Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTRIBUIÇÃO
À HISTÓRIA
DO AÇÚCAR
EM ALAGOAS
MUSEU DO AÇÚCAR
RECIFE 1970
Assegura Manuel Diégues Júnior.'
em Prefácio, que este livro traz "não
apenas unia contribuição para a histó-
ria do açúcar nas Alagoas; traz, isto
sim. toda uma soma de revelações e
d,* dados ou elementos que até hoje
não haviam sido explorados", afirman-
do que seu autor havia se tornado "o
maior conhecedor da história das Ala-
goas, não por ouvir dizer ou por repe-
tir o que os antigos já disseram, mas
por pesquisar, investigar, estudar, com-
parar", ajuntando que na modéstia de
uma contribuição Moacir Medeiros de
SanfAna oferece "muita coisa nova,
ainda não dita. inexplorada pelos que
o antecederam (...), indispensável pa-
ra quem quer conhecer a história das
Alagoas naquilo que ainda hoje lhe é
— para interpretação de seu passado
— indispensável e inalienável de sua
formação económica ou social: o açú-
car ou a cana-de-açúcar".
No capítulo Variedades e doenças
pela primeira vez se conta, e com ri-
queza de pormenores, a história da
introdução de variedades de canas no
Brasil, particularmente em Alagoas,
bem assim das doenças e pragas que
atacaram a gramínea.
Da introdução dos instrumentos
aratórios em Alagoas, bem como da
irrigação, trata pormenorizadamente
O trato da terra, que igualmente nar-
ra, pela primeira vez em trabalho no
género, a história das experiências de
adubação química ali procedidas na
década inicial do século.
Braços livres e escravos discorre so-
bre a mão-de-obra utilizada na agro-
indústria do açúcar onde, no passado,
a presença do negro escravo era uma
constante. Também historia a introdu-
ção do braço livre na lavoura cana-
vieira, que em Alagoas ocorreu muito
antes do que no Sul do país, inclusive
forçada pela escassez de força de tra-
balho, decorrente da exportação de es-
cravos, principalmente para atender à
demanda de mão-de-obra de São Paulo
e Rio de Janeiro, que a partir dos mea-
dos do século XIX haviam começado a
substituir a lavoura da cana-de-açúcar
pela do café.
Em A monocultura da cana-de-açú-
car vem focalizado este problema, que
se acha vinculado a um outro, o do
latifúndio. Este teve, como se sabe,
maior incremento com as usinas, mas
o capítulo se refere a documentos, da
fase dos engenhos, referentes ao as-
sunto, inclusive um de 1826, que trata
dos "meios mais possíveis para au-
mento da agricultura", que vivia en-
tão enfraquecida, em face de "não
terem os povos que a frequentam ter-
ras próprias para lavrar. (...) por se
acharem as terras do termo (Maceió)
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA
DO AÇÚCAR EM ALAGOAS
Do Autor
Publicadas:
A publicar:
Em preparo:
O negro em Alagoas.
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA
DO AÇÚCAR EM ALAGOAS
Primeira Parte
Segunda Parte
A CANA-DE-AÇÚCAR EM ALAGOAS
I — Variedades e doenças
II — Um novo método de plantio
III — O trato da terra
IV — Braços livres e escravos
V — A monocultura da cana-de-açúcar
Terceira Parte
O AÇÚCAR EM ALAGOAS
I — Engenhos
II — Progresso tecnológico
III — A decadência do engenho
IV — Engenhos centrais usinas e
V — Os Mornay em Alagoas
Bibliografia
índice remissivo e de assuntos
índice Onomástico
índice dos quadros e anexos
ABREVIATURAS
— usadas nas referências bibliográficas —
Periódicos
AA — Abaixo-assinados
AE — Autoridades Estaduais
AF — Autoridades Federais
ALF — Alfândegas
ALG — Algodão: sua inspeção
ALP — Assembleia Legislativa Provincial
AP — Autoridades da Província
ARJ — Avisos Reservados da Justiça
ARPB — Agências de Rendas em Pernambuco e Bahia
AS — Associações
CD — Comandantes de Destacamentos
CDI — Corpo Diplomático
CL — Colónia Leopoldina
CM — Câmaras Municipais
CO — Comandantes de Ordenanças
CP — Capitania do Porto
CPO — Chefe de Polícia
CROP — —
Corresp. da Repartição de Obras Públicas Liv.
Registro—
DE — Diversos do Exterior
DP — Delegados de Polícia
EFA — Estrada de Ferro Alagoas Railway
ENG — Engenheiros da Província
JF — Junta da Fazenda
JM — Juízes Municipais
JP — Juízes de Paz
MAA — Ministério da Agricultura. Avisos
ME A — Ministério dos Estrangeiros. Avisos
MFA — Ministério da Fazenda. Avisos
MIA — Ministério do Império. Avisos
MJ — Ministério da Justiça. Avisos
MMA — Ministério da Marinha. Avisos
MN — Ministérios
OP — Obras Públicas
PP — Presidentes de Província
RM — Regimento de Milícias
TF — Tesouraria da Fazenda
PREFACIO
i
No preparo do presente estudo a nossa preocupação
maior foi a de utilizar documentos inéditos. Daí constitui-
rem-se principalmente deles as fontes das quais fizemos uso,
todas elas integrantes do acervo do Arquivo Público de
Alagoas .
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA
ECONOMIA ALAGOANA
EXPORTAÇÃO: PRIMEIROS TEMPOS
(*) A Junta da Real Fazenda, criada por Carta Régia de 15 jun. 1818,
foi instalada a 16 fev. 1819, quando em sessão da referida Junta,
mandou-se alfandegar mercadorias de importação. |Liv. 112, f.
39 v, est. 20, do APA|.
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 27
o* n
CO o
00 1*8
to u 32
^ ?„
CO M
00
too
o co
ca
o o
to
CO CO
^cJ
3
f-t t-H
o ^3 ca
o cJ
o D g
ca ca w ca
ca
o
»ca
x)
hw,a cu Oi
S.a §
^ ca co
S 8 6
ca cJ
o T3 ^ JJ CJ CU
ca
S"°ff
o •ã* .
*co^ w
&
t-i
ca u
cd
II II II II II II
tf c» t_, to rd to
^ w w o
cd a X CO O Sá
w
W cu^
o o ca
ca
O T3 O©
S cJ
cd
io -§£§
cj^S
cu
cu
T5
£1 O CU co to co
53 •o cd • «
f-i
.00 cT • "
rt
Sn-
wO _o ,2
'Cd cu
-O OH
ca
*£íg ía
CG v
3 'co
w <D
O) O
.2 Si
3
«
o * o» ca ca
w
o 52
>s
2 w
X o ieéúu
CO O CJ CO cr o o* u (H !fl
H o O
CO
r-t
rH
CM CO
CO TF Ttt
CM
O^CO
05 CM
c/>
O
O caS
Kl CO
o2
O caiSScd CU ca -5
u u
(1)
W g
„ o .2 u O»
o a ^fi •h o 3» w
„,
CJ Í3w-r S cd
O) CJC *> ca
w^° çd'C'ca
O to I>
O o o £
ce
tf
w II H II II II
SB
« cd ^ o cd u
o
w
4 ^ -1 (Dl
T3
ca
Q o 3CJ cu cu
O o
O'
cd co
^ ca
u w o
h
cd
gl cu ca
cu
cu
ia ai -
w 03 'I 5
•
i I
m
«:
»H CO
w
o cacq pq PQ
fiL,
I I I
r_ _H CM > rH CM Cco
§g C3CC »CJ
o CífO g ca
c
C
°°
»-i
es
.C-,^h
°°
ta
a
C3
fa
ja
. IO CO I>- ,-H I C- ^h I CM ro
y-> CM CM CM I CM CM I CM CM i—( 153 l I
30 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
.o
Tal estado de coisas somente viria melhorar no fim da
década de 70, precisamente a partir de 13 de dezembro de
1373, com a inauguração da navegação direta, regular, para
os portos do Velho Continente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(13) Ibidem.
(14) CD. 1843/52 (Parte da visita da embarcação que saiu deste porto
de Jaraguá, de 7 jul. 1844) maço 162, est. 8.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(4) MEA. 1823/49 (Aviso de 13 de set. 1828) maço 59, est. 18.
(5) Ibidem.
(7) CO. 1829/30 (Of. datado da cidade das Alagoas, 23 mar. 1829, ane-
xo a Gutro do capitão-mor da Vila de São Miguel, José Leite da
Silva, de 21 mar. 1829) maço 12, est. 6.
(13) AP. 1711/37 (Of. ao Presid. Prov. Alagoas, de 20 jan. 1826) maço
15, est. 10.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(5) VAN DER DUSSEN, Adriaen. Breve discurso sobre o estado das
quatro captanias conquistadas de Pernambuco, Itamaracá, Paraíba e
Rio Grande situadas na parte setentrional do Brasil. RIAGP. Re-
cife, n. 34, 1887, p. 139.
(8) VILHENA, Luiz dos Santos. Notícias brasílicas (...), apud Moreno
Brandão. Esboço da História de Alagoas. In: O centenário da
emancipação de Alagoas. Maceió, 1919, p. 78-79.
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 51
(26) AUTO de posse da Ilha Grande, em 21 abr. 1656. In: RIHA. Ma-
ceió, v. I, n. 1, 1872, p. 29.
(32) RÊGO, Pedro da Costa. Mensagem (de 21 abr. 1928) Maceió, 1928,
p. 161.
(33) PAES, Álvaro Corrêa. Mensagem (21 abr. 1929) Maceió, 1929, p. 69.
(39) JP. 1834/35 (Of. Juiz de Paz de Limoeiro, José Carlos de Melo, ao
Presid. Prov., de 8 jul. 1835) maço 5, est. 6.
(43) CM. 1853/55, maço cit. (Of. ao Presid. Prov. de 19 fev. 1855).
O
ano de 1866, em que se fundou a Associação Comer-
cial de Maceió, fora o mais promissor da década, encerrando
a safra 1865-66 com a exportação de 436.493 arrobas de
algodão
Não é, pois, de se estranhar o grande número de nego-
ciantes de algodão incluído entre os 28 sócios fundadores
daquela Associação, dos quais apenas 8 não eram exportado-
res do produto. Ou melhor, podiam até negociar com êle,
porém não haviam assinado o "Contrato de Inspeção do Al-
godão", de 22 de julho de 1866, data, por sinal, da fundação
daquela entidade. (22)
O convénio assinado em julho de 1866 para a inspeção
particular de todo o algodão que viesse a ser adquirido pelos
43 negociantes exportadores estabelecidos em Maceió, decor-
ria do fracasso da inspeção pública instituída pelo Governo
da Província, visando a evitar fraudes nos embarques do pro-
duto, pôr fim à falsificação que chegou ao ponto de se encon-
trar pedra, barro, areia e outras matérias estranhas em far-
dos de algodão. (23)
Em face da grande quantidade de sacas com algodão
alagoano embarcadas para a Inglaterra contendo matérias
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 59
1871 6.539
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(7) MIA. 1834/41 (Of. anexado ao aviso de 27 set. 1838) maço cit.
(12) AP. 1860/65 (carta não assinada, datada de Penedo, 4 abr. 1860,
dirigida ao Presidente Prov.) maço 18, est. 10.
(14) ALF. 1821/36 (Mapa das embarcações que saíram do porto da Vila
Maceió da Prov. Alagoas em 1824, anexo ao of. do Juiz da Alfân-
dega Francisco Dias Cabral, de 27 mai. 1825) maço 136, est. 8.
(16) MFA. 1821/36 (Extrato da nota que passou a S. Exa. o sr. Marquês
de Aracaty, Min. Negócios Estrangeiros, Milord Ponsonby, em 26
set. 1828 in: anexos ao aviso do Min. Marinha de 27 out. 1828) maço
237, est. 11.
Í31) Ibidem.
(33) Ibidem.
(34) Ibidem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(7) Ibidem.
(9) CO. 1826/27 (Mapa dos carpinteiros e calafates que trabalham nas
obras públicas e particulares do termo e vila Poxim, anexo ao of.
de 12 dez. 1827, do Sargento Miguel da Costa Nunes) maço cit.
(12) Ibidem.
das Alagoas. In: Relalório com que Manoel Pinto de Souza Dantas
Presid. Prov. Alagoas entregou a administração da mesma Prov.
no dia 24 abr. 1860. Maceió, 1860 ,p. 18.
(16) Ibidem.
(19) MFA. 1821/36 (Of. anexo ao Aviso de 13 dez. 1836), maço 237, est. 11.
(22) MEA. 1823/49 (Aviso de 11 fev. 1841), maço 59, est. 18.
(35) Ibid.
A CANA-DE-AÇtJCAR EM ALAGOAS
VARIEDADES E DOENÇAS
raízes
Concluiu finalmente a comissão que não ocorria a ver-
dadeira enxertia da cana-de-açúcar e que, "se a teoria não
explicava, os fatos não confirmam", arrematando com a afir-
mativa de que todos os casos até então apontados como en-
xertias deviam ser incluídos no grande quadro dos fenóme-
nos morfológicos. (16)
Em 1857 quase que a única variedade de cana cultivada
no Brasil era a Branca Otahiti, a chamada Caiana, então já
em estado de degenerescência e que de uns cinco para seis
. .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a
(5) DEER, Noel. Cane sugar. 2 ed. London, 1921, p. 607.
(6) SANTOS, Padre Luiz Gonçalves dos. Memórias para servir à his-
tória do Reino do Brasil (...) Lisboa, 1825, 2 tomos.
(13) JORNAL DOS AGRICULTORES. Rio, ano VI, n. 16, 31 agô 1906.
(44) Ibid. (Of. do dr. Leite e Oiticica à Presid. Alagoas, de 4 out. 1880).
(48) EARLE, F. S. Sugar cane and its culture. New York, 1928, p. 275.
(68) CARTA do Dr. Salvador Pereira de Lyra ao Dr. José Viziolli, Dire-
tor da Estação Experimental de Piracicaba, cópia s.d. |nov. 1930
enviada ao Dr. José da Rocha Cavalcanti Filho (Do arquivo da
família Rocha Cavalcanti).
(69) DANTAS, Bento & MELO, José Lacerda de. As áreas cultivadas
com as atuais variedades, na zona canavieira de Pernambuco. Re-
cife, 1959, p. 3.
(92) SIQUEIRA, Inácio Benedito Calmon de. Relatório cit. ref. 53, p. 67.
a não plantar mais pelo antigo modo, logo que tiver conse-
guido preparar terrenos que bastem para as minhas regula-
res plantações". (18)
Emjunho de 1860 o Presidente Pedro Leão Veloso decla-
rava haver visitado o engenho Mundaú, do Dr. Leite e Oiti-
cica, "com o fim de observar o estado das plantações de cana
que tem feito pelo sistema à distância, (convencendo-se de)
que não é êle uma utopia, como crê muita gente apegada à
rotina, uma vez que haja inteligência em aplicá-lo, com as
modificações exigidas pela natureza do terreno". (19)
A despeito dos resultados positivos daquele sistema, quase
meio século depois, em 1904, asseverava sarcàsticamente o
Dr. Messias de Gusmão, Presidente da Sociedade de Agricul-
tura Alagoana, que "o arado, moderníssima invenção dos
tempos bíblicos", ainda era considerado e continuou a sê-lo —
durante muitos anos após esta afirmativa uma novidade — ,
a despertar desconfianças.
O machado, a foice, a enxada e o gancho de madeira,
ajudados pelo fogo, constituiam praticamente os únicos ins-
trumentos utilizados no cultivo da cana-de-açúcar, ajuntan-
do aquele Presidente que o arado e a grade, se bem que não
fossem totalmente desconhecidos entre nós, apenas eram usa-
dos por cerca de 5% dos proprietários dos quase 900 engenhos
de fabricar açúcar então existentes no Estado de Alagoas,
chamando ainda a atenção para a circunstância de que há
30 anos atrás se fazia mais uso daqueles instrumentos agrí-
colas, o que vem provar segundo o próprio Messias de—
Gusmão —
que a nossa rotina já fora mais progressista no
,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(2) CO. 1825 (Relação dos engenhos e fazendas, suas produções, fregue-
sias. . . nesta mesma vila de Porto Calvo. 1825) maço 9, est. 9.
(12) WRAY, Leonard. The praticai sugar planter. London, 1848, do qual
existe tradução de J.E. da Silva Lisboa: Lavrador prático da cana-
de açúcar. Bahia. 1858; KERR, W. A
praticai treatise on lhe cul-
tivation of the sugar cane. London, 1851.
ie: estadual
I
* ) Era ainda desconhecido o rendimento, mas esperava-se
fosse superior ao de Barbados.
.
— — — — Rio de ali-
Açude Volume mentação —
370.000 m3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(5) CM. 1841/43 (Of. de João da Silva Lemos, Presid. da Soe. Promo-
tora da Indústria Agrícola e Comercial, de Penedo, de 6 set. 1842)
— doe. deslocado —
maço 31, est. 18.
(6) MELLO, António Manoel de Campos. Falia com que abriu a segunda
sessão ordinária (...) da Assembleia Legislativa Prov. Alagoas o
exmo. Presidente da mesma Prov. (...), em 15 mar. 1847. Pernam-
buco, 1847, p. 8.
(16) DIÉGUES JÚNIOR, Manuel. O bangúê nas Alagoas. Rio, 1949, p. 122.
(34) BURLE,
o
Paulo. A motocultura no Nordeste Brasileiro. In: Anais
do I Congresso de Agricultura do Nordeste Brasileiro. Recife
1923, p. 365.
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 143
(41) A. S. Cultura da cana. O alqueive. JAG. Rio, ano VII, tomo XIV,
jan.-jun. 1886, p. 289.
MATRICULADOS Ó B 1[ T O S
— H — _M— — H — — M — — H— |— M — - H— — M —
|
l 1
1 1
1 1
1 1
A
exportação do elemento negro para o Sul do Império
constituiu um autêntico "presente de grego".
Se, por um lado, a região açucareira nordestina dia a dia
via diminuir o seu contingente de braço escravo, por outro
isto deu ocasião a que se incrementasse nela o emprego de
trabalhadores livres.
É certo que "a abolição da escravatura atingiu em cheio
a economia açucareira, mais do que qualquer outra", (31)
mas o impacto, pelo menos em Alagoas, foi de curta duração,
ao contrário do que ocorreu no Sul, na lavoura do café, nota-
damente no vale do Paraíba.
Com a emancipação —
depõe, nove meses após, Senhor
de Engenho alagoano —
"os ex-escravos correram espavori-
,
— Safra — — Sacos —
1878/79 299.897
1879/80 300.501
1881/82 409.594
1882/83 236.603
1885/86 161.758
.
O
problema, que era antigo, não residia propriamente na
falta de braços,mas na de braços escravos, porque livres exis-
tiam, pelo menos em Alagoas, alugando "seus serviços aos
donos de engenhos, —
isto dez anos antes da Abolição —mas
que nos digam estes se com o lucro da fabricação podem re-
tribuir os elevados salários e o tratamento pessoal que exigem
por seus serviços os operários livres". (O grifo é nosso) (35)
Do orçamento geral para o ano de 1889 constou uma par-
cela de duzentos contos de réis, reservada à Província das
Alagoas, para atender às despesas com imigração e coloniza-
ção.
A 24 de janeiro de 1889 a Presidência da Província expe-
diu circular aos agricultores e senhores de engenho consul-
tando-os sobre a aplicação da aludida parcela, que antes de
tudo visava, segundo aquela Presidência, sanar a falta de
braços
Das respostas àquela circular, que fomos encontrar no
acervo do Arquivo Público de Alagoas, (36) são os elementos
aproveitados nos trechos que se seguem.
O Barão de Mundaú, do engenho Flor do Paraíba, no
Pilar, antevia o fracasso da imigração porque, superabun-
dando o braço assalariado na zona agrícola em que residia,
"o salário não poderá atingir à altura de satisfazer às neces-
sidades físicas de homens habituados a tratamento mais con-
fortável, do que o usado pelos nossos trabalhadores rurais,
pelo que me parece que a maior urgência da nossa lavoura é
por enquanto melhorar a qualidade e diminuir o custo dos
produtos agrícolas, abrindo-se estradas, construindo-se pontes
e fundando-se escolas agrícolas". (37)
João Batista Lins, senhor do engenho Ferricoza, em Ma-
ragogi, foi franco ao afirmar: "bem fundado não me parece
o juízo de V. Exa. segundo o qual a falta de braços é a neces-
sidade mais palpitante da P *ovíncia", pois achava que a "noò
sa mais palpitante necessidade (era) a falta de capitais para
pagar o trabalhador livre". (38)
O proprietário do engenho Novo do Patrocínio, de Atalaia,
Manoel Pereira Camelo, considerava a imigração inteiramen-
te dispensável, "visto como não faltam trabalhadores median-
te o salário de quinhentos réis diários, alimentados à sua cus-
ta, tendo eu a liberdade de escolher os melhores trabalha-
dores". (39)
Oengenheiro Jacinto Paes de Mendonça Jaraguá, do
Oriente, no município de Maceió, também achava que tínha-
mos braços de sobra, e na sua região a preço menor do que
156 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
ciava "os negocies ciares e feitos com toda Usura", que na-
quelas paragens "o sol é muito quente e há sempre numero-
sos casos de sezões durante esta parte do ano*'. (44)
7 ar. ::::: da Rocha Cavalcanti Filho, do engenho Pau
Brasil, de São Miguel des Campos, achava que não era pela
falta de braços que se encontrava em crise a lavoura da cana,
e sim pelo baixo preço em que era cotado nos últimos anos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(30) MAPA demonstrativo dos engenhos do mun. Alagoas, cit. ref. 18.
(50) Ibidem.
(52) LMGE. 1819/33, f. 128 (Of. de 29 agô. 1830) liv. 115, est. 20.
(69) ATA da reunião de 30 mar. 1871, sobre colonização. Liv. 109, est.
21, APA.
178 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
(82) JP. 1834/35 (Mappa dos escravos habitantes do meu Districto com
a declaração de seos Senhores e Moradias, Povoação do Pau Ama-
relo, 22 jun. 1835) maço 5, est. 6.
(95) LM. 1878 (Of. da Presid. ao Min. Império, de 2 mai 1878) liv. 254,
est. 20.
(96) Ibidem.
"Arroz nacional!
Superior ao estrangeiro, livre de germens de difte-
ria, da lepra, da peste bubônica e de outras.
ÚNICO
remomendado pelo Ministério da Guerra para a alimenta-
ção do Exército, por ser mais sadio, mais substancial e
mais barato".
i**) Este mapa mede 83 x 210 cm. e fêz parte da Exposição de História
do Brasil realizada pela Biblioteca Nacional em 2 dez. 1881, cf.
Catálogo da Exposição de História do Brasil. Rio, 1881, p. 224-225.
138 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
lares e a sorte delas será a mesma que têm tido as belas ma-
tas do sul e de alguns lugares centrais da mesma Província".
(55)
Apesar disso, em 1871 ainda existia grande quantidade
de sucupira-mirim, sucupira-açu, louro-cedro, amarelo-vinhá-
tico, pau d'óleo, massaranduba, imberiba, gararoba, mirin-
diba, camaçari e sapucairana nas matas alagoanas. (56)
—
Em 1922, ano em que a produção de açúcar das usinas
alagoanas ultrapassou a dos engenhos — aqui existiam 13
usinas: Apolinário, Bom Jesus, Brasileiro, Leão, Esperança,
Pau Amarelo, Pindoba, Rio Branco, Santo António, São Si-
meão, Serra Grande, Sinimbu e Uruba.
A despeito de o parque açucareiro haver já alcançado
relativa importância, e ser tecnicamente superior ao dos an-
tigos banguês, no preparo do solo ainda eram empregados os
prejudiciais métodos da roçagem, derrubada e encoivaramen-
X96 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
lamentos". (108)
E não um mal do Brasil, "onde quase tudo
constitui este
parece nascer num decreto e morrer num regulamento"? (109)
Em 1927 o açúcar era talvez o único produto a permane-
cer à inteira mercê dos especuladores dos mercados nacionais
e estrangeiros.
Para traçar uma orientação definitiva para a indústria
do açúcar, foi realizada em maio do aludido ano a Conferên-
cia Açucareira do Recife, à qual compareceram representan-
tes dos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio
de Janeiro e São Paulo.
As resoluções ali tomadas permitiram impedir a queda
vertical de preços no mercado do produto.
Porém, a partir de 1929, mais uma vez aquela indústria
ingressou na fase de perda de substância, quando o preço de
venda do açúcar passou a ser inferior ao custo da produção.
Várias foram as medidas adotadas pelo Governo Federal
. .
(4) CASTRO, Josué de. Geografia da fome. 3 a ed. Rio, 1952, p. 93.
I
(14) CM. 1825/28 (Of. da Câmara das Alagoas, de 14 jan. 1826) maço
cit.
(32) Ibidem.
220 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
(35) Ibidem.
(36) Ibidem.
(37) Ibidem.
(40) Ibidem.
(42) MFA. 1821/36 (Tabela do dinheiro de cobre que circula nesta Pro-
víncia, anexa ao Aviso de 24 jan. 1828) maço 237, est. 11.
da Câmara Mun. o
(48) CM. 1869/70 (Of. de Palmeira dos índios, de I
mar. 1870) maço 21, est. 18.
(49) ALVES, Joaquim. História das secas (séculos XVII a XIX) [Forta-
leza] 1953, p. 240.
(52) JP. 1832 (Of. do Juiz de Paz de P. Calvo, Carlos José de Albu-
querque Lins, ao Juiz Conservador das Matas doe. deslocado) —
maço 2, est. 6.
(63) CASTRO. Josué de. Geografia da fome. 3 a ed. Rio, 1952, p. 90.
(gg) papt7t,lo, FMvio. O pobre rio Siriji. BIJN. Recife, ns. 13-14,
1964/65, p.' 243.
CA Aruário e-soarisiico
:
. : PA Sr CS *:;e AIr.Xir.ir* rLr: r_= ia riTir-Irura
(117) Ibid., p. 7.
A
(125) ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (OS) Sua história, seu povo, co-
mércio, indústria e recursos. London, 1919, p. 300.
_:
'.
.:
-••-; -a ~ -'
:-:
::::;:
. . ._... „ -_ y,
_ c . _.i-s _ :
:,: -.-
uccc: - : ;•_:
\.i - _• . „._
2=:=c e dÍTs:s:i:: = ;ic
TERCEIRA PARTE
O AÇÚCAR EM ALAGOAS
ENGENHOS
O início do povoamento do território que compreende
hoje o Estado de Alagoas deve-se, em grande parte, à indús-
tria açucareira, já que os primeiros povoados quase sempre
surgiam e se desenvolviam em torno dos engenhos de fabri-
car açúcar, a começar pelos levantados nos fins do século XVI
na região norte do Estado, até os posteriormente erigidos por
Gabriel Soares da Cunha, Miguel Gonçalves Vieira e outros
na região das lagoas Mundaú e Manguaba.
O Buenos-Aires e o Escurial, os dois mais antigos enge-
nhos de Alagoas, pertenciam a Cristóvão Lins, alemão de
Dorndorf, ao sul de Ulm. (1)
Fundador de Porto Calvo, onde já residia por volta de
1590, era êle senhor de mais três engenhos erigidos em
territórios alagoano, os quais Manuel Diégues Júnior supõe
terem sido os "do Morro, em Porto Calvo, o Baixo, depois do
Meio e mais tarde Bom Jesus, (...) e Maranhão, estes dois
últimos em Camaragibe" (2) .
etc —
pedidas pela Presidência da Província das Alagoas aos
—
.
Chã Preta 9
Coruripe 2
Junqueiro 6
Mar Vermelho 1
Paulo Jacinto 1
Quebrangulo 5
Santana do Mundaú 7
Tanque d' Arca 2
Traipu 1
TOTAL 61
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 239
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(28) ALF. 1821/36 (Relação dos engenhos de açúcar que aceitam caixas
e barricas no Trapiche de Jaraguá, sua denominação, ferros ou
marcas e nomes de seus proprietários, anexa ao of. de 22 dez. 1836,
do Inspetor da Alfândega de Maceió ao Presid. Prov. Alagoas)
maço cit.
(29) ALF. 1821/36 (Mapa das embarcações que saíram do Porto da Vila
de Maceió da Prov. Alagoas em 1824, anexo ao of. de 27 mai 1825,
do Juiz da Alfândega de Maceió) maço cit.
(30) ALF. 1821/36 (Relação dos géneros que se despacharam por esta
Casa de Arrecadação em o mês de julho do corrente ano, anexa ao
of. de 12 agô. 1829, do Juiz da Alfândega de Maceió), maço cit.
(35) MIA. 1842/46 (Aviso de 26 abr. 1844, ao Presid. Alagoas) maço 194,
est. 11.
(43) CM. 1867 68 'Os mapas do Pilar e Maceió, organizados por suas
Câmaras Municipais, estão datados respectivamente de 14 jan. e
25 jul. 1867) maço 22, est. 18.
PORTO DE PEDRAS
( Termo )
ALAGOAS ( Termo
Ferreira
23 . Terra Nova Nicolau Alves Rodrigues
24. Salgado António José Corrêa
25 . Boacica Frutuoso Francisco Maia e José Joaquim
Maia
26 . Glória António Rodrigues Leite
27 . Subaúma Mirim . . João da Rocha Cavalcanti
28. Subaúma do Borges Francisco de Borges Acioli
SANTA LUZIA DO
NORTE (Termo)
ATALAIA (Termo)
ASSEMBLEIA (Termo)
IMPERATRIZ (Termo)
ANADIA (Termo)
PENEDO (Termo)
POXIM (Termo)
TRAEA
ENGENHOS Território
(braças
Território
ocupado Quali- Força
quadradas) (braças qua- dade motriz
dradas) terras Livres
186
Mel
1
1
1
massapé; S = salão
C = cavalo
§
t
<
o
o o o o o o
o o o oooooooo
oooooooo o o oo o
O 5 o o ^ o
^ o ^ Tt<
o
O Tf» -^©OOlOiOlOiO o
m o o
10 10 10
CO CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM
t p Cd rd Cd a cd cd 03 cd cd cd cd cd cd cd cd cd cd cd cd cd
o OO o o o O o o O
o oo oo o o o
o o
o o o o o
o o
o * o o o
IO O o o
o
o o o
CO IO
o o
CO IO IO IO o o o o
o
o o
o o o
o
tf £
CM CM CM CM CM
o.
•
cd cd
G : w
cd o o
y ^ •
• cj
3S cd
o
c o
§ i-H o <u Id
G W
c »á GÍ
1-1
V)
>
cd
CU^ d CU cd
N
cu cd
* Cd G3 »H o § .2 Ph G
O T3 O fe G o
v cd
o S 2 VI
ri
a* II 1:1
0>
G 5 o» 0)
O 3
CL, -<v v» 2 3 3 .5?
•8 3 N o =5
a s .a < £ o !h •
í
G
+-> ^i ^ b
2 >
tf
CU -1
< o cu 9
o
m6§
(D 3 <U
o o > -3
o .a cr g
O T3
X/l 5 G ** w
O 'd G v(L> *<u
w
g g M ti
<o ^ O
2Í Q
.
Eh
ico
U O) G O o cd u
<
cd
•-a t-s
*-«
Ph
cd cd
O O O 5 cd
cd
Ih
Q Q
.
o <u
G c
cr <q Q 3
Mil III I I I I I I MIM
O O
a a
O
w w G O
<o N O o -4J
-t->
3 G A
SC o
9 G O
o<
<cd
Fh
U
01
»co £
cd
N O
.fcí
V> <J
^ 1
cd
s cd
.E
O fc a "53
cu
cd
O .H _ Jí OS 'Cl S-t cu
o S o cd
çd ^
2 w cua o G, o cd
u fa
rG 'G w rí
^
G d 'G G Co G Oi ° ^ ft cd 3
G o cd G ri
tuo t->
G. ^O
° O ^ t—
w u W •-5 <
cd
l/l
•
H w
i-4 uu
»cd »
^r
WQOOPQPm ^t: "T; ^^
wuuu^
»cd
«tu cd
»« cd
»w fi i
*
o O o
o O o
O o O o oooooooooo
oooooooooo o
o o o o o o
O IO
CS O O 00 IO es oooooooooo o o
o o
o o
o o o
IO »o
íJ 00 CO CO CO CO CS CS CS CS CS CS
co cd co co a co cd cd co co co CO co cd cd co co co
oooooooooo
Cfl
o o oo oo oo o oooooooooo o o o oo oo o
O * o
O o
CO CO IO
o
N Tt< lOlOlOlOlOlOCOCOCOCO
o o o o
00 CO 00 00 -^ i*
tf S
Pm CS CS CS CS CS CS
t
g
s
Tl D 4
3c h
CO
T3 o
c O CO
co cO
Cfl
»c0
M
u 8 "§
^^w o o .2 3 1
u
« 78
^ >
cu co
•2
cO
o
tuD O
1 U
CO fl
tf ^ CO co
* 9 s
cy <cd «a
< o* cd
co _ Ph
H s & cu
TS cu
2 â ° £r
K*
cd
X
CJ
w o- cd O
is a o
£
co
CO
XI
CJ
O o
o
tf C/3
0> II •
o 8 o
§ «a ^
tf
4 2 c/2 tf
o sí2 fi tf cd O
TJ -1-1 cfl T3
o CO CQ co
Tl
Ih
0)
|p.
tf
o Ph o; O t/j
a o o B O O cr ,_;
cd
co
o O
C/3 cu 2 8
'3 tí o
D o 4
.2
«P D 1 < C (» cr
co .co ,
co
cd
c co
u o
ft S > < t-i Q Ê Q H
MM M II M I I I I
c/j co
3 CO
cd
M
60 co N 8
CU g
C
G a; o o
01 o cu o O T3
<u
W Jy
u o
w o H s O
cd CO
cd CU m »cd
cO C
rt ,°2 ,2 CO »C0 rj
C0 W CQ ^ 03 Q 2 U •"O Í-H 3 W
I
O
o o
o
o oo oo O o o Oo Oo oo o o o
o o o o o oo Oo oo o o o o
^*
o o o o o o o o g o
o a uoCO IO IO ia IO IO LO LO LO CS o o o o cc «0 CO CO CO CN o o
< -3 CO CO CO
c>
p c* CO CO cd cc CO ca ca d o ca ca o ca ca ca ca d ta ca CO ca CO o
- O
o o o
O o oo oo oo o
o o o
o o oo oo o
o o o
o o oo o o o o
o o o o oo o o oo
o "f m rr ^r TT Tf Tf Tf T* Tf co CO CO CO t» LO LO LO IO
*"!
o
o o
co CO
cá
- CO es CN
a
cu o
3
o cr w a
CO O fl
O O
»C0 o
ca o u c o CO .S co
CJ
5? b WS 'fl cj pq
CJ
"6 m o
CD
pq
CO 73
«8
•52
ai | 5S
R
> o w
«I
« 2
*
o O o o H3 CO O n
o
u
w
O C
C/1 s-,
o Lh r* ^3
3
Vi
o co
-c
ao
co
o
CJ
BI
u O
tu
o
-0 CO
Ml gj
c cr cj o c
o
o
IO »<u o «O Sh o Kd U cu J CJ o a ã ^
Oh
T3 C rt c 'fl
o L-. O n [*l
5 fc v "S
5 D
Pi
>-a
c -d
aCU C
<o
u
n i-l 1(9 O
-O
Lh
•-a
»cu
.a « < PQ co
72
icd
Lh
o
O s
c
Fl
'3
o
2
O
c o u ^5
n
o
CO
m c
rfl O
.= ES.
•3 '3
O O V
Q __
o
C
o
u
o CO <U
8 'ÓJ
o ta
cr *cu «o
a N o x T> cr cr ^ tj O o c fl o
o Efl
fl
CO CO
3
CO c 5 O
S co icd
"<i>
Md
r/í
CO _ 01 M -
o o O CO O kH
O'
o C o
Ha •-a < J 4 < x ha t-j g a P fe u P
I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I J I
o S
CQ CA
O O
- a
cu
z CX
cu
O
fl .2 o
O fc
cu u w
CO
ICO c
O o '3
2<
2 H
> CO CO -fl 2 ^ S 2 3S«iíS&«d| co ^_> co
o
o
IA
u
° co .b c c
ICO °f CO
c
fl ico
(-iiço -*
z* .2flrtcs>o^rt5.2cdOo CO o
CJ
U Pm W
oooooooooooooooooooo
oooooooooooooooooooo o
o o o
O et o o
o o o
<J
p 5 njcídcsmoicdcd cd
O *
oooooooooooooooooooo
oooooooooooooooooooo
lOlOCOCOOOCDOOOOOÇDlOlOOOOlOOOS
cd
o
o o
o oo oo
cd cd
CO 00 CO 00
tf £ CMCNCNCNCNCMCNICVJcqCN
PM ie*
• cd
• *-i
U U
o o a o
u
u u cd 3 u CO
cd cd 1 cd
o o >cd
>
O (Tl
M
-r
>
cd
são cu o
«a % a es CS
cd
o tí co fe^ o 43
M 5 cd cd o cu
^
»cd
O cd CU ^ .2 g \cd <o
CU 3 cd 73
2°
o o
et . «d
ri
• t-H •H cu r pq h o
5b .s
< 3 S
o o a Cm
C/3
£
2?
o o
C ojo
O
v<U
co o 5
03 >Cd S.S < < CU to
O
<3
> «-a
<U 73
0»
d o cu 7-! o .CS
CO >~3
o o 73 O 2 o
tf Pira
de
Cg .S £ o CJ
C/l
d1 1
T 3 a
icd
çj
4_i CO
O
co 3
CU
Ctí u ^ S PQ
ranço
dro £f o
^ 3 3 Hh C O o fi a Q <u
73 ns
O cd
~ »cd ™
co
73 o o cd cd O ter cu
N j(-£ djo
«U co
o a s a
2 ° O
»g CO
O)
<: cu
73
cd
U
co
*43
J
D « .a o o CJ t_ § v, 1-8
O o o
cd
^ Ph .2 73 ai d cu PQ
Cd 8 8 "ã
a3
r g CS
° o ^
O <o <o o <o *cd S °
icd
António António Manoel
-»-» +-» —
a
•
m
o
a
<-:
tu)
•h 73
es
cd
cS
cd
cS
cd
»*
o
^3
CS
< < Q
CS Fh CT
P.
cd
o o
cd
O >
*h
a h; aa£
i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i li
W CA
o o
cd '
' co „, ts
O a
:
Q g o
: .1 : CO :
CJ) co o .
O cd CJO
i— CO
O 73 .
cd 3" CS cd
í- cu
)
<
1
•
2 O
O z .2 O cd cd cu P5 cu cd ^S cd u
CS
cd
<
CS CU m g .2 PU cu
Z w cu
o cu S 5 o 3 a o CS p £
CJ cd CU L. icd cd cd »cd
cd
rs o
CJ w hJ pq o a P4 PQ PQ a CO CO U CO CO PQ
o
d 4-3 d d
IO a Ih cri CTJ cd m
> O > U > (h
9 cu
B CU crj
o CTJ
to
o O o
cu CD CD
o
ca
O C/j
O d C/J
d O
ver! ^ *cd TTJ CTJ
..cd
cd 73
w d 0) d Ch d
rvi Q CTJ
r )
to
D CTJ
ooooooooo
ooooooooo o
o o oo oo o
m o o
*H
O cd
o OOiOCOOOOC^COO lo io o co
4 «i
Cl CM Cl cm C!
O"
U cd cdcdcdcdcdcdcdcdcd
ooooooooo cd C3 cc
crj crj
Q
O
0)
T3 ooooooooo O
o O
O o
CO CO
o O
O
CO
o
o
w C/3
CM CM CM t-h <M
ti »cd
Pi
• N cd •
U CU . CJ1 •
Tl
CO
O o 3 ° UJ
Ȥ PQ U
u
cd
o»
d
T3
d
S^ d
d
M
to crj
o
+->
CD
| ^
> d d d cr
cd
d
to O
o 03 o» CD 'qj d cd cr
a
»cd
s "s o ^ >
-" Jh (H
r
O
-H Ih
d
cu S < § <
$ ^ cd O <§ a cd
X5 <§ T3
. O 8 o 3 d £
>> n CO "73 •2 ^
^ cd 3 cd CD d <tj d
CO PQ o cd cd
o d £ O £
8 o CD cd Ti
es nj
d CO >CTj
6 o cd o 4 x > d >
•ga O
5 cd
cd
U £ U
cd rt g cd o o
d cr; cd
^ •g fc fc
•5 CQ .2
d o w r
õ> qq ^
CJi
cr 1
> d
.
d o o d 1
d d
cd ^d O £ cd CO d T3 cd icd cd cd
.
cd
QJ O CD cd o o r f-«
s_i
^ H Ph O O £ Q S
I I I I I I I I I I II III MIM
CD
'Sb
cd
Cd S X 5 K
a
cd
O
CD
CC GO
O O
CD
I s
;•;••; •
o
icd
M
Ej cd cd o T3
2
°
M
«D
m
:
s
^ OM
.h
:
2oi^s|
whO •y.
G?h ^ ^
,_, ô„<CtiI
Cdrá
.§
CDXCui
(-.ai-H
1 I
_
dj(D 3
»cd
fi.ífgí
cd
S dn
w
>cd
sSb|^«sjj«sH
rt
oa<UHHaií!(dH
GJ
d .1
co ^
ÍSo cdcdicd
ojO
^h
cd
£
G
o
cd
To
cd
^
cc
a Is
O
o O
o Oo o
o o ooooooooo
o lOlOOtOOOOOO o
IO
o
o o o
o o oo o o
IO o
(O 05 N O) COt-CMÊ-C^t-C^COOi IO 00 IO IO IO CD o
3J »— 1 i-l T-l
co cocOcOcOcOcOcOcocO CO CO co
co cO CO CO
ooooooooo CO CO CO
ctí
ô o o o o
o o o
o o o o o
o o
cu
O * o o
>o 00 o
o
00
o ioioootoioioioo
co J>ÍO»-(I>ÇOÇOÇOlOC0
o
IO
IO IO IO o o
CO ai
tf £
Pi
o cu .
•
cr «u 2"
« a; 8
G
o
o cr s
CO T5 3 co
o
CO
>>
t-3
•
•
CO
cu <u <J *<U
ÃC
c o ,2 co S CU O l— .i-H
u
O O o o
*<u
V »C0 CU w S
o CO <u o
•"» co
c g « T3 cu CU
»g <s? ^
3.2 ca a C ca "^ ta
.
O ~
3 O <u
c u 3
1-2O
iS
T3 cO
W) d»
Tl o < § rh
^ T3 ojQ
CO
si O
< O O
>-J
3 TJ o
T3 fi > C o ° I
O o
C 2 2 +> "S
,__, CO cu (O cO T3
-»->
c
3 ^
cO cfl c*
SÊ o
f/l
CU
CO
in
O S O
cO
co
o »-3 -. 2 £ ^ 6 CO
is
To -° U Ih
U ÍCO
0)
3 O o CU pq
2 CO
o a;
T3 o § O CO ÍCO
a r
ca
co
co G cr<
3 > v<d cj
3 u ,• -°
•^i *CU CJ
Q^W^ a
co iço r-H* .
M Tj o
fel
0) CO O cO CO o u a»
Q < O O PU P w cu H Q co Pq »-3 O
1 j I I I 1 I I I I I I I I
CU
42
CO
CO
£
CO
U
-o
. o>
CO Cfl • T3
•
C
o o •
CO
a a : O cO
T3
fc Efl 2
'3
M H CU
rn
:
. <o o
SO < s
•<.sN o o f a
o
O fc
2 W
1
H
<u
^
CU r>
O
44
o
O
CO
CO
«
>
O O
o o
t-i
C O
CO O
03
w O
O icO
1 -
C
í O 03 ^i
CO <U cd co O
»H
co jcd a cO cO U 2 3
CU J O CA Pí U CO U > <
I
ooooooooooooooooo
lO(MCSJC^COCMlOOLOlOOlOOOOOCSI o
O o
O o o o o
00 00 CO "^
O d CO ^ IN N N
CS1
<g
o* &
p Cd conjcflnJíícodciínsnjdcflcflcínjco
O *
ooooooooooooooooo
OOOOOOOIOCNCNIOOOOOOOOOOOO oooooo
cd cd cd cd cd cd cd
K cu
^^^^^^^COCOCOCQCONNNNCO COOiniOrfO OJOQCMCNCNCM
O)
o a>
G 73
3 cd
cu O cd ^
> CU <u
O o Ph 'o
I— «u
cd 73 73 3 c3 cd ti
l
«S »cd
o
£ i-H
H
4i 'g
H ss
g cd o .2 o a co
O íd
o O w hs pq eu
3
w o £ O H .2-S o "3 W)
o •d - ^
cr !h
ojo
« ,2 tf 73
O *ti
cd fO cd ^O
*<u
'CJ o cd
O >
Çd
o c 73 ">
g§o H 1
CO CO to ti
o S o
-3 cd
U
f—
O)
I Cfl
w :i .2 ^ n g 2 § 2 rd"^1 ":2
_,
OJ
o o es o 3 S
ti
OJO <0 M N
Tl
73 <0 cr 3 <(
§ 2
cd CU c o 3
S S Q Q < Q
CU
Ph
ti
1-1 "3 <J K <J ^ •3 ?
cu
I I I I I I I I I I I I I I I MIM
w
o cd
H cd
NH fí
cd
tf
H ci>
t/2 73
N4
o
Q co
co
cd
&H
t/> Ctt
O O
a a
fc
cu B cd o
OJO cji
H W N - O C g
cj
ti
O
So 'ti
O
O)
73
*CU
w
S ^
ti o
o h « '8 S .3 2 g OjO
a
o z Vl-t
o o ^çu cd
o
o
OjO cd
*~5
s > t-
£ w u c?fiwcu^ <CU 73
« "S .a «* :2 o" 'ff
S c & a
<"
tf
o í
cd 0)
bo
cd
fln
cd o .£ o o «d -2 ,is id^ °£o^c^P ti
cri
O <
ti
1
à> O
1 I
o
1
o •2 S é e E E ú E E S B a
o <u
Cl) cu 01 a; O) QJ qj O)
aã 73 T3 T3 T3 -d
2 73 73 73 X!
<«"*
O O o O
O o
o o
o o
o
O g 1-H
CM CM CM IO IO T—
< $
&
p
ã cd cd cd Cd
1—1
CO
y—t
CO
r-t
CO
1—
cd
Q rS o
o o O
o O o
o o
o o
o oo
CM CS CM Th CO o
S
*£S
cd co CO
<s s p <o P
sa co co 33
<
cr 43
Jh O
5
CD
B
B 6 CD
cu
P a a cr co co
o
73 d
§ &
cC co
O 5 § o o 2
u & 'cd
'53
o Í-. <
^ T3 T3
« 3
> > u *<D
CD kH
S3
CD
P.
.J2 co siu
.P.
O O 5 £ T3 ^! o .P.
CD CD
^
I CD cO O > 5h
<D CD
73 73 ÇJ
CO
si co
CD
fe
w
CD
^^
.
73 a PU
O
•8.2 to
w cO
o CO
—
.-h
O O O)
CD ,_]
O cO *S tuO
•gx O
CO
91
<o2'Z*X
o o
• 1-1
fcH
S £ rt
. a; CO " CD CJ
"S CD
o
P ^ .2
° cr cr cd
o ° 2i
01 fH v(D c vCD
1 *
$3
icO co co
CD CO <U M co
§
SS
$ rU I 3 O ÍH g OJ CO CD
CT fe cr t-j
r
Pr i? ffi m
MIM Ml MIM I I
t/2 U>
o o
S3
CO
2
^_> cd
° ss P
o" ío<<! cd
CJ
cO
&0
QJ
o z O CD 'Z
X
% 73 cd CO
O
co
fe 42 "S ^ vQ g co -5 co
•r-» C/5
(TI O 53
CO
Ph
£ £> *u - cd CO
à 2o ° §5
° § O =3 S f 5
u o a 42 .fcl g
^ S Ccl .136
>h co
ICO CD CO f^ CD ICO tu cd CO .13 o
m S U < H H O* w O < G* hí H w w < O O pq
o
1
a
S
a
a
o o
o o o
o o o oo o
o o
o o o
o o oooooooooo
OOOOOOOOCOCN
rH O O C5 Gí Q 05 CO CO
a* o
o o
o
Cí £5 cd cd cd es cd cd cd cd cd cd cd —i -<
C3
o
o o
Cd
o oo o
Cd
o o
o oo oo oooooooooo cd cd cd
O o o o
o UlCOCOCOCOCOmCOCN'—
incoMnnn^HHH
O
i
Ci CO CO CO CO t- t>
cd cd
§ cd
.5 o o - 1
cd
.2 o Cd
c
O C
n O D a
I w 2
cd rn g
U
SI
o cd
u
Ph 73 5 o
O O ° S •§
o § £ .-2
cd 00
H Õ .£ 5 w D cd w a
•- •73 T3
cd w
a j p* O) cr o w H
— -d
o s- O
S- Si
w cd -^ o cd 1
O D ° £ Bq —z
93
U — cr O
- cd
O > 3 O o >
O
cd
s ca .Q rd 3
T3 . O
V < - *! 1 c °
ti O n
- O ^ ~ V, 5 * o - o _
O Xi W
. ..
O p — O .Q -
G cd o C -O ^2 C
Cd lr3M 2 I
o o cd
co
SO H ^ Q a a
cd
Is ÍJ<
I I I M I
I I I I I I I I II I II ! I I
02 X/1
© o -
B
fc C V
U to T3
cd O
r > cd mi
WJ cd rt
,£ o cj
C o
tu 0J -S m
O S5
t
- cd T3 o O c S o *cd
E
c cd Is « -2 cd cd icd
•-^
S-»
cd
- E
c o o
w cd
wj w
o i* •— ^-<
O
.—
h
Li ^^ i^J
p o
>—
>UQhJtíKCU03>03
i
DC
1 cr i 21 03 £ £ P
* i ( i
. 0)
->
w
M 0)
O 73
A O
£
£O Cd CO
O g a rQ "tí
a o g
ed
<D u o
Tl Tl
l— t— Q < £
O
^^ ooooooooooooooooo
OiOiOiOLOOiOOOOOiOOTjiOiOCSl
COOSOJCOÇDCOlOlOf^N^CON
a O O CT>
CsJ *-i
p CJ cdcdcdcdcdcdcdcocdcdcdcdcdcd
ooooooooooooooooo
cd cd ct3
OOO OOlOOlO O O
C00050003I>COlOlO^^Tl<MNnMN O O IO IO 1Í3 (D CO
tí £
CU >cd
A
O
co
£ co
£
" o o
o
-ti
tí
2 > cu 03
W
cd
«
3 .9,
«ti <u W K* CO
CD
> EJ T3
H * « Pi T3 O cd
Tí
cd
cd
(H CO a §
W w
a o
tJ 3 O
D' TJ
CU
T3
TJ
U Oh
<ê cd cu
»< cu
i— cu O _ cd cd co
CU O cd
eí CO 2 5 C tí
TJ
T5
s_,
.a o
JU >C & g tí
O C
TJ *<U
CU ~ CO
N u CO ^ tí
o O
0)
O 5 H ^ tf
cu cd ° tí
•"5 £
.. tf
fio
tf
3 Tí pq -g tf
o M
Pu n | O _,
-.
vC0
v co CU i— tí
S
cd
tf
a
B
5 cu .2 cu
cu ^5 'O d)
CU TJ "tí
tí tí
o cd
CO «M
<o
cd M
o
icd
tí
cd
D
cd
1
-CU
co -
«0
is cu cd .y
o o íS tí
CO
$
CU
o <
tí
£a "3 £ O *~9
"3 X g >
I I I I
I I I I I I I I I I I I I I
cd rQ
Pi •
cu
- g
cu
CO
<
cd O
TJ TJ
t/J t/>
o o
H
fe o
o o
H W tí
cu cu cd CO
S o Pi
cd
° ^
T3 tí
m o o o
ícd
PQ § <°
O O
o z o co H CG
g
cd
d
tí
rt
X5
•^
cu
cd
c»
P* >cd <cd
w o cu O w o o
fc TJ
tí
cd
o
cd o o
^ 2 g o P
'5? cd
o
a
,Q
-cd cd
cd
cd
cu
cu
C
cd
S^ <cu cd cd
O p
1
•
cu
pqpqpqpqpqpqwPQUOHH. U U (^ h Pi Pi
<
1
á é £ d a £ é 6 £ £
<D 0) o CD o o <D O) O) 0)
73 73 73 73 73 73 73 73
2 2
oooooooo
OCOOOCOOOOCOO o
o o o
o O
O cd 00000050000 CO CO Cl
CNCNCNCNCN|'--<.--<rH T-» i-H •—
p es cd cd cd cd cd cd cd cd
O *
oooooooo
oooooooo
CO
o
m
cd
o o
CO IO
cd
OOOOOiOiOOt- IO CM <—
CqCNCNCM^-lt-H^H^ ,-t _ —
cu
D 1
Ih
(D
c cr
co
o 3 "
S2 cd • É« 2
cd ^2 w «s
«u cd • k, S
"cd w cg cr cu
> 3 _ ^
o ^ — _
cd
cu
cd
W cd &
tf W & Hf o3 ,S (5 - cd
< °^<_ >
O 5g Ul
cu cd
£ 73 73
cu
cd o *CU
H N 75 CU tt)
O
a pq « ^ ° cd 73
73 O a^ pq
cd
73 C
tf cd
C cd 'ÕJ
^
-
Í3
o .5 S-S<m O £
0H
73
cd
73 Q fe PQ 3 *cu 3 cu cuO ^O çy •t-H
O u CT wj cd 73 73 cd
C/3
u O
O ,2 h
r-A
O) O CU
CU
-o -o
cd
O
tf
tf
& O
II »"3
g o
.a •-3 o ,-< rt o ° £ .2 3 > £
< s O)
D O cu< cu 73 -g ^ S
•-»
cu
73 jd
O .H c 73
*cu cd P3
cd
73 >cd i— w « .s $ •^ o, p,
.
ca
. <o
w S
173
c
O o cu
;
o JH cd cd ^ cd cd fl cd <«
•-3 PQ 2 Ph b r
fe h 2 O O Pq O O <J 73 O
I I I I I I I I I I ! I I I I I
I I I
X/l cu
M t: 1
A « w
" * " í £ •• •« > "
i^
>
GO Cfi
o o
e n
o
25 "8 cc O
w u <o 3 et
So <
CT 3
OJO
'Cd
C c
K
a ã
2
» cu
CJ
cd
O 55 73 >c tu 3
U) ° £ ^
is 73 •C
2 w
c os c E
cc
7T
cc »cd — <cu
C .a
> 2 ^ :s "5
.
73
c cd R
CnWUPQ«OtftfPqUPQ
£
c ..s
-Scdcd-cd^.S.ScdrtS
nO Cl
rj
;rr
cr cc
vi fiS^Scí
ÍUUW<P
Sb -a
3 to
W
cd
»-3
ri
»-a
l l
•2 p
G
o
(->
Fh
co
H-i
OT
0)
o
»co
cj
s-t
o
O o o o o o o
IO IO o o t-
o o o o o o
o o oo oo o
O «a O O
Oi 00 O CO I> CD
CS]
IO IO
t-H Ph o o
CM CM CM CM CN CM
T—
o I
O »—
o »— O o
LO
CM CM CM CM CM CM
coococococococococo rs
03 cd
rt
-o ca co Gd cd CO CO
o o o o o o o O o s o o o o
o ^ IO LO O O IO CO IO
Oi CO CO O L- CO CO
o o o o o
o o o o
o o
o o
o o
LO LO
o o
CM CM <M CM CM CM
CO
o
OT CJ
cO
OT CU
OJO OT O T ..-H
tf OT u
O 3
2 -2
CO
B .5
'Eh 0)
<U
•rj
"•3
O
CJ
3 Xi
O Cl)
O CO
CO fl cO Pi
H-J
xs Fh ^ CO 'ot
cO
o 53 t-3
cr
cO '53
o <
o
(Tl
fe
o m
.t3
- < ^â s
>
cu
Pi
O 00
l-l
H ^ cO Jh Õ 4J 03 O g a s n
OT
0)
ot
o; OT
73 B 0, cO
-1 B
B
TJ
co .2 CO «
O OT "
0)
Pu
o cu O CT
X -Cl)
T3
cl
> £ Ph
J C/J
a;
^ -^ Vi CO 43
CO
B CC
CO CA cO
a o
n -í
cO
o
CO
o £ o
•B
•.CU
ot
T3
« g ~ > 01
Pi
cri
+J
o
C/J rçj
w '"a ui
CJ
co
S-2 < cO
o CO <
o
0)
a o o £ o PQ O 'ãj
O
g §
Pi ri CU
CJ cu o B TJ
i§ o
OT
1S 2
M
B a
+-
a
CU
PQ
lo
CO
O
-CU
ti
-cu CJ <u a n 1
£ Ph hh!
CO
O O
cu O
•-3
.H
Ph Ph < ° 3
SII CU
K H O W Q
Cu ?H CO
PQ
II I I I I I II I I I I I I I I I I
I I I
o CO
H CO
(-1
co
ti
H <
W a>
73
O O
o cu
o
H pq
B B 4J
O 1
O f-,
cu o 2 -ti O
OJO icO
« > g s D
^J cO
CO ••-< c0
Xoto
cu ^B co
« h 43
fli
.TI
m
1
CJ)
o
Ph rO
-ai
-S S.2 iS ?? o 3
o O lo CO CJ
^ Ph Ph ípqpquufePHW^^UH iça
O u o Ph
)
oo
oo oooooo
oooooo o
o o
o oo oooooooo
oooooooo
O es CN <M OOOOOO h
00 00 CO cocooooifliomm
cn cm <m cs> cn cg
cq d d cdcdcdcdcGcdcdcd
O ^
oo
oo oooooo
oooooo o
o ooo
ooo oooooooo
oooooooo
tf 2
oo cocooocococo cc tO (O (O (OCOCD-trí*^^^
^O -o
E
Pi
o 3
o P3 cd 73 O O O
cd c/i
cd
cd
s-(
«J £ íS b .Si
<u
-o ã > 'o "o ^ tf
5 'o "<D CD
13
J o 0) <D CD £ a
cd 73 0) cd
Fh
O)
tuo
<D
cd
73
< tf ^ o
-° Cd cd 73 Dh cd cd cd
o <0 cd
r/3 £-1
o
o O £ .§§ c .5
Q 73 .5 .O.
J
5 o M
"a CD
l| O 1
cd O
.*? 5 73
O
-
O
CD ^
Q.
73
o
m
r/l
o Cd
s Ph cd cu
73 '+3 D"
^ cd
73 ^ p
o a Ri o co
r/i
cd
-/;
_,
^ o
tf W (U cd< IO
: CUÕ 5
a o o
icd o ^ O 73 oi ^i -o
v<U *CD d "E
« á s r/i >cd cd
CU
- & g r/l cn S
O ro ri O O .
U
•-3 »"3 »J 73 S £ •-3 S
MIM I Ml I II II II
co 72
O O
Q 3 u
fe CD
a a 73 u
cd cd
S c cd
íh
tJO
3 cd 'O c
o fe CD
O hJ n cd o '3
K a cd ^ cd rr
ar ^ O £ a o -
W) cd cd .2 •rj cd cd o -t-> cd icd
O tf H O tf CO O PQ P CO CO
.
o o
o o oo oo ooooooooooo
ooooooooooo o
O o
O Oo o o o o
IO IO o o
O a lO IO <M CM NhhhOMMCOOOMM rH IO CN CO CO I> ÇO
p 3 cd cd cd cdcdcdcdcdcdcdcdcdcdcd cd cd cd
o
o o o o
cd
o o
o ooooooooo
o OOOlOlOlOlOlOlO o
O o
O o
cd
o o o
cd
o
cd cd
^ ^ o
o - o
H ^H O OOOít>t>t>I>I>l> O H O
O © O IO IO
© ©
Tt< IO
Cw «rt
cu
3
cd i-? cr
o> M
-M o;
'3 o d -i
•
cd cd cd rr< et
o cd O 13
cu
Cd 1a
3
2 5 < o g 2 9 w „ > g"53 o
cu
a 3 cd
U
<J
cu t
cu
TJ
cd
> P5 <u CU > n cd
CU
cd cd ^ cd
73 O o cu
CJ
J2
T3
«a 73 O 43 O 2
O)
m •d 9 § o 73 >
o 5o
tuo cd
cd
«*
73
B
cu
cd
F-j m m-í
.2
« O
Pi d <
^cd
o
(U
-t->
cd
O
"C -o cu 'ca o c
T3 cu
•o - C cr o Au 4-"
cd
CU cu cd cd
o O ™
Mari
Md O
rfl
.a
cd cd 73
s
Cava
< 73 O hH o u
tf «cd Ph
o c cd CU
o (H
CU O fc o >
BfiZ O o cd
d K
o
^
>-3 73
6 2 cu a W 2 2 a
VI
cu
3 O Ph
C 3 O "1 H o 'o cd s '3 u Ph
Ih kQí <o rr P5 <cd d o d w(1| N
w +->
M o
cd
n
tfl
d cts
^ m cd 01
u ••H o íh O
r/l
•-3 <
O O
"3 »~D £3 cd
Oh •-9 <
o
QQ< ' fl
W to Í4 »-3
fe •"5
J>
-I
I I
I
I
I I I I I I I I I I I I I I I I I
o
H
tf
H
05 OJ
o o O
CJ
o m 'cd
xn
z L Cl)
cu
73
o
73 d .
o
S- t/ cd
CC Cl u Bocas to >
N o
p o
Francis .
et 'O
CC
p,
É
< 8 cu i rida
a -o c
1 <-«
c
K> ^3
CU 73
£ u CC 3 8 c 3 £
CU
N
9
cd
&oo
W> .3 T3
^ +J
cdS 3 «4-1
c -CC cd
ta
.* Q o cd ^ \cti O M CU
c
.a o O 3 cd
CC P- O »-: > O pq fe p w Pi tó Ph u PQ U U
y*. o o o
o o
o o o o
o
o IN o o oo o o o
o o M o o o o
o
&-
o a «o CO CO N ^ 10 m o o
<
O
-
'3
c»
oooooooo
OOOlOOOOCO t^' 00 CO CO CN CM CO CO Cl
p d CO co CCIOIOIOCOCQCN.-I
ca co co cd co co co co CO CO
fi
o 73
O
IO
IO
o o
IO IO
IO IO
o o
o
O o o o
O o o o
00 CO
o o
o o o
00 tíh t*h
o
o
CO
o
o
os
tcd Tf 00 CN CN CN CN CN
0*
co cu
•
3 Pi 3
•
a* cu cr
'
»H P
'
:
CU
3 > •
cu
. D 1
co
cr
. 3 ,3 cc 3
£ o
o
p
p CO
XI
cu <£
tf
a
Cs
P
p
< O
o
3 cr a 0) cu
cu cu ai g 2 8 co a « N cu xi
^ 'O cu
Pi -^H
co cu
{_.
^
73 *C cu tJ o
o
r CT PQ co
^s > jy T cu |li
ri 3 co 'u
1 s O
Pi CO ri
CO 73 Pi 73
^
CO OT
O q Pm co CU CO o
cu cu Pi
73 P o
w cO 3 cu tf cu CO 1
° fe 2*° O P O) £ Tri
Pi
> ti
cO o tcO
Clj CU cr < 01 CO
P
o
"g tf CO
s CO T3 o c ai
U
o .P o
.
o c <Q O
u â ^ •^ CO £ 73
73 C 73 a cr
'õ5S 5 73 ^CO tf
S| §
£2
A o o
'cu
o
^ 5 'a o icO
o o E-< o ai
vCU ^cu J2 CU C Cfl
ir
ti
cu o ICO Franc Rozer
P ca
Oh
I I I I I I I I I I I I I II I I I
03
CO a
O 3
o ojO
CO
H §
— <
tf w O
ICC
co
H 73 CO
W cu
M CU
73 73
Q cfl
73
O >
CO CO
O O
- = o
73
ri
8 o CU
c cu
3
o & < ..§cd
s 3 Fh «
ti
a o Sh -3 o m ?*
r > -ed
o PQ CU 73 o
2 a CX
p ^
i—I
o
M O co 0J)
3 b.
OJO cu
a co 2 co
3 g
CT -3
>-i
+3 3
Pi
P
CO
Pi CU
3 IO ^V? tO M o
+* 3
Ti co
"• o
^^ cu 3 CU CO CO ^ (H
coOOcoPhOOEhPQ HH Pm O co tf Ph > fr PQ
l
1
s
.8
d)
Q
ooooo oooooo
OOOOOOOOOOO o o o o o o
O «j OOOiOiO N N O O O) CO
O
O O IO
CO
o i-H !>• o o
o o
O o.
N N N r H I i—(t—lr-lí— H i— O
o O
o 1 i-H r-l O
o
cd co cO cO co co cO CN <M CO CO co co
O *
ooooooooooo
cO
OOOOOOOOOOIO
cd co co t-
o
o
CO
o o
o o oo
CO
o
o
co
o
o
05 0102^^ rH .-H O O 00 C— O) O CO CO a> os
CU IRS
CO
o 2 S*
a
ti
o cO 1
tcd
.ti
3 k -
o QJ
o o
ti kj
CO -t-> kl
o c Zi
w <d "3 to to 'O
O co W CD ãj Q)
H
CO
t- CO <J a» 3 o
Ti g <u ."ti
D" O
o -o S a co
CO CO ti
H*
M cd ti 'O p § McO
cá a o ^ o cd cO P
kl
cu
T3 *'£
a>
.5 co PU
5"
o to
o §
ÉU
u ti o tó
O
C/2 (-1
cO CO
kl
o co cd
k to o o
o
CO
O cO
s x CT
1
CU o »-s
°? CO
cu
.a
a
CO -^
o
'ti
fr
§
+•* 5 CO
ti
co
O
icd
ti
CO § -o s oa «•a *a>
CO
CO Fh
.Hf •rt ti U ° d Cfl
o o ti cu
q < a r
fr "-3 E> S CU < Q >"9 l-í
I I I I I I I I 1 I I I
I I I I I I I I
o
H
cá
H
c/2
Cfl Cfi
O O cu
Q H
ti
CO c cO
kl
w 2 o R
ti
2 .
cO
o
5h o
S .a
0) CO
E
Í cc
»C0
cí
5 O
43 CO a.
o
O CO
a
z
£
ff
'a
c
ki T
a cc
.£í"a c cti
c
et
a
n)
fe
et
< cc
c e
r
c i CO 43
o
cu
e
c a ^ c c
1
c
Cl
o M ÍJ
cc c CTS
ix
a Ifl
c.
c
1
cc
ti
cO
a.
f.
S
CT —
cc S »cc
Ci c
t/
r ki
O o -cr!
a > C U 1/2 L cc a c u P- a; PC U CC cc cu PI Cm cá CU Ph
1 .
i
! o
i
cu
Q
o o o ©
©
c pj
o o
CO H © ©
00
<
w >3
c*
O 1-ii-hOOO©©©©©©
oooooooocs o
© © ©
© © ©
O ©o
P rt
IO
1— co(OtotDTrNWNHNH co ca io io © -^ -^r
©
© O
© ©
© ©
©
IO © 00 I>
pcS V
s-
Pi
ca ca
. CO h ^>
cu
cu
o m
.
:
^
cu
o « H-l o ca ca ^ 73
> c
o
ca ca
o o
ca
> .§ cd c 0)
CO " w S 3 I xn « C -° o
> cu
J
cu _ ca
ca
~
cu kl
o « o o ^ ^ cu •-< U a
h
o
73
Gd
< 73 CO ca
Sm
kl
•d cu o -C o s '
^ o ca PS 4D
«
ca
^ +5 ca ca
-o
cu w o a
CU
c o
o s s * ca
>-3 o .a «
c 'cu
o 3 S rt
73
ca c > s ca cu
o r 1
O '£ <°
M
5 5 rt l
S rt caw a
ti
o o • •
>-5 1-3 Q W Q
I I I I I I I I I I I I I I 1 I
I I
cu
ti
-
u
o
U
09 co
O O w
p s o
c
fc c
cu
H H
s ki
o %
cu
73
o
&l o
73
cd
CO
o O
o
- GQ
co
O cd cd
fc u 3
<r3
71
c _
F-H
-*-» Ih
:.
m
;
cd
o
u
CO
fcfl
c cd cd EU >_
cd
02 O O ^ PU PQ CQ Cm co PQ PU Pw PQ CO
í
é 6 6 £ S é s s B
cu OJ OJ 0) OJ CU OJ cu cu
aã 73 T3 73 73 73 73 73 73 73
O
o o o
o o
IO o o
< I o O
o o
o o o
o O
o 00 CN CN
P 5 CO CN CN
"*< CM CO 03 CU
* O
O O
o oo
O
^» CO CO Oi Oi
CU CO CO O
-*-»
Oi
G c <J
o X
cu
73 73
c
cu
< G G
O)
PU
O Ph +J
cu
cu CU
3 o 73 a a
co
>
-m
ti
cu
73 CO
co
<u
5CO
2 2 73 73
03 tí
CO CS
F-l
03 O F-.
tf
CU
i_>
3 C/3 u
rn 03
C O O <
< 01
>
o
Ih
o
<u
cn Ih
CU
•p T3 CU
• -H
d ti O
H r
-
^ CU
co |xj 73 73 t*H
CU CU > "* CQ <o <o Ti
+J
W rn X ^> -o
O * W cu -t->
G
tf
cu
B
CU
2
3
•2
G
<o
co
í/j
o
03
.b
cU
(Ti
&H
<U
c
<o
.3
PQ ^ ^
cu
Pu .S
co
<<> ti
01
ca
o 01 O
tf
cu o CJ
o 73 73
1—
a c t-i B cu ,__, r-t CO
0H 73 73 CU '3
o
CTl
IH
"3 v cu G g CJ cu
3
ic3
O o o
03
iço
§ 73
U ti
CO
S rr
01 03 lã ã< cu
a
cu
a ti
n cO
h G co CO
O
bH^°s E 0J CU .
U cu
CO Q «-3 fe Q < S O U H
MM I I II II M I II I I I
73 cu
cu
o
H ti
cu
CO
M Pm
tf cu
H 73 73
— 73
cu
73
CU
Q 73
CO
73
CO
O O
M GO
O O
a =
co cO
Í5 N N cu
CU cu 73
a U ^H
CU
f->
O»
to C
cc •
CO cO ' •
' CO
co ' ^ cc
N
S O CL
-4-
co co
v
£ [2 £ > g 5 « CO^3
^ H
S5 c ^J
CL J3 'O
^
CC 3
D
'ã
^ cí
-5=. co
-co .a
ICO
w .c
-fc
s tí fe CU
73^CoC0c0^2bí-
4
co C
c Jí
co ^
CO
_,
co
-^
.£:
X cu
J-
cc OcCcOrtfHOcoJSa 1 (h
§
3
í
CJ PI Ph HH C CJ PC p: PC c^ < PQ U ^ U O < Pu
I
f
o o oo o o
o o
o o oooooooooooo
oooooooooooo o o
o o
o o
IO o o o O o
IO lOlOlOlOlOIOLOlOlOlOlOlO o o
IO CN
pg N N N N CN r-I
p Cl cd co co CCCOCOCOCOCOCOCOCOCOCOCO
O * o
ctí
o oo o
cd
o oo o
o
CD
co co
o
o o
o
CO "*
oooooooooooo
oooooooooooo o o
o o
05 ^f 03 C73
ti £
- '5
o o
O m
o
o PL, Oí
icO
PU
c o ° o s s <% .5 " cd cd
d 0, Q o 3 cd^ cu c/2
Cd rt
l « 7J
o f^ > cd w CO
CO
o
O
<v
73
o
P
cd
-dS
o l< 73
*
.. r?
U o cd ^ O o
o *
73
sd) cd^ Ih
cd ,: cd a o £
co si '2 cd
0) cj co fa
73 d CO « -o
CO .— 0) e
o r^ <U
73 .2 f -g ^ 2
PL, § c
(1J
'r.
O
73
co
<^ O o
35 S >
2 B
b »-a
o
H^
a; •
« [o
o o "S| 73 "iJ
.2 -2 ãJ K S-.2 O
iá Í3 CJJ
C o
3 <0 O o
c
tJ -2
o CO JH
o < O CU
Á d fi
co
u o
co
o ra
O < 3 Q 3
co iço
O 3
o
O S 3 P 3
ca
o c O) O cd
O U
cd &1
I I I I I I I II I I I I I I I
O 0)
o
H cd
3
P*
cu
H 73
— 0)
73
cd
fi
73
u
xti vi
O O
- = cd o
u cd Í3 QJ
73 M ai 73 ÍÍ c
Ph C <o
S C O) oo
co ÇG
cd
co
> 73
cd
cd
C0 <o
w 73
> o o > (2 > >
O fc 'Sb
CO
o X! cd
p cd o
çd ií
pq
CO
O E c 3
2 H S CO cm O D
co
o o u CO «
.3 g
t c
,§ g
(3 o
u cd
ca cd
ro ^ •-< 'E
t_
O eu W £ P Ph Ph h3 PíHty2ty2DíHJPQa.>E-i P Ul
'
o o o
o o o
o o ooooooooooooooo
ooooooooooooooo
O cd
o o
<M <M O O O ooooooooooooooo oOo oOo oo <M
P cd co a co tdcScdcdcdcílcãcOdnSdidnjcdcdcddfli
oooooooooooooooooo
co co
O ^
o o
o
H o
o o
H o
Q o
o
o
05 05
oooooooooooooooooo
OOÍOÍOOíOOÍOJOSOJOíOíOíOOOOÍt—
« 3 I
CL, »rt
w
O O)
r-5
« >
cu o
cd CO
CS
o o
5 cd
*""
o £ w
73 X!
^
8S a 2^
C/3
"c3 .2 £ "cd
<
hJ
O
Éí
cd
PL,
^6 5 ctí
o
teH
cd
-tJ
CU
h
O
^
co
cd
-cd
03
*
iS T3 (^5 O T3 cd fc Cd
g
a "1
ai «
<q cd
-
Cd^
>
Cd
•ti
o» i-l
cu Pn
w
cu cd
o O
: -s
S
< 2
CJ
scd
^t
w
cd .ti
(D
Hl .
M
2 S CO
co
cd
1— I CU
cd 17-5
ã « co
'h
.2
o»
& n CdS OPh ,0 cd
73
O cts &
q a ^ Cd
O
cu
-d T3 O
"fl
CO
o 3 g g
'0 a) 5 s £ T3 cu
.
" es ri
cd
o o
icd
icd
oS
icd
Cd « S rt c . cd
5h cd o o o
o ^ q a Ph fe Q < Ha h,
I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I i I
cu
H cd
N* 9
tf
cu
H
t/2
M cu
Q cd
t/3 cc
Q K
fc 0. > cd
H
cu
73
A O)
IbJ C
a i CS .S§o
3 A ^i
c
j- <
2 2
^
vCO
W) Wq 5h
C
cO
.3 o O) CU
cd
H
c
I
V mburral
CU T3
a
l O c
-íipapo
zendaO
O Tl I 8 cu
cd
cO CO
cd
ico
,tí
T
-H>
C^tíctícOHicco^ o, ç
í|Qií! 0,H u ^ ^y
Hn!ra" c Cl
cj
a i
a O CO - cucdco^^cdHl^cdO.íío^cucu-^Hcd
§ I § S rt Hi cO cO
P- L P- L < ^f^cqgfety3<PHOHlUpqty3PHWtíE-iU
i? cq P^
t
/~N
t-
o
o o
o o
o o o
o o oo O
o o
o oo ooooooo
©©ooooooo©
o Cd 00 00 c 00 00 00 00 co lOlOçgOOOCOlOlOCN
< -3 cu
o N N N N N CNJ »-H tH rH »H
Bi w o
p cd cd a cd cfl co co cd cd IO CO CO çg cO cO CO CO cfl CO cO
Q CU
o o o o c C o o O O o o
O o
o oo oo oo o o
O 'O^ IO
c*
IO IO
c- c*
iC
t>
ir:
t»
ir:
i>
IO IO
t*- t~ N O o o
N O CO CO CO C- ^
o o
o tí<
ti V oa cn
a.
i
(0 (d
3 H
'2
N 3
: ri o
o u
o o
Cu co
3 ai
CU 3
$
© v 3
CO
cu
* : £
a
+- o CO 6 3 8 CO
eu
3 J 3 1
tf T5 C CO cu
o o
0)
c
P- c
O Vi
O o u 3 _
ao Jã
^p bí
>
cfl CO
-d o T3 CO
H V
C cu a cu
O CO
•<-t
o o ~ "O
Cd a O £ o
cc
— 1 CU CD *-
3 W
CO ri -CO CU Qj 3 .3 Cd
a a 3 CU
PU <o
tf
Pm
1 o
t—
CO O <U 3
cu -< Tj D co
cu
Cfl
1
© s a »-
O <
3
g &< ^ 3 a o >
"5 Cd <o O •0 '53
3 3 J 1*
ai
> 3
«*: 330^&
tf cr 3 a
s-
a.
3 ca
CO tí
co .2
Ok < 5 a 3 •S *-a ca
a
tu
153
3 E
f-
*a
1 -
5
CO
•i-i
M
oo cfl
cr k<u
^í
»- cr a cr d.
co ví 3 -3 CO W 3 o
G CO U V-<
•"3 3 c 1 Ph > O a £ W > *-i »-5 Q e S5
I I I I I I II I I j
'O
© OJ
H cfl
tf
s
H CU
ti §
CO
M <l>
T3
Q cfl
T3
u
'.
CO CO
© © '
Q = cu
Cfl
Z c
u
3
>
<o
a w cu
a© 3
• cc
"3 w O
ico
Tl
3
-
a
© & c
cc
^ 3 1 cu cfl
v
o co .a 3
cd
»co -r» o
Cfl CC
2 H 4-»
Cfl 5 -cu
r-H
*-
1/
cu
bJD t-, 3 A ?^ o 3 co 6
u c cc ai cc 3 Cfl cc ca CO
cr eu U h: PC c W h- u PQ d, O pq U
1
.^ O
O o
o o
o
o M CS <M o o
< 3
w o f-H l-H f-H oooooooo
oooooooo o
o oooooooooo
©omioooiooioio
p Cl CO cfl CO lOOOOCOÇDOOçoO
o O
o o oo
o 73 (A o o
01 05
I-H
eu írt
CO CO
N
3 6
o o co
Cfl O o
CS irt
o rt co
o o
On
CO a> CS
j>
H
tiO rt
'3 73
rt 3
CA
> ai
< Z H-l
o CA
Cfl
rt >
U <
et Cfl
O '3 c CO O co
73 cl) tf
'cO <o
u
co O « E CO
rt
Cfl CQ 5 * a §
CO
es
<
U
§ <D
N
CU
73 '53
« o N
CO
° o 0)
§ c
O o
Cfl
CA
O Ti tUO
o w 'C PP O d< T3 03 Ç
CO
CA
h-l
0»
es
CA
o
a> S3 CA co
o «o
O c 73 CA C <D CA
CO CJ
73 £
r-H
1_<
*-»
CA U
c w Q co O .2 Tm - <U
3" <u M
vQJ ^ Q CO « o
o co
o
a O o o 73 N CS
es
< ta u o o _ 3 o rt < co ÍH
o u
CO
co g
cr
O .£ to ^ 73 U 73 fe
S o s
cu CO
Eh
W .
O
O •1— > N O 1
S > ° CL »0í
o a
CO CO C trt
CO o <& CO rt o 3 O
U M es
»-H Q cfl £ 71 U Cfl Hj
I I I I I I I I I I I II MIM
Cfl Cfl
a = rt
O O w
fc u o co
Ch +* •*-»
g
W H rt rt rt
rt cu CS
rt
;a
SO 8
£ ^5 CU
3
° co .
cj
CA
W
rt
Si
w
co
55
-Q
CS
h cj
7,
2 .Sá
3
cu
-o
z c
H • 73 a B u et^
rt co
a g >
cc
•
tJ co co
s
¥Z J3 •-!
a -s
73
5 s 2 1 1
Z H u
s-
c ia
i
-*-
1
CS
-4->
CS
rt
CS g "« ^ tH CO
a C
s a a
Cl
i >
cc
U O pqpLH WH?^0 ,
cfl<:>
O «
o
o o o o
o o o
(N M N rH
O ?
0>
03
Eh
o
«
cd o
o)
II
cO ^ i—
CU
i 5-i
Gjj
0)
o O
.3
'53 co
aJ
o >
cu w
2£ ca eu
I I i
73
C0 02
O O
s
fe
H w
S o
u
O fH
o £
z w
s « s
(h CO s
ÍH
-i-i
pq « cu p
PROGRESSO TECNOLÓGICO
(36)
Maiores inovações empreendeu outro industrial pernam-
bucano, o Barão de Muribeca, do engenho São João, que em
1875 substituiu a sua tacha "Wetzel" por uma de cozimento
a seco, a vácuo, do fabricante Cail & Cia., de Paris. (37)
Quando da realização do Congresso Agrícola do Recife,
instalado a 6 de outubro de 1878, a indústria do açúcar em
Pernambuco, como já vimos, utilizando o aquecimento indi-
reto progressivamente se afastava dos processos arcaicos de
fabricação
Nos engenhos pernambucanos haviam sido introduzidas
novas turbinas centrífugas, aparelhos de cozimento a vácuo
de vários fabricantes e outros maquinismos aperfeiçoados.
Advogavam, na época, principalmente a "separação da cul-
tura da cana do fabrico do açúcar", através da instituição dos
engenhos centrais, (38) que viriam finalmente trazer para a
agro-indústria açucareira, novos aperfeiçoamentos técnicos.
Alguns destes melhoramentos, todavia, que hoje se apre-
sentam como novidade, naquele período chegaram a ser ten-
tados, tendo a princípio o malogro como resultado. Tal foi o
caso do processo de difusão aplicado à cana-de-açúcar, expe-
rimentado pela primeira vez no século passado no Engenho
Central Bracuhy e depois no Barcelos, ambos localizados na
então Província do Rio de Janeiro, e que já em 1883 consti-
tuía assunto da tese de formatura do engenheiro agrónomo
Júlio César Antunes, na Imperial Escola Agrícola da Bahia.
(39)
Antes de ficar demonstrada, em Java, a praticabilidade
daquele processo, se fizeram no Brasil diversas tentativas,
malogradas "pela falta de um cortador expedito que com van-
tagem substituísse as moendas". (40)
Mas foi no Engenho Central Barcelos, informa relatório
de 1887, que se aplicou, pela primeira vez em grandes pro-
porções, a difusão à cana-de-açúcar, empregando-se um cor-
tador de cana de disco horizontal, de fabricação alemã. (41)
.
(51)
Frederico de Mornay, também engenheiro, residia em
Penedo no ano de 1870, tendo obtido patente, na Inglaterra,
por carta de 24 de outubro de 1874, de máquina centrífuga
de clarificar açúcar.
Teria sido este ou aquele outro quem confeccionou as
máquinas centrífugas de madeira existentes em Penedo no
ano de 1852?
Em nossas buscas, infelizmente, nada encontramos capaz
de sanar a dúvida.
Ao primeiro, — trata-se de ponto pacífico—deve-se in-
clusive a introdução de substanciais reformas nas rodas
d'água dos nossos engenhos de fabricar açúcar.
A 15 de março de 1854, em correspondência dirigida ao
Ministro do Império, o Presidente da Província das Alagoas
informava o péssimo estado em que se encontravam os enge-
nhos da comarca de Penedo, cujo terreno considerava mais
indicado para outros ramos da agricultura, principalmente o
plantio de legumes.
Em regra geral era esta a situação dos demais engenhos
da Província, cujos proprietários "ainda vão seguindo na plan-
tação da cana, extração de mel e purgação do açúcar, (mé-
todos) aspirados de seus avós, com pequenas modificações'\
É certo que os engenhos próximos à capital e os do nor-
te da Província vinham introduzindo constantes melhoramen-
tos, entre estes máquinas centrífugas, "mas em tão pequena
escala e acanhamento que não passam ainda de tímidos en-
saios, sem resultado que anime os fazendeiros de açúcar'\ (52)
Sá e Albuquerque, em relatório apresentado à Assembleia
Legislativa das Alagoas em 1857, achava incompreensível o
atraso existente nos serviços das casas de caldeiras e de pur-
gar das fábricas de açúcar alagoanas, asseverando que talvez
não fosse acreditado se "dissesse que em alguns engenhos
empregava-se (na purificação) a cinza das fornalhas em subs-
tituição da cal, decoada ou potassa". (53)
Neste ano, o Comendador José António de Mendonça, que
comprara em sua última viagem à Europa "um novo apare-
lho de fabricar açúcar, por um dos sistemas mais acreditados
e de uso mais fácil", ainda não o instalara. Apenas chegara
às Alagoas o técnico com o qual o senhor dos engenhos
Oriente e Aurora contratara a instalação e a administração
290 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(4) CANABRAVA, A |
lice |
P |
ffer |
Um capítulo da história das técni-
cas no Brasil. Rev. Univ. São Paulo. S. Paulo, n. 1, 1950.
(5) INVENTÁRIO dos documentos, cit. ref. 2, v. IV, doe. 18.170. Rio,
1916, p. 16.
(7) INVENTÁRIO dos documentos, cit. ref. 2, v. IV, doe. 19.693, f. 176.
(15) JORNAL DO AGRICULTOR. Rio, ano II, tomo IV, jan.-jun. 1881.
(18a) DEER, Noel. The hislory of sugai, London, 1950, 2 o v., cap. XXII.
(22a) HADFIELD, William. Brazil, Falklands the River Plate and the
Islands. . . London, 1854, p. 104.
(23) DEER, Noel. The history of sugar. London, 1950, 2o v., p. 545.
(40) BARCELOS, Barão de. A crise do açúcar. AIN. Rio, v. LV, 1887,
p. 202.
(44) DP. 1849/59 (Of. dirigido ao Chefe de Polícia por José Barros Pj-
mentel, em I
o de fevereiro 1850) maço 41, est. 11.
(49) FIGUEIREDO, José Bento da Cunha e. Falia cit. ref. 47, p. 35.
(58) DE. 1830/79 (Qf. de 14 jul. 1858, do Dr. Manuel Rodrigues Leite
e Oiticica ao Presid. das Alagoas) maço 33, est. 11.
(60) JF. 1819/28 (Of. da Junta da Real Fazenda ao Presid. Prov. Ala-
goas, em 22 set. 1827) maço 164, est. 11.
(61) ALP. 1850/59, maço 142, est. 8.
(68) Ibid., f. 13 v.
(71) AS. 1867/77 'Of. da Cia. União Mercantil à Presid. das Alagoas,
de 26 fev. 1874) maço cit.
(73) Ibidem.
TIPO DE AÇÚCAR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) MAA. 1875/76 (Questionários remetidos pelas Câmaras Municipais,
em resposta à Circular de 21 agô. 1875, do Min. Agricultura) maço
117, est. 18.
(3) BARCELOS, Barão de. A crise do açúcar. AIN. Rio, v. LV, 1887,
p. 200.
(12) CASTRO, Guiomar Alcides de. São Miguel dos Campos. Maceió,
1964, p. 78.
(16) Ibidem.
(20) CM. 1853/55 (Of. da Câmara Mun. das Alagoas, de 23 jan. 1854)
maço 28, est. 18.
(21) Ibidem.
trução durante o ano de 1882 (Anexo ao of. de 2 mar. 1883) In: EFA.
1875/90, maço 56, est. 4.
(52) AS. 1878/85 (Of. datado de Londres, 8 mar. 1878, cópia anexada
a outro of. de 22 abr. 1878, da Assoe. Comercial de Maceió ao
Presid. Prov. Alagoas) maço 14, est. 2.
(53) Ibidem.
não assinado).
(63) DIÉGUES JÚNIOR, Manuel. O banguê nas Alagoas. Rio, 1949, p. 127.
ENGENHOS CENTRAIS E USINAS
Io Jato 4,84
2o " 1,31
o "
3 0,44
A
produção foi de 4.114 toneladas de açúcar; 364.014
litrosde álcool e 618.690 litros de aguardente, por 100 litros
de melaço. (42)
Em1923 era tríplice o sistema de expressão adotado na
usina, esmagando diariamente 700 toneladas de canas, com
um coeficiente médio de expressão de 90%, possuindo evapo-
rador a vácuo, de quádruplo efeito.
Nas primeiras safras a produção de açúcar da usina
atingiu em média 420 toneladas de açúcar, que correspondia
a 7.000 sacos de 60 quilos, para isto sendo empregadas 4.500
toneladas de cana. (43)
O mais recuado informe que conseguimos a respeito de
produção de açúcar da Central Leão refere-se à safra
1901/1902, quando ela fabricou 1.334 toneladas de açúcar —
22.233 sacos de 60 quilos — de vários tipos:
.
1.334
HECTARES PLANTADOS
1
1 1 | 1 1
VARIEDADES
1
1 1 1
— — —
1
f
1 1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(2) Ibidem.
(5) LM. 1881 (Of. ao Min. Agricultura, de 4 nov. 1881) liv. 257, est. 20.
(8) Ibidem.
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 35
(9) RODRIGUES, José Honório. Tr. cit., BA. Rio, ano XIV, v.
XXVII, mar. 1946, p. 39.
48) Pnra a elaboração dos dados relativos à usina Sinimbu, até esta par-
te, consultamos a coleção dos relatórios da Cia. Usina Cansanção
de Sinimbu, de 1895 a 1928.
(43)
Dois anos depois, em sessão daquela mesma Sociedade,
entrou em discussão parecer da Seção de Máquinas e Apare-
lhos, que opinava pela não concessão do privilégio que dizia
haver requerido Carlos de Mornay, visto não poder refutar a
impugnação feita pelo consócio Rafael Galvão ao aludido pa-
recer de í° de agosto de 1865, já que se pode "pôr em dúvida
que o dito sr. Mornay seja o autor do aperfeiçoamento de
que fala na descrição por êle apresentada à Presidência da
Província das Alagoas em 28 de setembro de 1863".
Presente à reunião, Eduardo de Mornay, irmão de Car-
los de Mornay, declarou que, embora não estivesse devida-
mente autorizado, chamava a atenção para o fato de seu ir-
mão haver apresentado o modelo do carro em questão sem
objetivar a concessão de privilégio, mas só com o fim exclu-
sivo de submetê-lo à apreciação de profissionais.
Após esta convincente defesa, ficou afinal resolvido que
se oficiasse ao Governo, participando que aquela Sociedade,
depois de examinar o modelo do carro a ela enviado "achou
364 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(3) DEER, Noel. The history of sugar. London, 1950, 2a v., p. 545.
(5) COLEÇÃO das leis do Império do Brasil de 1852. Tomo XIII, parte
II. Rio. Tip. Nacional, 1853, p. 381.
(16) MFA. 1837/49 (Anexo ao Aviso de 26 nov. 1839) maço 238, est. 11.
(26) MIA. 1820/27 (Anexo ao of. de 21 jul. 1827) maço 191, est. 11.
(33) Ibidem.
OBRAS Públicas. 1880-88, maço 26, est. 12; 1822-51, 1860-80, maços
52 a 56, est. 18; Livros registro corresp. da Repartição de Obras
Públicas à Presid. Prov. Alagoas 1876-77, 1882-83, livs. 95 e 98
est. 21.
FONTES IMPRESSAS
Livros e coleções de periódicos
dez. 1891 |.
1876 |.
EARLE, F. S. Sugar cane and its culture. New York, John Wiley &
Sons, Inc., 1928.
cana-de-açúcar J
380 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
1914 a partir de jan. 1914 teve seu nome alterado para Rev.
1
Álcool, 1947.
Alagoano, 1868.
a
2 a sessão ordinária da 14 legislatura a 24 out. 1863. Maceió,
Tip. Progressista, 1863.
Oriental, 1902.
MELLO, Roberto Calheiros de. Relatório com que ao exmo. sr. dr.
António Coelho de Sá e Albuquerque entregou a administração
da Prov- Alagoas o I o Vice-Presidente da mesma Prov., dr. (...)
Maceió, Tip. Constitucional, 1854.
Relatório com que ao exmo. sr. dr. Agostinho Luiz da
Gama Presidente da Prov. Alagoas entregou a administração
da mesma Prov. no dia 16 abr. 1859 o primeiro Vice-Presidente
(...) Maceió, Tip. Comercial de Moraes & Costa, 1859.
MORENO, Luiz Rómulo Peres de. Relatório com que o exmo. sr. dr.
(...) Prés. Prov .Alagoas instalou a 2 a sessão da 19 a legislatura da
respectiva Assembleia no dia 16 mar. 1873. Maceió, Tip. do
Jornal das Alagoas, 1873.
Alagoas, 1874.
mai. 1839 |.
SILVA, Caetano Silvestre da. Falia com que abriu a 2 a sessão ordi-
nária da 4 a legislatura da Assembleia Legislativa Prov. Alagoas
o exmo. sr. Presidente da mesma Prov. (...) em 2 fev. 1843.
Pernambuco, Tip. de Santos & Cia., 1843.
SILVA, Galdino Augusto da Natividade e. Falia dirigida à Assembleia
Legislativa das Alagoas na abertura da I a sessão ordinária da 16 a
legislatura, pelo Vice-Presid. da Prov. (...) aos 4 mai. 1866.
Maceió, Tip do Bel Félix da Costa Moraes
. . 1866 |
|
TRAIPU, Barão de. Relatório com que ao exmo. dr. Gabino Besouro
Governador do Estado passou a respectiva administração o (...)
Presidente do Senado em 24 mar. 1892. Maceió Tip. da Empresa
Guntenberg 1892| |
abr. 1909. Maceió, Tip. e Pap. Tavares Irmãos Cia., 1909. &
VELLOSO, Pedro Leão. Falia dirigida à Assembleia Legislativa da
(Prov. Alagoas na abertura da sessão ordinária do ano de 1860,
pelo Exmo. Presid. da Prov. o comendador (...) Maceió, Tip.
Comercial de A. J. da Costa, 1860.
MACEDO, José Felício Buarque de. Relatório que ao exmo. sr. dr.
Gabino Besouro Governador do Estado apresentou o Secr. Negó-
cios Interior (...) no dia 23 mar 1893 Maceió, Tip da Em-
. . .
Ind e Comércio
.
|
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
CANABRAVA, A |
lice |
P |
ffer |
Um capítulo da história das téc-
nicas no Brasil. Rev. Univ. São Paulo. S. Paulo, n. 1, 1950.
Apontamentos sobre
diversos assuntos geográfico-adminis-
trativos da Prov.Alagoas. 1869. In: FIGUEIREDO JÚNIOR, José
Bento da Cunha. Relatório lido perante a Assembleia Legislativa
da Prov. Alagoas no ato de sua instalação em 16 mar. 1869 pelo
Presid. da mesma o exmo. sr. dr. (...) Maceió, Tip. de A. J.
da Costa, 1869.
SMITH, A.
Ernest. Introdução ao relatório: Modernização e diver-
da zona canavieira do Nordeste do Brasil, preparado
sificação
pela Hawaiian Agronomics International, em colaboração com a
SUDENE e USAID. Recife, s.n.t. 1965 ? mimeogr. | |
5. —
Usina Brasileiro, a primeira usina alagoana — antes de seu
funcionamento, numa fotografia de 1891, tirada
pelo fotógrafo
Adolpho Lindemann. (Da fototeca do APA)
.',::: ::::>:: :•:: .
.::-••
° Utr
°
ângUl °' 6m f0t também de 1891
fDattotecfdfÂpXr °
MM-
Mv/M'
Construção de um açude em terras da Brasileiro, em 1922, após
a ampliação da fábrica, ocorrida no ano anterior. (Da fototeca
do APA).
-
m
.
:<<^^<<:.-::.<:<:::<::-::<;:-y^:
.
16. Usina Serra Grande: foto de 1929, mostra a usina depois da re-
forma de 1924, da época "do boeiro de ferro". (Original per-
tencente à família Rocha Cavalcanti)
.
.
.
ABSENTISMO, 339.
AÇAFROA (árvore) 53.
ACARÁ (Acará-zebu) 344.
ACIDEZ do solo, 142.
ADUBAÇÃO: Adubação verde, 116, 133, 348; Adubo orgânico, 94, 137,
187, 196, 333, 340; Adubo químico, 94, 102, 132, 133, 134, 135, 137,
138, 139, 196, 197, 333, 340.
AGRICULTURA diversificada, 141, 142, 176, 181, 184, 208, 216, 218.
ANADIA, 25, 36, 41, 45, 62, 75, 90, 110, 111, 114, 151, 186, 236.
ANCILÓSTOMOS, 197.
ARARUTA, 209.
ARAÚJO Irmãos, 55.
ARAXÁ, 96.
AREIA Branca (salinas de) 49.
ARQUIVO Público de Alagoas, 42, 49, 55, 62, 110, 155, 165, 166, 233.
462 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
ASSOCIAÇÃO Comercial de Maceió, 58, 59, 60, 61, 62, 206, 208, 292,
297, 318, 319.
B
BACALHAU, 38.
BORÓS, 176.
BRASIL, 182, 194, 237, 278, 280, 281, 282, 283, 284, 285, 293, 319, 325,
349, 350.
BRASILEIRO (usina) 93, 94, 95, 109, 129, 131, 135, 138, 139, 172, 195,
196, 198, 212, 336, 339 a 341.
CALDEIREIROS, 161.
CALDEIROTE, 324.
CAMAÇARI (madeira) 71, 195, 231.
CAPITAL (escassez de) 38, 114, 157, 158, 159, 189, 191, 320, 321, 322, 323.
CAROÁ, 72.
CAROÇO de algodão, 48, 208.
CARPINTEIROS, 73.
CARPINTEIROS de machado, 72, 73.
CATINGUEIRO, 172.
CHILE, 185.
CORUMBAS, 172.
CORURIPE, 34, 44, 49, 50, 73, 75, 76, 100, 102, 132, 153, 173, 185, 201,
229, 230, 238, 294, 307, 330, 331, 335, 357, 358, 359, 360, 364, 365.
470 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
D
DEBULHADOR, 128.
DECADÊNCIA do engenho, 305 a 325.
DECADÊNCIA do patriarcado rural, vide PATRIARCADO rural.
E
E. BARBET & Cia., 348.
EMBIRATANHA, 72.
EMIGRAÇÃO, 173, 174, 175, 176, 186.
EMPIRISMO e improvisação, 338.
EMPRESA de Navegação das Lagoas, 315.
ENCOIV AR AMENTO, 195.
ENDEMIAS, 198.
ENFITEUSE, 182.
ENTREMONTES, 45.
EPIZOOTIAS, 209.
ESCASSEZ: de braços, 161, 162, 172, 189, 320, vide também ESCRA-
VOS: Escassez do braço; de carne, 197; de chuvas, 189; de crédito,
vide CAPITAL (escassez de); de farinha, 183, 187, 188, 189, 190;
de lenha, 186.
ESCAVADEIRA a vapor, 131.
ESCOLA Agrícola da Bahia, 85.
ESCOLA Prática de Agricultura, 128.
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO AÇÚCAR EM ALAGOAS 473
ESCUMADEIRA, 281.
ESCURIAL (engenho) 229.
ESPECULAÇÃO, 188, 189, 190.
ESPECULADORES, vide ESPECULAÇÃO.
ESPERANÇA (usina) 195.
ESTEIRA, 324.
FIVES-Lille, 293.
FIVES Lille Industrial do Nordeste, 296.
FIXAÇÃO do homem à terra, 325, 337.
FLÓRIDA, 97.
FORMOSA, 97.
FORNALHA de bagaço, 278, 279, 290.
FORNECEDORES de cana. vide BANGÚÊZEIROS
FORNOS de reverbero, 279.
FRANÇA, 296.
G
GADO Malabar, 43, 45, 46.
H
HAMBURGO (porto) 28, 29, 34, 133, 164.
HAVAÍ, 97.
IMBETIBA, 86.
IMIGRAÇÃO, 157, 158, 159, 160, 163, 164, 166, 169, 172, 182.
JABOATAO, 99.
JACA.. 185.
JACARANDÁ madeira 231.
K
KRUCHENBERG & Dennis (firma exportadora) 34, 291
LAUDÊMIO, 182.
LAVOURA diversificada, vide POLICULTURA.
LAVOURA de subsistência, 172, 183, 184, 185, 186, 188, 197, 204, 214
216, 217, 325, 350.
LAVRADORES, 170, 321, 323, 325, 333.
M
MACAÉ, 84, 86, 95.
MACAU (salinas de) 49.
MACEIÓ: Corveta, 77, 78; Desenvolvimento comercial, 26, 27, 33, 34,
35, 36, 37; Fundamentos, 35; Município e Vila, 25, 35. 59, 72, 73,
92, 109, 110, 112, 150, 152, 157, 183, 185, 188, 190, 192, 232, 236,
291, 293, 311; Transferência da capital, 35, 36, 37.
482 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
MANDIOCA, 110, 111, 154, 160, 175, 181, 183, 184, 187, 188, 189, 190,
194, 208, 209, 212. 218, 234, 342.
MANTEIGA, 47.
MÃO-de-obra, vide capítulo BRAÇOS Livres e Escravos.
MAURÍCIA (ilha) 83, 87, 89, 90, 91, 98, 285, 290.
MECEJANA, 334.
MEIO-aparelho, 343.
MEIOS de sola, 27, 28, 29, 41.
MEIRINHOS, 188.
MEL, 112, 153, 154, 155, 214, 217, 283, 292, 348.
MESSIANISMO, 211.
MINEAPOLIS, 131.
MOENDAS de canas, 278, 279, 280, 281, 284, 347, 349, 350, 353, 354.
MOENDAS de Mornay, 280, 353.
MOLÉSTIA de peçonha, vide CANA-de-açúcar: Doenças e Pragas.
MONOCULTURA, 184.
MONOCULTURA da cana-de-açúcar, 181 a 218.
MONOPÓLIO comercial estrangeiro, 37, 38, 230, 322.
484 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
MONTEVIDEU, 192.
MOTOCULTURA, 131.
MUAR em Alagoas, 43, 44.
MULATO (escravo) 171.
MUMBAÇA (engenho) 153, 334.
MUNDAÚ (engenho) 44, 88, 92, 102, 115, 116, 117, 118, 122, 124, 131, 360.
MURIBECA, 99.
N
NÁPOLES (Reino de) 293.
NASCENTES (açude) 141.
NATIONAL Brazilian Harbour Company Ltd., 319.
NAVEGAÇÃO: direta Alagoas-Europa, 317; direta para o exterior, 27,
30; direta regular Alagoas-Europa, 317, 319, 320.
PALMA, 48.
PALMARES, 187.
PALMATÓRIA, 48.
PALMEIRA dos índios, 60, 61, 62, 110, 111, 112, 132, 158, 173, 174,
190, 193, 238, 310, 312, 314, 316, 330.
PARAÍBA (Capitania e Estado) 131, 132, 174, 189, 193, 209, 214, 335.
PARASITAS, 160.
PARCEIRO, vide PARCERIA.
PARCERIA, 170, 171, 176.
PAROL, 117, 324.
PASSADEIRA, 281, 296.
PASSO de Camaragibe, 101, 102, 110, 111, 112, 150, 201, 286, 287, 288,
305, 311, 312, 330, 331, 332, 333, 334, 360.
PELICAS, 209.
PENEDO, 25, 36, 44, 45, 48, 50, 59, 67, 71, 76, J10, 111, 112, 122, 150,
154, 161, 175, 185, 236, 238, 288, 293, 294, 305, 330, 355, 360.
PESQUEIRA, 175.
PIANCÓ, 175.
PIAUÍ, 122.
PILAR, 67, 92, 102, 147, 152, 153, 154, 157, 158, 159, 173, 189, 201, 236,
305, 310, 330, 331, 332, 333, 334, 339.
PILAR (engenho) 152, 155.
PILARZINHO (engenho) 154, 155, 334.
PIRACICABA, 96.
PIRANHAS (localidade) 174, 193.
PIRAPAMA (vale do) 99.
PITACLINAN (engenho) 238.
PITEIRA, 212, 342.
POLINÉSIA, 83.
PORTO Calvo, 25, 35, 75, 101, 110, 112, 150, 159, 168, 174, 181, 192, 194,
201, 229, 234, 288, 305, 317, 330, 331, 332, 335, 336, 360.
R
RECANTO (açude) 140.
RAFFARD (usina) 138.
RAPADURA, 237, vide também ENGENHOCAS de rapadura,
REPARTIDEIRAS, 296.
REQUEIJÃO, 47.
RETIRANTES, 173, 174, 175, 176.
RIACHÃO (engenho) 43, 117, 137, 151, 152, 171, 204, 234, 235, 236,
287, 288.
RIO de Janeiro (Província e Estado) 87, 96, 109, 110, 114, 121, 123,
124, 138, 150, 161, 164, 171, 209, 279, 284, 285, 290.
ROCAS, 53.
SANTA Luzia do Norte, 44, 66, 72, 92, 102, 109, 110, 112, 134, 150,
152, 188, 204, 207, 234, 287, 288, 305, 307, 310, 311, 330, 332, 336.
SÃO Paulo, 91, 94, 96, 97, 133, 138, 150, 152, 196, 209, 277, 306, 345.
SÃO Salvador (engenho) 293.
SÃO Sebastião (engenho) 188.
SÃO Simeão (engenho) 134.
SERINGUEIRA, 100.
SERRA Grande (usina) 46, 94, 96, 129, 138, 139, 140, 141, 195, 199, 207,
212, 215, 336, 339, 343 a 346.
SICÍLIA, 83.
SÍFILIS, 197.
SILVA Costa & Cia., 185.
SIMPÓSIO sobre a zona canavieira de Pernambuco, 339.
SINDICATO Agrícola de Alagoas, 127, 130, 206.
SINDICATO da Indústria do Açúcar no Estado de Alagoas, 96.
TAIWAN, 97.
.
TIBBU Mirah, 91
TILÁPIA (peixe) 214, 345.
TRABALHO livre, 125, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 159, 167,
170, 236, 329.
u
UNA, 168, 360, 361.
UNIÃO rW Poiares, 97, 137, 141, 186, 201, 204, 230, 238, vide também
IMPERATRIZ.
UNUSSU (engenho) 125, 293, 335.
UPLAND (algodão) 63.
URUBA (usina) 102, 195, 207, 336.
URUCU (madeira) 53.
URUÇU (engenho) 234.
USAID, 141, 215.
VALES, 176.
w
WANDERLEY (usina) 127, 336
WATSON Laidlaw & Co., 341.
'WIGHT (ilha de) 28.
ARRUDA, S. C, 97.
AYALA, José de Mendonça Alarcão, 191, 286, 287.
B
BAGGALLAY, Henry C, 318.
BARB ACENA, Marquês de, 84.
BARB ACENA, Visconde de, 114.
BARBOSA, Rui, 321.
BARBOSA LIMA (Sobrinho) 182.
D
DAMASCENO, João Vieira, 238.
DANTAS, João Carlos (capitão) 45.
DIÉGUES JÚNIOR, Manuel, 111, 121, 126, 229, 287, 290, 324
E
ENNET, António, 164.
ESPÍNDOLA, Tomás, 53.
E
HARRISSON, John B., 84, 85, 92.
HART, J. William, 133.
HARVEY, André, 286, 287.
HENRIQUES, Manoel Lobo de Miranda, 27.
M
MACEIÓ, Marquês de, 78.
MACEIÓ, Rodrigo António Brasileiro, 291
MORNAY, Carlos de, 288, 331, 354, 355, 356, 357, 358, 359, 360, 362,
363, 364.
N
NABUCO, Joaquim, 148, 200, 307.
OITICICA, Manoel Rodrigues Leite, 44, 88, 89, 90, 92, 109, 110, 114,
115, 116, 117, 118, 122, 123, 124, 176, 290.
510 MOACIR MEDEIROS DE SANTANA
PÓVOAS, Sebastião Francisco de Melo, 25, 26, 35, 36, 77, 354.
PRADO, Manoel Eugênio do, 331, 365.
1
R
RABELO, José Joaquim Seixas, 37, 38.
u
UCHÔA, Inácio José de Mendonça, 113
w
WATS, Alfred, 93.
WILES, James, 83.
Inclui bibliografia.
CO O - ^
CO CO
'O O»»5«
•-.
CO
TC
eo
£
repartidas em sesmarias" improduti-
vas. Nele também são passadas em
revista as várias tentativas de poli-
cultura realizadas em Alagoas, velha
tecla calcada todas as vezes que a
agro-indústria do açúcar entrava num
dos seus costumeiros períodos de cri-
se, períodos que igualmente são obje-
to de estudos.
Depois de umhistórico dos primór-
dios da indústria açucareira em Ala-
goas, o capítulo Engenhos lhe estuda
a evolução. Igualmente é rico em in-
formes estatísticos acerca de nossos
engenhos e engenhocas de rapadura,
sua produção, força motriz empregada,
seus trabalhadores livres e escravos,
animais utilizados e extensão da pro-
priedade rural, inculta e cultivada.
Vamos encontrar em Progresso tec-
no^gico a narrativada evolução tec-
nológica da indústria do açúcar, no
Brasil e em Alagoas. Aí somos infor-
mados das circunstâncias em aue fo-
ram introduzidos os mais variados me-
lhoramentos: moendas horizontais em
lugar das verticais; máquina centrí-
fuga de clarificar açúcar; engenhos
movidos a vapor; substituição das ta-
chas quadrilongas, de fundo arredon-
dado, pelas de fundo chato; formas de
madeira ou de zinco, no lugar das de
barro; moendas com maior número de
rolos; uso do fogo indireto substituin-
do o cozimento a fogo nu; tachas a
vácuo para cozimento do açúcar, etc.
O declínio dos velhos bangúês, que
tivera início antes mesmo da abolição
da escravatura, em grande parte devi-
do ao baixo rendimento industrial,
consequente dos processos rotineiros
adotados no campo e na fábrica, vem
tratado com riqueza de pormenores
em A decadência do engenho. Docu-
mentadamente vêm estudadas as de-
mais causas desse declínio, como o
desinteresse dos filhos dos proprietá-
rios pela vida campesina: desregra t
mento nos gastos, com fins de osten-
tação, superprodução do açúcar de
beterraba, falta de crédito e de estra-
das, entre outras.
Em Engenhos centrais e usinas nar-
ra-se as tentativas de substituição dos
velhos e obsoletos bangúês, mesmo
dos engenhos que já utilizavam o sis-
tema de aquecimento indireto, pelo
engenho central. Tentativas, porque na
verdade em Alagoas não se chegou a
concretizar o objetivo do Governo Im-
perial de "aumentar e aperfeiçoar a
fabricação do açúcar, separando este
trabalho do que constitui propriamen-
te a lavoura da cana". A revolução
industrial da economia açucareira ala-
goana — esclarece o capítulo —
surgiu
com a usina Brasileiro, e sem o bafe-
jo oficial, em 1892.