Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ILUSTRADOR
ILUSTRADOR
Claudio Luiz Mangini
Juliana Cavalaro
Versão 1
Ano 2012
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Este material pretende dar a base teórica e prática iniciais para aqueles que se
interessam, já trabalham na área de ilustração ou que pretendem nela ingressá-la.
CONHECENDO MAIS
Para conhecer mais sobre os assuntos abordados, pesquise na internet as palavras
chaves, sublinhadas durante todo o texto desta publicação.
Os livros e artigos consultados para a elaboração desta publicação estão listados nas
referências bibliográficas. Você pode procurar por eles em bibliotecas e livrarias e consultá-los
também para aprofundar-se nos estudos.
AUTO AVALIAÇÃO
Este material propõe vários exercícios, a maioria deles trata diretamente de trabalhos
práticos de ilustração. Sempre compare os seus resultados com os dos colegas. Peça opinião a
eles a aos seus instrutores. O tempo todo questione-se como pode melhorar. Ilustrar exige
criatividade e técnica .
Não desanime se não estiver gostando de sua produção. Muitos Ilustradores admitem
que desenhavam muito mal quando começaram a apreder. O grande segredo é gostar de
ilustrar e não ter preguiça de exercitar-se.
Anotações
Sumário
O QUE É ILUSTRAÇÃO?
QUEM É O ILUSTRADOR?
QUAIS AS VANTAGENS DE SE ILUSTRAR UM CONTEÚDO? ........................................7
UMA BREVE HISTÓRIA DA ILUSTRAÇÃO
PRÉ-HISTÓRIA...................................................................................................................8
O NASCIMENTO DA ESCRITA ..........................................................................................9
IDADE ANTIGA
PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
POVOS DA MESOPOTÂMIA ............................................................................................10
FENÍCIOS..........................................................................................................................11
ANTIGO EGITO ................................................................................................................12
GRÉCIA.............................................................................................................................14
ROMA................................................................................................................................16
IDADE MÉDIA
IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE ................................................................................17
IDADE MÉDIA – ORIENTE
IDADE MODERNA
RENASCIMENTO .............................................................................................................19
BARROCO ........................................................................................................................20
NEOCLÁSSICO
ROMANTISMO
IDADE CONTEMPORÂNEA
ART NOVEAU ...................................................................................................................21
CUBISMO..........................................................................................................................22
FUTURISMO
FAUVISMO
EXPRESSIONISMO..........................................................................................................23
IMPRESSIONISMO
POP ART...........................................................................................................................24
ILUSTRADORES FAMOSOS............................................................................................25
DESENHO A MÃO LIVRE .................................................................................................27
LÁPIS E TRAÇADO ..........................................................................................................28
DESENHO DE OBSERVAÇÃO.........................................................................................29
DESENHO DE MEMÓRIA ................................................................................................32
INSTRUMENTOS DE DESENHO.....................................................................................33
TIPOS DE ILUSTRAÇÃO..................................................................................................35
DESENHO TÉCNICO .......................................................................................................40
TÉCNICAS TRADICIONAIS DE DESENHO.....................................................................44
PAPÉIS PARA DESENHO ................................................................................................47
CORRELAÇÃO DO PAPEL COM A TÉCNICA .................................................................48
COMPOSIÇÃO GRÁFICA
A PROPORÇÃO ÁUREA ..................................................................................................50
O USO DE CORES ...........................................................................................................52
DESENHO E ESTILO
ESTRUTURA DO DESENHO ...........................................................................................55
PERSPECTIVA .................................................................................................................56
PLANO DO DESENHO .....................................................................................................59
ILUSTRAÇÃO ELETRÔNICA ...........................................................................................62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................65
O QUE É ILUSTRAÇÃO?
QUEM É O ILUSTRADOR?
7
Unidade 1
UMA BREVE HISTÓRIA DA ILUSTRAÇÃO
O ser humano desenha desde a pré-história, e seus desenhos podem ter sido feitos
pelos mais diversos motivos, como simples brincadeira, como modo de documentar aconteci-
mentos ou como manifestação religiosa. Vamos dar uma olhada rápida em como o ser humano
vem desenhasndo através da história.
PRÉ-HISTÓRIA
Representações
O NASCIMENTO DA ESCRITA
Pintura rupestre no estado do Piauí,
mostrando cenas do cotidiano.
Ocorre em cerca de 3500 a 3000 anos
antes de Cristo.
Representações
Inscrições chinesas
Escrita Suméria
9
Os fenícios criaram um alfabeto fonético, que deu origem ao alfabeto grego. Esse por
sua vez deu origem ao alfabeto latino, que nós utilizamos. Os Egípios criaram um alfabeto que
ao mesmo tempo era fonético e ideográfico. A esta escrita deu-se o nome de Hieróglifos. Os
chineses antigos também criaram um alfabeto ideográfico, onde cada desenho tinha um
significado. Nas américas os Maias a também tinham seu alfabeto formado por desenhos.
Crie um alfabeto de A a Z no qual cada letra seja desenhada com apenas três retas.
IDADE ANTIGA
PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
POVOS DA MESOPOTÂMIA
Eram os povos: babilônios, sumérios e assírios, que habitavam a região entre os rios
eufrates e Tigre, no região oeste da Ásia, próxima à Europa.
10
Representações
A maioria das representações que chegou até nossos dias é feita em relevo ou pintura
em pedras e paredes.
Rei Assíro Assurbanipal em relevo de cerca de 650 A.C. <http://blog.educacional.com.br>, e Carro de guerra da
mesopotâmia. <http://brasilescola.com>.
FENÍCIOS
Moeda Fenícia
<http://historiadetudo.com>
11
ANTIGO EGITO
Representações
Regra da frontalidade: segundo essa regra, o tronco e um dos olhos do retratado deviam ser
desenhados de frente para o observador, enquanto a cabeça e os pés e as pernas deviam ser
desenhadas de perfil.
Regra da frontalidade: aqui aparece O Livro dos Mortos era um conjunto de textos que os egípcios
no túmulo da rainha Nefertari antigos acreditavam ajudar o falecido em sua travessia pelo
mundo subterrâneo. Eram escritos em papiro, um tipo de
suporte de escrita desenvolvido pelos egípcios a partir de um
tipo de junco que crescia às margens do Rio Nilo.
12
Nefertari jogando Senet. Pintura da tumba da Rainha Nefertari
do Egito (1295–1255 AC).
13
Anúbis era o deus egípcio, com corpo de
homem e cabeça canina, que era associado a
mumificação e rituais fúnebres.
GRÉCIA
14
Com o aumento do comércio, esta sociedade entrou em contato com outras culturas.
Inicialmente suas artes eram baseadas nas artes egípcias, a partir das quais puderam crias sua
identidade própria e passaram a fazer sua arte, inspiradas em ideias em relação à vida e as
divindades.Pintura em um mural, em Cnosos.
Representações
Vaso Grego
15
ROMA
O surgimento de Roma tem como referência 753 a.C. As artes romanas se iniciaram a
partir de técnicas nas quais decoravam-se as paredes com camadas de gesso pintado para dar
a impressão de mármore. Introduziram a estas mesmas técnicas, o emprego de saliência e
profundidade. Roma não trouxe grandes novidades para as artes visuais, mas tinham como
referência a arte grega, que estudavam e reproduziam. Como transformaram-se em um grande
império que expandiu-se por toda a Europa, Norte da África e Oriente médio, teve grande
importância na difusão dos ideais de beleza surgidos na Antiga Grécia.
16
IDADE MÉDIA
A idade média, também conhecida como idade das trevas, teve três principais
movimentos artísticos na Europa . Um deles desenvolveu-se no império bizantino e outros dois
os historiadores chamam de período românico e período gótico.
Representações
Período Românico
Período Gótico
18
IDADE MÉDIA – ORIENTE
Japão e China
IDADE MODERNA
RENASCIMENTO
Representações
Introdução da perspectiva –
profundidade e volume. Uso de ilumina-
ção geral nas pinturas, como se fosse a
luz do sol. Dois de seus grandes artistas
são Leonardo Da Vinci e Rafael Sânzio.
BARROCO
artistas são Caravaggio e Velásquez. No Brasil, o barroco foi tardio e seu principal expoente foi o
Aleijadinho.
20
NEOCLÁSSICO
ROMANTISMO
Representa a sensibilização,
emoção e valores interiores. Nas artes,
reforçou o individualismo baseado nas
expressões emocionais do homem.
Pintura histórica. As cores ganharam
maior força, destacando-se mais que a
própria imagem.
IDADE CONTEMPORÂNEA
Liberdade guiando o povo, de Eugene Delacroix.
ART NOVEAU
Ou seja, arte nova. Traz uma aproximação da arte com a industria. Revaloriza a beleza.
21
Tem como fonte de inspiração as linhas sinuosas e
assimétricas de flores e animais. Estilo internacional, em
cada país recebe uma denominação diferente. Para as
artes gráficas trouxe um estilo de cartaz e de ilustração que
é utilizado até os dias de hoje.
CUBISMO
Geometrização das figuras. Baseia-se nas técnicas de luz e sombra. O cubismo rompe
com as artes que imitam a natureza, bem como a perspectiva. Divide-se em duas fases:
Analítico e Sintético. Evidencia a bidimensionalidade e uma tendência à monocromia. Seu
principal expoente é Pablo Picasso.
22
FUTURISMO
FAUVISMO
EXPRESSIONISMO
23
IMPRESSIONISMO
POP ART
Considerado por muitos historiadores com o último grande movimento artístico, a pop
arte traz para a arte elementos da cultura popular, sobretudo norte-americana. Seu principal
expoente é Andy Warrol. A seguir temos alguns de seus trabalhos.
24
ILUSTRADORES FAMOSOS
Muitos artistas estudados pela História da Arte trabalharam com ilustração. Entre eles
Hans Holbein, e Albert Dührer. Abaixo mais alguns destes grandes artistas para você pesquisar
e inspirar-se.
25
Hieronymus Bosch (1450 - 1516). Archip Iwanowitsch Kuindshi (1842 - 1910).
26
DESENHO A MÃO LIVRE
Uma das técnicas mais utilizadas para ilustrar é o desenho a mão livre.
Chamamos de desenho a mão livre aquele em que usamos apenas o lápis ou a caneta,
sem o auxílio de réguas, compassos, gabaritos, computadores ou outros instrumentos.
Abaixo, um exemplo de desenho à mão livre:
1
Tente dividir uma folha de papel sulfite A4 , à mão
livre, tendo como exemplo o desenho ao lado.
Utilizaremos esta folha para o primeiro exercício que vem
a seguir.
_____
1
A4 é um formato de papel padrão da ABNT que mede 21 x 29,7 cm.
27
LÁPIS E TRAÇADO
Os lápis utilizados por profissionais tem uma graduação especial que se refere a dureza
do grafite, e são conhecidos como lápis da serie H e da série B.
Série H: os lápis da série H são lápis com pontas duras, que fazem um desenho mais
fraco e borram menos o papel. Normalmente são utilizados para se fazer desenhos técnicos,
que requerem uma maior precisão no traçado.
A numeração dos lápis da série H começa em H, depois 2H, 3H, etc. Quanto maior o
número, mais dura é a ponta e mais fraco é o traço.
Série B: os lápis da série B são os com o grafite mais macio, com o traço mais forte e que
borram mais o papel. Normalmente são utilizados para fins artísticos, Também seguem uma
numeração: B, 2B, 3B, 4B, 5B e 6B. Quanto maior o número, mais macio o grafite.
O lápis médio, que fica entre as séries H e B, possui indicação HB ou F.
Observe: normalmente o último item impresso no lápis é o código que representa a dureza do
grafite.
O lápis preto nº 2, que usamos no dia a dia, equivale ao grafite HB ou F, mas normal-
mente não é produzido com a mesma qualidade e precisão de dureza que os lápis que utilizam a
graduação profissional.
Mais duro. 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, F, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B. Mais macio.
28
Exercício – diferenciar os traços
DESENHO DE OBSERVAÇÃO
29
Um outro problema é que já temos uma série de desenhos “prontos” em nossa
memória. Desta forma, é mais fácil desenharmos o que já está resolvido na nossa memória do
que observar as coisas para desenhar. No desenho abaixo temos na primeira linha objetos
tirados de símbolos que todos temos guardados na memória. Na segunda os mesmos objetos
feitos a partir de observação de fotos.
O problema é tão sério que
somos capazes de, mesmo estando na
frente de um bosque, com dezenas de
árvores para copiar, desenhar a árvore
simbólica que temos guardada na
memória. O desenho de observação,
como o nome já diz, é uma técnica na
qual se tenta reproduzir no papel
desenhos ou objetos da forma que são
observados, como no desenho acima.
Certamente é mais fácil treinar o Claudio Mangini - grafite sobre sulfite.
desenho de observação copiando primeiro desenhos já prontos, depois fotografias e por último
objetos reais.
Exercício – o vaso-rosto
Esse é um exercício proposto pela professora doutora Betty Edwards, autora do Livro
“Desenhando com o lado direito do cérebro” (depois consulte nas referências bibliográficas no
final desta publicação as informações sobre o livro). A ideia é desenhar um vaso-rosto. Invente
um rosto de perfil, se você for destro, faça
ele olhando para a direita, se for canhoto,
faça ele olhando para a esquerda. Depois
faça uma linha em cima e outra em baixo e
copie o rosto, mas olhando para o outro
lado, conforme o exemplo abaixo. Para
finalizar, faça uma textura com o traço fino
para destacar o vaso. Este exercício
treina tanto o traçado a mão livre como o
desenho de observação.
30
Exercício – desenhar de ponta cabeça
Escolha um objeto qualquer, uma cadeira por exemplo, e tente desenhar, ao invés da
cadeira, os espaços em volta dela, como no exemplo abaixo. Esse exercício é bom para
observarmos os ângulos aparentes formados pelo objeto em relação ao fundo.
Claudio Mangini
31
Outro problema que enfrentamos quando queremos copiar um objeto real é que
desenhamos o objeto está construído a partir de uma construção em nossa mente, e não da
forma que estamos vendo. Por exemplo, se queremos desenhar a cena abaixo, ao invés de
desenhar o que estamos vendo, desenhamos uma construção simbólica que temos em mente.
Coloque sobre sua mesa um objeto, como por exemplo um telefone celular, um estojo,
uma estatueta, um bombom e tente copiar da forma que você está vendo. Se não conseguir
tente tirar uma foto da posição que está olhando e repare como ele fica. Aí tente novamente.
DESENHO DE MEMÓRIA
Agora que já aprendemos a nos livrar dos símbolos preestabelecidos de nossa mente,
vamos passar para novos exercícios onde treinaremos nossa memória visual. A partir do
desenho de observação treinamos nossos olhos para aprender a ver os objetos como eles são.
Agora temos que aprender a armazenar as imagens em nossa mente. Para trabalharmos como
ilustradores temos que possuir um grande número de referências visuais em nossa mente. Se
não for assim, perderemos grande parte do tempo do nosso trabalho pesquisando imagens
para nos inspirar. Não que esse não seja um método válido - e muitas vezes necessário - , mas a
32
medida que formos desenvolvendo nosso estilo de desenho, mais iremos utilizar nosso próprio
repertório mental.
INSTRUMENTOS DE DESENHO
33
Materiais utilizados
34
Régua T: É uma régua utilizada para apoiar o esquadro ou para traçar linhas paralelas quando
apoiada na mesa de desenhos.
Régua Paralela: A régua paralela tem mesma função da régua T, traçar linhas horizontais
paralelas e apoiar os esquadros. A diferença é que fica presa à prancheta através de um sistema
de fios e roldanas, que promovem seu deslizamento paralelo sobre a mesa de desenho.
Crie um padrão geométrico de azulejos dividindo uma folha A4 em uma grade ortogonal
de 4 x 3 azulejos.
TIPOS DE ILUSTRAÇÃO
35
Figurativa e Abstrata
36
Ilustração Realista
Podemos dizer que quanto mais uma ilustração se aproxima de uma foto, mais realista
ela é. Isso certamente é bastante subjetivo. Veja os exemplos abaixo:
Utilizando a ilustração abaixo, que possui luz e sombra, faça um desenho realista da
mesma figura que mostre apenas traços de contorno.
37
Retratos
Realista ou Caricato
Exercício – Retrato
Charge e Cartum
38
página, alguns exemplos de cartuns.
39
Exercícios – Criar charges e cartuns
Ilustração Técnica
DESENHO TÉCNICO
A ilustração ao lado representa uma peça mecânica. Essa é uma ilustração técnica que
segue as normas do desenho técnico, que são determinadas pela ABNT seguindo uma série de
normas técnicas, como a NBR 10647, a NBR 8402, a NBR 10068, entre outras. O mesmo vale
para o desenho abaixo.
A ilustração técnica baseia-se no desenho com
instrumentos e nas normas do desenho técnico.
Basicamente é feita através de vistas ortogonais dos
objetos, de frente, de lado e superior, através cortes, etc.
Este não é um curso de desenho técnico, entretanto
faremos um exercício para exemplificar a ideia. Cabe ao
ilustrador pesquisar sobre o assunto e estudar a fundo
caso venha a trabalhar com ilustrações técnicas.
40
Exercício – vistas ortogonais
Ilustração Científica
Formiga - anatomia geral – Claudio Mangini. Ilustração de Claudio Luiz Mangini para o
artigo científico: "ANESTESIA
INALATÓRIA COM O USO DE MÁSCARA
LARÍNGEA EM UM CHIMPANZÉ (Pan
troglodytes)(Inhalatory anesthesia with
laryngeal mask in a chimpanzee (Pan
troglodytes))" de VILANI, R.G.D’O.C.1;
VILANI, P.D’O.C.; PACHALY, J.R.;
MANGINI, P.R.; MACHADO, G.V.3;
SUSKO, I. publicdo em Archives of
Veterinary Science v.5, p.17-21, 2000
41
Estudos de anatomia de Leonardo Da Vinci. Desenho da Artista Inglesa Margareth Mee, famosa aquarelista
<http://proavirtualg19.pbworks.com>. botânica que tornou conhecida a flora brasileira no mundo.
<http://rioecultura.com.br>.
Ilustração Infantil
Gwynedd M. Hudson, 1922.
Provavelmente um dos tipos de ilustração mais
utilizados no mundo. Abaixo, versões de várias ilustrações
para Alice no País das Maravilhas - livro de Lewis Carroll -
feita por diversos ilustradores ao longo de seus quase 150
anos de história (as ilus-trações foram tiradas de um
levantamento feito por Elisa Castro em 2004).
42
Jessie Willcox Smith, 1923.
43
Exercício – ilustração
infantil
Grafite
44
menos macias. Para obter efeitos de degradê,
pode-se utilizar um esfuminho de papel,
vendido em papelarias especializadas. O
grafite pode ser usado praticamente em todas
as superfícies e em quase todos os tipos de
papel . Papéis encorpados, como o "Ingres"
ou "Canson" são ótimos suportes para
trabalhos em tons de cinza e degradês. O tipo
de papel que se usa é importantíssimo, pois
determina a forma como a grafite se vai
comportar. Papéis coloridos são também
podem ser utilizados e podem resultar em
belos trabalhos.
Aquarela
Aquarela com contornos a tinta nanquim (Claudio Mangini).
45
Caneta Hidrográfica
As canetinhas proporcionam um
fluxo de tinta regular e existem em uma
ampla gama de cores. A tinta é solúvel em
água, o que significa que podem fazer-se
aguadas, deixar a tinta permanente ou
combinar com aquarela ou com lápis
aquarelado. Existem em versões com
ponta grossa ou fina.
Guache
46
Tinta Acrílica
óleo) e seca rápido. Também é usada para pintura de residências. Conforme a superfície que é
aplicada é lavável, assim é possível remover sujeiras de ima da pintura aoós seca.
Tipos de Papel: O resultado do desenho depende muito do tipo de papel e também da marca
que o fabrica. Alguns tipos são fabricados por uma única empresa, por isso alguns tipos de
papel são conhecidos pela marca.
Tipo de Fibra: O papel pode ser fabricado a partir de diversas fibras, como pinus, eucalipto,
com polpa de fibras de algodão e muitas outras, que são provenientes do fruto de árvores ou
com fibras de madeira, ou de qualquer material que possua celulose. Também pode ser obtida a
47
partir da reciclagem de papel já usado.
Textura: É uma característica física do pap41el, perceptível ao toque. Existem diversas
texturas de papel que resultam em diferentes trabalhos.
Colagem ou cobertura: Faz parte do sistema de fabricação do pepel. Consiste em adicionar ao
papel algum tipo de resina ou cera repelente a líquidos. Um papel com menos colagem, é mais
absorvente (papel toalha). A colagem é basicamente de dois tipos: na massa, ou aplicada na
superfície. A colagem feita na massa evita que a água seja absorvida rapidamente. Papeis com
cobertura são os do tipo couché, por exemplo, que apresenta uma superfície brilhosa, ou o
cartão utilizado para embalagens.
Gramatura: É a medida da densidade (ou espessura) do papel, expressa em gramas por metro
quadrado (g/m²). Quanto maior for a gramatura, mais “espesso” será o papel, se for do mesmo
tipo. A gramatura varia de 75, 90, 120, 180, 210, 240, 320, (g/m²) etc.
Acidez: O pH determina a acidez do papel e varia de 0 a 14, sendo pH=7 neutro e os menores
que 7 ácidos. Papéis mais ácidos, com PH menor que 7, amarelam e se decompõem mais
rapidamente.
Canson (diversas cores e gramaturas) – é indicado para pintura em geral. Vai bem com
aquarela, guache, acrílica e lápis de cor aquarelado. Também é bom para pastel seco e giz de
cera.
Sulfite (75 g/m², 90 e 120g) – São indicados para lápis comum. Os de maior gramatura são
indicados para lápis mais macios.
Opaline ou Westerprint (90 a 120 g/m²) – Ótimo para grafite de todas as graduações, canetas
de base líquida e tintas de secagem rápida.
Papel sulfurizê ou manteiga – Indicado para rascunhos, arquitetura e cartografia. É um papel
semitranslúcido de superfície áspera que pode ser utilizado para decalcar um desenho ou
um esboço. Evite utilizar canetas de nanquim neste papel, pois por ser áspero, gasta a ponta
da caneta.
Papel vegetal – Foi muito usado antes da popularização da computação gráfica para finalizar
projetos de arquitetura e cartografia. É um papel semitranslúcido, que serve para se fazer
arte-final sobre o rascunho, com a caneta nanquim, por exemplo. É possível fazer o desenho
em um papel qualquer e terminá-lo no papel vegetal, eliminando a mesa de luz.
48
Canetas Esferográficas Desenho a nanquim com sombras em grafite
sobre papel sulfite (Claudio Mangini).
Nanquim
Lápis de Cor
49
Lapis de cor aquarelado e canetinha Lápis de cor sobre papel canson
hidrográfica sobre papel reciclado (Claudio Mangini).
(Claudio Mangini).
COMPOSIÇÃO GRÁFICA
A PROPORÇÃO ÁUREA
O matemático grego Pitágoras, que viveu cerca de 550 anos antes de Cristo, além de
ficar famoso pelo seu teorema que relaciona os lados do triângulo, também observou que a
formação de pentágonos era relativamente comum da natureza.
50
As proporções encontradas na estrela pentagonal são também em outras formas da
natureza. A essas proporções chamamos de proporção áurea.
A Série de Fibonacci
Para sabermos como usar a proporção áurea também temos que conhecer a série de
Fibonacci. Ele foi um matemático italiano que descobriu uma progressão matemática ao
estudar o aumento de uma população de coelhos. A série começa com 1,1,2,3,5,8 …. de forma
que cado dois números da série somados dão o próximo número.
O Número de Ouro
51
pentágono pelo imediatamente menor chegaremos à um número. Esse número é denomina-
do pela letra grega Ø (fi). O número é 1,618.... e tem infinitas casas decimais. O curioso é que
se fizermos 1 dividido por Ø - 1/ Ø - teremos o número 0,618.... com as mesmas casas
decimais. Esse número é chamado de número de ouro e serve para dividir segmentos de
modo sempre proporcional.Aplicando o número 0,618 (mais ou menos 2/3 de 1) podemos
dividir segmentos de forma harmônica. Basta pegar a altura do segmento e multiplicar por
0,618 para termos o local correto para dividi-lo. Os fotógrafos usam um truque parecido,
dividindo o espaço visualmente em três partes para posicionar os elementos principais da
fotografia.
O USO DE CORES
O uso de cores depende de uma série de fatores que vão desde a nossa intenção ao
criar o desenho – como por exemplo usar cores quentes os frias, cores carregadas ou cores
pastéis – até fatores como limitações na hora de imprimir.
52
As Cores Primárias de Luz
A teoria da cor estuda uma série de coisas, entre elas as cores primárias. Quando se
trata de luz, como no caso da televisão ou da tela de um computador, todas as cores podem ser
feitas a partir de apenas três luzes. A luz Vermelha, a Luz Verde e a Luz Azul. Quando juntamos
todas fica branco, quando apagamos todas fica preto (escuro). Misturando em diferentes
intensidades o monitor vão formando outras cores. A essa formação de cores com luz
chamamos de síntese aditiva e a sigla do sistema de cores de luz é RGB (do inglês Red, Green,
Blue – vermelho, verde e Azul).
primárias, pois quando misturamos elas conseguimos fazer muitas outras cores. As
impressoras e as gráficas utilizam o Amarelo, o Magenta (uma espécie de pink), o Ciano (azul
celeste ou anil) e mais o preto para dar claro e escuro. Misturando essas quatro cores é possível
formar várias outras (inclusive o vermelho que durante muito tempo pensou-se que era
impossível de se obter a partir de outros pigmentos). O sistema de formação utilizado pelas
gráficas e chamado de síntese aditiva e sua sigla é CMYK, uma abreviação em inglês para o
nome das cores. Como os pigmentos ainda não são perfeitos, a mistura das três não resulta em
preto, mas num marrom escuro ou
ocre. Assim o preto é adicionado para
completar o sistema.
53
Cores Secundárias
São cores formadas a partir de duas cores primárias e dependem do sistema utilizado.
No sistema clássico das artes visuais, que utilizava amarelo, vermelho e azul como
primárias, o laranja é secundário, pois é a mistura do vermelho e do amarelo.Pigmentos
No caso do sistema de luzes o amarelo é secundário, pois é um mistura das luzes verde
e vermelha.No sistema de impressão gráfica, o vermelho é secundário, pois resulta da mistura
do magenta com o amarelo.
Pigmentos
Sistema clássico
54
à esperança. Entretanto essa relação é cultural e muda
de país para país. Sempre que for trabalhar com cores,
pense em que sentimentos quer passar e então
pesquise quais as cores mais adequadas.
Veja alguns exemplos, mas lembre-se: isso não
é uma norma, os conceitos são subjetivos e muito
relativos.
Valores subjetivos
Outros conceitos
DESENHO E ESTILO
ESTRUTURA DO DESENHO
PERSPECTIVA
Chamamos de perspectiva
quando no desenho há deformação das
linhas provocada pelo ângulo e pela
distância que olhamos para o objeto.
Quanto mais próximos estamos de um
objeto mais ele se deforma. Observe
essas duas imagens de um “cubo
mágico”. Uma das fotos foi tida de perto
e está bastante deformada, outra foi tirada de longe usando o “zoom” da máquina, está menos
deformada. Podemos nos utilizar disso para dar a sensação de que o observador está mais
perto ou mais longe do objeto.
Imagine-se numa estrada bem comprida e reta. Você vai ver como se ela estivesse
fechando até chegar na linha do horizonte. O ponto onde as linhas da estrada encontram-se é
chamado de ponto de fuga. A linha do horizonte fica na altura dos olhos de quem observa. Sobre
a linha do horizonte podemos ter mais de um ponto de fuga. Quando queremos ver um objeto de
cima, o colocamos abaixo dos nossos olhos, portanto devemos colocá-lo abaixo da linha do
horizonte. Quando queremos vê-lo de baixo o colocamos acima da linha do horizonte.
56
O objeto colocado acima da linha do horizonte é visto de baixo, o objeto colocado sobre a linha do horizonte é
visto de frente e o objeto colocado abaixo da linha do horizonte é visto de cima (Claudio Mangini).
A figura humana
A figura humana pode ser desenhada a partir de Cânones que tomam como base
medidas do próprio homem. Na antiga Grécia as estátuas tinham 8 cabeças de altura. No
renascimento os homens tinham 7,5 cabeças de altura. O famoso arquiteto Le Corbusier tentou
colocar as medidas do homem dentro das proporções áureas (à esquerda). O mesmo fez
Leonardo da Vinci no desenho o Homem Vitruviano (à direita).
57
mente se pensa em desenhá-lo mais vezes. Se quiser um resultado mais realista, o ideal é
estudar anatomia para desenhistas. A seguir daremos algumas dicas para conseguir desenhar
a figura humana de forma proporcional, entretanto sem estudos aprofundados de anatomia.
Quadrinhos
Plano amplo
(panorâmico)
A linguagem da história em quadrinhos como
conhecemos surge em 1895, no jornal americano
“New York World”, com o pesonagem “Yellow Kid”.
Esse personagem tinha as falas próximas a ele,
normalmente escritas em sua roupa – uma camisolão
amarelo. O que deu origem aos balões para os textos.
Plano geral
Os balões dão o nome em italiano para as histórias em
quadrinhos: “fumetti”, porque parecem nuvens de
fumaça. As histórias em quadrinhos com três ou quatro
quadrinhos em sequencia são chamadas de tiras ou
de banda desenhada. No Brasil também se utiliza a Plano americano
abreviação HQ, para se referir às histórias em
quadrinhos.
Quadrinho infantil
Estilo Mangá
60
Estilo “comics” ou americano
Estilo “underground”
Onomatopeias
Desenhe uma onomatopeia que represente o som de uma bicicleta sendo esmagada
por um elefante. Faça também a ilustração.
61
ILUSTRAÇÃO ELETRÔNICA
Ilustração Vetorial
Bitmaps
São grades quadriculadas, com quadros muito pequenos coloridos um com cada cor.
Desenhar bitmaps é mais parecido com desenhar à mão, pois vamos pintando a malha
quadriculada da mesma forma que pintamos os grãos do papel. Os programas mais famosos
que trabalham com bitmaps são o MS Paint, o Corel Painter e o Adobe Photoshop. As fotos
digitalizadas são bitmaps. Se ampliarmos a foto na tela do computador muitas vezes primeiro
veremos um serrilhado e depois vários quadrinhos, um de cada cor.
Tridimensionais
Como funcionam
Uma vez que trabalhamos com ferramentas e instrumentos para o desenho e pintura
tradicionais, os programas também apresentam ferramentas e instrumentos. Normalmente
estas ferramentas vem na forma de menus ou de botões. Também apresentam palhetas de
cores virtuais - 1.
1 – Barra de ferramentas do Inkscape, com as ferramentas típicas dos aplicativos de desenho vetorial.
63
Como começar a trabalhar com ilustração eletrônica
Para se trabalhar com ilustração eletrônica, devemos ter em mente que os programas
de computador não fazem ilustração. Quem faz é o ilustrador. Se eu não souber desenhar, o
computador é uma ferramenta inútil para o desenho.
Um bom modo de começar, depois de baixados os programas, é aprendendo os
programas de bitmaps, que são mais próximos do desenho à mão.
Utilizar a internet e copiar trabalhos apresentados por tutoriais em vídeo ou texto,
também é uma boa saída.
Após um estudo inicial escolher os programas que mais gosta de trabalhar e aperfeiço-
ar-se neles. Computação gráfica só se aprende com muitas horas diante do computador,
Mesmo que gostemos de ilustrar a mão, que nossos resultados com técnicas tradicio-
nais sejam mais agradáveis, no mundo atual não há como escapar da informática. Você vai ter
que aprender a digitalizar seus desenhos, talvez diagramar os textos, organizar os arquivos no
computador, interagir com a editora, etc. É um caminho sem volta.
Com o desenvolvimento de tablets e de pranchetas eletrônicas e sua popularização, as
técnicas eletrônicas se aproximarão cada vez mais das técnicas manuais e mais ilustradores
passarão a criar com o auxílio do computador.
65
66
Anotações
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Érica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Certamente você já ouviu falar sobre empreendedorismo, mas será que você sabe
exatamente o que significa essa palavra, será que você possui as características necessárias
para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a
respeito desse tema que pode fazer a diferença na sua vida!
No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei nº 11.892 que cria a Rede Federal de
Ciência e Tecnologia. Uma das instituições que compõe essa rede é o Instituto Federal do
Paraná, criado a partir da escola técnica da Universidade Federal do Paraná. Você deve estar
se perguntando “O que isso tem a ver com o empreendedorismo?”, não é mesmo? Pois tem
uma relação intrínseca: uma das finalidades desses instituições federais de ensino é estimular o
empreendedorismo e o cooperativismo.
E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a
promoção e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade,
ou seja, esse é um trabalho que não pode estagnar nunca. Uma das nossas ações, por
exemplo, é a inserção da disciplina de empreendedorismo no currículo dos cursos técnicos
integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos básicos
sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessários para dar início a um
empreendimento na área pessoal, social ou no mercado privado.
Neste material, que servirá como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para
cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didática e
divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da família Bonfim, uma família como qualquer outra
que já conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com características muito diversas
entre si, os membros dessa família possuem algo em comum: todos estão prestes a iniciar um
empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dúvidas, dificuldades e
anseios na estruturação de seus projetos e através deles buscaremos salientar questões
bastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo.
As dúvidas desta família podem ser suas dúvidas também, temos certeza que você vai se
identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais
sobre a família Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida
dos brasileiros!
Anotações
Sumário
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12
ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................................................14
PLANO DE MARKETING ...............................................................................................................................15
PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17
PLANO FINANCEIRO ....................................................................................................................................18
EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO .................................................................................21
INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................25
Anotações
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO
Você deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar
muitas dificuldades conseguiu alcançar um objetivo. Quando estudamos a história do Brasil e
do mundo frequentemente nos deparamos com histórias de superação humana e tecnológica.
Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas não eram definidas com esse termo.
Os primeiros registros da utilização da palavra empreendedor datam dos séculos XVII e
XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como característica a ousadia e a
capacidade de realizar movimentos financeiros com o propósito de estimular o crescimento
econômico por intermédio de atitudes criativas.
Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantes do século XX, define o
empreendedor como uma pessoas versátil, que possui as habilidades técnicas para produzir e
a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operações internas e
realizar vendas.
É notável que o desenvolvimento econômico e social de uma país se dá através de
empreendedores. São os empreendedores os indivíduos capazes de identificar e criar oportuni-
dades e transformar ideias criativas em negócios lucrativos e soluções e projetos inovadores
para questões sociais e comunitárias.
O movimento empreendedor começou a ganhar força no Brasil durante a abertura de
mercado que transcorreu na década de 90. A importação de uma variedade cada vez maior de
produtos provocou uma significativa mudança na economia e as empresas brasileiras precisa-
ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma série de reformas do Estado, a
expansão das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-
dimentos e trazendo luz à questão da formação do empreendedor.íngua e linguagem e sua
importância na leitura e produção de textos do nosso cotidiano.
Felisberto Bonfim: O pai da família, tem 40 anos de idade. Trabalha há 20 anos na mesma
empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo próprio.
Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de técnico em informática no IFPR.
Altamente integrado às novas tecnologias, não consegue imaginar uma vida desconectada.
Clara Bonfim: A primogênita da família tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de
7
Unidade 1
seu bairro que trabalha com crianças em risco social. Determinada, não acredita em projetos
impossíveis.
Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus últimos anos aos cuidados da casa e
da família. Hoje com 38 anos e com os filhos já crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que
ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.
Benvinda Bonfim: A vovó da família tem 60 anos de idade e é famosa por cozinhar muito bem e
por sua hospitalidade.
8
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
b) Em que condições você gostaria de estar daqui há 10 anos?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
c) Quais pontos fortes você acredita que tem?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que você tem? Você concorda com
eles?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
e) Para você, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
f) Na sua opinião, você poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
9
g) Você acha que está tomando as atitudes necessárias para atingir seus objetivos?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
h) O que você acha imprescindível para ter sucesso nos seus objetivos?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
A ousadia é uma característica extremamente importante para quem pretende iniciar
um projeto empreendedor - é necessário estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-
vas, mesmo se outras pessoas disserem que não vai dar certo (o que provavelmente sempre
ocorrerá em algum momento da trajetória). Isso nos leva a uma outra característica muito
importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante, ou seja, precisa acredi-
tar em si e não se deixar abalar pelos comentários negativos. Um empreendedor precisa ser
criativo e inovador, precisa estar antenado ao que está acontecendo no mundo e estar atento às
necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus
objetivos.
Você já ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em São Mateus
do Sul-PR, é casado e tem 1 filho. Durante a adolescência trabalhou como boia fria. Mora em
Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao público em lanchonete
e bancas de jornal. Parece uma história corriqueira, mas o que Valdir tem de tão especial? Valdir
conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas
decidiu que não seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem
uma série de atitudes que o diferenciam dos demais. Além de ser é extremamente cuidadoso
com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente também, oferecendo
álcool gel 70% para que o cliente higienize suas mão antes de comer a pipoca e junto com a
pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele
também possui um cartão fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-
nho ganha outro de graça. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, além de
possuir uma clientela fiel, faz uma série de palestras por todo o país, sendo reconhecido como
um empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferença,
as pessoas gostam de receber um tratamento especial.
10
Conheça mais sobre o pipoqueiro Valdir em:
<http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>.
Há quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente é muito insignificante, mas
não é verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importân-
cia! Falando em criatividade, vamos estimulá-la um pouco?
1)Já pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense
em algum material que você utiliza em seu trabalho ou em casa e em como você poderia
utilizá-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-
mos de todos os instrumentos necessários para realizar uma determinada atividade. Nesses
momentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptações
necessárias para alcançar o êxito em nossas ações!
2)Agora vamos fazer ao contrário, pense em uma atividade do seu dia que você não gosta ou
tem dificuldade de fazer. Pensou? Então imagine uma alternativa para torná-la fácil e rápida,
pode ser mesmo uma nova invenção!
E aí? Viu como a imaginação pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas
coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com
pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina são formas de estimular o cérebro a encon-
trar soluções criativas. Como vimos, a inovação e a criatividade é extremamente importante
para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu cérebro! Leia bastante, faça
pesquisas na área que você pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um
olhar diferenciado!
Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu próprio negócio, o pai da família
procurou em primeiro lugar realizar uma autoanálise. Consciente de seus pontos fortes e fracos,
ele agora se sente mais seguro para dar o próximo passo: planeja. Antes de tomar alguma
decisão importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!
11
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
1. Sumário executivo
É um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negócio, não deve ser
extenso e muito embora apareça como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por último.
Nele você deve colocar informações como:
Definição do negócio
12
viabilidade do negócio.
Aqui você deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-
ço, contatos. Também deverá constar sua experiência profissional e suas características
pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negócios, como um gerente de banco para o
qual você pediu empréstimo, por exemplo, possa avaliar se você terá condições de encaminhar
seu negócio de maneira eficiente.
Missão da empresa
A missão deve ser definida em uma ou no máximo duas frases e deve definir o papel
desempenhado pela sua empresa.
Você deverá definir em qual setor de produção sua empresa atuará: indústria, comér-
cio, prestação de serviços, agroindústria etc..
Forma Jurídica
Você deve explicitar a forma como sua empresa irá se constituir formalmente. Uma
microempresa, por exemplo, é uma forma jurídica diversa de uma empresa de pequeno porte.
Enquadramento tributário
É necessário realizar um estudo para descobrir qual a melhor opção para o recolhimen-
to dos impostos nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal.
Capital Social
13
DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios, é essencial que eles tenham os
mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que você para se dedicar ao negócio, se vocês
não estiverem bastante afinados há um risco muito grande de enfrentarem sérios problemas
na consecução do empreendimento.
Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou serviço, ou seja, por qual razão os
consumidores irão escolher você ao invés de outro produto ou serviço.
ANÁLISE DE MERCADO
Clientes
Esse aspecto do seu Plano de Negócio é extremamente importantes, afinal é nele que
será definindo quais são os seus clientes e como eles serão atraídos. Comece identificando-os:
Quem são?
Idade?
Homens, mulheres, famílias, crianças?
Nível de instrução?
14
Concorrentes
Conhecer seus concorrentes, isto é, as empresas que atuam no mesmo ramo que a
sua, é muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais ampla e realista de como
encaminhar seu negócio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as
facilidades de pagamento e garantias oferecidas, irão ajudá-lo a responder algumas perguntas
importantes: Você tem condições de competir com tudo o que é oferecido pelos seus concorren-
tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para
comprar no seu estabelecimento? Por quê? Em caso negativo, por que não?
Mas não esqueça de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto
como fator favorável, afinal eles servirão como parâmetro para sua atividade e podem até
mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos serviços e produtos oferta-
dos.
Fornecedores
Liste todos os insumos que você utilizará em seu negócio e busque fornecedores. Para
cada tipo de produto, pesquise pelo menos três empresas diferentes. Faça pesquisas na inter-
net, telefonemas e, se possível, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que
cada fornecedor será capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que você precisa,
analise as formas de pagamento e veja se elas serão interessantes para você. Mesmo após a
escolha um fornecedor é importante ter uma segunda opção, um fornecedor com o qual você
manterá contato e comprará ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com
seu principal fornecedor, você poderá contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus
fornecedores também são seus parceiros, manter uma relação de confiança e respeito com
eles é muito importante. Evite intermediários sempre que possível, o ideal é comprar direto do
produtor ou da indústria, isso facilita, acelera e barateia o processo.
PLANO DE MARKETING
Descrição
Aqui você deve descrever seus produto/serviço. Especifique tamanhos, cores, sabo-
res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faça uma apresentação de seu
produto/serviço de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se há exigên-
cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/serviço e certifique-se que
15
segue todas as orientações corretamente.
Preço
Para determinar o preço do seu produto/serviço você precisa considerar o custo TOTAL
para produzi-lo e ainda o seu lucro. É preciso saber quanto o cliente está disposto a pagar pelo
seu produto/serviço verificando quanto ele está pagando em outros lugares e se ele estaria
disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.
Divulgação
É essencial que você seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde você
está e o que está fazendo, por isso invista em mídias de divulgação. Considere catálogos,
panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rádio e
TV, analise e veja qual veículo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos
financeiros.
Estrutura de comercialização
Como seus produtos chegarão até seus clientes? Qual a forma de envio? Não se
esqueça de indicar os canais de distribuição e alcance dos seus produtos/serviços. Você pode
considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de
sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-
mentos como o telemarketing e vendas pela internet também devem ser considerados e podem
se mostrar bastante eficientes.
Localização
16
local e fique atento a todas as cláusulas do contrato de aluguel.
PLANO OPERACIONAL
Layout
Capacidade Produtiva
É importante estimar qual é sua capacidade de produção para não correr o risco de
assumir compromissos que não possa cumprir - lembre-se que é necessário estabelecer uma
relação de confiança entre você e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-
ção tenha certeza que isso não afetará a qualidade do seu produto/serviço.
Processos Operacionais
Necessidade de Pessoal
Faça uma projeção do pessoal necessário para execução do seu trabalho, quais serão
as formas de contratação e os aspectos trabalhistas envolvidos. É importante estar atento à
qualificação dos profissionais, por isso verifique se será necessário investir em cursos de
capacitação.
17
PLANO FINANCEIRO
Investimento total
Aqui você determinará o valor total de recurso a ser investido. O investimento total será
formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pré-operacionais.
Agora que você tem uma noção básica de como compor um plano de negócios acesse
a página <http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/plano-de-negocios/outros-
exemplos> e encontre mais informações sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu
Plano de Negócio, além de outras informações importantes. Lá você encontrará exemplos de
todas as etapas de um Plano de Negócio.
Faça pesquisas em outros endereços eletrônicos e se preciso, busque o apoio de
consultorias especializadas. O sucesso do seu projeto irá depender do seu empenho em buscar
novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolvê-lo.
Pesquise também por fontes de financiamento em instituições financeiras, buscando
sempre a alternativa que melhor se adequará as suas necessidades. Não tenha pressa, estude
bastante antes de concluir seu plano de negócio. É importante conhecer todos os aspectos do
ramo de atividade que você escolher, valorize sua experiência e suas características pessoais
positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que você terá
condições de manter o negócio até que ele dê o retorno planejado. Separe despesas pessoais
de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-
tas à sua área de atuação.
Após buscar auxílio especializada e estudar sobre o assunto, o pai concluiu seu plano
de negócios. A partir dele pôde visualizar com clareza que tem em mãos um projeto viável e até
conseguiu uma fonte de financiamento adequada a sua realidade. Com o valor do financiamen-
to investirá na estrutura de seu empreendimento que será lançado em breve.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
18
Será mesmo que a dona Benvinda não tem capacidade para empreender?
Vamos analisar a situação: a vovó é muito conhecida no seu bairro e é admirada pela sua
simpatia. Seus quitutes são conhecidos por todos e não é a primeira vez que alguém sugere que
ela comece a vendê-los. À primeira vista, o cenário parece ser favorável para que ela inicie seu
empreendimento: ela tem uma provável clientela interessada e que confia e anseia por seus
serviços.
Ao conversar com a família, é incentivada por todos. Com a ajuda dos seus netos, a
vovó vai atrás de informações e descobre que se enquadra nos requisitos para ser registrada
como microempreendedora individual.
Custos
19
Exemplo de atividades reconhecidas para o registro como MEI:
Hoje a vovó está registrada como microempreendedora individual e aos poucos sua
clientela está crescendo. Recentemente ela fez um curso para novos empreendedores e já está
com planos de expandir seus serviços nos próximos meses, talvez ela precise até mesmo
contratar um ajudante para poder dar conta das encomendas que não param de aumentar.
Atividade Formativa
20
fins lucrativos, pode ser um um objetivo pessoal, um sonho em qualquer área da sua vida.
A pedagogia empreendedora de Fernando Dolabela afirma que a educação tradicional
a qual somos submetidos nos reprime e faz com que percamos características importantes no
decorrer de nossa trajetória, levando muitas pessoas a crer que não são capazes de empreen-
der. Sua proposta de educação busca romper com esse pensamento e inserir no sistema
educacional aspectos que priorizem a criatividade e a autoconfiança para que quando estas
crianças atingirem a idade adulta possam enxergar a possibilidade de abrir um negócio como
uma alternativa viável.
Não podemos esquecer que é empreendedor, em qualquer área, alguém que tenha
sonhos e busque de alguma forma transformar seu sonho em realidade. O sonho pode ser abrir
um negócio, fazer um curso, aprender uma língua ou mudar a realidade social em que vive. É
inegável que para realizar qualquer um desse itens é essencial estar comprometido com o
trabalho, ser ousado e estar disposto a enfrentar desafios.
O empreendedorismo pode ser aprendido e está relacionado mais a fatores culturais do
que pessoais e consiste em ser capaz de cultivar e manter uma postura e atitudes empreende-
doras.
O Pedro está tendo seu primeiro contato com o empreendedorismo na sala de aula e
eles e seus amigos já estão cheio de ideias. Eles planejam usar os conhecimentos adquiridos
na disciplina e escrever um projeto para dar início a uma empresa júnior na área de informática.
Inspire-se
Certamente você já deve ter ouvido falar da Cacau Show, mas você conhece a história
dessa marca? Você sabia que ela nasceu do sonho de um rapaz que vendia chocolates de porta
em porta em um fusca? Não? Então leia mais em:
<http://www.endeavor.org.br/endeavor_tv/start-up/day1/aprendendo-a-ser-
empreendedor/empreendedorismo-em-todos-os-sentidos> e inspire-se!
Que belo trabalho! Moro em outra cidade e gostaria de levar um projeto parecido para lá!
Educação empreendedora
O empreendedor é
aquele que tem como objetivo
maior o lucro financeiro a partir
21
de um empreendimento, correto? Não necessariamente! O objetivo maior do empreendedor
social ou comunitário pode ser desde o desenvolvimento social de uma comunidade inteira à
luta pela preservação de uma reserva ambiental.
Vejamos o exemplo da Clara. Desde a sua adolescência ela atua em uma organização
não-governamental que lida com crianças carentes, dando ênfase na emancipação social
dessas crianças através da arte, de esportes e da educação. O projeto, que começou com uma
pequena dimensão, hoje atende não apenas seu bairro, como três outros próximos. É impor-
tante lembrar que o sucesso do projeto dependeu de sujeitos empreendedores, que se compro-
meteram com a causa e, com criatividade e competência foram capazes de expandir o projeto.
Agora com o apoio da Clara e com o espírito empreendedor de mais um grupo, uma nova cidade
será atendida pelo projeto e novas crianças serão beneficiadas!
Empreendedorismo Social
Empreendedorismo Comunitário
22
receber financiamentos para expandir sua produção, por exemplo. Ao se aliar com outros
pequenos produtores, o negócio adquire uma nova dimensão, onde são favorecidos não ape-
nas os produtores, que agora tem condições de levar seu produto ao mercado com segurança e
em nível de igualdade com o outro produtor, mas também todo o arranjo produtivo daquela
região.
Em 2003 foi criada pelo Governo Federal a Secretaria Nacional de Economia Solidária,
que tem a finalidade de fortalecer e divulgar as ações de economia solidária no país, favorecen-
do a geração de trabalho, renda e inclusão social.
Atividade Formativa
INTRAEMPREENDEDORISMO
A srª Serena Bonfim há muito tempo mantém o sonho de fazer uma faculdade. Depois
de tantos anos dedicados à família, ela está certa que está na hora de investir mais em si mes-
ma. Além disso, com seu marido prestes a abrir uma empresa, ela está disposta a usar os
conhecimentos adquiridos na graduação para trabalhar diretamente no novo empreendimento
e contribuir com seu desenvolvimento.
Você pode estar pensando: “ E se eu não quiser abrir um negócio, e se eu não quiser ser
23
um empresário?”. Abrir uma empresa é apenas uma alternativa, caso você não tenha intenção
de ter seu próprio negócio você ainda pode ser um empreendedor.
O intraempreendedorismo é quando o empreendedorismo acontece no interior de uma
organização, é quando alguém mesmo não sendo dono ou sócio do negócio mantém uma
postura empreendedora dando sugestões e tendo atitudes que ajudam a empresa a encontrar
soluções inteligentes. Intra empreendedores são profissionais que possuem uma capacidade
diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para as
empresas e assim ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo
que de maneira indireta. São profissionais dispostos a se desenvolver em prol da qualidade do
seu trabalho.
A cada dia as empresa preocupam-se mais em contratar colaboradores dispostos a
oferecer um diferencial, pessoas dedicadas que realmente estejam comprometidas com o bom
andamento da empresa. Esse comportamento não traz vantagens somente para a empresa,
mas os funcionários também se beneficiam, na participação dos lucros, por exemplo, vanta-
gens adicionais que as empresas oferecem a fim de manter o funcionário e, principalmente, na
perspectiva de construção de uma carreira sólida e produtiva.
A capacitação contínua, o desenvolvimento da criatividade e da ousadia são caracterís-
ticas presentes na vida de um intraempreendedor.
Caso você não tenha ficado suficientemente satisfeito com as respostas a estas per-
guntas, utilize o espaço abaixo para listar atitudes que podem ajudá-lo a ser um funcionário
intraempreendedor.
24
Conclusão
Muitos acreditam que para ser empreendedor é necessário possuir um tipo de vocação
que se manifesta somente para alguns predestinados, mas ao acompanhar a trajetória da
família Bonfim, podemos notar que o sonho de empreender está ao alcance de todos nós. Como
qualquer sonho, esse também exige planejamento e dedicação para que seja concretizado com
sucesso.
Agora que você aprendeu os princípios básicos do empreendedorismo, que tal fazer
como os membros da família Bonfim e investir nos seus sonhos?
REFERÊNCIAS
<http://www.portaldoempreendedor.gov.br>.
<http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/sies.asp>.
<http://www.pastoraldacrianca.org.br>.
<http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/cog/v14n1/v14n1a05.pdf>.
<http://www.sobreadministracao.com/intraempreendedorismo-guia-completo>.
<http://www.hsm.com.br/editorias/inovacao/intraempreendedorismo-voce-ja-fez-algo-diferente-hoje>.
<http://www.captaprojetos.com.br/artigos/ResenhaFDsite.pdf>.
25
Anotações
Anotações
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Reitor
Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Jeyza da Piedade de Campos Pinheiro
Marcos José Barros
Revisão Ortográfica
Rodrigo Sobrinho
O Plano de Ação Individual – PAI será elaborado por você durante sua qualificação profissional nos cursos FIC (Formação Inicial e
Continuada) do PRONATEC – IFPR. O destino desta viagem é apresentado por meio de um roteiro que o ajudará a lembrar e a organizar
informações sobre suas experiências de trabalho e de seus familiares e a planejar a continuidade de seus estudos, incluindo sua formação
escolar e seus planos profissionais.
O PAI é um instrumento que integra os conteúdos dos cursos FIC, devendo ser alimentado com suas ideias, pesquisas,
experiências de trabalho e escolhas pessoais, com o objetivo de orientar e organizar sua trajetória acadêmica.
No decorrer do curso você desenvolverá atividades coletivas e individuais com a orientação do professor em sala de aula, e fará o
registro destas informações, resultados de pesquisas e reflexões do seu cotidiano de forma sistematizada nas fichas que compõem o Plano.
Toda a equipe pedagógica e administrativa contribuirá com você, orientando-o e ajudando-o a sistematizar estes dados. O preenchimento
deste instrumento por você, será um referencial na sua formação e na construção do seu conhecimento, no processo de ensino-
aprendizagem.
Bom estudo!
Anotações
5
Anotações
7
Sumário
Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e continuada – FIC (IFPR/PRONATEC) .........................................10
Ficha 2: Quem sou? ..............................................................................................................................................................................11
Ficha 3: O que eu já sei? .......................................................................................................................................................................12
Ficha 4: Minha trajetória profissional......................................................................................................................................................13
Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?...........................................................................................................................................14
Ficha 6: Resgate histórico da vida profissional da minha família...........................................................................................................15
Ficha 7: Comparando as gerações. .......................................................................................................................................................16
Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.......................................................................................................................17
Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR/PRONATEC. .............18
Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional. .....................................................................................19
Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................20
Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe. ..............................................................................................................21
Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................22
Ficha 14: O que eu quero? ( hoje eu penso que...)................................................................................................................................23
Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................24
Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional............................................................................................................................25
Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................26
Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR/PRONATEC.................................................................................27
Referências bibliográficas ...................................................................................................................................................................28
Anotações
9
Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e Continuada – FIC (IFPR/PRONATEC).
No quadro abaixo liste o curso de Formação Inicial e Continuada – FIC, em que você está matriculado no IFPR e as possíveis áreas de
atuação. Solicite ajuda ao seu (ua) professor (a) para o preenchimento:
O que você espera deste curso FIC? Utilize o espaço abaixo para descrever suas expectativas através de um texto breve.
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
Ficha 2: Quem sou?
1 – Meu perfil
Nome:
_____________________________________________________________________________________________________________
Quem eu sou? (você poderá escrever ou desenhar se preferir. Por exemplo: o que você gosta de fazer, o que gosta de comer, como você se
diverte?)
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
2 – Documentação (Preencha as informações abaixo e, com a ajuda do (a) Professor (a), descubra a importância destes documentos para
sua vida, enquanto cidadão)
Identidade/Registro Geral ________________________________________________________________________________________
CPF _________________________________________________________________________________________________________
Carteira de trabalho _____________________________________________________________________________________________
PIS/PASEPI/NIT________________________________________________________________________________________________
Titulo de Eleitor ________________________________________________________________________________________________
Outros _______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
11
3 – Endereço
Rua/número: __________________________________________________________________________________________________
Bairro/complemento: ____________________________________________________________________________________________
Cidade / UF:___________________________________________________________________________________________________
Nome da Período em que Vínculo de Carga horária Remuneração Como você avalia essas experiências de
ocupação trabalhou trabalho diária trabalho
Exemplo: 01/01/2012 a Sem carteira 8 horas 864,50 Aprendi muitas coisas nas rotinas
Massagista 31/12/2012 administrativas da empresa
1.
2.
3.
13
Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?
Parentesco Onde nasceu Ocupação Onde reside Ocupação atual Função exercida
Exemplo: Pai Campo largo - PR Servente de obras Campo Largo Pedreiro Mestre de obra
Neste fichamento é importante você fazer um resgate histórico da sua família identificando em que trabalharam ou trabalham, as pesso-
as da sua família, comparando a situação inicial e a atual de cada indivíduo, outro ponto, que pode vir a ser analisado são as pessoas
com a mesma faixa de idade.
15
Ficha 7: Comparando as gerações.
Você preferir poderá identificar outras pessoas com a mesma faixa etária, conforme o preenchimento da ficha 6.
Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.
1.
2.
3.
1.
2.
3.
1.
2.
3.
Independente do Eixo Tecnológico e do curso FIC que está cursando, liste 3 ocupações profissionais que você gostaria de exercer e
outras 3 ocupações que não gostaria de exercer.
17
Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR / PRONATEC.
Eixo Tecnológico: _______________________________________________________________________________________________
Curso: ______________________________________________________________________________________Ano letivo:_________
Solicite ao professor que ele consulte o Guia de cursos PRONATEC no site: <http://www.ifpr.edu.br/pronatec/consultas>. Você encontra-
rá as características gerais dos cursos, os setores onde será possível exercer seu conhecimentos, bem como, recursos, materiais
necessários, requisitos e outros....E com a ajuda do professor e orientação, você poderá realizar entrevistas com profissionais da área, e
até visitas técnicas conforme planejamento do professor do curso.
Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional.
Exemplo: 1) Empresa: Av. Vereador Toaldo Túlio, nº 47, sala 05 1 540,00 Carteira assinada
Massagista Clinica de Centro - Campo Largo - PR
Massoterapia J&J <http://massoterapiacuritiba.com.br/contato.html>.
2) Posto do Sine Rua Tijucas do Sul, 1 - Bairro: Corcovado 0 - -
Campo Largo - PR - CEP: 81900080 Regional: centro
3) Agencias de RH Rua Saldanha Marinho, 4833 Centro – Campo Largo/PR 2 860,00 Sem registro em
Empregos RH 80410-151 carteria
4) Classificados <http://www.gazetadopovo.com.br>. 0 - -
Jornais
Com a orientação do professor e ajuda dos colegas visite empresas, estabelecimentos comerciais, agências de emprego públicas e
privadas, bem como, outros locais onde você possa procurar trabalho e deixar seu currículo.
19
Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe.
Sindicato: o que é, o que faz?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
1.
2.
3.
4.
Com a orientação do professor em sala de aula, pesquise qual (is) o (s) sindicato (s) que representa (m) a (s) ocupação (ões) que você está
cursando pelo IFPR / PRONATEC.
21
Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O
QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 14: O que eu quero? Hoje eu penso que...(você poderá escrever, desenhar ou colar gravuras).
Eu quero continuar meus estudos?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
Eu quero trabalhar?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
Eu quero ser?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
23
Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Com orientação do professor pesquise sobre instituições públicas ou privadas na sua região que oferecem cursos de qualificação em sua
ocupação (ões) ou na (s) área (s) de seu interesse.
25
Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR / PRONATEC.
O que você trouxe de bom? O que ficou de bom pra você? E o que podemos melhorar?
27
Referências bibliográficas
Guia de Estudo: Unidades Formativas I e II Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. SãoPaulo: Paz e Terra, 1996.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Reitor
Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Jeyza da Piedade de Campos Pinheiro
Marcos José Barros
Revisão Ortográfica
Rodrigo Sobrinho
O Plano de Ação Individual – PAI será elaborado por você durante sua qualificação profissional nos cursos FIC (Formação Inicial e
Continuada) do PRONATEC – IFPR. O destino desta viagem é apresentado por meio de um roteiro que o ajudará a lembrar e a organizar
informações sobre suas experiências de trabalho e de seus familiares e a planejar a continuidade de seus estudos, incluindo sua formação
escolar e seus planos profissionais.
O PAI é um instrumento que integra os conteúdos dos cursos FIC, devendo ser alimentado com suas ideias, pesquisas,
experiências de trabalho e escolhas pessoais, com o objetivo de orientar e organizar sua trajetória acadêmica.
No decorrer do curso você desenvolverá atividades coletivas e individuais com a orientação do professor em sala de aula, e fará o
registro destas informações, resultados de pesquisas e reflexões do seu cotidiano de forma sistematizada nas fichas que compõem o Plano.
Toda a equipe pedagógica e administrativa contribuirá com você, orientando-o e ajudando-o a sistematizar estes dados. O preenchimento
deste instrumento por você, será um referencial na sua formação e na construção do seu conhecimento, no processo de ensino-
aprendizagem.
Bom estudo!
Anotações
5
Anotações
7
Sumário
Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e continuada – FIC (IFPR/PRONATEC) .........................................10
Ficha 2: Quem sou? ..............................................................................................................................................................................11
Ficha 3: O que eu já sei? .......................................................................................................................................................................12
Ficha 4: Minha trajetória profissional......................................................................................................................................................13
Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?...........................................................................................................................................14
Ficha 6: Resgate histórico da vida profissional da minha família...........................................................................................................15
Ficha 7: Comparando as gerações. .......................................................................................................................................................16
Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.......................................................................................................................17
Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR/PRONATEC. .............18
Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional. .....................................................................................19
Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................20
Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe. ..............................................................................................................21
Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................22
Ficha 14: O que eu quero? ( hoje eu penso que...)................................................................................................................................23
Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................24
Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional............................................................................................................................25
Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................26
Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR/PRONATEC.................................................................................27
Referências bibliográficas ...................................................................................................................................................................28
Anotações
9
Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e Continuada – FIC (IFPR/PRONATEC).
No quadro abaixo liste o curso de Formação Inicial e Continuada – FIC, em que você está matriculado no IFPR e as possíveis áreas de
atuação. Solicite ajuda ao seu (ua) professor (a) para o preenchimento:
O que você espera deste curso FIC? Utilize o espaço abaixo para descrever suas expectativas através de um texto breve.
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
Ficha 2: Quem sou?
1 – Meu perfil
Nome:
_____________________________________________________________________________________________________________
Quem eu sou? (você poderá escrever ou desenhar se preferir. Por exemplo: o que você gosta de fazer, o que gosta de comer, como você se
diverte?)
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
2 – Documentação (Preencha as informações abaixo e, com a ajuda do (a) Professor (a), descubra a importância destes documentos para
sua vida, enquanto cidadão)
Identidade/Registro Geral ________________________________________________________________________________________
CPF _________________________________________________________________________________________________________
Carteira de trabalho _____________________________________________________________________________________________
PIS/PASEPI/NIT________________________________________________________________________________________________
Titulo de Eleitor ________________________________________________________________________________________________
Outros _______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
11
3 – Endereço
Rua/número: __________________________________________________________________________________________________
Bairro/complemento: ____________________________________________________________________________________________
Cidade / UF:___________________________________________________________________________________________________
Nome da Período em que Vínculo de Carga horária Remuneração Como você avalia essas experiências de
ocupação trabalhou trabalho diária trabalho
Exemplo: 01/01/2012 a Sem carteira 8 horas 864,50 Aprendi muitas coisas nas rotinas
Massagista 31/12/2012 administrativas da empresa
1.
2.
3.
13
Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?
Parentesco Onde nasceu Ocupação Onde reside Ocupação atual Função exercida
Exemplo: Pai Campo largo - PR Servente de obras Campo Largo Pedreiro Mestre de obra
Neste fichamento é importante você fazer um resgate histórico da sua família identificando em que trabalharam ou trabalham, as pesso-
as da sua família, comparando a situação inicial e a atual de cada indivíduo, outro ponto, que pode vir a ser analisado são as pessoas
com a mesma faixa de idade.
15
Ficha 7: Comparando as gerações.
Você preferir poderá identificar outras pessoas com a mesma faixa etária, conforme o preenchimento da ficha 6.
Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.
1.
2.
3.
1.
2.
3.
1.
2.
3.
Independente do Eixo Tecnológico e do curso FIC que está cursando, liste 3 ocupações profissionais que você gostaria de exercer e
outras 3 ocupações que não gostaria de exercer.
17
Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR / PRONATEC.
Eixo Tecnológico: _______________________________________________________________________________________________
Curso: ______________________________________________________________________________________Ano letivo:_________
Solicite ao professor que ele consulte o Guia de cursos PRONATEC no site: <http://www.ifpr.edu.br/pronatec/consultas>. Você encontra-
rá as características gerais dos cursos, os setores onde será possível exercer seu conhecimentos, bem como, recursos, materiais
necessários, requisitos e outros....E com a ajuda do professor e orientação, você poderá realizar entrevistas com profissionais da área, e
até visitas técnicas conforme planejamento do professor do curso.
Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional.
Exemplo: 1) Empresa: Av. Vereador Toaldo Túlio, nº 47, sala 05 1 540,00 Carteira assinada
Massagista Clinica de Centro - Campo Largo - PR
Massoterapia J&J <http://massoterapiacuritiba.com.br/contato.html>.
2) Posto do Sine Rua Tijucas do Sul, 1 - Bairro: Corcovado 0 - -
Campo Largo - PR - CEP: 81900080 Regional: centro
3) Agencias de RH Rua Saldanha Marinho, 4833 Centro – Campo Largo/PR 2 860,00 Sem registro em
Empregos RH 80410-151 carteria
4) Classificados <http://www.gazetadopovo.com.br>. 0 - -
Jornais
Com a orientação do professor e ajuda dos colegas visite empresas, estabelecimentos comerciais, agências de emprego públicas e
privadas, bem como, outros locais onde você possa procurar trabalho e deixar seu currículo.
19
Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe.
Sindicato: o que é, o que faz?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
1.
2.
3.
4.
Com a orientação do professor em sala de aula, pesquise qual (is) o (s) sindicato (s) que representa (m) a (s) ocupação (ões) que você está
cursando pelo IFPR / PRONATEC.
21
Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O
QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 14: O que eu quero? Hoje eu penso que...(você poderá escrever, desenhar ou colar gravuras).
Eu quero continuar meus estudos?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
Eu quero trabalhar?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
Eu quero ser?
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
23
Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Com orientação do professor pesquise sobre instituições públicas ou privadas na sua região que oferecem cursos de qualificação em sua
ocupação (ões) ou na (s) área (s) de seu interesse.
25
Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR / PRONATEC.
O que você trouxe de bom? O que ficou de bom pra você? E o que podemos melhorar?
27
Referências bibliográficas
Guia de Estudo: Unidades Formativas I e II Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. SãoPaulo: Paz e Terra, 1996.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA