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A Prússia, antes de sua formação, era uma região localizada na Polônia com a
presença de tribos, vivendo principalmente como criadores de gado e caçadores. Sua
sociedade continha alguns indícios de estratificação e eles eram pagãos. No século XI, houve
as primeiras tentativas de catequizar essa população, sem obtenção de sucesso. A partir do
século XIII, a região foi conquistada e o cristianismo imposto pela Ordem Teutônica (força
militar cristã da Era Medieval). O estabelecimento da ordem proporcionou uma mudança no
território prussiano, o qual passou a receber a nobreza alemã e seus camponeses para o
cultivo da terra. Dessa forma, por volta do século XIV, já havia uma parte considerável da
população naquela região que falava alemão.
O século XIV trouxe um grande conflito entre eslavos e bálticos contra os alemães.
Assim houve uma união entre a Polônia e Lituânia em 1386, as quais no próximo século
derrotaram a Ordem Teutônica. Em 1466, foi assinado o Tratado de Torun, no qual a coroa
polonesa adquiriria soberania sobre as antigas posses da Ordem Teutônica. A parte da Prússia
Oriental permaneceu com a ordem, mas com as condições de que eles permanecessem como
um feudo da coroa. Dessa forma, o rei da Polônia controlaria diretamente a parte ocidental e
indiretamente a oriental, por meio da Ordem.
Em 1525, Alberto de Hohenzollern (último mestre da Ordem Teutônica) se converteu
ao luteranismo e fez o mesmo com o feudo, transformando a Prússia Oriental em um ducado,
esse território ficou conhecido como Prússia Ducal até 1701. No ano de 1618, esse ducado foi
unificado com o reino de Brandemburgo, essa união foi fundamental para a ascensão da
família de Hohenzollern e para o fim do controle polonês sobre a Prússia Ducal no ano de
1660, o que foi realizado por Frederico Guilherme, estabelecendo uma administração
centralizada na Prússia e retirando a nobreza do controle dos recursos financeiros do
território.
Frederico I reinou até 1688, após sua morte, Frederico III assume o poder, anulando a
divisão de terras de seu pai. Ele pagou uma grande soma de dinheiro ao imperador da Áustria,
a qual o território pertencia. Se comprometeu a ajudar militarmente a Áustria, tomar seu lado
em questões de negócios/políticos e seu reino ficaria sob tutela do Sacro Império Romano.
Assim, em 1701, ele foi coroado Frederico I do Reino da Prússia, consolidando a formação
do Reino da Prússia. Depois disso, seu neto, Frederico II (Frederico, o Grande) conseguiu
tomar Prússia Ocidental da Polônia em 1772, transformando a Prússia em uma grande
potência europeia.
O Imperador Carlos VI não tinha herdeiros do sexo masculino, então ele emitiu, em
1713, a Sanção Pragmática, com o intuito de garantir as posses dos Habsburgos a suas filhas
mulheres. Em outubro de 1740, Carlos faleceu e sua filha, Maria Teresa, o sucedeu. Ela teria
direito aos domínios da família, mas seu marido seria eleito como Sacro Imperador Romano.
Durante o mesmo ano, Frederico II se tornou rei da Prússia após a morte de seu pai.
Nesse período, legalmente, o reino prussiano ainda deveria submeter-se ao governo do Sacro
Império Romano, mas essa autoridade, conforme os anos, estava se tornando cada vez mais
fraca e simbólica. Frederico II se recusou a aceitar a Sanção Pragmática, pois ele tinha
interesse em unificar suas terras desconectadas e desejava, também, a província austríaca,
rica em recursos e localizada em uma região estratégica denominada Silésia. Então, ele
passou a mobilizar um exército e emitiu um ultimato à Maria Teresa para que cedesse a
região da Silésia à Prússia em troca do seu reconhecimento da Sanção Pragmática, o qual foi
recusado. Isso foi determinante para o início da Guerra de Sucessão Austríaca, iniciada em
dezembro de 1740, quando Frederico II invadiu a província.
2.5.2. O Conflito
O Reino da Prússia, iniciado em 1701, e com capital em Berlim, foi governado sob
duas maneiras. A primeira, praticada desde seu início até 1848, era de uma monarquia
autocrática. Com a eclosão de diversas revoluções, a Prússia passou a ser governada por uma
monarquia constitucional, com a presença do Primeiro-Ministro. Uma observação
interessante é que todos os Reis da Prússia foram da Casa de Hohenzollern, sendo que, em
1866, o governante era o Rei Guilherme I.
Em 1850, em um cenário ainda tomado pela força das Revoluções de 1848, o então
rei Frederico Guilherme IV outorga a Primeira Constituição da Prússia, um marco político
importante para o Reino. Neste documento, instalava-se um parlamento bicameral, com as
Câmaras Alta e a Baixa. A primeira seria a principal forma de exercício do poder do Rei, já
que todos os membros eram seus indicados, prevalecendo a presença de grandes proprietários
de terra e a elite das grandes cidades.
Em contrapartida, a Câmara Baixa era composta por políticos eleitos pela parte da
população que pagava impostos. Vale ressaltar que havia o critério da proporcionalidade, ou
seja, quem pagava mais, possuía um voto com maior peso. O sistema proposto reforçava as
diferenças sociais já presentes, mantendo a elite prussiana inalterada.
Em 1861, com a morte de Frederico Guilherme IV, a Prússia elevou Guilherme I a
Rei. Obcecado pelo Exército, uma de suas primeiras medidas, bloqueada pelo Parlamento, de
maioria liberal, foi aumentar o número de regimentos. Fragilizado politicamente, o Rei toma
uma decisão importante, a nomeação de Otto Von Bismarck para Primeiro-Ministro da
Prússia.
Conservador, o novo Chefe de Governo, assume com dois grandes objetivos:
solucionar o orçamento do Reino e unificar a nação. Em relação a sua primeira meta, Otto
Von Bismarck foi certeiro. Argumentou que a Constituição de 1850 não era clara o suficiente
acerca deste ponto, o que garantiu a continuidade do antigo modo de arrecadação, ponto
muito atacado pela maioria liberal. Assim, o Governo conseguiu realizar as reformas
militares desejadas pelo Rei.
A fim de conter a insatisfação e o imbróglio político para com os liberais, o Primeiro-
Ministro propôs uma lei indenizatória retroativa que, apesar de provocar uma racha entre os
políticos liberais do Parlamento, foi aprovada.
Em relação a unificação da nação, deve-se voltar um pouco ao tempo. Em 1834 surge
a Confederação Germânica, que proporcionou uma união entre os povos germânicos política
e economicamente. A hegemonia desta associação, composta por 39 estados, era disputada
tanto pelo Reino da Prússia, quanto pelo Império Austríaco.
A partir desta união propiciada pela Confederação Germânica, surgem dois grandes
movimentos pró-unificação dos povos germânicos: a Grande Solução Alemã, que lutava pela
Grande Alemanha (união dos germânicos incluindo o Império da Áustria) e a Pequena
Solução Alemã, que visava a Pequena Alemanha (formação de uma nação dos povos
germânicos sem a presença dos austríacos).
O então Primeiro-Ministro Otto Von Bismarck, conservador, e seu partido, brigavam
no Parlamento pela Pequena Solução Alemã. Além disso, Von Bismarck considerava que a
unificação era inevitável e, por isso, devia ser controlada pelos conservadores. Em 1866, esta
discussão ainda está muito presente e a questão que fica é: qual lado irá prevalecer?
3.1.2. Áreas Germânicas em Disputa
a. Baden
b. Baviera
O Reino da Baviera, governado pelo recém-empossado Rei Luís II, é um dos maiores
reinos da região, com capital em Munique, e é governado por uma monarquia constitucional,
com o Parlamento dividido em uma Câmara Superior (Herrenhaus) e uma Casa Menor
(Abgeordnetenhaus).
A Constituição adotada foi criada em 1818 em meio a uma série de controvérsias, o
que gerou uma instabilidade política. Um ponto importante é a importância do Palatinado,
uma espécie de organização lateral ao Estado. O Reino faz parte da Confederação Germânica,
possuindo forte aliança com o Império Austríaco.
c. Brunsvique
d. Frankfurt
e. Hanôver
f. Hesse
g. Nassau
h. Saxe-Coburgo-Gota
i. Saxônia
j. Schleswig-Holstein
Para a Prússia do século XIX, a maior preocupação na rota de unificar a Alemanha era
a interferência de alguma das outras potências europeias. Caso isso acontecesse, poderia
atrasar a unificação em anos, como aconteceu na Primeira Guerra do Eslésvico, onde a Rússia
e o Reino Unido ameaçaram intervir do lado dinamarquês caso a Prússia não se retirasse da
guerra. Otto von Bismarck sabia desse perigo e fez de tudo para garantir que, assim como
ocorreu na guerra contra a Dinamarca em 1864, ninguém interferisse na guerra entre Áustria
e Prússia.
No período anterior ao conflito, a Áustria se via muito isolada diplomaticamente, com
pouca chance de ajuda externa. A amizade entre Áustria e Rússia foi severamente danificada
após a primeira não ajudar a segunda durante a Guerra da Crimeia, onde a Rússia sofreu uma
derrota humilhante. Em 1866, essa amargura russa persistia, então dificilmente existiria apoio
do leste. Para o oeste, a França, após uma conversa entre Bismarck e Napoleão III, garantiu a
neutralidade da França no evento de uma guerra entre as duas potências germânicas, mas
ainda pretendia usar essa promessa de neutralidade para tentar alguma concessão na margem
oeste do Reno. Além de assegurar uma não-intervenção francesa, Bismarck ainda forjou uma
aliança com o crescente Reino da Itália, prometendo Veneza para os italianos em troca de
ajuda na guerra, oferta aceita pelos italianos que já vinham lutando contra os austríacos nos
últimos anos. Com isso, é possível compreender a composição dos dois lados da guerra.
3.3. Econômica
3.4. Militar
Após as humilhantes derrotas sofridas pela Prússia na Guerra da Quarta Coalizão, os
comandantes militares perceberam que era necessário uma reforma militar na Prússia. Com
isso, durante o século XIX, o exército prussiano procurou sempre estar mais preparado e
atualizado com as táticas de guerra, enviando observadores para guerras da época, como por
exemplo a Guerra Civil Americana. Uma reforma considerada essencial para o sucesso
militar prussiano nas guerra de unificação foi a coordenada por Albrecht von Roon em 1862,
que proveu a Prússia com um grande número de conscriptos que poderiam ser convocados
em ocasião de guerra, além de tornar obrigatório o serviço militar por 3 anos, com esse sendo
de constante treinamento e aprimoramento.
Outro fator importante foi o uso inteligente de ferrovias, que na época se espalharam
por todo o território prussiano, permitindo assim que as tropas mobilizadas para guerra
conseguissem ser transportadas para o fronte em um período de tempo bem menor
comparado com o das outras potências. O pioneiro dessa ideia de utilização das ferrovias foi
o Helmuth von Moltke, considerado um dos maiores estrategistas militares de sua época. Já
os austríacos, apesar de ter uma porção de seu exército na região da Boêmia (atual Czechia),
não possuíam forma de juntar todo seu exército de campo na mesma velocidade, impedindo
assim que eles tomassem a iniciativa que sua posição inicial permitia. Caso eles tentassem, a
mais rápida mobilização prussiana poderia levar um exército para o flanco e assim cortar a
linha de comunicação dos austríacos com o resto do país, forçando assim uma atitude
defensiva.
Por último, mas com certeza não menos importante, é o fuzil Dreyse prussiano. O
diferencial desse fuzil com os seus contemporâneos era a sua menor velocidade de recarga, o
que permitia uma maior quantidade de tiros disparados por minuto. Além disso, por ser
possível que ele fosse recarregado enquanto o soldado estivesse agachado, permitia que se
atirasse em linhas, com a linha de trás atirando enquanto a linha de frente se agachava para
recarregar. Em contraste, os austríacos eram equipados com o fuzil Lorenz, mais devagar e
que só poderia ser recarregado em pé, diminuindo ainda mais a frequência de tiros.
4. Dados Militares
4.1. Inteligência
Para que se possa realizar qualquer tipo de ação, política ou militar, é importante que
sejam obtidas informações que possam ajudar a saber o que é esperado à frente. É obtendo
essas informações que se pode de fato avaliar meios de que o que se pretende realizar seja
feito com mais facilidade, ou que pelo menos sejam evitadas dificuldades.
No meio militar, o estudo de terreno, preparo para clima, vantagem ou desvantagem numérica
e observação de fraquezas inimigas são informações que, se bem utilizadas, podem ser o
determinante entre uma vitória decisiva ou uma derrota custosa. Um alto comando militar
pode usufruir de informações privilegiadas de duas maneiras.
A primeira sendo o envio de batedores. Um destacamento de 1 a 10 cavaleiros leves,
que é enviado à frente do restante do exército para observar e analisar as informações que
conseguir. Sua tarefa não envolve que entre em conflito, mas sabendo que pode se encontrar
próximo de todo um exército inimigo, seu trabalho acaba se tornando perigoso, e para
algumas situações, pouco prático, favorecendo a utilização de outro meio.
A segunda maneira de se obter inteligência é por meio de espionagem. Desenvolver
uma rede de espiões é custoso e trabalhoso, e a lealdade dos mesmos não tende a ser
confiável. Para recrutar espiões, envia-se um Oficial de Caso à nação-alvo. Este oficial,
então, busca cidadãos insatisfeitos para recrutá-los como espiões. Como tais cidadãos já estão
inseridos na cultura local, sua atuação é efetiva. Estes espiões reportam suas descobertas para
o Oficial de Caso, que as transmite para seus superiores.
O meio político pode também usufruir de uma rede de espionagem, tanto interna
quanto externa, avaliando a oposição ao governo ou estudando possibilidades comerciais que
possam vir a surgir. Além disso, é sempre possível obter inteligência por meio de diálogos
com a população em diferentes segmentos sociais.
4.2. Contra-Inteligência
Assim como se busca obter inteligência, muitas vezes o lado com o qual se está em
guerra está tentando obter inteligência do seu lado. Ações de contra-inteligência buscam
aumentar a incerteza do inimigo quanto ao cenário estratégico. Isso pode ser feito por meio
de desinformação (transmitir peças de informação falsas), recrutamento de agentes-duplos
(descoberta de espiões e recrutamento deles para sua própria causa), operações anti-
espionagem, criação de rumores falsos, entre outras medidas.
4.4.2. Infantaria
A infantaria consiste na força principal de um exército, sendo a mais facilmente
recrutável, treinável e mobilizável. Seu trabalho principal é o de avançar, ganhar terreno e
causar o maior número de casualidades frente ao exército inimigo.
O início do Século XIX contemplou durante as Guerras Napoleônicas a Era dos Mosquetes.
Formações em linha, avançando abertamente ombro-a-ombro, disparando saraivadas de tiros
com mosquetes de pouca precisão e alcance. Uma vez que dada quantidade de saraivadas
fosse disparada, eventualmente calavam-se baionetas na ponta dos mosquetes e avançava-se
para um conflito corpo a corpo com um grupo inimigo.
Napoleão Bonaparte foi uma das grandes lideranças militares que soube se utilizar
deste meio de combate. Entretanto, a partir de meados do século XIX, a Europa contemplou
um vasto avanço tecnológico e industrial que começava a mudar a forma de se fazer guerra.
Fuzis se tornavam mais potentes, canhões se tornavam mais destrutivos e cada vez mais,
teóricos militares começavam a perceber que as guerras estavam de se distanciando mais e
mais do combate corpo a corpo, e o agrupamento de soldados em fileiras tornava-se uma
manobra cada vez mais custosa.
Recente ao período do comitê, conflitos como a Guerra Civil Americana trouxeram
conflitos armados cada vez mais caracterizados por fortificações defensivas e formações de
fogo espaçadas. Formações de deslocamento e de fogo ainda eram utilizadas, e tinham seu
valor no momento em que se buscava realizar manobras de flanqueamento, evasão ou mesmo
em combate aberto.
A seguir, abordar-se-ão de maneira mais detalhada. táticas e formações de infantaria
do período do comitê, 1866.
● COLUNA: Formação longa e estreita, ideal para marchas em estradas e
campos abertos. Apesar de superior mobilidade, unidades em coluna ficam
mais vulneráveis a tiros de canhão e com maiores flancos.
● LINHA: Principal formação em combate, na qual os soldados se organizam
em duas ou três linhas para maximizar o poder de fogo da unidade.
● FORMAÇÃO ESPAÇADA: Os soldados mantêm maior distância entre eles,
diminuindo assim as chances de algum disparo atingir vários homens.
4.4.3. Cavalaria
Nos conflitos da segunda metade do Século XIX, a cavalaria realizava operações de
combate variadas, atuando com enorme velocidade e poder de ataque. Sendo uma unidade
montada, a cavalaria tem grande vontade em investidas contra flancos, retaguardas ou
unidades desprevenidas, emboscadas ou em retirada. Para o comitê, elas podem se classificar
em diferentes tipos, sendo eles:
● Cavalaria Hussarda (Leve): Armada com Sabres e Espadas de pequeno porte e
equipada com pouca armadura, a cavalaria leve do exército prussiano tem seu
emprego em ações de reconhecimento, ações diversionárias, patrulhas, comunicação
em campo de batalha ou de escaramuça
● Dragões (Infantaria Montada): Unidades a cavalo armadas principalmente com
carabinas e sabres e nível de armadura mediano. Seu emprego ocorre principalmente
em ações de escaramuça ou para repelir outras unidades de cavalaria, tendo a
vantagem de não precisarem se aproximar em combates corpo a corpo.
● Cavalaria Couraceira (Pesada): Também referidos como Cuirassers, Cavalaria
fortemente equipada com armaduras, equipada com lanças e armas de combate corpo
a corpo embora inicie-se a utilização de armas de fogo dentre os coiraceiros. São mais
frequentemente utilizados em ataques direcionados a flancos ou retaguardas, tendo
menor capacidade de movimentação e maior resistência a armas de fogo de unidades
inimigas. Couraceiros tem também grande utilização para repelir outras unidades à
cavalo.
● Cavalaria Lanceira: Atuando de forma similar à Cavalaria Couraceira, a Cavalaria
Lanceira difere-se por utilizar menos peças de armadura que os Cuirassers e
utilizarem lanças de porte longo, que favorecem seus avanços em linhas que podem
estar posicionadas diretamente a frente. Lanças fornecem a esse grupamento também
vantagem defensiva contra outras unidades de cavalaria.
4.4.4. Artilharia
A artilharia tem seu emprego principalmente na realização de cercos e como arma de
apoio ao exército principal. No tempo em que se passa o comitê, cada vez mais a artilharia
aumenta sua capacidade e seu poder de fogo, com a invenção e utilização de canhões obuses
howitzer e canhões de cano estriado. Esses dois modelos trouxeram a possibilidade de
disparos muito mais longos e precisos, e a utilização de munições explosivas trouxeram um
índice de letalidade consideravelmente maior em relação às tradicionais esferas maciças de
ferro.
Com isso, bombardeios de artilharia passaram a impactar não só na destruição física
de construções e fortificações, mas também inflingindo quantidades substanciais de
casualidades e abalando a moral da unidade inimiga, que pode se ver obrigada a buscar
proteção, mudar sua formação ou mesmo sofrer as casualidades, caso não opte por nenhuma
das outras alternativas. Em situações em que essa mesma unidade inimiga já está em
proteção, muitas vezes ela pode se ver pressionada em sua posição, não podendo realizar
movimentações ou ataques organizados em grande escala.
5. Orientações e Procedimentos para o Gabinete
5.1. O Ambiente
Estando na sala, cabe aos representantes discutir a melhor maneira de agir dentro do
cenário em que estão, cujas informações são fornecidas pela diretoria periodicamente, em
momentos de “briefing”. Cabe à diretoria, também referenciada como Grupo Controle ou só
“Grucon”, a decisão dos acontecimentos que virão, baseado em estatísticas e nas decisões
tomadas pelo Gabinete, como movimentações, reformas econômicas ou ataques. A partir do
momento em que o Grupo Controle define os acontecimentos e os informa nos briefings, os
representantes devem pensar sobre o próximo passo a se dar para o sucesso da Nação.
A partir disso, existem diferentes tipos de ordens para o que pode ser feito,
dependendo de qual a representação que que está submetendo a ordem, e ao final da Ordem,
são exigidas assinaturas de quem está envolvido na ordem para sua legitimação.
29 de Junho de 1944
Ordem de Resgate
1. Que um esquadrão de sete soldados seja destacado para a região de Ramelle para
resgatar o soldado James Ryan
1.2. Ao encontrar o soldado, deve ser informado a ele a situação de sua família e
ordenar o seu retorno para as linhas aliadas
1.3. O esquadrão deve se deslocar de maneira cautelosa por trás das linhas
inimigas, entrando em combate somente se for o último recurso
1.4. Caso encontre inimigos próximos a Ramelle, o esquadrão e demais aliados que
possam estar na cidade devem fortificar sua posição com trincheiras e minas anti-
tanque e se preparar para defender a cidade
2. Um esquadrão de aviões P-41 deve prestar apoio aéreo na cidade dentro de cinco dias, se
preparando para destruir quaisquer veículos blindados alemães ou unidades de solo.
17 de Outubro de 0 BBY
Ordem de Ataque
4.2. Uma vez que o desembarque seja feito, as x-wings devem se manter voando
baixo na atmosfera do planeta, ajudando as tropas em solo com bombardeios
nas posições inimigas
5.1. Quando o sinal for recebido, a nave que o recebeu deve comunicar todas as
demais para que a operação de retirada possa ser feita
Assinaturas: Mon Mothma, Senador Bail Organa, Almirante Ackbar, General Syndulla
18 de Abril de 1805
Decreto de Reforma
1. Que o orçamento do Cofre Real que estava para ser destinado para o treinamento de
novos soldados do exército seja realocado para a ampliação e reparação da marinha
espanhola, de maneira a contribuir com os esforços da marinha francesa que está se
reunindo em Trafalgar
2 de Outubro de 1866
Carta Diplomática
6. Materiais Complementares
- 1864 (Minissérie): Série Dinamarquesa retratando diferentes núcleos situados
envolvidos ou ao redor das Guerras dos Ducados de Elba (Schleswig-Holstein), na
frente alemã e dinamarquesa.
- A unificação alemã e as guerras da Prússia | Nerdologia (Vídeo no youtube):
A unificação alemã e as guerras da Prússia | Nerdologia
- Ten Minute History - German Unification and Empire (Vídeo no youtube):
Ten Minute History - German Unification and Empire (Short Documentary)
- Battle of Königgrätz 1866 - Austro-Prussian War DOCUMENTARY (Vídeo no
youtube): Battle of Königgrätz 1866 - Austro-Prussian War DOCUMENTARY
- Otto von Bismarck (1815–1898) / German Unification (Vídeo no youtube):
Otto von Bismarck (1815–1898) / German Unification
- A Guerra Franco-Prussiana e a Unificação Alemã (Vídeo no youtube):A Guerra
Franco-Prussiana e a Unificação da Alemanha
7. Mapas
Mapa das Partes Germânicas nêutras e em conflito no início da Guerra Austro-Prussiana de 1866.
Fonte do Mapa Original: Wikipédia, Legendas: Vinicius Bertolo Silva, diretor do GEP
Mapa de época delimitando fronteiras do que viria a ser o Império Alemão, porém com as divisões territoriais de
1866. Fonte: David Rumsey Map Collection
8. Referências Bibliográficas
1. Clodfelter, M. (2017). Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other
Figures, 1492–2015 (4th ed.). Jefferson, North Carolina: McFarland.
2. McElwee, William (1974). The Art of War: Waterloo to Mons. Bloomington: Indiana University Press.
3. Prussian General Staff (1872). The Campaign of 1866 in Germany. Translated by Colonel von Wright;
Henry M. Hozier. London: Clowes & Sons.
4. Michael., Embree (2006). Bismarck's first war : the campaign of Schleswig and Jutland 1864. Solihull:
Helion.
5. https://www.youtube.com/watch?v=tq91I3TnWu4&t=404s - Ten Minute History - German Unification
and Empire (Short Documentary)
6. Martin Kitchen. "A History of Modern Germany 1800–2000"(PDF). Blackwell.
7. BRITANNICA. Prussia. [S. l.], 3 jul. 2021. Disponível em:
https://www.britannica.com/place/Prussia/The-kingdom-from-1815-to-1918. Acesso em: 4 jul. 2021.
8. BBC. Why unification was achieved in Germany. [S. l.], 3 jul. 2021. Disponível em:
https://www.bbc.co.uk/bitesize/guides/zqp3b9q/revision/1. Acesso em: 4 jul. 2021.
9. TILLY, Richard. The Political Economy of Public Finance and the Industrialization of Prussia, 1815–
1866. [S. l.]: Cambridge University Press, 2011. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2115904.
Acesso em: 4 jul. 2021.