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Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO


TRABALHO (LTCAT)

Revisão 01

LOCAL DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES:


UT 683 – UHE JIRAU/RO

ATENDIMENTO A NORMA REGULAMENTADORA – NR 15 DA PORTARIA 3214/78 DO MTE

2011
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO. LTCAT. 2011

Controle de revisões

Rev. Data Descrição


00 31/05/2011 Emissão inicial
01 30/09/2011 Avaliação de Amonia no GHE 53. Inclusão de novas funções segundo o
descrito na Ver 6 JIR/PLA/0001 do 13/06/2011 (Plano de competências.

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INDICE GERAL

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4
2. OBJETIVO ...............................................................................................................................5
3. INFORMAÇÕES DA EMPRESA ..............................................................................................5
4. REFERENCIAS TEORICAS E DEFINIÇÕES ..........................................................................5
5. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ......................................................................................7
6. TEMPO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AGRESSIVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR..10
7. METODOLOGIA ....................................................................................................................11
8. DESCRIÇÃO DOS LAUDOS .................................................................................................20
9. PROTEÇÃO COLETIVA ...................................................................................................... 426
10. RESUMO ............................................................................................................................. 426
11. ENCERRAMENTO .............................................................................................................. 428
12. ANEXOS.............................................................................................................................. 429

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1. INTRODUÇÃO

O LTCAT e uma declaração pericial que tem por finalidade apresentar tecnicamente a existência ou não de riscos
ambientais em níveis ou concentrações que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador
Este laudo caracteriza tanto a nocividade do agente quanto o tempo de exposição do trabalhador, servindo de subsidio
para a elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
Os resultados das avaliações quantitativas de trabalho apresentadas no LTCAT devem subsidiar as avaliações
qualitativas das condições ambientais e monitoração biológica por meio dos seguintes documentos:
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9)
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7)
O LTCAT, emitido por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou por habilitados pelo respectivo órgão de registro
profissional, deve ser atualizado pelo menos uma vez ao ano, por ocasião da avaliação global, ou sempre que ocorrer
alteração ou modificação no ambiente de trabalho
Este trabalho irá apresentar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos riscos físicos, químicos e biológicos existentes no
ambiente de trabalho da empresa Construções e Comércio Camargo Correa – UHE Jirau e que possam causar danos à
saúde de seus trabalhadores
Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho será elaborado a partir de inspeções e determinações
técnicas (medições ambientais) dos riscos físicos e químicos “in loco”
Esta pesquisa está direcionada no reconhecimento e avaliação dos fatores ambientais ou de locais de trabalho que
possam causar prejuízos à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores desta empresa, que trabalham sob estas condições
adversas Todo embasamento legal deste trabalho, está descrito no preâmbulo deste Laudo
Visa também, fornecer dados técnicos necessários e suficientes para embasar tecnicamente a emissão do documento
de Solicitação para Concessão do Benefício da Aposentadoria Especial para os trabalhadores da Construções e
Comercio Camargo Correa – UHE-JIRAU, que exerceram as suas atividades em determinado período durante a
execução das obras de Construção.

Agnaldo Adélio Eduardo

Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA-1200370651/RO

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2. OBJETIVO
2.1 GERAL
A elaboração deste Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho tem como objetivo um estudo das condições
ambientais atuais existentes nas obras de Construção UHE Jirau, a fim de identificar os riscos ocupacionais.

2.2 ESPECÍFICOS

a. Realizar controle periódico dos riscos ambientais constantes da NR-15


b. Atender a exigência do INSS, para concessão de aposentadoria especial
c. Assessorar a empresa na realização do documento base do PPRA, exigido pela NR-9
d. Assessorar o SESMT e/ou a CIPA da Empresa na confecção do Mapa de Risco
e. Viabilizar a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com o art 60 da CLT
f. Atender notificações específicas da fiscalização da DRT
g. Atender necessidades específicas da empresa
h. Delimitar área de risco
i. Estipular quais operações são insalubres e ou perigosas, afim de que o empregador possa pagar o adicional
correto a seus empregados

3. INFORMAÇÕES DA EMPRESA

EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

4. REFERENCIAS TEORICAS E DEFINIÇÕES

4.1 EMBASAMENTO LEGAL

 Está fundamentado legalmente, na Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977, do MTE e regulamentado pela
Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978, do MTE e pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela
Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS
 O LTCAT tem por finalidade cumprir as exigências da legislação previdenciária – Art 58 da Lei n° 9528 de
101297, dar sustentabilidade técnica às condições ambientais existentes na empresa e subsidiar o

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enquadramento de tais atividades no referente ao recolhimento das denominadas Alíquotas Suplementares do


Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da Lei n° 9732 de 1112
 A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei n° 9032, a caracterização de atividade como especial
depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, durante quinze,
vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos
ou associação de agentes prejudiciais a saúde ou à integridade física, observada a carência exigida
 A elaboração deste laudo segue a Portaria No 3311, de 29 de novembro de 1989, do Ministério do Trabalho,
atual Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que estabelece padrões para elaboração de laudos
 Conforme NR 15, consideração das atividades ou exposição insalubres
 Decreto Nº 3.048 - De 06 De Maio De 1999 - Dou De 7/05/1999 - Republicado Em 12/05/1999
 Instrução Normativa Nº 49, De 03 De Maio De 2000
 Instrução Normativa Inss/Pres Nº 45, De 6 De Agosto De 2010

4.2 RECONHECIMENTO DOS RISCOS

Riscos ocupacionais são aqueles decorrentes da organização, dos procedimentos, da maquinaria, dos processos, dos
ambientes e das relações de trabalho que podem comprometer a segurança e a saúde dos trabalhadores
São classificados em categorias: físicos, químicos, biológicos:

 Agentes Físicos
Os agentes classificados nesta categoria são: o ruído, a vibração, a umidade, as radiações ionizantes e não
ionizantes e a temperatura extrema (frio ou calor)

 Químicos
Nesta categoria, são classificados os agentes que interagem com tecidos humanos, provocando alterações na
sua estrutura e que podem penetrar no organismo pelo contato com a pele, por ingestão e pela via respiratória
na forma de poeira, fumo, nevoa, neblina, gases e vapores
Os fatores que determinam o risco são a forma de manipulação dos produtos químicos, a dispersão dos
agentes no ambiente de trabalho e o nível de proteção dos trabalhadores

 Biológicos
Os agentes classificados nesta categoria são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros A exposição se da pelas vias cutânea, digestiva e respiratória e podem causar infecções diversas As
medidas preventivas incluem controle médico, equipamentos de proteção coletiva e individual, higiene no local
de trabalho, hábitos de asseio pessoal e vacinação
Para efeitos técnicos e legais, neste documento considera-se trabalho permanente, aquele que é exercido de
forma não ocasional, nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou
cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço
Aplica-se também o disposto acima aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista,
inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxilio-doença ou aposentadoria por
invalidez acidentária, bem como aos de percepção de salário maternidade, desde que, à data do afastamento,
o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial

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Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos á saúde ou integridade física
do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e fator de
exposição

5. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

São aventadas, estão embasadas no dispositivo legal vigente, isto é, Norma Regulamentadora NR-15, através dos
Anexos Nº1 - Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente, Nº2 - Limites de tolerância para ruídos de
impacto, Nº 3 - Limites de Tolerância para Exposição ao Calor”, Nº 5 – Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes,
Nº Trabalho sob condições hiperbáricas, N° 7 – Radi ação não ionizante (Luz ultravioleta), N°8 – Vibraçõ es localizadas e
de corpo inteiro, Nº 9 – Frio, Nº 10 – Umidade, Nº 11 - Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite
de tolerância e inspeção no local de trabalho, N° 1 2 – Limites de Tolerância para poeiras minerais, Nº 13 – Agentes
Químicos e do Anexo Nº 14 - Agentes Biológicos, bem como assentados em normas de procedimentos preconizadas
por Instituições de renome que tratam do assunto, tais como: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO NHO – 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído, no que couber e,
NHO – 06 Norma para avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor, bem como da “American Conference
Governamental Industrial Hygienists - ACGIH”
Explicitando o caráter normativo-legal acima citado, dos principais agentes ambientais normalmente identificados em
ambientes de construção civil, temos:

5.1 RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE - NR-15 - ANEXO Nº 1

“Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão
sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta “Slow” As leituras devem ser feitas
próxima ao ouvido do trabalhador

5.1.1 RUÍDO INTERMITENTE - VARIÁVEL - NR-15 - ANEXO Nº 1

“Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruídos de diferentes níveis, devem
ser considerados os seus efeitos combinados”
Ou seja deve-se obter a “dose” (D) e seu respectivo nível médio (LAVG), que pode ser considerado como nível de
pressão sonora contínuo, em regime permanente, que produziria a mesma dose de exposição que o ruído real, no
mesmo período de tempo, “desde que a amostragem seja representativa em relação à totalidade do período e das
atividades normais (rotineiras) do obreiro”

5.2 TEMPERATURAS – CALOR – NR-15 - ANEXO Nº 3 – ITENS 1, 2 E 3

A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo” (IBUTG), definido
pela equação:

 Para ambientes internos ou externos sem carga solar:

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 IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg


 Para ambientes externos com carga solar:
 IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
 onde:
 tbn = temperatura de bulbo úmido natural
 tbs = temperatura de bulbo seco e
 tg = temperatura de globo

5.2.1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR, EM REGIME DE


TRABALHO INTERMITENTE COM PERÍODO DE DESCANSO EM OUTRO LOCAL (LOCAL DE DESCANSO) - NR-15 -
ANEXO Nº 3

A legislação citada considera local de descanso “ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso
ou exercendo atividade leve” O Quadro nº 2, do Anexo nº 3 da NR-15, estabelece os limites de tolerância para essas
condições, bem como as fórmulas matemáticas para o cálculo do IBUTG e taxa metabólica, que abaixo transcrevemos:

 M = ( Mt x Tt + Md x Td ) / 60
 IBUTG = ( IBUTGt X Tt + IBUTGd X Td ) / 60
 onde:
 M = taxa de metabolismo média ponderada para uma hora
 Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho
 Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de
 trabalho
 Md = taxa de metabolismo no local de descanso
 Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de
 descanso
 IBUTG = é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora
 IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho
 IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso

5.3 TEMPERATURAS EXTREMAS – FRIO – NR-15 – ANEXO Nº 9

Os instrumentos normativos que embasam as avaliações, análises e interpretações das exposições ao frio, estão
contidos no artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei Nº 5452, de 1º de maio de 1943 e alterações
posteriores, em especial a Lei Nº 6514 de 22 de Dezembro de 1977, que altera o Capítulo V da CLT “Da segurança e da
Medicina do Trabalho”, Portaria/Tem/Nº3214 de 08 de junho de 1978 e Portaria/MTE/Nº21 de 26 de dezembro de 1994
Complementarmente, buscou-se fundamentação no Anexo 9, da NR-15 – “Atividades e operações insalubres”

5.4 VIBRAÇÕES LOCALIZADAS E DE CORPO INTEIRO – NR-15 – ANEXO N°8

As avaliações quantitativas para determinação dos níveis de vibração nos locais de trabalho considerados foram
efetuadas obedecendo-se às regras estabelecidas pelo anexo nº 8 da NR-15 da Portaria nº 3214/78 Visando à
comprovação da exposição, com base nos limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para a
Normalização – ISO em suas normas ISO 2631 e ISO / DIS 5349 traduzidas pelo livreto da ACGIH/2009
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5.5 UMIDADE – NR-15 - ANEXO Nº 10

O dispositivo normativo que dá amparo às inspeções dos locais de trabalho quando presente o Agente Físico –
Umidade estabelece os parâmetros norteadores para as análises quais sejam: “locais alagados ou encharcados, com
umidade excessiva”, que necessariamente impõe ao profissional especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho a perfeita interpretação destes termos, obrigando-o a buscar recurso na língua portuguesa, isto
por tratar-se de uma avaliação meramente qualitativa
O Agente Físico Umidade, não é considerado na NR-9 como passível de análise, uma vez que no subitem 9151 não o
relaciona Todavia, o Anexo nº10 da NR-15, assim se pronuncia quanto à umidade:
“As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de
produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho” (grifo)
Corroborando com o enunciado acima transcrito, a antiga Ordem de Serviço nº600 de 02/06/98, expedida pela Diretoria
do Seguro Social do Instituto Nacional do Seguro Social, publicada no DOU de 08/06/98, pág 142, que embasava a
emissão do DSS-8030, faz constar o Agente Físico Umidade com o seguinte enunciado:
“Umidade - Operações em locais com umidade excessiva, provenientes de fontes artificiais em níveis nocivos à saúde,
comprovados através de laudo técnico de responsabilidade de profissional legalmente habilitado” citando ainda como
exemplo de atividades

5.6 AGENTES QUÍMICOS

Adotou-se, na fase de reconhecimento, o preconizado no item 1 do Anexo 13 da NR-15, combinado com o subitem
9152 da NR-9, buscando-se identificar possíveis efeitos adversos à saúde dos trabalhadores, função dos potenciais de
agressividade dos produtos químicos, dos métodos e processos de trabalho e das características das instalações onde
as atividades são exercidas
Nas avaliações quantitativas das exposições aos agentes químicos, optou-se por adotar os critérios técnicos de
amostragem segundo os métodos da National Institute Occupational Safety and Health - NIOSH para coletas ativas e da
3M para coletas com amostradores passivos
Tais critérios têm foco na higiene industrial, onde as metodologias acima mencionadas mostram-se mais eficazes e
precisas que a preconizada no item 6 do Anexo 11 da NR-15, pois esta restringe os momentos de quantificação do ar
ambiental, além de estarem sujeitas a intensidade e variabilidade com que são pressionadas as bombas de sucção (tipo
fole)

5.7 AGENTES BIOLÓGICOS

Em que pese às considerações constantes do Anexo Nº14 da NR-15, mencionado em 23 Esta afeta as atividades
elencadas 3 no citado documento normativo, não se pode perder de vista que a caracterização do potencial de
agressividade é definida pela “qualificação” dos agentes, ou seja a simples presença dos mesmos gera “o direito ao
adicional de insalubridade” – portanto passíveis de nocividade à saúde do obreiro – sem levar em conta o tempo de
exposição e concentrações, o que por similitude pode ser estendida a toda e qualquer atividade cujos vetores que dão
causa ao risco estejam presentes Assim sendo, optou-se por embasar as análises e interpretações das funções que são
exercidas em presença de “Riscos Biológicos” no citado anexo

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É forçoso considerar que a quantificação dos Agentes Biológicos presentes na atmosfera ambiental ou mesmo em
substâncias, produtos e artefatos de uso no trabalho, sempre se constituiu num problema do ponto de vista técnico isto
porque a fragilidade dos microorganismos, suas dimensões reduzidíssimas, metodologias técnicas especiais para cada
família biológica na coleta, manipulação e acondicionamento das amostras, ciclo de vida ativa no meio atmosférico e
concentrações mínimas presentes no ar e/ou em qualquer outro meio, embora que muitas vezes suficiente para a
contaminação do homem dependendo da forma de absorção, traduzem-se numa gama diversa de variáveis capazes de
interferir nos resultados das análises, que associados a formas de transmissão do patogênico e potencial de
suscetibilidade do hospedeiro, não raro tem dificultado a adoção de padrões claros de tolerância humana quando
expostos Razão pela qual não são outros os motivos de ainda não existirem “Limites de Exposição”, tal qual tem-se
especificado para agentes físicos e químicos

O canteiro de obras do empreendimento esta localizado em área endêmica de doenças transmissíveis por vetores:
Malária, Leishmaniose e Febre Amarela e outras, sendo que a exposição a estes agentes não é diferente da do restante
das comunidades localizadas na área do empreendimento o que não reveste condição específica de risco devido à
presença do empreendimento
Isto último corroborado pela emissão de ATESTADO DE CONDIÇÃO SANITÁRIA – ATCS emitido em 03 de setembro
de 2008 e no qual atesta que “O empreendimento Canteiro de Obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, situado no Rio
Madeira, no município de Porto Velho – Estado de Rondônia, esta apto a implantação por haver cumprido os
procedimentos de prevenção de controle de malária e de seus vetores”

Por tanto para efeitos de insalubridade para a exposição na área endêmica de Malaria não irá se considerar
INSALUBRE devido a que o empreendimento cumpre com os dispositivos vigentes em lei para a prevenção destas
doenças

6. TEMPO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AGRESSIVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR


Devidamente registrados nos quadros de Análise das Exposições aos Agentes Ambientais por “função-atividade”, tendo
sido adotados conforme conceitos consagrados por profissionais de renome no campo da Engenharia de Segurança do
Trabalho, além do que estabelece a Portaria 3311, emanada no Ministério do Trabalho, como se segue:

6.1 EXPOSIÇÃO HABITUAL E PERMANENTE


Aquela em que o trabalhador fica exposto ao agente 100% (cem por cento) de sua jornada diária de trabalho
6.2 EXPOSIÇÃO HABITUAL E INTERMITENTE
Aquela em que o trabalhador fica exposto ao agente menos do que 100% (cem por cento) e período igual ou maior que
1% (um por cento) de sua jornada diária de trabalho, considerando exposições continuas e/ou descontínuas

6.3 EXPOSIÇÃO EVENTUAL


Aquela em que o trabalhador fica exposto ao agente menos do que 1% (um por cento) de sua jornada diária de trabalho,
mesmo que de modo contínuo

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7. METODOLOGIA

7.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Aferição de Ruído
Audiodosimetro, marca: Instrutherm, modelo: DOS-500

 Avaliação de Poeira
Bomba Graviométrica, marca: Gilian, modelo: BDX
Calibrador de vazão, marca: Bios, modelo: DCLT

 Avaliação de Fumos Metálicos


Bomba Graviométrica, marca: Gilian, modelo: gilair-5

 Avaliação de Hidrocarbonetos Voláteis


Bomba Graviométrica, marca: Gilian, modelo: BDX

 Avaliação de Temperatura
Termômetro de Globo (Heat Stress), marca: Instrutherm, modelo: TGD-200

7.2 PROCEDIMENTOS

a. Identificação dos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE)


Os grupos homogêneos de exposição foram definidos a partir do local onde ocorre a execução de atividades e
os principais riscos considerados para todas as funções
Definiu-se que cada local de trabalho onde concentra colaboradores expostos aos mesmos tipos de riscos
formaria um Grupo Homogêneo de Exposição - GHE, conforme a seguir com as respectivas funções
presentes.

b. Reconhecimento de Riscos
Nesta etapa, devem ser obtidas informações sobre o ambiente e o processo de trabalho, as operações, as
matérias-primas e os produtos químicos utilizados ou gerados, produtos finais, sub-produtos e resíduos, assim
como as possíveis interações entre os agentes presentes no local de trabalho e o organismo humano e os
efeitos associados à saúde

c. Informações referentes ao ambiente e ao processo de trabalho


No desenvolvimento dos trabalhos das avaliações quantitativas dos riscos, foi adotado o critério de analise das
funções através de observações in loco, questionamentos aos colaboradores envolvidos em cada atividade

Agentes Físicos:
Ruído:

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Os procedimentos utilizados para realizar as avaliações, assim como, as técnicas de análise estão embasados no
o
dispositivo legal vigente, Norma Regulamentadora NR-15, através do Anexo n 1 – Limites de Tolerância para Ruído
o
Continuo ou Intermitente, n 2 – Limites de Tolerância para Ruído de Impacto, como também atendem as normas de
procedimentos preconizadas por instituições de renome que tratem do assunto, tais como: Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO: NHO 01 - Avaliação da Exposição Ocupacional
ao Ruído, bem como da American Conference Governamental Industrial Hygyenists – ACGIH

Calor:
Os procedimentos utilizados para realizar as avaliações, assim como, as técnicas de análise estão embasadas no
o
dispositivo legal vigente, isto é, Norma Regulamentadora NR-15 do MTE, em seu Anexo n 3 – Limites de Tolerância
para Exposição ao Calor

Agentes Químicos:
Nas medições dos agentes químicos adotou-se os critérios do Anexo 11 e 12 para os Limites de Tolerância (LT) da
NR-15, Limite de Tolerância Media Ponderada e Limite de Tolerância Valor Teto

Poeira de Origem Mineral Contendo Sílica:


Os procedimentos utilizados para realizar as avaliações, assim como, as técnicas de análise estão embasadas no
o
dispositivo legal vigente, isto é, Norma Regulamentadora NR-15 do MTE, em seu Anexo n 12
As amostras de material particulado foram coletadas na zona respiratória dos trabalhadores utilizando porta-filtro (tipo
cassete) de 37mm de diâmetro, contendo filtros de membrana de PVC

Fumos Metálicos:
Os procedimentos utilizados para realizar as avaliações, assim como, as técnicas de análise estão embasadas no
o
dispositivo legal vigente, isto é, Norma Regulamentadora NR-15 do MTE, em seu Anexo n 11 – Agentes Químicos e a
ACGIH2009 Para avaliação foram consideradas as alterações no TLV (ACGIH 2009, alguns metais possuem limites em
fração respirável, como (ALUMÍNIO / FERRO, OXIDO DE FERRO / ZINCO, CMO ÓXIDO DE ZINCO) Portando para
atender o TLV, para análise dos metais acima foi utilizado ciclone (Nylon) vazão de acordo com metodologia do ciclone,
o volume de amostragem segue padrões da OSHA ID121

Amostragem
1- Tipo varrdura Fração tatal: para Metais (Antimônio, Bário, Cálcio, Cádmio, Chumbo, cobalto, Cobre, Cromo, Estanho,
Magnésio, Manganês, Molibdênio, Néquel e Dióxido de Titânio
2- Varredura de matais fração respirável para (Ferro, Alumínio e Zinco)

Gases: Os procedimentos utilizados para realizar as avaliações, assim como, as técnicas de análise estão embasadas
o
no dispositivo legal vigente, isto é, Norma Regulamentadora NR-15 do MTE, em seu Anexo n 11 – Agentes Químicos

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7.3. INDICE DE GHE


FUNÇÃO GHE PAGINA
AÇOUGUEIRO 1 20

ADMINISTRATIVO SR-I 35 214

ADVOGADO 13 92

AFIADOR DE FERRAMENTAS 6 48

AGENTE DE EDEMIAS 7 55

AJUDANTE DE SERVIÇOS DIVERSOS 52 313

AJUDANTE LUBRIFICADOR 9 65

AJUDANTE MANUTENÇÃO/ PROD 52 313

ALMOXARIFE 4 39

ANALISTA DE TREINAMENTOS 8 60

ANALISTA ADM CONTRATUAL 8 60

ANALISTA ADMINISTRATIVO 8 60

ANALISTA COMERCIAL 8 60

ANALISTA DE COMUNICAÇÃO 3 33

ANALISTA DE GESTAO DO MEIO AMBIENTE 8 60

ANALISTA DE GESTAO ORGANIZACIONAL 8 60

ANALISTA DE MATERIAIS- CC1 E CC2 8 60

ANALISTA DE QUALIDADE 8 60

ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR, PL E SR. 8 60

ANALISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 3 33

ANALISTA DE SUPRIMENTOS 8 60

ANALISTA FINANCEIRO 8 60

APONTADOR 15 104

APRENDIZ 13 92

ARMADOR 14 97

ARMADOR MEIO OFICIAL 14 97

ARQUITETO 22 139

ASSIST MECANIZ PD 2 29

ASSISTENCIA SOCIAL 3 33

ASSISTENTE COMERCIAL 3 33

ASSISTENTE COMUNICAÇÃO JR, PL I E PL II 3 33

ASSISTENTE TÉCNICO I 12 86

ASSISTENTE TÉCNICO II 12 86

ASSISTENTE TÉCNICO III 12 86

AUX DE LAVANDERIA 24 150

AUXILIAR ARQUIVO 20 130

AUXILIAR ARQUIVO DESENHO 20 130

AUXILIAR COZINHA 1 20

AUXILIAR DE ALMOXARIFADO 4 39

AUXILIAR DE APROPIAÇÃO 15 104

AUXILIAR DE SANEAMENTO 5 44

AUXILIAR DE TOPOGRAFIA 72 420

AUXILIAR ENFERMAGEM 41 249

AUXILIAR ENFERMAGEM TRABALHO 41 249

AUXILIAR ESCRITÓRIO 3 33

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AUXILIAR LABORATÓRIO 41 249

AUXILIAR OPERAÇÃO PD I 2 29

AUXILIAR OPERAÇÃOPROCESSAMENTO DADOS I/II 2 29

AUXILIAR TÉCNICO I 12 86

AUXILIAR TÉCNICO II 12 86

AUXILIAR TÉCNICO III 12 86

BIOLOGO 70 410

BOMBEIRO 70 410

BORRACHEIRO I 16 108

BORRACHEIRO II 16 108

CAIXA 21 134

CARPINTEIRO 19 124

CARPINTEIRO MEIO OFICIAL. 19 124

COMPRADOR 21 134

CONDUTOR MOTORISTA 43 262

CONFEITEIRO 1 20

COORDENADOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO 18 119

COORDENADOR COMERCIAL 18 119

COORDENADOR DE MANUTENCAO 32 196

COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE 18 119

COORDENADOR DE PRODUÇÃO 17 114

COORDENADOR DE QUALIDADE 18 119

COORDENADOR DE SEGUARANÇA DO TRABALHO 18 119

COORDENADOR PLANEJAMENTO 18 119

COORDENADOR SAÚDE TRABALHO 18 119

COORDENADOR SUPRIMENTOS 18 119

COORDENADOR TECNICO 18 119

COPEIRO 38 230

COZINHEIRO 1 20

COZINHEIRO AUXILIAR 1 20

COZINHEIRO CHEFE 1 20

DESENHISTA 20 130

DESENHISTA PROJETISTA I 20 130

DESENHISTA PROJETISTA II 20 130

DESENHISTA PROJETISTA III 20 130

ECONOMISTA SR-I 13 92

ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO MEIO OFICIAL 26 160

ELETRICISTA ILUMINADOR 26 160

ELETRICISTA INSTALADOR 26 160

ELETRICISTA MANUTENÇÃO III 26 160

ELETRICISTA MANUTENÇÃO I 26 160

ELETRICISTA MANUTENÇÃO II 26 160

ELETRICISTA MAQUINAS E VEICULOS MEIO OFICIAL 28 171

ELETRICISTA MÁQUINAS VEÍCULOS 28 171

ELETRICISTA VEÍCULOS 28 171

ELETROTÉCNICO 25 156

ENCANADOR 27 166

ENCANADOR INDUSTRIAL 27 166

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ENCANADOR MEIO OFICIAL 27 166

ENCARREGADO ADMINISTRATIVO – FORM.; 21 134

ENCARREGADO ADMINISTRATIVO; 21 134

ENCARREGADO COMERCIAL DE FORMAÇÃO; 21 134

ENCARREGADO DE LUBRIFICAÇÃO 23 144

ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO ELETRICA 23 144

ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL – FORM. 23 144

ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL; 23 144

ENCARREGADO DE MONTAGEM I 31 188

ENCARREGADO DE MONTAGEM II 31 188

ENCARREGADO DE PRODUÇÃO 31 188

ENCARREGADO DE PRODUÇÃO – FORM 31 188

ENCARREGADO DE REFEITÓRIO 38 230

ENCARREGADO DE REFEITÓRIO/FORM 38 230

ENCARREGADO EM EMERGÊNCIAS 23 144

ENCARREGADO MANUTENÇÃO MECÂNICA 32 196

ENCARREGADO MANUTENÇÃO MECÂNICA FORM 32 196

ENCARREGADO MECANIZAÇÃO PROCESSAMENTO DADOS 2 29

ENCARREGADO TÉCNICO 18 119

ENCARREGADO TÉCNICO FORM 18 119

ENCARREGADO TUNEIS/FORM 31 188

ENFERMEIRO DO TRABALHO; 41 249

ENG DE PRODUÇÃO 31 188

ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 22 139

ENGENHEIRO DE MEIO AMBIENTE 22 139

ENGENHEIRO JR, PL I, PL II, SR I 22 139

ENGENHEIRO PLANEJAMENTO 22 139

ENGENHEIRO SEGURANÇA DO TRABALHO SR I 22 139

ENTREGADOR DE FERRAMENTAS 4 39

ESCRITURÁRIO I 3 33

ESCRITURÁRIO II 3 33

ESCRITURÁRIO III 3 33

FISCAL HIG CONS ALOJAMENTO 33 205

FISIOTERAPEUTA 41 249

FONOAUDIOLOGO 41 249

FRENTISTA TUNEL 10 71

FUNILEIRO II 34 209

FUNILEIRO I 34 209

GARCOM 38 230

GERÊNCIA COMERCIAL 35 214

GERENTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO 35 214

GERENTE COMERCIAL 35 214

GERENTE DE ENGENHARIA 35 214

GERENTE DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO 35 214

GERENTE DE MANUTENÇÃO 35 214

GERENTE DE OBRA 35 214

GERENTE DE PRODUCAO 35 214

GERENTE DE QUALIDADE 35 214

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GERENTE DE SSMA 35 214

GERENTE ECONOMICO-FINANCEIRO 35 214

INJETADOR 10 71

INSTRUTOR DE TREINAMENTO II 37 226

INSTRUTOR DE TREINAMENTO I 37 226

JOVEN PROFISSIONAL TRAINEE 13 92

LIDER DE AÇOUGUE 38 230

LÍDER DE ALIMENTAÇÃO INDUSTRIAL 38 230

LÍDER DE CONFEITARIA 38 230

LIDER DE COZINHA INDUSTRIAL 38 230

LIDER DE PANIFICAÇÃO 38 230

LIDER DE PRODUÇÃO 31 188

LIDER DE SALÃO 38 230

LIDER DE SERVIÇOS GERAIS 33 205

LUBRIFICADOR 9 65

MARCENEIRO 19 124

MARINHEIRO AUXILIAR DE CONVES 43 262

MARINHEIRO; 43 262

MECANICO AJUSTADOR 39 235

MECANICO EQUIPAMENTOS PNEUMATICOS I 42 256

MECANICO EQUIPAMENTOS PNEUMATICOS II 42 256

MECÂNICO INDUSTRIAL I; 39 235

MECÂNICO INDUSTRIAL II; 39 235

MECÂNICO INDUSTRIAL III. 39 235

MECÂNICO LIDER; 39 235

MECÂNICO MÁQUINAS EQUIPAMENTOS PESADOS I 42 256

MECÂNICO MÁQUINAS EQUIPAMENTOS PESADOS II 42 256

MECÂNICO MÁQUINAS EQUIPAMENTOS PESADOS III 42 256

MECÂNICO MEIO OFICIAL; 39 235

MECÂNICO MONTAGEM ESTRUTURA TUBULAR 44 266

MECÂNICO VEÍCULOS 42 256

MEDICO CLINICO; 41 249

MEDICO DO TRABALHO; 41 249

MESTRE DRAGA/EMPURRADOR 43 262

MONTADOR DE FORMAS METÁLICAS 44 266

MONTADOR ESTRUTURA METÁLICA MEIO OFICIAL 44 266

MONTADOR LINHAS DE TRANSMISSÃO I 44 266

MOTORISTA I 40 243

MOTORISTA II 40 243

NIVELADOR 72 420

NUTRICIONISTA 38 230

OFICIAL CONSTRUTOR CIVIL –BIVALENTE 57 339

OFICIAL ESPECIALISTA MONTAGEM I 59 350

OFICIAL POLIVANTE MONTAGEM II 36 221

OFICIAL POLIVANTE MONTAGEM III 36 221

OFICICIAL ESPECIALISTA MONTAGEM II 59 350

OFICICIAL ESPECIALISTA MONTAGEM III 59 350

OPERADOR DE TELEHANDLER 29 176

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OPERADOR BASCULANTE FORA DE ESTRADA 47 283

OPERADOR BOMBA DE CONCRETO 51 307

OPERADOR CENTRAL AR COMPRIMIDO 51 307

OPERADOR CENTRAL DE CONCRETO 58 334

OPERADOR DE BOMBA DE ALTA PRESSÃO 51 307

OPERADOR DE BRITADOR 61 363

OPERADOR DE CAMINHÃO ABASTECIMENTO 45 272

OPERADOR DE CAMINHÃO BASCULANTE II 47 283

OPERADOR DE CAMINHÃO BETONEIRA 47 283

OPERADOR DE CAMINHÃO DE LANÇAMENTO DE CONCRETO 51 307

OPERADOR DE CAMINHÃO LEVE 47 283

OPERADOR DE CARRETA I 47 283

OPERADOR DE CARRETA II 47 283

OPERADOR DE COMBOIO 45 272

OPERADOR DE EMPILHADEIRA 62 368

OPERADOR DE ESCAVADEIRA HIDRAULICA I 54 324

OPERADOR DE ESCAVADEIRA HIDRAULICA II 54 324

OPERADOR DE GRUAS I 46 277

OPERADOR DE GRUAS II 46 277

OPERADOR DE GUINCHO 29 176

OPERADOR DE GUINDASTE I 30 182

OPERADOR DE GUINDASTE II 30 182

OPERADOR DE GUINDAUTO 30 182

OPERADOR DE INSTALAÇÃO INDUSTRIAL I 61 363

OPERADOR DE INSTALAÇÃO INDUSTRIAL II 61 363

OPERADOR DE IRRIGADEIRA II.(CAMINHÃO PIPA) 47 283

OPERADOR DE JATEAMENTO 6 48

OPERADOR DE JUMBO 50 301

OPERADOR DE MAQUINA DE CORTE E DOBRA DE METAIS I, II E III 44 266

OPERADOR DE MÁQUINA DE LAVANDERIA I E II 24 150

OPERADOR DE MOTONIVELADORA I 49 295

OPERADOR DE MOTONIVELADORA II 49 295

OPERADOR DE MOTOSSERRA 19 124

OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA II 49 295

OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA I 49 295

OPERADOR DE PERFURATRIZ HIDRÁULICA 50 301

OPERADOR DE PERFURATRIZ PNEUMATICA 50 301

OPERADOR DE PLATAFORMA ELEVATORIA 29 176

OPERADOR DE PONTE ROLANTE 46 277

OPERADOR DE REFRIGERAÇÃO, 53 318

OPERADOR DE RETRO ESCAVADEIRA 49 295

OPERADOR DE ROÇADEIRA 19 124

OPERADOR DE ROLO COMPACTADOR I 56 334

OPERADOR DE ROLO COMPACTADOR II 56 334

OPERADOR DE TRATOR AGRÍCOLA 49 295

OPERADOR DE TRATOR LÂMINA I 55 329

OPERADOR DE TRATOR LÂMINA II 55 329

OPERADOR DE USINA DE BRITAGEM 61 363

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OPERADOR DE VIBRADOR DE CONCRETO 48 290

OPERADOR ESTEIRA TRANSPORTADORA 60 355

OPERADOR MARTELETE 10 71

OPERADOR ROMPEDOR CONCRETO 10 71

OPERADOR USINA DE CONCRETO I 58 334

OPERADOR USINA DE CONCRETO II 58 334

PASSADOR DE ROUPAS I E II 24 150

PEDREIRO AZULEGISTA. 10 71

PEDREIRO DE ACABAMENTO; 10 71

PEDREIRO MEIO OFICIAL 10 71

PEDREIRO; 10 71

PINTOR 63 373

PINTOR INDUSTRIAL 63 373

PINTOR LETRISTA 63 373

PINTOR MAQS VEICULOS 63 373

PORTEIRO 64 378

PROJETISTA I 20 130

PSICÓLOGO 13 92

RECEPCIONISTA 65 382

RIGGER 69 404

SALADEIRO 1 20

SECRETARIA I 65 382

SELECIONADOR 13 92

SINALEIRO I 69 404

SINALEIRO II 69 404

SOLDADOR DE ARMAÇÃO 11 78

SOLDADOR DE MANUTENÇÃO 68 397

SOLDADOR DE MANUTENÇAO RX, 68 397

SOLDADOR ESTRUTURAS METALICAS 68 397

SOLDADOR RX 68 397

SOLDADOR TIG/MIG 67 391

SUPERVISOR ADMINISTRATIVO. 21 134

SUPERVISOR COMERCIAL 35 214

SUPERVISOR DE ENGENHARIA 66 386

SUPERVISOR DE MEIO AMBIENTE 66 386

SUPERVISOR DE PLANEJAMENTO 66 386

SUPERVISOR DE PRODUÇÃO 17 114

SUPERVISOR DE QUALIDADE 66 386

SUPERVISOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO 66 386

SUPERVISOR DE TOPOGRAFIA 72 420

SUPERVISOR MANUTENÇÃO 32 196

SUPERVISOR TECNICO 66 386

TEC. EM ENFERMAGEM. 41 249

TEC. ENFERMAGEM DO TRABALHO; 41 249

TÉCNICO DE SANEAMENTO 5 44

TECNICO ELETRICO 25 156

TECNICO ELETRONICO 25 156

TECNICO EM EMERGENCIAS 70 410

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TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE JR 70 410

TECNICO MECANICO 39 235

TECNICO OPER. REFRIGERAÇÃO 53 318

TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO JR 70 410

TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO PL 70 410

TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO SR 70 410

TECNÓLOGO 18 119

TELEFONISTA 65 382

TOPOGRAFO AUXILIAR, 72 420

TOPOGRAFO I 72 420

TOPOGRAFO II 72 420

TOPOGRAFO III 72 420

TORNEIRO MECÂNICO I 71 416

TORNEIRO MECÂNICO II 71 416

TORNEIRO MECANICO MEIO OFICIAL 71 416

VIGIA 64 378

VIGIA LIDER 64 378

VISITADORA SOCIAL 3 33

ZELADOR. 24 150

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8. DESCRIÇÃO DOS LAUDOS

LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT). UHE-JIRAU. GHE-01

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AÇOUGUEIRO
 AUXILIAR COZINHA
 COZINHEIRO AUXILIAR
 COZINHEIRO CHEFE
 COZINHEIRO

 CONFEITEIRO
 SALADEIRO
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR..

I - Setores de Trabalho

REFEITORIO – ME / MD

II - Descrição do local

Em específico os profissionais deste GHE tem sua unidade de trabalho Localizada na Cozinha / Refeitório – ME/MD,
aonde se encontram mobiliários e utensílios de cozinha, tais como: fogão, geladeira, prateleiras, mesas, bancadas de
trabalho, fritadeiras, fornos etc.

III - Serviços realizados conforme cargos em atividade no setor:

A - AUXILIAR COZINHA

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- Auxiliar na lavagem e escolha de legumes, na seleção de cereais, no preparo e distribuição das refeições a serem
servidas no refeitório e na limpeza de utensílios e equipamentos de cozinha.

- Preparar lanches, cortando pães e frios, preparar café e sucos;

- Realizar a limpeza do refeitório e utensílios.

B – COZINHEIRO, COZINHEIRO AUXILIAR

-Preparar refeições diárias (almoço, jantar, sobremesa, café da manhã), verificando o cardápio, retirando ingredientes
do depósito e câmara fria, cozinhando, montando e decorando os pratos, deixando-os prontos para serem servidos.

- Atender aos pedidos dos garçons, entregando aos mesmos as refeições solicitadas, colocando-as em bandejas,
travessas, cumbucas, cuidando da apresentação dos pratos.

- Distribuir aos ajudantes os serviços relativos ao preparo dos pratos, bem como auxiliá-los na limpeza da cozinha e
utensílios de uso freqüente, orientando-os nos trabalhos de higienização dos utensílios e equipamentos da cozinha.

- Requisitar gêneros alimentícios (verduras, frutas, pães, carnes, frios, massas, etc.), verificando a quantidade
disponível no depósito e na câmara fria.

- Orientar seus auxiliares quanto ao reaproveitamento e manipulação de alimentos, a fim de evitar desperdícios e seguir
as regras de higiene.

C – COZINHEIRO CHEFE

- Coordenar as atividades da produção diária do refeitório, seguindo o cardápio, observando a manipulação dos
alimentos, distribuindo as tarefas, atento à segurança e higiene pessoal dos subordinados;

- Coordenar o preparo, pesagem e distribuição de refeições orientando quanto à quantidade a ser preparada, cuidados
a serem tomados, tempo gasto para servir, a quantidade "per capita" e apresentação dos pratos;

- Fiscalizar o funcionamento dos equipamentos e utensílios de cozinha, orientando quanto a sua utilização correta,
providenciando reposição ou reparos e comunicando o superior, sempre que necessário;

- Informar ao superior a relação do material a ser utilizado na cozinha e limpeza, a fim de ser providenciada a reposição;

- Coordenar a limpeza do Refeitório (interna e externa), observando o cumprimento das normas de higiene e orientando
a colocação dos equipamentos e utensílios de cozinha nos devidos lugares.

C – AÇOUGUEIRO

- Recepcionar r inspecionar as carnes solicitadas quanto à qualidade de alimento;

- Separar Classificar e temperar as Carnes, quanto ao corte, utilizando Facas;

- Atender Solicitação da Cozinha para a preparação de alimentos.

D – CONFEITEIRO

Preparam sobremesas, tortas, bolachas e biscoitos. Elaboram caldas e caramelos e produzem compotas. Confeitam
doces, preparam recheios. Redigem documentos tais como requisição de materiais registros de saída de materiais.
Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e
preservação ambiental.

E – SALADEIRO

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Organizam e preparam serviços de cozinha relacionados ao preparo de saladas elaborando o pré-preparo, o preparo e
a finalização das saladas folhosas, cruas e cozidas observando métodos de cocção e padrões de qualidade dos
alimentos. O exercício dessa função requer ensino fundamental completo e os profissionais envolvidos devem
demonstrar competências e respeitar regras de higiene e segurança.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS


I – Agentes Físicos

A – Ruído

 Metodologia:

O ruido foi analisado por dosimetria com base nos limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE,
seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-01 da FUNDACENTRO. O “Nivel Exposição
Normalizado” (NEN), foi realizado com instrumento Dosimetro operando no circuito de compensação “A” e resposta
lenta (SLOW), sendo ultilizado formula ajustada para incremente da duplicação de dose Q = 5 dB(A). Em atendomento a
Instrução Normativa nº-118 (abril de 2005).

Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído, previamente calibrado, marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O
microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do trabalhador, portanto o nível de pressão sonora
quantificado é semelhante ao que o(a) trabalhador(a) estará recebendo em seu ouvido.

 Considerações sobre o agente:

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15 (Anexo-01)

Procedimentos de amostragem: NHO-01 da FUNDACENTRO

Propagação: Freqüência

Trajetória: Ar

Fonte Geradora: Ruído gerado pela atividade cocção e lavagem e manipulação de utensílios de cozinha

Freqüência da Exposição: Habitual

Tempo de Exposição: 8 horas

 Resultado da Dosimetria:
(Ver Detalhes - ANEXO-GHE-01)

Tempo total TWA Dose %


08 h 73,7 dB(A) 21,46

B – Temperatura
 Metodologia:
Foi realizada avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido com base nos limites de tolerância
definidos no Quadro Anexo-III da NR-15 do MTE, seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-06
da FUNDACENTRO.

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Equipamento utilizado: Termômetro de Globo Digital da marca INSTRUTHERM TGD-400 (IBUTG), previamente
calibrado, com Nível de IBUTG devidamente calculado conforme equação legal, IBUTG para ambientes internos (IBUTG
= 0,7 x tbn + 0,3 x tg).
 Considerações sobre o agente:
Agente: Temperatura
Limite de Tolerância: NR-15 (anexo-03)
Propagação: Radiação
Trajetória: Ar
Freqüência da Exposição: Intermitente
Tempo de Exposição: 6 horas
Medidas proteção individual de Existentes: Luva para altas temperaturas CA: 11.553
Medidas proteção coletiva Existentes: Foi observado, sistemas de Exaustores tipo coifas localizados sobre os postos
de trabalho com presença de calor.

 Procedimentos de Avaliação:
 As avaliações foram realizadas em postos de trabalho e locais de atividade em sua normalidade de
funcionamento;

 O equipamento foi montado à altura do tórax do integrante avaliado;

 As leituras foram iniciadas após estabilização do instrumento na situação térmica que estava sendo avaliada,
seguindo orientação Do item 5.3.3 da NHO-06, -que é de 25 minutos.

 Durante a avaliação o instrumento de medição se manteve intocável e não interferiu na atividade executada
pelos integrantes.

 As avaliações foram realizadas no turno vespertino no dia 23/02/2011 em horários compreendidos como mais
critico durante a atividade laboral dos integrantes envolvidos.

 ATIVIDADE 01:
Nome: Jesus Lopes
Função: Cozinheiro
Período Inicial: 9h:35min
Período Final: 10h:50min
Local: Cozinha / refeitório - MD
Atividade desenvolvida durante a avaliação: retira arroz da caldeira, específica para este fim, com auxilio de caneca de
alumínio, abastecendo bandejas de aço inox para posterior distribuição nos Buffets do refeitório.
 Situação Térmica:
1° Ciclo: Retira arroz da caldeira com auxilio de caneca de alumínio.
Esta situação térmica teve duração de: 00h 20 min
2º Ciclo: Desloca-se com carrinho até o refeitório, acondicionando as bandejas de aço inox contendo arroz em
estufas refratárias.
Esta situação térmica teve duração de: 00h 40 min

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-01)
1° Ciclo (Caldeira – Cozinhando)
Data: 23/02/2011

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Hora inicial Hora final tbn tg IBUTG


10h:01min 10h:06min 27,6 33,4 ºC 29,3

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg


IBUTG = 0,7 x 27,6 + 0,3 x 33,4
IBUTG = 19,32 + 10,02
IBUTG = 29,3
Taxa de Metabolismo: De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Taxa de
Metabolismo = 300 Kcal/h. (Quadro – nº 3 - NR-15)

Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-01)


2° Ciclo (Lavar e Limpar)
Data: 23/02/2011
Hora inicial Hora final tbn tg IBUTG
10h:45min 10h:50min 17,8 ºC 23,8 ºC 19,6

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg


IBUTG = 0,7 x 17,8 + 0,3 x 23,8
IBUTG = 12,46 + 7,14
IBUTG = 19,6
Taxa de Metabolismo: De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Taxa de Metabolismo
= 220 Kcal/h. (Quadro – nº 3 - NR-15)
IBUTG Médio Ponderado
IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2
60
IBUTG = 29,3 x 20 + 19,6 x 40
60
IBUTG = 22,8

Taxa Metabólica Média Ponderada – M


M= M1 x t1 + M2 x t2
60

M= 300 x 20 + 220 x 40
60

M= 246 Kcal/h

Logo, a Média Ponderada da Taxa de Metabolismo acusou 246 Kcal/h, consultando a seguinte tabela:
Máximo
M (Kcal/h)
IBUTG

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175 30,5
200 30,0
250 28,5
260 28,3
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
 ATIVIDADE 02:
Nome: Jair Barbosa da Silva
Função: Cozinheiro Chefe
Período Inicial: 11h:35min
Período Final: 12:40min
Local: Cozinha / refeitório - MD
Atividade desenvolvida durante a avaliação: Permaneceu em bancada de inox, abrindo pacotes contendo empanados,
organizando os mesmos em porções. Realizou a retirada de Alimento, iniciou o processo de fritura em óleo quente,
onde ultilizou-se de uma pá de alumínio para colocação nas bandejas de aço inox.

 Situação Térmica:
1° Ciclo: Retira dos empanados do óleo quente, com auxilio de pá de alumino.
Esta situação térmica teve duração de: 00h 15 min
2º Ciclo: Permaneceu em bancada de inox, abrindo pacotes contendo empanados, organizando os mesmos em
porções.
Esta situação térmica teve duração de: 00h 35 min

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-01)
1° Ciclo (Caldeira – Cozinhando)
Data: 23/02/2011
IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg
IBUTG = 0,7 x 27,6 + 0,3 x 33,7
IBUTG = 18,76 + 10,11
IBUTG = 28,8
Hora inicial Hora final tbn tg IBUTG
12h:00min 12h:05min 27,6 ºC 33,7 ºC 28,8

Taxa de Metabolismo: De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Taxa de
Metabolismo = 300 Kcal/h. (Quadro – nº 3 - NR-15)
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-01)

2° Ciclo (Lavar e Limpar)


Data: 23/02/2011

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Hora inicial Hora final tbn tg IBUTG


12h:35min 12h:40min 26,05 ºC 30,9 ºC 27,5

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg


IBUTG = 0,7 x 26,05 + 0,3 x 30,9
IBUTG = 18,2 + 9,3
IBUTG = 27,5
Taxa de Metabolismo: De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Taxa de Metabolismo
= 220 Kcal/h. (Quadro – nº 3 - NR-15)

IBUTG Médio Ponderado


IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2
60
IBUTG = 28,8 x 15 + 27,5 x 35
60
IBUTG = 23,24

Taxa Metabólica Média Ponderada – M


M= M1 x t1 + M2 x t2
60

M= 300 x 15 + 220 x 35
60
M= 203 Kcal/h

Logo, a Média Ponderada da Taxa de Metabolismo acusou 203 Kcal/h, consultando a seguinte tabela:

M Máximo
(Kcal/h) IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
260 28,3
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE


Agente Físico Ruído:

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Considerando o regime de trabalho (máxima exposição diária permissível), anexo nº 1 da NR-15, Portaria n.º 3.214/78,
conclui-se que, os trabalhadores dos setores avaliados compreendidos pelo GHE-01 e atividades inerentes a este setor,
Não estão expostos a níveis de ruído acima dos limites de tolerância permitidos por lei, permanecendo abaixo dos 85
dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi considerada SALUBRE. Tais níveis não
caracterizam como agente nocivo na data da avaliação. Código de GFIP=0 (zero)

Agente Físico Temperatura:

De acordo com o Quadro 02 da Norma de Higiene Ocupacional Nº 06 – Limite de Exposição Ocupacional ao Calor,
através do IBUTG Médio Ponderado e a Taxa de Metabolismo Média Ponderada nas diversas situações térmicas acima
citadas, os níveis de calor ficou abaixo do Limite de Exposição estabelecido pela Norma Regulamentadora Nº 15 em
seu Anexo Nº 03, da Portaria 3214/78 do Ministério de Trabalho e Emprego. Código de GFIP=0 (zero)

Agente Químico Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE. Código de GFIP=0 (zero)

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE. Código de GFIP=0 (zero).

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

Os trabalhadores dos setores relacionados não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade, conforme NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86, portanto não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.3 15.6 EPC 15.7 EPI


FUNÇÃO / 15.2 15.4 15.5 Técnica
Fator de Eficaz Eficaz 15.8 CA EPI
SETOR Tipo Itens./Conc Utilizada
Risco (S/N) (S/N)

 AUXILIAR DE NR-15, Anexo 1


COZINHA TWA =
F Ruído e NA S
 COZINHEIRO 73,7 dB(A)
NHO-01
 COZINHEIRO
AUXILIAR
 COZINHEIRO
CHEFE NR – 15 anexo 3
IBUTG =
F Calor e NA S NA
 AÇOUGUEIRO.
23,24
NHO - 06
 CONFEITEIRO
 SALADEIRO

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT) UHE-JIRAU. GHE-02

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AUXILIAR OPERAÇÃO PD I

 ASSIST MECANIZ PD

 ENCARREGADO MECANIZAÇÃO PROCESSAMENTO DADOS

 AUXILIAR OPERAÇÃOPROCESSAMENTO DADOS I/II

Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setor de Trabalho

PROCESSAMENTO DE DADOS

II - Descrição do local.

Executam atividades de processamento de dados em ambiente fechado, sala construída em madeira, telhas de
fibrocimento, piso de cimento, forro em madeira, iluminação natural através de esquadrias de madeira e artificial
através de Lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial com sistema de ar condicionado. Neste ambiente estão
dispostos os mobiliários de trabalho, utensílios de escritório, bancada de serviço, telefone e ferramentas para
manutenção.

III - Serviços realizados.

A – AUXILIAR OPERAÇÃO PD I:

- Efetuar manutenção corretiva e preventiva nos diversos locais da obra;

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- Efetuar eventuais montagens de sistemas eletrônicos de circuito a válvulas e a transistores, dentre os quais se incluem
transmissores, amplificadores, circuito com fotocélulas, ignição transistorizada, retificadores para carga de baterias e
para alternadoras, etc.

B – ASSIST MECANIZ PD:

Coordenar os serviços de instalação inicial dos equipamentos de processamento de dados na Estação, controlando o
uso compartilhado dos mesmos. Coordenar e supervisionar os serviços de digitação, operação e transmissão de dados.
Verificar e solucionar defeitos ou problemas surgidos nos equipamentos e / ou nas linhas de comunicação, contatando o
Contact Center e / ou empresas especializadas em manutenção, previamente definidas. Manter contato junto a Contact
Center, para solucionar problemas referentes aos sistemas já implantados. Coordenar e efetuar a análise e correção
dos erros apresentados na consistência dos sistemas e/ou rotinas. Zelar pelo cumprimento dos esquemas de
segurança dos sistemas em operação. Coordenar as atividades de recebimento dos documentos para processamento,
bem como a expedição dos serviços executados. Zelar pelo cumprimento dos prazos de encerramento das rotinas
implantadas. Zelar quanto à guarda e cuidado que se deve ter com os equipamentos de processamento de dados que
estão sob sua inteira responsabilidade.

C – ENCARREGADO MECANIZAÇÃO PROCESSAMENTO DADOS/FORM:

- Coordenar os serviços de instalação inicial dos equipamentos de processamento de dados na estação;


- Coordenar os serviços de digitação, operação, transmissão e recepção de dados. Coordenar o uso compartilhado dos
equipamentos nas EPD's e/ou salas de usuários;

- Verificar e solucionar defeitos ou problemas surgidos nos equipamentos e/ou nas linhas de comunicação, contatando o
DIN e/ou empresas especializadas em manutenção, previamente definidas. Manter contato junto ao DIN, para
solucionar problemas referentes a sistemas já implantados;
- Desenvolver aplicações locais utilizando-se de programas-produtos padronizados pelo DIN;
- Coordenar e efetuar a análise e correção dos erros apresentados nas consistências dos sistemas e/ou rotinas;
- Zelar pelo cumprimento dos esquemas de segurança dos sistemas operação. Treinar novos usuários na operação das
rotinas implantadas.
- Coordenar as atividades de recebimento dos documentos para processamento, bem como a expedição dos serviços
executados;
- Zelar pelo cumprimento dos prazos de encerramento das rotinas implantadas. Prestar apoio as UT's regionais/locais
no cumprimento das instruções normativas existentes na Empresa. Zelar quanto à guarda e cuidado que se deve ter
com os equipamentos de processamento de dados que estão sob sua inteira responsabilidade;
- Manter contatos com os usuários, identificando deficiências ou melhorias nos sistemas implantados,
visando sua otimização. Auxiliar o DIN na coordenação das atividades de microinformática local.
D - AUXILIAR OPERAÇÃOPROCESSAMENTO DADOS I/II

Conhecer perfeitamente o sistema de informática utilizado. Efetuar a transferência dos dados necessários entre o
equipamento da obra e o computador central. Processar as rotinas implantadas de acordo com os procedimentos pré-
estabelecidos. Auxiliar na análise e correção dos erros apontados nas consistências dos sistemas / rotinas em
operação. Manter contato com as diversas áreas usuárias, responsáveis pela emissão dos documentos, para a solução
dos erros apontados. Auxiliar no fechamento mensal das consistências dos sistemas e / ou rotinas.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

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 Metodologia:

O ruido foi analisado por dosimetria com base nos limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE,
seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-01 da FUNDACENTRO. O “Nivel Exposição
Normalizado” (NEN), foi realizado com instrumento Dosimetro operando no circuito de compensação “A” e resposta
lenta (SLOW), sendo ultilizado formula ajustada para incremente da duplicação de dose Q = 5 dB(A). Em atendomento a
Instrução Normativa 118 (abril de 2005).

Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído, previamente calibrado, marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O
microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do trabalhador, portanto o nível de pressão sonora
quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará recebendo em seu ouvido.

 Considerações sobre o agente:

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15 (Anexo-01)

Procedimentos de amostragem: NHO-01 da FUNDACENTRO

Propagação: Freqüência

Trajetória: Ar

Fonte Geradora: Ruído gerado pela atividade cocção e utensílios de cozinha.

Freqüência da Exposição: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

 Resultado da Dosimetria:

(Ver Detalhes - ANEXO-GHE-02)

Tempo total TWA Dose %

08 h 74.43 dB(A) 24,77

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Considerando o regime de trabalho (máxima exposição diária permissível), anexo nº 1 da NR-15, Portaria n.º 3.214/78,
conclui-se que, os trabalhadores dos setores avaliados compreendidos pelo GHE-01 e atividades inerentes a este setor,
Não estão expostos a concentrações de ruído acima dos limites de tolerância permitidos por lei, permanecendo abaixo
dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi considerada SALUBRE. Tais
concentrações não caracterizam como agente nocivo na data da avaliação. Código de GFIP=0 (zero)

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Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78 e conforme Decreto nº 3.048/99, de 06 de maio de 1999, Anexo IV. Portanto, o
procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à presença de agentes químicos foi
considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

Os trabalhadores dos setores relacionados não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade, conforme NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86, portanto não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6 EPC
15.2 15.3 Fator 15.4 15.5 Técnica 15.7 EPI
FUNÇÃO / SETOR Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Itens./Conc Utilizada Eficaz (S/N)
(S/N)

 AUXILIAR OPERAÇÃO
PD I
 ASSIST MECANIZ PD
 ENCARREGADO
Conforme
MECANIZAÇÃO NR-15, Anexo
Ficha
TWA 1
PROCESSAMENTO F Ruído NA S Técnica de
73,43 dB(A) e
EPI da
DADOS/FORM. NHO-01
empresa
 AUXILIAR
PROCESSAMENTO DE
DADOS I/II

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT). UHE-JIRAU. GHE-03

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 ASSISTENTE COMERCIAL
 AUXILIAR ESCRITÓRIO
 ESCRITURÁRIO I
 ESCRITURÁRIO II
 ESCRITURÁRIO III
 ASSISTENCIA SOCIAL
 VISITADORA SOCIAL
 ANALISTA DE COMUNICAÇÃO
 ANALISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
 ASSISTENTE COMUNICAÇÃO JR, PL I E PL II

Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

ALOJAMENTO ENGENHARIA
ÀREA DE LAZER GERAÇÃO SUSTENTAVEL
ASSISTENCIA SOCIAL E COMUNICAÇÃO. LAVANDERIA
CAIXA E CONTABILIDADE SUPERVISÃO TERRA
CIVIL CF/TD MANUTENÇÃO DE CANTEIRO
CONTABILIDADE MEDICINA DO TRABALHO
ELÉTRICA ORÇAMENTAÇÃO
EMBUTIDOS, PROP - PROGRAMA DE OPERADORES

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POLIVALENTES SUPERVISÃO TERRA


RECRUTAMENTO E SELEÇÃO SUPRIMENTOS
RECURSOS HUMANOS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
REFEITÓRIO TERCEIROS
RESPONSABILIDADE SOCIAL E COMUNICAÇÃO TRANSPORTE
SEGURANÇA PATRIMONIAL, TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE
TALENTO
SUPERVISÃO CIVIL VERTEDOURO

II - Descrição do local.

Para todas as funções acima supracitadas foram encontrados ambientes de trabalho com características similares,
ambos em espaço fechado, sala construída em madeira, telhas de fibrocimento, piso de cimento, forro em madeira,
iluminação natural através de esquadrias de madeira e artificial através de Lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial
com sistema de ar condicionado. Nestes ambientes estão dispostos os mobiliários de trabalho, utensílios de escritório,
telefone, material de expediente, mesas e computadores.

III - Serviços realizados.

A – ORÇAMENTAÇÃO: Executar as atividades de Apropriação e Medição da obra, envolvendo medições com


subempreiteiros, medições contratuais, apropriação dos insumos, tomada de preços para contratação de
subempreiteiros e análise das propostas. Analisar os resultados dos serviços. Preparar a contratação de
subempreiteiros, elaborando editais para tomada de preço, analisando as propostas recebidas, verificando os aspectos
de viabilidade econômica e técnica, preparando carta de intenção para elaboração de contrato ou aditivos contratuais e
assessoramento a chefia da obra na escolha da melhor proposta. Analisar reivindicações apresentadas por
subempreiteiros, verificando sua procedência, emitindo parecer encaminhando e para apreciação e decisão superior.
Efetuar em conjunto com a contratante, a medição financeira de serviços realizados, tomando por base a medição física
efetuada pela topografia ou apontamentos ou medição no projeto, a fim de corrigir possíveis distorções e viabilizar o
faturamento. Providenciar, junto às áreas de produção da obra, a emissão do documento "Autorização de Serviços"
sempre que surgir atividade extracontratual. Preparar os elementos para a reunião mensal com superiores para discutir
o desempenho econômico da obra; preparar o orçamento anual da obra.

B – AUXILIAR ESCRITÓRIO:

- Auxiliar na execução de serviços gerais de escritório: registros, controles, arquivo, datilografia, etc. Anotar em registros
apropriados a documentação recebida e expedida, efetuando o controle das mesmas. Arquivar documentos e executar
outras tarefas afins quando solicitado;

- Arquivar desenhos e plantas, de acordo com as classificações existentes e obedecendo a critérios determinados
(ordem numérica, cronológica, alfabética), intercalando-os na mapoteca do setor;

- Manter atualizadas as pastas índice do arquivo, incluindo os novos desenhos e controlando a numeração dos mesmos
para facilitar e agilizar a sua localização;

- Atender as consultas feitas ao arquivo técnico, localizando desenhos e / ou plantas, controlando a retirada dos
mesmos através de impresso próprio e / ou providenciando cópias;

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- Executar serviços de datilografia/digitação para preenchimento de formulários simples. Operar máquina heliográfica e /
ou copiadora, tirando cópias de cronogramas, desenhos e outros documentos, distribuindo-os conforme orientação do
superior imediato.

C – ESCRITURÁRIO I; ESCRITURÁRIO II E ESCRITURÁRIO III:

- Executar serviços burocráticos nas diversas áreas da Empresa (Pessoal, Contabilidade, Suprimentos, etc.), digitando
documentações, efetuando cálculos de pouca complexidade, organizando e controlando fichários e arquivos. Executar
as rotinas implantadas na área de acordo com os procedimentos pré-estabelecidos. Receber, controlar e enviar
listagens que envolvam os sistemas / rotinas em operação, separando-as para classificação, conferência e arquivo;

- Auxiliar na análise e correção dos erros apontados nas consistências dos sistemas / rotinas em operação na área.
Recepcionar pessoas que se dirigem a área, pessoalmente ou por telefone, verificando o assunto, encaminhando ou
transferindo à pessoa procurada ou dando solução quando de sua competência.

D – ASSISTENTE SOCIAL: Elaborar e sugerir programas de Serviço Social, Médico-Hospitalar, Comunidade, Saúde
Pública e Trabalho, baseando-se em levantamento de necessidades, objetivando solucionar os problemas dentro das
normas da Empresa, legislação em vigor e interesse dos solicitantes.

- Definir procedimentos a serem seguidos, em linhas gerais e em casos específicos, nos casos de visitas domiciliares e
hospitalares a empregados e familiares.

-Elaborar relatórios estatísticos e descritivos em sua área de atuação.

-Emitir pareceres dentro de sua área de competência, sempre que solicitado.

-Orientar os empregados quanto à solicitação de benefícios diferenciados a entidades hospitalares.

E - VISITADORA SOCIAL: - Efetuar pesquisas sociais, entrevistando funcionários e moradores da comunidade e


realizando tabulação dos dados levantados;

- Efetuar entrevistas de triagem de casos, e, quando for o caso, encaminhar os entrevistados para a Assistente Social e
/ ou outros órgãos que possam auxiliá-los na solução de seus problemas;

- Efetuar visitas domiciliares para complementar e / ou checar informações prestadas na entrevista, bem como para dar
orientações dentro de sua área de atuação;

- Acompanhar junto aos hospitais e médicos locais os casos mais graves ocorridos com funcionários que
necessariamente precisam de informações mais urgentes e detalhados;

- Prestar orientações dentro de sua área específica, através de palestras e reuniões. Elaborar relatórios dos trabalhos
desenvolvidos e encaminhá-los para a Assistente Social;

- Efetuar convocação, nos setores de serviço e residências, para transmitir orientações e tratar de assuntos de caráter
social.

F - ANALISTA DE COMUNICAÇÃO:

Manter contato com as áreas sociais, assessorias de imprensa e corporativa, além dos demais segmentos, nos
veículos de comunicação locais, regionais e nacionais. Auxiliar no desenvolvimento e atualização de press releases, e
demais ações de divulgação promocional e institucional dentro da empresa.

G - ASSISTENTE COMUNICAÇÃO JR, PL I E PL II

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Responsável pelo Plano de Comunicação da Obra. Coordena o processo de elaboração do Jornal Interno da Obra.
Realiza ações na comunidade com o objetivo de divulgar o empreendimento e aumentar níveis de conscientização da
comunidade a respeito da atuação da empresa. Definir procedimentos a serem seguidos, em linhas gerais e em
casos específicos, dentro da área de comunicação social. Elaborar relatórios estatísticos e descritivos em sua área de
atuação. Emitir pareceres dentro de sua área de competência, sempre que solicitado. Elaborar e sugerir programas de
Comunicação Social dentro da Obra. Monitorar notícias que saem na mídia e quando for necessário apresentar a visão
da empresa. Proferir palestras de orientação a empregados ou à comunidade, dentro de sua área de competência.
Tendo em vista aprimorar a comunicação na área de Engenharia & Construção, ser um correspondente da Revista
Conexão na Obra. Atuar na elaboração e implantação do Programa de Sustentabilidade.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos quando da movimentação próximo ao escritório.

Freqüência: Eventual

Tempo de Exposição: 6 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Não se aplica

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-03)

Tempo total TWA Dose %

08 h 65,05 Db (A) 6,82

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE


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Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos- Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.5 15.7 EPI
15.2 15.3 Fator 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Itens./Conc Eficaz
Utilizada (S/N)
(S/N)

 ASSISTENTE COMERCIAL

 AUXILIAR ESCRITÓRIO

 ESCRITURÁRIO I

 ESCRITURÁRIO II

 ESCRITURÁRIO III NR-15,


Anexo 1 e
 ASSISTENCIA SOCIAL
Código 2.0.1
F Ruído 65,05 dB (A) NA NA NA
 ASSISTENCIA SOCIAL Anexo IV
Dec,
 VISITADORA SOCIAL
3048/99
 ANALISTA DE
RESPONSABILIDADE
SOCIAL

 ASSISTENTE
COMUNICAÇÃO JR, PL I E
PL II

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT. UHE-JIRAU. GHE-04

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AUXILIAR DE ALMOXARIFADO;
 ALMOXARIFE
 ENTREGADOR DE FERRAMENTAS
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho:

CENTRAL BRITAGEM MANUTENÇÃO CENTRAL


CIVIL CF/TD II MANUTENÇÃO DE CANTEIRO
CONTROLE DE EP REFEITORIO
COORDENAÇÃO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL SEGURANÇA DO TRABALHO – ESCRITORIO
ELETRICA SEGURANÇA DO TRABALHO – OPERACIONAL
ELETRICA SUPERVISÃO OFICINA CENTRAL
FABRICA DE GELO SUPRIMENTOS
GUINDASTES

II - Descrição do local.

Para as funções acima supracitadas foram encontrados ambientes de trabalho com características similares, ambos em
espaço fechado, Galpão em estrutura metálica, telhas de metálica, Galpão em estrutura de metálica, cobertura telha de
fibrocimento, piso de cimento, iluminação natural através de esquadrias metálicas e artificial através de Lâmpadas
fluorescentes, ventilação natural. Nestes ambientes estão dispostos os mobiliários de trabalho, utensílios de escritório,
telefone, balcão de entrega e recebimento de materiais e ferramentas, mesas e computadores, prateleiras e armários.

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III - Serviços Realizados.

A – AUXILIAR DE ALMOXARIFADO:

Conferir as quantidades dos materiais recebidos no almoxarifado, verificando se estão de acordo com as amostras e/ou
especificações constantes nos pedidos e auxiliar na conferência periódica dos mesmos. Acondicionar as peças e
materiais recebidos, em locais apropriados. Entregar materiais no balcão mediante apresentação de requisição,
verificando a competência para aprovação. Efetuar lançamentos de entradas e saídas de materiais nos controles de
estoque da Unidade, a fim de mantê-los atualizados. Atender telefone passando informações sobre a existência de
materiais em estoque.

B – ALMOXARIFE:

Supervisionar as atividades do almoxarifado, distribuir tarefas, controlar as requisições recebidas, verificando as


assinaturas competentes e encaminhando para atendimento. Orientar as atividades de recepção e expedição de
materiais, conferindo a origem, destino, prazo de entrega, especificações dos materiais, etc., analisando o documento
gerador (Requisição de Material, PI, PF). Coordenar o levantamento do estoque, a limpeza e arrumação do local de
armazenamento. Orientar o acondicionamento dos materiais em locais apropriados, fazendo com que sejam
codificados, etiquetados, embalados e armazenados otimizando o atendimento das requisições e atendendo as
exigências de segurança, qualidade e meio ambiente.

C – ENTREGADOR DE FERRAMENTAS

Atender às solicitações de ferramentas em geral, por parte dos Profissionais envolvidos nas atividades, anotando o
pedido e o nome do requisitante, colhendo sua assinatura em cautelas e entregando-as para que sejam utilizadas.
Controlar o prazo de uso das mesmas, comunicando aos respectivos supervisores as devoluções pendentes.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos quando da movimentação próximo ao almoxarifado.

Freqüência: Intermitente

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Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Não evidenciado

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-04)

Tempo total TWA Dose %


08h 78,6 dB(A) 41,36

B – Temperatura
 Metodologia:
Foi realizada avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido com base nos limites de tolerância
definidos no Quadro Anexo-III da NR-15 do MTE, seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-06
da FUNDACENTRO.

Equipamento utilizado: Termômetro de Globo Digital da marca INSTRUTHERM TGD-400 (IBUTG), previamente
calibrado, com Nível de IBUTG devidamente calculado conforme equação legal, IBUTG para ambientes internos (IBUTG
= 0,7 x tbn + 0,3 x tg).
 Considerações sobre o agente:
Agente: Temperatura
Limite de Tolerância: NR-15 (anexo-03)
Propagação: Radiação
Trajetória: Ar
Freqüência da Exposição: HABITUAL
Tempo de Exposição: 8 horas
Medidas proteção individual de Existentes: Não aplicável
Medidas proteção coletiva Existentes: Não aplicável
 Procedimentos de Avaliação:
 As avaliações foram realizadas em postos de trabalho e locais de atividade em sua normalidade de
funcionamento;

 O equipamento foi montado à altura do tórax do integrante avaliado;

 As leituras foram iniciadas após estabilização do instrumento na situação térmica que estava sendo avaliada,
seguindo orientação Do item 5.3.3 da NHO-06, -que é de 25 minutos.

 Durante a avaliação o instrumento de medição se manteve intocável e não interferiu na atividade executada
pelos integrantes.

 As avaliações foram realizadas no turno vespertino no dia 23/02/2011 em horários compreendidos como mais
critico durante a atividade laboral dos integrantes envolvidos.

 ATIVIDADE :
Nome: Jucilani – Ref. 252826
Função: Almoxarife
Período Inicial: 10h:04min
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Período Final: 10h:09min


Local: Almoxarifado. Manutenção central

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-04)
Data: 20/12/2011
Hora inicial Hora final tbn tg IBUTG
12h:00min 12h:05min 25 27,2 ºC 25.6

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg


IBUTG = 0,7 x 25 + 0,3 x 27,2
IBUTG = 18,76 + 10,11
IBUTG = 25.6

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.
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6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Ostrabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.5 15.7 EPI
15.3 Fator de 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR 15.2 Tipo Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Risco Itens./Conc Eficaz
Utilizada (S/N)
(S/N)

NR-15,
Anexo 1 e
 AUXILIAR DE TWA Código 2.0.1
ALMOXARIFADO F Ruído NA NA NA
78,6 dB (A) Anexo IV
 ALMOXARIFE Dec,
3048/99
 ENTREGADOR DE
FERRAMENTAS

F Calor NR -15
25,6 ºC -- -- NA
Anexo 3

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT. UHE-JIRAU. GHE-05

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AUXILIAR DE SANEAMENTO
 TECNICO EM SANEAMENTO
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho:

MANUTENÇÃO DE CANTEIRO

MEIO AMBIENTE

SANEAMENTO

II - Descrição do local.

Para as funções acima supracitadas foram encontrados ambientes de trabalho com características similares, ambos em
espaço fechado, Galpão em estrutura metálica, telhas de material metálico, Galpão em estrutura de metálica, cobertura
telha de fibrocimento, piso de cimento, iluminação natural através de esquadrias metálicas e artificial através de
Lâmpadas fluorescentes, ventilação natural. Nestes ambientes estão dispostos os mobiliários de trabalho, utensílios de
escritório, telefone, balcão de entrega e recebimento de materiais e ferramentas, mesas e computadores, prateleiras e
armários.

III - Serviços Realizados.

A. AUXILIAR DE SANEAMENTO.

Fiscalizar e/ou executar a lavagem e desinfecção de reservatórios de água potável para a realização de análises
químicas e bacteriológicas;
Apurar irregularidades sanitárias no campo de água, coleta de esgotos, lixo orgânico e inorgânico, sanitários, etc;
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Detectar locais onde haja a presença de insetos e roedores ou condições para a proliferação dos mesmos, fiscalizando
e atuando na sua eliminação.

B. TÉCNICO EM SANEAMENTO

Planejam a execução do trabalho e supervisionam equipes de trabalhadores de construção de obras de infra-estrutura.


Estruturam o serviço de coleta de resíduos sólidos das obras, controlando os procedimentos de preservação do meio
ambiente. Realizam trabalhos de laboratório, vendas e compras de materiais e equipamentos. Padronizam
procedimentos técnicos.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos quando da movimentação próximo ao almoxarifado.

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas.

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-05)

Tempo total TWA Dose %


08h 76,57 dB (A) 33,95

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

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5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº. 14,
da Portaria nº 3.214/78 que considera ao Trabalho ou operações, em contato permanente com: esgotos (galerias e
tanques) como grau de insalubridade máxima o que assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre
o salário mínimo da região, equivalente a 40% (quarenta por cento).

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à presença de agentes
biológicos foi considerado INSALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Ostrabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP 04 (APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS)


15.6
15.5 15.7 EPI
15.3 Fator de 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR 15.2 Tipo Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Risco Itens./Conc Eficaz
Utilizada (S/N)
(S/N)

NR-15,
 AUXILIAR DE Anexo 1 e
SANEAMENTO TWA Código 2.0.1
F Ruído NA NA NA
 TECNICO EM 76,57 dB (A) Anexo IV

SANEAMENTO Dec,
3048/99

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT). UHE-JIRAU. GHE-06

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AFIADOR DE FERRAMENTAS
 OPERADOR DE JATEAMENTO

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

TERRAPLENAGEM

II - Descrição do local.

Executam atividades de afiação de ferramentas em ambiente fechado, oficina construída em madeira, telhas de
fibrocimento, piso de cimento, pé direito de 3 metros, iluminação e ventilação natural através aberturas com telas
metálicas e iluminação artificial através de Lâmpadas fluorescentes, Neste ambiente estão dispostos os mobiliários de
trabalho, bancada de serviço com esmeril e ferramentas para manutenção.

III - Serviços realizados.

A - AFIADOR DE FERRAMENTAS

Executa as atividades de afiação de ferramentas. Durante os processos de afiação e polimento, os afiadores e polidores
de metais acionam controles para ajustar, ligar ou parar máquinas e/ou equipamentos. Além disso, selecionam, fixam ou
ajustam componentes ou partes abrasivas em máquinas. Também medem e marcam objetos ou partes, para assegurar
a conformidade da afiação e/ou polimento com os padrões estabelecidos, assim como aparam, raspam ou desbastam
objetos ou partes. As atividades de polimento e afiação são feitas por meio de processos manuais, semi-automáticos e
automáticos, tendo em vista o controle da qualidade do serviço e a aplicação de normas de segurança. Para polimento
de superfícies de metal.

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B- OPERADOR DE JATEAMENTO

Preparam peças para pintura evitando oxidação. Preparam acabamentos de materiais metálicos, realizam tratamento
térmico em chapas e metais e controlam a qualidade dos produtos. Identificam e bobinam produtos metálicos e
controlam o fluxo e o processo de acabamento. Laminam tarugos e tiras de aço e preparam sucata e escória.
Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e
preservação ambiental.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

 Metodologia:

O ruido foi analisado por dosimetria com base nos limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE,
seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-01 da FUNDACENTRO. O “Nivel Exposição
Normalizado” (NEN), foi realizado com instrumento Dosimetro operando no circuito de compensação “A” e resposta
lenta (SLOW), sendo ultilizado formula ajustada para incremente da duplicação de dose Q = 5 dB(A). Em atendomento a
Instrução Normativa nº-118 (abril de 2005).

Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído, previamente calibrado, marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O
microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do trabalhador, portanto o nível de pressão sonora
quantificado é semelhante ao que o(a) trabalhador(a) estará recebendo em seu ouvido.

 Considerações sobre o agente:

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15 (Anexo-01)

Procedimentos de amostragem: NHO-01 da FUNDACENTRO

Propagação: Freqüência

Trajetória: Ar

Fonte Geradora: Máquina de afiar metais e ferramentas. Freqüência da Exposição: Habitual

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas.

Resultado da Dosimetria:
(Ver Detalhes - ANEXO-GHE-06)
Tempo total TWA Dose %
08 h 77,18 dB(A) 35,32

B– Temperatura
 Metodologia:
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Foi realizada avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido com base nos limites de tolerância
definidos no Quadro Anexo-III da NR-15 do MTE, seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-06
da FUNDACENTRO.
Equipamento utilizado: Termômetro de Globo Digital da marca INSTRUTHERM TGD-400 (IBUTG), previamente
calibrado, com Nível de IBUTG devidamente calculado conforme equação legal, IBUTG para ambientes internos (IBUTG
= 0,7 x tbn + 0,3 x tg).
 Considerações sobre o agente:
Agente: Temperatura
Limite de Tolerância: NR-15 (anexo-03)
Propagação: Radiação
Trajetória: Ar
Freqüência da Exposição: Intermitente
Tempo de Exposição: 8 horas
Medidas proteção individual de Existentes: Não aplicável
Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

 Procedimentos de Avaliação:
 As avaliações foram realizadas em postos de trabalho e locais de atividade em sua normalidade de
funcionamento;

 O equipamento foi montado à altura do tórax do integrante avaliado;

 As leituras foram iniciadas após estabilização do instrumento na situação térmica que estava sendo avaliada,
seguindo orientação Do item 5.3.3 da NHO-06, -que é de 25 minutos.

 Durante a avaliação o instrumento de medição se manteve intocável e não interferiu na atividade executada
pelos integrantes.

 As avaliações foram realizadas no turno vespertino no dia 21/12/2011 em horários compreendidos como mais
critico durante a atividade laboral dos integrantes envolvidos.

 ATIVIDADE 01:
Nome: Cristiano Barbosa Silva
Função: Afiador de ferramentas
Período Inicial: 10h:55min
Período Final: 11h:00min
Local: Central de afiação de Bits
Atividade desenvolvida durante a avaliação: Afiação de Bits
Situação Térmica:

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-06)
Data: 21/12/2011

Hora inicial Hora final tbn tg IBUTG


10:55 11:00 25,6 25,7 25,6

CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA S.A. UHE JIRAU. 50 de 429


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO. LTCAT. 2011

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg


IBUTG = 0,7 x 25,6 + 0,3 x 25,8
IBUTG = 17,92 + 7,71
IBUTG = 25,6
Taxa de Metabolismo: De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Taxa de
Metabolismo = 220 Kcal/h. (Quadro – nº 3 - NR-15)

M (Kcal/h) Máximo IBUTG


175 30,5
200 30,0
250 28,5
260 28,3
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Agentes Químicos

A – Poeira

Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, poeira com concentração de sílica livre cristalina, através de
Metodologias de amostragem para poeira respirável: método: niosh 0500, 0600 e 7602 – gravimétrico - Equipamento
utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba
GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.

Agente: Químico

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Poeira em suspensão gerada pela atividade de afiação de peças metálicas e outras dispersas na
oficina devido aos equipamentos do entorno.

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Respirador semifacial valvulado descartável- classe PFF2 CA 5657 (ver Mapa
de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

AVALIAÇÃO: POEIRA INALÁVEL (RESPIRÁVEL)


TEMPO TOTAL
Nº AMOSTRADOR DATA: HORA DE INICIO: HORA FINAL: INTERVALO:
MIN:
3978-10 29/12/2010 9:20h 17:20h 11:00 h / 13:00 h
360min

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VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO,


1,7 L/MIN 1,7 L/MIN L: 612 litros

Relatório de Análise nº: 022911-1

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Cristiano Barbosa Silva

Função: Afiador

Local da amostragem: Afiação de Bits

(VER - ANEXO-GHE-06)

RESULTADO DO LABORATÓRIO

Particulado respirável Sílica Livre Cristalina % Sílica Livre Cristalina

0,1 mg/m³ 0,003 mg/m³ < 3,00 %

Memória de calculo conforme NR-15:

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

8
L.T. = ——————— mg/m3
% quartzo + 2

8
L.T. = ——————— mg/m3
3+2

L.T. = 1,6 mg/m3

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

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Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos- Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7.PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)


15.6
15.5 15.7 EPI
15.3 Fator 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR 15.2 Tipo Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
de Risco Itens./Conc Eficaz
Utilizada (S/N)
(S/N)
NR-15,
Anexo 1 e
TWA = Código 2.0.1
F Ruído NA S 13027
77,18 dB(A) Anexo IV
Dec,
3048/99

NR – 15
IBUTG =
 AFIADOR DE F Calor anexo 3 e NA NA NA
25,6
NHO - 06
FERRAMENTAS
 OPERADOR DE
JATEAMENTO Particulado
respirável
0,1 mg/m³
NR – 15
Q Poeira NA S 5657
anexo 12
Sílica Livre
Cristalina
< 0,003
mg/m³

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT). UHE-JIRAU. GHE-07

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AGENTE DE EDEMIAS

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

VIGILÂNCIA E SAÚDE

II - Descrição do local.

Os trabalhos são realizados nas áreas externas aos prédios e estruturas do canteiro de obras onde esteja prevista a
circulação de pessoas. O horário de execução é no início da manhã e no final da tarde.

III - Serviços realizados.

AGENTE DE EDEMIAS

Executa as atividades relacionadas ao controle de vetores transmissores de doenças. Febre amarela, malaria,e
outras.Para tanto, deverá:
I- Efetuar aplicação de larvicidas e/ou outros produtos químicos em locais determinados.
II- Elaborar e realizar roteiros de fiscalização no meio ambiente municipal.
III- Efetuar coleta de vetores, de moluscos e de outros espécimes, para estudo, identificação e classificação, o que
também os eliminará e a eles dará destino final.
IV- Sempre que necessário, utilizar equipamentos adequados (EPIS).

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4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO-01 da FUNDACENTRO. Os niveis de
ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando
no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído, marca
INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do trabalhador,
portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará recebendo em seu
ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Veículo, Máquinas e Equipamentos do entorno

Freqüência: Intermitente

Jornada de trebalho: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-07)

Tempo total TWA Dose %


08 h 65,25 dB(A) 5,76

A – Poeira

Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, poeira com concentração de sílica livre cristalina, através de
Metodologias de amostragem para poeira respirável: método: NIOSH 0500, 0600 e 7602 – gravimétrico - Equipamento
utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba
GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.

Agente: Químico

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Freqüência: Poeira em suspensão gerada pela movimentação de máquinas em equipamentos do entorno.

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Respirador semifacial valvulado descartável- classe PFF2 CA 5657 (ver Mapa
de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

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AVALIAÇÃO: POEIRA INALÁVEL (RESPIRÁVEL)


Nº HORA DE TEMPO TOTAL
DATA: HORA FINAL: INTERVALO:
AMOSTRADOR INICIO: MIN:
14/10/2010 18:00h 11:00 h / 13:00 h
3964-10 10:00h 360min

VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO, L:


1,7 L/MIN 1,7 L/MIN 612 litros

Relatório de Análise nº: 210610-2

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Domingos Orlando Freitas

Função: Armador

Local da amostragem: Vertedouro MD

(VER - ANEXO-GHE-07)

RESULTADO DO LABORATÓRIO
Particulado respirável Sílica Livre Cristalina % Sílica Livre Cristalina
< 0,1 mg/m³ ,< 0,004 mg/m³ < 4,00 %

Memória de calculo conforme NR-15:

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

8
L.T. = ——————— mg/m3
% quartzo + 2

8
L.T. = ——————— mg/m3
4+2

L.T. = 1,3 mg/m3

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

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Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos- Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Portanto, para a função analisada, é permanente contato com agentes nocivos – Biológicos, contato com pacientes,
conforme enunciados na NR 15, Anexo 14, Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou
com material infecto contagiante, em: (hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de
vacinação, e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal
que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente
esterilizados), da Portaria n.º 3.214/78, considerado portanto como INSALUBRE DE GRAU MÉDIO, assegurando ao
trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre o salário mínimo regional, conforme Art.º
192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977. Para efeitos de diferenciação com os trabalhadores que realizam a
atividade de termonebulização, borrifação intradomiciliar busca ativa de vetores a atividade laboratorial merecedora do
adicional de insalubridade deve estar devidamente descrita na APT de laboratório de endemias.

Não existe EPI que neutralize essa insalubridade.

Para o restante de profissionais enquadrados desta função e que não realizam a atividade laboratorial com respeito dos
agentes biológicos foi considerada SALUBRE

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7.PREENCHIMENTO DO PPP
GFIP=04 (quatro) Para os enquadrados na APT de laboratório
GFIP
GFIP=00 (zero) Para os enquadrados na APT de campo

15.6
15.5 15.7 EPI
15.3 Fator de 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR 15.2 Tipo Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Risco Itens./Conc Eficaz
Utilizada (S/N)
(S/N)

NR-15,
Anexo 1 e
65,25 dB Código 2.0.1
F Ruído NA S 13027
(A) Anexo IV
Dec,
3048/99

Particulado
respirável
0,1 mg/m³
 AGENTE DE ENDEMIAS Q Poeira NR – 15
NA S 5657
Sílica Livre anexo 12
Cristalina
< 0,004
mg/m³
NR-15,
Microorganis Anexo 1 e
mos e Código 2.0.1
B -- -- NA
parasitas Anexo 14
infecciosos Dec,
3048/99

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT. UHE-JIRAU. GHE-08

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

DENOMINAÇÃO DO GHE: 04

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 ANALISTA DE GESTAO DO MEIO AMBIENTE


 ANALISTA DE GESTAO ORGANIZACIONAL
 ANALISTA DE QUALIDADE
 ANALISTA ADM CONTRATUAL
 ANALISTA ADMINISTRATIVO
 ANALISTA COMERCIAL
 ANALISTA DE SUPRIMENTOS
 ANALISTA DE TREINAMENTOS
 ANALISTA FINANCEIRO
 ANALISTA DE MATERIAIS- CC1 E CC2
 ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR, PL E SR.

Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho:

ASSESSORIA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO SUPERVISÃO CIVIL VERTEDOURO


MEIO AMBIENTE SUPERVISÃO DE MEIO AMBIENTE
QUALIDADE SUPERVISÃO DE QUALIDADE

II - Descrição do local.

Para as funções acima supracitadas foram encontrados ambientes de trabalho com características similares, ambos em
espaço fechado, Galpão em estrutura metálica, telhas de metálica, Galpão em estrutura de metálica, cobertura telha de
fibrocimento, piso de cimento, iluminação natural através de esquadrias metálicas e artificial através de Lâmpadas

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fluorescentes, ventilação natural e com ar condicionado. Nestes ambientes estão dispostos os mobiliários de trabalho,
utensílios de escritório, telefone, mesas e computadores, prateleiras e armários.

III - Serviços Realizados.

A. ANALISTA DE GESTAO DO MEIO AMBIENTE


São atribuições do Analista de gestão do meio Ambiente executa planejamento ambiental, organizacional e estratégico
afetos à execução das políticas nacionais de meio ambiente formuladas no âmbito da União, em especial as que se
relacionem com as seguintes atividades:
regulação,controle,fiscalização,licenciamento,auditoria ambiental;
monitoramento ambiental; gestão, proteção e controle da qualidade ambiental;
ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros; conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas,
incluindo seu manejo e proteção; e VI - estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais.
B. ANALISTA DE GESTAO ORGANIZACIONAL. ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTRATUAL, ANALISTA
ADMINISTRATIVO, ANALISTA COMERCIAL, ANALISTA DE SUPRIMENTOS, ANALISTA DE TREINAMENTOS
Desenvolver atividades na área de recursos humanos, relacionadas com o expediente de pessoal, folha de pagamento,
salários e outras afins. Acompanhar e analisar as alterações na legislação trabalhista.
Acompanhar e colaborar com a tramitação de processos trabalhistas, fornecendo informações e articulando-se com a
área jurídica.
Administrar o plano de cargos, salários e carreira, analisando as movimentações de pessoal à luz das políticas de
recursos humanos da Fundação. Identificar causas do absenteísmo e propor medidas preventivas.
Atender a fiscalização do trabalho e acompanhar as inspeções realizadas pela DRT (Delegacia Regional do Trabalho),
levantando documentos e prestando as informações solicitadas. Propor e executar programas de desenvolvimento,
integração e reintegração de servidores, visando à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e dos grupos de
trabalho.
Prestar apoio e esclarecimentos aos servidores e seus dependentes nas situações em que se fizer necessário.
Exercer as atribuições inerentes à função, previstas no Regulamento Geral da Fundação, no Plano de cargos, Carreiras
e Salários e no seu respectivo catálogo de cargos.
C. ANALISTA DE QUALIDADE
Analisar as não-conformidades detectadas, promovendo ações corretivas e preventivas; Zelar pela Data Book Civil;
Inspecionar os serviços executados em estágios apropriados, verificando se os mesmos atendem aos requisitos
determinados; Executar, documentar e analisar os ensaios segundo as Especificações Técnicas e Normas Técnicas
aplicáveis.

D. ANALISTA DE MATERIAIS- CC1 E CC2

Planejar, controlar e programar a produção; controlar suprimentos (matéria-prima e outros insumos). Planejar a
manutenção de máquinas e equipamentos. Tratar informações em registros de cadastros e relatórios e na redação de
instruções de trabalho.

E. ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR, PL E SR.

Administra pessoal e plano de cargos e salários; promove ações de treinamento e de desenvolvimento de pessoal.
Efetua processo de recrutamento e de seleção, gera plano de benefícios e promove ações de qualidade de vida e
assistência aos empregados. Administra relações de trabalho e coordena sistemas de avaliação de desempenho. No
desenvolvimento das atividades, mobilizam um conjunto de capacidades comunicativas.

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4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos quando da movimentação próximo ao almoxarifado.

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Não evidenciado

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-08)

Dose %
Tempo total TWA

08h 69,36 dB (A) 11,50

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade. Pelo ministério
da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.
Agentes Físicos Temperatura:

CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA S.A. UHE JIRAU. 62 de 429


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO. LTCAT. 2011

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:


Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:
Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86: Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos
riscos ocasionados por radioatividade, produtos inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a
PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6 15.7
15.5 EPC EPI
15.2 15.3 Fator de 15.4
FUNÇÃO / SETOR Técnica 15.8 CA EPI
Tipo Risco Itens./Conc Eficaz Eficaz
Utilizada
(S/N) (S/N)

 ANALISTA DE GESTAO
DO MEIO AMBIENTE

 ANALISTA DE GESTAO
ORGANIZACIONAL

 ANALISTA DE
QUALIDADE

 ANALISTA ADM
CONTRATUAL
NR-15,
 ANALISTA
Anexo 1 e
ADMINISTRATIVO
TWA Código
F Ruído -- NA NA
 ANALISTA COMERCIAL 2.0.1 Anexo
69,36 dB (A)
 ANALISTA IV Dec,

SUPRIMENTOS 3048/99

 ANALISTA
TREINAMENTOS

 ANALISTA FINANCEIRO

 ANALISTA DE
MATERIAIS- CC1 E CC2

 ANALISTA DE
RECURSOS HUMANOS
JR, PL E SR.

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1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio A

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AJUDANTE LUBRIFICADOR

 LUBRIFICADOR

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

CENTRAL DE BRITAGEM

COORDENAÇÃO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

FABRICA DE GELO

LUBRIFICAÇÃO

MANUTENÇÃO CENTRAL

SUPERVISÃO OFICINA CENTRAL

II - Descrição do local.

O trabalho é realizado por vezes em galpões feitos em estruturas metálicas com cobertura em telhas metálicas e
desprovidos de paredes laterais e cobertura parcial com lona plástica. Piso regular em cimento polido. Ventilação
natural e iluminação com lâmpadas ou refletores. Os trabalhadores também ficam no plant de combustíveis realizando a
atividade de abastecimento de veículos automotores, carros e caminhões, sendo esta atividade realizada ao ar livre com
coberturas parciais e pequena área de descanso (administração) feita de madeirite.

III - Serviços realizados.

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A - AJUDANTE LUBRIFICADOR

Auxiliar o lubrificador nos serviços mais simples; abastecer os veículos, Efetuar a limpeza do local de trabalho (câmbio,
rampa, posto, etc.). Lavar máquinas e veículos. Abastecimento de veículos automotores.

B - LUBRIFICADOR

Lubrificar peças, subconjuntos, filtros e outros componentes de veículos e máquinas, completando, injetando ou
trocando óleos ou graxas lubrificantes, utilizando engraxadeiras, almotolias e outros equipamentos, para evitar
desgastes anormais e prolongar o funcionamento desses veículos. Estudar as características do veículo a ser
lubrificado, interpretando catálogos, manuais e outras especificações para programar a operação. Verificar o nível e a
velocidade do óleo do cárter, caixa de mudanças, diferencial e demais reservatórios de óleo. Lubrificar dobradiças,
fechaduras e outras ferragens de carroceria, injetando óleo através de engraxadeiras especiais, para eliminar ruídos e
conservar as peças. Remover, lavar ou substituir peneiras, filtros, etc. Lavagem de Equipamentos e Máquinas. .
Abastecimento de veículos automotores

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruído foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO-01 da FUNDACENTRO. Os níveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.
Agente: Ruído
Limite de Tolerância: NR-15
Meio de Propagação: Aérea
Fonte Geradora: Ruído proveniente de Veículo, Máquinas e Equipamentos do entorno
Freqüência: Intermitente
Jornada de trebalho: 8 horas
Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)
Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas
Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-09)

Tempo total TWA Dose %

08 h 80,48 dB(A) 52,47

Atenuação com uso de EPI

EPI / CA NRR/SF NPSc

13027 16 dB(A) 64,48 dB(A)

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Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, poeira com concentração de sílica livre cristalina, através de
Metodologias de amostragem para poeira respirável: método: NIOSH 0500, 0600 e 7602 – gravimétrico - Equipamento
utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba
GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.
Agente: Químico
Limite de Tolerância: NR-15
Meio de Propagação: Aérea
Freqüência: Poeira em suspensão gerada pela movimentação de máquinas em equipamentos do entorno.
Tempo de Exposição: 8 horas
Medidas proteção individual Existentes: Respirador semifacial valvulado descartável- classe PFF2 CA 5657 (ver Mapa
de EPI´s)
Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

Relatório de Análise nº: 210610-17


Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.
Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO
Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.
Funcionário avaliado: Marcelo José da Silva
Função: Lubrificador
Local da amostragem: Britador definitivo
(VER - ANEXO-GHE-09)

Memória de calculo conforme NR-15:


O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

8
L.T. = ——————— mg/m3
% quartzo + 2

8
L.T. = ——————— mg/m3
4 + 1,33

L.T. = 2,40 mg/m3

B- Hidrocarbonetos

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Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, Elementos químicos da composição das tintas a base de
solventes de hidrocarbonetos aromáticos Hidrocarbonetos Aromáticos (óleos minerais, graxas, lubrificantes e
solventes), através de Metodologias de amostragem tipo varredura de solventes: método: niosh – gravimétrico -
Equipamento utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável
para bomba GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece
o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.
Agente: Químico
Limite de Tolerância: NR-15 / ACGIH-2010
Meio de Propagação: Aérea
Freqüência: intermitente
Tempo de Exposição: 8 horas
Medidas Existentes: mascara para vapores orgânicos

Relatório de Análise nº: 040911-17


Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.
Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO
Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.
Funcionário avaliado: Hélio Galeano
Função: Lubrificador
Local da amostragem: Manutenção Central
Tipo de Amostrador: Tubo de carvão ativo de 400/200 mg

Não foram detectados os seguintes agentes químicos: Acetona, Acetato de Etila, Metil Etil Cetona, Isso-Propanolol,
Etanol, Benzeno, Tricloroetileno, Metil Isobutil Cetona, Percloreto, n-Proanol, Tolueno, Acetato de n-Butila, Isso-Butanol,
acetato de Isoamila, Etilbenzeno, Xilenos, n-Butanol, Cumeno, Etilglicol, Estireno, Acetato de Etilglicol, Ciclohexanona,
Diacetona, álcool, butilglicol, Isoforona, n-Hexano, n-Pentano e Tetrahidrofurano.

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.
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Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos- Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado estão expostos aos riscos ocasionados por produtos inflamáveis por tanto
corresponde a percepção de adicional de 30 % (trinta por cento) de adicional de salário por conceito de
PERICULOSIDADE.

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7.PREENCHIMENTO DO PPP
GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.5 15.7 EPI
15.2 15.3 Fator 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Itens./Conc Eficaz
Utilizada (S/N)
(S/N)

NR-15,
Anexo 1 e
Código 2.0.1
F Ruído (A) -- S 13027
Anexo IV
 LUBRIFICADOR
Dec,
 AJUDANTE DE 3048/99
LUBRIFICAÇÃO

Hidrocarbo Não NR -15


Q -- NA NA
netos detectáveis Anexo 13

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT. UHE-JIRAU. GHE-10

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 PEDREIRO;
 PEDREIRO DE ACABAMENTO;
 PEDREIRO AZULEGISTA.
 PEDREIRO MEIO OFICIAL
 INJETADOR

 FRENTISTA TUNEL
 OPERADOR MARTELETE
 OPERADOR ROMPEDOR CONCRETO
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR

I - Setores de Trabalho

ALOJAMENTO MANUTENÇÃO CENTRAL


ÀREA DE LAZER MANUTENÇÃO DE CAMPO
BRIGADA MANUTENÇÃO DE CANTEIRO
CENTRAL AR/AGUA MANUTENÇÃO DE EQUIP INDUSTRIAIS
CENTRAL BRITAGEM OFICINA FABRICAÇÃO
CENTRAL DE CONCRETO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
CIVIL CF/TD REFEITORIO
CIVIL VERTEDOURO SEGURANÇA DO TRABALHO
FABRICA DE GELO SEGURANÇA PATRIMONIAL
GUINDASTES SUPRIMENTOS
LAVANDERIA TERRAPLENAGEM

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TOPOGRAFIA VERTEDOURO
II - Descrição do local.

Os Profissionais acima supra citados desenvolvem suas atividades a céu aberto, na maioria dos setores analisados,
onde se deslocando pelas fretes de serviço de acordo com a necessidade dos serviços destes profissionais. Tem como
ponto de apoio, estruturas moveis localizadas nas frentes de trabalho como: banheiros, químicos, bebedouros, armários
para guarda dos pertences pessoais e de trabalho, abrigo para intempéries, sendo que, as áreas de vivência são
utilizadas apenas durante o período das refeições e horários de descanso.

III - Serviços realizados.

A – PEDREIRO, PEDREIRO DE ACABAMENTO E PEDREIRO AZULEGISTA, PEDREIRO MEIO OFICIAL,


INJETADOR

- Executar serviços de manutenção e conservação predial de alvenaria e materiais de revestimentos. Construir paredes
e pisos em alvenaria ou concreto, medindo o local, nivelando, esticando linha e prumo, fazendo amarrações, vibrando
concreto etc., conforme instrução superior.

- Operar bomba de alta pressão;

- Interpretar plantas de construções ou reformas, seguindo as especificações contidas nas mesmas;

- Dimensionar o material para uso diário, evitando sobras ou falta dos mesmos;

- Fazer acabamento de blocos de concreto, picotando as falhas, utilizando-se de rebarbador, talhadeira, ponteiro,
maneta, colher, régua e desempenadeira;

- Preencher as falhas com massa grossa e fina, queimando-as com nata de cimento e dando o acabamento necessário;

- Fazer piso, medindo, nivelando e alinhando o local, espalhando a massa, sarrafeando, desempenhando, espalhando
vermelhão misturado com cimento e queimando com desempenadeira de aço;

- Assentar azulejos e cerâmicas, prumando, nivelando e alinhando o local, fazendo o assentamento com massa ou cola
apropriadas e rejuntando as peças com cimento;

- Levantar paredes de bloco aparente, alinhando e nivelando o local, assentando os blocos com emprego de massa,
mantendo-a alinhada e no prumo e dando o acabamento nas juntas dos mesmos;

- Executar serviços de colocação de azulejos e materiais similares, baseando-se em detalhes constantes em plantas e
instruções superiores;

- Selecionar os materiais a serem empregados na colocação dos azulejos e materiais similares, devendo antes preparar
as superfícies, aprumando-os, alinhando-os, etc., de forma a assentá-los corretamente;

- Executar os serviços de sua especialidade com aplicações diversas, tais como: peças terminais de azulejos; peças
embutidas, de louça e metálica, peitoris, soleiras e degraus em cerâmica, pastilhas internas e externas, etc;

- Efetuar cortes em azulejos e materiais similares, de forma a seguir os desenhos e formas indicadas, para um perfeito
acabamento;

- Preparar argamassa dosando a quantidade de cimento, água e areia a ser empregada no assentamento dos azulejos.

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FRENTISTA TUNEL: Executar serviços de perfuração de rocha, cimento e solos diversos, no ponto indicado pelo
superior, utilizando para tanto perfuratriz portátil a ar comprimido e brocas diversas.

OPERADOR DE MARTELETE: Execução de pequenas demolições de concreto, de alvenarias e pavimentos;


compactação dos solos; Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando ferramentas , verificando condições dos
equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos;

OPERADOR ROMPEDOR CONCRETO: Executar serviços de perfuração em rochas ou concreto e destruição de


pedras, utilizando-se para tanto de perfuratriz portátil (rompedor de concreto) acionado ar comprimido e brocas diversas.

2. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos do entorno

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-10)

Tempo total TWA Dose %


08h 84,61 dB(A) 93,21

Atenuação com uso de EPI


EPI / CA NRR/SF NPSc
13027 16 dB(A) 68,61 dB(A)

II – Agentes Químicos

A – Poeira

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Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, poeira com concentração de sílica livre cristalina, através de
Metodologias de amostragem para poeira respirável: método: niosh 0500, 0600 e 7602 – gravimétrico - Equipamento
utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba
GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.

Agente: Químico

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos do entorno

Freqüência: Poeira em suspensão gerada pela movimentação de máquinas em equipamentos do entorno.

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Respirador semifacial valvulado descartável- classe PFF2 CA 5657 (ver Mapa
de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Umectação das vias de acesso às frentes de serviço

AVALIAÇÃO: POEIRA INALÁVEL (RESPIRÁVEL)


AVALIAÇÃO: POEIRA INALÁVEL (RESPIRÁVEL)
TEMPO TOTAL
Nº AMOSTRADOR DATA: HORA DE INICIO: HORA FINAL: INTERVALO:
MIN:
3954-10 15/10/2010 09:00h 17:00h 11:00 h / 13:00 h
360min
VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO,
1,7 L/MIN 1,7 L/MIN L: 612 litros

Relatório de Análise nº: 210610-6

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Ricardo Luiz Ribeiro

Função: Pedreiro

Local da amostragem: Vertedouro MD (VER - ANEXO-GHE-10)

RESULTADO DO LABORATÓRIO
Particulado respirável Sílica Livre Cristalina % Sílica Livre Cristalina
0,2 mg/m³ 0,023 mg/m³ 11,50 %

Memória de calculo conforme NR-15:

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

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L.T. = ——————— mg/m3


% quartzo + 2

8
L.T. = ——————— mg/m3
11,50 + 2

L.T. = 0,592 mg/m3

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO – INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Mesmo excedendo o limite de tolerância observa-se o uso continuo por
parte dos trabalhadores de EPI protetor auricular de inserção com CA.13027, que evidencia um nível de atenuação em
NRR sf = 16 dB(A).

NOTA 1

 NPSC = NPSA – NRRsf

 *Onde NPSC significa: nível de pressão sonora atenuado;

 NPSA nível de pressão sonora medido na escala (A).

 NRR é o valor de atenuação existente em cada protetor auditivo de acordo com seu modelo e marca.

 sf significa “subject fit” ou colocação por ouvintes.

 NRRsf do protetor auditivo: 16 dB(A)

 NPSc = NPSA – NRRsf

 NPSc = 84,61 dB(A) – 16 dB(A)

 NPSc = 68,61 dB(A)

Conforme atenuação com uso de protetor auditivo, a concentração de ruído apresenta -se abaixo dos 85 dB(A)/8
Horas/Diárias enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, A INSALUBRIDADE MENCIONADA É
NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514
de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.
Tendo em vista que o nível de ação foi ultrapassado, recomenda-se a tomada de ações preventivas e especificadas no
PPRA.

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Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Com relação aos Agentes Químicos, em contato via respiratória com (Poeira Inalável Respirável, e Sílica Livre
Cristalina), esses foram medidos e atingiram valores abaixo do limite estabelecido pela NR-15, Anexo n.º12, da Portaria
nº 3.214/78. Portanto, o ambiente quanto aos elementos químicos analisados foram considerados SALUBRES.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO – PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DE PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.2 15.3 Fator de 15.4 15.5 Técnica 15.6 EPC 15.7 EPI 15.8 CA
FUNÇÃO / SETOR
Tipo Risco Itens./Conc Utilizada Eficaz (S/N) Eficaz (S/N) EPI

 PEDREIRO; NR-15, Anexo


1 e Código
 PEDREIRO DE
ACABAMENTO F Ruído 84,61 dB (A) 2.0.1 Anexo -- S 13027
IV Dec,
 PEDREIRO
3048/99
AZULEGISTA.
 PEDREIRO Particulado
MEIO OFICIAL respirável

 INJETADOR 0,2 mg/m³

 FRENTISTA Sílica Livre


TUNEL
Cristalina NR – 15
Q Poeira / sílica -- S 5657
 OPERADOR anexo 12
0,023 mg/m³
MARTELETE
 OPERADOR
ROMPEDOR
CONCRETO

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO LTCAT. UHE- JIRAU. GHE-11

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica.

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 SOLDADOR ARMAÇÃO

Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

- Setores de Trabalho

A - SOLDADOR DE ARMAÇÃO
Setores:
CIVIL VERTEDOURO - MD e ME
CIVIL CF/TD III - MD e ME.

I - Descrição do local.

Para a função acima supracitada foram encontrados ambientes de trabalho com características similares. Os
Profissionais desenvolvem suas atividades a céu aberto, na maioria dos setores analisados, onde se deslocam pelas
frentes de trabalho de acordo com as necessidades dos serviços destes profissionais. Nestes ambientes estão
dispostos equipamento de guindar e passarelas de acesso, ambos localizados em locais específicos. As atividades de
soldagem, tipo Arco Voltaico e Corte com aparelho de Oxi-corte, são desenvolvidas em ambientes abertos, parte sob
piso com forração de pedra brita reservados para este fim, e parte, sobre torres de vergalhões. Estes trabalhadores
utilizam-se como ponto de apoio, estruturas localizadas em campo: banheiros, bebedouros, armários, abrigo para
intempéries, sendo que, as áreas de vivência são utilizadas apenas durante o período das refeições e horários de
descanso.

III - Serviços realizados.

A – SOLDADOR ARMAÇÃO:

- Efetuar solda elétrica em peças metálicas de armação e em ferros para escorar formas, unindo-as de acordo com as
especificações da obra e instruções recebidas;
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- Soldar gabaritos na montagem de armação, vergalhões na confecção de lamelas e agulhas na montagem de formas;

- Remover respingos da solda utilizando-se de picadeiras, bem como limpar a peça para aplicação de nova camada de
solda;

- Limpar a máquina de solda ao término do trabalho, bem como zelar pela conservação da mesma;

- Cortar os excessos de ferro utilizando-se de maçarico de corte;

- Utilizar maçarico de oxiacetileno para corte e solda simples.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO. Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Máquinas e Equipamentos do entorno, do próprio equipamento e atividades com
ferramentas manuais, como marretas e alavancas utilizadas para ajustes das peças a serem soldadas.

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de Proteções Coletivas

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-11)

Tempo total TWA Dose %


08h 85,1 dB(A) 103,6

Atenuação com uso de EPI

EPI / CA NRR/SF NPSc


13027 16 dB(A) 69,1dB(A)

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B – Temperatura
 Metodologia:
Foi realizada avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido com base nos limites de tolerância
definidos no Quadro Anexo-III da NR-15 do MTE, seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-06
da FUNDACENTRO.
Equipamento utilizado: Termômetro de Globo Digital da marca INSTRUTHERM TGD-400 (IBUTG) para ambientes
externos, previamente calibrado, com Nível de IBUTG devidamente calculado conforme equação legal, IBUTG para
ambientes externos (IBUTG = 0,7 x tbn + 0,2 x tg + 0,1 tbs).
 Considerações sobre o agente:
Agente: Físico
Limite de Tolerância: NR-15 (anexo-03)
Propagação: Radiação
Trajetória: Ar
Freqüência da Exposição: HABITUAL
Tempo de Exposição: 8 horas
Medidas proteção individual de Existentes: Não aplicável
Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas.
 Procedimentos de Avaliação:
 As avaliações foram realizadas em postos de trabalho e locais de atividade em sua normalidade de
funcionamento;

 O equipamento foi montado à altura do tórax do integrante avaliado;

 As leituras foram iniciadas após estabilização do instrumento na situação térmica que estava sendo avaliada,
seguindo orientação Do item 5.3.3 da NHO-06, -que é de 25 minutos.

 Durante a avaliação o instrumento de medição se manteve intocável e não interferiu na atividade executada
pelos integrantes.

 As avaliações foram realizadas no turno vespertino no dia 17/12/2010 em horários compreendidos como mais
critico durante a atividade laboral dos integrantes envolvidos.

 ATIVIDADE :
Nome: Dejivan Barros
Função: Soldador De armação
Período Inicial: 10h:15n
Período Final: 10h:20n
Local: Vertedouro MD

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-11)
Data: 17/12/10
Hora inicial Hora final Tbn Tbs tg IBUTG
10:15n 10h:20min 26,8 ºC 26,9 ºC 28,2 ºC 25.6

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,2 x tg + 0,1 tbs

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IBUTG = 0,7 x 26,8 + 0,2 x 28,3 + 0,1 x 26,9


IBUTG = 18,76 + 5,66 + 2,79
IBUTG = 27,2
Logo, a Média da Taxa de Metabolismo acusou 300 (em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar)
Kcal/h, consultando a seguinte tabela:

M (Kcal/h) Máximo IBUTG


175 30,5
200 30,0
250 28,5
260 28,3
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

II – Agentes Químicos

A – Fumos Metálicos

Foi realizada avaliação de exposição aos agentes químicos, para Fumos metálicos tipo Varredura, através de
Metodologias de Coleta conforme determinações da NIOSH 730 – Método gravimétrico - Equipamento utilizado: Bomba
de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba GILIAR-5, marca
DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da
região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.

Para avaliação foram consideradas as alterações no TLV (ACGIH 2009, alguns metais possuem limites em fração
respirável, como (ALUMÍNIO / FERRO, OXIDO DE FERRO / ZINCO, CMO ÓXIDO DE ZINCO). Portando para atender o
TLV, para análise dos metais acima foi utilizado ciclone (Nylon) vazão de acordo com metodologia do ciclone, o volume
de amostragem segue padrões da OSHA ID121.

Amostragens

1- Tipo varredura Fração tatal: para Metais (Antimônio, Bário, Cálcio, Cádmio, Chumbo, cobalto, Cobre, Cromo,
Estanho, Magnésio, Manganês, Molibdênio, Néquel e Dióxido de Titânio

2- Varredura de matais fração respirável para (Ferro, Aluminio e Zinco)

Agente: Químico

Limite de Tolerância: NR-15 / (ACGIH 2009)

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Operação de Solda e Corte de metais

Freqüência: intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Respirador descartável para Fumos metálicos classe – PFF-2 CA 5756 (ver
mapa de EPI´s)

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Medidas proteção coletiva Existentes: Tapumes metálicos

(VER - ANEXO-GHE-11)

AVALIAÇÃO - 01: FUMOS METÁLICOS (FRAÇÃO- RESPIRÁVEL)


HORA DE INICIO: HORA FINAL: INTERVALO: TEMPO TOTAL
Nº AMOSTRADOR DATA:
9:00h 17:00h 11:00 h / 13:00 h MIN:
2154-10 02/11/2010
360min
VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO,
2,0 L/MIN 2,0 L/MIN L: 720 litros

Relatório de Análise nº: 245810-5

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de EC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Orivaldo de Oliveira Aguiar

Função: Soldador de Armação

Local da amostragem: Vertedouro

RELATÓRIO DE ANÁLISE Nº 245810-5


LIMITES (ACGIH) 2009
NR-15
RESULTADO
STEL/ ANEXO 11
AGENTE QUÍMICO TWA
TETO (C)
mg/m³ mg/m³ mg/m³
Alumínio metal e compostos insolúveis (A4)* <0,01 1 (R) - -
Ferro, Óxido (A4)* <0,1 5 (R) - -
Zinco, como Óxido de Zinco <0,1 2 (R) 10 (R) -

(VER - ANEXO-GHE-11)

AVALIAÇÃO - 02: FUMOS METÁLICOS (FRAÇÃO-TOTAL)


Nº DATA: HORA DE INICIO: HORA FINAL: INTERVALO: TEMPO TOTAL
AMOSTRADOR 08/11/2010 9:20h 17:00h 11:00 h / 13:00 h
MIN:
2164-10 360min
VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO,
2,0 L/MIN 2,0 L/MIN L: 720 litros

Relatório de Análise nº: 245810-11

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de EC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Orivaldo de Oliveira Aguiar

Função: Soldador de Armação

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Local da amostragem: Vertedouro

RELATÓRIO DE ANÁLISE Nº 245810-11


LIMITES (ACGIH) 2009
NR-15
RESULTADO
STEL/ ANEXO 11
AGENTE QUÍMICO TWA
TETO (C)
mg/m³ mg/m³ mg/m³
Antimônio e compostos como Sb <0,02 0,5 - -
Cd = 0,01
Cádmio e Compostos como Cádmio (A2)* 0,001 - -
CCd = 0,002
Chumbo e compostos inorgânicos, como Pb (A3)* <0,008 0,05 - 0,1
Cobalto (A3)* <0,009 0,02 - -
F = 0,2
Cobre* <0,01 - -
P. N. = 1
Cromo, metal e compostos de Cr III (A4)* <0,01 0,5 - -
M= 2
Estanho, como Sn - metal (A4)* <0,04 CI= 2 CO= 0,2 -
CO= 0,1
Magnésio, como Óxido de Magnésio (A4)* <0,1 10 - -
Manganês, e compostos inorgânicos* 0,13 0,2 - -
Molibdênio <0,1 10 - -
Níquel (A5)* <0,01 1,5 - -
Titânio, como dióxido (A4)* 0,1 10 - -

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo acima dos 85 dB(A). Mesmo excedendo o limite de tolerância observa-se o uso continuo por
parte dos trabalhadores de EPI protetor auricular de inserção com CA.13027, que evidencia um nível de atenuação em
NRR sf = 16 dB(A).

NOTA 1

 NPSC = NPSA – NRRsf

 *Onde NPSC significa: nível de pressão sonora atenuado;

 NPSA nível de pressão sonora medido na escala (A).

 NRR é o valor de atenuação existente em cada protetor auditivo de acordo com seu modelo e marca.

 sf significa “subject fit” ou colocação por ouvintes.

 NRRsf do protetor auditivo: 16 dB(A)

 NPSc = NPSA – NRRsf

 NPSc = 85,1 dB(A) – 16 dB(A)

 NPSc = 69,1 dB(A)

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Conforme atenuação com uso de protetor auditivo, a concentração de ruído apresenta -se abaixo dos 85 dB(A)/8
Horas/Diárias enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, A INSALUBRIDADE MENCIONADA É
NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514
de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.
Tendo em vista que o nível de ação foi ultrapassado, recomenda-se a tomada de ações preventivas e especificadas no
PPRA.

Agentes Físicos Temperatura:

De acordo com o Quadro 02 da Norma de Higiene Ocupacional Nº 06 – Limite de Exposição Ocupacional ao Calor,
através do IBUTG médio e a Taxa de Metabolismo Média nas diversas situações térmicas acima citadas, os níveis de
calor ficou abaixo do Limite de Exposição estabelecido pela Norma Regulamentadora Nº 15 em seu Anexo Nº 03, da
Portaria 3214/78 do Ministério de Trabalho e Emprego. Código de GFIP=0 (zero)

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado
SALUBRE.

Agentes Químicos (Fumos metálicos):

Com relação aos Agentes Químicos, tipo (Fumos metálicos), em contato com as vias respiratórias, esses foram
medidos e atingiram, tanto na fração respirável, quanto na fração total, valores abaixo do limite estabelecido pela NR-15
da Portaria nº 3.214/78 Anexos n.º11 e 12 e (ACGIH) 2009 (American Conference of Governmental Industrial
Hygienists). Portanto, o ambiente quanto aos elementos químicos analisados foram considerados SALUBRES.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6 EPC 15.7 EPI


FUNÇÃO / 15.2 15.3 Fator 15.5 Técnica
15.4 Itens./Conc Eficaz Eficaz 15.8 CA EPI
SETOR Tipo de Risco Utilizada
(S/N) (S/N)
NR-15, Anexo
1 e Código
F Ruído 85,1dB dB (A) -- S 13027
2.0.1 Anexo IV
Dec, 3048/99
NR – 15
IBUTG anexo 3 e
F Calor -- -- NA
27,2
NHO - 06

Antimônio <0,02
Cádmio 0,001
SOLDADOR Chumbo <0,008
ARMAÇÃO Cobalto <0,009
Cobre <0,01
Cromo <0,01
Estanho <0,04 NR-15,
Magnésio <0,1 Anexos 11e
Fumos
Q Manganês 0,13 12 S S 5657
metálicos
Molibdênio <0,1 Dec, 3048/99
Níquel <0,01 (ACGIH) 2009
Titânio 0,1
Alumínio <0,01
Ferro
<0,1
/Oxido
Ferro
<0,1
/Oxido

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1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 AUXILIAR TÉCNICO I
 AUXILIAR TÉCNICO II
 AUXILIAR TÉCNICO III
 ASSISTENTE TÉCNICO I
 ASSISTENTE TÉCNICO II
 ASSISTENTE TÉCNICO III
Período de Exposição (Jornada de Trabalho):

44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

ADMINISTRAÇÃO CONTRATUAL MANUTENÇÃO CENTRAL


ASSESSORIA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO MEDIÇÃO
BRIGADA MEDICINA DO TRABALHO
CENTRAL AR/AGUA MEIO AMBIENTE
CENTRAL BRITAGEM ORÇAMENTAÇÃO
CENTRAL DE CONCRETO PLANEJAMENTO
CIVIL CF/TD PROP - PROGRAMA DE OPERADORES Polivalentes
CIVIL MD QUALIDADE
COLETA SELETIVA SANEAMENTO
COORDENAÇÃO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL SEGURANÇA DO TRABALHO
ENGENHARIA SUPERVISÃO CIVIL VERTEDOURO
ESCRITORIO SUPERVISÃO DE QUALIDADE

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SUPERVISÃO OFICINA CENTRAL TOPOGRAFIA


SUPERVISÃO TERRA. TRANSPORTE
SUPRIMENTOS TRIAGEM RESIDUOS
TERCEIROS VIGILÂNCIA E SAÚDE

II - Descrição do local.

As atividades são desenvolvidas em ambiente fechado, sala construída em madeira, telhas de fibrocimento, piso de
cimento, forro em madeira, iluminação natural através de esquadrias de madeira e artificial através de Lâmpadas
fluorescentes, ventilação artificial com sistema de ar condicionado. Neste ambiente estão dispostos os mobiliários de
trabalho, utensílios de escritório, mesas, telefone, computadores e impressoras. Eventualmente estes profissionais
realizam visitas em campo.

III - Serviços realizados.

A – AUXILIAR TÉCNICO I, AUXILIAR TÉCNICO II, AUXILIAR TÉCNICO III, ASSISTENTE TÉCNICO I, ASSISTENTE
TÉCNICO II, ASSISTENTE TÉCNICO III:

Técnica:

- Executar tarefas de caráter técnico relativas à execução de projetos, orientando-se por esquemas e especificações
técnicas para auxiliar na construção, reparo e conservação de obras;

- Elaborar estudos de projetos, procedendo a medições, analisando amostras de solo e efetuando cálculos para auxiliar
na preparação de plantas e especificações relativas à construção da obra;

- Acompanhar os projetos em execução, realizando verificações periódicas e efetuando as correções necessárias no


projeto original quando for o caso;

- Elaborar croquis de adaptação do projeto às reais necessidades da obra, baseando-se em serviços não previstos no
projeto original;

- Preparar estimativas detalhadas sobre quantidades e custo de materiais e mão-de-obra necessários à execução dos
projetos;

- Auxiliar na preparação de programas de trabalho e na fiscalização da obra, acompanhando e controlando os


respectivos cronogramas.

Comercial:

- Calcular os serviços que lhe são confiados, inteirando-se das formas de pagamentos previstas em contrato, das
unidades de medidas estabelecidas, a fim de gerar subsídios para o recebimento dos serviços executados;

- Receber e organizar os apontamentos de campo, providenciando em seguida o cálculo dos serviços executados;

Meio ambiente:

- Controla documentos da área de meio ambiente;

- Realiza levantamento dos indicadores de meio ambiente;

- Apresentam dados referente aos indicadores;

- Monitora relatórios diversos e evidências relacionadas com as atividades do setor;

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- Participa de auditorias e processos de certificação.

- Receber e organizar os apontamentos de campo, providenciando em seguida o cálculo dos serviços executados.

- Estudar os projetos minuciosamente, inteirando-se dos serviços executados ou a executar na obra para fins de
cobrança ou previsão de cobrança em medição. Esclarecer dúvidas junto à fiscalização da contratante sobre os cálculos
ou formas de pagamento dos serviços executados.

- Enviar os cálculos à fiscalização para conferência e aprovação.

- Elaborar mapas comparativos das quantidades apropriadas X medidas, para eventuais acertos.

Produção

- Interpretar projetos, calculando a quantidade de materiais a serem aplicados nas frentes de serviço para
dimensionamento de pessoal e programação das atividades de forma a cumprir o cronograma da obra.

- Providenciar a requisição de materiais a serem utilizados nas frentes de serviço, conforme solicitação superior.

- Promover a inspeção dos materiais recebidos, estabelecendo testes a serem realizados, de acordo com a espécie e o
emprego de cada um, para controlar a qualidade e observância das especificações.

- Acompanhar a fiscalização da contratante para liberação de serviços, esclarecendo dúvidas que venham a surgir.

- Desenhar croquis conforme especificações do projeto, de forma a facilitar a interpretação e execução do mesmo pelo
pessoal de produção.

Revisar e elaborar, mensalmente, o planejamento e o cronograma obra, relativo a materiais, equipamentos e mão-de-
obra.
Efetuar o controle e acompanhamento da produção, anotando tempo gasto, volumes produzidos, materiais consumidos,
para fins de medição física; elaborar relatórios mensais do andamento da obra.
Calcular quantidades de materiais necessários, de acordo com os projetos (forma, armação, concreto, etc.).
Efetuar cotação para materiais diversos que não constam da de preço.
Elaborar informação de serviços quantitativos executados na obra para fins de obtenção de atestado de execução.
Efetuar o controle da cobrança dos serviços efetuados por concessionárias, bem como a elaboração de s para
conferência desses valores. Efetuar conferência dos serviços por administração com representante da contratante, bem
como relacionando eventuais glosas nas medições corrigidas para discussão da procedência e inclusão nas medidas
seguintes.
Levantar, junto ao pessoal da produção, as metas de serviços a serem executadas no mês, para fins de previsão de
cobrança em medição.
Manter contatos com a fiscalização da contratante para acertos da medição física, envolvendo, também atualização de
projetos revisados na obra. Controle de entrada e saída de equipamentos próprios, fechamento mensal da posição
desses equipamentos.
Elaboração de mapas comparativos das quantidades apropriadas x medidas para eventuais acertos.
Controlar a quantidade e o estado de conservação dos equipamentos locados na área, providenciando manutenção ou
substituição quando necessário. Elaborar alteração na programação de mão-de-obra e equipamentos, de acordo com
as revisões recebidas.
Detalhar elementos modificados do projeto, segundo orientações das chefias da produção, esboçando as alterações,
providenciando aprovação do superior imediato e encaminhando aos desenhistas para as devidas providências.

Qualidade:

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Acompanhar e controlar, as atividades de uma ou mais áreas que compõe a estrutura técnica da obra de acordo com a
especificação técnica e projetos, informando-se dos trabalhos executados e a executar, emitindo relatórios de
acompanhamento como (RDA e BIM) orientando os líderes de turma (encarregados) quanto aos procedimentos e
técnicas a adotar.

Meio ambiente:

Controla documentos da área de meio ambiente. Realiza levantamento dos indicadores de meio ambiente. Apresenta
dados referente aos indicadores. Monitora relatórios diversos e evidências relacionadas com as atividades do setor.
Participa de auditorias e processos de certificação.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de veículos, Máquinas e Equipamentos quando da movimentação próximo aos
locais de trabalho.

Freqüência: Eventual

Tempo de Exposição: 6 horas

Medidas Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027

Medidas proteção individual Existentes: Não aplicável

Medidas proteção coletiva Existentes: Não se aplica

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-12)

Tempo total TWA Dose %


08 h 74,61 dB(A) 23,01

Iluminância
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Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos - Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos -Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos - Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.3 15.5 15.7 EPI
15.2 15.4 EPC
FUNÇÃO / SETOR Fator de Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo Itens./Conc Eficaz
Risco Utilizada (S/N)
(S/N)

 AUXILIAR TÉCNICO I
NR-15,
 AUXILIAR TÉCNICO II
Anexo 1 e
 AUXILIAR TÉCNICO III Código
F Ruído 74,61 dB (A) NA NA NA
 ASSISTENTE TÉCNICO I 2.0.1 Anexo
IV Dec,
 ASSISTENTE TÉCNICO II
3048/99
 ASSISTENTE TÉCNICO III

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1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 ADVOGADO
 ECONOMISTA SR-I
 PSICÓLOGO
 JOVEN PROFISSIONAL TRAINEE
 SELECIONADOR
 APRENDIZ
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

A - ADVOGADO
GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO CONTRATUAL
B - ECONOMISTA SR-I
GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO CONTRATUAL
C – PSICÓLOGO
GERAÇÃO SUSTENTAVEL, TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTO, SELEÇÃO QUADRO
ESTRATEGICO
D - JOVEM PROFISSIONAL TRAINEE
ASSESSORIA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO, ASSESSORIA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO – ME
E - SELECIONADOR
APOIO JURIDICO
F - APRENDIZ
PROGRAMA GERAÇÃO APRENDIZ

II - Descrição do local.

As atividades são desenvolvidas em ambiente fechado, sala construída em madeira, telhas de fibrocimento, piso de
cimento, forro em madeira, iluminação natural através de esquadrias de madeira e artificial através de Lâmpadas
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fluorescentes, ventilação artificial com sistema de ar condicionado. Neste ambiente estão dispostos os mobiliários de
trabalho, utensílios de escritório, mesas, telefone, computadores e impressoras.

III - Serviços realizados.

A – ADVOGADO:

- Postulam em juízo, propondo ou contestando ações, avaliando provas documentais e orais, realizando audiências
trabalhistas, criminais, comuns e cíveis, instruindo a parte, oferecendo recursos;

- E extrajudicialmente, mediando questões, analisando legislação para atualização e implementação, assistindo


empresas, pessoas e entidades, assessorando negociações internacionais e nacionais;

- Zelam pelos interesses do cliente na manutenção e integridade dos seus bens, facilitando negócios, preservando
interesses individuais e coletivos, dentro dos princípios éticos e de forma a fortalecer o estado democrático de direito.

B - ECONOMISTA SR-I:

- Analisam o ambiente econômico; elaboram e executam projetos de pesquisa econômica, de mercado e de viabilidade
econômica, dentre outros;

- Participam do planejamento estratégico e de curto prazo e avaliam políticas de impacto coletivo para organizações.
Gerem programação econômico-financeira;

- Atuam nos mercados internos e externos; examinam finanças empresariais.

C – PSICÓLOGO:

- Responder pela seleção de pessoal necessário ao preenchimento de vagas existentes na obra, verificando requisitos
funcionais e psicológicos, aplicando e montando baterias de testes específicos, analisando os resultados dos testes e
emitindo parecer psicológico dos candidatos;

- Participar de estudos referentes à elaboração de novas baterias de testes, técnicas e procedimentos de seleção,
padronização de testes e reformulação de formulários;

- Responsável pelo processo de Treinamento, levantando, realizando, avaliando, processando e documentando o


processo. Providenciar e acompanhar o programa de escolarização dos Profissionais;

- Analisar e providenciar programas que visem à qualidade de vida e bem estar do Profissional.

D – PEDAGOGO:

- Elaborar materiais didáticos junto aos instrutores e estratégias didático-pedagógica no âmbito das empresas em várias
áreas;

- Implementar programas de ação em relação à formação e ao aperfeiçoamento no desenvolvimento das competências


e habilidades, favorecendo mudanças no comportamento das pessoas nas empresas;

- Formar e aperfeiçoar os profissionais e incentivar a aprendizagem em termos organizacionais;

- Orientar os profissionais/instrutores na execução de treinamentos;

- Acompanhar os profissionais no desenvolvimento ensino-aprendizagem dos treinamentos realizados pela empresa;


Elaborar avaliações periódicas relacionadas a treinamentos;

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- Desenvolver metodologias adequadas à utilização das tecnologias de informação e da comunicação nas práticas
pedagógicas na empresa;

- Elaborar junto aos profissionais projetos cujo objetivo é a transformação de uma determinada realidade.

E - JOVEM PROFISSIONAL TRAINEE:

- Recebe treinamentos e participa de cursos voltados à gestão de sua carreira, conhecimento de processos de uma ou
mais áreas da empresa e à gerência de pessoas;

- Ao término do período, o funcionário poderá conquistar espaço profissional dependendo de seu desempenho.

F – SELECIONADOR:

- Atua na área de recursos humanos selecionando pessoas para admissão;

- Executa triagem conforme plano de competências;

- Busca através de entidade legais profissionais para atuarem no empreendimento.

G – APRENDIZ:

- Participam de aprendizagem com formação técnico-profissional – compatível com o desenvolvimento físico, moral,
psicológico e social do jovem – caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas
de complexidade progressiva, desenvolvidas no ambiente de trabalho e/ou laboratório especifico.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de veículos quando da movimentação próximo ao escritório.

Freqüência: Eventual

Tempo de Exposição: 6 horas

Medidas Existentes: não evidenciado

Medidas proteção individual Existentes: (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Não se aplica

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Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-13)

Tempo total TWA Dose %


08 h 76,96 dB(A) 32,29

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biológicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.41

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.4 15.7 EPI
15.2 15.3 Fator 15.5 Técnica EPC
FUNÇÃO / SETOR Itens./Con Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Utilizada Eficaz
c (S/N)
(S/N)

 ADVOGADO

 ECONOMISTA SR-I

 PSICÓLOGO
NR-15, Anexo
 PEDAGOGO 76,96 dB 1 e Código
F Ruído NA NA NA
(A) 2.0.1 Anexo IV
 JOVEN PROFISSIONAL
Dec, 3048/99
TRAINEE

 SELECIONADOR

 APRENDIZ

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1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 ARMADOR
 ARMADOR MEIO OFICIAL
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

CIVIL VERTEDOURO CIVIL CF/TD


CIVIL MD

II - Descrição do local.

O Profissional acima supracitado desenvolve suas atividades a céu aberto, na maioria dos setores analisados, onde se
deslocando pelas fretes de serviço de acordo com a necessidade dos serviços deste profissional. Tem como ponto de
apoio, estruturas moveis localizadas nas frentes de trabalho como: banheiros, químicos, bebedouros, armários para
guarda dos pertences pessoais e de trabalho, abrigo para intempéries, sendo que, as áreas de vivência são utilizadas
apenas durante o período das refeições e horários de descanso.

III - Serviços realizados.

A – ARMADOR, ARMADOR MEIO OFICIAL

Pátio de Beneficiamento de Ferro:

- Cortar barras de ferro para armações de estruturas de concreto conforme medições informadas, utilizando-se de
máquina de corte (manual ou elétrica) e metro articulável;

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- Dobrar as barras de ferro, conforme medidas e desenhos especificados nas OFF's (Ordem de Fabricação de
Ferragem), utilizando-se de metro articulável em bancadas com pinos e chaves de dobrar, ou operando máquina
elétrica de moldagem de ferro para confecção das Posições especificadas em projeto;

Armação no Campo:

- Montar conjuntos de ferros (pré-armações para estruturas, pré-moldados e armações in loco), utilizando-se de material
já cortado e dobrado, posicionando e fixando com arame.

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO-01 da FUNDACENTRO. Os niveis de
ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando
no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído, marca
INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do trabalhador,
portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará recebendo em seu
ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Veículo, Máquinas e Equipamentos do entorno

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de Proteções Coletivas

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-14)

Tempo total TWA Dose %


08 h 88,84 dB(A) 168,7

Atenuação com uso de EPI

EPI / CA NRR/SF NPSc


13027 16 dB(A) 72,84 dB(A)

B – Temperatura
 Metodologia:

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Foi realizada avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido com base nos limites de tolerância
definidos no Quadro Anexo-III da NR-15 do MTE, seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-06
da FUNDACENTRO.
Equipamento utilizado: Termômetro de Globo Digital da marca INSTRUTHERM TGD-400 (IBUTG), previamente
calibrado, com Nível de IBUTG devidamente calculado conforme equação legal, IBUTG para ambientes externos
(IBUTG = 0,7 x tbn + 0,2 x tg + 0,1 X tbs).
 Considerações sobre o agente:
Agente: Físico
Limite de Tolerância: NR-15 (anexo-03)
Propagação: Radiação
Trajetória: Ar
Freqüência da Exposição: HABITUAL
Tempo de Exposição: 8 horas
Medidas proteção individual de Existentes: Uniforme manga comprida. Bloqueador solar fator 50 CA:
Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

 Procedimentos de Avaliação:
 As avaliações foram realizadas em postos de trabalho e locais de atividade em sua normalidade de
funcionamento;

 O equipamento foi montado à altura do tórax do integrante avaliado;

 As leituras foram iniciadas após estabilização do instrumento na situação térmica que estava sendo avaliada,
seguindo orientação Do item 5.3.3 da NHO-06, -que é de 25 minutos.

 Durante a avaliação o instrumento de medição se manteve intocável e não interferiu na atividade executada
pelos integrantes.

 As avaliações foram realizadas no turno vespertino no dia 17/12/2010 em horários compreendidos como mais
critico durante a atividade laboral dos integrantes envolvidos.

 ATIVIDADE : Armação de ferragens


Nome: José Marcelo
Função: Armador
Período Inicial: 10h:02n
Período Final: 10h:07n
Local: Vertedouro MD

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-14)
Data: 17/12/10
Hora inicial Hora final Tbn Tbs tg IBUTG
10:02n 10h:07min 26,7 ºC 27,4 ºC 20,8 ºC 27,3

IBUTG = 0,7 x tbn + 0,2 x tg + 0,1 tbs


IBUTG = 0,7 x 26,7 + 0,2 x 27,4 + 0,1 x 20,8
IBUTG = 18,69 + 5,96 + 2,69

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IBUTG = 27,3

Logo, a Média da Taxa de Metabolismo acusou 300 (em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar)
Kcal/h, consultando a seguinte tabela:

Máximo
M (Kcal/h)
IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
260 28,3
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

II – Agentes Químicos

A – Poeira

Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, poeira com concentração de sílica livre cristalina, através de
Metodologias de amostragem para poeira respirável: método: NIOSH 0500, 0600 e 7602 – gravimétrico - Equipamento
utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba
GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.

Agente: Químico

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Freqüência: Poeira em suspensão gerada pela movimentação de máquinas em equipamentos do entorno.

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Respirador semifacial valvulado descartável- classe PFF2 CA 5657 (ver Mapa
de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Umectação das vias de acesso às frentes de serviço

AVALIAÇÃO: POEIRA INALÁVEL (RESPIRÁVEL)


TEMPO TOTAL
Nº AMOSTRADOR DATA: HORA DE INICIO: HORA FINAL: INTERVALO:
MIN:
3964-10 14/10/2010 10:00h 18:00h 11:00 h / 13:00 h
360min

VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO,


1,7 L/MIN 1,7 L/MIN L: 612 litros

Relatório de Análise nº: 210610-2

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

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Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Domingos Orlando Freitas

Função: Armador

Local da amostragem: Vertedouro MD

(VER - ANEXO-GHE-14)

RESULTADO DO LABORATÓRIO
Particulado respirável Sílica Livre Cristalina % Sílica Livre Cristalina
0,1 mg/m³ 0,004 mg/m³ 4,00 %

Memória de calculo conforme NR-15:

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

8
L.T. = ——————— mg/m3
% quartzo + 2

8
L.T. = ——————— mg/m3
4+2

L.T. = 1,3 mg/m3

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo acima dos 85 dB(A). Mesmo excedendo o limite de tolerância observa-se o uso continuo por
parte dos trabalhadores de EPI protetor auricular de inserção com CA.13027, que evidencia um nível de atenuação em
NRR sf = 16 dB(A). NOTA 1

 NPSC = NPSA – NRRsf

 *Onde NPSC significa: nível de pressão sonora atenuado;

 NPSA nível de pressão sonora medido na escala (A).

 NRR é o valor de atenuação existente em cada protetor auditivo de acordo com seu modelo e marca.

 sf significa “subject fit” ou colocação por ouvintes.


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 NRRsf do protetor auditivo: 16 dB(A)

 NPSc = NPSA – NRRsf

 NPSc = 88,84 dB(A) – 16 dB(A)

 NPSc = 72,84 dB(A)

Conforme atenuação com uso de protetor auditivo, a concentração de ruído apresenta -se abaixo dos 85 dB(A)/8
Horas/Diárias enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, A INSALUBRIDADE MENCIONADA É
NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514
de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.
Tendo em vista que o nível de ação foi ultrapassado, recomenda-se a tomada de ações preventivas e especificadas no
PPRA.

Agentes Físicos Temperatura:

De acordo com o Quadro 02 da Norma de Higiene Ocupacional Nº 06 – Limite de Exposição Ocupacional ao Calor,
através do IBUTG médio e a Taxa de Metabolismo Média nas diversas situações térmicas acima citadas, os níveis de
calor ficou abaixo do Limite de Exposição estabelecido pela Norma Regulamentadora Nº 15 em seu Anexo Nº 03, da
Portaria 3214/78 do Ministério de Trabalho e Emprego. Código de GFIP=0 (zero)

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado
SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Com relação aos Agentes Químicos, em contato via respiratória com (Poeira Inalável Respirável, e Sílica Livre
Cristalina), esses foram medidos e atingiram valores abaixo do limite estabelecido pela NR-15, Anexo n.º12, da Portaria
nº 3.214/78. Portanto, o ambiente quanto aos elementos químicos analisados foram considerados SALUBRES.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.7 EPI
FUNÇÃO / 15.2 15.3 Fator de 15.5 Técnica EPC
15.4 Itens./Conc Eficaz 15.8 CA EPI
SETOR Tipo Risco Utilizada Eficaz
(S/N)
(S/N)

NR-15, Anexo 1
e Código 2.0.1
F Ruído 88,84 dB (A) -- S 13027
Anexo IV Dec,
3048/99

 ARMADOR NR – 15 anexo
IBUTG 3e
 ARMADOR F Calor -- NA NA
27,3
NHO - 06
MEIO OFICIAL

Particulado
respirável
< 0,1 mg/m³ NR – 15 anexo
Q Poeira / sílica -- S 5657
Sílica Livre 12
Cristalina
< 0,004 mg/m³

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT. UHE-JIRAU. GHE-15

1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 APONTADOR
 AUXILIAR DE APROPRIAÇÃO
Período de Exposição (Jornada de Trabalho): 44 Horas semanais.

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

ASSESSORIA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO MANUTENÇÃO DE CANTEIRO


CIVIL CF/TD MEDIÇÃO
ENGENHARIA SUPRIMENTOS
MANUTENÇÃO DE CAMPO

II - Descrição do local.

Os Profissionais acima supracitados desenvolvem suas atividades a céu aberto, na maioria dos setores analisados,
onde deslocando-se pelas frentes de serviço, com auxilio de veículo, de acordo com a necessidade dos serviços destes
profissionais. Tem como ponto de apoio, estruturas móveis localizadas nas frentes de trabalho como: banheiros,
químicos, bebedouros, armários para guarda dos pertences pessoais e de trabalho, abrigo para intempéries, sendo que,
as áreas de vivência são utilizadas apenas durante o período das refeições e horários de descanso.

III - Serviços realizados.

A – APONTADOR, AUXILIAR DE APROPRIAÇÃO

- Apontar as horas de máquinas e equipamentos, anotando o tempo trabalhado e parado e os motivos da paralisação
(clima, manutenção, sem frente, etc.), tais como: transporte e carga de terra e material rochoso, concreto, escavação,
terraplenagem, etc., por tipo de transportador e carregador, registrando origem e destino do material, quantidade e
classificação das cargas atendendo à descrição dos títulos dos serviços;
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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO. LTCAT. 2011

- Apontar a mão-de-obra, preenchendo a parte diária, o número de horas trabalhadas em cada serviço e o titulo dos
serviços realizados;

- Apontar os materiais utilizados, anotando em impresso adequado as quantidades consumidas por serviços.

- Efetuar medições volumétricas de areia, cascalho, etc;

- Auxiliar no recolhimento dos controles de pontos de máquinas;

- Auxiliar na checagem dos dados dos equipamentos, horas trabalhadas, centro de custo e descrição dos serviços; -
Auxiliar nos serviços de apropriação dos equipamentos, por produção, administração e preço unitário;

- Auxiliar na conferência dos pontos dos equipamentos e lançá-los na remessa de parte diária;

4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO-01 da FUNDACENTRO. Os niveis de
ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando
no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído, marca
INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do trabalhador,
portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará recebendo em seu
ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente de Veículos, Máquinas e Equipamentos do entorno

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de Proteções Coletivas

Resultado da Dosimetria - (VER - ANEXO-GHE-15)

Tempo total TWA Dose %

08 h 76 dB(A) 26,46

Iluminância

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Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Portanto, o ambiente quanto à concentração de ruído analisada foi
considerada SALUBRE.

Agentes Físicos Temperatura:

O agente físico CALOR não foi item de avaliação, pois não há fontes artificiais de calor nos postos de trabalho,
conforme Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

Agentes Químicos Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

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7. PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP GFIP=00 (zero)

15.6
15.7 EPI
15.3 Fator 15.4 15.5 Técnica EPC
FUNÇÃO / SETOR 15.2 Tipo Eficaz 15.8 CA EPI
de Risco Itens./Conc Utilizada Eficaz
(S/N)
(S/N)

 APONTADOR NR-15, Anexo 1


e Código 2.0.1
 AUXILIAR DE F Ruído 76 dB (A) NA NA NA
Anexo IV Dec,
APROPRIAÇÃO 3048/99

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1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 BORRACHEIRO I

 BORRACHEIRO II

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

BORRACHARIA
MANUTENÇÃO CENTRAL
TRANSPORTE

II - Descrição do local.

Para as funções acima supracitadas foram encontrados ambientes de trabalho com características similares, ambos em
espaço semi aberto. Galpão em estrutura metálica, telhas metálicas, piso de cimento, iluminação natural e artificial
através de Lâmpadas fluorescentes, ventilação natural. Nestes ambientes estão dispostos os postos de trabalho.

III - Serviços realizados.

A – BORRACHEIRO I, II
Verificar, durante a revisão geral dos veículos, o estado geral dos pneus. Montar e desmontar pneus, efetuando
consertos em câmaras de ar, utilizando máquina e material adequado. Instalar rodas nos veículos. Conhecer medidas
de pneus. Calibrar pneu de veículos, de acordo com tabelas de pressões para cada tipo de veículo. Verificar, durante a
revisão geral dos veículos, o estado geral dos pneus, fazendo medição do desgaste da banda de rodagem, identificando
avarias tais como: cortes, desgastes irregulares, desagregação de lonas, verificando avarias em talas, aros e frisos.
Executar consertos em câmaras de ar de veículos e máquinas pesadas, desmontando e montado os pneus. Operar
compressor de ar, enchendo câmaras, verificando, mediante tabelas, as diferentes pressões para cada tipo.

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4. AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES AOS RISCOS AMBIENTAIS

I – Agentes Físicos

A – Ruído

O ruido foi analisado por dosimetria com base na NR15, anexos 1 e 2, e pela NHO — 01 da FUNDACENTRO.Os niveis
de ruído para conforto ambiental foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e resposta lenta (SLOW) — Equipamento utilizado: Dosimetro de ruído,
marca INSTRUTHERM, MODELO DOS-500. O microfone de recebimento foi acoplado próximo ao ouvido do
trabalhador, portanto o nível de pressão sonora que sendo quantificado é o mesmo que o(a) trabalhador(a) estará
recebendo em seu ouvido.

Agente: Ruído

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Ruído proveniente do próprio equipamento de britagem do entorno.

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Protetor auditivo EPI / CA:13027 (ver mapa de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Observou-se a Substituição das peneiras metálica de separação dos agregados
por peneiras de Borracha para diminuição da intensidade de ruído ambiente, observa ainda, que o operador realiza suas
atividades em Cabine fechada com média concentração de ruído interno.

Resultado da Dosimetria (VER - ANEXO-GHE-16)

Tempo total TWA Dose %


08 h 80,77 dB(A) 58,33

B – Temperatura
 Metodologia:
Foi realizada avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido com base nos limites de tolerância
definidos no Quadro Anexo-III da NR-15 do MTE, seguindo as metodologias e os procedimentos definidos pela NHO-06
da FUNDACENTRO.
Equipamento utilizado: Termômetro de Globo Digital da marca INSTRUTHERM TGD-400 (IBUTG), previamente
calibrado, com Nível de IBUTG devidamente calculado conforme equação legal, IBUTG para ambientes internos (IBUTG
= 0,7 x tbn + 0,3 x tg).
 Considerações sobre o agente:
Agente: Físico
Limite de Tolerância: NR-15 (anexo-03)
Propagação: Radiação
Trajetória: Ar
Freqüência da Exposição: HABITUAL
Tempo de Exposição: 8 horas

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Medidas proteção individual de Existentes: Não aplicável


Medidas proteção coletiva Existentes: Ver caderno de proteções coletivas

 Procedimentos de Avaliação:
 As avaliações foram realizadas em postos de trabalho e locais de atividade em sua normalidade de
funcionamento;

 O equipamento foi montado à altura do tórax do integrante avaliado;

 As leituras foram iniciadas após estabilização do instrumento na situação térmica que estava sendo avaliada,
seguindo orientação Do item 5.3.3 da NHO-06, -que é de 25 minutos.

 Durante a avaliação o instrumento de medição se manteve intocável e não interferiu na atividade executada
pelos integrantes.

 As avaliações foram realizadas no turno vespertino no dia 17/12/2010 em horários compreendidos como mais
critico durante a atividade laboral dos integrantes envolvidos.

 ATIVIDADE :
Nome:
Função: Armador
Período Inicial: 10h:02n
Período Final: 10h:07n
Local: Vertedouro MD

 Memórias de Cálculo:
Resultado das temperaturas ambientes (Ver Detalhes - ANEXO-GHE-16)
Data: 20/12/10
Hora inicial Hora final Tbn Tbs tg IBUTG
11:16 11:22 25,7 ºC -- 28,4 ºC 26,5
IBUTG = 0,7 x tbn + 0,2 x tg + 0,1 tbs
IBUTG = 0,7 x tbn + 0,3 x tg
IBUTG = 17,99 + 8,52
IBUTG = 26,5
Logo, a Média da Taxa de Metabolismo acusou 220 Kcal/h (de pé, trabalho moderado em maquina ou bancada com
alguma movimentação), consultando a seguinte tabela:
Máximo
M (Kcal/h)
IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
260 28,3
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

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II – Agentes Químicos

A – Poeira

Foi realizada avaliação de exposição a agentes químicos, poeira com concentração de sílica livre cristalina, através de
Metodologias de amostragem para poeira respirável: método: niosh 0500, 0600 e 7602 – gravimétrico - Equipamento
utilizado: Bomba de amostragem GILAIR 5, devidamente, calibrada com calibrador digital programável para bomba
GILIAR-5, marca DRYCAL-USA, MODELO 510M, sendo as avaliações realizadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida conforme determina a metodologia.

Agente: Químico

Limite de Tolerância: NR-15

Meio de Propagação: Aérea

Fonte Geradora: Poeira em suspensão gerada pela movimentação externa ou próxima das oficinas

Freqüência: Intermitente

Tempo de Exposição: 8 horas

Medidas proteção individual Existentes: Respirador semifacial valvulado descartável- classe PFF2 CA 5657 (ver Mapa
de EPI´s)

Medidas proteção coletiva Existentes: Umectação das vias internas da central de britagem , Umectação do material no
processo de britagem através aspersores com jatos de água direcionada. Operadores trabalham em cabines fechadas.

AVALIAÇÃO: POEIRA INALÁVEL (RESPIRÁVEL)


Nº TEMPO TOTAL
DATA: HORA DE INICIO: HORA FINAL: INTERVALO:
AMOSTRADOR MIN:
06/01/2011 9:16h 17:17h 11:00 h / 13:00 h
3967-10 360min
VAZÃO INICIAL L/MIN: VAZÃO FINAL L/MIN: VOLUME DE AR AMOSTRADO
1,7 L/MIN 1,7 L/MIN L: 612 litros

Relatório de Análise nº: 022911-6

Avaliado: CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREIA LTDA.

Rodovia BR 364, km 110 - s/nº – Zona Rural – Gleba Capitão Silvio – Cidade de Porto Velho-RO

Amostra: Ar atmosférico em K-7 membrana de PVC, para fins de Higiene Ocupacional.

Funcionário avaliado: Jucilei Nascimento

Função: Borracheiro

Local da amostragem: Borracharia – Pátio de manutenção.

(VER - ANEXO-GHE-16)

RESULTADO DO LABORATÓRIO
Particulado respirável Sílica Livre Cristalina % Sílica Livre Cristalina
< 0,1 mg/m³ < 0,004 mg/m³ < 4,00 %

Memória de calculo conforme NR-15:

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O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

8
L.T. = ——————— mg/m3
% quartzo + 2

8
L.T. = ——————— mg/m3
4+2

L.T. = 1,3 mg/m3

Iluminância

Com respeito à iluminância a Portaria MTb nº 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora nº 15, da
Portaria nº 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na insalubridade.

Pelo ministério da Previdência e Assistência Social, à iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

5. PARECER TÉCNICO INSALUBRIDADE

Agentes Físicos Ruído:

Conforme observado o ruído não ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º
3.214/78, permanecendo abaixo dos 85 dB(A). Mesmo não excedendo o limite de tolerância observa-se o uso continuo
por parte dos trabalhadores de EPI protetor auricular de inserção com CA.13027, que evidencia um nível de atenuação
em NRR sf = 16 dB(A).

NOTA 1

 NPSC = NPSA – NRRsf

 *Onde NPSC significa: nível de pressão sonora atenuado;

 NPSA nível de pressão sonora medido na escala (A).

 NRR é o valor de atenuação existente em cada protetor auditivo de acordo com seu modelo e marca.

 sf significa “subject fit” ou colocação por ouvintes.

 NRRsf do protetor auditivo: 16 dB(A)

 NPSc = NPSA – NRRsf

 NPSc = 80,77 dB(A) – 16 dB(A)

 NPSc = 64,77 dB(A)

Conforme atenuação com uso de protetor auditivo, a concentração de ruído apresenta -se abaixo dos 85 dB(A)/8
Horas/Diárias enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, A INSALUBRIDADE MENCIONADA É
NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514
de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.
Tendo em vista que o nível de ação foi ultrapassado, recomenda-se a tomada de ações preventivas e especificadas no
PPRA.

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Agentes Químicos- Poeira:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Químicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
11, 12 e 13, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com
respeito à presença de agentes químicos foi considerado SALUBRE.

Agentes Biológicos:

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos a agentes Biologicos insalubres, conforme NR-15, Anexo nº.
14, da Portaria nº 3.214/78. Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à
presença de agentes biológicos foi considerado SALUBRE.

6. PARECER TÉCNICO PERICULOSIDADE

NR-16, PORTARIA 3.214/78 E DECRETO 93.412/86

Os trabalhadores do setor relacionado não estão expostos aos riscos ocasionados por radioatividade, produtos
inflamáveis, explosivos e eletricidade; não foi considerada a PERICULOSIDADE.

7.PREENCHIMENTO DO PPP

GFIP=00 (zero)
GFIP
15.6
15.7 EPI
15.2 15.3 Fator 15.4 15.5 Técnica EPC
FUNÇÃO / SETOR Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Itens./Conc Utilizada Eficaz
(S/N)
(S/N)

NR-15, Anexo
1 e Código
F Ruído 80,77 db (A) -- S 13027
2.0.1 Anexo IV
Dec, 3048/99

NR – 15
IBUTG
F Calor anexo 3 e -- -- NA
 BORRACHEIRO I 26,5
NHO - 06
 BORRACHEIRO II

Particulado
respirável
< 0,1 mg/m³
NR – 15
Q Poeira -- S 5657
anexo 12
Sílica Livre
Cristalina
< 0,004 mg/m³

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1. DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA:


EMPRESA: Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A

ENDEREÇO: ROD BR-364 S/N - KM-110 Gleba Capitão Sílvio

BAIRRO: Zona Rural - Distrito de Jaci Paraná. CEP: 76-840-000

MUNICÍPIO: Porto Velho – RO

CNPJ: 61.522.512/0031-28 FILIAL

ATIVIDADE: Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica

CODIGO CNAE: 42.21-9-01

GRAU DE RISCO: lV (quatro)

2. CARGOS/FUNÇÕES AVALIADAS:

 COORDENADOR DE PRODUÇÃO

 SUPERVISOR DE PRODUÇÃO

3. DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM CADA SETOR.

I - Setores de Trabalho

CIVIL CF/TD CORDENAÇÃO CIVIL


COORDENAÇÃO CIVIL VERTEDOURO SUPERVISÃO CIVIL VERTEDOURO
COORDENAÇÃO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL SUPERVISÃO TERRA
COORDENAÇÃO TERRA/ROCHA

II - Descrição do local.

As atividades são desenvolvidas em ambiente fechado, sala construída em madeira, telhas de fibrocimento, piso de
cimento, forro em madeira, iluminação natural através de esquadrias de madeira e artificial através de Lâmpadas
fluorescentes, ventilação artificial com sistema de ar condicionado. Neste ambiente estão dispostos os mobiliários de
trabalho, utensílios de escritório, mesas, telefone, computadores e impressoras

Intermitentemente deslocamentos para as frentes de serviço

III - Serviços realizados.

COORDENADOR DE PRODUÇÃO

Planejar e coordenar uma ou mais áreas de produção da obra envolvendo basicamente, Escavação e Terraplanagem,
Armação, Formas, Preparo e Lançamento de Concreto, etc., distribuindo tarefas aos subordinados e orientando-os
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quanto a melhor alocação dos recursos humanos e materiais nas frentes de trabalho, conforme programa de produção
estabelecido tendo em vista a utilização racional dos recursos.
Acompanhar o desenvolvimento dos serviços, transmitindo instruções técnicas e operacionais aos subordinados,
solucionando problemas de maior comple