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Tema:Text

osJor
nal
íst
icos
OAr
ti
godeFundo(
Edi
tor
ial
)eoAr
ti
godeOpi
nião

1.OEDI
TORI
AL/
ARTI
GODEFUNDO

Osedi tori
aissãot ext
osjornal
íst
icosem queoconteúdoexpressaaopiniãodaempresa, dedir
ecção
ouequipader edacção,sem aobrigaçãodeterumai mpar
cial
idadeouobject
ivi
dade.Ger
almente,osgrandes
j
ornai
sr eservam um espaçopar aoseditori
aisem duasoumai scol
unaslogonasprimei
raspáginasint
ernas.
Osboxes( quadr os)sãonor malmentemar cadoscom umabor dadifer
enteparamarcarclaramenteque
aquel
etextoéopi nati
vo,enãoinformati
vo.

Osedi
tori
aispodem escl
arecer
,il
ust
raropi
niões,i
nduzi
racções.O edi
tor
ialéi
ntenci
onal
.É o
pensament
oofici
aldoj
ornal
.

Oeditor
ialapresent
aumavisãopolíti
caef i
losófi
ca,gl
obaldomundo.Oedi tor
ialest
ámaisvi
rado
par
aof
utur
o.Trata-
sedeum text
oprospect
ivo,pr
econizaasviasasegui
r,i
nter
roga-
sesobreela.

Oedit
ori
alper
tencendoaogéneroopi nat
ivo,assume,t
odavi
a,um est
atut
opar
ti
cul
ar,por
quei
mpl
ica
demodoespeci
alacredi
bil
idadedapubl
icação.

Oprofi
ssionaldar
edacção,encar
regadoder
edi
girosedi
tor
iai
s,nor
mal
ment
eoDi
rect
ordoj
ornal

chamadoedi
tor
iali
sta.

Osedit
ori
aismai
oresemaisanalít
icossãochamadosArti
gosdefundo.Anot
adist
int
ivadoedit
ori
al
éadigni
dade.Oedit
ori
ali
stadevepautarpelaser
iedadel
inguí
sti
caqueéum element
ofundamentalpara
mant
eroprest
ígi
oeaautori
dadeperant
eopúbl i
co.

Oeditor
ialdevesercl ar
o,conci
soebreve.Pornormao“ eu”doeditori
ali
stanãoéfrequent
eapar ecer
,
ou sej
a,os edi t
oriais não são assi
nados por
que eles r
epresentam o pensarcolecti
vo do ór gão de
comunicação.Omai sfrequent
eéoempr egodopr onome“nós”maj est
áti
co,oua3ªpessoadosi ngular.No
ent
anto,chama-seat ençãoparaof act
odealgunsjornai
sapresent
arem edit
ori
aisassi
nadospelodirectordo
j
ornal
.

Oedi
tor
ialdeveapr
esent
ar:
a)
Temabem def
ini
do;

b)
Poucasi
dei
as,
com mai
orênf
asenasaf
ir
maçõesenãonasdemonst
rações;

c)
Flexi
bil
idade,
mal
eabi
li
dade.


Afi
nal
idadedoedi
tor
ialédi
ri
giraopi
niãopúbl
ica,per
suadi
ndoat
ravésdaexor
tação,doapel
o,do

Text
osJor
nal
íst
icos Mur
rona Page1
avi
so,
dapal
avr
adeor
dem,
oudaconst
ataçãodef
act
os”
.

Al
ém di
sso,oedi
tor
ialt
ambém expõe,i
nter
pret
a,escl
areceeanal
isaosacont
eci
ment
osdi
ári
osda
soci
edade.

Funçõescl
ássi
casdoedi
tor
ial

1.
Expl
icarosf
act
os–ascausaseconsequênci
asdeumadeci
são;

2.
Darant
ecedent
es(
cont
ext
ual
izar
)–darpi
stasaol
eit
orpar
acompr
eenderoassunt
o;

3.Pr
edizerofut
uro–olhandoopresent
eoedi
tor
ial
ist
afazpr
evi
sãodof
utur
ocompar
andooassunt
oact
ual
com outrosant
eri
orment
edecor
ri
dos;

4.Formularjuí
zos–oedi t
ori
ali
stafunci
onacomooguardi
ãodaconsci
ênci
apúbl
ica,devet
omarpar
ti
doe
defenderposturasformul
andojuízosdeval
or,j
uízosmor
aissobr
eoqueestábem eoqueest ámalno
mundo, defendendo-
obem.

Oedi
tor
ialpodeapr
esent
ardi
fer
ent
essubgéner
os/
ti
pos

1.
edt
ori
alpolémico – em quesecombat em posi
çõescont
rár
iasesepr
ocur
a convencerpal
a vi
a da
ar
gumentação.Vi
sademonstrarast
esesdosadver
sári
os.

2.edit
ori
alinterpretat
ivo–baseando- seem dadoscientí
fi
cos,oedit
ori
ali
staest
udapormenorizadament eos
factoseasdecl araçõesqueconst i
tuem otema,fornecendooselementosnecessár
iosàsuacompr eensão
ouaf ormul açãodej uízossobreosmesmos.Num segundomoment o,expõeasuaposiçãosubjecti
va,ist
oé,
asconcl usõesqueoedi t
ori
ali
staconsider
aserem asmai sacer
tadasepar aasquaisoslei
toresjáficaram
sensibil
izados.

3.edi
tor
ialobj
ect
ivoouanalí
ti
co– expõeosdadoseosf actosmuit
oobjecti
vament
e,apontandomais
expli
caçõeseemiti
ndosent
enças,comoqueevi
tandopr
onunci
ar-
sesobreoerr
oouaver dade,obem ouo
maldosdadosavançados.

Técni
caspar
aael
abor
açãodoedi
tor
ial

Oedi
tori
alouar
ti
goopi
nat
ivopar
tedeumaevi
dênci
aaxi
omaqueédemonst
radaconf
ormeopont
o
devi
stadoj
ornal
.

Enquantoanot í
ciadevecont
ernecessari
amenteasr espost
asàsper asoquê,quem,quandoe
gunt
onde,oeditori
alapr undaocomoeopor
of quê,poi
strat
a-sedear gumentarparachegaraumaconclusão
l
ógica.Oeditor
ialcomplementaanot
íci
acom pesquisaeinformaçãoadi
cional.

Aevi
dênci
aaserdiscuti
dapodeserinspir
adanumanotí
ciaoudecl
araçãododi
a.Umavezexpost
aa
i
nfor
mação,
em br
evesl
inhas,part
e-separ
aaar gument
ação.

Deve-
set
ambém:

Text
osJor
nal
íst
icos Mur
rona Page2
 Apr
esent
arot
ema;

 Exporassuasi
mpl
icaçõeseconsequênci
as;

 Tomarumaposi
çãopessoal
,adopt
andoumacondut
a,(
propondo)umasol
uçãoet
raçandoum r
umo.

Opar
ágr
afof
inalédei
mpor
tânci
acr
uci
al.

Est
rut
uradoedi
tor
ial
1.
Apr
esent
açãodopr
obl
ema;

2.
Exposi
çãodasconsequênci
asdopr
obl
ema;

3.
Tomadadeposi
ção.

2.OARTI
GODEOPI
NIÃO

Estápr eceituadonaDecl araçãoUni versaldosDi rei


tosdoHomem que“ t
odooi ndivíduot em dir
eit

opinião,àl iberdadedeexpr essão,deext eriori
zaçãodosseussent imentosper anteoqueacont eceno
quotidiano”.Estamani festaçãopodeserf eit
amedi anteapr odução, or
alouescr i
ta,deum ar tigodeopi ni
ão,
quepodeserdi vulgadonosmei osdecomuni caçãosoci al,
comoar ádi
o,atelevi
são, asrevistaseosj ornai
s,
entreout r
os,gr avitandoem t ornodet emaspol émi cosqueexi gem umat omadadeposi çãoporpar t
edos
ouvintes,espect adores,l eit
ores,enf i
m,porpar te da comuni dade em ger al.O ar tigo de opi nião é
fundament adoem i mpr essõespessoai sdoaut ordot exto,pel oqueosseusar gument ossãof áceisde
contestar,oquequerdi zerque,apar t
irdeum ar ti
godeopi niãosobreum assunt opol émi co,podemos
argument arcont raouaf avordaopi niãoexpost aporum det ermi nadoindi
víduo.

O ar
ti
go de opini
ão é um text
o ar
gumentat
ivo/
disser
tat
ivo que apr
esenta ar
gumentos sobr
eo
assunt
oabordado,por
tanto,
oautordotext
o,al
ém deexporoseupontodevi st
a,devesustent
á-l
oat
ravésde
i
nformaçõescoer
enteseadmi ssí
vei
s.

Logo,asi
dei
asdefendidasnoart
igodeopi
niãosãodetot
alr
esponsabil
idadedoaut
or,e,poresse
moti
vo,omesmodevetercuidadocom aver
aci
dadedoselement
osapr
esentados,al
ém deassi
narotexto
f
inal
.

CARACTERÍ
STI
CAS

Osart
igosopinati
voscontêm comentár
ios,anál
ises,cr
it
icas,contr
apont
ose,àsvezesrecor
rem à
i
roniaeaohumor .Háarti
gostantonosmédi adever t
enteimpressa( j
ornai
s,r
evi
stas)
,comoem rádi
oe
t
elevi
são(em cer
toscasosatésãoli
dospelosart
icul
ist
as).

Umacar acter
íst
icapar t
icul
ardestegénerot ext
ual,éapersuasão,queconsistenat entat
ivado
emissorconvencerodestinatári
o,nest
ecaso,ol eit
or,aadoptaraopi
niãoapresent
ada.Assi
m,épossí vel
encontr
armosnestetipodet ext
osdescri
çõesdetalhadas,apel
oemoti
vo,acusações,
humorsatí
rico,i
roni
ae
font
esdeinformaçãoprecisas.

Text
osJor
nal
íst
icos Mur
rona Page3
TI
PODELI
NGUAGEM

O ar
ti
godeopi ni
ãoapresentaumal inguagem object
iva,maspodecont
ersi
nai
sdeexcl
amaçãoe
i
nter
rogação,quei
nci
tam àposiçãoderef
lexãof avor
ávelaoenfoquedoaut
or.

Out
rosaspectospersuasi
vossãoasor açõesnoimperat
ivo(seja,compr e,aj
ude,favor
eça,exij
a,
et
c.)
eautil
izaçãodeconjunçõeselocuçõesqueagem comoelement osar t
icul
adores(e,mas,contudo,
por
ém,ent
retant
o,umavezque,defor
maque, et
c.)edãomai
orcl
arezaàsideias.

Oart
igodeopini
ãogeral
menteéescrit
ona1ªpessoaj
áquesetrat
adeum textodemarcaspessoai
s
e,
port
ant
o,com i
ndí
cioscl
arosdesubject
ivi
dade,
por
ém,podesur
girna3apessoaporquest
õesdeesti
loou
mesmodeestrat
égi
aargumentat
iva.

ESTRUTURADOTEXTO

-Tí
tul
o

-Pr
oposi
ção(
apr
esent
açãodai
dei
apr
inci
pal
)

-Desenvol
viment
o(ar
gument
osquesust
ent
am ai
dei
apr
inci
pal
)

-Concl
usão(
posi
cionament
odoaut
orem r
elaçãoaot
ema)

AJUVENTUDEPOSTI
ÇA

Nestasegundavol
tadami nhaviagem crí
ti
ca, dir
ij
o-meespecial
ment eaosjovensque, em condi
ções
normaisedepontodevistaideal
,seri
am definidoresdodesti
nodomundo, em parti
culardeMoçambi que.
Masnaver dadeaexper
iênciaprovaocontrário.Poisoquesever i
ficaapenassósãocont osdegrandes
memór i
asquepovoam grandesmanuai sdehi stóri
aqueretr
atam avidadosj ovensrevoluci
onári
os,j
ovens
com ati
tude,
ouporoutr
a,jovensdignosdef alarnahistór
iadomundo.Enãoessacambadadej ovens
adestr
adoseprepar
adospar aoconsumosem f i
lt
raçãodaglobal
izaçãosufocantequeooci dentefor
nece.

Éessereparosocialquedespertouaminharef
lexão,
geri
uem mim essaindi
gnaçãodepr ocuraroporquêda
fal
tadeatit
udesocialdosjovens,equeessapatol
ogi
asemanifest
aem todosossent i
dosdavi da,
em todas
asinst
it
uiçõesdoensinoet r
abalho.Eaconsequênci
adissor
ecainessedeslei
xosocialqueactual
ment e
ganhououtrali
nguagem, cr
“ isedamoral”equeosautor
esdessadesordem soci
alchamam “ amoraldos
nossosdias”.

Asquest õesquesecolocam são:quem deveserdecent e?Quem deveserhonest o?Quem deveserjusto?O


quef alhou?Éaeducaçãoouoeducando?Asr espostasaest asquest õessãomui t
asvezesbanal i
zadase
porvezes, escandali
zadasporestesjovens.poisel estent am responderescondendo-senasf al
hasda
cobar diadeque:“semeupainãoéhonest opor quêeut enhoqueser ?Seosmai svelhossãoper versosque
exempl ovãodaraosmai snovos?”Assim osjovenssej ust i
fi
cam dasuacobar di
a,dasuafraquezaracional
nat omadadeat i
tudes,f
ugi
ndoàver dade,mergul hando-senopr azervi
tal“(ál
coolemul her
es)”quesãoas
facil
idadesqueest enovosist
emaof erece,delhest ornarmai oresconsumi doresaoinvésdecr i
adoresde
coisasnovas.

Aper
gunt
aquel
hesf
açoé:af
inal
decont
asquem pr
eci
sadeserj
ust
oéopaiouof
il
ho?

Quem vaiganharmér
it
oéopai
ouof
il
ho?
Text
osJor
nal
íst
icos Mur
rona Page4
Quem pr
eci
saserdecent
eéoout
roouévocê?

Entãomeuj ovem, saidessacobar diaporquecadahomem navi datem mi ssãodef azeroqueot or


nadi gno
peranteasoci edade.Fazot eupapel.Deixadet eaproveit
aresdasf al
hasdosout rosparateescandal izares
em plenasoci edade.Sêhonest otu,pormai scercadodeper versosqueest ejas,nãoteenfraqueçaspoi sas
geraçõesvindour asesper am apl
audi roteupapel,tuasacçõesem t er
ra.Sêút i
lpoisnadaper despori sso,
pel
ocont r
áriot erásmai sganhos, deixadedependerdeacont eciment
os, nãomudadeapel idodepessoa
paramoinhodevent o.Poisagindoassi m prepar
aat uaprópr i
asepult
ur a.Échegadaahor ader ecuper aresa
ver
gonhaper dida,deixadeseresper to,massi minteli
gente,poisatuaesper tezaestáperdendosent i
do.
Esperoquel eiascom car inhoami nhamensagem et eajudeem al go,poissecal har,
eu,aot entarevitara
mor t
edacul turaedi gnidadejuvenil
,estejaapenasamudardoseucemi téri
o.

Ami
deMussá
Compr
eensão/I
nter
pret
ação

1.I
dent
if
iqueai
dei
apr
inci
paldef
endi
danot
ext
o.

a)Quai
ssãoosar
gument
osqueaf
undament
am?

2.Em quet
ipol
ogi
atext
ualseenquadr
aot
ext
o?

a)Just
if
iqueasuar
espost
a.

 Tí
tul
o;

4.Exempl
if
iqueporpassagenst
ext
uai
sacadaumadascar
act
erí
sti
casdest
eti
podet
ext
o.

5.Demonst
recom passagenst
ext
uai
sasmar
casdel
inguagem.

7.
2. Regênci
aVer
bal
:Compl
ement
odever
bosdeSepar
ação

Regênci
averbal–em ger alaspalavr
asdeumaf rasesãoindependentes,
ist
oé, rel
aci
onam-seentr
esipara
for
marum sentido.Essarelaçãonecessári
aqueseest abel
eceentreasduaspal avr
as,umadasquai sser
ve
decomplementoaout ra,
éoquesedesi gnaregênci
a.Apalavradependentedenomina-
seregida,
eot er
moa
queelasesubordinachama- ser
egente.

Asr
elaçõesder
egênci
apodem seri
ndi
cadas:

 Pel
aor
dem porquesedi
spõem ost
ermosdaor
ação;

 Pel
aspreposições,
cuj
afunçãoéj
ust
ament
eadel
igarpal
avr
asest
abel
ecendoent
reel
asum sent
ido
dedependência;

 Pel
asconj
unçõessubor
dinat
ivas,
quandoset
rat
adeum per
íodocompost
o.

Compl
ement
osdever
bosdesepar
ação
Text
osJor
nal
íst
icos Mur
rona Page5
Osver
bosdesepar
ação,
comoonomesuger
e,i
ndi
caadi
sjunçãodessesel
ement
os.

Sãoexemplosdeverbosdesepar
ação:separ
ar-se,
apart
ar-
se,i
sol
ar-
se,
afast
ar-
se,
divor
ciar
-se,
dist
ingui
r-
se,
di
scordar
,segui
dasdapreposi
ção“de”dãoaideiadesepar
ação.

Estesverbosnãot
êm si
gni
fi
cadocompl
eto,necessi
tandodeum compl
ement
oquel
hesconf
ir
apl
eno
senti
do.

A preposi
ção “
de”podei nser
irval
ordemovi
ment
o,mai
spr
eci
sament
edeaf
ast
ament
o deum pont
o
dependendodocont
exto.

Exempl
os:

1.
Apesardemui
topar
eci
das,
consegui
dist
ingui
raVanessadasuagémea.

2.
Nomundi
alde2018,
dist
ingui
u-seomel
horat
aquedamel
hordef
esa.

3.
Eudi
scor
dodaopi
niãodocol
egaqueacaboudef
alar
.

4.
ATer
esadi
vor
ciou-
sedoLeonar
dodepoi
sdemui
tosof
rer
.

Exer
cíci
os

1.Const
roiumaf r
asepar
acadaver
bodeseparação.Nãoseesqueçadeusaradequadament
eapr
eposi
ção
“de”naregênci
adecomplement
odosver
bos:

a)separ
ar

b)apar
tar

c)i
sol
ar

d)af
ast
ar

e)di
vor
ciar
-se

f
)di
sti
ngui
r

g)di
scor
dar

Text
osJor
nal
íst
icos Mur
rona Page6

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