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GESTÃO DE PESSOAS – CURSO PREPARATÓRIO PARA ATPS-MPOG 2012

Gestão de Pessoas: Teoria e Exercícios


Preparatório para ATPS - Ministério do Planejamento
Aula 0 – Motivação de pessoas em organizações
PROFESSOR FLÁVIO POMPÊO

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Índice

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I - Introdução ......................................................................................... 1

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II. Apresentação do professor ................................................................... 2

e9
III. Cronograma do curso ......................................................................... 3

om
1. Teorias da Motivação. .......................................................................... 4

N
1.1. Teorias de condicionamento ............................................................... 5

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1.3. A Teoria ERC de Alderfer ................................................................... 8

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1.4. A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg ...............................................10

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1.5. Teoria de McClelland ........................................................................12

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1.6. A Teoria da Determinação de Metas de Edwin Locke ............................13

e9
1.7. Teoria da equidade ..........................................................................13
om
1.8. Teoria da expectativa (ou expectância) de Victor Vroom .......................14
N
1.9. Teorias X e Y de McGregor ................................................................16
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1.2. Motivação e recompensas intrínsecas e extrínsecas..............................16


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1.3. Motivação e contrato psicológico........................................................20


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2. Lista de questões ...............................................................................22


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3. Questões comentadas .........................................................................26


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4. Gabarito ............................................................................................31
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om
N

I – Introdução
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Olá a todos e a todas!


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Esta é a aula demonstrativa do curso de “Gestão de Pessoas: Teoria e


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e9

Exercícios”, preparatório para o concurso de 2012 de Analista Técnico de


om

Políticas Sociais do Ministério do Planejamento.


N
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Sejam bem-vind@s à aula 0, espero que gostem de nosso método de estudos


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e que escolham este curso para auxiliá-los na preparação para este importante
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concurso.
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Neste curso, vamos estudar a teoria de todos os tópicos previstos no edital de


om
N

ATPS-MP, para a disciplina Gestão de Pessoas

Assim, neste curso, ao longo de seis aulas (mais esta aula 0), vamos estudar
os tópicos e as questões de prova de “Gestão de Pessoas”.

Prof. Flávio Sposto Pompêo www.pontodosconcursos.com.br 1


O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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Um dos grandes diferenciais de preparação por este curso será a utilização de


muitas questões da Esaf de concursos recentes, comentadas. As bancas de
concurso repetem estruturas e padrões de questões, então quem resolver
muitos exercícios de Gestão de Pessoas da Esaf certamente sairá em vantagem
na hora da prova. Nesta aula 0 temos 6 questões, elas são um aperitivo dos

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exercícios que resolveremos nas aulas seguintes.

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Os conteúdos que estudaremos neste curso são referentes aos seguintes

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tópicos:

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om
GESTÃO DE PESSOAS: 1. Teorias da motivação. Motivação e recompensas

N
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intrínsecas e extrínsecas. Motivação e contrato psicológico. 2. Liderança e

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poder. Teorias da liderança. 3. Gestão de equipes. 4. Desenvolvimento

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Organizacional. 5. Mapeamento e análise de processos organizacionais.

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Indicadores de Desempenho. 6. Qualidade de Vida no trabalho. 7. Clima e
Cultura organizacionais. om
8. Gestão de conflitos. 9. Gestão Estratégica de
N
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Pessoas. 10. Gestão de Pessoas por Competências. 11. Gestão do


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desempenho. 12. Educação Corporativa: conceitos, princípios, práticas e


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tendências. 13. Decreto nº 5.707/2006, que institui a Política e as Diretrizes


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e9

para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal. 14.


om

Disciplina Constitucional dos agentes públicos. Legislação federal aplicável aos


N
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agentes públicos.
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II. Apresentação do professor


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Sou o Flávio, tenho 30 anos. Com 22 anos, passei para Técnico de Controle
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om

Externo do TCU, e tem sido uma grande honra atuar como servidor público,
N

trabalhando na área organizacional. Como técnico, trabalhei três anos na


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Secretaria de Planejamento e Gestão, onde estive envolvido em trabalhos


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relativos a temas como avaliação da gestão, estrutura organizacional,


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processos de trabalho e outros. Lá tive contato profissional com vários dos


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om

temas que iremos estudar ao longo deste curso.


N

Em 2006, concluí minha graduação (bacharelado em Ciência Política pela UnB).


Posteriormente (2009-2010), fiz mestrado na UnB, na Psicologia Social, do
Trabalho e das Organizações. Minha dissertação tratou do tema aprendizagem

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individual em organizações. No mestrado, cursei disciplinas e li textos que


tratam da maioria dos assuntos que veremos ao longo deste curso.

Em 2007, encarei o desafio de fazer um novo concurso público, novamente


focando o TCU. Fui aprovado para Auditor Federal de Controle Externo do TCU,
na 2ª colocação da orientação “Educação Corporativa”. Desde então estou

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lotado no Instituto Serzedello Correa, na área de Educação a Distância. Ajudo

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a desenvolver cursos em EaD voltados para o aperfeiçoamento das

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competências dos auditores do TCU e dos gestores públicos treinados pelo ISC.

e9
om
Espero, nas aulas e em nossas interações no fórum, utilizar de alguma forma

N
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meu conhecimento acumulado na UnB e em minha vida profissional para

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ajudá-los a entender estes tópicos do edital e as questões da Esaf. É uma

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honra ajudar no desenvolvimento de conhecimentos e competências de

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candidatos a servidores públicos. De forma humilde, espero que este curso
seja mais um degrau para vocês alcançarem o almejado cargo público, e queom
N
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possam ser bons servidores do MPOG.


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Colaboro com o Ponto dos Concursos desde 2008. Já ministrei dezenas de


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cursos aqui no Ponto, em disciplinas como “administração geral”, “gestão de


e9

pessoas”, “planejamento e gestão” e “gestão governamental”. Já fui professor


om
N

de cursos para concursos como TCU, STJ, TSE, STF, Receita Federal, CGU,
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MPOG, MTE, Aneel, entre outros.


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III. Cronograma do curso


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Para que vocês possam planejar os estudos, é bom que vocês definam
om

previamente o que irão estudar em cada período, certo? Os conteúdos deste


N
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curso serão vistos na ordem listada abaixo.


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Aula 0: Teorias da motivação. Motivação e recompensas intrínsecas e


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extrínsecas. Motivação e contrato psicológico.


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Aula 1 (13/09/2012): Liderança e poder. Teorias da liderança. Gestão de


om
N

equipes. Desenvolvimento Organizacional.

Aula 2 (20/09/2012): Mapeamento e análise de processos organizacionais.


Indicadores de Desempenho.

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Aula 3 (27/09/2012): Qualidade de Vida no trabalho. Clima e Cultura


organizacionais. Gestão de conflitos.

Aula 4 (04/10/2012): Gestão Estratégica de Pessoas. Gestão de Pessoas por


Competências.

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Aula 5 (11/10/2012): Gestão do desempenho. Educação Corporativa:

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conceitos, princípios, práticas e tendências.

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Aula 6 (18/10/2012): Decreto nº 5.707/2006, que institui a Política e as

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Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública

om
N
Federal. Disciplina Constitucional dos agentes públicos. Legislação federal

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aplicável aos agentes públicos.

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Data de realização da prova: 18 de novembro de 2012

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***

e9
om
É isso aí, pessoal. Minha proposta está feita. Espero que estejam todos de
N
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acordo e ansiosos para começarmos o curso. Nesta aula demonstrativa, iremos


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estudar a motivação humana, assunto essencial para as organizações. Não


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podemos perder mais tempo, vamos começar?


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1. Teorias da Motivação.
om
N

Motivação é aquilo que impulsiona o indivíduo para a ação. Assim, o


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entendimento de tal fenômeno é essencial para o sucesso organizacional, já


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que a motivação tem reflexo direto no desempenho. No contexto público, em


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que são poucos e de difícil aplicação os mecanismos de punição de servidores


e9
om

que não apresentam bom comportamento, a promoção da motivação é


N

fundamental para o alcance de resultados.


9
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Julgue a afirmativa abaixo:


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Questão 1 (Esaf / CGU 2006) Por motivação se entende o esforço intelectual


e9

ou físico aplicado por uma pessoa para obtenção de um resultado.


om
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A motivação é o esforço do indivíduo para realizar uma ação, buscar um


resultado. Afirmativa correta.

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Existem dezenas, talvez centenas, de teorias a respeito da motivação humana.


Algumas, porém, são consagradas e costumam ser cobradas em concursos.
Veremos, abaixo, que teorias são estas.

1.1. Teorias de condicionamento

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A teoria do reflexo condicionado surge com o russo Ivan Pavlov (1849-1936).

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Pavlov realizou famosos experimentos com cães. Nestes experimentos, havia

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estímulos sonoros, tais como o soar de um sino, associados a estímulos na

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e9
alimentação dos animais. Posteriormente, observou-se que os cães passavam

om
a salivar simplesmente com determinados estímulos sonoros, mesmo que a

N
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alimentação não fosse ocorrer. Destes experimentos, concluiu-se que alguns

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comportamentos decorriam de estímulos condicionados.

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Frederic Skinner (1904-1990), psicólogo americano, foi fortemente

e9
influenciado pelos estudos de Pavlov e também realizou experimentos com
om
N
animais. Skinner é considerado o pai da psicologia comportamentalista, ou
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behaviorista, que advoga que o comportamento humano decorre,


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fundamentalmente, do binômio estímulo-resposta.


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Segundo esta teoria, construída com base em experimentos científicos e de


e9
om

base relativamente mecânica, o ser humano é fortemente influenciado pelo


N

ambiente. As pessoas identificariam estímulos do ambiente com determinadas


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conseqüências, positivas, ou negativas, e, assim, aprenderiam a agir de acordo


9
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com tais estímulos.


9 99
e9

Para concluir, ressalto que as teorias do condicionamento são alvo de fortes


om

críticas. São criticadas por serem muito mecânicas, simplistas e, acima de


N
9

tudo, são criticadas com argumentos de base ética.


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1.2. Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow


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Esta é, provavelmente, a mais famosa das teorias da motivação. A maioria das


e9

pessoas que já fez provas de concurso nas áreas de Administração, Recursos


om
N

Humanos ou Gestão de Pessoas já viu itens que abordavam esta teoria.

Abraham Maslow foi um psicólogo dos EUA que, nas décadas de 40-50,
formulou uma teoria que organiza nossos desejos em cinco grandes
categorias: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades
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sociais e de amor, necessidades de auto-estima e necessidades de auto-


realização. Para Maslow, “a motivação é algo constante, infinito e complexo
encontrado em todos os seres humanos”1.

De acordo com a hierarquia das necessidades de Maslow, estas categorias que


vimos são dadas de forma crescente. O indivíduo só terá necessidades de

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segurança após suprir suas necessidades fisiológicas. Ele só terá necessidades

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sociais se suprir as necessidades de segurança. Ele só terá necessidades de

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auto-estima se suprir as necessidades sociais e só terá necessidades de auto-

e9
om
realização se suprir as necessidades de auto-estima. Ou seja, existe uma

N
hierarquia entre estas necessidades, e o indivíduo só sente as necessidades

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mais altas na hierarquia após satisfazer aquelas que ocupam uma posição mais

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baixa na hierarquia.

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e9
Vamos ver quais são as cinco categorias de necessidades humanas, segundo
Maslow? om
N
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• Necessidades fisiológicas: são aquelas de menor valor na pirâmide, e


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referem-se às necessidades imediatas do organismo. Incluem fome,


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99

sede, necessidade de respirar, inclui a necessidade biológica de


e9

reprodução (sexo) etc. É fácil entender isto. Uma pessoa que está
om
N

passando fome estará motivada para procurar comida ou para ter


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amigos e compor uma ópera? Obviamente, esta pessoa irá procurar


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comida. Somente após ter a fome saciada ela irá tomar ações que
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contemplem necessidades de nível mais alto na hierarquia;


9
e9
om

• Necessidades de segurança: após suprir as necessidades do primeiro


N

nível, o indivíduo irá preocupar-se com a sua segurança. Irá querer um


9
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abrigo, um local em que não esteja ameaçado por perigos imediatos, não
9
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seja perseguido, enfim, que possa viver de maneira segura. Também


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está relacionada a ter um salário e uma certa estabilidade na vida;


e9
om

• Necessidades sociais e de amor: com a garantia das condições


N

básicas de sobrevivência, a pessoa irá buscar interações significativas

1
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 251

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com outras pessoas. Estas interações podem ser formas de amor, de


amizade, filhos, família e outras relações sociais;

• Necessidades de estima e de ego: são necessidades que o indivíduo


tem de ter uma imagem positiva e estável de si mesmo (auto-estima) e
perante outras pessoas, principalmente aquelas próximas a ele;

99
99
Necessidades de auto-realização: são aquelas relacionadas à

99

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expressão plena do potencial do indivíduo. Para a expressão desta

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e9
necessidade, todas as anteriores precisam estar satisfeitas.

om
N
A pirâmide abaixo representa esta teoria:

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om
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om
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om
N
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9 99
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Este conteúdo não é difícil, né? Em relação a esta teoria, temos que saber,
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ainda, que ela foi criada não por expressão de testes e experimentos
99
e9

empíricos, e sim de forma dedutiva por seu autor. O próprio Maslow, quando
om

ficou mais velho, apontou diversas limitações desta teoria, e apresentou


N

algumas idéias para aperfeiçoá-la. Alguns testes e experimentos científicos


mostraram que esta teoria tem pouco potencial para prever o comportamento
de indivíduos. Mesmo assim, esta teoria continua sendo muito estudada, e,

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acima de tudo, continua caindo muito nos concursos no Brasil! É por isso que
temos que conhecê-la.

1.3. A Teoria ERC de Alderfer

A sigla ERC refere-se aos três níveis de motivação previstos por esta teoria:

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Existência, Relacionamento e Crescimento. Em inglês, esta teoria é conhecida

99
como ERG (Existence, Relatedness and Growth).

99
99
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Clayton Alderfer foi um psicólogo americano que se interessou pela teoria de

e9
Maslow e adaptou-a Ele enquadrou, dentro das categorias ERC, as cinco

om
N
necessidades da hierarquia de Maslow. Ou seja, segundo a teoria de Alderfer, a

99
Existência abrange as necessidades de primeira ordem de Maslow, que são as

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99
necessidades fisiológicas e de segurança.

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Alderfer dividiu a necessidade de quarto nível de Maslow (estima) em duas

e9
om
partes: o componente externo da estima (social) e o componente interno da
N
estima (auto-estima). Assim, no nível Relacionamento, ele incluiu as
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necessidades sociais e o componente externo da estima.


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99

Finalmente, no nível Crescimento, Alderfer incluiu a auto-estima e a


99
e9

necessidade de auto-realização.
om

O quadro abaixo representa a adaptação que Cleyton Alderfer fez na teoria das
N
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necessidades de Maslow para criar a teoria ERC:


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om
N
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e9
om
N
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e9
om
Percebam que o quarto nível da hierarquia de Maslow é divido em dois naN
teoria de Alderfer. Existem, ainda, duas outras diferenças fundamentais entre
99
99

as duas teorias.
99
99

A primeira diferença refere-se à simultaneidade nas necessidades. Vimos, no


99

tópico anterior, que, para Maslow, as necessidades não podem ser


e9
om

simultâneas. Para Alderfer, porém, as necessidades de todos os níveis podem


N
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existir de maneira simultânea e complexa.


9 99

A segunda diferença refere-se a um componente de regressão das


99
99

necessidades. Para Alderfer, quando uma necessidade de nível mais alto não é
9
e9

atendida, o indivíduo aumenta a necessidade dos níveis mais baixos.


om
N

Afirmativa de prova:
9
99

Questão 2 (Esaf / CGU 2004) A teoria sobre motivação de Maslow pressupõe


9
99
99

a existência de fatores higiênicos que, quando presentes, evitam insatisfação,


99

mas não são suficientes para motivar.


e9
om

Afirmativa incorreta. A teoria de Maslow não prevê estes fatores. Os fatores


N

higiênicos são parte da teoria de Herzberg, que estudaremos a seguir.

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1.4. A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

Ao contrário de Maslow, Frederick Herberg elaborou sua teoria por meio de


pesquisas científicas, realizadas com entrevistas para investigar desejos e
motivações. Herzberg descobriu que há dois grandes blocos de necessidade
humanas: os fatores de higiene (extrínsecos) e os fatores motivacionais

99
99
(intrínsecos).

99
99
Os fatores de higiene, também chamados insatisfacientes, são fatores

99
e9
extrínsecos, ou exteriores ao trabalho. Para Herzberg, eles podem causar a

om
insatisfação e desmotivação se não atendidos, mas, se atendidos, não

N
99
necessariamente causarão a motivação. Entre estes fatores, estão os

99
seguintes: “segurança, status, relações de poder, vida pessoal, salário,

99
99
condições de trabalho, supervisão, política e administração da empresa”2.

99
e9
Os fatores motivadores, também chamados satisfacientes, são os fatores
om
N
intrínsecos, internos ao trabalho. Estes fatores podem causar a satisfação e a
99

motivação. Entre eles, estão os seguintes: “crescimento, progresso,


99
99

responsabilidade, o próprio trabalho, o reconhecimento e a realização”3.


99
99

Percebam que a principal sutileza desta teoria refere-se ao fato de que ações
e9
om

organizacionais que contemplem apenas os fatores de higiene não irão causar


N

motivação. Veja que salário está entre os fatores de higiene. Então, se a


99
99

organização der um salário enorme, isto irá criar uma não-insatisfação, mas
9
99

não irá, necessariamente, criar uma satisfação. Para criar a satisfação e a


9 99

motivação, a organização precisa atribuir ao indivíduo trabalhos estimulantes,


e9
om

possibilidades de ascensão na carreira, de sentimento de desenvolvimento, de


N

responsabilidade etc.
9
9 99

A Esaf já cobrou estes dois fatores em uma prova da STN:


99
99

Questão 3 (Esaf / STN 2005) Uma forma de analisar o desempenho do


99
e9

indivíduo no trabalho é conhecer suas necessidades, interesses e aptidões.


om

Outra é, analisar o tipo de fator, motivacional ou higiênico, preponderante na


N

organização.

2
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 254.
3
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 254.
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Selecione a opção que explicita corretamente o significado do enunciado.

a) Fator higiênico refere-se ao exercício da responsabilidade.

b) Fator motivacional refere-se a política de remuneração adotada pela


empresa.

99
c) O desempenho do indivíduo depende do conhecimento acumulado na

99
99
empresa.

99
99
d) Necessidades, interesses e aptidões dizem respeito à motivação externa do

e9
om
indivíduo.

N
99
e) O desempenho do indivíduo depende de motivos internos e externos.

99
99
A teoria bifatorial de Herzberg diz que a ação humana decorre de dois fatores

99
principais: os higiênicos (“motivos externos”) e os motivacionais (“motivos

99
e9
internos”). Gabarito: E.
om
N
Tânia Casado nos mostra uma comparação entre as teorias de Maslow,
99

Alderfer e Herzberg4:
99
99
99

Maslow Alderfer Herzberg


99
e9

Auto-realização Crescimento Fatores motivacionais


om
N

Estima
99

Relacionamento
Sociais
99

Fatores higiênicos
9
99

Segurança
99

Existência
9

Fisiológicas
e9
om

Estas três teorias que vimos até agora podem ser ditas teorias da motivação
N
9

de conteúdo estático. Estas teorias “tratam do conteúdo do que efetivamente


9 99

motiva as pessoas. Estes modelos também são chamados de estáticos, porque


99
99

observam apenas um (ou poucos) ponto(s) no tempo, e assim são orientados


99

para o passado ou para o presente”5. As teorias que veremos a seguir, por sua
e9
om

vez, são consideradas teorias do processo motivacional.


N

4
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 254, p. 254.
5
Bowditch, James L. Buono, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. Pioneira Thompson
Learning, 2004, p. 41.
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1.5. Teoria de McClelland

David McClelland (1917-1998), psicólogo americano, também formulou uma


teoria motivacional baseada em necessidades. Ao contrário de Maslow, porém,
as necessidades desta abordagem não são dispostas de forma hierárquica, e
sim se interrelacionam e se manifestam em diferentes intensidades, de acordo

99
99
com características psicológicas e com os processos de socialização por que

99
99
passou o indivíduo.

99
e9
Para McClelland, há três tipos de necessidades humanas:

om
N
Necessidade de realização: Busca de sucesso profissional, autonomia,

99
realização de trabalhos interessantes.

99
99
Necessidade de poder: Busca de influência, poder, status.

99
99
Necessidade de afiliação: Foco na promoção dos relacionamentos

e9
interpessoais. Investe nas relações, mesmo em detrimento de interesses om
N
99

pessoais.
99
99

Estas necessidades se manifestam de maneira interrelacionada e complexa.


99

Assim, a teoria traz uma possibilidade maior de aplicação que a de Maslow. A


99
e9

organização pode, por exemplo, identificar os níveis de necessidades


om

existentes em cada posição da organização e promover necessidades que


N
99

auxiliem no trabalho. Se, neste modelo, espera-se que os líderes apresentem


9 99

alta necessidade de poder (vontade de exercitar a influência sobre outros


99
99

indivíduos), pode ser interessante mapear esta necessidade e focalizá-la para


9
e9

influências relevantes para o desempenho organizacional.


om
N

Estas teorias que vimos até agora podem ser ditas teorias da motivação de
9
99

conteúdo estático. Estas teorias “tratam do conteúdo do que efetivamente


9
99

motiva as pessoas. Estes modelos também são chamados de estáticos, porque


99
99

observam apenas um (ou poucos) ponto(s) no tempo, e assim são orientados


e9

para o passado ou para o presente”6. As teorias da expectativa, da


om
N

determinação de metas e da equidade, que veremos a seguir, por sua vez, são
consideradas teorias do processo motivacional.

6
Bowditch, James L. Buono, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. Pioneira Thompson
Learning, 2004, p. 41.
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1.6. A Teoria da Determinação de Metas de Edwin Locke

Quando você vai estudar, você estuda sem rumo, sem objetivos? Não. Para
nos motivarmos, precisamos de objetivos concretos, de metas. Isso se aplica
também à realidade organizacional. O trabalhador precisa conhecer objetivos,
diretrizes e metas, para agir de forma a alcançá-las. “O papel do gestor,

99
99
portanto, será o de definir e clarificar metas para seus liderados, o que os fará

99
empregar determinado esforço na sua consecução”7.

99
99
e9
Outro princípio importante desta teoria é a participação do trabalhador na

om
definição das metas. O trabalhador irá ficar mais motivado para alcançar

N
99
metas que ele ajudou a definir. Elas não podem, portanto, ser impostas:

99
devem ser construídas conjuntamente, entre o líder e os liderados.

99
99
99
As metas devem também ter como requisito a clareza. Elas precisam ser

e9
compreendidas pelo trabalhador para que ele possa agir no sentido de alcançá-
om
N
las.
99
99

Em relação à dificuldade das metas, elas não podem ser muito fáceis, nem
99

muito difíceis. Elas têm que ser desafiadoras, mas seu alcance tem que ser
99
99

possível. Metas muito fáceis ou impossíveis não irão gerar motivação.


e9
om

Esta teoria tem muitas implicações quanto à gestão do desempenho humano.


N
99

Um dos pontos é o feedback: ao determinar uma meta, o gerente tem que dar
99

ao profissional um feedback, um retorno, em relação ao alcance ou não das


9
99

metas. Além disso, é necessário que a pessoa possa fazer, sozinha, um


9 99
e9

acompanhamento de como está indo, de quais metas está conseguindo


om

alcançar, de forma que possa adaptar comportamentos no rumo desejado.


N
9
99

Esta teoria tem aplicações na chamada Administração por Objetivos (APO),


9
99

forma de organizar o trabalho na qual líder e liderado acordam os objetivos em


99

função dos quais o liderado irá trabalhar.


99
e9

1.7. Teoria da equidade


om
N

Trata-se de teoria relativamente nova, segundo a qual a motivação está


diretamente relacionada à percepção que o indivíduo tem a respeito da justiça

7
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 255.
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de sua situação profissional. É também conhecida como teoria da comparação


social.

“O grau de equidade é definido em termos da razão entre a entrega individual


(o esforço, por exemplo) e a recompensa, comparada a uma relação similar
para outra pessoa que seja relevante em termos de comparação”8. Ou seja, o

99
99
trabalhador faz entregas para a organização, e, em troca, recebe

99
99
recompensas. O mesmo vale para outros trabalhadores. É normal que eles se

99
comparem com seus pares. A eqüidade será maior se os empregados acharem

e9
om
que estão sendo recompensados de maneira justa, em relação à forma com

N
que seus pares estão sendo recompensados.

99
99
Assim, “O tema central [desta] teoria motivacional é que o maior determinante

99
99
do desempenho e da satisfação no trabalho é o grau de equidade ou iniquidade

99
e9
percebido na situação profissional”9.
om
N
Caso o indivíduo tenha uma percepção de que não há eqüidade, ele poderá
99

ficar desmotivado ou insatisfeito, e isto terá reflexos em sua forma de se


99
99

relacionar com a organização e com ela contribuir. Em última instância, ele


99
99

poderia, inclusive, pedir demissão.


e9
om

Entre os autores que colaboraram para a elaboração desta teoria, podemos


N

citar Adams, Festinger e Lawler.


99
99

1.8. Teoria da expectativa (ou expectância) de Victor Vroom


9
99
99

Esta teoria é construída em função da relação entre três variáveis: Valência,


9
e9

força (instrumentalidade) e expectativa, referentes a um determinado objetivo.


om
N

Valência, ou valor, é a “orientação afetiva em direção a resultados


9
99

particulares. Pode-se traduzi-la como a preferência em direção, ou não, a


9
99

determinados objetivos. Valência positiva atrai o comportamento em sua


99
99

direção, valência zero é indiferente e valência negativa é algo que o indivíduo


e9

prefere não buscar”10. Em outras palavras, a valência tem a ver com o desejo
om
N

do indivíduo em relação a determinado resultado. No caso de valência positiva,

8
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 255.
9
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 255.
10
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 256.
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o resultado pode ser uma recompensa ou algo que o indivíduo deseja. Valência
negativa é um evento que o indivíduo não quer que ocorra.

Expectativa é o grau de probabilidade que o indivíduo atribui a determinado


evento, em função da relação entre o esforço que vai ser despendido no
evento e o resultado que se busca alcançar.

99
99
Força, ou instrumentalidade, por sua vez, é o grau de energia que o indivíduo

99
99
irá ter que gastar em sua ação para alcançar o objetivo.

99
e9
Parece complicado, né? Mas não é não, pessoal. Vamos ver um exemplo pra

om
N
esclarecer esta teoria, que apenas expressa uma relação motivação ou ação

99
em um contexto de trabalho. Se o indivíduo quer muito alguma coisa (uma

99
99
promoção, por exemplo), pode-se dizer que esta promoção tem alta valência.

99
99
Para conseguir esta promoção, ele vai ter que trabalhar mais, vai ter que abrir

e9
mão de uma série de coisas da sua vida, vai ter que colocar energia nestas
om
N
ações (força). Ao tomar a decisão de se dedicar a isto ou não, ele vai levar em
99

consideração a probabilidade (expectativa) de alcançar a promoção (alta


99
99

valência). Ficou mais claro com este exemplo?


99
99

Esta relação pode ser expressa pela fórmula matemática M = E x I x V, onde M


e9
om

é motivação, e é expectativa, i é instrumentalidade e v é valência.


N
99

Acabamos de estudar que, na teoria da expectativa, a motivação é dada em


99

função da fórmula M = E x I x V. Agora, se vier um item de prova dizendo que


9
99

a fórmula é M = E x V, o gabarito será “certo”! A verdade é que há as duas


9 99
e9

fórmulas. O próprio Antonio Maximiano apresenta a última fórmula utilizada.


om

Vejam o que diz o Maximiano a respeito deste assunto:


N
9
99

“De acordo com a teoria da expectativa, a motivação é função da crença de


9
99

que é possível alcançar um resultado, multiplicada pelo valor atribuído ao


99

resultado:
99
e9

Motivação = Expectativa (crença de que o esforço produz o resultado) x valor


om
N

atribuído ao resultado.

A teoria da expectativa procura explicar a cadeia de causas e efeitos que liga o


esforço inicial ao resultado ou recompensa final. Os componentes principais da
teoria da expectativa são os seguintes: o valor dos resultados, a associação
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entre o desempenho e a recompensa e a associação entre o esforço e o


desempenho”11.

Leiam e julguem a afirmação abaixo, da Esaf:

Questão 4 (Esaf / Enap 2006) A teoria motivacional da expectativa tem como

99
pressuposto a idéia de que o indivíduo na organização tende a comparar as

99
recompensas recebidas por ele com as recompensas recebidas por outras

99
99
pessoas na organização.

99
e9
Claramente, a teoria motivacional descrita, na qual o indivíduo compara as

om
N
recompensas recebidas por ele e por outras pessoas da organização, refere-se

99
à teoria da equidade, também conhecida como teoria da comparação social.

99
99
Afirmativa, portando, incorreta.

99
99
1.9. Teorias X e Y de McGregor

e9
O psicólogo americano Douglas McGregor (1906-1964) afirmava que havia om
N
99

duas abordagens principais de motivação e liderança: as teorias X e Y.


99
99

A teoria X apresentava uma visão negativa da natureza humana: pressupunha


99

que os indivíduos são naturalmente preguiçosos, não gostam de trabalhar,


99
e9

precisam ser guiados, orientados e controlados para realizarem a contento os


om

trabalhos. É o famoso chicote, pessoal. Esta teoria resulta em práticas


N
99

gerenciais autoritárias.
9 99
99

A teoria Y é o oposto: diz que os indivíduos são auto-motivados, gostam de


99

assumir desafios e responsabilidades e irão contribuir criativamente para o


9
e9

processo se tiverem suficientes oportunidades de participação.


om
N

1.2. Motivação e recompensas intrínsecas e extrínsecas.


9
9 99

Digam a verdade: por que vocês querem trabalhar no MPOG? Durante a


99
99

inscrição de alguns concursos públicos isso é perguntado em um questionário.


99
e9

Parte dos candidatos pode dizer que querem porque acham que o trabalho vai
om

ser interessante. Outros porque querem ajudar a promover políticas públicas


N

mais justas, tornar o estado mais eficiente e construir uma sociedade melhor.
Mas a verdade é que a esmagadora maioria quer passar no concurso porque o
salário é muito bom, e tem outros benefícios como a estabilidade.
11
Maximiano, Teoria Geral da Administração, p. 253.
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E isto é natural. O salário, que é a forma mais óbvia, mais aparente, de


recompensa, deve ser justo. Se o indivíduo e a organização são parceiros, e se
o indivíduo faz uma entrega à organização, ele espera ser recompensado de
maneira justa. Ninguém quer trabalhar de graça, e todos queremos ser
recompensados pelo que fazemos.

99
99
Neste tópico, veremos que o salário não é a única forma de recompensa do

99
99
indivíduo. Veremos que a organização deve ter uma política de reconhecimento

99
e recompensa adequada, de forma a garantir que os indivíduos colaborem da

e9
om
melhor maneira possível. E esta política deverá combinar tanto recompensas

N
intrínsecas (internas ao trabalho) como extrínsecas (externas ao trabalho).

99
99
A primeira pergunta que podemos fazer é óbvia: existe diferença entre

99
99
reconhecimento e recompensa? Os dois conceitos são muito parecidos e

99
e9
muitas vezes se confundem. A diferença básica entre reconhecimento e
recompensa é a seguinte: reconhecimento está mais associado à valorizaçãoom
N
99

do indivíduo pela empresa, à aprovação social etc. Por exemplo, em algumas


99
99

lanchonetes a empresa fixa, na parede, uma plaquinha com o nome e a foto do


99

“funcionário do mês”. Mesmo que isso não implique aumento de salário, esta é
99
e9

uma forma de reconhecimento social importante. Recompensa, por sua vez,


om

está mais relacionada à troca entre o indivíduo e a organização. Esta troca


N
99

geralmente, mas não necessariamente, é financeira. Lembramos, porém, que


9 99

muitas vezes estes conceitos se confundem.


99
99

“A eficácia do reconhecimento reside em despertar no funcionário o orgulho


9
e9

por ter sido escolhido e por receber a atenção de seus companheiros de


om
N

trabalho, reforçando, dessa forma, o alcance dos objetivos da empresa. A


9
99

aprovação aumenta a auto-estima e a motivação para fazer um trabalho bem-


9
99

feito, componentes essenciais no processo de manutenção de talentos.


99
99

Entretanto, os não-escolhidos podem se sentir desmotivados, apresentar baixo


e9

rendimento e, consequentemente, vir a se desligar da organização”12.


om
N

Reconhecimentos e recompensas têm a ver, portanto, com motivação e


satisfação. Veja que estes fatores têm ligação estreita com a teoria da

12
Rocha Pinto, Sandra Regina da. Dimensões funcionais da gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2003, 70.
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equidade, que vimos anteriormente. Para que os sistemas de reconhecimento


e recompensa sejam eficazes e motivadores, é necessário que a percepção dos
funcionários seja de que tais sistemas são justos, transparentes, com regras
claras, conhecidas por todos e que todos são tratados de forma igual, de
acordo com o que cada indivíduo entrega à organização.

99
99
Joel Dutra nos ensina que, no contexto organizacional, “recompensas podem

99
99
ser entendidas como o atendimento das expectativas e necessidades das

99
pessoas, tais como: econômicas, crescimento pessoal e profissional,

e9
om
segurança, projeção social, reconhecimento, possibilidade de expressar-se por

N
seu trabalho etc”.13

99
99
O mais famoso sistema de recompensa é aquele em que o critério de

99
99
recompensa é fixo, definido pelo cargo ocupado pelo indivíduo. Estes sistemas

99
e9
“surgiram num contexto histórico-social específico, no qual prevaleciam os
om
princípios tayloristas-fordistas de produção, que apregoavam a estruturação e
N
99

a divisão de tarefas como as grandes âncoras de todo o processo produtivo”14.


99
99

Na forma taylorista-fordista de organizar a produção, a ênfase era na tarefa e


99
99

os trabalhadores eram controlados quanto aos mínimos detalhes da execução


e9

delas. Remunerava-se, portanto, com base na execução de ações previamente


om
N

definidas. Infelizmente, o sistema de recompensa baseado em cargos é uma


99

herança que permanece até hoje. Imagine uma organização em que o


9 99
99

indivíduo A ocupa um cargo alto na hierarquia, enquanto o indivíduo B ocupa


99

um cargo em uma posição menor na hierarquia. Por este sistema de


9
e9

remuneração, o indivíduo A sempre ganhará mais, mesmo que o indivíduo B


om
N

faça entregas de maior valor. Trata-se de um modelo que as empresas do


9
99

século XXI devem buscar superar.


9
99
99

E existem sistemas de recompensas baseados em outros critérios? Sim, por


99

exemplo, a remuneração por competências, que estudaremos em aula


e9
om

posterior. Antonio Gil cita15 outros exemplos de sistemas de recompensa: a


N

remuneração variável baseada em desempenho, a remuneração baseada em


equipes, o broadbanding (substituição do sistema de cargos muito específicos

13
Dutra, Joel. Gestão de Pessoas, p. 171.
14
Fleury, Maria Tereza (org.). As pessoas na organização. Editora Gente, 2002, p. 88.
15
Gil, p. 190-192
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por faixas mais amplas, em que a ascensão na carreira se dá de maneira


horizontal) etc.

O sistema de recompensas abrange aquelas de caráter financeiro e aquelas de


caráter não-financeiro. Recompensas financeiras incluem a remuneração fixa e
a remuneração variável. Recompensas não-financeiras, por outro lado, incluem

99
99
oportunidades de fazer cursos, de participar de eventos, promoções,

99
99
reconhecimento, estabilidade etc.

99
e9
Agora que já vimos o que é motivação e o que são recompensas, vai ficar mais

om
fácil compreender este item.

N
99
Basicamente, a essência deste ponto do edital é que existem dois tipos de

99
99
recompensas: as extrínsecas e as intrínsecas.

99
99
As recompensas extrínsecas são aquelas que normalmente pensamos

e9
om
quando falamos em recompensas: salário, benefícios, condições de trabalho
N
etc. Veja que elas são extrínsecas porque estão fora do trabalho.
99
99

As recompensas intrínsecas, por sua vez, são inerentes ao trabalho, são


99
99

intrínsecas à natureza do que é feito, “e compreendem coisas como a


99
e9

realização pessoal e profissional, a estima de outras pessoas, ou o interesse


om

que um trabalho pode despertar em uma pessoa”16.


N
99
9 99
99

Portanto, a organização pode usar políticas de motivação que combinem


99

recompensas extrínsecas (por exemplo, dar um bom salário em troca do bom


9
e9

desempenho) e intrínsecas (por exemplo, tornar os trabalhos mais


om
N

interessantes).
9
9 99

Você se lembra que, segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, os fatores
99
99

motivacionais são intrínsecos ao trabalho, enquanto os fatores de higiene são


99

extrínsecos (exteriores) ao trabalho? Essa teoria pode ser complementada pela


e9
om

ideia abaixo:
N

“A motivação extrínseca refere-se essencialmente a um tipo de relação entre


meios e fins, ou seja, adotamos certos comportamentos para receber (ou

16
Bowditch, p. 53.
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evitar) certos incentivos (ou punições) externos a uma certa tarefa. Assim,
somos motivados a realizar a tarefa (meios) para receber a recompensa
desejada (fins) A motivação intrínseca é essencialmente a motivação pelo
próprio trabalho, ou seja, um desejo de trabalhar duro simplesmente pelo
prazer de cumprir a missão. Este tipo de motivação é um fim por si só;

99
99
exemplos do esforço que as pessoas aplicam nos esportes, em jogos e na

99
solução de quebra-cabeças freqüentemente nos vêm à mente quando falamos

99
99
de motivação intrínseca”17.

e9
om
1.3. Motivação e contrato psicológico.

N
99
Contrato, no mundo jurídico, é uma espécie de acordo, certo? Contrato

99
psicológico também é um acordo, mas é implícito: existe somente na cabeça

99
99
das pessoas (por isso ele é psicológico). Ele não é escrito nem falado.

99
e9
No âmbito das organizações, pode-se dizer que este acordo é bidirecional: da
om
N
pessoa para a organização e da organização para a pessoa. Ele refere-se ao
99

que a pessoa espera que a organização vá prover a ela e ao que ela acha que
99
99

a organização espera dele. O mesmo vale em relação à outra direção, ou seja,


99
99

o que a organização espera das pessoas.


e9
om

Existem duas grandes condições necessárias para o contrato psicológico estar


N

ajustado, que auxiliará na motivação e comprometimento das pessoas no


99
99

trabalho:
9
99

“a) até que ponto as expectativas das pessoas sobre o que a organização lhes
9 99
e9

dará e o que eles devem dar à organização em troca coincidirem com as


om

expectativas da organização em relação ao que ela irá dar e receber; e


N
9
99

b) supondo que haja um acordo entre os dois conjuntos de expectativas, a


9
99

natureza do que é efetivamente intercambiado (por exemplo, dinheiro em


99

troca de tempo no serviço, satisfação social e segurança no emprego em troca


99
e9

de trabalho duro e lealdade, oportunidades de crescimento e desenvolvimento


om

em troca de trabalho de alta qualidade e esforços criativos, ou combinações


N

variadas dessas coisas”18.

17
Bowditch, p. 53.
18
Bowditch, p. 54.
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Vale destacar, ainda, que o tipo de contrato psicológico a ser estabelecido está
relacionado com o tipo de controle que a organização exerce sobre o indivíduo.
Bowditch e Buono, adaptando informações de outros trabalhos, nos
apresentam a seguinte tabela19:

99
99
Nível de Tipo de sistema de controle da organização sobre o

99
99
envolvimento do indivíduo

99
Coercitivo Remunerativo Normativo

e9
indivíduo

om
Alienativo Contrato

N
99
psicológico

99
99
forçado

99
99
Calculista Contrato

e9
psicológico
om
N
Extrínseco
99
99

Moral Contrato
99
99

psicológico
99

Intrínseco
e9
om
N
99

Basicamente, de acordo com esta tabela, existem três tipos principais de


99
9
99

controle: o coercitivo, baseado principalmente em ameaças e punições, o


99

remunerativo, baseado principalmente em recompensas de caráter material, e


9
e9

o normativo, baseado principalmente em reconhecimentos e recompensas de


om
N

caráter não-material.
9
99

No controle coercitivo, o indivíduo é alienado, não se reconhece na


9
99
99

organização. Diz-se que o contrato psicológico é forçado porque o indivíduo é


99

obrigado a participar através da força.


e9
om

No controle remunerativo, o indivíduo se torna calculista. Ele sabe que a sua


N

relação com a organização é uma troca de caráter remunerativo, então ele irá
agir de forma a obter a melhor troca possível. Podemos dizer que este contrato

19
Bowditch, 55
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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é de caráter extrínseco, ou exterior ao trabalho. Neste contrato, o trabalho é


visto como um meio para se alcançar um fim (que é a remuneração).

Finalmente, temos o controle normativo. O contrato é intrínseco ao trabalho, e


o indivíduo tem um compromisso moral com a organização. Este tipo de
relação geralmente é encontrado em organizações sem fins lucrativos. Neste

99
99
caso, o trabalho é visto como um fim em si mesmo, e não um meio.

99
99
Vale ressaltar que estes tipos de controle e contrato são apenas abstrações, e,

99
e9
na vida real, eles existem de maneira complexa e combinada.

om
N
É importante perceber que, se o contrato psicológico é rompido,

99
provavelmente a motivação e o desempenho serão prejudicados. O

99
99
“rompimento” ocorre quando as expectativas em relação ao que a organização

99
99
iria fornecer ao funcionário não se concretizam.

e9
om
Por exemplo, imaginem que uma pessoa ingressa em uma organização onde N
os discursos da alta administração davam a entender que havia um ambiente
99
99

propício ao crescimento profissional. Essa pessoa cria uma expectativa de que,


99

se ela se esforçar, conseguirá em breve uma evolução em sua carreira. Ao


99
99

longo do seu trabalho naquela organização a pessoa percebe que as


e9
om

oportunidades de crescimento são escassas e oferecidas para aqueles


N

funcionários mais próximos da alta cúpula. Dessa forma, o contrato psicológico


99
99

é rompido, o funcionário fica desestimulado e tende a ter uma queda em seu


9
99

desempenho.
9 99
e9

E aí, acharam tranquilo o conteúdo da aula de hoje? A melhor maneira de


om

saber se aprendemos é resolver questões de prova, então vamos lá!


N
9
99

2. Lista de questões
9
99

Espero que tenham gostado da aula demonstrativa, e agora passaremos à


99
99

parte mais importante: os exercícios.


e9
om

Resolver exercícios é o melhor método para verificar o entendimento dos


N

conceitos. Confira seu percentual de acerto e veja os pontos do conteúdo que


precisam de reforço nos estudos.

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Além disso, em caso de dúvidas ou pontos que não ficaram claros, utilizem o
fórum disponível no site do Ponto dos Concursos! Este fórum é a única forma
de interação direta que vocês têm comigo, então aproveitem este recurso.

Questão 1 (Esaf / CVM 2010) Os estilos de administração dependem das


suposições e crenças que os administradores têm a respeito da natureza

99
99
humana e do comportamento das pessoas dentro da empresa. McGregor

99
99
apresentou-nos importante contribuição com as Teoria X e Teoria Y. São

99
pressupostos da Teoria X:

e9
om
a) as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.

N
99
b) a imaginação, a criatividade e a engenhosidade são comuns.

99
99
c) as pessoas preferem ser controladas e dirigidas.

99
99
d) o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.

e9
e) as pessoas são criativas e competentes. om
N
99

Questão 2 (Esaf / CGU 2008) A motivação é algo presente em nossa vida


99
99

desde o momento que nascemos e seu entendimento tem-se constituído em


99
99

um desafio para as pessoas que ocupam funções gerenciais. Assinale se as


e9

frases a seguir sobre motivação são verdadeiras ou falsas.


om
N

I. Por motivação se entende uma força intrínseca que impulsiona na direção de


99
99

alguma coisa.
9
99
99

II. Estímulos são energias internas que determinam o comportamento dos


9
e9

indivíduos.
om

III. A teoria de motivação conhecida como teoria da expectativa relaciona


N
9

desempenho com recompensa.


9 99
99

IV. A teoria de motivação de Maslow é conhecida como teoria das necessidades


99
99

humanas.
e9

V. As motivações para o trabalho são iguais para indivíduos que exercem


om
N

cargos do mesmo grupo ocupacional.

Escolha a opção correta.

a) I, II e III são verdadeiras.

b) III, IV e V são falsas.


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c) II e V são verdadeiras.

d) I, III e IV são verdadeiras.

e) II, III e IV são falsas.

Questão 3 (Esaf / STN 2005) Uma forma de analisar o desempenho do

99
indivíduo no trabalho é conhecer suas necessidades, interesses e aptidões.

99
99
Outra é, analisar o tipo de fator, motivacional ou higiênico, preponderante na

99
99
organização.

e9
om
Selecione a opção que explicita corretamente o significado do enunciado.

N
99
a) Fator higiênico refere-se ao exercício da responsabilidade.

99
b) Fator motivacional refere-se a política de remuneração adotada pela

99
99
empresa.

99
c) O desempenho do indivíduo depende do conhecimento acumulado na

e9
empresa. om
N
99

d) Necessidades, interesses e aptidões dizem respeito à motivação externa do


99

indivíduo.
99
99

e) O desempenho do indivíduo depende de motivos internos e externos.


99
e9

Questão 4 (Esaf / STN 2008) São características das teorias motivacionais de


om

Maslow e Herzberg, respectivamente:


N
99
99

a) as necessidades humanas podem ser colocadas em uma hierarquia de


9
99

importância; e há uma alta correlação entre a necessidade de realização e o


99

desenvolvimento eficaz da organização.


9
e9
om

b) as necessidades mais básicas do homem são as fisiológicas e as de


N

segurança; e os administradores com grande poder usam esses poderes mais


9
9 99

em benefícios de si próprios que da organização.


99
99

c) as necessidades obedecem a uma hierarquia que pode ser influenciada pela


99
e9

cultura; os fatores motivadores relacionam-se com o contexto do trabalho.


om
N

d) uma necessidade satisfeita não motiva mais o comportamento; e existem


fatores que não motivam, mas que contribuem para a insatisfação se não
estão presentes.

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e) a motivação gera grande necessidade de feedback para a organização; e um


homem motivado deixa de se importar com as pequenas dificuldades do dia-a-
dia, ainda que sejam perenes.

Questão 5 (Esaf / CGU 2008) A motivação é algo presente em nossa vida


desde o momento que nascemos e seu entendimento tem-se constituído em

99
99
um desafio para as pessoas que ocupam funções gerenciais. Assinale se as

99
99
frases a seguir sobre motivação são verdadeiras ou falsas.

99
e9
I. Por motivação se entende uma força intrínseca que impulsiona na direção de

om
alguma coisa.

N
99
II. Estímulos são energias internas que determinam o comportamento dos

99
99
indivíduos.

99
99
III. A teoria de motivação conhecida como teoria da expectativa relaciona

e9
om
desempenho com recompensa. N
99

IV. A teoria de motivação de Maslow é conhecida como teoria das necessidades


99

humanas.
99
99

V. As motivações para o trabalho são iguais para indivíduos que exercem


99
e9

cargos do mesmo grupo ocupacional.


om
N

Escolha a opção correta.


99
99

a) I, II e III são verdadeiras.


9
99
99

b) III, IV e V são falsas.


9
e9

c) II e V são verdadeiras.
om
N

d) I, III e IV são verdadeiras.


9
9 99

e) II, III e IV são falsas.


99
99

Questão 6 (Esaf / TFC 2001) "A palavra motivação em termos genéricos


99
e9

abrange as causas ou os motivos que produzem determinado comportamento.


om

No campo da administração, pessoa motivada significa alguém que demonstra


N

alto grau de disposição para realizar uma tarefa." (Teoria Geral da


Administração, Antonio Cesar Amaru Maximiano, 2ª edição, São Paulo, Atlas,
2000) Algumas teorias de motivação tendem a explicar quais os fatores que
agem sobre as pessoas gerando um comportamento produtivo. Identifique a
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seguir a opção que explica o fator motivacional relacionado com o


reconhecimento social.

a) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social está


preocupado em aumentar sua remuneração.

99
b) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca ganhos

99
de cunho material.

99
99
99
c) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a

e9
estima de seus colegas de trabalho.

om
N
d) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social está

99
99
preocupado com sua auto-realização interior.

99
99
e) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a

99
realização de objetivos e interesses pessoais.

e9
3. Questões comentadas om
N
99

Questão 1 (Esaf / CVM 2010) Os estilos de administração dependem das


99
99

suposições e crenças que os administradores têm a respeito da natureza


99
99

humana e do comportamento das pessoas dentro da empresa. McGregor


e9

apresentou-nos importante contribuição com as Teoria X e Teoria Y. São


om
N

pressupostos da Teoria X:
99
99

a) as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.


9
99
99

b) a imaginação, a criatividade e a engenhosidade são comuns.


9
e9

c) as pessoas preferem ser controladas e dirigidas.


om
N

d) o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.


9
9 99

e) as pessoas são criativas e competentes.


99
99

1. Gabarito: C. A teoria X, citada pela questão, é aquela que diz que as


99
e9

pessoas gostam de ser controladas por um chefe autoritário, que dá punições e


om

recompensas, acompanha de perto e não dá muita autonomia ao subordinado.


N

O gabarito é a letra C, as demais alternativas referem-se a características que


poderiam ser associadas à teoria Y.

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Questão 2 (Esaf / CGU 2008) A motivação é algo presente em nossa vida


desde o momento que nascemos e seu entendimento tem-se constituído em
um desafio para as pessoas que ocupam funções gerenciais. Assinale se as
frases a seguir sobre motivação são verdadeiras ou falsas.

I. Por motivação se entende uma força intrínseca que impulsiona na direção de

99
99
alguma coisa.

99
99
II. Estímulos são energias internas que determinam o comportamento dos

99
e9
indivíduos.

om
III. A teoria de motivação conhecida como teoria da expectativa relaciona

N
99
desempenho com recompensa.

99
99
IV. A teoria de motivação de Maslow é conhecida como teoria das necessidades

99
99
humanas.

e9
V. As motivações para o trabalho são iguais para indivíduos que exercem
om
N
cargos do mesmo grupo ocupacional.
99
99

Escolha a opção correta.


99
99

a) I, II e III são verdadeiras.


99
e9

b) III, IV e V são falsas.


om
N

c) II e V são verdadeiras.
99
99

d) I, III e IV são verdadeiras.


9
99
99

e) II, III e IV são falsas.


9
e9

2. Gabarito: D. Vejamos as frases cobradas pela Esaf:


om
N

I – Certo. Prestem atenção a esta definição de motivação. Quando a afirmativa


9
99

fala em força intrínseca, fez uma pegadinha. Aqui, não falamos dos dois
9
99

fatores de Herzberg, e sim do fato de que a motivação é uma força interna ao


99
99

indivíduo que o impulsiona à ação.


e9
om

II – Errado. Estímulos são energias externas, não internas, que podem gerar
N

uma resposta do indivíduo. Na motivação, o estímulo é associado às teorias do


condicionamento humano, como, por exemplo, o behaviorismo. Tais teorias
trabalham essencialmente com o binômio estímulo-resposta.

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III – Certo. A teoria da expectativa prevê que o indivíduo, ao relacionar três


fatores (valência, expectativa e força) irá avaliar se vale a pena ter
determinado desempenho e alcançar determinada recompensa.

IV – Certo. A teoria de Maslow é conhecida por teoria da hierarquia das


necessidades ou por teoria das necessidades humanas.

99
99
V – Errado. Cada indivíduo pode ter motivações diferentes, dependendo de

99
99
suas percepções, contexto individual etc.

99
e9
Questão 3 (Esaf / STN 2005) Uma forma de analisar o desempenho do

om
N
indivíduo no trabalho é conhecer suas necessidades, interesses e aptidões.

99
Outra é, analisar o tipo de fator, motivacional ou higiênico, preponderante na

99
99
organização.

99
99
Selecione a opção que explicita corretamente o significado do enunciado.

e9
a) Fator higiênico refere-se ao om
exercício da responsabilidade.
N
99

b) Fator motivacional refere-se a política de remuneração adotada pela


99

empresa.
99
99

c) O desempenho do indivíduo depende do conhecimento acumulado na


99
e9

empresa.
om

d) Necessidades, interesses e aptidões dizem respeito à motivação externa do


N
99

indivíduo.
99

e) O desempenho do indivíduo depende de motivos internos e externos.


9
99
99

3. Gabarito: E. A teoria bifatorial de Herzberg diz que a ação humana decorre


9
e9

de dois fatores principais: os higiênicos (“motivos externos”) e os


om

motivacionais (“motivos internos”).


N
9
99

Questão 4 (Esaf / STN 2008) São características das teorias motivacionais de


9
99

Maslow e Herzberg, respectivamente:


99
99

a) as necessidades humanas podem ser colocadas em uma hierarquia de


e9
om

importância; e há uma alta correlação entre a necessidade de realização e o


N

desenvolvimento eficaz da organização.

b) as necessidades mais básicas do homem são as fisiológicas e as de


segurança; e os administradores com grande poder usam esses poderes mais
em benefícios de si próprios que da organização.
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c) as necessidades obedecem a uma hierarquia que pode ser influenciada pela


cultura; os fatores motivadores relacionam-se com o contexto do trabalho.

d) uma necessidade satisfeita não motiva mais o comportamento; e existem


fatores que não motivam, mas que contribuem para a insatisfação se não
estão presentes.

99
99
e) a motivação gera grande necessidade de feedback para a organização; e um

99
99
homem motivado deixa de se importar com as pequenas dificuldades do dia-a-

99
e9
dia, ainda que sejam perenes.

om
N
4. Gabarito: D. A alternativa correta enuncia que, para Maslow, uma

99
necessidade satisfeita não motiva mais o comportamento, que passa a ser

99
99
direcionado pelo nível superior da hierarquia das necessidades; e enuncia que,

99
99
para Herzberg, um homem motivado é orientado por fatores intrínsecos,

e9
mesmo que haja dificuldades e pequenas barreiras exteriores.
om
N
Questão 5 (Esaf / CGU 2008) A motivação é algo presente em nossa vida
99
99

desde o momento que nascemos e seu entendimento tem-se constituído em


99

um desafio para as pessoas que ocupam funções gerenciais. Assinale se as


99
99

frases a seguir sobre motivação são verdadeiras ou falsas.


e9
om

I. Por motivação se entende uma força intrínseca que impulsiona na direção de


N
99

alguma coisa.
9 99

II. Estímulos são energias internas que determinam o comportamento dos


99
99

indivíduos.
9
e9

III. A teoria de motivação conhecida como teoria da expectativa relaciona


om
N

desempenho com recompensa.


9
9 99

IV. A teoria de motivação de Maslow é conhecida como teoria das necessidades


99
99

humanas.
99
e9

V. As motivações para o trabalho são iguais para indivíduos que exercem


om

cargos do mesmo grupo ocupacional.


N

Escolha a opção correta.

a) I, II e III são verdadeiras.

b) III, IV e V são falsas.


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GESTÃO DE PESSOAS – CURSO PREPARATÓRIO PARA ATPS-MPOG 2012

c) II e V são verdadeiras.

d) I, III e IV são verdadeiras.

e) II, III e IV são falsas.

5. Gabarito: D. Vejamos as frases cobradas pela Esaf:

99
99
I – Certo. Prestem atenção a esta definição de motivação. Quando a afirmativa

99
fala em força intrínseca, fez uma pegadinha. Aqui, não falamos dos dois

99
99
fatores de Herzberg, e sim do fato de que a motivação é uma força interna ao

e9
om
indivíduo que o impulsiona à ação.

N
99
II – Errado. Estímulos são energias externas, não internas, que podem gerar

99
uma resposta do indivíduo. Na motivação, o estímulo é associado às teorias do

99
99
condicionamento humano, como, por exemplo, o behaviorismo. Tais teorias

99
trabalham essencialmente com o binômio estímulo-resposta.

e9
om
III – Certo. A teoria da expectativa prevê que o indivíduo, ao relacionar três
N
99

fatores (valência, expectativa e força) irá avaliar se vale a pena ter


99
99

determinado desempenho e alcançar determinada recompensa.


99
99

IV – Certo. A teoria de Maslow é conhecida por teoria da hierarquia das


e9

necessidades ou por teoria das necessidades humanas.


om
N

V – Errado. Cada indivíduo pode ter motivações diferentes, dependendo de


99
99

suas percepções, contexto individual etc.


9
99
99

Questão 6 (Esaf / TFC 2001) "A palavra motivação em termos genéricos


9
e9

abrange as causas ou os motivos que produzem determinado comportamento.


om

No campo da administração, pessoa motivada significa alguém que demonstra


N
9

alto grau de disposição para realizar uma tarefa." (Teoria Geral da


9 99

Administração, Antonio Cesar Amaru Maximiano, 2ª edição, São Paulo, Atlas,


99
99

2000) Algumas teorias de motivação tendem a explicar quais os fatores que


99
e9

agem sobre as pessoas gerando um comportamento produtivo. Identifique a


om

seguir a opção que explica o fator motivacional relacionado com o


N

reconhecimento social.

a) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social está


preocupado em aumentar sua remuneração.

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b) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca ganhos


de cunho material.

c) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a


estima de seus colegas de trabalho.

99
d) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social está

99
preocupado com sua auto-realização interior.

99
99
99
e) O indivíduo que se motiva com base no reconhecimento social busca a

e9
realização de objetivos e interesses pessoais.

om
N
6. Gabarito: C. As necessidades de estima estão no quarto nível da teoria da

99
99
hierarquia das necessidades de Maslow, e referem-se à motivação

99
impulsionada pelo reconhecimento social de familiares, colegas de trabalho e

99
99
pessoas próximas.

e9
4. Gabarito om
N
99

1. C; 2. D; 3. E; 4. D; 5. D; 6. C.
99
99
99
99
e9
om
N
99
9 99
99
9 99
e9
om
N
9
9 99
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99
99
e9
om
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