N:

PROCEDIMENTO PR-5400.00-8900-980-GA5-311
CLIENTE: FOLHA:
AB-PGI/COMPERJ 1 de 13
PROGRAMA:
COMPLEXO PETROQUÍMICO DO RIO DE JANEIRO
ESCOPO:
Serviços de operação e manutenção dos sistemas provisórios de distribuição de
água potável e monitoramento do sistema de macrodrenagem do Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ
TÍTULO:
MONITORAMENTO E CONTROLE DE EMISSÃO DE FUMAÇA PRETA
NAS ATIVIDADES DA GRI
RAZÃO SOCIAL: CONTRATO:

GRI – Gerenciamento de Resíduos Industriais Ltda. 0858.0088388.14.2

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 Emissão original – Para Comentários

A Adequação do item 6.1.2 TESTE DE OPACIDADE, conforme orientação do INEA

B Procedimento Liberado Para Construção

C Alteração dos itens 2 e 7 e inclusão do item 4.1 – Para Comentários

D Inclusão do item 4.2 – Para Comentários

E Alteração do Campo Aprovação – Para Comentários

F Procedimento Liberado Para Construção

G Revisão de Assinaturas

REV. D REV. E REV. F REV. G

DATA 26/03/2015 24/09/2015 20/10/2015 22/08/2017

ELABORAÇÃO Tiago do N. V. da Silva Tiago do N. V. da Silva Tiago do N. V. da Silva Matheus Corrêa apaiva

REVISÃO Tiago do N. V. da Silva Tiago do N. V. da Silva Tiago do N. V. da Silva Matheus Corrêa Paiva

APROVAÇÃO Roberto Dias Oswaldo Cunha Oswaldo Cunha Oswaldo Cunha

 Código:
PROCEDIMENTO DO SGI P - 12
Título: Revisão:
Unidade: G
Monitoramento e controle de emissão de Página:
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1. OBJETIVOS

Estabelecer sistemática de monitoramento da emissão de fumaça preta e material

particulado resultante da combustão incompleta dos veículos, máquinas e
equipamentos movidos a óleo diesel, que atuem nas atividades internas e externas da
GRI, definindo procedimentos de medição através da utilização da Escala de
Ringelmann, como também da realização do Teste de Opacidade

Estabelecer Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota

quanto á emissão de fumaça preta para os veículos movidos a diesel, descrito ao longo
deste procedimento.

2. METAS E PRIORIDADES

Controlar a emissão de fumaça preta de todos os veículos, máquinas e equipamentos

da GRI ou terceirizados movidos a diesel, visando o atendimento à Legislação
Ambiental em vigor.

Foram estabelecidos Objetivos, Metas, Indicadores de Desempenho e Programa de

Gestão Ambiental para monitorar e controlar as emissões de fumaça preta de 100%
dos veículos, máquinas e equipamentos utilizados pela GRI.

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Unidade: G
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UNIDADE
DESEMPENHO DOS OBJETIVOS E METAS COMPERJ
OBJETIVO: Monitorar a emissão de fumaça preta dos veículos, máquinas e equipamentos da
GRI movidos à diesel, visando o atendimento à legislação quanto aos padrões de emissão
META: Realizar, mensalmente, o monitoramento e controle da emissão de fumaça preta de
100% dos veículos, máquinas e equipamentos utilizados pela GRI.
INDICADOR DE DESEMPENHO
Descrição: % de veículos, máquinas e equipamentos da GRI monitorados
Categoria: Meio Ambiente
Meta: Realizar, mensalmente, o monitoramento de 100% dos veículos, máquinas e equipamentos utilizados pela GRI.
Período nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 Media 2014
Obtido / mês - - #DIV/0!

Meta 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
Obtido /
60,00% mês

50,00%
Meta
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
0,00%
nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 Media
2014
MESES

PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA

O QUÊ COMO QUEM QUANDO

Por meio da inclusão / retirada na planilha

Manter atualizada a relação de veículos, máquinas e
reportada no Relatório Mensal de SMS de Técnico de Meio Ambiente Sempre que houver necessidade
equipamentos utilizados pela GRI
novos veículos, máquinas e equipamentos

Elaborar cronograma para realização das medições Por meio de elaboração de cronograma Técnico de Meio Ambiente Sempre que houver necessidade

Reduzir o consumo de combustível dos veículos utilizados pela GRI, por meio da
realização de manutenção preventiva conforme cronograma estabelecido e adotar,
quando possível, rotas que minimizem a distância percorrida.

Conscientizar os funcionários da GRI e Subcontratados quanto à importância da

realização do monitoramento da emissão de fumaça preta.

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3. DEFINIÇÕES

Escala Ringelmann - Padrão colorimétrico comparativo de índice de fumaça preta

emitida por veículos movidos a diesel.

Teste de Opacidade - Teste utilizado para determinar a opacidade da fumaça gerada

por um motor de ignição por compressão, captando parte da fumaça expelida através
do opacímetro.

4. RESPONSABILIDADES

Técnico de Meio Ambiente: Realizar o monitoramento e o controle dos veículos

próprios e de terceiros, por meio da utilização da Escala de Ringelmann (Anexo A)
podendo ser realizada por outros integrantes da equipe de SMS da unidade, desde que
sejam previamente treinados. Cabe a ele também efetuar os treinamentos necessários
aos envolvidos e monitorar a validade dos Laudos de Opacidade dos veículos da GRI e
de suas subcontratadas.

Coordenador Operacional: Elaborar e implantar o plano de manutenção preventiva e

corretiva do caminhão munck e veículos da GRI e agendar as manutenções
preventivas junto às concessionárias. Cabe também ao Coordenador programar a
realização do teste de opacidade do caminhão e veículos da GRI, bem como dar
subsídios ao Técnico de Meio Ambiente para implantação e continuidade do programa.
Monitorar o atendimento e eficiência do programa.

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4.1 ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E

OPERACIONAL

A GRI disponibilizará um técnico de meio ambiente, na ausência deste o

coordenador operacional o substituirá, para controle e acompanhamento e ou
realização do monitoramento fumaça preta.
O coordenador operacional juntamente com o técnico de meio ambiente, serão
os responsáveis pela implementação do procedimento e acompanhamento do
teste de opacímetro. Para a realização do teste de opacidade, será contratada
uma empresa terceira. Esta deverá ser devidamente licenciada pelos órgãos
ambientais competentes.

4.2 PERIODICIDADE DE REVISÃO E/OU ALTERAÇÃO DO

PROCEDIMENTO

Este procedimento deverá ser revisto e/ ou atualizado toda vez que houver
alteração na legislação ambiental vigente ou de acordo com a necessidade do
cliente.

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5. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

Todos os veículos, máquinas e equipamentos utilizados pela GRI e/ou suas

subcontratadas são novos ou semi-novos, não ultrapassando o prazo de cinco anos de
fabricação, estando de acordo com a Legislação Ambiental aplicável.

As manutenções preventivas e corretivas dos veículos, máquinas e equipamentos são

realizadas de acordo com o estabelecido nos procedimentos: P 22 – Manutenção de
Máquinas e Equipamentos e P 29 – Manutenção em Veículos.

6. CONDIÇÕES

6.1. FREQUÊNCIA

6.1.1 ESCALA DE RINGELMANN

 Os veículos da GRI e suas subcontratadas serão monitorados mensalmente,
e/ou;
 Sempre que ocorrer a observação visual de desajuste de funcionamento dos
veículos a diesel, independente do prazo em que foi realizada a última
medição;

6.1.2 TESTE DE OPACIDADE

 Os veículos da GRI e suas subcontratadas deverão realizar o Teste de
Opacidade quadrimestralmente, em oficinas credenciadas pelo INMETRO;

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6.2. MONITORAMENTO DA FUMAÇA PRETA

6.2.1 Leitura:
Para se tomar a leitura, o veículo deve estar estacionado em local plano, o motorista
deve manter a aceleração do veículo constante e após 5 segundos de aceleração
deve-se comparar a cor observada com a escala de Ringelmann (Anexo A). A leitura
não deve ser feita no momento da partida do veículo.

6.2.2. Distância de medição:

Deve-se manter uma distância de 20 a 50 metros entre o observador e o ponto de
medição.
Para caminhão munck, tomar a leitura em operação de elevação de carga.

6.2.3. Como comparar:

Estendendo o braço, o observador segura a Escala de Ringelmann e olha através da
abertura existente na direção do ponto de medição, avaliando o teor de fumaça preta,
determinando qual dos padrões se aproximam da tonalidade do gás emitido.
Em cada teste devem ser realizadas 08 medições onde as 03 (três) primeiras medições
devem ser descartadas e as outras 05 deverão ser consideradas e anotadas no
relatório de monitoramento (Anexo B). A medição final será considerada como a de
maior de intensidade das 5 medições válidas.

6.2.4. Limite Aceitável:

A medição de maior intensidade anotada deverá ser menor ou igual ao padrão nº 02 da
Escala de Ringelmann. Caso o padrão encontrado for superior ao nº 02, interromper a
realização da atividade e proceder conforme instruções descritas no Item 7. Ações
Corretivas.

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7. AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS

Para casos de detecção da ultrapassagem do valor padrão, seja por meio do auto-
monitoramento utilizando a Escala de Ringelmann ou pelo Teste de Opacímetro,
deverá ser aberto pela GRI um Registro de não conformidade (Plano de Ação),
conforme definido no P-15 – Ação Corretiva e Preventiva. As tratativas para a não-
conformidade detectada deverão ser acompanhadas pela fiscalização.

Para veículos de terceiros, o fornecedor deverá ser informado através de e-mail ou

carta, devendo também ser aberto pela GRI um Registro de Não-conformidade.

Os veículos da GRI e/ou subcontratadas desconformes não poderão ser

utilizados até que seja realizado o diagnóstico, manutenção corretiva e nova
medição de fumaça preta (ensaio de aceleração livre). Os novos valores
observados deverão ser comparados com os valores anteriores à manutenção e
o veículo somente poderá retornar ás atividades se os novos valores obtidos
estiverem dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Caso seja detectado
valores não-conformes novamente deverá ser repetido o ciclo a partir das etapas
de diagnóstico e manutenção.

A ação preventiva persistirá em realizar as manutenções preventivas dos veículos

utilizados pela GRI (próprios e terceiros) conforme descrito no item 4.

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8. LEGISLAÇÃO DE APOIO

8.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL

8.1.1 Resolução CONAMA n° 18, de 06 de maio de 1986 - Institui em caráter nacional

o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE.

8.1.2 Resolução CONAMA n° 08, de 31 de dezembro de 1993 - Estabelece Limites

Máximos de Opacidade e de Ruídos para veículos movidos a diesel.

8.1.3 Resolução CONAMA n° 16, de 13 de dezembro de 1995 - Estabelece Limites

Máximos de Opacidade para veículos novos a partir de janeiro de 1996 e estabelece a
NBR 13037, como procedimento de ensaio para homologação e certificação de novos
modelos.

8.1.4 Resolução CONAMA n° 251, de 07 de janeiro de 1999 - Estabelece Limites

Máximos de Opacidade a serem exigidos nos programas de Inspeção e Manutenção
para os veículos não abrangidos pela Resolução CONAMA 16/93, e define o
Opacímetro de Fluxo Parcial, devidamente certificado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, como instrumento de
medição.

8.1.5 Portaria IBAMA n° 85, de 17 de outubro de 1996, do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA estabelece como exigência, a
adoção de Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota,
quanto a Emissão de Fumaça Preta, nas Empresas Transportadoras que possuem
veículos movidos a diesel.

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8.1.6 Portaria MINTER nº 100, de 14 de Julho de 1980, dispõe sobre a emissão de

fumaça por veículos movidos a óleo diesel.

8.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL

8.2.1 Lei nº 2 539, de 19 de abril de 1995 - Estabelece o Programa de Inspeção e

Manutenção de Veículos em uso, destinado a promover a redução da poluição
atmosférica.

8.2.2 Lei nº 3.467, de 14 de setembro de 2000 - Dispõe sobre as sanções

administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do Rio de
Janeiro, e dá outras providências.

8.2.3 Decreto-lei nº 134, de 16 de junho de 1975 - Dispõe sobre a prevenção e o

controle da poluição do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras
providências.

Nota1: Nos casos em que o Cliente forneça um procedimento para monitoramento de

fumaça preta dos veículos sob responsabilidade da GRI e / ou outros, serão seguidas as
condições de monitoramento e os registros especificados pelos mesmos.
Nota2: A comprovação do automonitoramento realizado pelas empresas transportadoras é
constatada através das auditorias de qualificação e manutenção dos fornecedores,
conforme Procedimento de Qualificação de Fornecedores.

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9. TREINAMENTOS

Os treinamentos referentes à conscientização dos colaboradores e apresentação do

programa serão realizados trimestralmente, ou conforme necessidade avaliada. Entre
os temas que poderão ser abordados no treinamento estão: Conceitos básicos sobre
poluição ambiental e como evitar problemas, principais legislações aplicáveis,
autofiscalização, benefícios institucionais e pessoais do programa, uso correto dos
veículos/equipamentos e como evitar possíveis danos quanto ao mau uso dos
equipamentos.

Poderão ser utilizados materiais como banners, fotos e cartilhas para a realização do
treinamento. O Anexo C traz um modelo de cartilha que poderá ser utilizada nos
treinamentos.

10. DOCUMENTOS

10.1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

 P-15 Ação Corretiva e Preventiva
 P-10 Qualificação de Fornecedores
 P 22 – Manutenção de Máquinas e Equipamentos
 P 29 – Manutenção em Veículos
 Portaria IBAMA nº 85/96
 Decreto nº 8.468/76 (alterado pelo Decreto nº 54.645/09)
 SASSMAQ

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Anexo A: Cartão – Índice de Fumaça Preta Tipo RINGELMANN Reduzido

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Anexo B: Relatório de Monitoramento de Fumaça Preta

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DE FUMAÇA PRETA

Placa do Medições encontradas Responsável

Pior situação Empresa Responsável
Equipamento Veículo Data encontrada
pela Coleta de Observações
pelo Veículo
Inspecionado Dados
1º 2º 3º 4º 5º

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Anexo C: Cartilha de Monitoramento de Fumaça Preta

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