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Índice
99
99
I - Introdução ......................................................................................... 1
99
II. Apresentação do professor ................................................................... 2
e9
III. Cronograma do curso ......................................................................... 3
om
1. Teorias da Motivação. .......................................................................... 4
N
1.1. Teorias de condicionamento ............................................................... 5
99
1.3. A Teoria ERC de Alderfer ................................................................... 8
99
1.4. A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg ...............................................10
99
99
1.5. Teoria de McClelland ........................................................................12
99
1.6. A Teoria da Determinação de Metas de Edwin Locke ............................13
e9
1.7. Teoria da equidade ..........................................................................13
om
1.8. Teoria da expectativa (ou expectância) de Victor Vroom .......................14
N
1.9. Teorias X e Y de McGregor ................................................................16
99
4. Gabarito ............................................................................................31
e9
om
N
I – Introdução
99
99
e que escolham este curso para auxiliá-los na preparação para este importante
99
concurso.
99
e9
Assim, neste curso, ao longo de seis aulas (mais esta aula 0), vamos estudar
os tópicos e as questões de prova de “Gestão de Pessoas”.
99
99
exercícios que resolveremos nas aulas seguintes.
99
99
Os conteúdos que estudaremos neste curso são referentes aos seguintes
99
tópicos:
e9
om
GESTÃO DE PESSOAS: 1. Teorias da motivação. Motivação e recompensas
N
99
intrínsecas e extrínsecas. Motivação e contrato psicológico. 2. Liderança e
99
poder. Teorias da liderança. 3. Gestão de equipes. 4. Desenvolvimento
99
99
Organizacional. 5. Mapeamento e análise de processos organizacionais.
99
e9
Indicadores de Desempenho. 6. Qualidade de Vida no trabalho. 7. Clima e
Cultura organizacionais. om
8. Gestão de conflitos. 9. Gestão Estratégica de
N
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agentes públicos.
9 99
99
Sou o Flávio, tenho 30 anos. Com 22 anos, passei para Técnico de Controle
e9
om
Externo do TCU, e tem sido uma grande honra atuar como servidor público,
N
99
99
lotado no Instituto Serzedello Correa, na área de Educação a Distância. Ajudo
99
99
a desenvolver cursos em EaD voltados para o aperfeiçoamento das
99
competências dos auditores do TCU e dos gestores públicos treinados pelo ISC.
e9
om
Espero, nas aulas e em nossas interações no fórum, utilizar de alguma forma
N
99
meu conhecimento acumulado na UnB e em minha vida profissional para
99
ajudá-los a entender estes tópicos do edital e as questões da Esaf. É uma
99
99
honra ajudar no desenvolvimento de conhecimentos e competências de
99
e9
candidatos a servidores públicos. De forma humilde, espero que este curso
seja mais um degrau para vocês alcançarem o almejado cargo público, e queom
N
99
de cursos para concursos como TCU, STJ, TSE, STF, Receita Federal, CGU,
99
Para que vocês possam planejar os estudos, é bom que vocês definam
om
99
Aula 5 (11/10/2012): Gestão do desempenho. Educação Corporativa:
99
conceitos, princípios, práticas e tendências.
99
99
99
Aula 6 (18/10/2012): Decreto nº 5.707/2006, que institui a Política e as
e9
Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública
om
N
Federal. Disciplina Constitucional dos agentes públicos. Legislação federal
99
aplicável aos agentes públicos.
99
99
Data de realização da prova: 18 de novembro de 2012
99
99
***
e9
om
É isso aí, pessoal. Minha proposta está feita. Espero que estejam todos de
N
99
1. Teorias da Motivação.
om
N
99
A teoria do reflexo condicionado surge com o russo Ivan Pavlov (1849-1936).
99
Pavlov realizou famosos experimentos com cães. Nestes experimentos, havia
99
99
estímulos sonoros, tais como o soar de um sino, associados a estímulos na
99
e9
alimentação dos animais. Posteriormente, observou-se que os cães passavam
om
a salivar simplesmente com determinados estímulos sonoros, mesmo que a
N
99
alimentação não fosse ocorrer. Destes experimentos, concluiu-se que alguns
99
comportamentos decorriam de estímulos condicionados.
99
99
99
Frederic Skinner (1904-1990), psicólogo americano, foi fortemente
e9
influenciado pelos estudos de Pavlov e também realizou experimentos com
om
N
animais. Skinner é considerado o pai da psicologia comportamentalista, ou
99
Abraham Maslow foi um psicólogo dos EUA que, nas décadas de 40-50,
formulou uma teoria que organiza nossos desejos em cinco grandes
categorias: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades
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segurança após suprir suas necessidades fisiológicas. Ele só terá necessidades
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sociais se suprir as necessidades de segurança. Ele só terá necessidades de
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auto-estima se suprir as necessidades sociais e só terá necessidades de auto-
e9
om
realização se suprir as necessidades de auto-estima. Ou seja, existe uma
N
hierarquia entre estas necessidades, e o indivíduo só sente as necessidades
99
99
mais altas na hierarquia após satisfazer aquelas que ocupam uma posição mais
99
99
baixa na hierarquia.
99
e9
Vamos ver quais são as cinco categorias de necessidades humanas, segundo
Maslow? om
N
99
reprodução (sexo) etc. É fácil entender isto. Uma pessoa que está
om
N
comida. Somente após ter a fome saciada ela irá tomar ações que
99
abrigo, um local em que não esteja ameaçado por perigos imediatos, não
9
99
99
1
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 251
99
99
Necessidades de auto-realização: são aquelas relacionadas à
99
•
99
expressão plena do potencial do indivíduo. Para a expressão desta
99
e9
necessidade, todas as anteriores precisam estar satisfeitas.
om
N
A pirâmide abaixo representa esta teoria:
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99
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e9
om
N
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e9
om
N
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9 99
e9
om
N
9
9 99
99
Este conteúdo não é difícil, né? Em relação a esta teoria, temos que saber,
99
ainda, que ela foi criada não por expressão de testes e experimentos
99
e9
empíricos, e sim de forma dedutiva por seu autor. O próprio Maslow, quando
om
acima de tudo, continua caindo muito nos concursos no Brasil! É por isso que
temos que conhecê-la.
A sigla ERC refere-se aos três níveis de motivação previstos por esta teoria:
99
Existência, Relacionamento e Crescimento. Em inglês, esta teoria é conhecida
99
como ERG (Existence, Relatedness and Growth).
99
99
99
Clayton Alderfer foi um psicólogo americano que se interessou pela teoria de
e9
Maslow e adaptou-a Ele enquadrou, dentro das categorias ERC, as cinco
om
N
necessidades da hierarquia de Maslow. Ou seja, segundo a teoria de Alderfer, a
99
Existência abrange as necessidades de primeira ordem de Maslow, que são as
99
99
necessidades fisiológicas e de segurança.
99
99
Alderfer dividiu a necessidade de quarto nível de Maslow (estima) em duas
e9
om
partes: o componente externo da estima (social) e o componente interno da
N
estima (auto-estima). Assim, no nível Relacionamento, ele incluiu as
99
99
necessidade de auto-realização.
om
O quadro abaixo representa a adaptação que Cleyton Alderfer fez na teoria das
N
99
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
Percebam que o quarto nível da hierarquia de Maslow é divido em dois naN
teoria de Alderfer. Existem, ainda, duas outras diferenças fundamentais entre
99
99
as duas teorias.
99
99
necessidades. Para Alderfer, quando uma necessidade de nível mais alto não é
9
e9
Afirmativa de prova:
9
99
99
99
(intrínsecos).
99
99
Os fatores de higiene, também chamados insatisfacientes, são fatores
99
e9
extrínsecos, ou exteriores ao trabalho. Para Herzberg, eles podem causar a
om
insatisfação e desmotivação se não atendidos, mas, se atendidos, não
N
99
necessariamente causarão a motivação. Entre estes fatores, estão os
99
seguintes: “segurança, status, relações de poder, vida pessoal, salário,
99
99
condições de trabalho, supervisão, política e administração da empresa”2.
99
e9
Os fatores motivadores, também chamados satisfacientes, são os fatores
om
N
intrínsecos, internos ao trabalho. Estes fatores podem causar a satisfação e a
99
Percebam que a principal sutileza desta teoria refere-se ao fato de que ações
e9
om
organização der um salário enorme, isto irá criar uma não-insatisfação, mas
9
99
responsabilidade etc.
9
9 99
organização.
2
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 254.
3
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 254.
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99
c) O desempenho do indivíduo depende do conhecimento acumulado na
99
99
empresa.
99
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d) Necessidades, interesses e aptidões dizem respeito à motivação externa do
e9
om
indivíduo.
N
99
e) O desempenho do indivíduo depende de motivos internos e externos.
99
99
A teoria bifatorial de Herzberg diz que a ação humana decorre de dois fatores
99
principais: os higiênicos (“motivos externos”) e os motivacionais (“motivos
99
e9
internos”). Gabarito: E.
om
N
Tânia Casado nos mostra uma comparação entre as teorias de Maslow,
99
Alderfer e Herzberg4:
99
99
99
Estima
99
Relacionamento
Sociais
99
Fatores higiênicos
9
99
Segurança
99
Existência
9
Fisiológicas
e9
om
Estas três teorias que vimos até agora podem ser ditas teorias da motivação
N
9
para o passado ou para o presente”5. As teorias que veremos a seguir, por sua
e9
om
4
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 254, p. 254.
5
Bowditch, James L. Buono, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. Pioneira Thompson
Learning, 2004, p. 41.
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99
99
com características psicológicas e com os processos de socialização por que
99
99
passou o indivíduo.
99
e9
Para McClelland, há três tipos de necessidades humanas:
om
N
Necessidade de realização: Busca de sucesso profissional, autonomia,
99
realização de trabalhos interessantes.
99
99
Necessidade de poder: Busca de influência, poder, status.
99
99
Necessidade de afiliação: Foco na promoção dos relacionamentos
e9
interpessoais. Investe nas relações, mesmo em detrimento de interesses om
N
99
pessoais.
99
99
Estas teorias que vimos até agora podem ser ditas teorias da motivação de
9
99
determinação de metas e da equidade, que veremos a seguir, por sua vez, são
consideradas teorias do processo motivacional.
6
Bowditch, James L. Buono, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. Pioneira Thompson
Learning, 2004, p. 41.
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Quando você vai estudar, você estuda sem rumo, sem objetivos? Não. Para
nos motivarmos, precisamos de objetivos concretos, de metas. Isso se aplica
também à realidade organizacional. O trabalhador precisa conhecer objetivos,
diretrizes e metas, para agir de forma a alcançá-las. “O papel do gestor,
99
99
portanto, será o de definir e clarificar metas para seus liderados, o que os fará
99
empregar determinado esforço na sua consecução”7.
99
99
e9
Outro princípio importante desta teoria é a participação do trabalhador na
om
definição das metas. O trabalhador irá ficar mais motivado para alcançar
N
99
metas que ele ajudou a definir. Elas não podem, portanto, ser impostas:
99
devem ser construídas conjuntamente, entre o líder e os liderados.
99
99
99
As metas devem também ter como requisito a clareza. Elas precisam ser
e9
compreendidas pelo trabalhador para que ele possa agir no sentido de alcançá-
om
N
las.
99
99
Em relação à dificuldade das metas, elas não podem ser muito fáceis, nem
99
muito difíceis. Elas têm que ser desafiadoras, mas seu alcance tem que ser
99
99
Um dos pontos é o feedback: ao determinar uma meta, o gerente tem que dar
99
7
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 255.
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trabalhador faz entregas para a organização, e, em troca, recebe
99
99
recompensas. O mesmo vale para outros trabalhadores. É normal que eles se
99
comparem com seus pares. A eqüidade será maior se os empregados acharem
e9
om
que estão sendo recompensados de maneira justa, em relação à forma com
N
que seus pares estão sendo recompensados.
99
99
Assim, “O tema central [desta] teoria motivacional é que o maior determinante
99
99
do desempenho e da satisfação no trabalho é o grau de equidade ou iniquidade
99
e9
percebido na situação profissional”9.
om
N
Caso o indivíduo tenha uma percepção de que não há eqüidade, ele poderá
99
prefere não buscar”10. Em outras palavras, a valência tem a ver com o desejo
om
N
8
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 255.
9
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 255.
10
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 256.
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o resultado pode ser uma recompensa ou algo que o indivíduo deseja. Valência
negativa é um evento que o indivíduo não quer que ocorra.
99
99
Força, ou instrumentalidade, por sua vez, é o grau de energia que o indivíduo
99
99
irá ter que gastar em sua ação para alcançar o objetivo.
99
e9
Parece complicado, né? Mas não é não, pessoal. Vamos ver um exemplo pra
om
N
esclarecer esta teoria, que apenas expressa uma relação motivação ou ação
99
em um contexto de trabalho. Se o indivíduo quer muito alguma coisa (uma
99
99
promoção, por exemplo), pode-se dizer que esta promoção tem alta valência.
99
99
Para conseguir esta promoção, ele vai ter que trabalhar mais, vai ter que abrir
e9
mão de uma série de coisas da sua vida, vai ter que colocar energia nestas
om
N
ações (força). Ao tomar a decisão de se dedicar a isto ou não, ele vai levar em
99
resultado:
99
e9
atribuído ao resultado.
99
pressuposto a idéia de que o indivíduo na organização tende a comparar as
99
recompensas recebidas por ele com as recompensas recebidas por outras
99
99
pessoas na organização.
99
e9
Claramente, a teoria motivacional descrita, na qual o indivíduo compara as
om
N
recompensas recebidas por ele e por outras pessoas da organização, refere-se
99
à teoria da equidade, também conhecida como teoria da comparação social.
99
99
Afirmativa, portando, incorreta.
99
99
1.9. Teorias X e Y de McGregor
e9
O psicólogo americano Douglas McGregor (1906-1964) afirmava que havia om
N
99
gerenciais autoritárias.
9 99
99
Parte dos candidatos pode dizer que querem porque acham que o trabalho vai
om
mais justas, tornar o estado mais eficiente e construir uma sociedade melhor.
Mas a verdade é que a esmagadora maioria quer passar no concurso porque o
salário é muito bom, e tem outros benefícios como a estabilidade.
11
Maximiano, Teoria Geral da Administração, p. 253.
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99
99
Neste tópico, veremos que o salário não é a única forma de recompensa do
99
99
indivíduo. Veremos que a organização deve ter uma política de reconhecimento
99
e recompensa adequada, de forma a garantir que os indivíduos colaborem da
e9
om
melhor maneira possível. E esta política deverá combinar tanto recompensas
N
intrínsecas (internas ao trabalho) como extrínsecas (externas ao trabalho).
99
99
A primeira pergunta que podemos fazer é óbvia: existe diferença entre
99
99
reconhecimento e recompensa? Os dois conceitos são muito parecidos e
99
e9
muitas vezes se confundem. A diferença básica entre reconhecimento e
recompensa é a seguinte: reconhecimento está mais associado à valorizaçãoom
N
99
“funcionário do mês”. Mesmo que isso não implique aumento de salário, esta é
99
e9
12
Rocha Pinto, Sandra Regina da. Dimensões funcionais da gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2003, 70.
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99
99
Joel Dutra nos ensina que, no contexto organizacional, “recompensas podem
99
99
ser entendidas como o atendimento das expectativas e necessidades das
99
pessoas, tais como: econômicas, crescimento pessoal e profissional,
e9
om
segurança, projeção social, reconhecimento, possibilidade de expressar-se por
N
seu trabalho etc”.13
99
99
O mais famoso sistema de recompensa é aquele em que o critério de
99
99
recompensa é fixo, definido pelo cargo ocupado pelo indivíduo. Estes sistemas
99
e9
“surgiram num contexto histórico-social específico, no qual prevaleciam os
om
princípios tayloristas-fordistas de produção, que apregoavam a estruturação e
N
99
13
Dutra, Joel. Gestão de Pessoas, p. 171.
14
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 88.
15
Gil, p. 190-192
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99
99
oportunidades de fazer cursos, de participar de eventos, promoções,
99
99
reconhecimento, estabilidade etc.
99
e9
Agora que já vimos o que é motivação e o que são recompensas, vai ficar mais
om
fácil compreender este item.
N
99
Basicamente, a essência deste ponto do edital é que existem dois tipos de
99
99
recompensas: as extrínsecas e as intrínsecas.
99
99
As recompensas extrínsecas são aquelas que normalmente pensamos
e9
om
quando falamos em recompensas: salário, benefícios, condições de trabalho
N
etc. Veja que elas são extrínsecas porque estão fora do trabalho.
99
99
interessantes).
9
9 99
Você se lembra que, segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, os fatores
99
99
ideia abaixo:
N
16
Bowditch, p. 53.
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evitar) certos incentivos (ou punições) externos a uma certa tarefa. Assim,
somos motivados a realizar a tarefa (meios) para receber a recompensa
desejada (fins) A motivação intrínseca é essencialmente a motivação pelo
próprio trabalho, ou seja, um desejo de trabalhar duro simplesmente pelo
prazer de cumprir a missão. Este tipo de motivação é um fim por si só;
99
99
exemplos do esforço que as pessoas aplicam nos esportes, em jogos e na
99
solução de quebra-cabeças freqüentemente nos vêm à mente quando falamos
99
99
de motivação intrínseca”17.
e9
om
1.3. Motivação e contrato psicológico.
N
99
Contrato, no mundo jurídico, é uma espécie de acordo, certo? Contrato
99
psicológico também é um acordo, mas é implícito: existe somente na cabeça
99
99
das pessoas (por isso ele é psicológico). Ele não é escrito nem falado.
99
e9
No âmbito das organizações, pode-se dizer que este acordo é bidirecional: da
om
N
pessoa para a organização e da organização para a pessoa. Ele refere-se ao
99
que a pessoa espera que a organização vá prover a ela e ao que ela acha que
99
99
trabalho:
9
99
“a) até que ponto as expectativas das pessoas sobre o que a organização lhes
9 99
e9
17
Bowditch, p. 53.
18
Bowditch, p. 54.
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Vale destacar, ainda, que o tipo de contrato psicológico a ser estabelecido está
relacionado com o tipo de controle que a organização exerce sobre o indivíduo.
Bowditch e Buono, adaptando informações de outros trabalhos, nos
apresentam a seguinte tabela19:
99
99
Nível de Tipo de sistema de controle da organização sobre o
99
99
envolvimento do indivíduo
99
Coercitivo Remunerativo Normativo
e9
indivíduo
om
Alienativo Contrato
N
99
psicológico
99
99
forçado
99
99
Calculista Contrato
e9
psicológico
om
N
Extrínseco
99
99
Moral Contrato
99
99
psicológico
99
Intrínseco
e9
om
N
99
caráter não-material.
9
99
relação com a organização é uma troca de caráter remunerativo, então ele irá
agir de forma a obter a melhor troca possível. Podemos dizer que este contrato
19
Bowditch, 55
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99
99
caso, o trabalho é visto como um fim em si mesmo, e não um meio.
99
99
Vale ressaltar que estes tipos de controle e contrato são apenas abstrações, e,
99
e9
na vida real, eles existem de maneira complexa e combinada.
om
N
É importante perceber que, se o contrato psicológico é rompido,
99
provavelmente a motivação e o desempenho serão prejudicados. O
99
99
“rompimento” ocorre quando as expectativas em relação ao que a organização
99
99
iria fornecer ao funcionário não se concretizam.
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om
Por exemplo, imaginem que uma pessoa ingressa em uma organização onde N
os discursos da alta administração davam a entender que havia um ambiente
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desempenho.
9 99
e9
2. Lista de questões
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Além disso, em caso de dúvidas ou pontos que não ficaram claros, utilizem o
fórum disponível no site do Ponto dos Concursos! Este fórum é a única forma
de interação direta que vocês têm comigo, então aproveitem este recurso.
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humana e do comportamento das pessoas dentro da empresa. McGregor
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apresentou-nos importante contribuição com as Teoria X e Teoria Y. São
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pressupostos da Teoria X:
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om
a) as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.
N
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b) a imaginação, a criatividade e a engenhosidade são comuns.
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c) as pessoas preferem ser controladas e dirigidas.
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d) o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
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e) as pessoas são criativas e competentes. om
N
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alguma coisa.
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indivíduos.
om
humanas.
e9
c) II e V são verdadeiras.
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indivíduo no trabalho é conhecer suas necessidades, interesses e aptidões.
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Outra é, analisar o tipo de fator, motivacional ou higiênico, preponderante na
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organização.
e9
om
Selecione a opção que explicita corretamente o significado do enunciado.
N
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a) Fator higiênico refere-se ao exercício da responsabilidade.
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b) Fator motivacional refere-se a política de remuneração adotada pela
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empresa.
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c) O desempenho do indivíduo depende do conhecimento acumulado na
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empresa. om
N
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indivíduo.
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um desafio para as pessoas que ocupam funções gerenciais. Assinale se as
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frases a seguir sobre motivação são verdadeiras ou falsas.
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I. Por motivação se entende uma força intrínseca que impulsiona na direção de
om
alguma coisa.
N
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II. Estímulos são energias internas que determinam o comportamento dos
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indivíduos.
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III. A teoria de motivação conhecida como teoria da expectativa relaciona
e9
om
desempenho com recompensa. N
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humanas.
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c) II e V são verdadeiras.
om
N
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b) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca ganhos
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de cunho material.
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c) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a
e9
estima de seus colegas de trabalho.
om
N
d) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social está
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preocupado com sua auto-realização interior.
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e) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a
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realização de objetivos e interesses pessoais.
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3. Questões comentadas om
N
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pressupostos da Teoria X:
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alguma coisa.
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II. Estímulos são energias internas que determinam o comportamento dos
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indivíduos.
om
III. A teoria de motivação conhecida como teoria da expectativa relaciona
N
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desempenho com recompensa.
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IV. A teoria de motivação de Maslow é conhecida como teoria das necessidades
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humanas.
e9
V. As motivações para o trabalho são iguais para indivíduos que exercem
om
N
cargos do mesmo grupo ocupacional.
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c) II e V são verdadeiras.
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fala em força intrínseca, fez uma pegadinha. Aqui, não falamos dos dois
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II – Errado. Estímulos são energias externas, não internas, que podem gerar
N
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V – Errado. Cada indivíduo pode ter motivações diferentes, dependendo de
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suas percepções, contexto individual etc.
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Questão 3 (Esaf / STN 2005) Uma forma de analisar o desempenho do
om
N
indivíduo no trabalho é conhecer suas necessidades, interesses e aptidões.
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Outra é, analisar o tipo de fator, motivacional ou higiênico, preponderante na
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organização.
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99
Selecione a opção que explicita corretamente o significado do enunciado.
e9
a) Fator higiênico refere-se ao om
exercício da responsabilidade.
N
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empresa.
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empresa.
om
indivíduo.
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e) a motivação gera grande necessidade de feedback para a organização; e um
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homem motivado deixa de se importar com as pequenas dificuldades do dia-a-
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e9
dia, ainda que sejam perenes.
om
N
4. Gabarito: D. A alternativa correta enuncia que, para Maslow, uma
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necessidade satisfeita não motiva mais o comportamento, que passa a ser
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direcionado pelo nível superior da hierarquia das necessidades; e enuncia que,
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para Herzberg, um homem motivado é orientado por fatores intrínsecos,
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mesmo que haja dificuldades e pequenas barreiras exteriores.
om
N
Questão 5 (Esaf / CGU 2008) A motivação é algo presente em nossa vida
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alguma coisa.
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indivíduos.
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humanas.
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c) II e V são verdadeiras.
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I – Certo. Prestem atenção a esta definição de motivação. Quando a afirmativa
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fala em força intrínseca, fez uma pegadinha. Aqui, não falamos dos dois
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fatores de Herzberg, e sim do fato de que a motivação é uma força interna ao
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om
indivíduo que o impulsiona à ação.
N
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II – Errado. Estímulos são energias externas, não internas, que podem gerar
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uma resposta do indivíduo. Na motivação, o estímulo é associado às teorias do
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condicionamento humano, como, por exemplo, o behaviorismo. Tais teorias
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trabalham essencialmente com o binômio estímulo-resposta.
e9
om
III – Certo. A teoria da expectativa prevê que o indivíduo, ao relacionar três
N
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reconhecimento social.
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d) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social está
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preocupado com sua auto-realização interior.
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e) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a
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realização de objetivos e interesses pessoais.
om
N
6. Gabarito: C. As necessidades de estima estão no quarto nível da teoria da
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hierarquia das necessidades de Maslow, e referem-se à motivação
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impulsionada pelo reconhecimento social de familiares, colegas de trabalho e
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pessoas próximas.
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4. Gabarito om
N
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1. C; 2. D; 3. E; 4. D; 5. D; 6. C.
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om
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om
N
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om
N