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Toyotismo é um modelo de produção criado no Japão na década de 1970 pelos engenheiros

Toichi Ohno, Shigeo Shingo e Eiji Toyoda. Foi aplicado inicialmente na fábrica da Toyota e se
opôs ao modelo da Ford (Fordismo).

Depois da Segunda Guerra Mundial, o Japão ainda buscava recuperar o crescimento


econômico e tecnológico, então pensaram em um modelo de produção cujos gastos poderiam
ser menores do que o fordismo, e possuísse uma efetividade maior.

O Toyotismo faz parte da terceira revolução industrial, também chamada de revolução


Tecnologia-Ciência-Informação, onde trouxe o uso de alta tecnologia em diversos
departamentos, incluindo a automação com o uso de máquinas para realizar a maior parte do
trabalho da fábrica, sendo interrompido apenas quando era necessária alguma correção
manual de erros no sistema. Portanto, os trabalhadores precisam ser altamente treinados e
especializados na utilização dos equipamentos, e têm o compromisso de se responsabilizar
pelo controle de qualidade de toda a produção.

Outra característica do Toyotismo é o Just-in-time, ou seja, produzir mercadorias de acordo


com a demanda, evitando gastos excessivos e evitando estoques, ao contrário do fordismo,
que retém grande parte da produção para estocagem antes de chegar ao mercado. Para
atender a demanda de forma prática, o modelo de produção deve andar de mãos dadas com o
desenvolvimento da comunicação e dos meios de transporte.

Por se tratar de uma alta tecnologia que utiliza automação e a demanda do mercado, o
Toyotismo é considerado um modelo multifuncional que diversifica a produção, ao contrário
do fordismo, que não é um modelo flexível.

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