Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Infância e juventude
Filho de Luiz Gonzaga e da cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, ficou órfão
de mãe com dois anos de idade. Foi criado pelo padrinho Henrique Xavier e pela
madrinha Dina.
Gonzaguinha aprendeu cedo a fazer música no convívio com Pafúncio, membro da ala
de compositores da Unidos de São Carlos. Os primeiros acordes de violão ele aprendeu
com o padrinho.
Do pai, recebia algum dinheiro para pagar os estudos e umas visitas esporádicas. O
jovem ia crescendo e aprendendo as durezas da vida.
Com 16 anos, Gonzaguinha decidiu morar com o pai, para continuar os estudos. Na
época, Helena, a esposa do Rei do Baião, não aceitou o garoto.
Sem muita opção, o menino aceitou completar os estudos como interno em um colégio.
Em 1967, ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes, no Rio de
Janeiro.
Carreira musical
Suas primeiras composições surgiram quando passou a frequentar as rodas de violão na
casa do psiquiatra Aluísio Porto Carreiro, pai de Ângela, com quem se casou e teve dois
filhos, Daniel e Fernanda.
Nessa época, ele ficou amigo de Ivan Lins, César Costa Filho, Aldir Blanc e
Dominguinhos, com quem fundou o Movimento Artístico Universitário o (MAU).
Década de 70
A grande mudança em sua carreira veio em fevereiro de 1973, quando se apresentou no
programa de Flávio Cavalcanti, quando cantou a música “Comportamento Geral”.
Esse último disco representou uma virada em sua carreira. A música título foi um
grande sucesso, e a partir daí suas músicas se tornaram mais românticas, mesmo sem
abandonar as preocupações sociais.
Década de 80
Durante a década de 80, com suas canções belíssimas, Gonzaguinha foi um dos
compositores mais requisitados do mercado brasileiro. Teve suas músicas gravadas por
Elis Regina (Eu Apenas Queria Que Você Soubesse), Simone (Começaria Tudo Outra
Vez)
Entre suas próprias gravações, destacam-se: “Nada Será Como Antes” (1981) e “Lindo
Lago do Amor” (1984).
Em 1981, Gonzaguinha iniciou uma turnê pelo país ao lado de Luiz Gonzaga, com o
show “Vida de Viajante”, o que selou o reencontro dos dois. Gonzaguinha é também pai
de Amora, fruto de sua relação com Sandra Pera, do grupo As Frenéticas.
Os últimos 12 anos de sua vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte, com sua
terceira esposa, Louise Margarete, com quem teve a filha Mariana.