CAPÍTULO 05
Hipósteses:
02
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
u
tgθ y ≈ θ y =
z
u ( x, y, z ) = zθ y ( x, y )
Similarmente,
v ( x, y, z ) = zθ x ( x, y )
w ( x, y , z ) = w ( x, y )
(1)
03
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
1 ν 0 εx
Estado Plano
{ }
σ =
E
ν 1 ε
x
de Tensão 2
0 (2)
(EPT) 1 −ν
0 0 (1 −ν ) 2 γ
xy 04
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
Da expressão da energia de deformação para corpos elásticos, tem-se:
1 ν 0 εx
γ xy } ν 1 ε dV
2 ∫∫∫ { x
1 1 E
U = ∫∫∫ {ε } {σ } dV = ε εy
T
y
0
2V 21 −ν V
0 0 (1 −ν ) 2 γ
(3)
xy
1 E ε 2 + ε 2 + 2νε ε + 1 −ν γ 2 dV
U ∫∫∫ x (4)
21 −ν 2 V
xy
y x y
2
Relações deformações-deslocamentos – Teoria da Elasticidade
θ
y
∂u ∂θ y ∂u ∂w ∂w
εx = =z γ= + =0 ⇒ θy =
−
∂x ∂x ∂z ∂x ∂x
xz
θ
x
(5)
∂v ∂θ x ∂v ∂w ∂w
εy = = z γ= + =0 ⇒ θx =
−
∂y ∂y yz
∂z ∂y ∂y
∂w ∂u ∂v ∂θ y ∂θ x ∂2w
εz = =0 γ= + =
z +z =
−2 z
∂z ∂y ∂x ∂y ∂x ∂x∂y
xy
05
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
∂2w
2 2
∂ ∂2w ∂2w ∂2w
2
2
1 E w
U 2 ∫∫∫
z 2 + 2 + 2ν 2
2
+ 2 (1 −ν ) dV (7)
21 −ν V ∂x ∂y ∂x ∂y 2
∂x∂y
h 2
Como, ∫ z dz = h 12
2 3
−h 2
D ∂ 2 w ∂ 2 w ∂2w
2 2
∂2w ∂2w
2
U ∫∫ 2 + 2 + 2ν 2 + 2 (1 −ν ) dxdy (8)
2 xy ∂x ∂y ∂x ∂y 2
∂x∂y
Eh3
onde, D=
12 (1 −ν 2 )
06
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
Energia cinética
ρ
2 2
dw
3
1 dw 1 h
T = ∫∫∫ ρ dV = ∫∫ dxdy (9)
2 V dt 2 12 xy dt
Discretização das energias via MEF
07
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
{u } = w
(e)
θ θ θ θ θ θ θ θ
k k k l l l m m m n n n T
i x y
w x y
w x y
w x y
(10)
Note que uma vez conhecido, w, de um ponto qualquer da placa, pode-se determinar
suas energias via Eqs. (8) e (9). Portanto, como não se conhece este campo, ele será
aproximado da seguinte forma:
( x, y ) =c1 + c2 x + c3 y +
w ou
+ c4 x 2 + c5 xy + c6 y 2 + ( x, y ) = [ P ( x, y )]{c}
w (11a)
+ c7 x 3 + c8 x 2 y + c9 xy 2 + c10 y 3 +
+ c11 x 3 y + c12 xy 3
onde, [ P ( x, y )] = 1 x y x 2
xy y 2 x 3 x 2 y xy 2 y 3 x 3 y xy 3
08
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
Das Eqs. (5), pode-se obter as Rotações da forma:
θy ( x, y ) = [ − P ( x, y )]{c}
x (11c)
w ( x, y ) P ( x, y )
{c} =
θ
x ( x , y ) = −
y P ( x , y ) [ A ( x, y )]{c} (12)
θ ( x, y ) − P ( x, y )
y x
O próximo passo é avaliar a Eq. (12) para as condições de contorno nodais:
wk
a b k a b
Nó k − , − ⇒ θ x = A − , − {c} = [ Ak ]{c} (13a)
2 2 θ k 2 2
y
09
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
wl
a b l a b
Nó l , − ⇒ θ x= A , − {c} = [ Al ]{c} (13b)
2 2 θ l 2 2
y
wm
a b
Nó m , ⇒ θxm =
a b
A , {c} = [ Am ]{c} (13c)
2 2 θ m 2 2
y
wn
a b
Nó n − , ⇒ θxn = A − , {c} = [ An ]{c}
a b
(13d)
2 2 θ n 2 2
y
Portanto, deve-se associar as equações (13) para a obtenção do vetor dos graus de
liberdade do elemento finito de placa.
10
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
w
k
θ k
x
θyk
l
w
θxl Ak
l
θ y Al
{ } {} [ ] { i }
−1 (e)
m = c ⇒ c = A u (14)
w Am
θxm An
m
θ y
w n Introduzindo (14) na (11a), tem-se a aproximação em MEF do campo de
n deslocamento transversal como sendo uma combinação linear das funções
θ x de forma e dos gdls do elemento:
θyn
H ( x,y)
( x, y ) = [ P ( x, y )][ A] {ui( e ) }
−1
w (15)
11
5.2. Problema de uma placa fina em flexão
1 (e) T
{ui } D ∫∫ [ H xx ] [ H xx ] dxdy + ∫∫ H yy H yy dxdy +
T T
U
2 xy xy
xy xy
U = {ui } K i( e ) {ui( e ) }
1 (e) T (16a)
2
1 ( e) T ρ h3 (e)
T = {ui } ∫∫ [ H ] [ H ] dxdy {ui }
T
2 12 xy
T = {ui } M i( e ) {ui( e ) }
1 (e) T (16b)
2
Como no caso da viga, das energias, pode-se aplicar as Equações de Lagrange para
obter as equações do movimento do sistema a nível elementar.
12
5.3. Exemplo
13