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ADRIANE BRAMANTE
CURRÍCULO
• LTCAT
Lei
• PPP
9528/97
• EPC
• EPI
Lei •NORMAS
TRABALHISTAS
9732/98 •FINANCIAMENTO DA
APOSENTADOROA ESPECIAL
CONTRIBUIÇÃO ESPECÍFICA DA
APOSENTADORIA ESPECIAL
• § 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos
provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no
8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze,
nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo
segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria
especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição,
respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)
(Vide Lei nº 9.732, de 11.12.98)
DIREITO ADQUIRIDO PARA ATC, COM CONVERSÃO DE TEMPO ATE 12/11/2019, ANTES DA EC 103/19:
RMI - R$ 3.137,00
REGRA DE TRANSIÇÃO APLICADA. PROJEÇÃO
DIREITO
ATÉ A EC RT2
103/19
Regra
RT3
Geral
RT B/46 RT4
QUADRO RESUMO DAS REGRAS DA APOSENTADORIA ESPECIAL
REGRA DE TRANSIÇÃO FILIADOS APÓS 14/11/19
ATÉ A EC 103/19 (13/11/19)
(já filiados) (REGRA TRANSITÓRIA)
15 15
20 20
15, 20 ou 25 anos tempo mínimo
25 25
anos de efetiva exposição anos de efetiva exposição
SEM IDADE 66 (15) 55 anos (15)
SEM PEDÁGIO 76 (20) 58 anos (20)
SEM PONTOS 86 (25) pontos fixos 60 (25) anos de idade mínima
a) das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no
ambiente de trabalho durante toda a jornada;
c) dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a
duração do contato;
II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses, dispostos nos
Anexos 1, 2, 3, 8, 11 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração consideradas no tempo
efetivo da exposição no ambiente de trabalho. Incluímos o Anexo 9 (frio) e o Anexo 10 (umidade)
AGENTES NOCIVOS
• FÍSICOS
• QUÍMICOS
• BIOLÓGICOS
Riscos físicos:
• Conceito: pode trazer o ocasionar
danos à saúde ou à integridade física,
em razão de sua intensidade e
exposição.
RUÍDO
VARIÁVEL
RUÍDO EXATO
(80, 90, 85)
RUIDO. NÍVEIS VARIÁVEIS. TNU
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. RUÍDO. NIVEIS
VARIADOS. NÃO APURAÇÃO DA MÉDIA PONDERADA. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES.
AFASTAMENTO DA TÉCNICA DE PICOS DE RUÍDO. PRECEDENTE DESTA TNU. INCIDÊNCIA DA
QUESTÃO DE ORDEM Nº 22 DA TNU. INCIDENTE CONHECIDO E PROVIDO.A Turma Nacional de
Uniformização, por unanimidade, decidiu DAR PROVIMENTO ao Incidente para: (i) Ratificar a
tese de que, em se tratando de agente nocivo ruído com exposição a níveis variados sem
indicação de média ponderada, deve ser realizada pela média aritmética simples, afastando-se
a técnica de picos de ruído; (ii) Determinar o retorno dos autos à Turma Recursal de origem
para que proceda a adequação do julgado recorrido à tese ora estabelecida, nos termos na
Questão de Ordem n° 20 desta TNU.
(PEDILEF 05001573420174058312, GISELE CHAVES SAMPAIO ALCANTARA - TURMA NACIONAL
DE UNIFORMIZAÇÃO. Decisão em 21/06/2018)
RUÍDO VARIVÁVEL. TRF
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REVISÃO. OMISSÃO SANADA. COM-
( PROVAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS. RUÍDO. NÍVEL ACIMA DOS
LIMITES LEGAIS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARCIALMENTE ACOLHIDOS.
1.No caso dos autos, foi reconhecido o exercício de atividade especial pela parte autora no período de 01.11.1995 a 12.06.1999, uma vez que trabalhou na empresa “Power S/C
Ltda.”, no setor de produção, ficando exposta ao ruído de 87 a 90 dB(A), de modo habitual e permanente, com base no código 2.0.1 do Anexo IV do Decreto n. 2.172/97 e do
Decreto n. 3.048/99 (formulário, fls. 232; laudo pericial, elaborado em 20.07.1999, fls. 233/9).
2.Cabe ressaltar que se tratando de ambiente fechado, sequer a média pode ser utilizada para comprovar o exercício de atividade especial, devendo ser considerado como
parâmetro o ‘maior nível’ de ruído exposto pelo segurado, uma vez que o ruído de maior intensidade mascara o de menor valor.
3.Inexiste óbice ao reconhecimento do tempo de serviço especial, não obstante o laudo técnico/PPP tenha apontado a exposição a ruído equivalente a 90 dB(A).Nesse ponto,
vale dizer que, por mais moderno que possa ser o aparelho que faz a medição do nível de ruído do ambiente, a sua precisão nunca é absoluta, havendo uma margem de erro
tanto em razão do modelo de equipamento utilizado, como em função da própria calibração
4.Assim, diante de tal constatação e, tendo em vista a natureza social de que se reveste o direito previdenciário, seria de demasiado rigor formal deixar de reconhecer a atividade
especial ao segurado exposto a ruído equivalente ao limite estabelecido pelo próprio legislador como nocivo à saúde.Por isso, mostra-se razoável considerar a atividade como
sendo especial em casos como o dos autos, em que tenha sido apurado o nível de ruído igual ao limite estipulado pela legislação previdenciária
5.E não assiste razão ao INSS quanto à incidência de correção monetária, tendo em vista que o v. acórdão encontra-se em conformidade com o entendimento firmado no
julgamento do RE n. 870.947, motivo pelo qual entendo não ser cabível qualquer mudança nos critérios de correção monetária por meio do presente recurso.
6.Embargos de declaração do INSS acolhidos parcialmente, sem efeitos infringentes.
(TRF 3a Região, 7a Turma, ApelRemNec – Apelação/Remessa Necessária – 2129437 – 0005033-18.2010.4.03.6105, rel. Desembargador Federal Toru Yamamoto, julgado em
24.06.2019, e-DJF3 Judicial 1, Data: 2.7.2019) (grifamos)
ENQUADRAMENTO PELO CALOR
Código de
Decreto Data limite Observação
enquadramento
Acima do LT da NR-15,
Decreto n. 2.172/97 Código 2.0.4, Anexo IV 06.03.1997 a 06.05.1999
Anexo 3 (IBUTG)
Acima do LT da NR-15,
A partir de 07.05.1999
Decreto n. 3048/99 Código 2.0.4, Anexo IV Anexo 3(71) (IBUTG).
até hoje
Vide Portaria 1359/19
EXPOSIÇÃO AO CALOR DE FONTES NATURAIS
• A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU)
fixou tese, durante a sessão de 30 de agosto, em Porto Alegre (RS), sobre o
reconhecimento da especialidade do trabalho prestado sob incidência de
fonte natural de calor, segundo a qual após o Decreto n° 2.172/97 se tornou
possível o reconhecimento das condições especiais do trabalho exercido
sob exposição ao calor proveniente de fontes naturais, de forma habitual e
permanente, desde que comprovada a superação dos patamares
estabelecidos no Anexo 3 da Norma Regulamentadora nº 15, do Ministério
do Trabalho e Emprego, calculado pelo Índice de Bulbo Úmido –
Termômetro de Globo (IBUTG), de acordo com a fórmula prevista para
ambientes externos com carga solar. Processo nº 0501218-
13.2015.4.05.8307)
Disponível em: http://www.cjf.jus.br/cjf/noticias/2017/setembro/fixada-
tese-sobre-especialidade-do-trabalho-por-exposicao-a-fonte-natural-de-
calor , publicado em 04/09/2017.
ENQUADRAMENTO PELO FRIO
Código de
Decreto Data limite Observação
enquadramento
Decreto n.
Código 1.1.2 05.03.1997 Abaixo de 12o C
53.831/64
Decreto n.
Código 1.1.2, Anexo I 05.03.1997 Abaixo de 12o C
83.080/79
Decreto n. 2.172/97 Não consta frio A partir de 06.03.1997 Usar Súmula n. 198 do ex
tinto TFR + NR-15, Anexo 9
EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A
FRIO. ATIVIDADE EXERCIDA APÓS 05/03/1997.
CONSECTÁRIOS LEGAIS. 1. Para o reconhecimento
da especialidade pelo agente frio após
05/03/1997, é necessária a comprovação da
exposição ao frio inferior a 12º C, sem a utilização
de proteção adequada. Precedente da TRU. (...) 3.
Recurso do INSS improvido. ( 5000393-
74.2018.4.04.7107, SEGUNDA TURMA RECURSAL DO RS,
Relator DANIEL MACHADO DA ROCHA, julgado em
13/08/2018)
ENQUADRAMENTO PELA VIBRAÇÃO
Código de
Decreto Data limite Observação
enquadramento
Decreto n.
Código 1.1.5 (trepidação) 05.03.1997 Qualitativo
53.831/64
Decreto n. Qualitativo. Para o INSS só com máquinas
Código 1.1.4, Anexo I 05.03.1997
83.080/79 perfuratrizese martele- tes pneumáticos
Qualitativo.Não há limite de tolerância,
mas o INSS só aceita vibração
especificamente nos casosdemáquinas
Decreto n. perfuratri- zes e marteletes
Código 2.0.2 De06.03.1997a06.05.1999
2.172/97 pneumáticos.
Judicialmente, é possível utilizar a
vibração em outros casos(*), com a NR-15,
Anexo 8 ou NHO 09.
A partir de 06.05.1999 até 13.08.2014,
Decreto n. semlimite
Código 2.0.2
3.048/99 de tolerância, anterior à Portaria do MTE
n. 1.297, de 13.08.2014
Quantitativo. A partir de 14.8.2014, o
enquadramento deve ocorrer:
A partir de 14.08.2014(**), com limite de I. – paraVMB (vibração de mãos e
Decreto n.
Código 2.0.2 tolerância da NHO 09 e NHO 10 ou NR- braços): aren superior a 5 m/s2; e
3.048/99
15, Anexo8 II. – para VCI (vibração de corpo
inteiro):arensuperiora 1,1 m/s2 ou
VDVR superior a 21,0 m/s1,75
Riscos químicos:
CÓDIGO Trabalhos
1.3.2 Serviços de permanentes
Assistência expostos ao
Decreto GERMES Médica, contato com
INFECCIOSOS Odontológica e doentes ou
53.831/64 OU
Hospitalar em
que haja contato
materiais
infecto-
ou PARASITÁRIOS obrigatório com
organismos
contagiantes -
assistência
HUMANOS - doentes ou com médico,
1.3.4 ANIMAIS materiais odontológica,
infecto- hospitalar e
Decreto contagiantes. outras
atividades afins.
83.080/79
ENQUADRAMENTO POR AGENTE BIOLÓGICO de 06/03/97 ATÉ DATA
ATUAL, CONFORME CÓDIGO 3.0.1, Anexo IV, Decreto 3.048/99
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecciosas (até
07/05/99) e infectocontagiosas ou com manuseio de materiais contaminados até hoje;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;
f) esvaziamento de biodigestores;
Físico
QUALITATIVO?
Químico
QUANTITATIVO?
Biológico
CRITÉRIO DE PERMANÊNCIA A PARTIR DA LEI 9.032/95
PERMANÊNCIA. CONCEITO
NAPOLEÃO
REsp
NUNES MAIA TRF4 O Segurado que exerce
1759098/RS Possibilidade de cômputo
FILHO atividades em condições
de tempo de serviço
especiais, quando em gozo de
especial, para fins de
Tema auxílio-doença, seja acidentário Acórdão
inativação, do período em
998 ou previdenciário, faz jus ao Publicado
NAPOLEÃO que o segurado esteve em
REsp cômputo desse mesmo período
NUNES MAIA TRF4 gozo de auxílio-doença de
1723181/RS como tempo de serviço
FILHO natureza não acidentária.
especial.
A CONVERSÃO DE TEMPO NA EC 103/19
• Art. 25 § 2º Será reconhecida a conversão de tempo especial em comum, na forma prevista na Lei nº 8.213,
de 24 de julho de 1991, ao segurado do Regime Geral de Previdência Social que comprovar tempo de
efetivo exercício de atividade sujeita a condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde,
cumprido até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, vedada a conversão para o tempo
cumprido após esta data.
Físico
QUALITATIVO?
Químico
QUANTITATIVO?
Biológico
TÉCNICA UTILIZADA.
Campo 15.5 do PPP: NHO X NR-15
85 DB 8 horas 85 DB 8 horas
88 DB 5 horas 88 DB 4 horas
90 DB 2 horas
90 DB 4 horas
95 DB 47,62 minutos
95 DB 2 horas
EPI tem
Higienização que ter
qualidade
(CA)
EPI
Eficaz
Treinamento Adequado
ao risco
Número
suficiente
“ O rol das exceções deve ser taxativo; pode ser revisto (ampliado) por
este Colegiado em novo IRDR e, no caso de o agente nocivo não estar
no rol de exceções, o juiz singular deve - obrigatoriamente - determinar
a perícia judicial conforme os 'passos' já estabelecidos no julgamento
do mérito do IRDR Tema 15”. (publicado em 03/10/2018)
Houve interposição de Recurso Especial (admitido pelo STJ -
05/08/2019 CONCLUSOS PARA DECISÃO AO(À) MINISTRO(A) HERMAN
BENJAMIN (RELATOR) - PELA SJD)
Recurso Extraordinário pelo INSS (inadmitido e com Agravo)
103
NO MANUAL APOSENTADORIA ESPECIAL QUANTO AOS EPI’s–
RESOLUÇÃO 600/17:
• VII - Verifica-se que quanto ao período de 25.08.2016 a 25.06.2018, laborado na Prefeitura Municipal de Diadema, deve, apenas, ser corrigido o erro material (art.
494, I, Novo CPC/2015) para constar que o término do período refere-se a 10.06.2018, data do ajuizamento da ação, conforme o pedido na exordial e não
25.06.2018 como constou no dispositivo da r. sentença.
• VIII - Mantidos os termos da sentença que reconheceu as especialidades, em que o autor laborou no período de 21.01.1991 a 08.07.1995, na função de vigilante
de carro forte, conforme CTPS e formulário, por enquadramento à categoria profissional expressamente prevista no código 2.5.7 do Decreto n. 53.831/1964, bem
como os períodos de 07.02.1997 a 05.02.2002, 15.06.2002 a 18.05.2004, 27.03.2003 a 07.10.2003, 13.11.2003 a 08.08.2015 e de 25.08.2016 a 23.08.2017 (data
da emissão do PPP), nas funções de vigilante e guarda civil municipal, em empresa de vigilância e na Prefeitura Municipal de Diadema, conforme CTPS e PPP’s, em
que porta arma de fogo, restando caracterizado o labor especial, vez que o demandante exerceu suas funções com risco à sua integridade física.
• XIII - Somados os períodos de atividades especiais reconhecidos na presente demanda, abatendo-se os períodos concomitantes, a parte interessada alcança o total
de 23 anos, 7 meses e 10 dias de atividade exclusivamente especial até 23.08.2017, data da emissão do PPP, insuficiente à concessão de aposentadoria especial
nos termos do art. 57 da Lei 8.213/91.
• (TRF 3ª Região, 10ª Turma, ApCiv - APELAÇÃO CÍVEL - 5002841-19.2018.4.03.6114, Rel. Desembargador Federal SERGIO DO NASCIMENTO, julgado em 02/07/2019,
Intimação via sistema DATA: 05/07/2019)