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INSTITUTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ENSINO
GABRIELLE LIMA DE ANDRADE
Maceió
Sumário
1 Introdução................................................................................................................................2
2 Objetivo....................................................................................................................................2
3 Materiais...................................................................................................................................3
4 Procedimento...........................................................................................................................3
5 Resultados e Discussões..........................................................................................................4
6 Questionário.............................................................................................................................5
7 Conclusão................................................................................................................................5
8 Anexos.....................................................................................................................................6
9 Referência..............................................................................................................................15
1
1 Introdução
Toda vez que submetemos um condutor qualquer a uma diferença de potencial, surge
entre os polos um campo elétrico, dessa maneira, sempre que houver ddp, terá um campo
elétrico vínculo a ela. As linhas desse campo saem das cargas positivas para as negativas. No
experimento sobre eletrostática apresentamos uma conceituação do campo elétrico e
observamos experimentalmente seu comportamento e efeitos em meios dielétricos. Sabemos
que uma determinada distribuição de carga, gera no espaço vizinho em sua volta, um campo
vetorial de natureza elétrica. A intensidade, direção e sentido desse campo são definidos,
teoricamente, a partir de uma pequena carga de prova positiva que ao ser submetida a esse
campo, sofrendo uma força de natureza elétrica.
Estudamos, ainda, a ideia do comportamento elétrico pela interação sofrida por um
monopolo ou mesmo um dipolo elétrico imerso nesse campo. O potencial (V) é uma grandeza
física escalar diretamente associada ao campo elétrico e definido a partir da variação da
energia potencial elétrica sofrida por uma carga que se desloca numa região onde existe esse
campo. Resulta daí que o campo elétrico é expresso pelo gradiente do potencial.
Isso significa que sempre que houver variação do potencial em determinada direção do
espaço, existirá um componente do campo elétrico nessa direção e a não variação implicará na
componente nula. Dessa forma, se usarmos um instrumento de medida elétrica, para detecção
das variações espaciais do potencial elétrico no meio, estaremos obtendo as características do
campo existente. Na prática, porém, visando configurar as linhas de campo, torna-se mais
fácil experimentalmente obter linhas ou superfícies de mesmo potencial (as equipotenciais).
Assim, se em volta de uma distribuição de carga conseguimos mapear superfícies ou linhas
equipotenciais, poderemos estabelecer após isto a configuração do campo elétrico (as linhas
de força que apresentam a propriedade de serem sempre perpendiculares nos pontos em que
passam pelas equipotenciais). Neste experimento usaremos uma fonte de baixa tensão para
alimentar os eletrodos e um meio condutor. Isso porque o campo eletrostático que aí se
estabelece, oriundo de uma pequena distribuição de carga dos eletrodos, tem no meio
condutor uma ótima propagação ou transmissão comparando com o seu desempenho em um
meio isolante.
2 Objetivo
2
3 Material
Papel milimetrado;
1 Multímetro;
2 Anéis de latão;
4 Procedimento
● Monta-se o experimento conforme mostra a figura 2, onde A e B representam as
pontas fixa e móvel respectivamente, imersas em solução eletrolítica (CuSO4) contida
na cuba. Também na cuba, C e D, representam os eletrodos que estarão ligados à
fonte.
● O Multímetro (M) se encontra ligado entre as pontas. Usa-se uma folha de papel
milimetrado por baixo da cuba para poder identificar os pontos característicos do
espaço que serão mapeados. (figura 2).
● Deve ser efetuado um giro inicial no potenciômetro da corrente da fonte de tensão
para 1A. E deixe a tensão da fonte em 6V.
● Em seguida, é efetuado o movimento da ponteira móvel para observar o
comportamento da corrente em função da d.d.p. estabelecida entre as ponteiras.
● Deve-se obter cerca de oito pontos (bem distribuídos) de mesmo potencial com a
finalidade de mapear uma linha equipotencial.
● Após esses procedimentos, deve traçar algumas linhas de campo em função das
equipotenciais obtidas. Observa-se o resultado.
● Coloca-se um anel na cuba entre os eletrodos e observa o comportamento do potencial
na região de fora, próxima e em seu interior.
● Repete-se o experimento usando placas metálicas como eletrodo.
3
5 Resultados e Discussões
4
6 Questionário
2. Não, pois há equilíbrio entre os íons positivos e negativos, pelo fato de estarem em na
mesma solução eletrolítica. Há a formação de corrente, mas ela é pequena.
3. As cargas elétricas do anel vão se encontrar na sua superfície, pois é um caso como o
copo de Faraday, há uma carga quase que nula no seu interior, mas como não é
totalmente nula, não configurando uma blindagem eletroestática perfeita.
7 Conclusão
Por meio deste experimento, foi possível comprovar a existência das linhas de campo e
das superfícies equipotenciais e como elas se comportam dentro de um campo elétrico em
solução eletrolítica. Além disso, foi possível observar a blindagem eletrostática no interior do
anel de latão. É concluído, dessa forma, que os resultados encontrados nos experimentos
realizados se assemelham com a teoria, e que os comportamentos dos contornos
equipotenciais são plausíveis em analogia ao que se esperava, uma vez que este se torna maior
quando próximo aos eletrodos e menor quando afastados.
5
8 Anexos
6
Figura 3: Montagem para investigação das linhas de campo entre
placas retangulares paralelas.
Potencial (V) X Y
1,25 -4,5 0
1,25 -5,5 2,25
1,25 -8,5 4
1,25 -12 5,1
1,25 -5,5 -2,75
1,25 -7,5 -4
1,25 -10,5 -6
0,9 -3,5 0
0,9 -3,75 2
0,9 -6,1 7
0,9 -4,25 -3,75
0,9 -5,75 -7,1
0,45 -1,75 -0,1
0,45 -1,75 2,75
0,45 -2 2,5
0,45 -2,5 6
0,45 -2 -3,75
0,45 -1,75 -6,25
Tabela 1: Pontos equipotenciais em solução
eletrolítica com eletrodos cilíndricos.
7
Gráfico 1: X versus Y indicados pelo potencial de 1,25 V, representando a linha de
força.
8
Gráfico 3: X versus Y indicados pelo potencial de 0,45 V, representando a linha de
força.
10
Gráfico 5: X versus Y indicados pelo potencial de 0,62 V, representando a linha de
força.
11
Gráfico 7: X versus Y indicados pelo potencial de -1,0 V, representando a linha de
força.
12
Gráfico 9: X versus Y indicados pelo potencial de -0,33 V, representando a linha de
força.
13
Gráfico 10: X versus Y indicados pelo potencial de 0,13 V, representando a linha de
força.
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9 Referências
● SILVA JR, Vilarbo da; LEVIS, Darci. Simulação computacional do potencial elétrico na
cuba eletrolítica. Salão de iniciação Científica (14.: 2002: Porto Alegre, RS). Livro de
resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2002., 2002.
● RUGGIERO, José Roberto, et al. Mapeamento de campo elétrico.
● RANSAN, Davi José. Gaiola de faraday. Salão de Iniciação Científica (20.: 2008 out. 20-24:
Porto Alegre, RS). Livro de resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2008., 2008.
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