Kleber ficou muito chateado com os diagnósticos que recebeu do Dr.
Kelisson: obesidade, diabetes, dislipidemia e esteatose hepática. Conversaram muito sobre as doenças crônicas não transmissíveis e ele se impressionou com a explicação sobre a aterosclerose inclusive com possibilidade de calcificação distrófica. Decidiu então inscrever-se em uma corrida tradicional da cidade. Pensou até em tomar uns “aminoácidos” para ajudar sua performance, mas foi desencorajado por um amigo que estudava biologia e lhe explicou que nosso organismo não armazena esse tipo de nutriente, e a destruição do excesso é feita em um complexo ciclo que envolve muitas enzimas. Neste evento ocorreu um fato muito grave: Kleber caiu e teve um trauma no tórax. Felizmente o evento era muito organizado e havia a presença de uma equipe médica de emergencistas que, numa primeira abordagem, levantou a hipótese de pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço, ou até mesmo tamponamento cardíaco. Kleber foi encaminhado rapidamente para o pronto atendimento e após alguns exames foi constatada uma fratura de costela. Nada que umas quatro semanas de repouso não curasse.... Como se não bastasse, também fraturou o úmero esquerdo e estava com a mão caída, o que preocupou muito o médico que o atendeu no PS.