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E DRAWBACK
AULA 1
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Para começarmos da melhor maneira, vamos conferir o vídeo de
introdução da professora Melina Hidalgo no material on-line.
CONTEXTUALIZANDO
Quem nunca pensou em importar um produto para vender?
E se fosse ao contrário?
Por que não pensar em um produto que não tenha em outros países
e exportar?
A importação tem um procedimento mais complicado que a exportação e
mesmo assim as empresas importam muito e exportam pouco.
Será que o mercado brasileiro não tem produtos para o mercado
externo ou as pessoas se intimidam frente à burocracia porque as vendas
do mercado interno já são suficientes?
Os fundamentos da exportação são simples, bastando que o exportador
domine o seu processo produtivo porque o restante será feito pelos demais
players durante o processo.
Um processo de exportação tranquilo é aquele planejado, ou seja, não
basta fazer o planejamento tributário, assim como a maioria faz, na verdade o
que precisamos é de um planejamento aduaneiro como um todo.
Nesta aula iniciaremos o aprendizado para a base da exportação, porém
ao final das seis aulas, vocês entenderão que o processo é fácil e que com o
planejamento haverá a minimização dos erros, fazendo com que a empresa
exporte cada vez mais e tenha o seu produto globalmente conhecido,
internacionalizando a sua marca.
Não se preocupe, a professora Melina irá te acompanhar a cada nova
descoberta! Acompanhe as palavras dela no material on-line.
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Então, em momentos de crise no mercado interno, as empresas iniciam
e buscam pelo processo de exportação de seus produtos, porém acabam tendo
muito custo, pouco lucro, e, ao final, desistem do processo de exportação
porque saem frustradas por conta do trabalho excessivo e pouco ganho.
O processo de exportação deve ser pensado, planejado e implantado na
empresa de forma gradual para que o resultado seja satisfatório.
Os motivos que levam uma empresa a se tornar exportadora são
inúmeros, tais como: a busca de novos mercados, o desafio de enviar o seu
produto para utilização no exterior, crescimento da empresa, maior
competitividade, fugir de crises no mercado interno, melhorar os processos
produtivos, e etc.
Dentre todos os motivos que uma empresa encontra para exportar seu
produto, o mais relevante é a vontade de expansão do seu produto e o grande
desafio a ser vivido pelo empresário porque deverá sair da sua zona de
conforto e enfrentará novas culturas, outros mercados, exigências muito
diferentes das encontradas no mercado interno.
Ainda, como vocês sabem temos os dois lados da questão, ou seja, por
um lado toda a novidade e os motivos acima elencados, e de outro, temos que
lembrar que existe um risco maior vender no mercado externo que no mercado
interno, burocracias, envolvimento com despacho aduaneiro, estudo de
logística internacional, viagens para a busca de clientes e parceiros.
Porém, mediante toda esta questão, a exportação ainda é um excelente
negócio no Brasil tendo em vista todo o incentivo e planos de apoio ofertado
pelos órgãos governamentais e não governamentais para o constante
crescimento do envio de produtos do Brasil para o exterior.
Que tal aprimorar ainda mais o seu conhecimento sobre
exportação?
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Como o tema é amplo e complexo, sugere-se também, a visualização de
mais alguns conteúdos para ampliar seus conhecimentos sobre exportação,
aproveite este momento para assistir a reportagem da TV Brasil sobre o Brasil
que exporta para saber quais produtos brasileiros já estão no mercado externo.
Acesse os links abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=yV-Ly4ghTLM;
https://www.youtube.com/watch?v=m0WqLcyTjRs;
https://www.youtube.com/watch?v=_9QILhpe4EQ.
Leitura Obrigatória
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Aquele, propriamente dito aerarium sacrum, compreendia os bens
propriamente do Estado ou tesouro do Estado, enquanto o fiscus designava
normativamente os bens da coroa.
Mas, depois, o fisco passou a absorver o próprio tesouro público.
Modernamente, o sentido de erário é mais amplo que o de fisco,
compreendendo este a organização a que se comentem os encargos da
arrecadação de tributos e aquele o conjunto de bens pertencentes ao estado,
representados em valores oriundos de impostos ou de qualquer outra natureza,
significando, assim, a fortuna do Estado.
Fonte: Silva, de Plácido e - Vocabulário Jurídico, atualizadores: Nagib Slaibi Filho e Priscila
Pereira Vasques Gomes, 29ª edição, Rio de Janeiro: Forense, 2012.
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• Cópias autenticadas do contrato social ou das duas últimas
alterações consolidadas;
• Certidão Simplificada da Junta Comercial expedida há, no
máximo, noventa dias;
• Certidão Especifica da Junta Comercial expedida há, no máximo,
noventa dias;
• Comprovante de endereço da empresa (em nome da empresa);
• Alvará emitido pela prefeitura;
• Licenças de funcionamento e de produção (se houver);
• Cópia da tela demonstrando prévia adesão ao Domicilio Tributário
Eletrônico – DTE
• Cópia do Contrato de aluguel ou de cessão do Imóvel utilizado
pela empresa, assinado pelo proprietário;
• Declaração em papel timbrado e com firma reconhecida
informando se existem outras empresas ou pessoas físicas utilizando o mesmo
endereço da empresa que está solicitando o RADAR;
• Declaração em papel timbrado e com firma reconhecida
informando qual a estrutura administrativa e de produção da empresa,
detalhando número de funcionários, estrutura física e de armazenamento,
acrescentar planta do local e fotos internas e externas da empresa;
• Declaração em papel timbrado e com firma reconhecida
informando o (os) tipo (s) de mercadorias que a empresa pretende importar,
origem e possíveis fornecedores, detalhando a forma como irá atuar tanto no
mercado externo quanto no mercado interno;
• Comprovação de integralização do capital social inicial e
posteriores aumentos, a empresa deverá comprovar que o capital social /
integralização foi depositado na c/c da empresa;
• Comprovação de inscrição junto ao Cadastro do SINTEGRA-
ICMS ou justificativa de sua dispensa.
Fonte: http://idg.receita.fazenda.gov.br/
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Os documentos podem ser entregues em qualquer unidade da Receita
Federal, porém serão analisados pela unidade da RFB de jurisdição aduaneira
do requerente nos termos do artigo 9º da IN RFB 1.603/2015
Expressa:
1. Pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade anônima de
capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores ou no mercado de
balcão, bem como suas subsidiárias integrais;
2. Pessoa jurídica certificada como Operador Econômico Autorizado;
3. Empresa pública ou sociedade de economia mista;
4. Órgãos da administração pública direta, autarquia e fundação pública,
órgão público autônomo, organismo internacional e outras instituições
extraterritoriais;
5. Pessoa jurídica que pretenda realizar operações de exportação, sem
limite de valores, e de importação, cujo somatório dos valores, em cada
período consecutivo de 6 (seis) meses, seja inferior ou igual a US$ 50.000,00
(cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); e
6. Pessoa habilitada para fruir dos benefícios fiscais concedidos para a
realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paralímpicos de 2016,
previstos na Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, inclusive a contratada para
representar os entes referidos no § 2º do art. 4º da referida Lei.
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Limitada
No caso de pessoa jurídica cuja capacidade financeira comporte
realizar operações de importação cuja soma dos valores, em cada período
consecutivo de 6 (seis) meses, seja superior a US$ 50.000,00 (cinquenta mil
dólares dos Estados Unidos da América) e igual ou inferior a US$
150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América).
Ilimitada
No caso de pessoa jurídica com capacidade financeira que permita
realizar operações de importação cuja soma dos valores seja superior a US$
150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América).
Dispensa de habilitação
De acordo com o art. 10 da IN RFB nº 1.603/2015, as pessoas físicas ou
jurídicas estão dispensadas do procedimento de habilitação para
realizarem importação, exportação ou internação não sujeita a registro no
Siscomex, ou quando o importador ou o exportador optar pela utilização de
formulários de Declaração Simplificada de Importação ou Declaração
Simplificada de Exportação; importações ou exportações de bagagem
desacompanhada, realizadas por pessoa física; importação, exportação ou
internação realizada por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) ou de empresa de transporte expresso internacional; ou
retificação ou consulta de declaração, caso tenha operado anteriormente no
comércio exterior.
Ainda, estão dispensados da habilitação de que trata a Instrução
Normativa 1.603/2015, também, o depositário, o agente marítimo, a empresa
de transporte expresso internacional, a ECT, o transportador, o consolidador e
o desconsolidador de carga, bem como outros intervenientes não relacionados
no art. 1º, quando realizarem, no Siscomex, operações relativas à sua
atividade-fim, porém se os intervenientes referidos no § 1º estarão sujeitos à
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habilitação e às demais regras previstas nesta Instrução Normativa, quando
realizarem operações de importação, exportação ou internação da ZFM,
destinadas às suas próprias atividades.
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Organismos de Cooperação Financeira
Os organismos de cooperação financeira são aqueles responsáveis pelo
controle do câmbio, pelo financiamento de projetos, produtos e empresas para
o bom andamento do mercado.
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Agora, aprofunde ainda mais seus conhecimentos sobre os organismos
de cooperação comercial.
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Ainda, incentiva os países que se associem por meio de acordos para a
facilitação do comércio entre si. E por este motivo, com o início destas
negociações, surgiram as fases de integração econômica para abertura dos
mercados entre os países participantes de tais acordos que dependendo da
sua integração, será uma fase ou outra, porém os países participantes podem
optar por qualquer uma das fases, não necessitando obrigatoriamente passar
por todas para ter uma evolução da integração.
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TEMA 3 - ESCOLHA DA NCM E ESTUDO DA VIABILIDADE DE EXPORTAÇÃO
DO PRODUTO DESEJADO (BARREIRAS INTERNAS) BEM COMO ANÁLISE SE
A EXPORTAÇÃO SERÁ DIRETA OU INDIRETA
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codificação, sendo que neste caso deverão ser observadas as regras de
classificação.
Conheça agora as regras de classificação para a correta designação do
código a ser atribuído para determinada mercadoria.
Regras de classificação
1. Os títulos das Seções, Capítulos e Subcapítulos têm apenas valor
indicativo. Para os efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos
das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam
contrárias aos textos das referidas posições e Notas, pelas Regras seguintes:
2. a. Qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange
esse artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado
em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou
acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal
considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se
apresente desmontado ou por montar.
b. Qualquer referência a uma matéria em determinada posição diz
respeito a essa matéria, quer em estado puro, quer misturada ou associada a
outras matérias. Da mesma forma, qualquer referência a obras de uma matéria
determinada abrange as obras constituídas inteira ou parcialmente por essa
matéria. A classificação destes produtos misturados ou artigos compostos
efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3.
3. Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou
mais posições por aplicação da Regra 2 b) ou por qualquer outra razão, a
classificação deve efetuar-se da forma seguinte:
a. A posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas.
Todavia, quando duas ou mais posições se refiram, cada uma delas, a apenas
uma parte das matérias constitutivas de um produto misturado ou de um artigo
composto, ou a apenas um dos componentes de sortidos acondicionados para
venda a retalho, tais posições devem considerar-se, em relação a esses
produtos ou artigos, como igualmente específicas, ainda que uma delas
apresente uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria.
b. Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes
ou constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias
apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho, cuja
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classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3 a), classificam-se
pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for
possível realizar esta determinação.
c. Nos casos em que as Regras 3 a) e 3 b) não permitam efetuar a
classificação, a mercadoria classifica-se na posição situada em último lugar na
ordem numérica, dentre as suscetíveis de validamente se tomarem em
consideração.
4. As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das
Regras acima enunciadas classificam-se na posição correspondente aos
artigos mais semelhantes.
5. Além das disposições precedentes, as mercadorias abaixo
mencionadas estão sujeitas às Regras seguintes:
Os estojos para aparelhos fotográficos, para instrumentos
musicais, para armas, para instrumentos de desenho, para jóias e
receptáculos semelhantes, especialmente fabricados para conterem um
artigo determinado ou um sortido, e suscetíveis de um uso prolongado,
quando apresentados com os artigos a que se destinam, classificam-se
com estes últimos, desde que sejam do tipo normalmente vendido com
tais artigos. Esta Regra, todavia, não diz respeito aos receptáculos que
confiram ao conjunto a sua característica essencial.
Sem prejuízo do disposto na Regra 5 a), as embalagens
contendo mercadorias classificam-se com estas últimas quando sejam do
tipo normalmente utilizado para o seu acondicionamento. Todavia, esta
disposição não é obrigatória quando as embalagens sejam claramente
suscetíveis de utilização repetida.
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REGRA GERAL COMPLEMENTAR (RGC)
1. (RGC-1) As Regras Gerais para Interpretação do Sistema
Harmonizado se aplicarão, "mutatis mutandis", para determinar dentro de cada
posição ou subposição, o item aplicável e, dentro deste último, o subitem
correspondente, entendendo-se que apenas são comparáveis desdobramentos
regionais (itens e subitens) do mesmo nível.
2. (RGC-2) As embalagens contendo mercadorias e que sejam
claramente suscetíveis de utilização repetida, mencionadas na Regra 5 b),
seguirão seu próprio regime de classificação sempre que estejam submetidas
aos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária ou de exportação
temporária. Caso contrário, seguirão o regime de classificação das
mercadorias.
E ainda existem as notas explicativas do sistema harmonizado para
explicação da interpretação dada na Nesh.
O sistema SH é composto de seis dígitos e possui 96 capítulos.
Como os países se unem em blocos, ainda há a possiblidade de criação
de dois últimos dígitos após o código SH para uma melhor especificação da
mercadoria no bloco.
Após a correta classificação do produto a ser exportado, será necessário
analisar quais as exigências administrativas para a exportação do mesmo ao
exterior.
Esta busca pode ser feita pelo site da Receita Federal
(http://www.receita.fazenda.gov.br), mas também dependendo do tipo de
produto serão necessárias outras análises, tais como, ministério da agricultura,
da saúde, inmetro e etc.
Logo, há a necessidade de consultar uma grande quantidade de
legislações para o início do processo de exportação para que a mercadoria não
chegue na alfândega faltando alguma autorização ou documento para a sua
liberação, acarretando desta forma custos desnecessários e demora no
desembaraço.
Também, tendo a correta classificação da mercadoria se faz possível a
busca dos preços que estes produtos são importados para o país, bem como a
verificação se o seu concorrente trabalha nas mesmas condições de barreiras
internas para que não haja vantagem indevida no envio da mercadoria ao
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exterior, pois dependendo da classificação utilizada pode haver uma melhor
tarifação existente entre os países contratantes.
Ainda, pode ser verificado com representantes no exterior os valores
praticados na venda deste mesmo produto para os países que sua empresa
está trabalhando.
Após toda esta averiguação, a empresa deverá escolher se fará o
processo de exportação diretamente ou se utilizará uma terceira empresa para
o envio.
Neste caso, há a necessidade de analisar se a empresa já está
preparada para ingressar no mercado de exportação, porque os benefícios
poderão também ser utilizados por ela para a venda da mercadoria no mercado
interno e posterior envio ao exterior.
A outra questão a ser analisada é se a empresa para quem será vendida
a mercadoria tem mais produtos para enviar e então consegue diluir o custo do
envio, tornando o seu produto mais barato.
Fora estes casos, a empresa pode fazer o envio direto da mercadoria
para o exterior tratando diretamente com o importador.
O que será que o seu livro-base tem a ensinar sobre este conteúdo?
Confira (http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/578.php).
E a professora Melina, o que será que ela tem a falar sobre estas
regras? Confira no material on-line.
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Por qual razão o governo tomaria uma medida desta tendo em vista
os inúmeros benefícios concedidos para o aumento da exportação no
país?
Isto ocorre porque muitas vezes houve queda na produção de
determinado produto e se o mesmo continuar sendo exportado, haverá falta
deste no mercado interno brasileiro, sendo por este motivo que o governo
aplica o imposto de exportação, por exemplo, sobre este produto para evitar a
sua exportação.
Ainda, pode ocorrer o contrário, ou seja, há uma grande demanda de
determinado produto no Brasil e então o governo aumenta o imposto no
mercado interno para incentivar a exportação do produto.
A segunda questão a ser analisada no cenário econômico do país é o
caso de alta ou baixa na taxa da moeda estrangeira com relação à moeda
nacional.
Levando em consideração o dólar, pode ser muito vantajosa a
exportação do produto tendo em vista que chegará aqui e a empresa terá um
maior lucro se a moeda estrangeira estiver mais valorizada do que o real, vez
que, o custo do exportador será transformado com base em uma taxa menor e
quando do fechamento do câmbio, a elevação da taxa trará uma maior
quantidade de reais no momento da conversão do banco para pagamento ao
exportador da mercadoria exportada.
E por último, devem ser analisados as questões logísticas para o
processo de exportação porque existe uma variação de valores muito grande
no setor logístico, principalmente no frete internacional, o que impactará
diretamente na composição do custo do produto a ser exportado pois, este
valor estará embutido no valor da mercadoria para envio ao importador ou o
mesmo será analisado pelo importador com relação ao frete internacional para
a compra do produto em outros países por impactar também no preço final de
compra deste.
Antes de começar a exportar, é oportuno considerar quais as barreiras
ou dificuldades que você pode enfrentar.
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TEMA 5 - MUDANÇAS OPERACIONAIS PARA O INÍCIO DAS OPERAÇÕES DE
EXPORTAÇÃO NA EMPRESA
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É muito importante, optar pela confecção de contratos de prestação de
serviços com estas empresas tendo em vista os custos envolvidos e a possível
devolução do produto caso haja desacordo no contrato de compra e venda
entre importador e exportador.
É muito importante também, uma assessoria jurídica para elaborar os
contratos e designação de mediação para futuros problemas com a carga no
destino e/ou com o pagamento da mercadoria, inclusive outros problemas que
possam surgir no decorrer do processo de exportação, com o setor fiscal para
a emissão de notas fiscais e ainda com o financeiro para controle do
recebimento, fechamento do câmbio e emissão do faturamento para o cliente
de acordo com os prazos acordados entre comprador e vendedor no início do
processo.
Na sequência, a professora Melina continuará falando sobre as
mudanças operacionais para o início das operações de exportação na
empresa. Não deixe de acompanhar no material on-line.
TROCANDO IDEIAS
Uma empresa fabrica sapatos e decide ir para outro país analisar o
mercado para oportunidade de vendas.
A empresa tem dois sócios que vão até o país e eles percebem que as
pessoas não usam sapatos neste país.
Qual a sua conclusão como um dos sócios da empresa? É um bom
negócio ou não exportar para este país?
Acesse o Fórum, que está disponível no Ambiente Virtual de
Aprendizagem, deixe a sua opinião e veja também o que os seus colegas
responderam. Participe!
NA PRÁTICA
Neste trecho do vídeo a professora Melina irá apresentar um exercício
de Classificação de produto. Com base nas regras de classificação ela vai
mostrar a NCM indicada para o produto, utilizando o site da Receita Federal.
Confira no material on-line.
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SÍNTESE
Estudamos nesta aula os seguintes pontos:
a) Quais os motivos para uma empresa iniciar o procedimento de
exportação na empresa e como efetuar a sua habilitação para tal operação
perante a Receita Federal;
b) Como internacionalizar a empresa, comparando o mercado interno e
externo e qual é a estrutura organizacional dos órgãos envolvidos no comércio
exterior;
c) Como classificar o produto de acordo com o sistema harmonizado,
analisar as necessidades administrativas de acordo com a classificação fiscal e
análise dos preços da concorrência e subsídios utilizados pelos mesmos com a
análise da utilização ou não de terceira empresa para o envio da exportação;
d) Análise do cenário econômico atual do Brasil para verificação se mais
vantajosa a venda no mercado externo ou interno;
e) E, finalmente quais as mudanças operacionais necessárias para o
bom desempenho do processo de exportação da empresa.
Veja o resumo de tudo que foi abordado nesta aula, na síntese
elaborada pela professora Melina! Disponível no material on-line.
REFERÊNCIAS
Receita Federal, Habilitação Para Utilizar o Siscomex. Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br/ > Acesso em: 13 de abril 2016.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Por que
exportar? Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/sitio/>. Acesso em: 13 de
abril 2016.
Receita Federal, Tipos de Habilitação. Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 13 de abril 2016.
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