material de escritório) são
complementares, então, as isoquantas são em formato de L.
Gabarito: Errado
Comentários:
Neste caso, os fatores (mão-de-obra e máquinas) são substitutos, pois as
empresas estão substituindo a mão-de-obra pelas máquinas. Então, as isoquantas
serão retas parelelas.
Gabarito: Errado
Comentários:
Esta função de produção não é Cobb-Douglas (se fosse Cobb-Douglas, era bem
fácil, pois bastaria somar os expoentes e determinar os rendimentos de escala pelo
grau de homogeneidade).
Assim, vamos ter que multiplicar ambos os fatores por “t” e verificar qual vai ser o
valor da nova produção Q´:
Q´ = 10(t.K + t.L)
Q´ = 10t(K + L)
Q´ = t[10(K + L)]
Q´ = tQ
Gabarito: Errado
Comentários:
Quando as isoquantas são em formato de L, não se determina o valor da TMgST.
No trecho vertical do L, ela será igual a infinito (pois L=0); já no trecho horizontal,
ela será igual a zero (pois K=0).
Gabarito: Errado
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
A produtividade marginal do trabalho é a divisão da variação da produção (∆Q) pela
variação do fator do trabalho (∆L). Pmg = ∆Q/∆L.
A divisão do produto total pelo fator variável trabalho é o produto médio do trabalho:
PmeL = Q/L.
Gabarito: Errado
Diz-se que uma firma possui produção constante quando uma determinada
combinação de seus fatores de produção proporciona dois níveis distintos de
produção.
Comentários:
Essa não é uma questão muito comum, fala de produção constante.
Gabarito: Errada
Considere uma função de produção que utilize capital (K) e trabalho (L),
estando as isoquantas dessa produção (Q) descritas na figura apresentada. A
partir desses dados, julgue o item que se segue.
Comentários:
Temos rendimentos constantes de escala quando os insumos de produção forem
aumentados na mesma proporção e a produção também aumenta nessa mesma
proporção. Dobrando-se os insumos, por exemplo, temos o dobro de produção.
Ora, neste caso, um aumento de 50% nos fatores de produção leva a um aumento
de 50% na produção, portanto temos rendimentos constantes de escala.
Gabarito: Certo
Comentários:
Conforme tópico 1.5.4.2, quando as isoquantas apresentam o formato acima, os
dois fatores de produção são substitutos perfeitos e a TMgST é constante.
Gabarito: Certo
Gabarito: Certo
Comentários:
A taxa marginal de substituição técnica em cada ponto da isoquanta corresponde à
quantidade de capital que pode ser substituída por determinada quantidade de
trabalho com o objetivo de manter o mesmo nível de produção (lembre-se de que,
ao longo de uma a isoquanta, o nível de produção é sempre o mesmo).
Gabarito: Errado
Comentários:
A função de produção da questão é homogênea de grau 2. Ou seja, de fato, temos
rendimentos crescentes de escala.
Gabarito: Certo
Comentários:
Pelo formato da função, podemos perceber que ela se refere sim a fatores
substitutos perfeitos. O formato da função de produção nestes casos é este:
Gabarito: Certo
Comentários:
Não vimos em nossa aula o que são funções quase-lineares. Na verdade, este é um
tema até mais de Matemática que de Economia.
Uma função de produção (ou utilidade) quase-linear é aquela que possui o seguinte
formato:
Q = x + f(y)
Gabarito: Certo
Comentários:
Pelo resultado, o gabarito seria certo. No entanto, a banca considerou o item como
Errado.
Comentários:
Vamos calcular as quantidades ótimas de K e L.
Nós vimos na aula que a TmgST é igual à razão dos produtos marginais dos fatores
de produção K e L. Assim:
O PmgL equivale a:
Gabarito: Certo
Comentários:
A função de produção é homogênea de grau 1 (a soma dos expoentes é 1/3+2/3=1).
Ou seja, de fato, a produção possui retornos constantes de escala.
Gabarito: Certo
Comentários:
Vamos calcular o produto marginal do trabalho:
Gabarito: Errado
Determinada firma combina capital (K) e trabalho (L) por meio da função de
produção Q=K L , em que Q representa a quantidade produzida do bem e e
são constantes positivas. Com base nessa situação hipotética, julgue os
itens a seguir.
Comentários:
A isoquanta é o lugar geométrico dos pontos em que a taxa marginal de substituição
técnica varia para mesmos níveis de produção Q.
Gabarito: Errado
Comentários:
Aqui, devemos ficar atentos à ordem em que foram apresentados os fatores de
produção. Se falamos taxa marginal de substituição entre trabalho e capital, temos
TMgST(L,K)= K/ L = PmgL/PmgK.
Por outro lado, se falamos taxa marginal de substituição entre capital e trabalho,
temos TMgST(K,L)= L/ K = PmgK/PmgL.
Gabarito: Certo
Comentários:
Para resolver esta questão, vamos supor a seguinte função de produção: Q=KaLB
Gabarito: Certo
Comentários:
Vamos começar o cálculo pelo produto marginal de Y:
Gabarito: Certo
Comentários:
Não existe, necessariamente, uma correlação obrigatória entre a produtividade
marginal dos fatores e os rendimentos de escala da tecnologia de produção.
Por exemplo, podemos ter uma tecnologia de produção com retornos constantes de
escala e, ao mesmo tempo, produtividade marginal decrescente (que é o mais
comum de acontecer, inclusive).
Gabarito: Errado
Comentários:
Para termos rendimentos crescentes de escala, é necessário que a+b>1.
Gabarito: Errado
Comentários:
A lei do produto marginal decrescente possui aplicação em curto prazo, porque
consideramos que um fator de produção possui rendimento marginal decrescente
na hipótese em que o outro fator de produção se mantém fixo (ou seja, é aplicação
ou conceito exclusivamente aplicável em análise de curto prazo).
Gabarito: Errado
Comentários:
Sim, é possível. Aliás, esta é uma situação muito comum (ocorre, por exemplo, com
funções de produção Cobb-Douglas homogêneas de grau um).
Gabarito: Certo
Comentários:
Questão correta, conforme definimos logo o início da aula, quando comentamos os
significados dos parâmetros da função Cobb-Douglas.
Gabarito: Certo
Comentários:
Observe que o item não nos pede o grau de homogeneidade da função de produção
y, mas sim da função produtividade marginal do trabalho.
Observe que a função acima é uma função tipo Cobb-Douglas. Suas variáveis são K
e L. Portanto, o grau de homogeneidade será a soma dos expoentes dessas
variáveis:
Gabarito: Certo
Comentários:
A combinação ótima acontecerá quando TmgST for igual aos preços relativos de K
e L.
Façamos os cálculos:
Nós vimos na aula que a TmgST é igual à razão dos produtos marginais dos fatores
de produção K e L. Assim:
A alternativa isolou K/L. Então vamos fazer o mesmo, chegando ao resultado final:
Gabarito: Certo
Comentários:
A TmgST é a razão dos produtos marginais de L e de K, respectivamente.
Gabarito: Errado
Comentários:
Questão bastante fácil. Se a função é homogênea de grau um, então, temos
retornos constantes de escala.
Gabarito: Certo
Comentários:
Questão tranquila.
Observe para o fato de que a lei dos rendimentos decrescentes é válida em uma
situação de curto prazo (quando um fato é fixo). Nesta situação, em regra, o produto
marginal do fator variável é decrescente.
Gabarito: Certo
Diz-se que uma firma possui produção constante quando uma determinada
combinação de seus fatores de produção proporciona dois níveis distintos de
produção.
Considere uma função de produção que utilize capital (K) e trabalho (L), estando as
isoquantas dessa produção (Q) descritas na figura apresentada. A partir desses
dados, julgue o item que se segue.
31. (Cespe/Unb – Economista – TCE/SC – 2016) - Em uma firma que opera com
capital constante no curto prazo, aumento na quantidade de trabalho faz que o
produto marginal e o produto médio do trabalho cresçam e depois tendam a cair.
Nesse processo, enquanto o produto médio cresce, o produto marginal é maior que
o médio; e, enquanto o produto médio diminui, o produto marginal é menor que o
produto médio.
Determinada firma combina capital (K) e trabalho (L) por meio da função de
produção Q=K L , em que Q representa a quantidade produzida do bem e e são
constantes positivas. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. C
5. E
6. E
7. C
8. C
9. C
10. E
11. E
12. E
13. C
14. C
15. C
16. E
17. C
18. E
19. C
20. C
21. E
22. E
23. E
24. E
25. E
26. E
27. E
28. C
29. C
30. E
31. C
32. E
33. C
34. C
35. C
36. E
37. C
38. C
39. E
40. E
41. C
42. C
43. C
44. E
45. E
46. E
47. C
48. C
49. C
50. C
51. E
52. C
53. C